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Qualidade de cajus tratados com (AVG) e ácido geberélico

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Academic year: 2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (FITOTECNIA)

FREDERICO SILVA THÉ PONTES FILHO

QUALIDADE DE CAJUS TRATADOS COM AMINOETOXIVINILGLICINA (AVG) E ÁCIDO GIBERÉLICO (GA3)

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QUALIDADE DE CAJUS TRATADOS COM AMINOETOXIVINILGLICINA (AVG) E ÁCIDO GIBERÉLICO (GA3)

Tese apresentada ao Curso de Doutorado em Agronomia (Fitotecnia) do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal do Ceará, como parte dos requisitos para obtenção do título de Doutor em Agronomia (Fitotecnia). Área de concentração: Fitotecnia.

Orientador: Prof. Dr. Márcio Cleber de Medeiros Corrêa.

Coorientador: Dr. Carlos Farley Herbster Moura.

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QUALIDADE DE CAJUS TRATADOS COM AMINOETOXIVINILGLICINA (AVG) E ÁCIDO GIBERÉLICO (GA3)

Tese apresentada ao Doutorado em Agronomia (Fitotecnia) do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal do Ceará, como parte dos requisitos para obtenção do título de Doutor em Agronomia (Fitotecnia). Área de concentração: Fitotecnia.

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A Deus por tudo de bom que tenho e conquistei;

A minha mãe Maria do Socorro Moura Pontes e ao meu pai Frederico Silva Thé Pontes pelo apoio incondicional, o amor, a educação e a atenção que sempre me deram;

Aos meus irmãos Felipe Moura Pontes e Fernanda Maiara Moura Pontes por me incentivarem sempre e por serem companheiros dedicados;

A minha namorada Ana Patrícia Cavalcante Carneiro pela ajuda em todas as etapas da execução e conclusão desse trabalho, além disso, sou grato por todo carinho, atenção e incentivo que sempre me proporcionou;

Ao meu Orientador Dr. Márcio Cleber de Medeiros Corrêa pelos ensinamentos, paciência, dedicação e atenção dispensada;

Ao meu Coorientador Dr. Carlos Farley Herbster Moura por toda a ajuda, orientação e ensinamentos;

A Professora Dra. Maria Raquel Alcântara de Miranda pela grande contribuição para este trabalho e por sempre estar disposta a ajudar e orientar;

Ao Pesquisador Dr. Fernando José Hawerroth pela grande ajuda na montagem, execução e conclusão da pesquisa;

Aos membros da banca: Dr. Renato Innecco, Dr. Fernando Antonio Souza de Aragão e Dr. Ebenezer de Oliveira Silva pelos ensinamentos, ajuda na realização dos experimentos, interpretação dos dados, orientações e atenção dispensada;

A todos os meus parentes que sempre acreditaram e me ajudaram na vida acadêmica e pessoal;

A EMBRAPA pelo apoio, ajuda e suporte prestados para elaboração, execução e conclusão da pesquisa;

A Ana Priscila Monteiro da Silva, Abel Franco Melo Gurgel, Marcela Barbosa, Francisco Oiram Filho, Thayane Rabelo, Milena Maria Tomaz de Oliveira, Antonio Vanklane Rodrigues de Almeida e Márcia Régia Souza da Silveira pela grande ajuda nas análises de laboratório e pela amizade e incentivos;

Aos funcionários do Campo Experimental da EMBRAPA ‘Dão’ e ‘Neto Lira’ pela imensa ajuda nos experimentos de campo e ao supervisor do Campo Experimental de Pacajus senhor Raimundo Nonato Martins de Souza por toda a ajuda prestada;

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A CAPES pela concessão da bolsa;

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Homem sério e calado E ao mesmo tempo inusitado Gostava de fazer agrado Era por todos amado

Frases e repentes sabia produzir Essa menina me faz rir:

Ela bota o bode na chuva sem ele querer ir E na calçada a sorrir

Emocionava-se ao ver partir

Homem de muita bondade O qual não aparentava a idade Possuía grande passividade Mesmo diante da iniquidade

Gostava de contribuir

Com talento os filhos instruir Como marido soube conduzir Para a vida assim concluir.

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precoce CCP 76 e BRS 189. Portanto, além de terem retardado o tempo de maturação, os reguladores de crescimento também aprimoram alguns atributos de qualidade dos pedúnculos, o que é bastante desejável devido ao fato de que a melhoria de tais atributos é feita predominantemente via melhoramento genético, e este processo, nas atuais condições, leva muito tempo até ser concluído.

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to be concluded.

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Figura 1 – Marcação dos maturis para posterior pulverização de AVG e GA3. ... 52 Figura 2 - Croqui da área experimental. Os retângulos representam as parcelas dispostas no

espaçamento 4,00 x 7,00 m, e os números correspondem às plantas marcadas do clone de cajueiro-anão-precoce CCP 76. Munícipio de Pacajus, Ceará, Brasil, 2011. ... 57 Figura 3 – Açúcares solúveis (AS) (%) em pedúnculos de clone de cajueiro-anão-precoce

CCP 76 submetidos a diferentes concentrações de AVG em pré-colheita. Pacajus, Ceará, Brasil, 2011. ... 58 Figura 4 - Efeitos dos tratamentos AVG e GA3 em pré-colheita de cajueiro, clone CCP 76,

para açúcares solúveis (AS) (%) (itens A e B) em pedúnculos. Pacajus, Ceará, Brasil, 2011. ... 59 Figura 5 – Antocianinas totais (ANT) (mg 100g-1) em pedúnculos de clone de cajueiro-anão-precoce CCP 76 submetidos a diferentes concentrações de AVG em pré-colheita. Pacajus, Ceará, Brasil, 2011. ... 61 Figura 6 - Efeitos dos tratamentos em pré-colheita de cajueiro, clone CCP 76, para

carotenoides totais (CT) (mg 100g-1) (itens A e B) em pedúnculos. Pacajus, Ceará, Brasil, 2011. ... 62 Figura 7 - Efeitos dos tratamentos em pré-colheita de cajueiro, clone CCP 76, para acidez

titulável (AT) (%) (itens A e B) em pedúnculos. Pacajus, Ceará, Brasil, 2011. ... 63 Figura 8 - Efeitos dos tratamentos em pré-colheita de cajueiro, clone CCP 76, para relação

sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT) em pedúnculos. Pacajus, Ceará, Brasil, 2011. ... 63 Figura 9 – Acidez titulável (AT) (%) e pH em pedúnculos de clone de cajueiro-anão-precoce

CCP 76 submetidos a diferentes concentrações de GA3 em pré-colheita. Pacajus, Ceará, Brasil, 2011. ... 64 Figura 10 – Vitamina C (VC) (mg 100g-1) e relação sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT)

em pedúnculos de clone de cajueiro-anão-precoce CCP 76 submetidos a diferentes concentrações de GA3 em pré-colheita. Pacajus, Ceará, Brasil, 2011... 66 Figura 11 – Carotenoides totais (CT) (mg 100g-1) e polifenois extraíveis (PE) (mg 100g-1) em

