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Demonstrações Contábeis 31 de dezembro de 2012 BR GAAP/IFRS

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Demonstrações Contábeis

31 de dezembro de 2012

BR GAAP/IFRS

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OS PRIMEIROS RESULTADOS DE UMA

NOVA ERA

Diante de questões cíclicas e estruturais a economia global deverá se expandir nos próximos anos a ritmo mais lento do que o registrado na primeira década do século XXI. Ao mesmo tempo, o grau de competição nos mercados globais de minérios e metais se elevou tendo em vista a resposta da oferta aos incentivos concedidos pelos preços. Tais mudanças recomendam o foco na eficiência do capital em lugar de simplesmente voltarmos nossas atenções para o crescimento com diversificação por geologia e geografia.

Tal posicionamento possui amplas implicações na forma de gerir o capital dos acionistas.

Em primeiro lugar, nossa prioridade se concentra em ativos de classe mundial, com grandes reservas, alta qualidade, baixo custo operacional e capacidade de expansão.

A diversificação deixa de ser um objetivo em si mesmo. Vamos desenvolver nossos projetos de minério de ferro, que são baseados nas melhores e maiores reservas do mundo, e, em outros segmentos da indústria, somente aqueles que apresentem alto potencial de geração de retornos muito acima do nosso custo de capital, como é o caso de Moatize.

Nesse contexto se fez obrigatório o desinvestimento de ativos considerados não prioritários, cujo objetivo é melhorar a alocação de capital, gerando fundos para financiar o desenvolvimento de ativos de classe mundial e permitindo maior concentração das atenções no que é realmente importante para a criação de valor para os acionistas. Em 2012, a venda de ativos chegou a US$ 1,5 bilhão.

A manutenção de ratings de crédito de grau elevado continua a ser uma prioridade estratégica e para isso é muito importante a preservação de estrutura de capital com baixa alavancagem, e perfil de dívida de baixo risco, com custo médio baixo e longo prazo médio para vencimento da dívida.

O ano de 2012 apresentou sérios desafios para a economia global, que num contexto permeado por incertezas cresceu pelo segundo ano consecutivo à uma taxa abaixo de seu potencial de expansão no longo prazo. Uma das implicações desse ambiente macroeconômico foi o declínio generalizado dos preços de minérios e metais, com a exceção do ouro, cujas cotações têm comportamento influenciado por diferentes variáveis. Os preços do minério de ferro tornaram-se muito mais voláteis, principalmente com forte oscilação de baixa no terceiro trimestre do ano.

Nesse contexto adverso nosso desempenho financeiro foi consideravelmente afetado. Excluindo-se os efeitos de itens não recorrentes e que não tem impacto sobre o caixa da empresa, o EBITDA foi de R$ 37,435 bilhões, com redução de 33,5%, porém se constituindo no terceiro maior da história da Vale. Da mesma forma, o lucro líquido, computado segundo o mesmo critério, foi de R$ 22,182 bilhões contra R$ 39,169 bilhões em 2011. Vale a pena salientar que a performance financeira da Vale em 2011 foi a melhor desde sua fundação em 1942.

Distribuímos US$ 6,0 bilhões aos nossos acionistas sob a forma de dividendos e juros sobre capital próprio, no que se constituiu a segunda maior distribuição da história da Vale e também a maior entre as companhias de mineração no mundo em 2012. Em conformidade com nossa política, a companhia anunciou em janeiro proposta da Diretoria Executiva ao Conselho de Administração de remuneração mínima ao acionista de US$ 4,0 bilhões em 2013, ainda um valor bastante expressivo.

Mesmo diante da redução do fluxo de caixa, além da distribuição aos acionistas financiamos US$ 17,7 bilhões de despesas de capital e pesquisa e desenvolvimento (P&D), ao mesmo tempo em que mantivemos um balanço sólido, com indicadores financeiros consistentes com o rating de crédito nível A.

O ramp-up de Moatize, Omã I & II e Bayóvar foi responsável por recordes de produção de carvão, pelotas e rocha fosfática. A produção de minério de ferro no quarto trimestre do ano foi a maior para um quarto trimestre, contribuindo para ampliar a exposição à forte recuperação de preços que ocorre desde meados de setembro de 2012.

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Houve imenso progresso na obtenção de licenças, com a emissão de mais de 100. Isso é extremamente relevante para a continuidade em bases normais de nossas operações no Brasil e para a execução de projetos, como Carajás Serra Sul S11D. As licenças ambientais viabilizarão a expansão da produção e exportações de minério de ferro da Vale a custos mais baixos e teores mais elevados, criando mais valor e fortalecendo sua indiscutível liderança no mercado global.

S11D, cuja licença ambiental prévia foi concedida em junho de 2012, é a maior alavanca de crescimento de nossa produção de minério de ferro. Sua capacidade nominal de produção será de 90 Mtpa, com custo extremamente baixo e entrada em operação prevista para o segundo semestre de 2016.

Ao mesmo tempo, temos resolvido gradualmente algumas pendências fiscais, passo importante na medida em que diminui incertezas e proporciona voltar o foco das atenções para a administração dos negócios da companhia.

Dois novos projetos de cobre começaram a operar em 2012: Salobo e Lubambe.

Salobo, em Carajás, operação de cobre com ouro, é um ativo de classe mundial, com custo operacional situado no primeiro quartil da curva de custos da indústria. Compreende duas plantas, Salobo I e Salobo II, cada uma com capacidade para processar 12 Mtpa de run-of-mine, com capacidade nominal de 200.000 tpa de cobre em concentrado e cerca de 320.000 onças de ouro por ano. Salobo I começou a operar em outubro de 2012, e Salobo II, atualmente em construção, está previsto para o primeiro semestre de 2014.

Lubambe, desenvolvido através de uma joint venture, é a nossa primeira mina de cobre no coração do rico cinturão de cobre africano, na Zâmbia, atualmente a área no mundo com maior potencial de expansão da produção de cobre. É mina subterrânea, com capacidade de produzir 45.000 tpa de cobre em concentrado.

VNC, nosso projeto de níquel e cobalto na Nova Caledônia, está operando desde o quarto trimestre de 2012 e tem dado provas de ser tecnicamente viável. A operação da segunda linha teve inicio em fevereiro em 2013 e dentro de aproximadamente um mês teremos condições de avaliar sua viabilidade econômica.

