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DADOS A RETER 5 M E N S AGEM AOS AC C I O N I S TA S 6

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DADOS A RETER 5

M E N S AGEM AOS AC C I O N I S TA S 6

R E L ATÓRIO DO CONSELHO DE A D M I N I S T R A Ç Ã O 8

01 . N ovo Modelo de Gestão 8

02 . E volução dos Negócios 1 0

03 . M e rcado de Capitais 2 1

04 . E n q u a d ramento Re g u l a m e n t a r 2 3

05 . Pe s s o a l 2 4

06 . I nve s t i gação e Desenvo l v i m e n t o 2 5

07 . E u ro e Ano 2000 2 5

08 . Impacte Social e A m b i e n t a l 2 6

09 . Análise Económica e Fi n a n c e i ra 2 7

1 0 . Gestão e Governo das Sociedades 3 7

1 1 . Pe rs p e c t i vas Fu t u ra s 3 9

C O N TAS CONSOLIDA DA S 4 1

R E L ATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

E CERT I F I CAÇÃO LEGAL DAS CONTA S 1 1 9

R E L ATÓRIOS DOS AU D I TO R E S 1 2 3

A N E XO S 1 2 7

P rincipais Indicadores por Segmento de Negócio 1 2 8

Detalhe das Receitas Consolidadas de Explora ç ã o 1 3 3

A Gestão da PT 1 3 4

(3)
(4)

C L I E N T E S / AC E S S O S ı 9 9 8 ı 9 9 9 n99/98 % Total de clientes PT 8 . 5 1 0 . 6 2 4 . 6 Po r t u g a l 6 . 4 7 . 5 1 6 . 9 Mercado internacional( ı ) 2 . 1 3 . 1 4 8 . 4 P E S S OA L ı 9 9 8 ı 9 9 9 n99/98 % Pessoal ao serviço no Gr u p o 21 339 18 490 – 1 3 . 4 Po r t u g a l 18 761 16 188 – 1 3 . 7 Mercado internacional( ı ) 2 578 2 302 – 1 0 . 7 P r o d u t i v i d a d e

Acessos telefónicos principais( 2 )por trabalhador( 3 )– Po r t u g a l 2 4 6 3 1 9 2 9 . 5

Acessos fi x o s( 2 )e celulares por trabalhador( 4 )– Po r t u g a l 3 1 7 4 5 0 4 2 . 0

R E S U LTADOS CONSOLIDA D O S ı 9 9 8 ı 9 9 9 ı 9 9 9

e s c u d o s e s c u d o s e u r o s

Proveitos consolidados operacionais 619 818 682 763 3 406

Receitas consolidadas de exploração 599 348 658 281 3 283

EBITDA (consolidado) 277 292 299 445 1 494

Resultados consolidados operacionais 154 849 171 214 8 5 4

Resultado extraordinário: (3 077) 9 316 4 6

PT Mu l t i m e d i a – 90 490 4 5 1

O u t r o s (3 077) (81 174) ( 4 0 5 )

Resultado consolidado líquido 88 440 99 175 4 9 5

Resultado consolidado líquido ajustado( 5 ) 97 199 107 838 5 3 8

Resultado líquido por acção( 6 )* (unidades) 9 3 9 5 0 . 4 7

MARGENS E INDICA D O R E S ı 9 9 8 ı 9 9 9 ı 9 9 9

Margem EBITDA (consolidada) 4 6 . 3 4 5 . 5

Margem operacional 2 5 . 8 2 6 . 0

Margem líquida 1 4 . 8 1 5 . 1

R O E 2 1 . 2 2 0 . 1

Dívida líquida/(dívida líquida + capital próprio) 6 2 . 7 5 0 . 3

E B I T D A/juros líquidos* (n.º vezes) 1 1 . 7 9 . 0

e s c u d o s e s c u d o s e u r o s

Cash flow* (milhões) 242 250 340 853 1 700

Investimento* (milhões) 746 573 308 102 1 537

DADOS A RETER

(ı) Empresas consolidadas integral ou proporcionalmente; (2) Exclui circuitos alugados, acessos para comunicação de dados, postos suplementares exteriores, marcação directa de extensões e múltiplos activos; (3) Efectivos e contratados a prazo da Portugal Telecom, S.A. e Marconi, S.A., líquidos do pessoal cedido/requisitado a outras subsidiárias e entidades; (4) Efectivos e contratados a prazo da Portugal Telecom, S.A., Marconi, S.A. e TMN, S.A. (excluindo a Te l e m e n s a g e m ) ,

líquidos do pessoal cedido/requisitado a outras subsidiárias e entidades; (5) Ajustado pelo impacto dos investimentos realizados no Brasil, pelo esforço de redução de efectivos e pelo ganho patrimonial resultante do aumento de capital da TV Cabo e pela mais-valia da alienação da PT Multimedia; (6) Ajustando o número de acções de ı998 para 950 milhões, em conformidade com o share split de ı para 5 realizado em ı999.

(5)

Ca r o sA c c i o n i s t a s ,

O ano de ı999 foi mais um excelente ano para a PT. Os Resultados Consolidados Operacionais aumentaram ıı% e o Resultado Consolidado Líquido ı2%.

Esta boa performance foi devida ao crescimento das recei-tas, quer a nível doméstico, quer a nível internacional, acompanhada por um programa de racionalização de custos. Nos últimos anos tomámos uma série de medidas orientadas para a criação de valor que tiveram já reflexo em ı999 e que certamente se irão repercutir no futuro. Temos vindo a prosseguir uma estratégia clara de crescimento e aposta nos negócios do futuro – móvel, cabo, Internet, multimédia e serviços de banda larga. Foi assim possível aumentarmos o valor accionista da P T, que passou de 535 milhões de contos em ı995 para 2 282 milhões de contos (ıı 380 milhões de euros) no final de ı999, atingindo 3 205 milhões de contos ( ı 5 989 milhões de euros) no dia ı0 de Março último. Em ı999 as acções da Portugal Telecom valorizaram-se 39.5% contra ı0.2% do Índice BVL 30.

Para tirarmos melhor partido das oportunidades que se deparam no sector de telecomunicações e multimédia desenvolvemos um novo modelo de gestão. Ad o p t á m o s uma organização empresarial por segmentos de mercado e clientes, de modo a sermos mais flexíveis e orientados para as necessidades do Cliente. Este modelo permite igualmente uma maior responsabilização dos nossos gestores e a criação de alianças ao nível dos diferen-tes negócios, como foram os casos da Microsoft na P T Multimedia, da SIBS na PT Prime e da IBM e CGI na PT Sistemas de Informação.