(13)

espaçamento 4,00 x 7,00 m, e os números correspondem às plantas marcadas do clone de cajueiro-anão-precoce CCP 76. Munícipio de Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 82 Figura 14 - Croqui da área experimental. Os retângulos representam as parcelas dispostas no

espaçamento 5,00 x 8,00 m, e os números correspondem às plantas marcadas do clone de cajueiro-anão-precoce BRS 189. Munícipio de Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 83 Figura 15 – Intervalo entre a aplicação do produto e a colheita (IAC) (dias) em pedúnculos de

clone de cajueiro-anão-precoce CCP 76 submetidos a diferentes concentrações de GA3 em pré-colheita. Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 85 Figura 16 - Efeitos dos tratamentos em pré-colheita de cajueiro, clone CCP 76, para

comprimento do pedúnculo (CP) (mm) (itens A e B). Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 86 Figura 17 - Efeitos dos tratamentos em pré-colheita de cajueiro, clone CCP 76, para diâmetro

basal do pedúnculo (DB) (mm) (itens A e B) e diâmetro apical dos pedúnculos (DA) (mm) (itens C e D). Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 87 Figura 18 - Comprimento do pedúnculo (CP) (mm) e diâmetro basal do pedúnculo (DB) (mm)

em pedúnculos de clone de cajueiro-anão-precoce CCP 76 submetidos a diferentes concentrações de GA3 em pré-colheita. Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 88 Figura 19 - Efeitos dos tratamentos em pré-colheita de cajueiro, clone CCP 76, para massa

total do caju (MTC) (g) (itens A e B) e massa do pedúnculo (MP) (g) (itens C e D). Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 90 Figura 20 - Efeitos dos tratamentos em pré-colheita de cajueiro, clone CCP 76, para massa da

castanha (MC) (g) (itens A e B). Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 91 Figura 21 – Massa do pedúnculo (MP) (g) e massa total do caju (MTC) (g) em pedúnculos de

clone de cajueiro-anão-precoce CCP 76 submetidos a diferentes concentrações de GA3 em pré-colheita. Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 92 Figura 22 - Efeitos dos tratamentos em pré-colheita de cajueiro, clone CCP 76, para firmeza

(14)

intervalo entre a aplicação do produto e colheita (IAC) (dias) (itens A e B) em pedúnculos. Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 95 Figura 25 - Efeitos dos tratamentos em pré-colheita de cajueiro, clone BRS 189, para

comprimento do pedúnculo (CP) (mm) (itens A e B). Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 96 Figura 26 - Efeitos dos tratamentos em pré-colheita de cajueiro, clone BRS 189, para

diâmetro basal do pedúnculo (DB) (mm) (itens A e B). Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 97 Figura 27 – Diâmetro basal do pedúnculo (DB) (mm) em pedúnculos de clone de cajueiro-anão-precoce BRS 189 submetidos a diferentes concentrações de GA3 em pré-colheita. Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 98 Figura 28 – Firmeza da polpa do pedúnculo (FP) (N) em pedúnculos de clone de cajueiro-anão-precoce BRS 189 submetidos a diferentes concentrações de GA3 em pré-colheita. Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 99 Figura 29 - Marcação dos maturis para posterior pulverização de AVG e GA3. ... 111 Figura 30 - Croqui da área experimental. Os retângulos representam as parcelas dispostas no

com espaçamento 4,00 x 7,00 m, e os números correspondem às plantas marcadas do clone de cajueiro-anão-precoce CCP 76. Munícipio de Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 114 Figura 31 - Croqui da área experimental. Os retângulos representam as parcelas dispostas no

com espaçamento 5,00 x 8,00 m, e os números correspondem às plantas marcadas do clone de cajueiro-anão-precoce BRS 189. Munícipio de Pacajus – Ceará, Brasil, 2012. ... 115 Figura 32 - Efeitos dos tratamentos, clone CCP 76, para acidez titulável (AT) (%) (itens A e

B) e relação sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT) (itens C e D) em pedúnculos. Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 117 Figura 33 – Sólidos solúveis (SS) (°Brix) em pedúnculos de clone de cajueiro-anão-precoce

CCP 76 submetidos a diferentes concentrações de AVG em pré-colheita. Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 118 Figura 34 – Acidez titulável (AT) (%) e relação sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT) em

(15)

(AT) (%) (itens A e B) e relação sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT) (itens C e D) em pedúnculos. Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 121 Figura 36 – Acidez titulável (AT) (%) e vitamina C (VC) (mg 100g-1) em pedúnculos de clone

de cajueiro-anão-precoce BRS 189 submetidos a diferentes concentrações de AVG em pré-colheita. Pacajus, Ceará, Brasil, 2012... 122 Figura 37 - Acidez titulável (AT) (%) e relação sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT) em

pedúnculos de clone de cajueiro-anão-precoce BRS 189 submetidos a diferentes concentrações de GA3 em pré-colheita Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 123 Figura 38 – Açúcares solúveis (AS) (%) em pedúnculos de clone de cajueiro-anão-precoce

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Tabela 1 – Precipitação (mm), umidade relativa (%) e temperaturas (°C) ocorridas de janeiro a dezembro de 2011 na região de Pacajus – CE. ... 49 Tabela 2 - Adubação do pomar do clone de cajueiro-anão-precoce CCP 76 da Estação

Experimental de Pacajus pertencente à Embrapa Agroindústria Tropical, Pacajus, Ceará, Brasil, 2011. ... 50 Tabela 3 - Adubação do pomar do clone de cajueiro-anão-precoce CCP 76 da Estação

Experimental de Pacajus pertencente à Embrapa Agroindústria Tropical, Pacajus, Ceará, Brasil, 2011. ... 50 Tabela 4 – Precipitação (mm), umidade relativa (%) e temperaturas (°C) ocorridas de janeiro

a dezembro de 2012 na região de Pacajus – CE. ... 76 Tabela 5 - Adubação do pomar dos clones de cajueiro-anão-precoce CCP 76 e BRS 189 da

Estação Experimental de Pacajus da Embrapa Agroindústria Tropical, Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 77 Tabela 6 – Adubação do pomar dos clones de cajueiro-anão-precoce CCP 76 e BRS 189 da

Estação Experimental de Pacajus da Embrapa Agroindústria Tropical, Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 77 Tabela 7 – Precipitação (mm), umidade relativa (%) e temperaturas (°C) ocorridas de janeiro

a dezembro de 2012 na região de Pacajus – CE. ... 108 Tabela 8 – Adubação do pomar dos clones de cajueiro-anão-precoce CCP 76 e BRS 189 da

Estação Experimental de Pacajus pertencente à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Pacajus, Ceará, Brasil, 2012. ... 109 Tabela 9 – Adubação do pomar dos clones de cajueiro-anão-precoce CCP 76 e BRS 189 da

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ANT Antocianinas totais AS Açúcares solúveis AT Acidez titulável

CP Comprimento do pedúnculo CT Carotenoides totais

DA Diâmetro apical do pedúnculo DB Diâmetro basal do pedúnculo

EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária FP Firmeza da polpa do pedúnculo

FUNCEME Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos IAC Intervalo entre a aplicação do regulador e a colheita MC Massa da castanha

