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ALESSANDRA CHIAPPINA
DESEMPENHO
CLÍNICODE RESINAS COMPOSTAS EM
DENTES POSTERIORES
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ti Ill- 0
ALESSANDRA CHIAPPINA
DESEMPENHO CLÍNICO DE RESINAS COMPOSTAS EM DENTES POSTERIORES
Trabalho de conclusão apresentado ao Curso de Especialização em Dentistica Restauradora da Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para obtenção do titulo de Especialista em Dentistica Restauradora.
Orientador: Prof. Dr. Mauro Amaral Caldeira de Andrada
Prof. Dr. Luiz Narciso Baratieri
Membro
Prof. br. Sylvio Mont o unior
Membro
DESEMPENHO CLÍNICO DE RESINAS COMPOSTAS EM
DENTES POSTERIORES
Este trabalho de conclusão foi julgado adequado para a obtenção do titulo de Especialista em Dentistica Restauradora e aprovado em sua forma final pelo Curso de Especialização em Dentistica Restauradora da Universidade Federal de Santa Catarina.
Florianópolis, 02 de agosto de 2002.
Pro . Dr. Mauro Amaral Caldeira de Andrada
Coordenador do Curso de Especialização em Dentistica Restauradora
BANCA EXAMINADORA
,
Prof. Dr. 1 auro Amaral aldeira de Andrada Orienta
Prof. Dr. Luiz Clovis Cardoso Vieira
A DEUS
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co-mpartaRwmicr e,ste,s- wtomemtak ondedemitos/
g-romcie/pwrso-.irriwwizt/
pe2o-
cp n dedizacAo- cx.m.i/Frade,.Ao meu orientador Professor Doutor Mauro A. Caldeira de Andrada, cuja dedicação
./Oi fundamental para realização deste trabalho.
disciplina de Dentistica Restauradora e Corpo Docente de Pós-graduação da UFSC
pela oportunidade, estimulo constante, carinho, amizade e dedicação pelo bom desempenho da odontologia, conviver, aprender e crescer com cada um de vocês .foi extremamente gratificante sob todos os aspectos.
Aos professores Dr. Luiz Narciso Baratieri, Dr. Sylvio Monteiro Junior, Dr. Luiz Clovis Cardoso Vieira e Dr. Mauro A. Caldeira de Andrada, cujo entusiasmo, dedicação
pesquisa e produção de obras literárias, são para mim o maior exemplo a ser seguido, muito obrigada pela amizade, ensinamentos e incentivo.
Ao professor Dr. Antônio Carlos Cardoso, pela simplicidade, amizade e revelação
fáscinante da oclusão.
Ao professor Jose Claudio Melo Filho, pelos ensinamentos, amor a Periodontia e
dedicação na solução dos casos clínicos.
Aos funcionários da disciplina de Dentistica Léia e Richard pelo carinho, presteza e
amizade.
"Pequenale aryãe.,s, TR.& reca4cunos-
sac-vneLhore4( citr que, vci4fule4,- clue/
Curso de Especialização em Dentistica Restauradora, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
RESUMO
Com o objetivo de realizar uma revisão de literatura acerca das restaurações diretas de resina composta em dentes posteriores, este trabalho abordou vários aspectos, a fim de elucidar o comportamento clinico deste material, suas características, propriedades, técnicas, compreendendo as indicações, visando melhorar o conhecimento do profissional, aumentando a qualidade, o sucesso e a longevidade do processo restaurador.
CHIAPPINA, Alessandra. Desempenho Clinico de Resinas Compostas em Dentes Posteriores. 2003. 68f. Trabalho de conclusão (Especialização em Dentistica Restauradora) — Curso de Especialização em Dentistica Restauradora, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
ABSTRACT
The objective of this assignment is to make a literature review about direct posterior composite resin restorations. The purpose of this review is to undertand the clinical bechavior of this material witch includes the characteristics, properties, techniques, understanding the indications, aiming the professional knowledge, increasing the quality, the sucess and the longevity of the restoration process.
RESUMO II
ABSTRACT 12
1 INTRODUÇÃO 14
2 REVISÃO DA LITERATURA 16
2.1 0 que é uma resina composta 26
2.2 Classificação das resinas compostas 28 2.3 Como selecionar uma resina composta 29
2.4 Técnicas restauradoras 32
2.4.1 Seleção do caso 32
2.4.2 Oclusão x dentistica 33
2.4.2.1 Fatores importantes a serem observados antes da restauração 34
2.4.3 Indicações 36
2.4.4 Desgaste 36
2.4.5 Contra-indicações 38
2.4.6 Vantagens 38
2.4.7 Limitações 38
2.4.8 Seqüência clínica 39
2.4.9 Técnica instrumental 48
2.4.10 Fotopolimerização 54
3 DISCUSSÃO 59
3.1 Técnica restauradora 59
3.2 Acabamento e polimento 61
33 Amálgama x resina 62
3.4 Sensibilidade pôs-operatória 63
4 CONCLUSÕES 64
1 INTRODUÇÃO
As resinas compostas, desenvolvidas há cerca de 30 anos a partir da incorporação de
partículas inorgânicas ao Bis-GMA, associadas ao condicionamento acido e adesivo
dentinario, constituem atualmente o sistema restaurador adesivo que tem revolucionado os
conceitos da odontologia restauradora.
Frente a grande aceitação das resinas compostas, não tardou para que fossem sugeridas
e avaliadas em dentes posteriores.
O
profissional necessita acompanhar o aparecimento das inovações tanto de técnicas,
quanto dos materiais e ao mesmo tempo, suprir as expectativas dos pacientes, que cada vez
mais exige estética não só nos dentes anteriores como também nos posteriores.
No entanto, devido a contração de polimerização e pelo coeficiente de expansão
térmica da resina composta ser maior que o da estrutura dental, leva a diferentes alterações
volumétricas do material restaurador e do dente, durante as variações da temperatura,
exacerbando o processo de microinfiltração marginal. Esta consiste na passagem de bactérias,
fluidos, moléculas ou ions entre as paredes cavitárias e o material restaurador, resultando em
fracassos das técnicas restauradoras.
Estudos tam demonstrado que há um desempenho melhor deste material restaurador
quando totalmente circundado por esmalte. Foi constatado que paredes gengivais, situadas em
O profissional e o paciente devem estar muito bem preparado. 0 paciente deve
aprender a manter esse tipo de restauração, com medidas de promoção de saúde bucal, uso de
fluoretos e dietas adequadas. 0 profissional deve dispor de amplo conhecimento, selecionar
rigorosamente o caso clinico e aplicar técnica adequada, capaz de otimizar o desempenho
clinico das resinas compostas em dentes posteriores.
Embora as propriedades fisicas das resinas compostas tenham melhorado, algumas
deficiências inerentes de uso direto ainda não foram superadas, prejudicando a longevidade
destas restaurações. Dentre estas, talvez a maior seja a contração de polimerização e a
dificuldade de se obter uma polimerização uniforme. Sabe-se que o grau de conversão de
monômeros em polimeros aumenta dos sistemas auto-ativados para os foto-ativados assim
como destes para os sistemas tennoativados (BARATIERI et al., 2001 ).
