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DAS RESINAS COMPOSTAS LABORATORIAIS

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LUCIANO MEYER GRAZIOTTIN

EVOLUÇÃO

DAS

RESINAS

COMPOSTAS

LABORATORIAIS

FLORIANÓPOLIS

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FICHA

CATALOGRA

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FICA

G785e Graziottin, Luciano Meyer

Evolução das resinas compostas laboratoriais / Luciano Meyer

Graziottin. — Florianópolis, 2002. 41 f.

Orientador: Darcy Zasii

Monografia (Especialização) — Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. 2002.

Inclui bibliografia.

1. Resinas dentárias. 2. Implantações dentárias. 3. Prótese sobre Implantes. I. Zani, Darcy. II. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. III. Titulo.

CDU: 616.314-089

(3)

rof. Izo ilton Zani

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LUCIANO MEYER GRAZIOTTIN

"EVOLUÇÃO

DAS RESINAS

COMPOSTAS

LABORATORIAIS"

Esta monografia foi julgada adequada para obtenção do titulo de Especialista em

Prótese Dentária e aprovada em sua forma final pelo curso de Especialização em

Prótese Dentária.

Florianópolis, 16 de fevereiro de 2002

Prof. Dr. Darcy Zani

e

(4)

Aos meus pais Domingos e Ligia, pelo zelo e incentivo.

(5)

Ao meu orientador no CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM

PRÓTESE DENTARIA, Professor DARCY ZANII , que com o seu bom

humor e calma soube transmitir sua experiência na laboriosa arte da

Prótese Dentária a minha gratidão e admiração.

Aos professores do CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM

PRÓTESE DENTARIA, em especial aos professores IZO MILTON ZANI

e CLAUDIA MAZIERO VOLPATO pela sua dedicação ao curso de

especialização.

Aos meus primeiros professores de prótese dentária da

UFRGS, FELIPE PEREZ GIOLLO e ERVINO SEIBEL pelo incentivo e

oportunidade, sem dúvida, aonde tudo começou, o meu sincero

agradecimento.

Aos meus irmão TOLIO e CASSIO, pela valiosa colaboração,

muito obrigado.

(6)

GRAZIOTTIN, Luciano Meyer.

Evolução das resinas compostas laboratoriais.

2002 41f. Monografia (Especialização em

Prótese

Dentária) - Curso de Especialização em Prótese Dentária, Universidade

Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

RESUMO

0 surgimento de novas técnicas restauradoras, caracterizadas por serem procedimentos operatórios mais conservadores, e o desenvolvimento de próteses sobre implantes, aliados à crescente exigência de resultados estéticos, têm impulsionado o desenvolvimento de novos materiais restauradores. As resinas compostas laboratoriais sofreram mudanças na sua composição (associação de polímeros a materiais de preenchimento cerâmico) e polimerização (utilização controlada de calor, pressão e atmosfera), as quais contribuiram para a melhoria das propriedades físicas das resinas, proporcionando uma grande variedade de aplicações clinicas. A constante evolução e a diversidade de marcas comerciais, composições, formas de polimerização e propriedades físicas criam a necessidade de revisar os novos sistemas de resinas laboratoriais, com o objetivo de estabelecer referências para a sua utilização odontológica.

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laboratoriais.

2002 41f. Monografia (Especialização em Prótese

Dentária) - Curso de Especialização em Prótese Dentária, Universidade

Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

ABSTRACT

The advent of new restorative techniques, characterized as been more conservative procedures, and the development of prosthesis over implants, in addition to the increasing demand for aesthetic results, have stimulated the development of new restorative materials. The laboratorial composite resins underwent changes in their composition (association of polymers to ceramic filling materials) and polymerization (controlled utilization of heat, pressure and atmosphere), which have contributed to the improvement of the physical proprieties of the resins, providing a substantial variety of clinical applications. The constant evolution and the diversity of trade marks, compositions, forms of polymerization and physical proprieties demand the necessity of revising the new systems of laboratorial resins, with the objective of establishing references for odontological use.

(8)

SU

M

ARIO

RESUMO 5

ABSTRACT 6

1 INTRODUÇÃO 8

2 REVISÃO DA LITERATURA 10

2.1 la Geração de resinas compostas laboratoriais 10

2.2 2a Geração de resinas compostas laboratoriais 10

2.3 Resinas compostas laboratoriais fotopolimerizadas 15

2.3.1 Artglas 15

2.3.2 Solidex 17

2.3.3 Vita 18

2.3.4 CeseaD. II 19

2.3.5 GC Gradia 21

2.3.6 Dialog ll e Dialog oclusal 21

2.4 Resinas compostas laboratoriais fotoativadas com polimerização

complementar 23

2.4.1 Calor e pressão 23

2.4.2 Calor e vácuo 24

2.4.3 Calor e luz 26

2.4.4 Calor pressão e atmosfera de nitrogênio 30

3 PROPOSIÇÃO 36

4 DISCUSSÃO 37

5 CONCLUSÕES 39

(9)

Ao cirurgião dentista e em particular ao protesista compete a correta avaliação, diagnostico, planejamento e tratamento das alterações nos arcos dentais, através da reposição dos dentes e tecidos bucais faltantes por materiais artificiais, visando o restabelecimento da anatomia, função, estética, devolvendo saúde e conforto ao paciente, possibilitando assim o equilíbrio do sistema estomatognatico. Na fase do planejamento, de acordo com as necessidades dos casos clínicos, os materiais são selecionados para possibilitarem o aproveitamento ao máximo de suas características. O conhecimento das propriedades físicas, desempenho, manipulação e limitação dos materiais tornam-se importantes no planejamento protético.

A procura por materiais, que venham a substituir os tecidos dentais perdidos pelas mais diferentes razões (doenças, traumatismos, iatrogenias), e que possuam propriedades físicas, comportamento biológico e desempenho clinico similar aos mesmos, tem levado ao desenvolvimento e aperfeiçoamento de novos materiais.

Com a evolução das técnicas clinicas e laboratoriais, somado a melhoria dos materiais e tratamento das superfícies, a odontologia adesiva permitiu uma mudança favorecendo preparos mais conservadores, utilização de próteses sem infra-estrutura metálica, possibilitando trabalhos mais estéticos, que atendem procura cada vez maior dos pacientes por restaurações estéticas Com estas mudanças as resinas compostas fotopolimerizadas, recentemente, sofreram algumas modificações na composição do material e na sua forma de polimerização, permitindo seu uso indireto em trabalhos protéticos. A facilidade de manipulação, simplificação da técnica, associação as fibras e algumas propriedades físicas indicam serem materiais promissores, mas a falta de estudos de longevidade clinica requer um uso cauteloso das resinas compostas laboratoriais de segunda geração.