MP Massa do pedúnculo MTC Massa total do caju PE Polifenois extraíveis pH Potencial hidrogeniônico

QFP Queda de frutos em pré-colheita

REDEMET Rede de Meteorologia do Comando da Força Aérea SS Sólidos solúveis

SS/AT Relação sólidos solúveis/acidez titulável UFC Universidade Federal do Ceará

(18)

CAPÍTULO 01 – REFERENCIAL TEÓRICO ... 22

1 INTRODUÇÃO ... 22

2 OBJETIVOS ... 24

2.1 Objetivo Geral ... 24

2.2 Objetivos Específicos ... 24

3 REVISÃO DE LITERATURA ... 24

3.1 Aspectos gerais do cajueiro ... 24

3.2 Fruticultura a nível mundial, nacional e estadual ... 25

3.3 Uso de reguladores de crescimento na fruticultura ... 26

3.4 Qualidade pré e pós-colheita por meio do uso de reguladores de crescimento ... 28

3.5 Clone CCP 76 ... 28

3.6 Clone BRS 189 ... 29

3.7 Aspectos gerais da qualidade do pedúnculo do cajueiro ... 29

3.7.1 Massa ... 30

3.7.2 Tamanho ... 30

3.7.3 Firmeza ... 31

3.8 Características Físico-químicas ... 32

3.8.1 Sólidos solúveis... 32

3.8.2 Potencial hidrogeniônico e acidez titulável ... 32

3.8.3 Relação sólidos solúveis/acidez titulável ... 33

3.9 Compostos com propriedades funcionais ... 34

3.9.1 Vitamina C ... 34

3.9.2 Carotenoides ... 34

3.9.3 Compostos fenólicos ... 35

3.10 Sistema enzimático antioxidante e estresse oxidativo ... 36

REFERÊNCIAS ... 38

CAPÍTULO 2 - USO DE AVG E GA3 EM PRÉ-COLHEITA E SEUS EFEITOS NA QUALIDADE DO PEDÚNCULO DO CLONE DE CAJUEIRO-ANÃO-PRECOCE CCP 76 CULTIVADO EM PACAJUS – CEARÁ. ... 45

RESUMO ... 45

ABSTRACT ... 46

(19)

2.1 Condução do experimento ... 48

2.2 Características físico-químicas ... 53

2.2.1 Potencial hidrogeniônico (pH) ... 53

2.2.2 Sólidos solúveis (SS) ... 53

2.2.3 Acidez titulável (AT) ... 53

2.2.4 Relação sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT) ... 53

2.2.5 Açúcares solúveis (AS) ... 53

2.3 Compostos bioativos ... 54

2.3.1 Vitamina C (VC) ... 54

2.3.2 Carotenoides totais (CT) ... 54

2.3.3 Antocianinas totais (ANT) ... 55

2.3.4 Polifenois extraíveis (PE) ... 55

2.4 Análise Estatística ... 56

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO... 57

REFERÊNCIAS... 69

CAPÍTULO 3 - USO DE REGULADORES DE CRESCIMENTO EM PRÉ-COLHEITA E SEUS EFEITOS NA QUEDA PRÉ-COLHEITA E CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE PEDÚNCULO DOS CLONES DE CAJUEIRO-ANÃO-PRECOCE CCP 76 E BRS 189. ... 72

RESUMO ... 72

ABSTRACT ... 73

1 INTRODUÇÃO ... 74

2 MATERIAL E MÉTODOS ... 75

2.1 Condução do experimento ... 75

2.2 Características físicas ... 78

2.2.1 Massa total do caju (MTC) ... 78

2.2.2 Massa da castanha (MC) ... 78

2.2.3 Massa do pedúnculo (MP)... 78

2.2.4 Diâmetros basal (DB) e apical (DA) do pedúnculo ... 79

2.2.5 Comprimento do pedúnculo (CP) ... 79

2.2.6 Firmeza da polpa do pedúnculo (FP) ... 79

2.2.7 Queda de frutos em pré-colheita (QFP) ... 79

(20)

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 84

4 CONCLUSÕES ... 100

REFERÊNCIAS ... 101

CAPÍTULO 4 - USO DE REGULADORES DE CRESCIMENTO EM PRÉ-COLHEITA VISANDO A QUALIDADE NA PRÉ-COLHEITA DOS PEDÚNCULOS DOS CLONES DE CAJUEIRO-ANÃO-PRECOCE CCP 76 E BRS 189. ... 104

RESUMO ... 104

ABSTRACT ... 105

1 INTRODUÇÃO ... 106

2 MATERIAL E MÉTODOS... 107

2.1 Condução do experimento ... 107

2.2 Características físico-químicas ... 111

2.2.1 Sólidos solúveis (SS) ... 111

2.2.2 Acidez titulável (AT) ... 112

2.2.3 Relação sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT) ... 112

2.2.4 Açúcares solúveis (AS) ... 112

2.3 Composto bioativo... 112

2.3.1 Vitamina C (VC) ... 112

2.4 Análise Estatística ... 113

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 116

4 CONCLUSÕES ... 125

REFERÊNCIAS ... 126

CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 129

APÊNDICE A - RESULTADO DO TESTE F DA ANÁLISE DE VARIÂNCIA PARA AS CARACTERÍSTICAS DE PH, SÓLIDOS SOLÚVEIS, ACIDEZ TITULÁVEL, RELAÇÃO SÓLIDOS SOLÚVEIS/ACIDEZ TITULÁVEL E VITAMINA C DO PEDÚNCULO DO CLONE CAJUEIRO-ANÃO-PRECOCE CCP 76 CULTIVADO EM PACAJUS, CEARÁ, BRASIL, 2011. ... 131

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CAPÍTULO 01 – REFERENCIAL TEÓRICO

1 INTRODUÇÃO

O Brasil ocupa a terceira posição na produção mundial de frutas, atrás da China e Índia (FAO, 2013). Entretanto, o seu potencial de produção é elevado em comparação ao volume de frutas frescas comercializadas no mercado internacional (JESUS JÚNIOR; SIDONIO; MORAES, 2010).

O Brasil é o sétimo maior produtor mundial de frutas tropicais, com uma produção de 923.035,00 toneladas ao ano, correspondendo a um valor estimado de 605,94 milhões de dólares em 2011 (FAO, 2013). Entretanto, no que diz respeito ao cultivo de frutas temperadas, o país ainda é um grande importador (FACHINELLO et al., 2011).

No Brasil, a cultura do cajueiro predomina na Região Nordeste, principalmente no estado do Ceará, líder na produção nacional de castanha de caju (Anacardium occidentale L.) com 38.574 toneladas, colhidas em uma área de 403.373 ha cultivados no ano de 2012, resultando em um valor da produção equivalente a R$ 57.330.000 (IBGE, 2012). O Brasil encontra-se em terceiro lugar dentre os maiores produtores mundiais de castanha de caju processada, com uma produção de 34.811,84 toneladas em 2012, cujo valor correspondeu a US$ FOB 185.691,00 (FAO, 2013; SECEX, 2013). A cajucultura gera emprego e renda no Nordeste Brasileiro, proporcionado pela comercialização da castanha do caju, a qual destaca-se por abranger mais de 300 mil empregos, distribuídos nas esferas agrícola, industrial e de serviços (SINDICAJU, 2013).