Recorremos ao mercado de capitais para flexibilizar a estrutura financeira da Portugal Telecom e ao mesmo

tempo baixar o custo de capital e diversificar as nossas fontes de financiamento. Salienta-se a emissão do eurobond e das obrigações convertíveis, bem como o aumento de capital realizado simultaneamente com a quarta fase de privatização. O pagamento antecipado da dívida ao BNDES permitiu-nos reduzir em 7ı3.ı milhões de USD a dívida contraída para o financiamento das aquisições no processo de privatização do sistema Te l e b r á s . Acriação da PT Multimedia e a sua admissão em bolsa permitiu o reconhecimento pelo mercado do valor dos nossos activos nesta área, na qual temos vindo a prosseguir uma estratégia clara de crescimento e aposta nos negó-cios do futuro, sendo a PT claramente líder e motor do desenvolvimento destes serviços.

Onúmero de trabalhadores ao serviço da telefonia fi x a no mercado doméstico reduziu-se em cerca de 2ı%, atingindo o rácio número de linhas principais por trabalhador um valor de 3ı9, um dos melhores a nível europeu. Cumprimos com as metas que pretendíamos alcançar na área de redução de custos. Os fornecimentos e serviços de terceiros (excluindo subcontratos) da empresa--mãe reduziram-se em ı0.9% e o investimento corpóreo e incorpóreo baixou 22%, fruto de uma rede moderna e com um grau de digitalização de ı00%.

(6)

Reforçámos a liderança nos nossos negócios.

O total do tráfego cursado na rede fixa cresceu ı3.5% e o tráfego originado por acesso/dia cifrou-se em 9 . 4 minutos, um crescimento por acesso de 8.2%. O crescimento do tráfego fixo-móvel e da Internet foram os principais responsáveis por este comportamento, representando este último ı9.5% do tráfego originado. Continuámos a inovar nesta área oferecendo serviços de valor acrescentado aos nossos clientes como o PT Mobilé, o primeiro produto convergente fixo-móvel a ser comer-cializado em Po r t u g a l .

Para os clientes empresariais estabelecemos uma oferta completa de serviços – voz, dados, imagem e soluções i n t e g r a d a s – permitindo uma oferta o n e - s t o p - s h o p p i n g. Estamos a desenvolver um b a c k b o n e IP de segunda geração que servirá de suporte a esta oferta de serviços, sendo de destacar as soluções de VPN sobre IP e a plataforma de e - c o m m e r c e essencialmente na vertente b u s i n e s s - t o - b u s i n e s s, onde estabelecemos recentemente um acordo estratégico com a Commerce One.

A TMN reforçou a sua liderança no mercado celular atingindo 2.ı milhões de clientes, um crescimento superior a 48% relativamente a ı998. Apesar do aumento da concorrência verificado em ı999, o bom desempenho da TMN permitiu alcançar uma quota de mercado de 45.3%. Continuámos a investir fortemente no sentido de incorporar na rede as tecnologias mais avançadas e a desenvolver novos produtos. Brevemente a TMN oferecerá serviços de Internet numa estratégia coordenada com a PT Mu l t i m e d i a .

A criação da PT Multimedia enquadra-se na nossa estratégia global de criação de valor. Ao nível operacional continuámos a desenvolver a televisão por cabo, aumentando significativamente o número de clientes do serviço básico e dos canais p r e m i u m. Aumentámos a qualidade da oferta e criámos novos canais temáticos,

como o canal de notícias CNL, e continuaremos a apostar nos conteúdos de língua portuguesa.

Na área da Internet adquirimos o portal SAPO – o portal líder do mercado português e lançámos o serviço de acesso gratuito NetSapo. Fomos pioneiros no acesso de banda larga à Internet através da rede de cabo – o NetCabo – e brevemente iremos lançar a Web TV em parceria com a M i c r o s o ft. Fizemos uma aposta forte na área do multimédia e continuaremos a desenvolver este negócio. Recentemente, a PT Multimedia expandiu as suas operações para o Brasil, tendo adquirido a Zip.net, S.A., empresa detentora do terceiro maior portal brasileiro e da maior base de subscritores de e-mail da América Latina.

Anível internacional será de destacar a boa performance da Telesp Ce l u l a r, a qual obteve mais de ı milhão de clientes em ı999. O lançamento dos pré-pagos “Baby” e “ Pe g & Fa l e” impulsionaram este crescimento tirando partido do know how do Grupo PT nesta área. O forte investimento realizado permitiu digitalizar totalmente a rede na zona metropolitana de São Paulo e aumentar a qualidade do serviço e a oferta de novos serviços. As perspectivas económicas para o Brasil são boas e continuaremos a desenvolver a nossa estratégia de crescimento baseada na notoriedade da empresa, modernização da rede, inovação e serviço ao Cliente. Na sua estratégia de expansão internacional, a PT ganhou a segunda licença de GSM em Marrocos, acreditando no potencial deste mercado e nas sinergias e know how q u e detém na área do celular.

Finalmente uma palavra de agradecimento aos nossos colaboradores, os quais com a sua competência e dedicação têm contribuído para o desenvolvimento da PT e serão peça fundamental para o crescimento futuro do Gr u p o .

Francisco Luís Murteira Nabo

(7)

1 .

N OVO MODELO DE GESTÃO

Oexercício de ı999 foi marcado pelo desencadear de um

profundo processo de reorganização empresarial da PT. Globalmente, o modelo traduz-se na criação e redefi n i ç ã o de unidades de negócios empresarialmente autónomas, coordenadas e controladas por uma h o l d i n g.

Um dos objectivos estratégicos visados com a reorganização

foi aumentar a visibilidade dos vários negócios do Grupo e o reflexo do valor destes no da própria PT, como foi o caso da admissão em bolsa da h o l d i n g responsável pela gestão dos negócios multimédia.

Pretende-se também melhorar a competitividade empresarial.

A reorganização permitiu igualmente o desenvolvimento de parcerias específicas para cada negócio, como os realizados

com a Microsoft, nos negócios multimédia, a SIBS nas so-luções empresariais e a IBM e CGI nos sistemas de infor-m a ç ã o .

Flexibilizar a estrutura do Grupo foi outro dos objectivos da

restruturação, permitindo uma maior eficácia no desenvol-vimento de novas oportunidades, com as diferentes estruturas empresariais focalizadas nos vários segmentos chave de clientes e negócios.

Finalmente, a reorganização permitirá potenciar as sinergias

do Grupo, a flexibilização e responsabilização da gestão e, simultaneamente, a racionalização dos recursos. Concluída a primeira fase do processo de reorganização do Grupo, a estrutura actualmente existente é a seguinte:

O u t ra s P T Sistemas de I n fo r m a ç ã o P T I n ova ç ã o P T I n t e r n a c i o n a l ( S G P S ) P T M u l t i m e d i a ( S G P S ) T M N M a rc o n i P T P ri m e PT Inve s t i m e n t o s ( S G P S ) Po rt u gal Te l e c o m

PT Pri m e

APT Prime – Soluções Empresariais de Te l e c o m u n i c a ç õ e s

e Sistemas, S.A. (“PT Prime”), foi criada com o objectivo de prestar serviços aos grandes clientes e grandes empresas, de modo a responder com flexibilidade, eficiência e soluções inovadoras e avançadas às solicitações complexas deste mercado. A PT Prime agregou os serviços anteriormente prestados a este segmento pela Portugal Telecom e o negó-cio de comunicação de dados, e de redes empresariais e de

comércio electrónico b u s i n e s s - t o - b u s i n e s s que eram prestados pela Te l e p a c .