(10)

composição, às propriedades, às características de manipulação, às indicações, às limitações e as vantagens dos principais materiais envolvidos na confecção de restaurações indiretas. Conceição et al.( 2000).

(11)

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 l a Geração de resinas compostas laboratoriais

Môrmann et al. (1982) (apud MIARA, 1998), foram os primeiros a desenvolver uma técnica com a primeira geração de materiais restauradores resinosos, Dentalcolor (Jelenco), SR Isosit N (lvoclar Vivadent), Visio-Gem (Espe).

Touati e Pissis (1984) (apud VICENTINE e VALADÃO JÚNIOR 1999),

classificaram estas resinas como de primeira geração. Segundo os autores apresentaram como características resinas compostas de micro partículas, em

média 0,04kim, resistência flexural limitada entre 60 MPa a 80 MPa; módulo de elasticidade variando entre 2000 MPa e 3500 MPa; porcentagem de filamentos de

preenchimento por volume menor que 50%; boa união química ao metal, utilizando

sistema de cimentação adesiva. Devido à baixa resistência destas resinas seu comportamento clinico foi inadequado, dentre suas limitações, os autores citaram: fraturas parciais ou totais, abertura do selamento marginal, excessivo e rápido

desgaste oclusal (com perda de lmm de material ao ano), instabilidade de cor.

Gomes (1996) afirmou que as restaurações posteriores indiretas em resina composta não preenchiam todos os requisitos ideais de um material restaurador. Desta forma, iniciou-se a utilização da porcelana como material restaurador.

Miara (1998) citou como conseqüência o abandono destas resinas e a

gradual substituição por restaurações cerâmicas.

2.2 2a Geração de resinas compostas laboratoriais

Touati (1996) citou como limitações das cerâmicas: abrasividade, dificuldade de reparos, friabilidade e sensibilidade de técnica; e preocupados com

estas limitações, foram à busca de técnicas de restaurações indiretas à base de

polímeros. Novos materiais denominados polyglass ou cerômeros tem sido

(12)

li

facetas, próteses fixas de até três elementos e próteses sobre implantes sobre bases metálicas. As características principais das resinas de segunda geração de laboratório são: resistência compressiva melhorada; resiliência; baixa condutividade: alta resistência à flexão; alta resistência à fratura; estética aperfeiçoada; fácil reparo e biocompatibilidade.

Segundo Sch6rer (1996) a resistência flexural das resinas de laboratório de segunda geração, tem valores superiores às cerâmicas feldspáticas convencionais, com valores semelhantes ás cerâmicas de vidro, Dicor (Optec), IFS (Empress).

Fuhrer (1997) citou que estes materiais são compósitos que tiveram suas propriedades físicas melhoradas graças à incorporação de alta quantidade de carga, e inclusão de monômeros funcionais com maior sítios de ligação, aumentando as cadeias de polimerização com cura por calor, pressão e ambientes livres de oxigênio aumentando assim sua resistência.

Segundo Adept Report (1998) (apud MIARA, 1998) esta nova geração de materiais indiretos difere também na sua composição em relação ás resinas compostas de primeira geração. As atuais apresentam cargas inorgânicas de tamanho variando de 0,04p.m 1,0m, a porcentagem, tamanho e distribuição de carga varia dependendo do tipo de material. A quantidade de carga contida é o dobro do conteúdo da matriz orgânica, e este aumento de carga orgânica tem efeito nas características mecânicas do material, e a redução do volume de matriz leva a redução da contração de polimerização e do processo de desgaste intra- oral.

Miara (1998) descreveu que a redução no tamanho das partículas de carga (0,6mm) em conjunto com sua forma, aumenta o polimento e a dureza superficial, tendo a carga influência direta nas características ópticas do material.

As quantidades de polimerização podem ser melhoradas sob condições especiais, como: calor, pressão, vácuo e também ambientes livres de oxigênio para ativar uma completa polimerização.

(13)

eficiente, não resulta em uma completa conversão de monômero- polímero do material.

Segundo Chavez e Hoeppner (1998) cerômeros e polímeros de vidro, apresentam basicamente a mesma composição, sendo diferenciados pela maior quantidade de carga orgânica que os polimeros de vidro apresentam em relação a cereimeros.

Conforme Anusavice (1998) os estudos clínicos longitudinais são necessários para verificar a longevidade dessas restaurações (restaurações indiretas de resina composta laboratorial) no meio bucal. Além do mais a sensibilidade técnica desse sistema, ainda permanece alta, e sua conveniência como substituto para o amálgama ou para restaurações metálicas fundidas e sua aplicação em todos os dentes posteriores necessitam de suporte em pesquisas adicionais, ainda que haja apelo estético.

Muhoz-Chaves e Hoeppner (1998) (apud MARCHINI et al., 2000) acreditaram que somente os resultados de experimentos clínicos de longo prazo poderão demonstrar a efetividade e durabilidade destes novos materiais no decorrer do tempo.

Segundo Miara (1998) os materiais compostos de segunda geração foram desenvolvidos para tratar das limitações (fraturas, desgastes, descolorações), que comprometeram o sucesso dos sistemas restauradores anteriores. Os materiais compostos contemporâneos foram desenvolvidos com características físicas melhoradas (estrutura e composição), contando com a combinação de partículas de vidro inorgânicas e polímeros orgânicos para tratar da necessidade estética e mecânica uniformemente.

Conforme Touati et al. (1999) as restaurações adesivas estéticas, utilizando resinas laboratoriais, parecem ser uma boa alternativa de tratamento. Os avanços conseguidos no reforço da estrutura e na composição delas, implicam grandes melhorias nas suas propriedades mecânicas.

(14)

13

pode-se destacar: o material de preenchimento é mineral (cerâmica), que contribui em muito, para aumentar as propriedades físicas das restaurações; as partículas são microhibridas; a relação de partículas inorgânicas em volume é de aproximadamente 70%; resistência flexural sobe para 120 MPa a 160 fv1Pa; módulo de elasticidade entre 8500 MPa e 12000 MPa. Esta geração de resinas microhibridas, tem notáveis qualidades estéticas e propriedades mecânicas melhoradas, apesar de sua baixa força flexural. Pode-se destacar as seguintes características: alta habilidade de união ao metal; alta elasticidade e resistência á fratura; resistência ao desgaste comparado ao esmalte natural; excelente polimento superficial; estabilidade de cor; kits com cores abrangentes e pautadas na escala Vita.

Hirata; Mazzetto; Yao (2000) citaram que alguns materiais e técnicas vêm recebendo atenção cientifica especial, pelo desenvolvimento e evolução demonstrados, entre eles as resinas compostas laboratoriais. Um caminho natural de mudanças dos antigos sistemas de resinas compostas foi percorrido, bem como a tendência restauradora laboratorial para casos de ampla destruição estrutural, assim como em pequenas ausências dentais.