A castanha é o principal produto comercializado do cajueiro (ARAÚJO, 2013); o pseudofruto, oriundo do desenvolvimento do pedúnculo, possui um grande potencial econômico ainda sub-explorado devido a sua rápida perecibilidade pós-colheita (RÊGO et al., 2009). Além disso, o curto período de colheita representa um obstáculo adicional à reduzida durabilidade pós-colheita. Portanto, o uso de tecnologias de cultivo adequadas permitiria um maior aproveitamento do pedúnculo, com efeitos positivos sobre a comercialização no que se refere aos mercados de consumo in natura e de produtos processados.

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condições comerciais, por no máximo 48 horas, em condições ambientais (Figueiredo et al., 2002).

Há diversos clones de cajueiro-anão-precoce cultivados, com características organolépticas, período de colheita e tempo de armazenamento de pedúnculos distintos. Os pedúnculos dos clones BRS 189 (coloração avermelhada) e CCP 76 (coloração alaranjado) podem ser armazenados respectivamente, por um período de 15 e 20 dias sob refrigeração, dependendo da embalagem, sem apresentar dano pelo frio (MOURA; ALVES; SILVA, 2013). De acordo com Moura (2004), os pedúnculos do clone CCP 76 obtiveram uma vida útil pós-colheita de 20 dias, a 5 ºC, enquanto que, o armazenamento do pedúnculo do clone BRS 189, a 7 ºC, foi prejudicado pela proliferação de fungos, resultando em uma vida útil de apenas 14 dias.

Um dos vários problemas que preocupam os cajucultores, especialmente os que pretendem atuar no comércio de caju in natura, é a conservação pós-colheita demasiadamente pequena dos pedúnculos, atribuída à rápida perda de firmeza dos mesmos, afetando a venda desse pseudofruto. Desta maneira, o uso de reguladores de crescimento vegetal poderia ser uma alternativa para melhorar a qualidade do pedúnculo (manter a firmeza da polpa), evitar o desperdício (diminuir a queda pré-colheita), aumentar o tempo de colheita (abreviar sazonalidade) desse modo, reduzindo custo de produção na cajucultura.

O inibidor da síntese de etileno, o aminoetoxivinilglicina (AVG), foi considerado promissor em evitar a queda de frutos em pré-colheita, de acordo com Petri, Leite e Argenta (2007). Segundo Hawerroth et al. (2011), quando o AVG foi aplicado sete dias antes do início da colheita comercial de maçã cultivar “Imperial Gala”, foi observado uma redução no número de frutos caídos antes da colheita.

O regulador de crescimento, o ácido giberélico (GA3), auxilia no aumento do tempo de armazenamento de algumas culturas (DAGAR et al., 2012; HUANGA; JIANGA, 2012), reduz a queda pré-colheita de frutos (PETRI; HAWERROTH; LEITE, 2010; YILDIZ; OZTURK; OZKAN, 2012) e melhora a qualidade dos frutos (AWAD; AL-QURASHIA, 2012; ZEMAN; ČMELIK; JEMRIĆ, 2012). Amarante et al. (2005), ao aplicarem AVG e GA3 em pré-colheita em frutos de pessegueiros, observaram um retardo na maturação e redução na incidência de escurecimento da polpa dos frutos.

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2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da aplicação pré-colheita de AVG e GA3 sobre a qualidade pós-colheita e características de produção dos pedúnculos dos clones de cajueiro-anão-precoce CCP 76 e BRS 189.

2.2 Objetivos Específicos

Avaliar o efeito das dosagens de AVG e GAγ sobre:

- Queda pré-colheita de caju; - Retenção do caju à planta.

- Qualidade pós-colheita (características físicas, físico-químicas e compostos bioativos) de

pedúnculos;

3 REVISÃO DE LITERATURA

3.1 Aspectos gerais do cajueiro

O cajueiro enquadra-se na seguinte classificação botânica: Reino: Plantae; Divisão: Magnoliophyta; Classe: Magnoliopsida; Ordem: Sapindales; família: Anacardiaceae e espécie Anacardium occidentale (CAJUCULTURA, 2011). Dos 70 gêneros que fazem parte da família, 15 estão no Brasil envolvendo, cerca de 70 espécies das aproximadamente 700 existentes no mundo. Como característica da família as plantas são floríferas que juntam árvores e arbustos que produzem frutos drupáceos, com boa parte destes comestíveis, por exemplo, a ciriguela e a manga (MACÊDO, 2013).

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O cajueiro possui flores masculinas (estaminadas) e hermafroditas em uma mesma panícula, caracterizando-se como uma espécie andromonoica (CAJUCULTURA, 2011).

O cajueiro-anão é uma espécie de ciclo longo, porte baixo, alcançando um tamanho médio de 5,4 m. Em cultivos feitos com mudas enxertadas é possível conter a altura de 3,0 m. As suas folhas são simples, inteiras, alternas, de aspecto subcoriáceo, glabras, ovaladas, obtusas, onduladas, pecioladas (curto), de cor roxo-avermelhadas quando jovens, de cor verde-amareladas quando maduras, caindo depois da maturação (BARROS et al., 1993).

A produtividade estimada por hectare, para o cajueiro-anão em condições de sequeiro, é aproximadamente de uma tonelada de castanha e dez toneladas de pedúnculo, enquanto que, em condições de irrigação, pode atingir 3,8 toneladas de castanha e trinta toneladas de pedúnculo (OLIVEIRA, 2008).

3.2 Fruticultura a nível mundial, nacional e estadual

A China ocupava, no ano de 2010, o primeiro lugar na produção mundial de frutas, com colheita de 190,2 milhões de toneladas, o que correspondeu a 26,1 % das frutas produzidas no mundo. A Índia, no mesmo ano, ficou em segundo lugar, com uma colheita estimada em 86 milhões de toneladas, representando 11,8 % do total mundial produzido. O Brasil, naquele ano, ocupou o terceiro lugar do ranking com produção de 41,5 milhões de toneladas, equivalente a 5,7 % do total mundial colhido, com destaque para a laranja, banana, coco, abacaxi, mamão, castanha-de-caju, caju e castanha-do-brasil (ANDRADE, 2012).

O Brasil produziu, no ano de 2011, um total de 41.995.165 toneladas de frutas, incluindo castanhas de caju, numa área cultivada de 3.690.190 hectares. Nesse mesmo ano, as culturas que tiveram maior produtividade foram à macieira e o abacaxizeiro, com 35,17 e 37,86 toneladas por hectare, respectivamente. Em contrapartida, a produtividade do cajueiro foi uma das mais baixas, com valor de 2,89 toneladas de cajus por hectare (FAOSTAT, 2013). A cajucultura possui grande importância na região Nordeste do Brasil por gerar divisas na ordem de U$S 250 milhões por ano e por ser uma das poucas atividades agrícolas com possiblidade de comercialização pelos pequenos produtores dos estados do Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte (BNB, 2009).