A PT Prime oferece soluções integradas de voz, dados e

(8)

PT Multimedia

APT tem vindo a alargar a oferta de serviços multimédia,

interactivos e Internet, tendo criado a sub-holding P T Mu l t i-média – Serviços de Telecomunicações e Mu l t i m é d i a , S G P S , S.A. (“PT Mu l t i m e d i a”), para a qual transferiu as participações que detinha na TV Cabo Portugal, na Te l e p a c Comunicações Interactivas e na Páginas Amarelas, S.A.

ATV Cabo Portugal é responsável pelo desenvolvimento dos

serviços de televisão por cabo e gestão dos investimentos na área de produção de canais de televisão e de programação p r e m i u m, bem como pelo acesso à Internet via c a b l e m o d e m de alta velocidade. A Telepac Comunicações Interactivas é o Internet Service Provider (“ISP”) do Grupo e está envolvida na gestão de conteúdos Internet e na área do comércio electrónico. A Páginas Amarelas, S.A. é responsável pela publicação das listas.

PT Inova ç ã o

APortugal Telecom Inovação, S.A. (“PT Inovação”), passou

a agregar as actividades de investigação e desenvolvimento, anteriormente dispersas em duas unidades, a unidade de I&D da Portugal Telecom – Centro de Estudos de Te l e-comunicações e o INESCTEL. A PT Inovação tem por missão o desenvolvimento de competências de inovação ao nível de serviços, tecnologias e operações nas áreas das telecomuni-cações e das tecnologias da informação, garantindo um factor de diferenciação face à concorrência.

Exemplos disso foram o desenvolvimento dos produtos

p r é-pagos MIMO e SPOT para a TMN e “Baby” para a Te l e s p Ce l u l a r. Mais recentemente, foi acordado com a Me d i Te l e c o m , segundo operador de rede móvel GSM em Marrocos no qual a PT é o accionista principal em conjunto com a Te l e f ó n i c a , o fornecimento de um serviço pré-pago.

PT Sistemas de Informação e DCSI

Para autonomizar as actividades da PT desenvolvidas no

âmbito das tecnologias e sistemas de informação, foram

criadas a PT Sistemas de Informação, S.A. (“PT SI”) em parceria com a CGI, a CASE e a IBM, vocacionada para o desenvolvimento de soluções na área dos sistemas e tecnolo-gias de informação do Grupo, e a DCSI – Desenvolvimento, Computadores e Sistemas de Informação, Lda. (“DCSI”), em parceria com a IBM, para gestão dos centros operacionais de processamento de dados.

Foram transferidas para estas sociedades as funções de

sistemas de informação, na sua componente operacional e nos centros de processamento de dados das empresas do Grupo PT. Pretende-se focalizar as empresas do Grupo no seu c o r e - b u s i n e s s e posicionar a PT na área das tecnologias de informação, fornecendo soluções integradas e constituindo um elemento de suporte aos novos negócios.

PT Inve s t i m e n t o s

No âmbito do processo de reorganização empresarial foi

constituída a Portugal Telecom Investimentos, SGPS, S.A. ( “ P T I n v e s t i m e n t o s”), tendo-se destacado para essa socie-dade todas as participações sociais detidas pela Po r t u g a l Te l e c o m .

E s t ru t u ra fi n a l

Aestrutura final que se pretende atingir terá no topo do

(9)

2 .

E VOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS

2 . 1 .

Negócios de rede fi x a

Em “negócios de rede fi x a” considera-se o serviço fixo

de telefone, os serviços a operadores (w h o l e s a l e) , as soluções empresariais, as vendas de equipamentos, outras prestações de serviços e as receitas de publicidade em l i s t a s .

Serviço fi xo de telefo n e

Em crescimento apesar da sua maturidade

O número de acessos telefónicos principais em serviço( * )

cresceu 2.7% e o tráfego total escoado pela rede fixa aumentou ı3.5% face ao ano anterior, não obstante a maturidade deste serviço e os efeitos de canibalização que vêm sendo exercidos pelos telefones móveis.

No final do ano o parque de acessos principais situou-se

em 4 230 milhares a que corresponde uma penetração de 4 2 . 3 linhas por ı00 habitantes. Os acessos RDIS equivalentes aumentaram 52%, ascendendo a ı ı.3% do total de acessos principais em serviço.

Para o comportamento do tráfego continuaram a contribuir

s i g n i ficativamente as componentes Internet e móvel. O tráfego de acesso à Internet aumentou ı55%, correspondendo a ı9.5%

dos minutos originados na rede fixa (8.5% em ı998) e o tráfego fixo-móvel corresponde a 7.5%.

( * )Não inclui circuitos alugados, acessos para comunicação de dados,

postos suplementares exteriores, extensões com marcação directa de P P C A’s e números múltiplos activos.

(10)

Redução e segmentação dos preços

Tendo em vista a competitividade da oferta e a liberalização

total a partir de Janeiro de 2000, prosseguiu-se em ı999 o processo de rebalanceamento tarifário do serviço telefónico. Conforme previsto e anunciado registou-se uma descida nominal média anual dos preços de 3.ı% (5.4% em termos reais) ao nível do cabaz de preços do serviço fixo de telefone.

Numa política de segmentação e diferenciação da oferta foram

introduzidos vários pacotes tarifários inovadores: PT ı7 – preço único no país, independentemente da distância e horário; Vantagem Internacional – preços inferiores aos tabelados para cinco países pré-definidos, mediante uma mensalidade; PT ı.ª Vez – pagamentos faseados da instala-ção e oferta de tráfego; Dias PT – preço máximo indepen-dentemente da duração da chamada no país.

Novo sistema tarifário

Otarifário introduzido em ı de Janeiro de 2000, o primeiro

em liberalização plena, é marcado pela introdução da tarifação contínua (“tarifação ao segundo”): o tarifário é aplicado ao segundo, após um determinado tempo de conversação, a que corresponde um preço inicial. O preço inicial a pagar em qualquer comunicação é inferior ao praticado em ı999.

As variações decorrentes do novo tarifário determinam

globalmente uma descida acentuada do preço do serviço telefónico, que supera os limites da Convenção (IPC–4%). Com efeito, tomando uma inflação de referência de 2%, estamos perante uma variação média anual de IPC–8%, mais precisamente –6.ı% em termos nominais.

