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estudos , Goiânia, v . 41, n. 4, p . 881-888, out./dez. 2014.

PREVALÊNCIA DE

ENTEROPARASITOS E ANEMIA

EM CRIANÇAS ATENDIDAS

NO LABORATÓRIO

CLÍNICO DA PUC GOIÁS*

THAÍS PEREIRA SANTANA, LUANNA CRISTINE PEREIRA

DUARTE, MIRELLA OLIVEIRA MARTINS, HÂNSTTER HÁLLISON ALVES REZENDE, JULIANA BOAVENTURA AVELAR

Resumo: este trabalho teve como objetivo analisar a prevalência de entero-parasitos e anemias no ano de 2012 em crianças de 0 a 14 anos. Os dados foram coletados no Laboratório Clínico da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Onde foi possível observar a relação da parasitose com a anemia nesses pacientes, com uma maior prevalência do parasito Giardia duodenalis. Palavras-chave: Enteroparasitose. Anemia. Giardia duodenalis.

N

o Brasil o índice de parasitoses é significativo, principalmente entre as populações de baixas condições socioeconômicas. Tal fato se jus-tifica pela falha na educação sanitária, por ser um país que apresenta clima favorável, moradias precárias e falta de saneamento básico (CARNEI-RO, 2000; UNICEF WHO, 1998).

Os helmintos compreendem três filos do reino animal diferenciando-se em platelmintos (vermes achatados), nematelmintos (vermes cilíndricos) e anelidas (que não são parasitos). Os protozoários são seres unicelurares que fazem parte do reino protista, sub-reino protozoa podendo ser amebóides, fla-gelados, ciliados e produtores de esporos (ELISABETH; PEGOTTI, 2010).

As manifestações clínicas presentes nas enteroparasitoses dependem da carga parasitária, entre elas pode-se observar desnutrição, anemia, diarreia crônica, obstrução intestinal, além do comprometimento do desenvolvimento físico e intelectual em crianças. As parasitoses se tornam mais agraves nas crianças, pelo fato destas estarem em desenvolvimento, e precisarem dos nu-trientes consumidos pelos parasitos para crescerem fortes e saudáveis

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A transmissão do protozoário Giardia duodenalis ocorre de forma fecal-oral, pela ingestão de alimentos contaminados (frutas e verduras) lavados de forma incorre-ta apresenincorre-tando cistos do parasito (SHAHNAZI; JAFARI-SABET, 2010; SRISUPHA-NUNT et al., 2010).

A ascaridíase é uma doença que ocorre no homem pelo nematoide Ascaris lum-bricoides sendo o helminto mais prevalente em vários trabalhos publicados, extrema-mente patogênico em crianças. Ao acometer crianças ela pode provocar síndrome de Löeffler, causando febre, tosse e eosinofilia sanguínea elevada (REY, 2010a).

Os protozoários também podem causar anemias, as espécies Entamoeba his-tolytica e Giardia duodenalis, também conhecida como G. lamblia e G. intes-tinalis, são relatadas como anemiantes por causarem síndrome de má absorção intestinal. A anemia provocada por E. histolytica ocorre pela penetração ativa dos trofozoítas na mucosa intestinal e diarreia sanguinolenta. No caso de G. duode-nalis ocorre a formação de uma barreira mecânica impedindo a absorção de vita-minas, ácido fólico, ácidos graxos e ferro, levando esses pacientes a apresentarem anemia (MINISTÉRIO DA SÁUDE, 2010; SOGAYAR; GUIMARÃES; NEVES, 2000).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde o diagnóstico de anemia é re-alizado pela dosagem de hemoglobina, onde para diagnosticar anemia em crianças de até 6 anos a taxa de hemoglobina deve ser inferior a 11g/dL e em crianças de 7 a 14 anos esta taxa deve apresentar valores menores de 12g/dL (OMS, 1959).

A anemia pode provocar consequências graves na infância, causando fadiga, atrasos cognitivos e motores que podem permanecer mesmo após tratamento, perda de apetite e pode aumentar as chances da criança contrair infecções (GRANTHAM-MCGREGOR; ANI, 2001).

Assim, o presente trabalho teve como objetivo analisar a prevalência de entero-parasitos e anemias nos dados coletados no Laboratório Clínico da Pontifícia Univer-sidade Católica de Goiás do ano de 2012 em crianças de 0 a 14 anos.

MATERIAL E MÉTODOS Local da Coleta dos Dados

Trata-se de um estudo retrospectivo, onde foram analisados laudos de pacien-tes com idades entre 0 a 14 anos, com exames parasitológicos positivos para algum enteroparasito, em seguida os laudos dos respectivos pacientes que realizaram he-mogramas no ano de 2012 no sistema computadorizado do Laboratório Clínico da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Os critérios adotados para que o resul-tado do paciente fosse utilizado na pesquisa foram ter realizado os dois exames e está dento da faixa etária estudada. A coleta de dados foi autorizada pela direção do laboratório, por esse motivo, o projeto não foi submetido ao comitê de ética da instituição.