A fruticultura no estado Ceará, no ano de 2013, contribuiu com 15,78 % do valor total das exportações, em US$ FOB (a sigla FOB em português pode ser traduzida por “Livre

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Por conta e risco do fornecedor, fica a obrigação de colocar a mercadoria a bordo, no porto de embarque designado pelo importador. Naquele ano, as exportações de frutas do Estado apresentou a seguinte composição: melões frescos, com valor de US$ 88.714.408; castanha de caju fresca ou seca, sem casca, com valor de US$ 109.801.824; melancias frescas, US$ 7.630.137; mangas frescas ou secas, US$ 4.561.997; mamões frescos, US$ 801.305; outras frutas congeladas, US$ 3.349.086 e, por fim, outras frutas perfazendo um valor de US$ 4.532.224 US$ (SECEX, 2013). É importante destacar que só a castanha de caju contribuiu com 7,73 % das exportações do Estado, no ano de 2013.

3.3 Uso de reguladores de crescimento na fruticultura

Sachs, citado em Stout, Bernasconi e Murphy (2013), propôs que mensageiros químicos eram os responsáveis pela formação e crescimento dos vários órgãos dos vegetais. Ainda de acordo com esses autores, em 1926, Frist Went, por meio de um experimento simples com plântulas de aveia e cubos de gelatina, demonstrou que a auxina era substância ativa na promoção do crescimento no ápice de coleóptilo de aveia (Avena sativa).

As auxinas sintéticas são utilizadas para inibir a abscisão de frutos e folhas, estimular o florescimento em abacaxi, a indução do desenvolvimento de frutos partenocárpicos, o raleio de frutos e o enraizamento de estacas para a propagação vegetal (MERCIER, 2012; STOUT; BERNASCONI; MURPHY, 2013). As auxinas sintéticas mais comuns são o ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D), ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético (2,4,5-T), ácido 2-metoxi-2,6-diclorobenzóico (dicamba) e o ácido 4-amino-3,5,5-tricloropicolínico (picloram) (MERCIER, 2012).

Lopes et al. (2005), em estudo com a finalidade de determinar a influência do ácido indolbutírico (AIB) sobre a possibilidade de clonagem, por alporquia, do cajueiro, observaram que a dose de 5.000 mg kg-1 de AIB, proporcionou maior número e comprimento médio de raízes; não obstante, concluem os autores que não existiu influência do ácido na clonagem do cajueiro por alporquia.

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elucidaram a estrutura do material purificado do fungo, a qual foi nomeado de ácido giberélico (GA3) (LACERDA; ENÉAS FILHO; PINHEIRO, 2007).

As giberelinas promovem a iniciação floral e determinação do sexo, crescimento do caule, transição da fase juvenil para a adulta, estabelecimento do fruto, germinação de sementes e crescimento por divisão celular (GUERRA; RODRIGUES, 2012).

O produto comercial Pro Gibb®, a base de ácido giberélico, é um regulador de maturação vegetal usado em: sementes de arroz irrigado; frutos cítricos como a laranja, para retardar a maturação dos frutos e redução do ataque de mosca das frutas (Anastrepha fraterculus e Ceratitis capitata) e limão Taiti, retardar a maturação de frutos colhidos; batatas

– sementes, para facilitar a brotação e obter maior produção; uvas, para melhorar as características morfológicas dos cachos e bagas – incrementar tamanho, peso dos cachos e bagas; e, cana de açúcar, para um maior desenvolvimento vegetativo da cultura, com ganho significativo no rendimento (PRO GIBB, 2013).

A biossíntese da giberelina inicia-se nos plastídios com a conversão de geranilgeraniol difosfato em ent-caureno, continua no retículo endoplasmático, para a produção de GA12 e é concluída, no citosol, onde são produzidas as GA1 e GA4 ativas. Em seguida, podem agir localmente ou distante dos seus sítios de síntese, que se encontram em embriões em germinação, plântulas jovens, ápices caulinares e sementes em desenvolvimento (DAVIES; SPONSEL, 2013).

A descoberta do etileno, como um composto com atividade biológica, que fazia parte do gás de iluminação pública durante o século XIX, foi feita por Dimitry Mikolayevich Neljubov, em 1901, ao verificar que a aplicação de 0,06 µl L-1 de etileno, em plantas de ervilha crescidas no escuro, produzia três respostas no caule: inibição do alongamento, aumento expansão radial e uma orientação horizontal do crescimento desse órgão, fenômeno que foi chamado de resposta tríplice (COLLI; PURGATTO, 2012).

Os inibidores ou antagonistas do etileno têm sido cada vez mais pesquisados e utilizados para proteger os frutos contra o etileno endógeno e exógeno, promovendo uma melhor conservação pós-colheita (HAYAMA; TATSUKI; NAKAMURA, 2008; LURIE, 2008; STREIF, 2008; VENBURG et al., 2008). Os inibidores podem agir de duas maneiras: ligando-se aos receptores de membrana específicos para o etileno, impedindo a sua atuação, ou bloqueando sua via de síntese (CHITARRA; CHITARRA, 2005; GEPSTEIN; KIEBER, 2013).

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TORRIGIANE et al., 2004; TSANTILI et al., 2012), e por ser um aminoácido não-proteico pode ser produzido naturalmente ou por fermentação (CHITARRA; CHITARRA, 2005). O AVG é uma substância que impede a transformação da S-adenosil metionina (AdoMet) para o ácido 1-aminociclopropano-1-carboxílico (ACC), o que evita a síntese do hormônio gasoso etileno (GEPSTEIN; KIEBER, 2013).

Um dos produtos comerciais usado com o princípio ativo aminoetoxivinilglicina (AVG) é o ReTain®, um regulador de maturação vegetal usado em cultivares de macieiras Gala e Fuji, para retardar a maturação da fruta, reduzir a queda de frutos, manter a firmeza por mais tempo e melhorar a qualidade dos frutos e, por fim, proporcionar aumento do peso dos frutos (RETAIN, 2013).

3.4 Qualidade pré e pós-colheita por meio do uso de reguladores de crescimento

O uso de AVG aumenta a vida útil pós-colheita e a preservação da firmeza da polpa das frutas, o que pode proporcionar um efeito positivo sobre a vida útil e transporte de frutas, para as cultivares Monroe de pêssego (ÇENTIBAŞ et al., 2012), ‘Black Amber’ de ameixeira Prunus salicina Lindell (OZTURK et al., 2012) e ‘Royal Gala’ de maçã (MAGAZIN et al., 2012).

A maturação de alguns frutos pode ser retardada por mais tempo, pelo uso do AGV, manutenção da firmeza da polpa e a cor verde, na pré-colheita de maçãs Imperial Gala (HAWERROTH et al., 2011) e na pós-colheita de maçãs Gala (BRACKMAN et al., 2009).

A aplicação de GA3 em pré ou pós-colheita melhora os atributos de qualidade dos frutos do abacateiro (GARNER et al., 2011), da ameixeira (STEFFENS et al., 2011a), da cerejeira (ZEMAN; ČMELIK; JEMRIĆ, 2012; ZHANG; WHITING, 2013), do pessegueiro (DAGAR et al., 2012), da videira (CHIAROTTI et al., 2011) e de muitas outras espécies.