0 objetivo deste trabalho foi conhecer o comportamento de restaurações em resina
composta em dentes posteriores, visando melhorar o conhecimento do profissional,
compreendendo as indicações, técnicas, propriedades e características, aumentando a
2 REVISÃO DA LITERATURA 1
Asmussen
e
Jorgensen (1978) revisaram a literatura sobre a relação entre
o
coeficiente
de expansão térmica, a relação entre a alteração de temperatura, a dimensão das fendas
marginais em restaurações com resina composta
e
resinas
acrílica
após a expansão pela sorção
de Agua,
e o
grau de microinfiltração nestas restaurações com resinas. Comentaram que em
restaurações com amálgama, os produtos de corrosão preenchem esses espaços
e
nas
restaurações com resina composta, foram observadas gotas de água nas margens cavitárias.
Observaram que a polimerização da porção central da resina na cavidade resulta em uma
contração que gera estresse, formando fendas
e
depende da composição do monômero
e
independe do conteúdo da carga
inorgânica.
A sorção de
água
pela resina composta reduz a
largura das fendas em alguns materiais, e, além disso, a expansão higroscópica pode ser
suficiente para compensar a contração de polimerização. Os autores
concluíram
que
o
alto
coeficiente de expansão térmica das resinas compostas não necessariamente implica em alto
grau de percolação marginal e, que a expansão decorrente da sorção de
água
nas faixas de
temperatura semelhantes à temperatura dos alimentos ingeridos, não influenciam a integridade
marginal, ou seja,
o
coeficiente de expansão térmica do material, isoladamente, não
é
um fator
de significância clinica.
Hansen
e
Asmussen (1988) mediram a largura
e
extensão da fenda resultante da
expansão de polimerizagão com resina composta. As medidas foram feitas 1 mm abaixo da
superficie livre das restaurações com microscópico óptico, com os respectivos tempos: 30s,
10min, 60min
e65min após
otérmino da fotopolimerização. Constataram a necessidade de se
aguardar, no
mínimo1h
após oprocedimento restaurador, antes do acabamento
epolimento
para ocorrer a expansão higroscópica, fechando a interface dente restauração.
Fontana et al. (1994) realizaram exames
clínicosem 39 pacientes de ambos os sexos,
com idade entre 16
e30 anos, que apresentaram resina composta em dentes posteriores,
confeccionadas por profissionais de origem desconhecida, sendo as amostras
constituídaspor
107 restaurações das quais 63 foram classe I
e44 classe II. Para realização deste exame foram
feitos um treinamento
prévio ecalibragem de duas acadêmicas do curso de graduação da
faculdade de odontologia de Araraquara. Com 85% de acertos iniciaram a
análisedefinitiva
das restaurações. As restaurações envolvidas foram analisadas em função dos fatores
coloração, descoloração
eadaptação marginal, contorno oclusal
eproximal
erecidiva de
cárie. Os profissionais concluíram que ao passar de 8 anos, as restaurações de resina composta
em dentes posteriores sofreram alterações em relação a descoloração, adaptação marginal
econtorno . 0 sucesso das restaurações está diretamente relacionado com a técnica profissional.
A indicação clinica exerce forte influência no sucesso das restaurações.
Baratieri et al. (1998) apresentaram em um artigo com informações atualizadas,
relacionadas ao uso de resina composta direta em dentes posteriores. Demonstraram
vantagens potenciais, como preservar estrutura dental sadia, durante
opreparo cavitário,
fornecendo resistência a estrutura dental, tratamento estético com restaurações com aparência
natural, conforto pós-operatório, devido a sua baixa condutibilidade térmica, suas limitações,
tal qual sensibilidade a umidade, adesão limitada a dentina, tensões de polimerização. Suas
restrições incluem alto coeficiente de expansão térmica, baixo módulo de elasticidade,
resistência
questionávelde desgaste nas situações de alto estresse oclusal, possibilidade de
baixa polimerização, causando respostas pulpares. É indicado este sistema para pacientes
18
esmalte em toda margem, possibilidade de isolamento absoluto.
0 profissionalcompreendendo as
indicações,técnicas,
limitações,propriedades
e característicasdo uso de
resina
composta,
poderámelhorar a
qualidade elongevidade destas
restaurações.Neiva
et al.
(1998)avaliaram,
in vitro,a
influenciado tipo de técnica
restauradorano
grau de
infiltraçãomarginal em
restauraçõesde resinas compostas MOD com margem em
esmalte
e dentina,com diferentes técnicas de
inserçãode
polimerização. Cinquentadentes
pré-molares
humanos, extraídospor motivos
ortodõnticos,foram divididos em
5grupos
erestaurados respectivamente pelas técnicas:
inserçãoem um
únicoincremento (I),
inserçãoincremental horizontal (II), inserção incremental
obliqua(III), inserção incremental do cone
colimador (IV) (Nestes
respectivospreparos foram utilizadas matrizes
metálicas Inodon ecunha de madeira)
e(V)
inserçãoincremental
obliquacom cunha reflectiva
(Hawe-Neos-DFL) e
matrizes transparentes (Matriz pré-formada
—TDV).As
restauraçõesforam executadas
com
osistema adesivo
ScotchbondMulti-Uso-3M
ea resina composta
Z-100. Apósrestaurados, os dentes foram impermeabilizados.
Termocicladospor
1000ciclos
(5mina
370 ,5s
a
5°C, 5mina
37°C, 5sa
55°C)em
águadestilada
previamentecorada com
fucsina básicaa
0,5%.
Os dentes foram seccionados longitudinalmente no sentido
mesio-distal atravésda
restauração.
A avaliação da
microinfiltraçãofoi realizada com uma lupa, por meio da
observação
da
penetraçãodo
corante.Nos preparos em
nívelde esmalte, as técnicas de
restauração
incremental do cone
colimador(grupo IV)
ea técnica da
inserçãoincremental
obliqua
com cunha reflectiva
ematriz transparente (grupo V) foram as que produziram
omenor
graumédio de
infiltração,porém
nãoapresentando
diferenças estatísticasentre
elas;em
dentina,a técnica de inserção incremental obliqua
(grupoIII)
ea do cone colimador
(grupo IV) mostraram os melhores resultados em relação à técnica restauradora de
inserçãotipo
de matriz
etécnica de inserção,
nãoinfluiu no grau de
infiltraçãomarginal
empreparos
MOD conservadores em resinas
fotopolimerizaveis.Versluis; Tantbirojn;
Douglas
(1998)fizeram um estudo por simulação em
dentina/esmalte
bovino
eanalisaram os
camposde vetores de
contraçãopara resinas
fotopolimerizaveis e autopolimerizaveis.
Demonstraram que a
direçãoda contração
nãofoi
significante
afetada pela
orientaçãoda luz
polimerizadora, esim determinada pela
qualidadeda
adesãoda restauração ao dente
e superfícieslivres. As
diferençasentre a
contraçãodas
resinas
autopolimerizaveis e fotopolimerizaveisforam
mínimas.Estes valores
nãopodem ser
extrapolados apenas por
esta simulaçãode
situações clinicas.Trata-se de um resultado de
parâmetros
mais complexos incluindo a cor da resina, adesivos, ambiente
e históriada
polimerização.