(15)

Conceição et al. (2000) seguem afirmando que a evolução da resina composta nos últimos anos, associada ao domínio e â ampliação de uso desse material, fez com que os fabricantes investissem intensamente na produção de sistemas indiretos de resina composta com o intuito de ampliar ainda mais a sua utilização, representando uma outra alternativa para restaurações estéticas adesivas, além da porcelana. A composição básica desses materiais é similar aos das resinas compostas diretas. Contudo, a incorporação de maior quantidade de partículas inorgânicas com menor tamanho, o emprego de novas matrizes orgânicas poliméricas em substituição ao tradicional BIS-GMA, o uso de diversos métodos de polimerização complementar, e adição de componentes cerâmicos, são algumas das melhorias apresentadas nesses sistemas restauradores. Inclusive fazendo com que os fabricantes introduzam sistemas chamados de polímeros de vidro ou cer6meros, em função de apresentarem algumas características diferentes das resinas compostas tradicionais. De modo geral, esses materiais indiretos alcançaram um grau de polimerização mais elevado, comparativamente, és resinas compostas diretas.

Marchini et al. (2000) citaram que segundo a denominação proposta pelos fabricantes, estes materiais são chamados de polimeros de vidro (da palavra em inglês polyglass) e cerômeros (do inglês ceromer- ceramic optimized polimer, ou

polímero otimizado por cerâmica).

Segundo Dietschi et al. (2001) alguns estudos mostraram resultados promissores para as novas formulações de compostos. Seu comportamento clinico satisfatório (em comparação a geração de resinas microparticuladas e derivadas de compostos híbridos para utilização clinica) é atribuído as seguintes melhorias

a) alta conversão da resina: baixo desgaste químico e descoloração da superfície, melhor estabilidade de cor;

b) alta resistência flexural: melhor resistência â fadiga, e a fraturas em lascas ou totais;

c) melhor qualidade superficial: melhor estética, resistência ao desgaste e menor descoloração superficial.

(16)

UPSC

611611otera oetorial (2 CS - Is

filamentos cerâmicos com variação de 0,04gm a 11.1m, estas partículas cerâmicas são silanisadas e inseridas na matriz orgânica, compondo uma estrutura homogênea tridimensional inorgânica. Apesar das melhorias significativas na composição e performance das resinas compostas, as restaurações adesivas indiretas ainda são consideradas uma opção de tratamento restrito, de elevada sensibilidade técnica requerida para assegurar o seu sucesso.

Para Bottino et al. (2001) a combinação da tecnologia cerâmica e a investigação dos polimeros, somada â integração das fibras, tem dado como resultado o desenvolvimento de novos materiais, resinas compostas para laboratório, denominados, segundo o Dental Advisor (1999), polimeros de vidro, cerômeros, polividros ou porcelanas de vidro polimérico (policerams).

Com esta nova geração de materiais, cuja tecnologia simplificará os preparos (mais conservadores), gerando maior resistência à abrasão, melhor durabilidade e estética natural, a odontologia está iniciando uma nova experiência.

A demanda de restaurações sem metal aumenta, continuamente , devido a pacientes e profissionais que buscam materiais biocompativeis.

Sem dúvida, os materiais apresentados recentemente têm ampliado e otimizado a gama de alternativas estéticas e funcionais existentes para a reconstrução de setores anteriores e posteriores. Os materiais restauradores para o setor posterior possibilitam a realização de restaurações sem metal, possuindo a mesma resistência ao desgaste das restaurações estéticas sobre estrutura metálica. Alem disto, estas restaurações sem metal podem ser ajustadas e polidas no

consultório do profissional com eficiência.

2.3 Resinas compostas laboratoriais fotopolimerizadas

2.3.1 Artglass

(17)

de mais duplas ligações e também a uma cuidadosa distribuição de partículas inorgânicas). 0 sistema de polimerização do Artglass utiliza luz estroboscópicas de xen6nio que emitem a luz em várias direções de forma intermitente durante 20 milessegundos com máxima intensidade, permanecendo 80 milessegundos desligadas, de modo a permitir ás moléculas já polimerizada "relaxarem". Conseqüentemente, mais grupos carbônicos não ativados estarão disponíveis para reação, resultando em uma polimerização mais completa ao fim do processo.

Conforme The Dental Advisor (1997) Artglass seriam metacrilatos multifuncionais, monômeros bi-funcionais, 20% de silica e cargas de micropartículas de vidro.

Segundo Touati e Aidan (1997) o polyglass, quando usado sobre

implantes tem a vantagem de absorver parte dos esforços da mastigação ou da parafungão, sem transmiti-los diretamente ao osso alveolar.

Hirata; Mazzetto; Yao (2000) descreveram que os aparelhos de luz estroboscópicas, aumentam a taxa de conversão por ligações cruzadas e diminuem o estresse de polimerização interna da resina Artglass.

Possui um baixo módulo de elasticidade, capacitando o material a absorver alto estresse funcional sem indução à fratura.

Conceição et al. (2000) citaram que esses sistemas indiretos de resina composta utilizam uma unidade fotopolimerizadora especifica com o intuito de propiciar um maior grau de polimerização, ou seja, maior conversão de mon6mero em polimero desses materiais, comparativamente, as resinas compostas diretas. Com isso, consegue-se obter um material com melhores propriedades mecânicas. Um exemplo comercial desse tipo de sistema é o Artglass (Kulzer), que emprega como unidade fotopolimerizadora o UniXS, que possui em seu interior oito lâmpadas estrobosc6picas de xenônio que emitem a luz em várias direções de forma intermitente durante 20 milessegundos, permanecendo 80 milessegundos desligadas, essa forma de irradiação permite, segundo o fabricante, um maior número de ligações cruzadas.

(18)

17

foi reduzida aproximadamente 70% de peso, o tipo da mistura da carga foi melhorada, facilitando a manipulação para os técnicos em prótese, o indice de refração da resina foi ajustado para se assemelhar ao da cerâmica, e um novo metacrilato multifuncional foi desenvolvido para melhorar as propriedades mecânicas do material.

Este polímero contém 20% de carga de silica. A composição resultante do polímero é uma mistura de três elementos vítreos: um vidro radiopaco fino e moído, conhecido como microvidro (partículas com tamanho médio de 0,7p,m): uma silica semicristalina corn tamanho semelhante, e uma matriz com agentes de ligação cruzada que preenche a definição de vidro orgânico.

A resina de laboratório Artglass pode ser utilizada para confecção de coroas totais, inlays, onlays e facetas estéticas.

Para próteses parciais fixas metal free de três elementos, o uso de uma fibra para reforço da estrutura é indicado. Uma vez que o sistema não apresenta uma fibra própria, o Dental Advisor recomendou que o polímero de vidro Artglass pode ser utilizado com qualquer tipo de fibra.