3.5 Clone CCP 76

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do pedúnculo, para o consumo in natura, e da castanha, para a indústria (CAVALCANTI; BARROS, 2009).

O clone CCP 76 apresenta pedúnculo com teor de sólidos solúveis acima de 12,00 °Brix, acidez titulável de 0,25 %, pH de 4,51 e relação sólidos solúveis/acidez titulável em torno de 49,00 (MOURA et al., 2011). Em relação aos compostos com propriedades funcionais dos pedúnculos, o conteúdo de vitamina C foi de 248 mg 100g-1, os carotenoides totais estão em torno de 0,41 mg 100g-1, as antocianinas totais são de 4,61 mg 100g-1, os flavonoides amarelos apresentam valor de 56,32 mg 100g-1 e a atividade antioxidante é de 41,45 µmol Trolox g-1 (LOPES et al., 2012).

3.6 Clone BRS 189

O clone BRS 189 foi selecionado a partir de seleção fenotípica individual em progênies oriundas de cruzamento entre os clones de cajueiro-anão-precoce CCP 1001 e CCP 76, com posterior avaliação dos genótipos, no Campo Experimental de Pacajus-CE, da Embrapa Agroindústria Tropical, tendo sido utilizado em plantios comerciais, em sistema irrigado, no estado do Ceará no ano de 2000 (PAIVA; BARROS, 2004).

O pedúnculo desse clone é de coloração vermelho-clara, formato piriforme, sólidos solúveis de 13,3 °Brix, acidez titulável de 0,40 %, conteúdo de vitamina C de 251,86 mg 100g-1, teor de tanino oligomérico de 0,30 % e peso médio de 135 g (CAVALCANTI; BARROS, 2009). Em relação aos compostos bioativos dos pedúnculos, o conteúdo de vitamina C é de 236,03 mg 100g-1, os carotenoides totais estão em torno de 0,32 mg 100g-1, as antocianinas totais são 21,16 mg 100g-1, os flavonoides amarelos apresentam valor de 50,75 mg 100g-1 e a atividade antioxidante é de 36,62 µmol Trolox g-1 (LOPES et al., 2012).

3.7 Aspectos gerais da qualidade do pedúnculo do cajueiro

Os consumidores creem que frutas de qualidade superior são aquelas que possuem boa aparência, firmes, contendo sabor agradável e elevado valor nutritivo. Para estes, portanto, a satisfação e o ciclo de compras, estão relacionados a essas características. Por outro lado, os produtores e comerciantes estão preocupados, em primeiro lugar, com a aparência e a firmeza, juntamente com a vida útil pós-colheita (KNEE, 2002).

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seja, o amaciamento está diretamente correlacionado ao amadurecimento, que atinge o seu máximo no estádio sete de maturação, o que corresponde ao completo amadurecimento do pedúnculo (FIGUEIREDO et al., 2001).

O pedúnculo do cajueiro cai da planta mãe de forma natural, se não for colhido logo depois da maturação e por apresentar estrutura frágil e muito sensível, exige um manuseio extremamente cuidadoso para manter sua qualidade. Com sua queda, podem ocorrer injúrias e/ou dilacerações, bem como, contaminações por microrganismos, comprometendo a sua qualidade e reduzindo sua conservação pós-colheita (ALMEIDA et al., 2011).

O pedúnculo pode apresentar grande diversidade em relação às suas propriedades físicas e físico-químicas, dependendo dos fatores essenciais que as alteram, tais como, o tipo de solo, o clima, o tipo de cajueiro, o estádio de maturação e as condições de plantio (SOUZA FILHO et al., 2002).

3.7.1 Massa

A massa tem correlação com o tamanho do fruto e é bastante variável, tanto dentro dos limites de cada cultivar quanto entre cultivares (CHITARRA; ALVES, 2008). Moura et al. (2001) estudando massas médias para os pedúnculos de nove clones de cajueiro-anão-precoce, encontraram variação de 80,27 a 145,68 g. Analisando o peso de pedúnculo de sete clones de cajueiro-anão-precoce, Gomes et al. (2006), encontraram os maiores valores de massa para os clones CCP 76, BRS 189 e Embrapa 51, ou seja, 145,74, 134,63 e 124,41 g, respectivamente.

Lopes (2011) avaliando os clones de cajueiro-anão-precoce CCP09, CCP76, BRS189 e BRS265, para massa de pedúnculo e massa de castanha, obteve as seguintes massas de pedúnculo: 131,56, 172,56, 134,34 e 59,85 g, respectivamente. Em relação às massas de castanha, os valores obtidos foram, respectivamente: 10,18; 11,21; 9,86 e 9,31 g.

3.7.2 Tamanho

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Lopes et al. (2011) avaliando pedúnculos de diferentes clones de cajueiro-anão-precoce em sete estádios de maturação, verificaram que os pedúnculos dos clones de cajueiro CCP 09, CCP 76, BRS 189 e BRS 265 obtiveram, respectivamente, as seguintes medidas em mm: 59,85; 65,87; 62,49; 46,41, para o diâmetro basal; 47,77; 48,87; 41,84; 33,99, para o diâmetro apical; e 63,60; 80,47; 67,99; 57,93, para o comprimento.

Nascimento (2010) ao estudar as respostas fisiológicas e bioquímicas dos clones CCP 76 e BRS 189 de cajueiro-anão-precoce (Anacardium occidentale L.), submetidos a dois regimes hídricos (irrigado e sequeiro), concluiu que as características relacionadas ao tamanho dos pedúnculos não foram influenciadas pelos regimes hídricos.

3.7.3 Firmeza

A firmeza ou dureza do pedúnculo é determinada por meio da força usada para que o produto adquira certa deformação. Esta característica de resistência da polpa, está associada não só com a composição e arquitetura das paredes celulares, mas também, com a conservação de sua integridade. As enzimas hidrolíticas, como pectinametilesterase, poligalacturonase, celulase, outras glucanaidrolases e transglucosidases, das paredes celulares, degradam os carboidratos estruturais. Assim, são elas que, em grande parte, agem na perda de firmeza dos tecidos vegetais (CHITARRA; ALVES, 2008).

A firmeza do pedúnculo é um atributo de qualidade muito importante, pois é utilizada como critério de determinação do valor comercial de cajus in natura, de maneira que ela se relaciona a qualidade nutritiva e sensorial, além de propiciar maior período de vida útil pós-colheita (FIGUEIREDO et al., 2001).

Abreu (2007) verificou que os pedúnculos maduros dos clones de cajueiro-anão-precoce BRS 189, BRS Bahia 12, CCP 76 e BRS 265 tiveram valores de firmeza de polpa de 13,61; 12,52; 12,07 e 11,47 N, respectivamente, não diferindo estatisticamente entre si.

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3.8 Características Físico-químicas

A variação média dos principais atributos físico-químicos para os pedúnculos do cajueiro são: sólidos solúveis de 9,8 a 14 °Brix; acidez titulável entre 0,22 e 0,52% de ácido málico e, para a vitamina C, entre 139 e 387 mg 100g-1 (FILGUEIRAS et al., 1999; MOURA et al., 1998; PINTO et al., 1997).