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Processamento das Amostras

As amostras de fezes foram processadas pela técnica parasitológica de Hoffman, Pons e Janer de 24h cujo princípio da técnica é a sedimentação espontânea em água destilada para pesquisa de cistos, ovos e larvas de parasitos (HINRICHSEN, 2005).

As amostras de sangue foram analisadas no aparelho automatizado Sysmex XE 2100 D® que utiliza o princípio da citometria de fluxo fluorescente e impedância. Na

qual para identificar anemia foram analisados a série vermelha do hemograma, em especial o valor da hemoglobina.

Análise Estatística

Os dados foram analisados no programa estatístico BioEstat® versão 5.3. Foi realizado o teste Qui-quadrado (X2) para verificar se havia relação entre a presença do parasito e a

pre-sença de anemia no mesmo paciente. Os gráficos foram plotados no programa Excel® 2007.

RESULTADOS

No ano de 2012 foram realizados 3.962 exames de fezes na seção de parasito-logia do Laboratório Clínico da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Desses 1.139 eram pacientes com idade entre 0 e 14 anos, sendo analisados seus resultados do exame parasitológico de fezes e de hemograma, para observar a associação entre a presença de parasitos intestinais com a presença de anemia, 29,8% (340/1.139) pacien-tes estavam infectados por algum tipo de parasito inpacien-testinal, sendo que 44% (152/340) eram do sexo feminino e 66% (188/340) do sexo masculino.

Nos pacientes infectados a presença da G. duodenalis foi a mais prevalente com 36,2% (123/340) seguido pela Entamoeba coli com 35,6% (121/340), E. nana com 26,7% (91/340). Com relação à presença de helmintos foi encontrado 1,1% (4/340) de A. lumbricóides nas amostras analisadas.

No total dos 1.139 pacientes 4% (47/1.139) estavam com anemia. Quando foi analisada a presença de parasitos e anemia, foi observada significância estatística nos pacientes infectados por parasitos, demonstrando que o parasito intestinal pode ser um fator que levou ao desenvolvimento de anemia (Tabela 1).

Tabela 1: Análise pelo teste estatístico Qui-quadrado (X2) para avaliar se a presença de um

parasito é um fator para desenvolver anemia em pacientes no Laboratório Clínico da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, no ano de 2012

Não Infectados Infectados

Não Anêmicos 1068 24

Anêmicos 7 40

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Ao analisar a estratifi cação do parasito com a anemia, foi observada a maior frequência nos pacientes que apresentaram infectados por A. lumbricoides, onde 33% apresentavam anemia. Seguido por G. duodenalis com 22%, e no poliparasitismo por G. duodenalis e E. coli com 20% (Figura 1).

Figura 1: Relação entre a presença de parasitos e anemia em 339 pacientes atendidos no Laboratório da Pontifícia Universidade Católica de Goiás no ano de 2012

DISCUSSÃO

É possível observar um crescente interesse dentro da saúde pública pelo estudo da relação existente entre enteroparasitoses e anemia, principalmente em crianças em idade escolar. Alguns parasitos determinam a presença de anemia nesta faixa etária, tendo como principal a anemia ferropriva (LOZOFF et al., 2000).

A prevalência de parasitos encontrados em crianças de 0 e 14 anos nesse estudo foi de 29,8% (340/1.139), dados semelhantes já foram descritos em outras populações no estado de Goiás. Na cidade de Uruaçu-GO 34,3% (GELLATI et al., 2013), Caldas Novas-GO 19,4% (REZENDE et al., 2014), Rio Verde-GO 39,9% (ZAIDEN et al., 2008). No estado de Mato Grosso já foi relatado que 41,7% apresentaram algum tipo de parasito (GOMES et al., 2010).

O parasito G. duodenalis é o protozoário mais prevalente em diversos trabalhos, em nosso estudo 10,8% dos pacientes estavam infectados. Em Uruaçu-GO foi encon-trado 15,9% (GELATTI et al., 2013), 36,9% em Caldas Novas-GO (REZENDE et al., 2014), na cidade de Rio Verde-GO 14,90% (LODO et al., 2010) e 21,4% (ZAIDEN et al., 2008). Estes dados demonstram a maior prevalência de G. duodenalis nessas regiões.

O quadro clínico de G. doudenalis em crianças é preocupante devido a diversas consequências sendo uma delas o retardo do desenvolvimento cognitivo e de cresci-mento (STEPHENSON et al., 2000). Sendo também um fator que contribui para o desenvolvimento da anemia, devido à diminuição dos níveis séricos de zinco e ferro (ABOU-SHADY et al., 2011).

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Este levantamento de dados apresenta uma alta prevalência de protozoários não patogênicos como E. coli e E. nana, sendo esses parasitos marcadores de contamina-ções fecal-oral (REY, 2010b). A alta prevalência de protozoários não patogênicos não apresenta agravos à saúde, mas sua identificação é importante, pois demonstra falhas das medidas sóciosanitárias (GELATTI et al., 2013).