A transação envolvendo a venda de 25% dos fluxos de produção de ouro, como subproduto, pela extensão da vida da mina do Salobo e de Sudbury pelos próximos 20 anos gerará receita de US$ 1,9 bilhão em dinheiro nas próximas semanas. Adicionalmente, receberemos warrants emitidos por nossa contraparte na transação valorizados a US$ 100 milhões e US$ 400 por onça de ouro efetivamente entregue. Isto revela parte substancial do valor de nossos ativos de metais básicos, porém ainda não precificado em nossas ações, e demonstra nosso compromisso firme e capacidade de maximizar valor para o acionista de forma sustentável. A disciplina na alocação do capital, fator chave no processo de criação de valor, se refletiu no corte dos gastos com P&D: 12% relativamente a 2011 e de 35% contra o que havia sido orçado para 2012. Estamos orientando as iniciativas de P&D para o investimento em oportunidades com potencial efetivo de remunerar de forma expressiva os recursos alocados. No futuro teremos uma carteira de projetos menor, com elevados retornos esperados, aproveitando a riqueza de nossos recursos minerais de alta qualidade e empregando a moderna tecnologia como instrumento para a maximização de valor.

A inovação tecnológica está se mostrando cada vez mais importante para a competitividade na indústria de mineração.

O projeto CORe foi implementado nas operações de Sudbury, no Canadá, compreendendo um processo de produção mais simples, com custos mais baixos e maior recuperação de metal.

Neste ano, Long Harbour, no Canadá, iniciará operações, contendo novo conceito tecnológico para a produção de níquel. Trata-se de planta integrada, com fundição e refino de níquel, o que implica em custo mais baixo, maior eficiência e eliminação da emissão de SO2 e particulados.

O emprego da mineração sem caminhões no projeto Serra Sul S11D se constitui em outro salto tecnológico, que concilia a redução de custos com a promoção da sustentabilidade.

Ao lado de maior eficiência na administração do capital de giro, estamos buscando a redução em bases permanentes da estrutura de custos que viabilize a geração de valor ao longo dos ciclos.

Diversas medidas foram adotadas para minimizar a necessidade de capital de giro, com objetivo de liberar mais recursos para financiar a execução de projetos e aumentar a eficiência da gestão de capital.

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avanços já podem ser vistos como no comportamento de materiais e serviços contratados, dois itens importantes do custo, que caíram R$ 455 milhões no 4T12 em relação ao trimestre anterior.

Na Vale, a paixão pelas pessoas vem em primeiro lugar. Saúde e segurança são prioridades absolutas, assim como a sustentabilidade e o apoio às comunidades onde operamos. A frequência de acidentes continua seguindo tendência decrescente, mas continuaremos a buscar um ambiente cada vez mais seguro para os nossos empregados. Em 2012, investimos US$ 1,0 bilhão em proteção e conservação ambiental e US$ 318 milhões em programas sociais destinados a melhorar a qualidade de vida e a criar oportunidades de mobilidade social e econômica.

O DESEMPENHO FINANCEIRO EM 2012

A receita operacional da Vale alcançou R$ 90,953 bilhões, sendo 10,0% inferior ao recorde histórico obtido em 2011, porém foi a segunda maior da história da Vale.

Registramos recordes de embarques de minério de ferro e pelotas, que alcançaram 303,697 Mt, e de carvão, de 7,998 Mt, sendo 4,864 Mt de carvão metalúrgico e 3,134 Mt de carvão térmico.

As vendas de bulk materials – minério de ferro, pelotas, minério de manganês, ferro ligas, carvão metalúrgico e térmico – representaram 71,8% da receita operacional total em 2012, parcela inferior aos 74,4% de 2011. A participação de metais básicos na receita total diminuiu ligeiramente, passando de 16,0% para 15,3% em 2012. A receita com as vendas de fertilizantes representaram 8,2% do total, participação mais elevada do que os 5,9% do ano anterior. Os serviços de logística contribuíram com 3,5% e outros produtos com 1,2%.

As vendas para a Ásia atingiram 53,1% de nossas receitas operacionais, com a China isoladamente representando 32,5% da receita total. A parcela das vendas para as Américas foi 26,3%, levemente superior aos 25,1% do ano anterior, enquanto a da Europa continuou em queda com 17,5% em 2012.

O lucro operacional, medido pelo EBIT, excluindo efeitos não recorrentes, foi de R$ 28,106 bilhões, apresentando contração de 41,4% em relação ao nível recorde de 2011, de R$ 47,925 bilhões. A margem operacional foi de 31,6% contra 48,5% no ano anterior.

O EBITDA, excluindo efeitos de itens não recorrentes e sem impacto sobre a caixa da empresa, foi de R$ 37,435 bilhões, e o lucro líquido computado sem a influência de tais efeitos atingiu R$ 22,182 bilhões.

Com a inclusão dos efeitos mencionados, o lucro líquido da Vale é de R$ 9,734 bilhões. Os efeitos considerados são: (a) impairment de ativos, - R$ 8,211 bilhões; (b) perdas contábeis em vendas de ativos, - R$ 1,036 bilhão; (c) imposto de renda diferido de

impairments, + R$ 3,319 bilhões; (d) reversão de imposto de renda diferido, + R$ 2,533 bilhões; (e) impairment de investimentos, - R$

4,002 bilhões; (f) marcação a mercado de debêntures participativas, - R$ 907 milhões; (g) perdas cambiais e monetárias, - R$ 4,144 bilhões.

Da mesma forma, o EBITDA de R$ 37,435 bilhões, atinge R$ 27,087 bilhões, após a contabilização de impairment de ativos, - R$ 8,211 bilhões, perdas contábeis nas vendas de ativos, - R$ 1,036 bilhão, e da provisão para pagamento de compensação financeira pela exploração de recursos minerais (CFEM), - R$ 1,100 bilhão.

Os impairments de ativos e investimentos, totalizando R$ 12,213 bilhões, já foram muito provavelmente precificados pelos mercados nos preços das ações da Vale, reduzindo o valor de sua capitalização de mercado. Constitui-se no reconhecimento em nossos livros contábeis do que já foi realizado pelo mercado de capitais. Tratam-se, portanto, de eventos passados, que não afetam nossa performance no futuro.

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS

em R$ milhões 2008³ 2009³ 2010³ 2011 2012

Receita operacional 72.766 49.812 85.345 101.075 90.953

EBIT¹ 29.847 13.173 40.490 47.925 28.106

Margem EBIT¹ (%) 42,3 27,2 48,7 48,5 31,6

EBITDA¹ 35.022 18.641 46.378 56.327 37.435

Lucro líquido básico² 25.819 9.101 30.699 39.169 22.182

Lucro líquido básico por ação (R$) 5,19 1,70 5,78 7,47 4,34

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Exportações líquidas (US$ milhões) 16.203 12.999 27.668 36.857 26.495

¹ Excluindo efeitos não recorrentes ² Excluindo efeitos não recorrentes e não caixa

³ Períodos não ajustados pelas novas práticas contábeis do IFRS.

RECEITA OPERACIONAL BRUTA - 2008-2012

EBITDA - 2008-2012

LUCRO LÍQUIDO BÁSICO - 2008-2012

Impairment R$ milhões

Ativos 8.211

Onça Puma 5.770

ativos de carvão da Austrália 2.139

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Investimentos 4.002 Hydro – participação de 22% 2.026 CSA 1.804 VSE 172 Total 12.213

A SOLIDEZ FINANCEIRA

A dívida total chegou a US$ 30,546 bilhões em 31 de dezembro de 2012, com um prazo médio de 10,1 anos, o que concorre para minimizar riscos de refinanciamento. Continuamos a reduzir o custo médio da dívida, que alcançou 4,63% ao final do ano.