Este tarifário promove a convergência dos preços com os

praticados pelos operadores europeus congéneres e aumenta a competitividade do tarifário PT face à concorrência, nomeadamente no preço da longa distância nacional o qual sofreu uma redução de cerca de 35%.

Oferta diversificada

Em ı999 apostou-se igualmente numa atitude comercial

focada no cliente e na consolidação da imagem e notoriedade

da Empresa. Nesse sentido, procurando reforçar a diferenciação da oferta e a ligação aos clientes, promoveu-se o desen-volvimento e lançamento de novos produtos e soluções avançadas, bem como campanhas orientadas para os diferentes segmentos de mercado.

Foi lançado o PT Mobilé, o primeiro produto de convergência

fixo/móvel disponibilizado em Portugal, sendo a PT um dos primeiros operadores mundiais a lançar este tipo de produto. O PT Mobilé concentra num único telefone todas as vantagens da rede fixa da PT e da rede móvel da TMN, funcionando na rede fixa da PT via DECT e na rede TMN através de cartão M I M O .

No âmbito da promoção do acesso e utilização da Internet,

privilegiando o segmento residencial, será de referir os produtos NETline, YesNET e Cyberkit RDIS PT, este último uma solução integrada com base num acesso RDIS. Ma i s vocacionadas para as PME’s, estão disponíveis as soluções RDIS Easy e RDIS Mobilidade que inclui também a ligação de terminais DECT.

Destaque ainda para o CyberLAN RDIS, pacote integrado de

Internet/intranet para redes locais e o VídeoMeeting, solução completamente criada pela Portugal Telecom para video-conferência sobre acessos RDIS.

Em ı999 foi ainda lançado o serviço Número Pessoal, que

permite ao cliente ter um único número telefónico associado a si e não aos seus diferentes acessos telefónicos.

Os produtos incentivadores de tráfego de carácter mais

tradicional continuaram a registar crescimentos apreciáveis: o parque de número verde e número azul aumentou 22% e o de voice mail mais do que duplicou.

Melhoria contínua da qualidade

Amodernização das infra-estruturas e a sucessiva introdução

de novas tecnologias, com a crescente utilização de acessos digitais, permitiram melhorar os índices de qualidade de s e r v i ç o .

Face a ı998, o número de avarias por ı00 acessos diminuiu

(11)

horas úteis elevou-se em 4 p.p. para 89% e o número de reclamações de facturação por cada mil facturas baixou para 0.3, quando fora de 0.5 no ano de ı998.

Os desenvolvimentos ocorridos no domínio dos sistemas de

informação e de gestão, nomeadamente das novas aplicações integradas de gestão de bases de dados de clientes e de facturação, foram também determinantes para melhorar os índices de qualidade. No decurso de ı999 foi concluída e implementada a aplicação CLIP para gestão integrada do processo da facturação e contas dos clientes, permitindo melhorar consideravelmente a nossa relação com o mercado.

Serviços a opera d o re s

A PT escolhida pelos concorrentes

A PT é o principal fornecedor de serviços w h o l e s a l e , n ã o

obstante a possibilidade de os operadores de serviços já liberalizados poderem constituir infra-estruturas próprias e de os operadores móveis poderem interligar directamente a nível internacional.

Esta situação, conjuntamente com o aumento de número de

operadores e prestadores de serviços no mercado e a expansão dos negócios móveis e Internet, determinaram um assinalável crescimento da actividade de w h o l e s a l e.

Acapacidade dos circuitos alugados para operadores aumentou

62% em ı999 e o tráfego de operadores cresceu 92% relativa-mente a ı998. O parque de circuitos alugados a operadores atingiu os 402 mil em equivalentes a 64 kbps, 95% do qual diz respeito a circuitos digitais.

Acompetitividade da oferta ao nível da qualidade e do preço

tem sido crucial para este comportamento.

Preços competitivos

Em ı999 o cabaz de preços dos circuitos alugados para

operadores diminuiu ı7%. Em ı998 e ı999 verificou-se uma redução acumulada de preços na totalidade de circuitos (incluindo os de clientes finais) de 33%, em termos reais, quando no acordo estabelecido com o ICP e a DGCP se havia estabelecido para o cabaz de preços um price cap de –2 9 % , em termos reais, para o triénio ı998/2000.

Por outro lado, os preços do tráfego de interligação

reduziram--se ı3% em ı999 (ı2% na interligação nacional e 36% na internacional). Para além da competitividade da oferta, a determinação dos preços também tem sido orientada para os custos e para as best practices i n t e r n a c i o n a i s .

Oferta de interligação

Em ı999 foi apresentada pela PT e ratificada pelo ICP a

proposta de Oferta de Referência de Interligação (“ORI”) para 2000. Estabelecem-se aí, pela primeira vez, os preços de interligação a praticar com os novos operadores de rede fixa, na sequência da liberalização total do serviço fixo de t e l e f o n e .

Os preços constantes da ORI aproximam-se dos praticados

nos restantes países europeus e enquadram-se nas recomen-dações da UE, só possível devido aos níveis de efi c i ê n c i a atingidos pela Portugal Te l e c o m .

Soluções empre s a ri a i s

Comunicação de dados em crescimento

Ao nível deste negócio são de registar bons resultados,

(12)

modo comutado, cujo número de acessos directos aumen-tou cerca de 5% face a ı998, continuando a fomentar-se a utilização de soluções frame relay, acréscimo de 43% face a ı998.

Em Março de ı999 foi introduzido um novo preçário

contemplando uma redução média de preços de 4.5% na assinatura mensal dos serviços X.25, X.28 e SNA (S y s t e m Network Architecture) e de ı4% no Serviço de Frame Relay. Adicionalmente, foram efectuadas revisões dos preços de referência para contratos personalizados baseados em plataformas de f l a t - r a t e.

Oparque de circuitos alugados a clientes finais evoluiu

de forma muito favorável, tendo atingido um total de

ı 8 . 9 mil. A capacidade total instalada aumentou 29%, atingindo um total de 74.5 mil circuitos em equivalentes a 64 kbps, dos quai s 88% correspondem a circu itos d i g i t a i s .

A PT tem vindo a promover reduções nos preços neste

serviço por forma a torná-lo mais competitivo, sobretudo no caso dos circuitos digitais que configuram uma oferta comercial com maior qualidade, tendo ocorrido uma redução global de 9.8% ao longo do ano de ı999.

Construir as bases do futuro

Para além dos serviços tradicionais, a PT tem vindo a

fazer um esforço significativo para o lançamento de novas soluções, sobre as quais deposita grandes expectativas.