Melhores propriedades marginais devem ser buscadas por meio da
otimizaçãode outros fatores, como
oprocesso de
polimerização(controlando a luz, diminuindo a fase
pós-gel) e o
desenho da cavidade, pois a
direçãodos vetores de
contraçãoem resposta da luz
não parece ser um critério apropriado.
Wynne
(1999), atravésde
revisão literária ecaso clinico realizado com resina de alta
viscosidade, concluiu que
omaterial resinoso tem demonstrado resistência
edurabilidade,
facilitando a
precisãode
manipulação,alcançando resultados estéticos,
e fornecemelhor
acessibilidade para
restauraçõesem dentes posteriores. A primeira vantagem das resinas
"condensáveis" é
de facilitar a
confecçãode contatos
proximaisapertados. Embora este
material seja mais investigado em estudos longitudinais, a sua
evoluçãopromete resultados
melhores, aumentando a sua durabilidade,
característicasde
manipulação epropriedades
estéticas, aumentando sua mobilidade de tratamento.
Catirse; Gonçalves Filho;
Dine
lli (2000)realizaram um estudo,
in vitro,comparando a
resistência à
compressãode duas resinas compostas,
Tetric e Z 100, edo
amálgamadental
20
foram confeccionados
10corpos de prova para cada
condiçãoexperimental.
Concluíram queas resinas
compostasestudadas não
apresentaramdiferença estatisticamente
significante equanto
omaior tempo de
polimerizaçãoutilizado, maior a resistência a
compressão; oamálgama
dental determinou maior resistência a.
compressãodo que as resinas compostas
para dentes posteriores.
Os critérios propostos por
Duncalf eWilson
(2000)abordam
preparosultraconservadores
classeI
eclasse II, preferencialmente em
pré-molares compouca
funçãooclusal,
em pacientes adultos com boa higiene bucal. Em contraste, alguns especialistas
defendem
ouso de resina composta em cavidades largas classe II de
amálgama,seguindo as
mesmas
falhas. Este trabalho teve
o propósitode analisar a
adaptaçãomarginal interna
eexterna
de ambos os materiais. Foram utilizados
50pré-molares humanos,
extraídoscom
nenhuma
ou pequena lesão
oclusa!, earmazenados em
agua.Os preparos foram feitos tipo
classe II (MOD), com a margem toda em esmalte, com pequena convergência para
oclusal eângulo
cavo-superficial com acabamento obliquo de
45°(graus). Os dentes foram restaurados
com resina
Z-100 (3M) ecom
o sistemaadesivo
ScotchbondMulti-Purpose
(3M), conformeinstruções
do fabricante, colocando incrementos de
1,5mm e fotopolimarizandopor
60scada
incremento. Nos dentes restaurados em
amálgamautilizaram, Dispersal
loy (J&J),sem gama
2.
Os primeiros incrementos foram colocados nas caixas
proximais,usando
o máximode
pressão
apropriada. Em ambos os materiais foram
utilizadosmatriz
ecunha para adaptação do
material na margem
gengival.Cada restauração foi avaliada por
microscópio óptico(aumento
de
30vezes). Cada
restauraçãofoi dividida
emtrês segmentos:
vestíbulo-proximal,
linguo-proximal
ecervical. Os defeitos procurados à margem das
restauraçõesde resina composta
foram
dificultados,devido à cor do material ser
muitosimilar ao dente. Os resultados da
adaptação
marginal para ambos os materiais foram
satisfatóriosnão havendo
diferençasna
área
cervical com falhas prematuras em resinas, em particular para preparos extensos,abaixo da
junção amelo-cementária,
onde ajunção
efetiva doácido e
do adesivo pode sersuspeita,
o
risco de um defeito poderia contra-indicaro
uso de resina composta. Paraurna
restauração direta de
pequeno e
médiotamanho,
preparos classe II,amálgama é o
materialideal em termos de integridade de adaptação marginal, mas em similar
circunstância,
aperformance de resina composta executa igualmente, em termos de
adaptação
marginal,embora
a qualidade marginal cervical seja menosfavorável.
Contudo,o
ensinocontemporâneo
diz que classe II depequeno e médio
tamanho pode ser restaurada com resinacomposta.
Franco; Lopes; Wang
(2000)
relataram caso clinico cuja cavidade era profunda, ondeuma grande
quantidade
dedentina remanescente
estava presente, caracterizando umenvolvimento médio, optaram pela colocação de um cimento de
ionõmero
de vidromodificado por resina, com a justificativa de proteger
o
complexodentina
polpae
proporcionar maior segurança no restabelecimento do
órgão pulpar. Após
ainserção
de cadaincremento de resina composta de alta viscosidade
(condensável),
foi utilizada uma técnica defotopolimerização
gradual.Fotopolimerizaram
inicialmente com uma baixa intensidade deluz
distanciando a mesma
1
cm por20s, e
em seguida com alta intensidade, com a ponteirapróxima
por40s,
este sistema permiteo
aumento na fase pré-gel, aliviando astensões
provenientes da contração de
polimerização
que ocorreapós
afotoativação.
Terminada arestauração, foi aguardado
o período
de1
semana parao
polimentoe
acabamento, afim
deconceder um tempo para melhor
polimerização
do material, permitindo aexpansão
higroscópica
no meio bucal, obliterando aspossíveis
fendas. Este material facilitaparcialmente a técnica restauradora, pela facilidade de reproduzir contato
interproximal,
Gordan et al. (2000) compararam a filosofia de ensino nas faculdades de odontologia
do Japão, Europa, América do Norte e Brasil, através de um questionário enviado para as
escolas, para verificar o conhecimento dos alunos em restaurações de resina composta em
dentes posteriores, onde chegaram a conclusão que todas são similares.
Lutz e Krejci (2000) estudaram materiais para substituir o amálgama, determinando
um tempo mínimo de 8 anos, utilizando compômeros (Compoglass, Dyract, Dyract AP, Elan,
F 2000) e resinas compostas (Alert, Ariston, Defmite, Nulite, Solitaire, Surefil). Como
controle foi utilizada resina fotopolimerizável Tetric Ceram combinado com Syntac Classic
selecionado como controle positivo e resina autopolimerizável Adaptic com Adaptic Bond
como controle negativo. Estudo, in vitro, observaram a adaptação marginal, radiopacidade em
restaurações classe II em molares humanos. 0 sistema adesivo foi utilizado como base e sua
aplicação foi efetuada conforme instruções do fabricante. Foi utilizada a técnica incremental
horizontal e cada incremento foi fotopolimerizado por mesial, distal e oclusal por 60s. Fez-se
o acabamento e polimento. Após terminada cada restauração foi moldada com
polivinilsiloxano (President light body- Colame AG). Foram feitas réplicas em Epoxi, e foram
usados para análise marginal, copiados em microscópio eletrônico. Os dentes foram
submetidos a 3000 tennociclos (5 °C to 50°C), com duração de 2min cada ciclo, após
estocados 7 dias em soro a 37 °C. Os dentes foram submetidos a testes de estresse. Baseados
nos resultados no presente estudo, estes substitutos devem seguir algumas exigências, não
devem ser recomendados sem sérios cuidados, pois apresentaram pobre qualidade marginal,
com grande risco de cáries secundárias. Há vários materiais sendo investigados como as
resinas flow e as resinas de alta viscosidade. Como estes resultados não estão sendo
confirmadas em prova clinica, as suas indicações ainda são restritas, precisando ser revisadas.