O endividamento líquido evoluiu de US$ 19,612 bilhões no final de 2011 para US$ 24,468 bilhões em 2012.

Nossa posição de caixa ao final de 2012 era de US$ 6,078 bilhões. Adicionalmente, possuímos à disposição linhas de crédito para saque imediato no valor de US$ 3,0 bilhões, com vencimento em 2016, o que fornece bom colchão de liquidez para proteção contra riscos.

O desempenho do fluxo de caixa tende a melhorar no curto prazo como consequência do recebimento de US$ 1,9 bilhão relativo à transação da venda dos fluxos de produção de ouro, do ajuste dos preços provisórios de vendas de minério de ferro realizadas em 2012 no valor de mais de US$ 700 milhões e dos preços mais elevados do minério de ferro nos dois primeiros meses de 2013. A alavancagem, medida pela relação dívida total/EBITDA ajustado, permaneceu em nível baixo para o estágio atual do ciclo

econômico, de 1,60x em 31 de dezembro de 2012. A relação dívida total/valor da firmafoi de 22,5% em 31 de dezembro de 2012,

também consistente com o ciclo de commodities e com a manutenção de um balanço saudável.

O índice de cobertura de juros, medido pelo indicador EBITDA ajustado/pagamento de juros, ficou em 14,6x em 31 de dezembro de 2012 ante 29,5x em 31 de dezembro de 2011.

Considerando as posições de hedge, 26% da dívida total em 31 de dezembro de 2011 encontrava-se atrelada a taxas de juros flutuantes e 74% a taxas fixas, enquanto 97% estava denominada em dólares americanos e o restante em outras moedas.

INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO2

em US$ milhões 2008 2009 2010 2011 2012

Dívida bruta 18.245 22.880 25.343 23.143 30.546

Dívida líquida 5.606 11.840 15.966 19.612 24.468

Dívida bruta / EBITDA¹ (x) 1,0 2,5 1,0 0,7 1,6

EBITDA¹ / pagamento de juros (x) 15,02 8,23 23,8 29,5 14,6

Dívida bruta / EV 27,0% 14,4% 13,2% 17,4% 22,5%

EV = capitalização de mercado + dívida líquida

¹

excluindo efeitos não recorrentes

2

dados computados de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos (USGAAP)

A RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA

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O cuidado com a saúde e segurança de nossos empregados é prioridade estratégica, com metas rigorosas a cada ano, que inclusive têm impacto na remuneração variável de todos os executivos da companhia.

Continuamos a reduzir a incidência de acidentes em 2012. No Brasil, a taxa de frequência de acidentes com afastamento (LWCFR), medida em número de acidentes com afastamento por milhão de horas trabalhadas, foi de 0,60, com diminuição de 1,64% relativamente a 2011. A taxa de frequência de acidentes pessoais (TRIFR), em número de acidentes por milhão de homens hora trabalhadas, ficou em 2,12, com declínio de 8,62% ante o ano anterior. Os indicadores globais refletem da mesma forma progresso em nossos objetivos: com redução de 7,9% no LWCFR e de 14,7% no TRIFR em relação a 2011.

Os investimentos em responsabilidade social corporativa somaram US$ 4,747 bilhões no período 2009-2012. Para 2013 foi aprovado orçamento de dispêndios de US$ 1,580 bilhão, dos quais US$ 1,265 bilhão será investido na proteção e conservação ambiental, e US$ 315 milhões em programas sociais.

Em 2012, a Vale foi selecionada pelo terceiro ano consecutivo para compor o ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&F Bovespa e também continuou a fazer parte do ICO2 – Índice Carbono Eficiente.

Obtivemos a melhor pontuação com respeito à qualidade na transparência da divulgação de informações sobre o tema mudanças climáticas entre as empresas da América Latina que pertencem ao Global 500 e respondem ao questionário do Carbon Disclosure

Project (CDP). O CDP é uma importante instituição sem fins lucrativos, cujo objetivo é promover a redução da emissão de gases

estufa e o uso sustentável da água por cidades e empresas.

Para alcançar padrões de excelência em sustentabilidade, desenvolvemos uma série de ações norteadas por políticas globais, tais como a Política de Desenvolvimento Sustentável, a Política de Direitos Humanos e a Política de Saúde e Segurança.

Com o objetivo de estabelecer metas e ações de melhoria de desempenho relacionadas à sustentabilidade, a Vale possui o Plano de Ação em Sustentabilidade (PAS), cujos resultados representam um dos critérios para remuneração variável.

Anualmente, publicamos o Relatório de Sustentabilidade baseado na metodologia mundialmente difundida pela Global Report

Initiative (GRI), visando dar transparência para sua atuação na agenda de Sustentabilidade. O relatório encontra-se disponível em

nosso site, www.vale.com, e no aplicativo para iPad, Vale Investors&Media, que pode ser baixado gratuitamente da App Store.

A Fundação Vale atua nas regiões onde a empresa mantém suas operações no Brasil com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável dos territórios, fortalecendo o capital humano das comunidades e as identidades culturais locais. Suas atividades fazem parte de uma estratégia de investimento social estruturante e voltada a perspectivas de médio e longo prazo, abrangendo projetos e programas nas áreas de educação, esporte, cultura, saúde, geração de trabalho e renda e apoio ao desenvolvimento urbano.

O modelo de investimento social adotado pela Fundação é baseado no pressuposto de que desenvolvimento sustentável não é tarefa que possa ser realizada isoladamente e em um conceito inovador de Responsabilidade Social: o da Parceria Social Público-Privada (PSPP). A PSPP é construída em conjunto e a partir de uma visão compartilhada com o governo e organizações da sociedade civil, reunindo esforços, recursos e conhecimento de todas as partes. O papel da Fundação é o de atuar como articuladora dessa parceria, potencializando os recursos locais e qualificando os investimentos sociais voluntários da Vale.

A metodologia e as experiências desenvolvidas pela Fundação Vale no Brasil servem de base para a formulação da estratégia de Responsabilidade Social Corporativa relacionada à implantação de Fundações Vale no mundo. A empresa já implantou Fundações em Moçambique e Nova Caledônia, sempre respeitando a cultura e as peculiaridades locais.

INVESTINDO PARA CRIAR VALOR

Nos últimos cinco anos a Vale investiu US$ 67,632 bilhões na manutenção de suas operações, pesquisa e desenvolvimento (P&D) e execução de projetos. Desse total, recursos no valor de US$ 42,559 bilhões, representando 62,9% do total, foram investidos no Brasil.