Por forma a responder ao desenvolvimento da sociedade

de informação em Portugal, a PT Prime está a construir a maior rede IP em Portugal, desenvolvida por mais de ı ı 0 000 km de fibra óptica. Esta é uma rede de transmissão de dados de grande capacidade, flexibilidade e segurança que irá integrar progressivamente as actuais infra-estruturas de voz e dados.

As soluções sobre IP possibilitam a interligação das

empresas com os seus colaboradores, clientes ou parceiros comerciais a partir de acessos remotos de uma forma rápida e económica. Exemplos de serviços sobre a plata-forma IP que têm vindo a ser lançados são os casos dos serviços Dial IP, Prime Evolution e Prime Lan, bem como da solução V P N . I P, que permite a interligação de redes locais em ambiente IP privado e a sua ligação à Internet. Esta última, permite congregar voz, vídeo e dados, com vantagens associadas à sua flexibilidade, preço e capacidade e v o l u t i v a .

As soluções de banda larga são utilizadas para o transporte

(13)

informação. Inclui, nomeadamente, os serviços e soluções M e d i a B a n d, FlexBand e I n t e r L a n. Em ı999, o número de acessos aos serv iços de banda larga aumentou 97%, atingindo os 224.

A PT Prime pretende tirar o maior partido das

opor-tunidades ao nível dos pagamentos electrónicos, certifi c a ç ã o digital e Market Place. Irá também diversificar a oferta – EDI Prime Web, Catálogo, EDI Financeiro, EDI Prime P l u s, W e b F a x e M a i l F a x – de modo a aumentar a quota de mercado e o crescimento do tráfego sobre as plataformas actuais de e-c o m m e r c e.

É de realçar o acordo recentemente concluído com a

Commerce One, Inc., empresa líder em soluções globais de e - c o m m e r c e para b u s i n e s s - t o - b u s i n e s s, que permitem ligar dinamicamente empresas compradoras e fornecedoras. Com este acordo, a PT pretende posicionar-se como líder na prestação deste tipo de serviços no mundo lusófono e em Marrocos, assumindo um papel de relevo mesmo a nível mundial.

I n f ra - e s t ru t u ra s

100% de digitalização da comutação

O desenvolvimento e modernização das infra-estruturas

são um factor crítico para a competitividade da oferta, num contexto de liberalização total dos negócios de rede fixa.

Os esforços de racionalização têm sido um dos vectores da actuação da PT nesta área, orientando os investimen-tos directamente para os negócios segundo critérios de rendibilidade, assim como a inovação, no sentido de implementar as soluções tecnológicas mais modernas e competitivas.

O ano de ı999 foi marcado pela conclusão do processo

de digitalização da comutação que se havia iniciado em ı987, atingindo-se em Outubro os ı00% de digitalização da comutação local, sendo que a restante comutação já se encontrava totalmente digitalizada.

Novo plano de numeração

Em face à liberalização total do serviço telefónico foi

im-plementado com pleno sucesso, em 3ı de Outubro passado, o novo Plano Nacional de Numeração (numeração fechada a nove dígitos). Foi igualmente necessário adaptar os comutadores para a oferta da funcionalidade de selecção de operador. Estas acções de inegável êxito em termos operacionais foram bastante exigentes quanto aos meios envolvidos, tendo sido despendidos cerca de 3 milhões de contos na componente rede fi x a .

As tecnologias mais modernas na transmissão

No desenvolvimento da rede e ao nível da rede de acesso,

as principais realizações passaram pela utilização crescente de fibra óptica e de soluções rádio, com impacto nos custos de exploração associados.

Na rede de transmissão (regional e de longa distância

nacional) também se aumentou significativamente o uso de fibra óptica, tendo na rede de transmissão c o r e s i d o instaladas novas estruturas SDH (Synchronous Digital H i e r a r c h y), e o uso dos sistemas de feixes hertzianos, em p a r t i c u l a r, m i n i l i n k ’ s .

Expansão da plataforma ATM

Ao nível das plataformas de serviço, foi ampliada a de

(14)

de cartão pré-pago e ir ao encontro da procura crescente de serviços de número verde e de voice mail.

A plataforma ATM (Asynchronous Transfer Mode) foi

igualmente ampliada (com um crescimento de 55% do número de portas) para responder à procura de serviços de banda larga e para disponibilizar os novos serviços M e d i a B a n d e G e t B a n d. Foi implementada uma solução

piloto de emulação de circuitos de N364Kbit/s sobre AT M ,

que permitirá no futuro uma redução significativa de custos e a convergência de redes e serviços sobre esta tecnologia.

Em termos de inovação foram também desenvolvidos

tes-t e s-pilotes-to de VoIP (Voz sobre IP) e ADSL (A s y m m e tes-t r i c a l Digital Subscriber Line), permitindo este último aumentar consideravelmente a velocidade de acesso sobre a rede de c o b r e .

I n v e s t i m e n t o

Durante o ano de ı999 investiram-se 62.7 milhões de

contos (3ı3 milhões de euros) em infra-estruturas de

suporte aos negócios de rede fixa, tendo o investimento corpóreo e incorpóreo nestes negócios ascendido a 93.ı m i-lhões de contos (464 mii-lhões de euros). Este investimento corresponde a um decréscimo de 20% relativamente a ı998, o que denota os resultados do esforço de racio-nalização em curso e o elevado grau de modernização da r e d e .

Receitas consolidadas de ex p l o ra ç ã o

Em ı999 os negócios de rede fixa geraram 420.7 milhões

de contos (2 099 milhões de euros) de receitas consolidadas de exploração, continuando a representar a principal fonte de receitas do Grupo PT.

2 . 2 .

Negócios móve i s

Em Portugal, o serviço móvel celular manteve um elevado

(15)

Líder de merc a d o

ATMN registou um crescimento muito acentuado do número

de cartões activos, atingindo no final de ı999 os 2.ı milhões, mais 48.3% do que no ano anterior. A TMN manteve a liderança do mercado, 45.3% de quota de mercado, reforçando o diferencial face ao segundo operador (mais 375 mil clientes, que corresponde a 8 p.p. de quota de mercado).

Também em termos de acréscimo líquido de parque a TMN

conseguiu manter a liderança de mercado, com 43.ı% de quota de mercado, evidenciando esta uma tendência de crescimento ao longo do ano.

De salientar o aumento de 3% do tráfego médio por cliente,

reflectindo, nomeadamente, a capacidade da TMN em fidelizar os segmentos residenciais de maior consumo e e m p r e s a r i a i s .

Qualidade superi o r

ATMN prosseguiu o desenvolvimento das infra-estruturas

visando ampliar a capacidade disponível e reforçar a cobertura nas zonas urbanas de maior densidade de tráfego. Instalaram--se mais 856 estações base, aumento proporcionalmente superior ao do número de clientes, que permitiu o desen-volvimento de uma vantagem sobre a concorrência.