A microinfiltração em cavidades classe II, restauradas com resina composta
adesão dentindria (SureFil e Prime & Bond NT; SureFil e PQ1; SureFil, Perma flow e PQ1;
Heliomolar e Syntac Single-Component), foram estudas por Tung; Estafan; Scherer (2000).
Concluíram que para limitar a microinfiltração, uma resina fluida deve ser usada como
forramento, quando usamos uma resina condensável, pois reduz a microinfiltração. Deve ser
considerado, pois ha urn melhor molhamento das superficies esmalte dentina. Também
diminui o fator C (relação entre o número de faces que circundam a restauração e o número
de faces livres), diminuindo o estresse, forças de contração, quando há conversão dos
monômeros. Os sistemas de adesão dentinkia PQ1 e Prime & Bond NT são igualmente
efetivos na sua capacidade de limitar a microinfiltração. 0 sistema de união à dentina Syntac
Single-Bond não reduziu, significativamente, a infiltração marginal cervical sob uma resina
composta posterior.
Avaliação clinica, durante 4 anos, utilizando técnica do condicionamento Acido total,
realizada por Baratieri e Ritter (2001) para relatar a performance de restauração de resinas
diretas em dentes posteriores. Foram feitas 726 restaurações, sendo 540 substituições e 186
cáries primárias, cujas cavidades rasas e médias (espessura de dentina remanescente maior ou
igual 1,5mm, determinada com auxilio de RX), por um profissional qualificado, em ambiente
controlado, em dentes vitais, com margem em esmalte, istmo das
restaurações
menor de doisterços, pacientes sem problemas oclusais e periodontais. Neste trabalho ao término do quarto
ano, após serem confeccionadas as restaurações, foi avaliada cor, adaptação marginal, forma
anatômica, descoloração marginal cavo superficial, contorno axial, contato interproximal,
cáries secundárias, sensibilidade pós-operatória e vitalidade dental. Os resultados foram
satisfatórios, não houve necessidade de substituição, e a breve sensibilidade em 24% dos
casos, parece ser mais relativo à restaurações já substituídas.
Bernardon et al. (2001) relataram os cuidados que devem ser observados antes,
24
quando ele se inter-relaciona de forma harmônica coin os demais componentes do sistema
estomatognático. 0 objetivo clinico da escultura dental é produzir detalhes anatômicos,
respeitando suas relações com os dentes adjacentes e antagonistas, integrando as funções. A
oclusão pode ser considerada como componente principal da fisiologia bucal. Procedimentos
como a localização dos contatos em relação cêntrica, maxima intercuspidação habitual,
lateralidade e protrusdo, devem ser observados anteriormente e após o procedimento
restaurador.
Duncalf e Wilson (2001) compararam o desempenho, referente a adaptação marginal
da resina composta fotopolimerizavel Z 100, e da liga de amálgama sem gama 2 Dispersalloy
em preparos conservadores de classe II, onde o acesso à caixa proximal foi limitado, houve
uma pobre performance das restaurações de amálgama em relação a adaptação marginal, as
resinas obtiveram um resultado melhor, exceto nas paredes cervicais, onde os resultados
foram iguais. Pode-se esperar, a partir dos resultados desta pesquisa, que a resina composta
desempenhe igualmente bem em outras situações relativamente inacessíveis como preparos
tipo time] ou slot, onde a instrumentação é dificil. Os autores desta pesquisa sugeriram que o
uso de restaurações de amálgama para controlar clinicamente a evolução das restaurações de
resina composta em preparos conservadores não pode ser justificado, pois aparentemente não
há possibilidade de comparar as restaurações equivalentes à qualidade inicial.
Ritter (2001), revisou a literatura com o propósito de descrever, ilustrar e discutir
aspectos clínicos desta técnica de resinas diretas em dentes posteriores, pois sendo uma
técnica sensível, sua performance depende do caso selecionado, habilidade do profissional e
protocolo clinico (RX, teste de vitalidade pulpar, análise oclusal, remoção de placa,
possibilidade do uso de isolamento absoluto, indicação para cavidades pequenas e médias,
circundadas por esmalte). Isto é necessário devido à complexidade de fatores, como a
e
MISassociadas as resinas compostas são devidas a
váriosfatores, como a não
conversãodos
monômeros,
estresse de contração
einfiltração
bacteriana.Existem
váriastécnicas de
inserçãoda resina composta, como incrementos horizontais,
obliquo e único,todas
são recomendadas,mas
estãosendo estudadas sem respostas
conclusivas.Ha controvérsias sobre
váriosaspectos
das
técnicasexistentes entre os estudiosos,
egrande
númerode dados na literatura que
nãoleva a nenhum resultado.
0 amálgamatem sido um material restaurador, que perdoa erros.
Apesar das
limitaçõesdas resinas compostas, elas tem sido usadas cada vez mais em
restaurações
diretas em dentes
posteriores.Comatenção
econhecimento
oprofissional pode
utilizar este material proporcionando estética, durabilidade
ecompatibilidade
biológica.Através de um estudo,
in vitro,Becker
(2002)avaliou a
microinfiltraçãomarginal de
restaurações
posteriores, tipo MOD, em resina composta. Foram utilizados
40dentes
humanos
higidos,mantidos em
águaa temperatura
ambiente apósa
exodontia.Foram
divididos
em quatro grupos:Grupo A
— restauraçõesdiretas com término da parede
gengivallmm aquém
a
junção amelo-cementdria;Grupo
B — restauraçõesde
resinadireta com
terminoda parede
gengivalem
nívelda parede
amelo-cementaria;Grupo
C — restauraçõesindiretas
realizadas
em
consultório,sobre
troqueide
poliéter ea parede
gengivalem
nívelda junção
amelo-cementária;
Grupo
D — restauraçõesindiretas em toque] de gesso
eparede
gengivalem
nível gengivalem
junção amelo-cementaria. 0tamanho
eforma das cavidades foram
padronizados. As
restauraçõesforam confeccionadas em resina composta
FiltekP60 (3M) eArtGlass (Kulzer).
As
restauraçõesindiretas foram cimentadas com cimento resinoso Calibra
(Dentsply). Após
restaurados os dentes foram
termociclados,impermeabilizados, corados
eseccionados. A
microinfiltraçãomarginal foi avaliada através de fotografias
comaumento de
3X.
Os
resultadosmostraram que houve diferença estatisticamente
significanteentre as
restaurações
diretas do grupo
B, quandocomparadas com as
restauraçõesindiretas do grupo
26
significante entre os demais grupos. Todas configurações cavitárias, técnicas e materiais
utilizados apresentaram algum grau de microinfiltração marginal.