Este material conforme Heraus Kulzer (2001) tem elevada força flexural 110 MPa, comparada a 70MPa das porcelanas. Devido ao alto grau de polimerização e de carga, a estabilidade dimensional e de cor são altas e a sorção de água é baixa.

2.3.2 Solidex

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Solidex oferece estabilidade de cor em longo prazo e excelente resistência abrasão.

A estrutura do material mostra grandes partículas orgânicas circundadas por microfilamentos cerâmicos. Essa combinação única resulta em material homogêneo, com alta carga de filamentos muito resiliente e que pode receber um bom polimento.

Suas aplicações clinicas são para coroas totais inlays e onlays, facetas,

próteses parciais fixas e próteses sobre implantes.

Hirata; Mazzetto; Yao (2000) informaram que o sistema Solidex (Shofu) possui um forno com base giratória e quatro lâmpadas de polimerização (Solidilite), que oferecem cura mais homogênea, e maior conversão de polimerização. São resinas microhibridas com adição de filamentos cerâmicos.

Bottino et al. (2001) comentaram que o Solidex é uma resina microhibrida para laboratório que, segundo o fabricante, equilibra a beleza da porcelana com a facilidade de manuseio da resina. Apresenta cor natural e translucidez semelhante as do dente natural, com boa resistência â abrasão e elasticidade. Apesar de possuir um sistema próprio de fotopolimerização (Solidilite), a resina Solidex pode ser polinnerizada em qualquer unidade polimerizadora desde que não ultrapasse a temperatura de 50 °C e com expectro entre 420 e 480nm.

2.3.3 Vita

Segundo Bottino et al. (2001) o sistema Vita é composto de Vita Zeta LC, HC (pastas) e CC (pó e liquido), e ainda um sistema adesivo: HLC Bond.

A resina Vita Zeta LC é uma resina composta fotopolimerizada que utiliza pela primeira vez partículas feldspáticas poliestratificadas com uma granulometria equilibrada. Isto confere ao material um aumento na resistência â fratura, bem como uma ótima resistência à abrasão.

(20)

19

Segundo ISO 10477, o material possui resistência à flexão de 110 MPa, modulo de elasticidade de 4500 MPa, hidrossolubilidade e absorção de agua conforme a norma.

O sistema LC está indicado para revestimentos de coroas unitárias e próteses parciais fixas, coroas telescópicas e estruturas de resina, confecção de coroas unitárias sem metal e próteses parciais fixas de três elementos na região anterior, que devem ser utilizadas como provisórios de longa duração onde a estética seja fundamental.

Pode ainda ser utilizado como reestruturação de dentes de resina acrílica Vitapan.

Vita Zeta HC é uma resina composta de polimerização térmica para confecção de coroas unitárias, sem metacrilato e pronta para uso. Este material de revestimento possui uma elevada resistência à abrasão e a solubilidade e, segundo o fabricante, não é quebradiço.

Sua plasticidade oferece como característica positiva á realização de trabalhos em um só incremento, ou seja, incorporação das pastas cervical, dentina e esmalte em um único tempo operatório. Esta resina está indicada para confecção de

inlays.

VITA Zeta LC Fisora, é uma resina com alto teor de carga inorgânica, utilizada quando se deseja uma camada de esmalte resistente à abrasão.

A combinação com Vita Zeta HLC Bond confere ao material união a metais.

O polímero Vita Zeta CO é um material autopolimerizável, sem materiais de carga, utilizado para restaurações provisórias e para reparos extrabucais.

2.3.4 CeseaD.II

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funcionais que polimerizam em retículo tridimensional, caracterizado por uma alta elasticidade e de flexibilidade muito baixa.

0 fabricante a fi rmou que a CeseaD.II, possui módulo de elasticidade de (73.400Kg/c2), que permite absorver completamente qualquer carga instantânea sem transmitir estresse ao suporte metálico, e consequentemente determina um efeito colchete, sendo indicada para próteses sobre implantes.

Quanto a resistência à abrasão a resposta do CeseaD.II é melhor do que a obtida quando se utiliza amálgama ou resina composta direta, em teste de material removido após 40.000 escovamentos.

Sua composição seria de: 82% em peso de carga composto por filler de silica pirogênica, silica pré-polimerizada e vidro de quartzo; 18% de resina e aditivos.

Suas propriedades ópticas mostram os mesmos efeitos de opalescência, reflexão e refração do esmalte natural, transferindo para a luz refletida uma coloração vermelho-laranja própria do esmalte.

Resistente a descoloração devido ao elevado conteúdo do elemento constitutivo (82% em peso) e ao retículo compacto criado pela polimerização da UTMA. O comportamento sinérgico dos dois componentes evita a absorção dos cromáforos, entretanto o elemento construido com esta resina conservara a coloração original por longo período.

0 fabricante não recomendou aparelhos especiais para a fotopolimerização, em laboratório.

CeseaD. II se une ao metal através do Opaque Primer, que utiliza o monômero adesivo MDP (o mesmo do Panavia), que tem a característica de aderir a estrutura metálica por troca iônica. A adesão inicial conseguida (261Kg/cm 2) é

estável no tempo. Este dado, juntamente ao baixo coeficiente de expansão térmica das massas, oferece a maxima garantia pela falta de infiltrações.

As indicações do fabricante são para: prótese sobre implantes, prótese fixa ,metalo plástica, inlay, onlay, laminados.

(22)

21

Um trabalho realizado com CeseaD.II pode ser retocado ou modificado, diretamente na cavidade bucal com o simples auxilio de um aparelho fotopolimerizavel, normalmente utilizado em qualquer consultório dentário.

2.3.5 GC Gradia

Segundo o fabricante GC corporation (2001) é uma resina composta fotopolimerizada microcerâmica, indicada para: coroas anteriores e posteriores sem metal, inlays, onlays, facetas, coroas metálicas veneer.

Esta resina é composta por partículas de carga microcerâmica adicionada a uma matriz de pré-polimero e uretano dimetacrilato, produzindo um compósito cerâmico, com excepcional resistência flexural (124MPa) e conferindo, características de desgaste similar aos dentes naturais.

O fabricante ressaltou as qualidades estéticas dessa resina, afirmando que possui boa translucidez e efeitos de opalescência, similares aos dentes naturais, fidelidade de car, conferindo grande naturalidade as restaurações, resultando em propriedades estéticas superiores a outros sistemas de resina.

A polimerização é executada de duas maneiras, no Steplight SL-1 acontece a pré-polimerização, usada para as camadas de dentina esmalte e massa de efeitos especiais, esta polimerização dura 10s. As pastas de opaco e a polimerização final são feitas no Labolight LV-III, durante 3min para a dentina, e 1min para a pré-polimerização do opaco.