3.8.1 Sólidos solúveis

O teor de sólidos solúveis (SS) é usado como uma estimativa indireta do conteúdo de açúcares, à medida que seu valor aumenta com o acúmulo dos mesmos nas frutas. A sua aferição não determina o valor exato dos açúcares, já que outros compostos também estão presentes na seiva vacuolar, como: vitaminas, fenólicos, pectinas, ácidos orgânicos, etc. Entretanto, na composição dos SS, os açúcares predominam, abrangendo de 85 a 90% do total. Os teores de SS varia muito de acordo com as espécies, cultivares, estádios de maturação e clima, variando em um intervalo de 2 e 25 °Brix, com os valores médios entre 8 e 14 °Brix (CHITARRA; ALVES, 2008).

Moura et al. (2011) avaliando os pedúnculos dos clones de cajueiro-anão-precoce CCP 09, CCP 76, BRS 189 e BRS 265, encontraram os seguintes valores médios para SS: 12,57; 12,37; 12,00 e 9,43 °Brix, respectivamente. O clone BRS 265 foi estatisticamente inferior aos demais. O estudo realizado por Abreu (2007), obteve resultado semelhante ao trabalho de Moura et al. (2011), para os clones CCP 09 e BRS 189, com valores de SS de 12,90 e 12,03 °Brix, respectivamente.

Ao estudar as respostas fisiológicas e bioquímicas dos clones CCP 76 e BRS 189 de cajueiro-anão-precoce (Anacardium occidentale L.), submetidos a dois regimes hídricos (irrigado e sequeiro), Nascimento (2010), concluiu que a característica de SS dos pedúnculos não foram influenciadas pelos regimes hídricos.

3.8.2 Potencial hidrogeniônico e acidez titulável

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da hortaliça), representado o inverso de íons hidrogênio (H+), em uma dada solução, sendo sua aferição realizada com a ajuda de papel indicador ou de potenciômetro (peagâmetro). Ainda de acordo com Figueiredo (2000), a acidez, em vegetais é conferida, normalmente, aos ácidos orgânicos que se encontram dissolvidos nos vacúolos das células, tanto na forma livre quanto conjugada com sais de ésteres, glicosídeos dentre outros.

Os ácidos orgânicos predominantes na maioria dos frutos estudados são o cítrico e o málico, de acordo com a espécie (CHITARRA; ALVES, 2008). O conteúdo de ácidos orgânicos diminui ao longo do amadurecimento, na maior parte dos frutos tropicais, por causa da sua utilização no ciclo de Krebs ou da sua conversão em açúcares, durante o processo respiratório. No momento em que a concentração de ácidos orgânicos totais começa a declinar, o pH sofre, por consequência, um aumento (CHITARRA; CHITARRA, 2005).

Moura et al. (2011) ao avaliarem os pedúnculos de clones de cajueiro-anão-precoce CCP 09, CCP 76, BRS 189 e BRS 265, encontraram, respectivamente, os seguintes valores médios para pH: 4,52; 4,51; 4,45 e 4,25, não sendo verificada diferença estatística entre os clones analisados. Lopes (2011) caracterizou pedúnculos maduros de clones de cajueiro-anão-precoce CCP 09, CCP 76, BRS 189 e BRS 265, e encontrou, respectivamente, os seguintes valores médios para acidez titulável: 0,19; 0,25; 0,16 e 0,18 % de ácido málico, também não sendo verificada diferença estatística entre os clones analisados.

3.8.3 Relação sólidos solúveis/acidez titulável

A relação sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT) é utilizada como critério para a avaliação do sabor das frutas. Essa relação aumenta com o amadurecimento devido a diminuição na acidez, o que resulta numa relação mais alta, mesmo em frutas contendo baixo teor de sólidos solúveis (CHITARRA; ALVES, 2008).

Abreu (2007), em um estudo das características físico-químicas de pedúnculos de clones de cajueiro-anão-precoce, verificou que os clones BRS 265, CCP 1001, CCP 09, CCP 06 e EMBRAPA 51, apresentaram os maiores valores para a relação SS/AT, 74,32; 63,78; 61,23; 55,89 e 55,63, respectivamente.

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dos clones de cajueiro-anão-precoce CCP 09, CCP 76, BRS 189 e BRS 265. Esses autores encontraram os seguintes valores médios para relação SS/AT: 67,40; 48,89; 76,66 e 49,62, respectivamente.

3.9 Compostos com propriedades funcionais

3.9.1 Vitamina C

A vitamina C ou L-ascórbico apresenta-se como um pó branco, inodoro e cristalino, solúvel em água e relativamente insolúvel em solventes orgânicos (NELSON; COX, 2011). Nos vegetais, encontra-se na forma reduzida, como ácido ascórbico (AA), ou na forma oxidada, como ácido desidroascórbico (DHA), tendo, ambas as formas, atividade vitamínica (CHITARRA; CHITARRA, 2005). Nas plantas, o ácido ascórbico é produzido na mitocôndria e é conduzido, para outros compartimentos celulares, por meio de um gradiente eletroquímico de prótons ou através de difusão facilitada (SHAO et al., 2008).

Os seres humanos perderam a capacidade de sintetizar ácido ascórbico devido a uma falha na gulono-1,4-lactona oxidase, enzima que catalisa a conversão de L-gulonolactone em ácido ascórbico, por isso eles dependem do seu consumo na dieta para prevenir doenças como o escorbuto (TRABER; STEVENS, 2011).

Nascimento (2010), ao estudar as respostas fisiológicas e bioquímicas dos clones CCP 76 e BRS 189 de cajueiro-anão-precoce (Anacardium occidentale L.), submetidos a dois regimes hídricos (irrigado e sequeiro), concluiu que a vitamina C dos pedúnculos não foi influenciada pelos regimes hídricos.

Lopes et al. (2011), caracterizando diferentes clones de cajueiro-anão-precoce em diferentes estádios de maturação, verificaram que os pedúnculos dos clones CCP 09, CCP 76, BRS 189 e BRS 265, obtiveram, respectivamente, as seguintes medidas média de vitamina C, no último estádio de maturação: 226,11; 248,00; 236,03 e 279,37 mg 100g-1, sendo o clone BRS 265 estatisticamente superior aos demais.

3.9.2 Carotenoides

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são encontrados como carotenos ou como ésteres de xantofilas, sendo a graduação da cor, dependente da quantidade e do tipo de pigmento existente no vegetal.

Os carotenoides podem ser subdivididos em subgrupos polares e não-polares. O subgrupo carotenoide polar compreende principalmente luteína, astaxantina e zeaxantina, enquanto o subgrupo não polar compreende de α-caroteno, -caroteno, -criptoxantina, -caroteno e licopeno (SIDDIQ et al., 2012).