Um estudo feito por Pucci et al. (2002) avaliaram a microinfiltração marginal,
utilizando 20 dentes humanos extraídos por motivos ortodõnticos, removida a polpa e
ligamentos periodontais, mantidos em soro fisiológico e congelados até a realização dos
procedimentos. Foram confeccionados por um mesmo operador 40 preparos em forma de
caixa com ângulos arredondados. 0 sistema adesivo utilizado foi o Single Bond e as resinas
utilizadas foram Surefil-Dentsply e Filtek P 60-3M (alta viscosidade), pela técnica do
incremento único e pela técnica inserção incremental. Constataram que nenhuma técnica
selou completamente a cavidade, sendo que a infiltração foi maior na técnica de incremento
único. Os autores aconselharam o uso de uma resina de baixa viscosidade (tipo flow), que
teria como função preencher todas irregularidades do preparo cavitário, compensando a
dificuldade de adaptação marginal.
2.1 0 que é uma resina composta
As resinas compostas possuem basicamente quatro componentes mais importantes:
a) matriz resinosa, que na maioria das vezes é constituída de monõmeros como
Bis-GMA (bisfenil glicidil metacrilato) e o UDMA (uretano dimetil metacrilato),
frequentemente os mais utilizados. A matriz resinosa também possui monômeros
diluentes, que freqüentemente são empregados os dimetacrilatos, tais quais o
dos monômeros (Bis-GMA E UDMA), que possui alto peso molecular, o qual
possibilita incorporação de alto conteúdo de carga além de propiciar um material
final com melbores características de manipulação;
b) iniciadores de polimerizagão fisicos ou químicos, que uma vez ativados ou
excitados dão inicio ao processo de polimerização;
c) partículas de cargas e corantes, quando estas partículas são misturadas A matriz, o
primeiro efeito é a redução da contração de polimerização, simplesmente pelo fato
de diminuir a quantidade de resina presente num certo volume. Outras melhoras
imediatas observadas são a menor sorção de água e menor coeficiente de expansão
térmica, além do aumento nas resistências de tração, compressão abrasão e um
maior módulo de elasticidade (maior rigidez). As partículas de carga mais
comumente utilizadas são partículas de quartzo ou vidro. 0 quartzo é duas vezes
mais duro e menos susceptível à erosão que o vidro, além de propiciar melhor
adesão com os agentes de cobertura. Além destas, outras partículas de carga como
a silica são utilizadas, com aproximadamente 0,05gm em tamanho;
d) um agente de cobertura das partículas de carga, vulgarmente conhecido como
silano. Este material é responsável pela união das partículas de carga A matriz
resinosa.
Os sistemas de ativação responsáveis pela conversão polimérica atualmente utilizados
são: o calor (termopolimerizáveis), a luz visível (fotopolimerizáveis) e componentes químicos
(autopolimerizáveis). A termopolimerização é o sistema que prove a maior taxa de conversão
monômero/polimero, resultando numa resina mais rígida e resistente ao manchamento e A
fratura. Este sistema somente é possível utilizar em resinas indiretas como facetas, inlays,
28
qualidade, tornou-se mais popular nas restaurações diretas,
o
qual resulta numa cura uniformeda matriz resinosa.
O
menos eficiente método de polimerizaçãoé o
sistema deautopolimerização, onde um composto
químico é
utilizado para iniciar a reação. Estesprodutos estão
disponíveis
em duas pastas, as quais devem ser misturadas. A desvantagemdeste sistema
é o
método de espatulação, ineficiente de se combinar dois químicos, uma vezque
o
produto finalé
heterogenio emnível
molecular, além disso,o
ar incorporado durante amistura acaba por enfraquecer
o
produto final uma vez queo
oxigênioé
conhecido comoinibidor de polimerização,
o
que faz com que os sistemas autocuráveis provenham a menortaxa de conversão quando comparados a outros sistemas (CHAIN; BARATIERI, 1998).
2.2 Classificação das resinas compostas
(CHAIN; BARATIERI, 1998)
Tipo Partícula (p.m) Marcas Comerciais Polimerizaciio
Convencional Macroparticulas
5 a 12 Adaptic' Química
Microparticulas 0,01 a 0,04 Filtek A110 Durafil VS
Amelogen Microfill
Rename]
Heliomolar
Fotopolimerização
Híbridas 0,6 a 1,0 Z100
Amelogem univer.
Solitaire 2
TPH P60 Z250 Vitalescence Tetric Ceram
Definite Charisma
A carga mais comumente usada nas resinas de
macropartícula
é o quartzo moído.A resina híbrida contém
combinações
de cargasminúsculas
ou de uma resinaconvencional,
emcombinação
commicroparticula. Atualmente,
resinas que contémqualquer
combinação
de cargas moídas emicropartículas,
teoricamente pode ser consideradacorno
híbridas (ANUS
AVICE).
2.3
Como selecionar urna resinacomposta
Compósitos autopolimerizaveis não
devem ser utilizados para restaurarsuperficie
oclusal
dos dentes posteriores, estescompósitos
podemser associados
emcavidades
proximais,
com pouco ou nenhum esmalte na margem gengiva!, propiciando melhorselamento,
como resultado de menortensão
na margem. Em alguns casos, essaassociação
pode ser vantajosa, pois como a resina pasta/pasta preenche o maior volume da cavidade e
viabiliza uma melhor
adaptação
com as margens e menor estresse. Resinasfotopolimerizaveis
reproduzem uma
superficie oclusal
mais lisa, com maior estabilidade de cor e resistência aodesgaste.
As resinas compostas devem apresentar
radiopacidade
igual ou superior à do esmalte.Quanto
aliberação
defluoretos
noscompósitos, alguns
fabricantesincorporam
vidrosfluoretados
nas suasformulações,
mas por falta de subsídios científicos a longo prazo, este30
Sao consideradas
ótimas alternativas,
resinascompostas híbridas
com grandequantidade de
particulas
de cargae
comtamanho
médio departículas
que varia entre0,41.1111 e
31..tm,
também denominada demicrohibrida,
pois a maior parte de suas partículassão
menoresde
1
pm.A resina flow associada a outra resina composta
especifica
para dentes posteriores,tem sido utilizada por muitos
clínicos e
pesquisadores para minimizar, neutralizar, ou ambos,as
tensões
que ocorrem na interfacee
no dente, pois estas resinas apresenta um baixomódulo
de elasticidade (menor rigidez),
o
que faz com que a elas se deformem plasticamente commais facilidade. Neste caso,
é
melhor que a resina se deforme do que aunião resina/estrutura
dental
falhe,
ouque o
dente fique sobtensão.
Tambémé
utilizada para preencher corn maisfacilidade os
microespaços
existentes nasregiões
dosângulos internos
dascavidades.
As resinas com alta viscosidade, chamadas
erroneamente
de"condensáveis",
poisnão
altera
o
seu volumequando
uma força decompressão é
realizada, possuem propriedadesfisicas
muito interessantes e, tem comovantagem
facilitar areprodução
decontorno e
contatos
proximais,
facilidade de escultura,e
menorcontração
depolimerização
(entre2,2% e
2,5% - contração
volumétrica linear).Porém, num estudo feito por Pucci et al.