2.3.6 Dialog II e Dialog Occlusal

Pharmadent (Schütz-Dental) (2001) fabricante da Dialog II afirmou que é

(23)

pigmentos e catalizadores, que é a parte ativa onde esta localizada os materiais que efetivamente sofrem reação iniciada pela luz. A matriz orgânica passou de 13% para 8%. Ela é responsável pela sorgão de água, que recebe a hidratação, devido a baixa porcentagem, impede que a resina sofra alterações na cor, por alimentos ricos em pigmentos, tabaco e bebidas.

Dialog II é indicada para: pontes e coroas, coroas telescópicas trabalhos com attachments, próteses sobre implantes, facetas.

Apresenta um sistema de pigmentação o (PCS System), que deve ser usado intrinsicamente.

A fotopolimerização é efetuada no equipamento (SPECTRA 300), que inicia com a intensidade de 310Nm e termina com 550Nm, numa potência de 350Va em freqüencia de 50 a 60Hz. Desta forma ocorre um entrelaçamento das cadeias ao final da fotopolimerização, como a intensidade aumenta, tem-se as moléculas movimentando-se mais rápido, garantindo o total entrelaçamento das moléculas. A polimerização intermediária é de 90s, e a polimerização final por 9min.

O sistema de união ao metal é o (Sebond MKV), que é a base de silano, permitindo a união entre opaco e metal, minimizando as infiltrações.

Dialog Occlusal, Pharmadent (Schütz-Dental)(2001) difere apenas na composição send(); 75% de matriz inorgânica, combinação de vidro finíssimo e ácido sulco pirogênico silanizado, 25% de matriz orgânica, (Diurethane Dimethacrylate, Bis-GMA, 1,4-butane diol dimethacrylate), pigmentos fluorescentes, estabilizadores, pigmentos e catalizadores.

O Dialog Occlusal, não deve ser aplicado diretamente sobre o opaco. Após a aplicação do opaco no metal, este deve ser recoberto com uma camada do

Dialog II, esta camada intermediária e flexível, absorve as pressões e o estresse.

Dados técnicos:

Dialog Occlusal

Resistência a flexão 140 MPa

Módulo de elasticidade 10.000 MPa

(24)

23

Dureza Vickers 560 MPa

Solubilidade em água 1

Transparência incisal 10% a 35%

Dentina 2% a 4% Densidade 1,93g/cm3

Distribuição do tamanho de partículas 0,04 a 0,7k.im

Estabilidade de cor ISO 10477

Radiopacidade 150 Al ISO 4049

Dialog II:

Resistência a flexão 95 MPa

Modulo de elasticidade 6.900 MPa

Compressão vertical 360 MPa

Dureza Vickers 400 MPa

Solubilidade em água 1

Transparência incisal 5% a 9%

Dentina 1% a 4%

Densidade 1,803g/cm'

Distribuição do tamanho de partículas 0,04 a 3,04m

Estabilidade de cor ISO 10477

Radiopacidade não existe.

2.4 Resinas compostas laboratoriais fotoativadas com polimerização complementar.

2.4.1 Calor e Pressão

(25)

pressão 0,6MPa por 10min. Esta polimerização sob calor e pressão é usada para uma homogeneização da resina de microparticula que tem um alto teor de carga, menos porosidade, e uma grande estabilidade de cor quando comparada àquelas simplesmente fotoativadas. A vantagem desses materiais é que um grau ligeiramente mais alto de polimerização é obtido, o que melhora as propriedades físicas e a resistência à abrasão.

Concept (Ivoclar) calor de 125°C por 10min e pressão de (6 bar), servindo como um choque térmico curto, aumentando as ligações cruzadas; a pressão reduz porosidade e reduz a volatilização do monômero na matriz. É uma resina microparticulada aglomerada homogênea, com 76% de carga por peso e uma matriz de uretano dimetacrilato (mais resistente que o BIS-GMA), segundo Hirata: Manzzetto; Yao (2000).

2.4.2 Calor e Vácuo

Sculpture (Jeneric-Pentron), fotoativado por 40s, termoativado por 15s em 107°C no vácuo, conforme Hirata; Manzzetto; Yao (2000).

Armstrong e Kimbal (1999) (apud RACHED et al.,2000) descreveram o Sculpture como sendo um cerômero de revestimento estético. A sua matriz resinosa é composta, primariamente, de policarbonato dimetacrilato , etoxilato, dimetacrilato e trietilenoglicol dimetacrilato. Este cerômero sozinho tem a força de flexibilidade de

125MPa e com a adição das fibras reforçadas, (Fibrekor), esta resistência aumenta para 1000 MPa, permitindo o uso do sistema em espaços protéticos pequenos. As propriedades físicas desses materiais oferecem várias vantagens se comparadas com as resinas compostas ou de porcelana. 0 desgaste é muito próximo ao dente natural, a estabilidade de cor é favorecida devido à reduzida sorção de água, o módulo de elasticidade é próximo ao da dentina. Podem ser aderidos ao esmalte e dentina CAM excelente retenção e vedamento, é um material estético que pode ser

(26)

Este sistema está indicado na confecção de inlays, onlays, coroas,

revestimentos diretos sobre metais ou dentes, áreas estéticas e próteses parciais fixas de poucos elementos.

Apresenta como vantagens o fato de possibilitar uma confecção clinica e laboratorial bastante rápida e simples, estética altamente favorável, reparos intra-orais com resinas compostas de boa qualidade, assim como uma maior acessibilidade por parte do paciente por ter baixo custo.

Bottino et al. (2001) citaram que Sculpture é uma resina composta avançada para laboratório, o policarbonato dimetacrilato (PCDMA) denominado policeram, combina uma infra-estrutura de vidro de alta resistência com uma cobertura estética de resina.

O policeram Sculpture é de fácil manuseio, possibilitando a escultura de excelente anatomia oclusal, bem como margens e contatos proximais.

Indicado para coroas totais, inlays e onlays, facetas estéticas e. como

descrito anteriormente, para próteses parciais fixas metal free associadas á fibra.

Sculpture apresenta valores de sorgão de água 40% menores (9 a 12mg/mm 3), o que otimiza sua resistência à impregnação.

Apresenta valores de desgaste de menos de 4tm ao ano.

Por não haver infra-estrutura metálica, permite a transmissão de luz através da restauração produzindo aparência natural.

Sua fibra (Fibrekor), tem resistência flexual adequada, sendo indicada para prótese fixas metal free, prótese fixas quando os retentores são inlays e

próteses fixas adesivas. Essa fibra tem a propriedade de adaptar-se muito bem aos troquéis quando utilizada em laboratório, e aos dentes quando utilizada na clinica. É translúcida, oferecida em cinco cores diferentes e duas larguras. As fibras do

Fibrekor estão acopladas em uma união resistente entre as fibras.