Abreu (2007), em um estudo de avaliação de compostos bioativos e atividade antioxidante em pedúnculos de clones de cajueiro-anão-precoce, no estádio de maturação comercial, observou que o clone BRS 189 obteve os maiores valores de carotenoides totais (CT), (0,93 mg 100g-1). Entretanto, Lopes (2011) obteve, para o mesmo clone, valor de 0,32 mg 100g-1 de CT. Esse valor não diferiu estatisticamente dos teores encontrados nos clones CCP 09, CCP 76 e BRS 265, que apresentaram, respectivamente, as seguintes estimativas: 0,40; 0,41 e 0,39 mg 100g-1 de CT.

3.9.3 Compostos fenólicos

Os compostos fenólicos contêm em sua estrutura um grupo fenol (grupo hidroxila funcional em anel aromático). Essas substâncias fazem parte de um grupo muito diversificado de compostos químicos, com cerca de 10.000 substâncias, das quais, a fenilalanina é um intermediário na biossíntese da maioria dos compostos fenólicos (GERSHENZON; ENGELBERTH, 2013).

Dentre os compostos fenólicos, os flavonoides, possuem destaque por protegerem a planta contra radiação ultravioleta, por meio de sua absorção e, também, por terem efeito antioxidante (BRESINSKY et al., 2012). Flavonoides em plantas ocorrem geralmente na forma glicosilada, principalmente com glicose ou ramnose, apesar de também poderem ser ligados a galactose, arabinose, xilose, ácido glucurônico, dentre outros açúcares (ROSA; ALVAREZ-PARRILLA; GONZALEZ-AGUILAR, 2010).

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As mudanças pós-colheitas ocorridas nos frutos podem ser verificadas pela mensuração do teor de fenólicos totais ou da concentração de grupos específicos de substâncias, por exemplo, os flavonoides. Tais substâncias possuem participação no “flavor” (sensação de sabor e aroma), na cor, na conservação e na utilização do vegetal como alimento funcional, predominantemente como antioxidante. Dessa maneira, a concentração de compostos fenólicos pode ser relacionada com a capacidade antioxidante, o que é útil para uma avaliação da qualidade do fruto na fase de pós-colheita (CHITARRA; CHITARRA, 2005).

Avaliando a evolução de compostos bioativos e capacidade antioxidante de caju, durante o amadurecimento, Gordon et al. (2011) encontraram, em pedúnculos, um total de 14 constituintes fenólicos, dentre esses: ácido gálico, galato de epigalocatequina, quercetina 3-O-galactosideo, quercetina 3-O-glicosídeo e quercetina 3-O-arabinosideo.

Lopes et al. (2012), avaliando compostos bioativos e atividade antioxidante total de pedúnculos de cajueiro, durante o amadurecimento de clones de cajueiro-anão-precoce, verificaram que o clone BRS 189, obteve menor valor de polifenóis extraíveis, no último estádio de maturação, equivalente a 54,85 mg 100g-1, em relação aos clones CCP 09, CCP 76 e BRS 265, que obtiveram valores de 70,91, 64,01 e 69,51 mg 100g-1, respectivamente, os quais não diferiram estatisticamente entre si.

3.10 Sistema enzimático antioxidante e estresse oxidativo

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As membranas celulares são entidades dinâmicas constituídas por proteínas e lipídeos, que influenciam e regulam a atividade das enzimas incorporadas, para manter a homeostase celular (PALIYATH et al., 2008).

As enzimas de parede são os diversos conjuntos enzimáticos que agem nos tecidos, tanto na época de desenvolvimento como no amadurecimento, provocando alterações nas características de textura das paredes celulares. Elas compreendem as enzimas polimerizantes, desmetoxilantes e hidrolíticas, que provocam o amolecimento dos tecidos, sendo consideradas de maior importância as pécticas (pectinametilesterase e poligalacturonase), em conjunto com as celulases, hemicelulases, -galactosidases, entre outras (CHITARRA; CHITARRA, 2006).

Existem enzimas especiais que desempenham a função de sequestrar radicais livres, como por exemplo a superóxido-dismutase, a catalase, a ascorbato-peroxidase e outras, as quais são provenientes do estresse oxidativo, em vários sistemas biológicos, e a sua baixa atividade pode indicar envelhecimento dos tecidos ou condição excepcional de estresse (CHITARRA; CHITARRA, 2005).

Rabelo (2009), estudando o metabolismo oxidativo, durante o desenvolvimento e armazenamento de pedúnculos de clones de cajueiro-anão-precoce CCP 76 e BRS 189, avaliou que o armazenamento refrigerado (5 °C) dos pedúnculos maduros, ocasionou uma redução na atividade enzimática antioxidante; o estudo constatou ainda, que o clone BRS 189 obteve melhor performance para o armazenamento refrigerado a 5 °C, quando comparado ao CCP 76, uma vez que apresentou atividades enzimáticas antioxidantes mais elevadas.

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REFERÊNCIAS

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ALMEIDA, M. L. B. et al. Qualidade pós-colheita de pedúnculos de cajueiro submetido a dois métodos de colheita e mantidos sob refrigeração. Revista Verde, Mossoró, v. 6, n. 3, p. 168-173, jul./set. 2011.

AMARANTE, C. V. T. et al. A pulverização pré-colheita com ácido giberélico (GAγ) e

aminoetoxivinilglicina (AVG) retarda a maturação e reduz as perdas de frutos na cultura do pessegueiro. Revista Brasileira de Frutiultura, Jaboticabal, v. β7, n. 1, p. 1-5, abr. β005.

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CAPÍTULO 2 - USO DE AVG E GA3 EM PRÉ-COLHEITA E SEUS EFEITOS NA QUALIDADE DO PEDÚNCULO DO CLONE DE CAJUEIRO-ANÃO-PRECOCE CCP 76 CULTIVADO EM PACAJUS – CEARÁ.

RESUMO

O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da aplicação pré-colheita do regulador de crescimento ácido giberélico (GA3) e do inibidor da biossíntese de etileno o aminoetoxivinilglicina (AVG), nos pedúnculos do clone de cajueiro-anão-precoce CCP 76, cultivado em Pacajus – CE, para os atributos de qualidade pós-colheita. As características analisadas foram: potencial hidrogeniônico (pH), sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT), açúcares solúveis (AS), vitamina C (VC), carotenoides totais (CT), antocianinas totais (ANT) e polifenois extraíveis (PE). Para tanto, foi realizado um experimento em blocos casualizados, com duas plantas por parcela e 10 frutos por planta. O experimento foi composto dos seguintes tratamentos (dosagens): 0 mg L-1 de AVG e GA3 (pulverização com água); 40 mg L-1 de AVG; 80 mg L-1 de AVG; 120 mg L-1 de AVG; 40 mg L-1 de GA3; 80 mg.L-1 de GA3; e 120 mg.L-1 de GA3. O AVG reduziu os teores de AS dos pedúnculos, contudo promoveu um incremento dos teores de ANT. O AVG não afetou as demais características, possivelmente devido à época de aplicação. Os pedúnculos tiveram seus conteúdos de pH, relação SS/AT e CT aumentados na dose de 120 mg L-1 de GA3. Contudo, a mesma dose reduziu seus teores de AT, VC e PE. A dosagem de 120 mg L-1 de GA3 pode ser uma alternativa ao clone de cajueiro-anão-precoce CCP 76, pois melhora os atributos de qualidade comercial dos pedúnculos.

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