(2002),
onde foi utilizada resinas com altaviscosidade, pela técnica do incremento
único e
pela técnicainserção
incremental,constataram
que
nenhuma das técnicas selaramcompletamente
a cavidade, sendoque
ainfiltração foi maior na
técnica
de incrementoúnico.
Os
fabricantes
indicam seus produtos, evidenciando como uma grande vantagem, abaixa
contração
depolimerização,
maso
profissional deve estar atento aos dados fornecidos,pois
há
umaimportância quanto
a sua rigidezou módulo
deelasticidade,
com suadeformação
Na verdade não
há relação
entrecontração
volumétricae tensão
decontração,
enquanto
que tensão
decontração e módulo
de elasticidadeestão
totalmente ligados.Para entender
melhor o fenômeno
datensão
ou estresse decontração,
vamos analisar alei de Hooke, a qual diz que
tensão = alteração
dimensionalx
rigidez, ou seja, a rigidez oumódulo
deelasticidade
de um materialé tão
importante quanto a suadeformação,
no casoaqui a
contração
depolimerização.
Na verdade nãohá relação
entr
econtração
volumétricae
tensão
decontração,
mas sim unia relaçãosignificante
entre estaúltima e módulo
deelasticidade. Assim sendo,
quanto
mais cargainorgânica
tivero compósito,
maior aresistência
acompressão,
menor a suacontração
volumétrica,porém
maior asua
rigidez,causando maior
tensão
decontração.
0% 50% 67% 75% 80%
• Rigidez (GPa) Tensão (MPa) Contração(Vol%)
32
Observando o gráfico 1, nota-se que quanto maior quantidade de carga:
- menor contração volumétrica;
- maior resistência á compressão;
- maior a rigidez;
- maior tensão de contração;
- maior seu módulo de elasticidade.
Baseado nestas informações, conclui-se que para verificar o estresse que a resina
composta causa durante a polimerização nas paredes cavitárias, podemos utilizar a seguinte
regra:
ContracRo de polimerização x módulo de elasticidade = estresse causado as paredes cavitárias
2.4 Técnicas restauradoras
2.4.1 Seleção do caso
Após verificação da oclusão, devem ser evitados contatos cêntricos na superficie
oclusal, pois estes ocasionam muito mais desgaste na restauração e pode causar fraturas
catastróficas devido a concentrações de tensões geradas pela cúspide antagonista, ou desgastar
4 a 5 vezes mais a superficie da restauração, independente da partícula e da matriz da resina
A medida que a caixa proximal aprofunda-se, menos espessa se torna a parede
gengival de esmalte,
oque aumenta a possibilidade de uma pobre união naquela Area, neste
caso
écontra-indicado
ouso de restaurações diretas.
Quanto mais distalmente estiver localizada a restauração, maior desgaste
apresentará.0 tamanho da restauração
éum fator de grande importância. Esta referência
éespecificamente a
distânciaexistente entre as
cúspides vestíbulo-lingual. Quando resinas
sãoaplicadas diretamente não apresentam grande durabilidade em dentes com um largo istmo
extensamente destruidos, pois as
tensões mastigatórias sãomuito grandes, aumentando
odesgaste
ea probabilidade de fratura da massa da restauração.
0 material deve ser selecionado com cautela, pois informações do fabricante como
resistência a compressão, ou tração, contração volumétrica, módulo de elasticidade, dureza
eoutras não predizem
odesempenho clinico do material
edevem, portanto, serem interpretados
com precaução.
0 paciente motivado para as consultas de manutenção, será em tese, um fator que
responderá positivamente à terapia restauradora em resina composta, pois ele deverá conhecer
as limitações deste material (BARATIERI et al., 2001).
2.4.2 Oclusão x dentistica
Ser um profissional habilidoso
eutilizar materiais de última geração, não são critérios
suficientes para realizar um bom trabalho restaurador.
0 procedimento restaurador
éconsiderado insatisfatório a partir do momento em que
não se inter-relaciona de forma harmônica com os demais componentes do sistema
34
Independente da causa, que levou o profissional a preceder de forma invasiva na
cavidade bucal, é fundamental que seja executada a dentistica restauradora de forma
harmônica, não almejando apenas uma excelência estética, mas buscando o sucesso funcional
compatível com os demais componentes do sistema.
Não é raro pacientes procurarem atendimento odontológico, muitas vezes
consequentemente a iatrogenias resultantes da não obediência aos princípios básicos oclusais.
2.4.2.1 Fatores importantes a serem observados antes da restauração
a) observar a relação oclusal do dente a ser restaurado para que, após o trabalho
concluído, não fosse necessário perder a anatomia oclusal reproduzida durante a
escultura;
b) observar a anatomia oclusal dos dentes vizinhos e tentar imitá-las durante a
escultura da restauração;
c) verificar a existência de contato prematuro, principalmente em RC (relação
cêntrica), e os dentes que realizam a guia de desoclusão;
d) caso exista, verificar se o contato está promovedo alguma alteração nas estruturas
do sistema estomatoglático;
e) uma vez diagnosticado que o contato prematuro é patogênico, está indicado o
ajuste oclusa! prévio A restauração;
O se o contato prematuro estiver no dente a ser restaurado e se for envolvido pelo
g) mesmo que exista contato prematuro no dente a ser restaurado
e
que este não sejaenvolvido pela restauração, como em outro dente, mas que seja fisiológico, não se
deve ajustar a
oclusão
do paciente;h) demarcar
o
contato em RC (relação cêntrica) quanto na MIH (maximaintercuspidação habitual)
e
duranteo
preparo da cavidade, fugir da area de contato;i) verificar se há ausência de sinais
clínicos
dehábitos
parafimcionais (avaliação dehábitos
cêntricose
excêntricos), em queo
grande fator a ser observadoé
apresença de contatos prematuros. Vale ressaltar que
o
contato pode não estarpresente apenas em relação cêntrica (RC), mas também nos movimentos laterais
e
protusivos, observar guias de desoclusão
e
ausência de toque dental no lado debalanceio. Se houver contato prematuro patogênico, (paciente apresenta
características
clinicas dehábitos
parafuncionais),é
necessário um ajuste oclusalprévio, ao trabalho restaurador.
As localizações dos contatos, tanto em relação centrica (RC) quanto em maxima
intercuspidação habitual (MIH), devem ser anotados em uma ficha, para que
o
clinico nãocorra
o
risco de esquecer a prévia posição oclusal do paciente, que deve ser restabelecida.Os cuidados após a restauração são:
a) concluida a restauração, deve-se voltar a observar se os contatos em relação
cêntrica (RC)
e
em maxima intercuspidação habitual (MIH) permanecem osmesmos. Este procedimento garante que a restauração não tenha alterado estas
posições;
b) após este passo, consultam-se os lados de trabalho
e
balanceio, também com afinalidade de observar se a guia de desoclusão não foi alterada;
36
Se o trabalho restaurador
demandamuito tempo, é
necessárioajustar a restauração na
mesma consulta, podendo ser efetuado na sessão seguinte, pois o paciente não
estarácansado
e
anestesiado (BERNARDONet al.,
2001).2.4.3 Indicações
-
Para pacientes conscientes
quantoas medidas de
saúdebucal, que exigem estética
em
dentes posteriores.