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A alocação de investimentos por segmento de negócios foi: US$ 9,705 bilhões para minerais ferrosos e carvão, US$ 4,179 bilhões para metais básicos, US$ 1,981 bilhão para fertilizantes, US$ 600 milhões para serviços de logística, US$ 366 milhões para projetos de siderurgia em que somos acionistas minoritários e US$ 511 milhões para atividades corporativas e outros.

O investimento em projetos foi concentrado nos principais programas, especialmente na expansão das operações de minério de ferro de Carajás – que incluem o CLN 150, Adicional 40 Mtpa, Carajás Serra Sul S11D e Serra Leste – com US$ 2,858 bilhões, e ao projeto de Long Harbour, US$ 1,457 bilhão, com capacidade nominal de produção de 50.000 tpa de níquel refinado, 4.500 tpa de catodos de cobre e 2.500 tpa de cobalto. Long Harbour se localiza na província de Newfoundland and Labrador, no Canadá, e processará o minério de níquel produzido em nossa mina de Ovoid em Voisey´s Bay.

Foram assinados acordos com os governos de Moçambique e Malawi que nos permitirão acelerar a construção do Corredor de Nacala, que abrange uma ferrovia de 912 km e um terminal marítimo, Nacala-à-Velha, que viabilizará inicialmente o transporte de 18 Mtpa de carvão. Serão construídos 230 km de trechos ferroviários novos e reformados os restantes 682 km.

O Corredor de Nacala dará o adequado suporte logístico às operações de carvão de Moatize, um ativo de classe mundial, cuja capacidade será duplicada para 22 Mtpa, sendo a maior parte composta por carvão metalúrgico de alta qualidade, destacando-se o

Chipanga hard coking coal. Para o alinhamento do planejamento da mineração e logística juntamente com a otimização do

desembolso de caixa, foi decidido o adiamento o início da operação de Moatize II, a segunda fase do projeto Moatize, para o segundo semestre de 2015.

O ramp-up de Moatize I, que neste ano produziu 3,8 Mt, se estenderá até 2014, quando chegará à capacidade nominal de 11 Mtpa, na medida em que parte de sua produção já poderá ser escoada nesse ano pelo Corredor de Nacala.

Em 2012 foram realizados desinvestimentos no valor de US$ 1,471 bilhão, compreendendo: (a) ativos de caulim, US$ 30 milhões; (b) 10 navios VLOC, US$ 600 milhões; (c) ativos de carvão térmico na Colômbia, US$ 407 milhões; (d) operações de ligas de ferro manganês na França e Noruega, US$ 160 milhões; (e) ativos de exploração de óleo e gás, US$ 40 milhões na bacia do Espírito Santo, que também eliminam a necessidade de investimentos de aproximadamente US$ 80 milhões em 2013; (f) Araucária, produtora de fertilizantes nitrogenados, US$ 234 milhões.

Por outro lado, foram realizadas aquisições no valor de US$ 648 milhões. Após a conclusão dessas transações, a Vale passou a deter 98,3% da MBR, controladora do Sistema Sul, e 85% de Carborough Downs, operação de carvão metalúrgico, no Queensland, Austrália.

Em 2013, concluímos, depois de avaliação independente, o exercício da opção de compra exercida em junho de 2010 para uma participação adicional de 24,5% no projeto de carvão de Belvedere, no Queensland, Austrália, passando a possuir 100% das ações. Foi aprovado orçamento de investimentos para 2013, de US$ 16,3 bilhões. Estão abrangidos dispêndios de US$ 10,1 bilhões destinados à execução de projetos, US$ 5,1 bilhões dedicados à sustentação das operações existentes e US$ 1,1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento.

Nove programas – expansão de Carajás, Itabiritos, rede global de distribuição, Moatize II/Nacala, Long Harbour, Salobo, Rio Colorado, VLI carga geral e CSP – são responsáveis por investimentos de US$ 8,564 bilhões, representando 84,6% do orçamento aprovado para projetos.

INVESTIMENTO REALIZADO POR CATEGORIA

US$ milhões 2008 2009 2010 2011 2012

Crescimento orgânico 7.519 6.855 9.375 13.426 13.133

Projetos 6.457 5.845 8.239 11.684 11.580

P&D 1.063 1.010 1.136 1.742 1.533

Sustentação das operações existentes 2.671 2.157 3.330 4.568 4.616

Total 10.191 9.013 12.705 17.994 17.729

INVESTIMENTO REALIZADO POR ÁREA DE NEGÓCIO

US$ milhões 2008 2009 2010 2011 2012

Bulk materials 2.563 2.687 5.718 9.504 9.705

Minerais ferrosos 2.171 2.124 4.751 8.307 8.453

Carvão 392 564 967 1,197 1.252

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Fertilizantes 0 91 843 1.346 1.981 Serviços de logística 1.952 1.985 1.574 1.990 600 Energia 406 688 656 820 388 Aço 145 184 186 460 366 Outros 511 324 755 592 511 Total 10.191 9.013 12.705 17.994 17.729

A GERAÇÃO DE VALOR AO ACIONISTA

Nos últimos dez anos, 2003-2012, o retorno total para o acionista (TSR) da Vale foi de 28,5%, ao ano em dólares.

Em 2012, o desempenho das ações da Vale foi influenciado desfavoravelmente pelo declínio dos preços do minério de ferro e pelas expectativas pessimistas a respeito do crescimento da economia chinesa. O valor de mercado das ações da Vale declinou levemente, passando de US$ 113,3 bilhões em 2011 para US$ 111,1 bilhões em fins de 2012.

Retornamos US$ 6 bilhões através da distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio, não havendo, portanto, recompra de ações. O dividend yield foi o mais elevado entre as grandes empresas de mineração e metais, sendo de 6,0% para as ações preferenciais e 5,8% para as ações ordinárias.

No período 2008-2012, a Vale pagou a seus acionistas dividendos e juros sobre o capital próprio de US$ 23,600 bilhões, o que representou 31,6% do que foi investido nesse período em nossas operações e aquisições. Nesse mesmo período, a Vale recomprou ações no valor de US$ 5,762 bilhões, retornando aos acionistas 47,3% da emissão de capital realizada em 2008, de US$ 12,190 bilhões.

EVOLUÇÃO DO VALOR DE MERCADO DA VALE em US$ bilhões 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200

jan-08 jun-08 dez-08 jun-09 dez-09 jun-10 dez-10 jun-11 dez-11 jun-12 dez-12

31/12/2012 US$ 111,1 bilhões Recorde histórico

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VALE ON x VALE PNA x IBOVESPA – Base jan-2008

VALE x VALE/P x MSCI Metals & Mining – Base jan-2008

30 50 70 90 110 130

jan-08 jun-08 dez-08 jun-09 dez-09 jun-10 dez-10 jun-11 dez-11 jun-12 dez-12

VALE PN VALE ON IBOVESPA

20 40 60 80 100 120 140

jan-08 jun-08 dez-08 jun-09 dez-09 jun-10 dez-10 jun-11 dez-11 jun-12 dez-12

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POLÍTICA COM RELAÇÃO AOS AUDITORES INDEPENDENTES

A Vale possui procedimentos internos específicos de pré–aprovação dos serviços contratados junto aos seus auditores externos, visando evitar o conflito de interesse, ou perda de objetividade de seus auditores externos independentes.