Aincorporação das tecnologias mais avançadas conduziu à

i n t e n s i ficação da exploração de equipamentos de rádio de tecnologia DCS ı800, com a instalação de perto de duas centenas de estações base nesta tecnologia. Desta forma, os clientes da TMN e os de outros operadores com acordos de r o a m i n g com a TMN podem utilizar terminais dual band, recorrendo às duas frequências em caso de congestionamento de tráfego e beneficiando de uma maior cobertura de canais d i s p o n í v e i s .

As soluções mais inova d o ra s

ATMN continuou a liderar o mercado também em termos

de inovação e de introdução de novos produtos e serviços, destacando-se claramente dos seus concorrentes.

Para o mercado de grande consumo é de realçar o alargamento

aos produtos pré-pagos da possibilidade de envio de mensa-gens escritas. Este serviço, que permite o envio de notícias de economia, desporto ou outras, bem como de pequenos textos compostos pelos clientes, tem tido uma adesão extraordinária, atingindo recentemente cerca de ı0 m i l h õ e s de mensagens mensais.

Durante o ano foram lançados diversos serviços de mensagens,

(16)

A TMN prepara-se para, no futuro próximo, responder a novos desafios que se lhe deparam, nomeadamente rela-cionados com a convergência dos serviços fixos e móveis, comunicação de dados, acesso à Internet e oferta de serviços multimédia. Para tanto estão a ser desenvolvidos projectos conducentes à disponibilização de novas tecnologias, nomeadamente GPRS (General Packet Radio Service) e WAP (Wireless Application Protocol) .

O melhor serviço ao cliente

Aoferta de elevados níveis de serviço é um elemento crítico

de diferenciação para a angariação e fidelização de clientes.

A TMN dedicou especial atenção à rede de distribuição,

promovendo o seu reforço selectivo através das redes de agentes, hipermercados, supermercados e lojas da Po r t u g a l Telecom. Procedeu-se, também, a um redimensionamento da força de vendas directa, o que teve reflexos nítidos na ampliação da sua presença no segmento empresarial.

Adicionalmente, reforçaram-se as estruturas e processos de

atendimento e apoio ao cliente e de serviços pós-venda com a abertura do quarto Call Center da TMN no país. Este permitiu igualmente a melhoria dos procedimentos de assistência técnica e o aumento do número de postos de atendimento e assistência. Deste modo, a TMN tornou-se no primeiro operador a possibilitar aos seus clientes a activação e desactivação de serviços através da página W e b da Internet.

No final de ı999, a TMN tinha em exploração comercial

acordos com ı42 operadores, ou seja, mais 42 operadores do que no final de ı998. De entre os novos acordos estabelecidos em ı999, há a realçar o incremento dos efectuados com empresas que operam na rede GSM ı800 e GSM ı900.

Do ponto de vista da acessibilidade, e realçando os esforços

de cooperação com outras empresas, no âmbito do Gr u p o P T, destaca-se a facilidade concedida aos clientes da Telesp Ce l u l a r de poderem utilizar, desde Abril de ı999, a rede TMN e as dos seus parceiros de r o a m i n g, isto é, a concessão de r o a m i n g u n i l a t e r a l .

Uma palavra de destaque também para a expansão do r o a m i n g

contratual, r o a m i n g para clientes aderentes a produtos pré-p a g o s , e para o lançamento e desenvolvimento do serviço de r o a m i n g automático com Espanha, para o mesmo tipo de clientes.

I nve s t i m e n t o

A preocupação com a qualidade resultou num plano de

investimentos muito ambicioso na ampliação da infra-estrutura de rede, tendo o valor do investimento total atingido os 5 3 . 8 milhões de contos (268 milhões de euros), mais 42% do que no ano anterior.

Receitas consolidadas de ex p l o ra ç ã o

Odesempenho referido permitiu que as receitas consolidadas

de exploração do negócio móvel celular da PT, no mercado doméstico, registassem em ı999 um apreciável aumento face ao ano anterior, mais 32%, ascendendo a ı44.5 milhões de contos (72ı milhões de euros) e passando a representar 22% das receitas consolidadas de exploração da PT.

2 . 3 .

M u l t i m é d i a

A PT Multimedia engloba os serviços de televisão por

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Te l evisão por subscrição em grande cre s c i m e n t o

Na actividade da televisão por subscrição, o número total de

clientes ascendeu a 773 mil, representando um crescimento de 29% face a ı998, dos quais 72 mil são clientes ligados por satélite (DTH).

Onúmero de casas passadas cifrou-se em ı 822 mil (acréscimo

de ı ı.7%), tendo a taxa de penetração aumentado para 3 8 % .

ATV Cabo, fruto dos investimentos realizados e da qualidade

do serviço prestado, mantém uma clara liderança do mercado de televisão por cabo.

A melhor cart e i ra de conteúdos telev i s i vos

e de serviços

No final do ano, os serviços p r e m i u m que incluem a Sport T V,

Telecine ı e 2, Pacote Estendido DTH, Zee TV e o Ca n a l P l a y b o y, contavam já com 320 mil adesões, ou seja 4ı% do total de clientes. De referir, particularmente, o sucesso destes serviços para os clientes ligados por satélite, onde o rácio pay to basic atingiu os ı55%.

Nos serviços de televisão por subscrição aumentou-se

o número de canais dos pacotes básico e minibásico, promovendo a língua portuguesa, e introduziram-se novos canais direccionados para segmentos específicos de clientes. Durante o mês de Setembro iniciaram-se as emissões do Canal de Notícias de Lisboa (CNL), integralmente dedicado à informação.

Foi ainda lançado, no final de Novembro, o acesso por cabo

à Internet, o NetCabo, destinado a clientes que procuram um serviço com velocidade de acesso à Internet de 640 kbps, cerca de dez vezes superior à de um acesso RDIS.

Em Março, foi celebrada uma aliança estratégica com

a Microsoft com vista ao desenvolvimento conjunto de serviços de vídeo e dados interactivos suportado em nova tecnologia de serviços de banda larga, integrando designadamente a televisão digital interactiva, serviços interactivos através da Internet e serviços móveis. Durante o ano 2000 esta parceria terá como o u t p u t principal o lançamento da Web TV.

I n ovação e liderança do mercado de acesso à Internet

As actividades relacionadas com o acesso à Internet têm

vindo a evoluir de forma bastante positiva. O número de acessos teve um crescimento assinalável, atingindo 26ı mil no final de ı999, mais ı23% do que no ano anterior. Este crescimento foi fomentado, nomeadamente, pelo lançamento em Outubro do acesso gratuito NetSapo. Do total de acessos por rede telefónica, cerca de 45% correspondem ao serviço N e t Pac e 36% ao NetSapo, no final de ı999.

Muito relevante foi igualmente o número de horas de

uti-lização, 26.5 milhões, que superaram em 63% as verifi c a d a s no ano anterior.