(27)

2.4.3 Calor e Luz

Strassler e Litkowski (1996) afirmaram que a cura combinada foto e térmica, da resina composta, assegura a polimerização completa do material, o que garante uma maior dureza e conseqüentemente maior resistência do inlay ao

desgaste. Os mesmos autores recomendaram tratamento térmico em um forno por 15min a 100°C.

Conforme Hirata; Mazzetto; Yao (2000) qualquer sistema de resina composta direta ou indireta, pode utilizar o tratamento térmico para melhorar suas propriedades físicas e mecânicas. Testes in vitro mostraram melhora em resistência

â fratura, dureza e degradação hidrolitica após tratamento térmico, sendo que recomendram uma temperatura de 110°C por 8 a 15 min.

Esta polimerização por luz e calor resulta em menor porosidade e maior conversão de polimerização.

Vicentine e Valadão Júnior (2001) relataram que importantes autores e clínicos experientes, advogam a necessidade de submeter às restaurações prontas e provadas a uma pós-polimerização, em um aparelho fototérmico. Este procedimento tem demonstrado algumas vantagens com relação â qualidade marginal e resistência â hidrólise, também a dureza e resistência ao desgaste superficial são beneficiados. 0 processo de pós-polimerização aumenta significativamente a taxa de conversão (quantidade de monômeros convertidos em polimeros) aproximando do ideal.

2.4.3.1 Targis

Targis (Ivoclar) fotoativado por 10 a 20s no Targis Unick, seguido por cobertura de glicerina em toda a camada inibida pela polimerização por oxigênio, e

sendo levado posteriormente ao targis Power por 25min sob luz e calor a 95°C, segundo Hirata; Mazzetto; Yao (2000).

(28)

27

orgânica está constituída por dimetacrilato de uretano, decanodioldimeta-crilato e Bis-GMA. A carga inorgânica é composta por vidro de bário silanizado, óxidos mistos silanizados e dióxido de silício altamente disperso. 0 tamanho das partículas varia de 0,03 a 14m e a porcentagem em peso da carga inorgânica é de 77%. 0 alto

conteúdo de carga inorgânica promove propriedades estéticas semelhantes às das cerâmicas, ao mesmo tempo em que a matriz orgânica assegura as facilidades de manipulação das resinas. 0 material para revestimento estético será sempre visível e manterá contato com o dente adjacente e com o dente antagonista. Assim, suas propriedades são fundamentais e decisivas quando se pretende ótima qualidade superficial do recobrimento, o completo efeito estético e a total integração da restauração no meio bucal.

Para a proteção dos dentes antagonistas, a resistência à abrasão de Targis está coordenada com a resistência á abrasão do esmalte dental.

Principais indicações do material Targis:

a) revestimento estético para estruturas metálicas de coroas e pontes;

b) revestimento estético para estruturas do material Vectris;

c) confecção de Inlays e Onlays, facetas e coroas anteriores.

Targis revela:

a) excelente estética:

- translucidez e fluorescência semelhantes ás da cerâmica;

- possibilidades de caracterizações individuais;

- redução do "volume" de metal em estruturas metálicas;

- controle de cor durante a aplicação;

b) funcionalidade:

- dureza similar à do esmalte dental;

- comportamento natural â abrasão;

- perfeita estabilidade;

- alta resistência à flexão;

- simples cimentação adesiva;

(29)

c) elevada biocompatibilidade.

Vectris permite a elaboração de estruturas para coroas (posteriores) e pontes (anteriores e posteriores). Vectris é reforçado com fibras FRC (Fibre Reinforced Composite). Estas fibras, com diâmetro de 5um, estão situadas em camadas multidirecionais e unidas pela matriz orgânica de polimeros, assegurando extraordinárias propriedades físicas e completa translucidez, também pode ser fotoativado e endurece pela ação da luz. 0 excelente ajuste e a perfeita adaptação das estruturas de Vectris, ao lado das compatíveis propriedades físicas e mecânicas, são conseguidos pela aplicação de vácuo, pressão e luz. Este processo é realizado no aparelho Vectris VS 1.

Principais indicações do material Vectris:

a) estruturas para coroas em dentes posteriores;

b) estruturas para pontes anteriores e posteriores;

c) supra-estruturas para próteses sobre implantes dentais.

As propriedades mecânicas do material para estruturas Vectris correspondem, praticamente, as propriedades mecânicas da dentina. Deste modo, o Sistema Targis-Vectris pode atuar no sentido de minimizar a transmissão dos impactos promovidos pela ação das cargas mastigatórias.

0 Sistema Targis-Vectris caracteriza-se por marcantes e nítidos avanços:

a) material de revestimento estético com resistência à abrasão semelhante a do esmalte dental, dotado de propriedades que também possibilitam seu emprego isolado para a elaboração de inlays, onlays,

facetas estéticas e coroas anteriores;

b) material translúcido para estruturas de coroas e pontes com propriedades mecânicas praticamente correspondentes as propriedades mecânicas da dentina;

c) material de estruturas e material de revestimento estético com propriedades físicas coordenadas entre si, sem interfaces e quimicamente unidos;

(30)

e) confecção dos vários tipos de restaurações unitárias e de pontes com aspecto completamente natural e estético.

Propriedades físicas Targis

Resistência á flexão: 145 MPa.

Modulo de Elasticidade: 11.500 MPa.

Dureza Vickers: 775 MPa.

Vectris

Resistência à flexão: 1000 MPa.

Módulo de Elasticidade: 27.000 MPa.

2.4.3.2 Cristobal Plus

Segundo Santos (2001) Cristobal Plus (Dentsply) é um sistema de compósitos de vidro e resina, indicado para elaboração de restaurações dentais biocompativeis com alta estética.

Os principais componentes deste sistema são: dentinas opacas, dentinas, incisais, opalescentes incisais, transparentes incisais, que facilitam e potenciam as propriedades físicas e estéticas em comparação a outros sistemas disponíveis.

Cristobal Plus é composto de 74% de borosilicato de bário e 26% de BisGMA, que adiciona memória elástica, excepcional resiliência e resistência á fratura.

Este sistema utiliza após cura em um aparelho (MPA 200 Post), onde ficará por 10min sob luz e calor, garantindo a integridade das propriedades físicas da resinas.

Propriedades físicas de cristobal plus:

Força de flexão: 195,6 MPa

(31)

Dureza Vickers: 830 HV25

Força de compressão: >360 MPa

Desgaste generalizado (ao ano): 1,6jim

Desgaste localizado (ao ano): 24,5).im

Contração após polimerização: 1,12% após 24h

Absorção de água: 22,2 gg/mm 3

Solubilidade: 0,5 ktg/mm3

2.4.4 Calor, Pressão e Atmosfera de Nitrogênio

Miara (1998) salientou que a cura pela luz, mesmo num forno eficiente, não efetiva uma conversão completa do material de monômero para polímero. Enquanto as qualidades da polimerização podem ser aumentadas sob condições especificas, um tratamento pelo calor, vácuo ou (preferencialmente) sem oxigênio deve ser utilizado a fim de adquirir uma completa fotopolimerização. A maioria dos sistemas indiretos de compostos utilizados hoje em dia estão disponíveis com um eficiente sistema de cura pelo calor. Entretanto , somente um dos sistemas (belleGlass HP, Kerr/Sybron, Orange, CA) combina a polimerização por luz e calor a 140°C sob 80 psi, com resultados numa alta conversão de polimerização (98,5% para os esmaltes HP).