A política da Vale, com relação aos Auditores Independentes, na prestação de serviços não relacionados à auditoria externa, fundamenta-se em princípios que preservam a sua independência. Em linha com as melhores práticas de governança corporativa, todos os serviços prestados por nossos auditores independentes são suportados por carta de independência emitida pelos auditores e pré-aprovados pelo Conselho Fiscal.

Conforme Instrução CVM 381/2003, os serviços contratados, por um prazo bienal a partir de junho de 2012, dos auditores externos da Companhia, PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, referentes ao exercício social de 2012 para Vale e suas controladas foram os seguintes:

Honorários em R$ mil Vale e controladas

Auditoria Contábil 17.278

Auditoria Lei Sarbanes Oxley 2.986

Serviços Relacionados à Auditoria 1.142

Total de Serviços de Auditoria Externa 21.406

Outros (*) 516

(12)

Vale S.A.

Índice das Demonstrações Contábeis

Página

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas 3

Balanço Patrimonial Consolidado em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010 e da Controladora em 2012 e 2011 6

Demonstração do Resultado Consolidado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 8

Demonstração do Resultado da Controladora dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 9

Demonstração do Resultado Abrangente Consolidado e da Controladora dos exercícios findos em 31 de dezembro

de 2012 e 2011 10

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 11

Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 12

Demonstração dos Fluxos de Caixa da Controladora dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 13

Demonstração do Valor Adicionado Consolidado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 14

Demonstração do Valor Adicionado da Controladora dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 15

(13)
(14)
(15)
(16)

Balanço Patrimonial

Em milhões de reais Consolidado Controladora Notas 31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011 1º de janeiro de 2011 31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011 Ativo Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 7 11.918 6.593 12.636 688 575 Investimentos financeiros 8 506 - 2.987 43 - Derivativos a valor justo 25 575 1.112 87 500 574 Contas a receber 9 13.885 15.889 13.681 21.839 15.809 Partes relacionadas 30 786 154 160 1.347 2.561 Estoques 10 10.320 9.833 7.161 3.283 3.183 Tributos a recuperar ou compensar 12 4.620 4.190 2.671 2.071 2.317 Adiantamento a fornecedores 523 733 313 242 382

Outros 1.973 1.647 1.010 574 183

45.106 40.151 40.706 30.587 25.584

Ativos não circulantes mantidos para venda 11 935 - 11.877 - -

46.041 40.151 52.583 30.587 25.584

Não circulante

Partes relacionadas 30 833 904 48 864 446

Empréstimos e convênios a receber 502 399 273 188 158 Depósitos judiciais 18 3.095 2.735 2.884 2.474 2.091 Imposto de renda e contribuição social

diferidos 20 8.134 3.539 2.263 5.558 2.109

Tributos a recuperar ou compensar 12 1.343 1.097 601 255 201 Derivativos a valor justo 25 93 112 502 3 96 Depósito por incentivo e reinvestimento 327 429 238 302 429

(17)

Balanço Patrimonial

Em milhões de reais (continuação)

Consolidado Controladora

Notas 31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011 1º de janeiro de 2011 31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011

Passivo

Circulante

Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros 9.255 8.851 5.928 4.178 3.504 Salários e encargos sociais 3.025 2.442 1.889 2.001 1.582

Derivativos a valor justo 25 710 136 58 558 117

Parcela do circulante de empréstimos de longo prazo 17 7.093 2.807 4.707 5.328 892

Empréstimos e financiamentos 17 - 40 232 - -

Partes relacionadas 30 423 43 35 6.434 4.959

Tributos, contribuições e royalties 664 979 440 333 330 Provisão para imposto de renda 1.310 955 1.251 370 - Obrigações com benefícios de aposentadoria 21 420 316 313 220 141

Subconcessão a pagar 133 123 125 - -

Obrigações para desmobilização de ativos 19 143 136 - - 21 Dividendos e juros sobre o capital próprio - 2.207 8.068 - 2.207

Outros 2.168 1.650 1.582 751 400

25.344 20.685 24.628 20.173 14.153

Passivos relacionados a ativos não circulantes mantidos para venda 11 327 - 5.340 - - 25.671 20.685 29.968 20.173 14.153

Não circulante

Derivativos a valor justo 25 1.601 1.239 102 1.410 953 Empréstimos e financiamentos 17 54.763 40.225 35.978 26.867 18.596

Partes relacionadas 30 146 171 3 29.363 28.654

Obrigações com benefícios de aposentadoria 21 3.390 2.846 3.337 544 406 Provisões de contingências 18 4.218 3.145 3.409 2.867 1.928 Imposto de renda e contribuição social diferidos 20 7.754 10.614 12.828 - - Obrigações para desmobilização de ativos 19 5.472 3.427 2.404 1.625 1.095 Debêntures Participativas 29 3.379 2.496 2.139 3.379 2.496 Participação resgatável de acionistas não controladores 995 943 1.186 - -

Outros 3.901 4.617 3.306 1.839 2.374

85.619 69.723 64.692 67.894 56.502 Total do passivo 111.290 90.408 94.660 88.067 70.655

Patrimônio líquido 24

Ações preferenciais classe A - 7.200.000.000 ações autorizadas, sem

valor nominal e 2.108.579.618 (2011 - 2.108.579.618) emitidas 29.475 29.475 19.650 29.475 29.475 Ações ordinárias - 3.600.000.000 ações autorizadas, sem valor

nominal e 3.256.724.482 (2011 - 3.256.724.482) emitidas 45.525 45.525 30.350 45.525 45.525 Títulos obrigatoriamente conversíveis em ações ordinárias - 360 445 - 360 Títulos obrigatoriamente conversíveis em ações preferenciais - 796 996 - 796 Ações em tesouraria - 140.857.692 (em 2011 - 181.099.814) ações

preferenciais e 71.071.482 (em 2011 - 86.911.207) ações ordinárias (7.838) (9.917) (4.826) (7.838) (9.919) Resultado de operações com acionistas não controladores (840) (71) 685 (840) (71) Resultado na conversão/emissão de ações 50 - 1.867 50 - Ajustes de avaliação patrimonial (1.126) 220 (25) (1.126) 220 Ajustes acumulados de conversão 8.692 (1.017) (9.512) 8.692 (1.017) Reservas de lucros 78.450 78.105 72.487 78.450 78.106

Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores 152.388 143.476 112.117 152.388 143.475