-
Para
lesõesde cáries, ou
substituiçãode
restaurações oclusaise
proximaisde
tamanho pequeno e médio.
-
A
presençade esmalte em todo
ângulocavo superficial da cavidade.
-
Tecidos moles saudáveis.
Possibilidade de isolamento
absolutodo campo operatório, uma vez
quecontaminações
de quaisquer ordem, podem ocasionar
imperfeiçõesdeletérias.
Técnicas adesivas requerem um campo perfeitamente limpo e isolado de qualquer
umidade ou contaminação por
fluidosorgânicos.
-
Pequena
extensão vestibulolingualna
oclusale nas
proximais,menor
quedois
terços.
2.4.4
Desgaste
Dependendo da
posiçãodo dente na arcada.
0desgaste é menor
quando restauraçõesde resina composta são empregadas em pré-molares, e maior seguindo
distalmenteaos
Padrões
de desgaste das resinas em
relaçãoà
localizaçãodo dente.
Local Índice de desgaste
Primeiro pré-molar inferior
1XPrimeiro
pré-molarsuperior
3XSegundo pré-molar superior
einferior
4XPrimeiro
e segundomolar superior
5XPrimeiro
esegundo molar inferior
6X(LEINFELDER, 1986)
0
desgaste de
compósitosna
regiãoposterior, sempre foi considerado um problema,
eainda
émotivo de muitas pesquisas laboratoriais.
Inicialmente as resinas apresentavam um grande desgaste de aproximadamente de
100a I
50pm/ano, quecomparadas com
o amálgamacom desgaste de
5pm/ano,era um exagero.
Este desgaste era devido a
partículade carga muito grande, pois esta não sofre quase
nenhumaabrasão,
mas intensifica a perda da matriz que as circunda, que aos poucos vai se perdendo.
As
formulaçõesforam modificadas, com altas taxas de carga (aproximadamente
80%),com tamanho reduzido
(1a
4pm), quecontribui para otimizar as propriedades
fisicasdo
material, reduzindo
odesgaste para
3a
10p.m/ano.No entanto,
é importanteobservarmos que
existem
limitaçõessérias quanto a sua
indicaçãopara cavidades grandes, pois uma vez
colocadas diretamente, elas
não dispõemde resistência suficiente para suportar
tensõesmuito
2.4.5 Contra-indicações
Contato com dentes
antagônicos em cerâmica.
Contato
oclusal
na interfacedente/restauração.
Restaurações
extensas.Caixas
proximais profundas,
ondeo
esmalteestá
ausente.2.4.6
VantagensPreservar estrutura dental
sadia,
duranteo
preparocavitário.
Tratamento
estético, restaurações
com aparência natural.Fornece
resistência aestrutura
dental.Conforto
pós-operatório,
devido a sua baixa condutibilidade térmica.2.4.7 Limitações
Sensibilidade
á
umidade.Adesão
limitada paradentina.
Tensões
depolimerizaçâo.
2.4.8 Seqüência clinica
FtX - Periapical
einterproximal
Teste de vitalidade
Profilaxia - efetuada com
taça
de borracha, pedra pomes eAgua
ou jato debicarbonato. Contra-indicado
o uso dequalquer
pastaprofilática,
devido as mesmas conteremvaselina ou glicerina na sua
composição,
comprometendo a técnica de condicionamentoácido,
assim como toda arestauração.
Seleção de cor -
deverá
ser feitacom
escala de cor, de preferência confeccionada pelopróprio
profissional, utilizandoresina
composta, de uso noconsultório,
tendo-se o cuidado deumedecer os dentes da escala e do paciente sob efeito de luz natural ou similar
(MANDARINO
et al.,1989).
Oclusão -
demarcação
dos contatos em RC(relação cêntrica)
eMIH (máxima
intercuspidação
habitual) dos lados direito e esquerdo, com carbono, se possível respeitardurante o preparo as areas demarcadas. A
memorização
ouanotação
dos contatos iniciaisauxilia o ajuste final.
Anestesia local
Isolamento do campo operatório - o isolamento
deverá
sempre ser absoluto, coin40
Preparo:
Cavidades classe I
0 preparo deve ser restrito á área da lesão cavitada, sendo que em determinadas
situações, haverá necessidade de executar mais de uma cavidade, deixando intacta a região de
sulcos e fissuras não afetadas. 0 preparo deve possuir ângulos internos arredondados. Quando
a lesão atinge o limite amelodentindrio, fica muito dificil remover toda a carie apenas por um
pequeno acesso, havendo a necessidade de ampliá-lo, para viabilizar a remoção do tecido
cariado.
Pesquisas clinicas tem demonstrado que a integridade marginal é superior em margens
não biseladas, principalmente em Areas sujeitas as forças oclusais. Alguns estudiosos
argumentam que o biselamento do ângulo cavo superficial, melhora a adesão A estrutura do
esmalte em função de uma disposição adequada dos prismas de esmalte. O biselarnento
também não ajudaria a preservar Area de esmalte socavado e sem apoio dentinal* ampliando
a cavidade e proporcionando uma camada fina de resina composta.
Cavidades classe II
fundamental determinar a via de acesso à lesão, a qual irá definir o tipo de preparo
cavitario a ser executado.
Preferencialmente prepare a cavidade estritamente proximal, de forma direta, com
acesso através de diastemas, cavidades de dentes vizinhos, por afastamento mecânico com
anéis de borracha ou pré-encunhamento.
Lesões localizadas nas superficies proximais distais, raramente podem ser preparadas
com acesso direto e de forma estritamente proximal, exigindo na maioria das vezes um acesso
Este preparo por oclusal deve ser por meio de um timel obliquo ou vertical, mas
muitas vezes ele implica na destruição da crista marginal
intacta.
Seleção, estabilização
e
adaptação da matriz
A matriz deve conter
o
material restaurador, a fim de minimizar
o
acabamento
e
assegurar a obtenção de forma
e
contatos proximais adequados, apesar da dificuldade devido
a consistência do material restaurador durante a sua inserção, por esta razão
é
importante
anterionnente a restauração:
a) separação dentária, com auxilio de anéis de borracha, ou pré-encimhamento, para
compensar a espessura da matriz
e
facilitar a obtenção do contato proximal
adequado;
b) emprego de matrizes metálicas parciais ultrafinas
e
pré-formadas;
ci uso de resinas com alta viscosidade "condensável", preferencialmente, para
confeccionar contato proximal;
d) uso de dispositivos plásticos (cone colimador), que servem para compactar a
resina, durante a fotopolimerizaço, quando a amplitude da caixa proximal permitir;
e) uso de blocos (inserts) de resina ou porcelana utilizada para minimizar a contração
de polimerização
e
pressionar a matriz contra
o
dente adjacente, auxiliando na
definição da forma proximal da restauração
e obtenção
de contato adequado.
Não
é
recomendado
o
uso de matriz circunferencial, mesmo em restaurações do tipo
MOD, pois esta se muito apertada, pode deformar uma cúspide enfraquecida por volta de 10 a
42
A preferência
édada As matrizes parciais
epré-formadas, sendo conveniente fazer
oencunhamento, nos casos de restaurações MOD, face distal
e após concluídoa reconstrução
distal, remove-se matriz
ecunha desta região,
ecoloca-se um novo conjunto de cunha
ematriz na face mesial, efetuando a inserção da resina.