A infecção por A. lumbricoides apresenta grande importância em saúde pública, pela alta prevalência em países tropicais e com saneamento básico precário (MACE-DO; REY 1996; VILLAR et al., 1989).

A presença de A. lumbricoides foi de 0,35%, entretanto no nosso trabalho sua importância será ressaltada, pois, 33% dos pacientes acometidos por esse parasito apresentaram anemia. Outros pesquisadores já encontraram porcentagens significa-tivas da presença de A. lumbricoides em diversas populações estudadas, como 5,50% (MOTTA et al., 2011) e 3,55% (BELLOTO et al., 2011). A. lumbricoides exerce um alto poder patogênico sobre as crianças, pois afeta o estado nutricional, e pode afetar seu crescimento e desenvolvimento cognitivo (ROQUE et al., 2005).

A anemia em crianças é identificada pela diminuição de taxa de hemoglobina circulante que pode aparecer de forma patológica ou transitória com valores inferiores a 11g/dL, caracterizada principalmente pela deficiência de ferro em 95% dos casos (TORRES et al.,1994).

Na análise realizada em 1.139 pacientes de idade em 0 a 14 anos, apenas 4% (47/1.139) apresentaram um quadro anêmico, com taxa de hemoglobinas menores que 11g/dL e 12g/dL.

Resultados semelhantes, onde em um total de 177 crianças analisadas com idade entre 0 a 14 anos foram encontrados 59 pacientes com amostras positivas para algum parasito e 41 destes pacientes apresentaram anemia na cidade de Natal-RN (ROCHA et al., 2004). No município de Caldas Novas-GO 16% dos pacientes eram infectados por G. duodenalis e apresentavam um quando anêmico, nesse mesmo estudo foi en-contrado 21,70% de pacientes infectados por E. nana e com anemia (REZENDE et al., 2014). Em Andradina-SP 14% dos pacientes apresentaram a presença de parasitose e anemia (LIMA et al., 2012), dados concordantes com o nosso trabalho.

Ao realizar o teste do X² para avaliar se o parasito poderia ser um fator de risco para anemia, foi observada significância estatística. Demonstrando que a presença do parasito intestinal G. duodenalis e A. lumbricoides podem estar relacionados com a presença de quadros anêmicos. Porém, no trabalho realizado em Manaus-AM, para avaliar a presença de anemia ferropriva frente às parasitoses intestinais não houve significância estatística (MOTTA et al., 2011). Rezende et al., em 2014 não observaram diferença significativa na correlação dos pacientes com parasitos e com anemia, o que difere deste estudo.

CONCLUSÃO

Concluímos que a G. duodenalis foi o parasito com maior prevalência no grupo estudado de indivíduos de 0 a 14 anos. Os dados sugerem que a presença do parasito

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portância da aplicação de medidas socioeducativas com a finalidade de minimizar os casos de enteroparasitoses na cidade de Goiânia-GO e municípios vizinhos. A realiza-ção de um diagnóstico correto para identificarealiza-ção dos parasitos é importante para que todos os pacientes infectados sejam tratados adequadamente e que esses pacientes não desenvolvam graves consequências.

PREVALENCE OF INTESTINAL PARASITES AND ANEMIA IN CHILDREN ATTENDED AT THE CLINIC LABORATORY OF THE PONTIFICAL CATHOLIC UNIVERSITY OF GOIÁS, BRAZIL

Abstract: our objective in this paper was to analyze the prevalence of intestinal para-sites and anemia during the year of 2012 in children between the ages of 0 to 14 years old. The data were collected at the Clinic Laboratory of PUC-Góias, in the year of 2012. The bigger prevalence was of Giardia Duodenalis and there was relation be-tween the presence of this parasite in cases of anemia.

Keywords: Enteropatasitosis. Anemia. Giardia Duodenalis. Referências

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* Recebido em: 25.09.2014 . Aprovado em: 30.09.2014.

THAÍS PEREIRA SANTANA, LUANNA CRISTINE PEREIRA DUARTE, MI-RELLA OLIVEIRA MARTINS

Acadêmicas de Biomedicina na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). E-mail: thayspereiraa@hotmail.com, luanna_duarte@outlook.com, mibiomed@yahoo. com.br

HÂNSTTER HÁLLISON ALVES REZENDE

Mestrado em Medicina Tropical e Saúde Pública pela Universidade Federal de Goi-ás IPTSP-UFG. Biomédico na SMS de Aparecida de Goiânia. E-mail: hanstter.bio@ hotmail.com

JULIANA BOAVENTURA AVELAR

Doutora em Medicina Tropical e Saúde Pública. Orientadora. Biomédica. Professora no Departamento de Biomedicina e Farmácia da PUC Goiás.

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Tabela 1: Análise pelo teste estatístico Qui-quadrado (X 2 ) para avaliar se a presença de um  parasito é um fator para desenvolver anemia em pacientes no Laboratório Clínico da Pontifícia  Universidade Católica de Goiás, no ano de 2012
Figura 1: Relação entre a presença de parasitos e anemia em 339 pacientes atendidos no  Laboratório da Pontifícia Universidade Católica de Goiás no ano de 2012

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