Serviços e produtos inova d o re s

Dos novos produtos e serviços lançados destacam-se para

o mercado empresarial: o Si t e Pac, um pacote de serviços integrados de acesso, alojamento e correio electrónico, des-tinado a melhorar a eficiência e acessibilidade das PME’s; o pacote NETPo w e r, disponível em três versões direccionadas para diferentes segmentos de PME’s e residencial sofi s t i c a d o , possuindo qualidade superior de redes e serviços e permitindo ao cliente controlar a evolução do produto e o Netkey, a solução chave na mão, simples e integrada, para as empresas entrarem na Internet.

Para o mercado residencial a postura inovadora traduziu-se

no lançamento do Net-by-TV, assegurando o acesso à Internet através do televisor, abrindo o mercado ao muito vasto e ainda inexplorado universo de clientes sem PC, e do Netfun, produto vocacionado para o segmento dos utilizadores intensivos de c h a t s e jogos.

D e s e nvolvimento dos conteúdos on line

e comércio electrónico

Em Setembro, a PT Multimedia adquiriu uma participação

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Oportal SAPO é uma plataforma para a prestação de serviços e oferta de publicidade. É o portal nacional de maior utilização com uma quota de mercado de 36.6%, mesmo superior à dos portais internacionais mais conhecidos, o que revela a importância na disponibilização de conteúdos em português. Desde Janeiro é possível, igualmente, realizar pesquisas não apenas nos directórios portugueses no domínio “.pt”, mas em todo o mundo, graças ao acordo estabelecido com o Google, considerado um dos melhores motores de pesquisa g l o b a i s .

Constitui igualmente um espaço privilegiado para as

actividades de comércio electrónico, tendo sido inaugurado em Abril o Shopping SAPO, o maior centro comercial vir-tual em Portugal com cerca de trinta empresas registadas. Em Novembro foi lançado o Canal Opinião, ponto de passagem obrigatório para todos os utilizadores da Net de língua portuguesa.

Em Novembro, foi adquirida uma participação de 74.9% na

Infordesporto, empresa que detém o portal líder de desporto em Portugal. A Infordesporto é, igualmente, especialista em gestão de conteúdos, sendo líder no fornecimento de informação desportiva em tempo real para televisão e Internet e de dados estatísticos relativos a eventos desportivos.

Já em Janeiro do ano 2000, a PT Multimedia estabeleceu

uma parceria estratégica com a Valentim de Carvalho que envolve a constituição de uma sociedade que será detida em cerca de 74.9% pela primeira e em 25.ı% pela segunda. Os principais objectivos desta parceria serão o desen-volvimento de um portal vertical dedicado à música, a disponibilização para comercialização electrónica do maior catálogo português de produtos musicais, com cerca de ı 0 0 000 títulos, e a produção de eventos musicais para transmissão via Internet.

Posteriormente, em Fevereiro, a PT Multimedia adquiriu a

Zip.net, S.A., empresa detentora do terceiro maior portal do Brasil e da maior base de subscritores de e-mail da América Latina. Com esta aquisição, a PT Multimedia posiciona-se como uma das empresas líderes na área da Internet no

mundo de expressão portuguesa, um universo de mais de ı 7 5 milhões de pessoas.

I nve s t i m e n t o

No domínio tecnológico, uma das actuais prioridades

prende--se com o desenvolvimento das várias plataformas de acesso à Internet – telefone, cabo e televisão – que implicam um esforço de investimento significativo, de modo a suportar a m a s s i ficação do serviço.

Ao nível dos conteúdos, televisivos e o n - l i n e, está igualmente

a ser realizado um esforço significativo de investimento, criando conteúdos adaptados às necessidades e apetências das audiências de língua portuguesa.

Assim, o total de investimento corpóreo e incorpóreo realizado

na área dos negócios multimédia, em ı999, ascendeu a ı ı . 8 milhões de contos (59 milhões de euros).

Receitas consolidadas de ex p l o ra ç ã o

Ocrescimento do número de clientes e de adesões aos canais

p r e m i u m no serviço TV Cabo, bem como a expansão do negócio Internet permitiram incrementar fortemente as receitas consolidadas de exploração nesta área, que, em ı999, ascenderam a 32.5 milhões de contos (ı62 milhões de euros). Este valor é 53% superior ao de ı998 e faz elevar para 5% o seu peso nas receitas consolidadas de exploração da PT.

2 . 4 .

O p e rações internacionais

Aprioridade estratégica definida para a internacionalização

da PT assenta no desenvolvimento dos negócios em mercados em que detenha vantagens competitivas e em áreas com elevado potencial de crescimento, assegurando uma rentabilidade adequada e acréscimo de valor accionista.

Em ı999 esta orientação consolidou-se no reforço da

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Telesp Ce l u l a r

Líder de mercado

A Telesp Celular lidera o mercado celular do Estado de

São Paulo, com cerca de 2 893 mil clientes no final de ı999, representando um acréscimo de 60% face ao final de ı998 e uma quota de mercado de 63%. De salientar que a quota de mercado da Telesp Celular na área metropolitana de São Paulo passou de 54% em ı998, para 56% em ı999.

Este crescimento foi suportado no lançamento de produtos

e serviços inovadores, no crescimento da capacidade digital

da rede, na introdução de sistemas de informação e apoio ao cliente, em acções de marketing e promoções e na reformulação e expansão da rede de vendas.

Soluções inovadoras

Entre as acções desenvolvidas durante ı999, assume particular

destaque o lançamento, em Abril, do “Baby”, primeiro produto celular pré-pago disponível no Brasil, combinando sim-plicidade, total controlo dos gastos, segurança e recarga electrónica de créditos. Em Agosto, foi lançado outro produto pré-pago, o “Pe g & Fa l e”, dirigido a um segmento de menor poder de compra, com pagamento por prestações cujo valor é integralmente revertido para o cliente como crédito. No seu conjunto, estes dois produtos ultrapassaram no fim de ı999 os 863 mil clientes, correspondendo a 79% do total de novos clientes e a 30% do total de clientes da Telesp Ce l u l a r.

Foram lançados dois serviços suplementares para

possui-dores de equipamento digital, como a notificação de men-sagens recebidas no correio de voz e o Alertcall, que identi-fica o número de telefone iniciador da chamada. No final do ano, foi iniciado, em regime experimental com clientes empresariais, o serviço de mensagens curtas – clickfone – oferecendo escolha de conteúdo informativo e recepção de correio electrónico e de mensagens Internet.

Merece também referência o alargamento do serviço de

r o a m i n g internacional, em grande parte através de acordo firmado com a TMN, para mais de setenta países, servidos por mais de ı ı 0 operadoras, da Europa, Ásia, África, Oceânia e EUA.