(32)

3

característica importante para restaurações internas e externas. A pressão de tração e de compressão para os compostos de dentina são de 57,2 MPa e 413 MPa, respectivamente. Para os compostos de esmalte, estas pressões são de 63MPa e 442 MPa, respectivamente. Estes dados de pressão de tração e pressão de compressão em compostos indiretos indicam propriedades mecânicas excelentes.

A proporção de abrasão de (1,2u.m/ano) é mais baixa que qualquer outro

composto disponível e é também mais baixa que aquele de esmalte (8 um/ano)

Esta baixa abrasão reduz a degradação da superfície que freqüentemente ocorre em materiais compostos convencionais.

Mclaren et al. (1999) afirmaram que sendo pneumo-termo-fotopolimerizado, este material apresenta variação no tamanho de carga de esmalte e dentina e composição, otimizando características ópticas e físicas, possuindo uma matriz resinosa que contém uma mistura de resinas â base de uretano-dimetacrilato e resinas alifáticas.

Conceição et al. (2000) citaram que a melhora nas propriedades dos sistemas indiretos de resinas composta é devida fundamentalmente â adição de uma maior quantidade de partículas inorgânicas, à inclusão de monômeros multifuncionais que permite um aumento das ligações cruzadas e ao uso de polimerização complementar por calor, pressão, luz ou em atmosfera de nitrogênio que aumentam o grau de polimerização.

Bottino et al. (2001) comentaram que Belleglass HP, é um sistema restaurador fabricado em laboratório e polimerizado a uma elevada temperatura e pressão, o que lhe garante a obtenção de uma conversão da resina superior a 98% quando comparada aos 60% a 70% obtidos através da polimerização por luz.

Este material é uma resina composta indireta (cerômero) que poderá ser utilizado como mais uma das alternativas para restaurações estéticas indiretas.

A resina de laboratório Belleglass tem como indicação a confecção de incrustações inlays, onlays, coroas totais e facetas estéticas. Para a realização de

(33)

Deve-se considerar que este material restaurador tem , segundo o fabricante, boa resistência funcional quando o antagônico é constituído por dentes naturais.

0 material é composto por dimetacrilato uretano e uma resina de cadeia aberta de dimetacrilato preenchida com 74% em peso de um vidro de borossilicato, com tamanho médio de partículas de 0,6.1.m. É polimerizado a 135 00 e pressão de 80psi. A temperatura elevada aumenta a conversão em polimero e a pressão aumentada reduz o potencial da formação de porosidades. Apresenta aparência de porcelana, porém não causa desgaste aos dentes antagonistas.

Dietschi et al. (2001) descreveram o sistema belleGlass HP (Kerr. Orange. CA, USA) como sendo um sistema completo para a fabricação de restaurações livre de metal nas cores dentais para dentes anteriores e posteriores. 0 material é

composto de dupla-cura (ativado pela luz e calor) o qual foi designado exclusivamente para uso em laboratório. Ele é composto por quatro massas básicas. tons cervicais, dentina opaca, dentina translúcida e esmaltes opalescentes, corantes intensivos completando o sistema. Fibras especiais (conectores) estão sendo utilizadas para fabricação da coroas e próteses.

O belleGlass HP é um bom composto híbrido, baseado em uma mistura de uretano dimetacrilato e monômeros alifáticos, ambos ativados pela luz e calor. A ativação pela luz alcança 50% da conversão da resina, o que ajuda na estabilização física de diferentes massas durante a fabricação da restauração e facilita a obtenção de uma estética ideal e anatômica. A cura pelo calor a 147°C sob pressão de nitrogênio (5 bars 75 psi) de 10 a 20min permite à resina ser quase 100% polimerizada. Este modo de dupla-cura foi introduzido em 1998. Antes disso , as dentinas eram materiais curados à luz, enquanto os esmaltes eram somente curados pelo calor.

A composição das partículas de preenchimento diferem em cada um dos três sistemas constituintes.

(34)

microretengão após a preparação interna da superfície (condicionamento ácido e também jateamento) .

Dentinas translúcidas usam a mesma partícula de bário vitrificado mas com uma partícula de tamanho menor (0,6p.m em média) e menor quantidade de carga (78% peso 56% volume). As massas de dentina são fluorescentes.

Esmaltes contêm um material de carga de borosilicado (Vidor Pirex) numa proposição de 72% peso e 59,5% vol. Este material de carga permite alcançar propriedades físicas tão boas quanto às dentinas translúcidas mas que fornecem melhores efeitos de translucidez e opalescência. Além disso, os esmaltes apresentam uma superfície muito lisa e brilhante, mesmo depois de um prolongado tempo na boca. Isto devido, provavelmente, ao preenchedor fino e macio, e a ótima

polimerização da resina.

Características físicas do Sistema belleGlass HP, dados do fabricante:

Resistência Compressiva: 442 MPa

Resistência Flexural: 158 MPa

Força de Tensão Diametral: 63 MPa

Módulo de Flexão: 13.100 MPa

Coeficiente de Expanção Térmica: dentina opaca (13,1 ppm/°C).

Dietschi et al. (2001) comentaram ainda que características óticas dos materiais devem suprir as necessidades das restaurações estéticas satisfatoriamente. Dentinas opacas são utilizadas para mascarar descolorações na estrutura dental. Elas também podem ser utilizadas para preencher estruturas dentais perdidas prevenindo os efeitos acinzentados resultantes da excessiva translucidez. As dentinas translúcidas mantêm o croma das restaurações. Os esmaltes opalescentes produzem efeitos luminosos muito sutis encontrados nos esmaltes naturais, assim como o "halo" e a "opalescência" do terço incisal.

(35)

Fibras especiais (Connect) feitas de polietileno são utilizadas para criar substruturas para coroas e pontes que são completamente cobertas. Quando incorporados ao núcleo do belleGlass, o resultado de resistência é muito superior (flexibilidade = 335 Mpa; resistência a fraturas = 12,9 Mpa) ao material sem reforço (flexibilidade = 126Mpa, resistência a fraturas = 1,48 Mpa). Estas fibras são agora tratadas com gas de plasma frio, e pré-impregnado com resina para facilitar o manuseio. Em adição as fibras, materiais de carga especialmente tingidos e fluidos estão disponíveis para a construção da estrutura da restauração.