Participação dos acionistas não controladores 3.245 3.205 4.209 - -

Total do patrimônio líquido 155.633 146.681 116.326 152.388 143.475 Total do passivo e patrimônio líquido 266.923 237.089 210.986 240.455 214.130

(18)

Demonstração do Resultado Consolidado

Em milhões de reais , exceto quando indicado de outra forma

Exercícios findos em

Notas 31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011

Receita de venda, líquida 93.511 102.019

Custos dos produtos vendidos e serviços prestados 27 (51.997) (42.451)

Lucro bruto 41.514 59.568

Receitas (despesas) operacionais

Com vendas e administrativas 27 (4.381) (3.985)

Pesquisa e desenvolvimento 27 (2.912) (2.822)

Outras despesas operacionais, líquidas 27 (7.216) (4.836)

Redução ao valor recuperável de ativos (8.211) -

Ganho (perda) na realização de ativos não circulantes mantidos para venda (1.036) 2.492

(23.756) (9.151)

Lucro operacional 17.758 50.417

Receitas financeiras 28 2.619 4.494

Despesas financeiras 28 (11.024) (10.846)

Resultado de participações societárias em coligadas 13 1.241 1.857

Redução ao valor recuperável de investimentos (4.002) -

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 6.592 45.922

Imposto de renda e contribuição social

Corrente 20 (4.987) (9.077)

Diferido

Diferido do exercício 20 1.776 563

Reversão do Imposto de Renda Diferido Passivo (vide nota 6.b.) 2.533 - Efeito do imposto de renda sobre a redução ao valor recuperável 3.319 -

2.641 (8.514)

Lucro líquido do exercício 9.233 37.408

Prejuízo atribuído aos acionistas não controladores (501) (406)

Lucro líquido atribuído aos acionistas da controladora 9.734 37.814

Lucro por ação atribuídos aos acionistas da controladora:

Lucro básico e diluído por ação

Ações preferencial e ordinária (em reais) 1,91 7,21

(19)

Demonstração do Resultado da Controladora

Em milhões de reais , exceto quando indicado de outra forma

Exercícios findos em

Notas 31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011

Receita de venda, líquida 57.429 66.082

Custos dos produtos vendidos e serviços prestados 27 (24.245) (20.958)

Lucro bruto 33.184 45.124

Receitas (despesas) operacionais

Com vendas e administrativas 27 (2.339) (2.176)

Pesquisa e desenvolvimento 27 (1.619) (1.460)

Outras despesas operacionais, líquidas 27 (3.023) (1.704)

Redução ao valor recuperável de ativos (5.968) -

Resultado de participações societárias em controladas 13 (350) 5.647 Ganho (perda) na realização de ativos não circulantes mantidos para venda (equivalência na controladora) (*) (1.036) 2.492

(14.335) 2.799

Lucro operacional 18.849 47.923

Receitas financeiras 28 1.566 2.958

Despesas financeiras 28 (10.084) (8.552)

Resultado de participações societárias em joint ventures e coligadas 13 1.241 1.857

Redução ao valor recuperável de investimentos (1.804) -

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 9.768 44.186

Imposto de renda e contribuição social

Corrente 20 (3.492) (6.671)

Diferido 20 816 299

Efeito do imposto de renda sobre a redução ao valor recuperável 2.642 -

(34) (6.372)

Lucro líquido do exercício 9.734 37.814

Lucro por ação:

Lucro básico e diluidos por ação

Ações preferencial e ordinária (em reais) 1,91 7,21

(*) Exceto a perda de R$ 722 em 2012 referente a venda de ativos de carvão, registrado em outras despesas operacionais líquidas.

(20)

Demonstração do Resultado Abrangente

Em milhões de reais Consolidado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011

Lucro líquido do exercício 9.233 37.408

Ajustes acumulados de conversão de moedas 10.073 8.828

Ganho (perdas) não realizado em investimentos disponíveis para venda

Saldo bruto (3) 6

(3) 6

Hedge de fluxo de caixa

Saldo bruto (230) 219

Efeito de imposto de renda (12) 21

(242) 240

Total do resultado abrangente do exercício 19.061 46.482

Resultado abrangente atribuído aos acionistas não controladores (137) (72)

Resultado abrangente atribuído aos acionistas da controladora 19.198 46.554

19.061 46.482

Controladora

Exercícios findos em

31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011

Lucro líquido do exercício 9.734 37.814

Outros lucros abrangentes

Ajustes acumulados de conversão de moedas 9.709 8.495

Ganho (perdas) não realizado em investimentos disponíveis para venda:

Saldo bruto (2) 6

Efeito de imposto de renda (1) -

(3) 6

Hedge de fluxo de caixa

Saldo bruto (229) 218

Efeito de imposto de renda (13) 21

(242) 239

Total do resultado abrangente do exercício 19.198 46.554

(21)

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Em milhões de reais Exercícios findos em Capital social Resultado na conversão de ações Títulos obrigatoriamen te conversíveis em ações Reserva de lucro Ações em tesouraria Ajustes de avaliação patrimonial Resultado de operações com acionistas não controladores Ajustes acumulados de conversão Lucros Acumulados Patrimônio líquido dos acionistas da controladora Participação dos acionistas não

controladores Patrimônio líquido 1º de janeiro de 2011 50.000 1.867 1.441 72.487 (4.826) (25) 685 (9.512) - 112.117 4.191 116.308 Lucro líquido do exercício - - - 37.814 37.814 (406) 37.408 Capitalização de reservas 25.000 (1.867) - (23.133) - - - - Capitalização de adiantamento de acionistas não controladores - - - 55 55 Recompra de ações - - - - (5.091) - - - - (5.091) - (5.091) Remuneração adicional aos títulos - - (285) - - - (285) - (285) Hedge de fluxo de caixa, líquido de impostos - - - 239 - - - 239 1 240 Resultado não realizado de avaliação a mercado - - - 6 - - - 6 - 6 Ajustes de conversão do exercício - - - 8.495 - 8.495 333 8.828 Dividendos de acionistas não controladores - - - (180) (180) Participação resgatável dos acionistas não controladores - - - 351 351 Aquisições e baixas de participações de acionistas não controladores - - - (756) - - (756) (1.140) (1.896)

Destinação do resultado:

Dividendos intermediários - - - (2.207) (2.207) - (2.207) Remuneração complementar proposta aos acionistas - - - (6.856) (6.856) - (6.856) Apropriação às reservas de lucros - - - 28.751 - - - - (28.751) - -