Condicionamento Acido
Esta etapa pode ser executada antes ou depois da colocação da matriz. 0
ácidoque
acompanha
osistema adesivo selecionado deve ser aplicado primeiramente nas margens de
esmalte,
edepois estendido no interior da cavidade, em região de dentina não excedendo
otempo de 15s no máximo na dentina, pois age dissolvendo
ocomponente
inorgânicoda
dentina (hidroxiapatita), expondo um arcabouço de fibras colágenas. E importante lembrar,
que
o ácidonão deve
permanecerpor muito tempo sobre a estrutura do esmalte, para evitar a
formação de cristais de mono
edifosfato de cálcio, que poderão influenciar na resistência da
união.
Apóseste
período,lavar com spray de ar/Agua em abundância
e"secar" a cavidade,
deixando a dentina ligeiramente
Úmidana superficie, pois se houver dissecamento implica em
sensibilidade
pós-operatória.Para efetuar este procedimento corretamente, indica-se
ouso de
bolinha de algodão, pedacinhos de papel absorvente ou aspiração com anula, enquanto
simultaneamente
oesmalte
é seco corn suaves jatos de ar.Aplicação
e
polimerização do sistema adesivoO sistema adesivo selecionado
deverá
ser aplicado conforme as instruções dofabricante
e
fotopolimerizado. Para aplicação deste sistema, deveser usado pincel descartável,
removendo os excessos com jato de ar do mesmo evitando que
oadesivo acumule
-se sobre as
cavo superficial. É importante evaporar o solvente orgânico
(etanolou acetona),
os quaispelas suas características voláteis deslocam água existente na
superficie dentindriae na rede
de
coldgeno,transformando a
superficie dentindria hidrofilicanuma
superficie esponjosae
hidrofóbica,
a
qualpermitirá a
penetraçãoe
umedecimentoefetivo da resina adesiva no
substrato
dentindrio.Independente do sistema adesivo, o aspecto brilhante
apósa
aplicaçãonas paredes
cavitáriasé
indispensável. Fotopolimerizarpor
10s.Esta camada brilhante é denominada de
hibridização,a qual promove um
selamentohermético
do substrato dental, insolúvel
emmeio
Acido,que conforme
Baratieriet al.
(2001),é um método eficaz de
proteçãodo complexo
dentino-pulpar,pois desenvolve
tagsresinosos
e um
entrelaçamentoda resina com o
colágenoe com cristais de
hidroxiapatita.Inserção e polimerizacão da resina composta
Anteriormente à inserção e
polimerização,o conhecimento de alguns detalhes sobre as
resinas
compostas, é de suma
impostfinciapara selecionarmos melhor qual material utilizar.
0
principal problema das resinas compostas
éa
contraçãode
polimerização (2,6%a
7,1%),
o
módulode elasticidade
(rigidez)e as
tensõesgeradas
durantea contração.
A direção de
contração,ao
contr
áriodo que sempre se pensou,
nãoé em
direçãoda
luz, pois estudo por simulação
Versluis; Tantbirojn;Douglas
(1998)demonstraram que
quando
a resina
estabem aderida as paredes
cavitárias,os vetores de
contraçãoocorrem em
direção á.
essas paredes, o
quemuda o
cenáriorelatado na literatura, por isso,
nãoé
necessárioque
a fonte de luz seja
direcionadapara que a resina contraia numa
direçãoou em outra, e sim
que
estabeleçauma união
confiável,para que a
contraçãonão cause ruptura nas interfaces.
O módulo
de elasticidade, também é um
assuntode igual importância, pois
quando44
internamente, isto
tornaincapaz de aliviar as
tensõesinduzidas, durante a
contraçãode
polimerização, deformando
a estrutura dental, podendo trincar o esmalte,
fraturarcúspides ou
gerar ten
sbessobre o dente, podendo ser a principal causadora de sensibilidade pós-operatória
a longo prazo ou por tempo indeterminado. Quando uma resina tem o modulo de elasticidade
baixo (mais maleável), tipo
resina .flow,tem maior poder de
deformaçãoda resina, coin a
menor possibilidade de
deformaro dente.
Epreferível
deformaro material, do
queo dente.
Quanto as resinas
autopolimerizaveis,observou-se que a
sua contraçãode
polimerização
é igual a das resinas
fotopolimerizaveis,porém elas geram menor
tensãode
polimerização,
pois possuem um tempo maior para aliviar suas tensões geradas. Elas
permanecem um maior tempo na sua fase de pré-gel, retardando o ponto G, (que é a fase
quea resina
nãosofre mais deformação). Esta fase pode ser controlada por técnicas diferenciadas
de
polimerização (polimerizaçãode pulso lento e técnica cio pulso tardio), que
serãoexplicadas
posteriormente.
O
fatorC (cavity design factor),
razãoentre o
númerode
superficies unidase o
número de
superficies livres,é de extrema importância, pois previsivelmente, se entendermos
este fator, teremos a menor possibilidade da resina falhar
adesivamente.Por exemplo: Uma
cavidade classe
1,preenchida de uma so vez, por
urnacamada de resina composta, o fator C
da
restauraçãoé
5,pois haverá a união da resina com
5paredes e apenas uma das paredes (a
oclusal),
a resina
não estará aderida.Se dividirmos
5por
1, daráum
númeroalto, o fator C
deve ser controlado entre
1e
1,5,o que pode ser controlado, colocando a resina através de
incrementos,
quedeixam
superficieslivres, criando assim,
condiçõesde alivio de
tensõesII
itbIt•s•caInserção e polimerização das resinas compostas em cavidades oclusais
conservadoras:
Na maioria das vezes, essas poderão ser preenchidas
e
restauradas por uni únicoincremento de resina. Esta (mica inserção
poderá
dificultar a obtenção de uma boa escultura,assim como a caracterização do dente,
e
a translucidez sutil, uma vez que utilizamos urnaúnica
cor de resina. Neste caso é aconselhávelo
uso da técnica de polimerização tardia, oupolimerização progressiva, pois com estas técnicas de polimerização, diminuem
o
risco defalhas na adesão ou fraturas de esmalte.
Uma outra alternativa restauradora
é
a técnica incremental, que apesar de maisdemorada, obtem-se melhores resultados.
Inserção e polimerização das resinas compostas em cavidades ocluso proximais:
Esta
é
basicamente definida:a) pelo tipo de matriz a ser utilizada (metálica ou transparente);
b) pela amplitude da cavidade (cavidades rasas ou profundas);
c) localização (se
oclusa!,
proximal ou ocluso proximal);d) pelas condições de acesso;
e) pela preferencia do operador.
Muitas vezes nas caixas proximais, coloca-se um
único
incremento. Para diminuir astensões da resina durante a sua contração de polimerização, foi eleita como melhor técnica a
utilização de uma matriz metálica parcial
e
vários incrementos de resina, pois corn a técnicade incremento único, neste caso, a luz do aparelho fotopolimerizador, iniciando por oclusal