A aplicação clinica do sistema belleGlass HP inclui as seguintes indicações: inlays/onlays semi-indiretas; inlays/onlays/overlays, veneers indiretas:

próteses adesivas; coroas e próteses parciais fixas cimentadas adesivamente;

Estas indicações têm sido extensivamente abordadas na literatura com considerações tão boas para os procedimentos clínicos quanto para os de laboratório. 0 sistema também tem uma aplicação potencial para a fabricação semidiretas ou chairside de inlays/onlays. Na verdade, a qualidade da superfície e a

resistência a degradação de uma restauração feita de um material curado pela luz e calor podem ser superiores ao que pode ser obtido com uma resina composta convencional curada pela luz e utilizada para as restaurações diretas. Alem disso o tempo de confecção não é significativamente maior. 0 processo de cura através de pressão e calor está completo em 10 min, o qual encontra-se dentro do periodo de tempo do tratamento pós-cura usualmente aplicado á restaurações semidiretas.

Alguns aperfeiçoamentos no manuseio e na aplicação do sistema ainda são esperados. Realmente, todas as massas e esmaltes são bastante pegajosos a temperatura do ambiente, dificultando a forma e escultura dos materiais no seu estagio incurado. Com conseqüência significante, as correções as vezes têm que ser feitas com instrumentos rotatórios. Desenvolver a restauração anatômica desta maneira é menos rápido que o ideal, e há um maior consumo de tempo para dar forma à restauração, do que com instrumentos manuais apropriados.

Outra consideração, proposta por Jourdain-Herwyn (apud DIETSCH et al.2001) consiste no enceramento da restauração e na aplicação de pressão e cura do esmalte debaixo de uma chave de silicone.

(36)

também precisam ser investigados, porque restaurações anteriores únicas apresentaram dificuldades para uma perfeita integração, assim como um valor usual muito alto. Isto poderá ser de primeira importância comparar as características exatas das dentinas translúcidas e esmaltes com esses tecidos naturais e então

fazer pequenos ajustes a fim de obter os melhores resultados possíveis nas espessuras de cada camada, ou talvez mesmo adaptar as estruturas do material.

(37)

3 PROPOSIÇÃO

Este trabalho teve como finalidade, compilar dados, com o propósito de:

a) analisar a evolução das resinas compostas laboratoriais, quanto as suas melhorias físicas e formas de polimerização:

b) conhecer as características e propriedades dos materiais, para indicar seu uso correto;

C) descrever alguns sistemas de resinas compostas laboratoriais;

(38)

4 DISCUSSÃO

O aperfeiçoamento das resinas compostas indiretas, deve-se â mudanças na sua composição, incorporação de maior quantidade de partículas inorgânicas com menor tamanho, o emprego de novas matrizes orgânicas poliméricas em substituição ao tradicional BIS-GMA, o uso de diverssos métodos de polimerização complementar e adição de componentes cerâmicos, conrorme Fuhrer (1997);

Miara(1998); Conceição et al (2000).

Avaliações clinicas e laboratoriais, tem demonstrado a importância da conversão e grau de polimerização das resinas compostas laboratoriais, e sua influência direta sobre as propriedades físicas e performance clinica desses materiais Miara (1998); Hirata; Mazzetto; Yao ( 2000); Conceição et al. (2000):

Dietschi et al. (1994) descrevem que resinas ceramizadas nada mais são do que modificações pouco radicais de sistemas para uso direto, com alterações principalmente de formas de ativação e polimerização. São simplesmente resinas compostas com uma polimerização mais efetiva, resultando em um maior grau de conversão de polimerização. Uma melhoria geral das propriedades físicas pode ser esperada, exceto, infelizmente, a resistência ao desgaste.

Miara (1998) e Dietschi et al. (2001) afirmaram que a resina belleGlass, apresenta abrasão de (1,21.1.m/ano) é mais baixa que qualquer outro composto disponível e é também mais baixa que aquele de esmalte (8 Ilm/ano).Segundo Bottino et al.(2001) o Sculpture, apresenta valores de desgaste de menos de 3pim ao ano.

Entre os métodos disponíveis para promover a polimerização, aqueles que utilizam a luz têm sido os mais difundidos, devido â sua simplicidade. Entretanto, a cura pela luz, mesmo num forno eficiente, não efetiva uma conversão completa do material de monômero para polímero, principalmente nas camadas mais profundas Miara (1998) ; Discacciati et al.(2001).

(39)

pressão atingem ótima polimerização e tem vantagens em relação às resinas ativadas pela luz. Estas resinas exibem uma polimerização homogênea com alta densidade, porosidade reduzida e alta resistência compressiva.

Anusavice (1998) descreve que além da polimerização por luz e calor convencional, o processamento em laboratório pode empregar o calor 140°C e a pressão 0,6MPa por 10min. Esta polimerização sob calor e pressão é usada para uma homogeneização da resina de microparticulas tem um alto teor de carga, menos porosidade e uma grande estabilidade de cor quando comparada àquelas simplesmente fotoativadas. A vantagem desses materiais é que um grau ligeiramente mais alto de polimerização é obtido, o que melhora as propriedades físicas e a resistência à abrasão.

0 sistema de polimerização que utiliza calor, pressão e atmosfera de nitrogênio como meio de polimerização complementar, demonstrou elevada taxa de conversão de polimerização chegando a 98,5%, conforme Miara (1998) e Dietschi et al. (2001).

Parece sensato acreditar que a excessiva dureza superficial dos materiais restauradores, pode desencadear problemas de desgaste ao dente antagonista e maior impacto sobre o tecido ósseo. Os materiais estéticos deveriam apresentar dureza próxima a do esmalte causando minima abrasividade ao dente antagonista, protegendo desta forma os tecidos remanescentes, Dias et al. (2000). Como os polímeros de vidro apresentam uma superfície que se assemelha a estrutura dental, devido a sua composição, proporcionam melhor conforto, se integrando ao meio bucal ocasionando menores desgastes na dentição natural. Bottino et al.(2001): Faria et al. (2000) e Ahmad(1998).

(40)

5 CONCLUSÕES

De acordo com a revisão de literatura, é licito concluir que:

1) As resinas compostas laboratoriais fotopolimerizáveis de segunda geração sofreram nítidas mudanças, tanto na composição como na estrutura, a polimerização complementar por luz calor e atmosfera controlada, intensificou a polimerização resultando na melhoria das propriedades físicas indicando concreta evolução.

2) A grande diversidade de resinas compostas indiretas existentes e suas variações em composição e formas de polimerização confirma a necessidade de conhecermos estes sistemas para selecionar e indicar seu uso corretamente Entretanto por serem recentes e escassos os estudos de longevidade clinica destes materiais, a maioria dos autores indicam com cautela o seu uso.

(41)

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