31 de dezembro de 2011 75.000 - 1.156 78.105 (9.917) 220 (71) (1.017) - 143.476 3.205 146.681 Lucro líquido do exercício - - - - 9.734 9.734 (501) 9.233 Capitalização de adiantamento de acionistas não controladores - - - 84 84 Remuneração adicional aos títulos - - (128) - - - (128) - (128) Hedge de fluxo de caixa, líquido de impostos - - - (242) - - - (242) - (242) Resultado não realizado de avaliação a mercado - - - (3) - - - (3) - (3) Ajustes de conversão do exercício - - - 9.709 - 9.709 364 10.073 Dividendos de acionistas não controladores - - - (146) (146) Participação resgatável dos acionistas não controladores - - - 350 350 Aquisições e baixas de participações de acionistas não controladores - - - (769) - - (769) (111) (880) Ganho com conversão de ações - 50 (1.028) - 2.079 (1.101) - - - - Realização da reserva de expansão e investimento - - - (740) - - - - 740 - - -

Destinação do resultado:

Apropriação às reservas de lucros - - - 1.085 - - - - (1.085) - - - Remuneração intermediária - - - (9.389) (9.389) - (9.389)

31 de dezembro de 2012 75.000 50 - 78.450 (7.838) (1.126) (840) 8.692 - 152.388 3.245 155.633

(22)

Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados

Em milhões de reais

Exercícios findos em

31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011

Fluxo de caixa das atividades operacionais:

Lucro líquido do exercício 9.233 37.408

Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício com recursos provenientes de atividades operacionais:

Resultado de participações societárias em coligadas (1.241) (1.857) Perdas (ganhos) na realização de ativos mantidos para venda 1.036 (2.492)

Depreciação, amortização e exaustão 8.397 6.638

Imposto de renda e contribuição social diferidos (1.776) (563)

Reversão do imposo de renda diferido (2.533) -

Imposto de renda diferido sobre a redução ao valor recuperável (3.319) -

Variações monetárias e cambiais, líquidas 3.590 5.156

Provisão para perda do valor recuperável dos ativos 12.213 -

Perda na baixa de bens do imobilizado 422 435

Perdas (ganhos) líquidos não realizados com derivativos 1.236 957

Debentures participativas 212 412

Outros 218 (208)

Redução (aumento) nos ativos:

Contas a receber de clientes 3.704 (1.940)

Estoques (451) (2.364)

Tributos a recuperar ou compensar 425 (900)

Outros 441 (862)

Aumento (redução) nos passivos:

Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros 47 2.288

Salários e encargos sociais 550 502

Tributos e contribuições (301) (3.026)

Outros 978 105

Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais 33.081 39.689

Fluxo de caixa proveniente das (utilizado nas) atividades de investimentos:

Investimentos a curto prazo (506) 2.987

Empréstimos e adiantamentos 609 (177)

Depósitos e garantias (232) (363)

Adições em investimentos (892) (1.362)

Adições ao imobilizado (31.993) (26.311)

Dividendos/juros sobre o capital próprio recebidos de joint ventures e coligadas 932 1.766 Recursos provenientes da alienação de investimentos mantidos para venda 1.989 1.795

Vendas de subsidiarias (Aquisição) - -

Recursos líquidos utilizado nas atividades de investimentos (30.093) (21.665)

Fluxo de caixa proveniente das (utilizado nas) atividades de financiamentos:

Empréstimos e financiamentos a curto prazo

Adições 1.067 2.313

Pagamentos (1.106) (1.601)

Empréstimos e financiamentos captados a longo prazo 16.812 2.407

Pagamentos:

Instituições financeiras (2.054) (4.659)

Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos a acionistas (11.596) (15.053) Dividendos e juros sobre capital próprio pagos a acionistas não controladores (90) (72)

Transações com acionistas não controladores (793) (2.084)

Aumento de capital - -

Recomprar de ações em tesouraria - (5.092)

Recursos líquidos proveniente das (utilizado nas) atividades de financiamentos 2.240 (23.841)

Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa 5.228 (5.817) Caixa e equivalentes de caixas no início do exercício 6.593 12.175 Efeito de variações da taxa de câmbio no caixa e equivalentes de caixa 97 235

Caixa e equivalentes de caixa de empresa incorporada - -

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 11.918 6.593

Pagamentos efetuados durante o exercício por:

Juros de curto prazo (16) (5)

Juros de longo prazo (2.572) (1.893)

Imposto de renda e contribuição social (2.320) (11.662)

Transações que não envolveram caixa:

Adições ao imobilizado com capitalizações de juros 684 289

(23)

Demonstração dos Fluxos de Caixa da Controladora

Em milhões de reais

Exercícios findos em

31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011

Fluxo de caixa das atividades operacionais:

Lucro líquido do exercício 9.734 37.814

Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício com recursos provenientes de atividades operacionais:

Resultado de participações societárias (891) (7.504)

Ganho na realização de ativos mantidos para venda 1.036 (2.492)

Depreciação, amortização e exaustão 2.563 1.964

Imposto de renda e contribuição social diferidos (816) (299)

Imposto de renda diferido sobre redução ao valor recuperável (2.642) -

Variações monetárias e cambiais, líquidas 4.363 7.003

Provisão para redução ao valor recuperável dos ativos 7.772 -

Perda na baixa de bens do imobilizado 372 383

Perdas (ganhos) líquidos não realizados com derivativos 1.089 661 Dividendos/juros sobre o capital próprio recebidos de entidade controlada - 2.196

Debentures participativas 212 412

Outros (141) (26)

Redução (aumento) nos ativos:

Contas a receber de clientes (6.030) 2.569

Estoques 267 (630)

Tributos a recuperar ou compensar 927 (433)

Outros 932 (43)

Aumento (redução) nos passivos:

Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros 675 640

Salários e encargos sociais 419 311

Tributos e Contribuições 349 (4.583)

Outros 964 (463)

Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais 21.154 37.480

Fluxo de caixa proveniente das (utilizado nas) atividades de investimentos:

Investimentos a curto prazo (43) -

Empréstimos e adiantamentos 1.141 (33)

Depósitos e garantias (226) (72)

Adições em investimentos (7.324) (5.985)

Adições ao imobilizado (15.699) (14.615)

Dividendos/juros sobre o capital próprio recebidos de joint ventures e coligadas 1.190 - Recursos provenientes da alienação de investimentos mantidos para venda 745 -

Recursos líquidos utilizado nas atividades de investimentos (20.216) (20.705)

Fluxo de caixa proveniente das (utilizado nas) atividades de financiamentos:

Financiamentos a curto prazo

Adições 1.007 1.092

Pagamentos (4.604) (5.064)

Financiamentos captados a longo prazo

Adições 15.023 3.891

Pagamentos:

Instituições financeiras (655) (891)

Dividendos e juros sobre capital próprio pagos a acionistas não controladores (11.596) (14.960)

Ações em tesouraria - (5.091)

Recursos líquidos proveniente das (utilizado nas) atividades de financiamentos (825) (21.023)

Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa 113 (4.248)

Caixa e equivalentes de caixas no início do exercício 575 4.823

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 688 575

Pagamentos efetuados durante o exercício por:

Juros de curto prazo (2) (1)

Juros de longo prazo (1.892) (1.904)

Imposto de renda e contribuição social (312) (9.638)

Transações que não envolveram caixa:

Adições ao imobilizado com capitalizações de juros 28 (73)

(24)

Demonstração do Valor Adicionado Consolidado

Em milhões de reais

Exercícios findos em

31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011

Geração do valor adicionado

Receita bruta de vendas

Receita de produtos e serviços 95.577 104.350

Ganho (perda) na realização de ativos disponíveis para venda (1.036) 2.492

Outras receitas (2) (11)

Receitas relativas à construção de ativos próprios 29.673 28.389

Provisão para crédito de liquidação duvidosa 20 11

Menos:

Aquisição de produtos (2.718) (3.887)

Serviços contratados (19.319) (16.593)

Materiais (26.508) (26.807)

Óleo combustível e gases (4.050) (3.644)

Energia (1.689) (1.540)

Frete (5.660) (3.772)

Redução de valor recuperável de ativos intangíveis (12.213) -

Outros custos e despesas (13.406) (10.763)

Valor adicionado bruto 38.669 68.225

Depreciação, amortização e exaustão (8.397) (6.638)

Valor adicionado líquido 30.272 61.587

Recebido de terceiros:

Receita financeira 1.760 2.944

Resultado de participações societárias 1.241 1.857

Valor adicionado total a distribuir 33.273 66.388

Pessoal 9.120 7.342

Impostos, taxas e contribuições 7.396 3.828

IR corrente 4.987 9.077

IR diferido (7.628) (563)

Remuneração de capitais de terceiros 6.019 5.829

Variações monetárias e cambiais, líquidas 4.146 3.467

Lucro líquido atribuído aos acionistas da controladora 9.734 37.814 Prejuízo líquido atribuído aos acionistas não controladores (501) (406)

Distribuição do valor adicionado 33.273 66.388

(25)

Demonstração do Valor Adicionado da Controladora

Em milhões de reais Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011

Geração do valor adicionado

Receita bruta de vendas

Receita de produtos e serviços 58.551 67.618

Ganho (perda) na realização de ativos disponíveis para venda (1.036) 2.492 Receitas relativas à construção de ativos próprios 16.166 14.824

Provisão para crédito de liquidação duvidosa 13 7

Menos:

Aquisição de produtos (1.384) (2.547)

Serviços contratados (11.313) (9.222)

Materiais (13.054) (13.602)

Óleo combustível e gases (2.382) (1.964)

Energia (1.207) (862)

Redução de valor recuperável de ativos intangíveis (7.772) -

Outros custos e despesas (6.611) (5.289)

Valor adicionado bruto 29.971 51.455

Depreciação, amortização e exaustão (2.563) (1.964)

Valor adicionado líquido 27.408 49.491

Recebido de terceiros:

Receita financeira 799 1.825

Resultado de participações societárias 891 7.504

Valor adicionado total a distribuir 29.098 58.820

Pessoal 4.674 3.989

Impostos, taxas e contribuições 5.339 3.226

IR corrente 3.492 6.671

IR diferido (3.458) (299)

Remuneração de capitais de terceiros 5.181 4.351

Variações monetárias e cambiais, líquidas 4.136 3.068

Lucro líquido atribuído aos acionistas da controladora 9.734 9.063

Reinvestido - 28.751

Distribuição do valor adicionado 29.098 58.820

(26)

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

Em milhões de reais, exceto quando indicado de outra forma

1 -

Contexto Operacional

A Vale S.A, (“Vale” ou “Controladora”) é uma sociedade anônima de capital aberto com sede na cidade do Rio de Janeiro, Av. Graça Aranha, 26 - Centro, estado do Rio de Janeiro, Brasil e tem seus títulos negociados nas bolsas de valores de São Paulo (“BM&F BOVESPA”), de Nova York (“NYSE”), de Paris (“NYSE Euronext”) e de Hong Kong (“HKEx”).

A Vale e suas controladas diretas e indiretas (“Grupo” ou “Companhia”) têm como atividade preponderante a pesquisa, produção e comercialização de minério de ferro e pelotas, níquel, fertilizantes, cobre, carvão, manganês, ferroligas, cobalto, metais do grupo de platina e metais preciosos. Além disso, atuam nos segmentos de energia, logística e siderurgia.

As principais controladas operacionais consolidadas 31 de dezembro de 2012 são:

Controladas: % de participação % de capital votante Localização da sede Atividade principal Compañia Minera Miski Mayo S.A.C 40,00 51,00 Peru Fertilizantes Ferrovia Centro-Atlântica S. A. 99,99 99,99 Brasil Logística Ferrovia Norte Sul S.A. 100,00 100,00 Brasil Logística

Mineração Corumbaense Reunida S.A. 100,00 100,00 Brasil Minério de Ferro e Manganês PT Vale Indonesia Tbk 59,20 59,20 Indonésia Níquel

Sociedad Contractual Minera Tres Valles 90,00 90,00 Chile Cobre Vale Australia Pty Ltd. 100,00 100,00 Austrália Carvão

Vale Canada Limited 100,00 100,00 Canadá Níquel

Vale Fertilizantes S.A 100,00 100,00 Brasil Fertilizantes Vale International Holdings GMBH 100,00 100,00 Áustria Holding e Pesquisa Vale International S.A 100,00 100,00 Suíça Holding e Trading Vale Manganês S.A. 100,00 100,00 Brasil Manganês e Ferroligas Vale Mina do Azul S.A. 100,00 100,00 Brasil Manganês

Vale Moçambique S.A. 95,00 95,00 Moçambique Carvão

Vale Nouvelle-Calédonie SAS 80,50 80,50 Nova Caledônia Níquel Vale Oman Pelletizing Company LLC 70,00 70,00 Omã Pelotização Vale Shipping Holding PTE Ltd. 100,00 100,00 Singapura Logística

No período subsequente, conforme contrato firmado com o Sultanato de Omã, a Vale transferiu 30% de suas ações para Omã Oil Company por R$ 144 (US$ 71).

O conselho de administração autorizou a emissão destas demonstrações contábeis em 27 de fevereiro de 2013.

2 -

Sumário das Principais Práticas e Estimativas Contábeis

a) Bases da apresentação

As demonstrações contábeis consolidadas da Companhia foram elaboradas tomando como base os padrões internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards - “IFRS”) emitidos pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) e interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (“IFRIC”), implantados no Brasil através do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e suas interpretações (“ICPC”) e orientações (“OCPC”), aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”).

As demonstrações contábeis individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo CPC e são publicadas em conjunto com as demonstrações contábeis consolidadas.

No caso da Vale, as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações contábeis individuais diferem do IFRS, aplicável às demonstrações contábeis separadas, apenas pela avaliação dos investimentos pelo método de equivalência patrimonial em controladas, controladas em conjunto e coligadas, enquanto conforme as regras do IFRS seriam ao custo ou ao valor justo. As demonstrações contábeis foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir o valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda e ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) mensurados a valor justo contra o resultado do exercício.

Referências

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