Aumento de capacidade e eficiência de distribuição

Tendo em vista aumentar a capacidade, cobertura e efi c á c i a

(20)

I n v e s t i m e n t o

Prosseguiu o esforço de expansão da rede digital, iniciado

em ı998, aumentando a cobertura e melhorando a qualidade dos serviços prestados, estando a totalidade da região metropolitana de São Paulo coberta pela tecnologia digital CDMA. Foi assim possível eliminar a lista de espera para a aquisição de terminal, atingindo o serviço digital cerca de 5ı% do total de clientes. A racionalização da arquitectura de rede, com o estabelecimento de rotas de tráfego mais e ficientes, possibilita poupanças significativas de custos de i n t e r l i g a ç ã o .

Amodernização da rede celular concentrou cerca de 90%

do investimento do ano, em particular ao nível da sua digitalização, o qual se situou em ı.2 mil milhões de reais.

Para aumentar a capacidade e a qualidade do atendimento

aos clientes foi feito um investimento muito significativo na instalação de um moderno Call Center e na formação e preparação dos respectivos recursos humanos. Para o segmento de mercado empresarial foram criados um sistema informático de apoio à venda e um Call Center p r ó p r i o s .

Receitas consolidadas de exploração das operações

i n t e r n a c i o n a i s

Atotalidade das receitas consolidadas de exploração geradas

no mercado internacional, considerando a consolidação proporcional da Telesp Celular (ı3.92%), representaram cerca de 9% das receitas consolidadas de exploração do Gr u p o , atingindo 57.8 milhões de contos (288 milhões de euros), valor superior em 4ı% ao verificado em ı998.

3 .

M E R CADO DE CA P I TA I S

Acções da PT va l o rizam-se em 39.5%

Osector das telecomunicações encontra-se actualmente em

(21)

Oconjunto de actividades desenvolvidas pelo Grupo PT tem como objectivo final a criação de valor accionista. Nesse sentido, desenvolveram-se diversas medidas, destacando-se o novo modelo de gestão do Grupo, a parceria estabelecida com a Microsoft, a OPV da PT Multimedia, o reforço da participação na Telesp Ce l u l a r, a vitória da Me d i Telecom no concurso para a atribuição da segunda licença de telefones móveis em Marrocos e a racionalização do pessoal, a par da restruturação da situação financeira empresarial.

Durante o ano de ı999, as acções da PT apresentaram um

comportamento favorável, tanto na Bolsa de Valores de Lisboa (BVL) como na New York Stock Exchange (NYSE).

No mercado doméstico, as acções da PT registaram uma

valorização de 39.5%, fechando o ano a ı0.89 euros. Comparativamente, no mesmo período, o índice BVL 30 apresentou um crescimento de ı0.2%. A PT é a empresa com maior liquidez no mercado nacional, com maior peso nos índices bolsistas portugueses e ainda a empresa com a maior capitalização bolsista na BVL.

No mercado norte-americano, a cotação dos ADSs da Empresa

registou em ı999 um acréscimo de 2ı.8%, tendo fechado no dia 3ı de Dezembro de ı999 a ı0.875 USD.

F l exibilidade fi n a n c e i ra

Em termos de estratégia de desenvolvimento no mercado de

capitais, salienta-se a emissão do Eurobond e de obrigações convertíveis, bem como o aumento de capital.

Relativamente ao E u r o b o n d, o montante inicial emitido

atingiu os mil milhões de euros. Os fundos originados com esta operação foram utilizados no refinanciamento dos empréstimos de curto prazo contraídos para as aquisições no Brasil.

No que concerne às obrigações convertíveis, a PT International

Finance efectuou, em Junho, nos mercados internacionais a emissão destas obrigações, no montante de 509 milhões de euros, ficando as mesmas cotadas na Bolsa do Lu x e m b u r g o . Estas obrigações conferem o direito à subscrição ou aquisição de acções ou ADSs da PT, ao preço de conversão de ı0.725 e u r o s

por acção. O preço unitário de emissão das obrigações foi de 5000 euros, tendo sido fixada uma taxa de juro anual de ı.5%. Inicialmente dimensionada para 400 milhões de euros, esta emissão foi posteriormente aumentada para 509 milhões de euros, devido ao grande interesse manifestado pelos investidores, que se traduziu numa forte procura (mais de dez vezes superior ao montante fi n a l ) .

Estas operações permitiram uma redução do custo da dívida

e uma diversificação e internacionalização das fontes e instrumentos de financiamento e da base de investidores.

Aumento de capital e quarta fase de pri va t i z a ç ã o

No dia ı2 de Julho de ı999 concluiu-se, com sucesso, a

quarta fase de privatização da Portugal Telecom, tendo sido alienado pelo accionista Estado cerca de ı3.5% do capital, ou seja 25.65 milhões de acções. Simultaneamente, procedeu--se ainda a um aumento de capital, destinado aos accionistas da empresa, de 950 para ı 045 milhões de euros, através da emissão de ı9 milhões de novas acções (ı0% do capital) com o valor nominal de 5 euros cada. No total, foram colocadas no mercado 44.65 milhões de acções.

Após estas duas operações, o Estado reduziu a sua participação

no capital da Portugal Telecom de 25.ı5% para cerca de ı ı % .

Opreço final de colocação, definido com base nas intenções

de compra (b o o k b u i l d i n g) e reflectindo as condições dos mercados financeiros nacional e internacional, foi fixado em 37.5 euros (7 5ı8 escudos) por acção e em 38.25 USD por A D S .

A operação registou um êxito assinalável, que se traduziu

por um forte excedente da procura face à oferta (mais de oito vezes na OPV e mais de quatro vezes na Venda Directa a investidores institucionais nacionais e internacionais).

Redenominação em euros e stock split das acções

De acordo com a deliberação em Assembleia Geral de

(22)

Em 30 de Novembro de ı999, a Portugal Telecom procedeu ao split da totalidade das acções representativas do seu capital. Nesta operação cada acção (ou ADS) com o valor nominal de 5 euros foi substituída por cinco acções (ou ADSs) com o valor nominal de ı euro cada.

Acções própri a s

Em conformidade com o regime geral das sociedades

comerciais, relativamente à aquisição e alienação de acções próprias, a empresa foi autorizada, em Assembleia Geral de ı9 de Abril de ı999, a adquirir acções próprias, até ao limite correspondente a 5% do capital.

Ao longo do ano de ı999, a PT procedeu à alienação de

2 4 6 3 705 acções próprias a um preço médio de ı0.74 euros, tendo realizado, segundo o critério do LIFO, uma mais-valia de 627 mil contos.

A3ı de Dezembro de ı999, o número de acções próprias

em carteira ascendia a ı ı 3 5 820, com um preço médio de aquisição de 9.82 euros. Posteriormente, a PT alienou a totalidade das suas acções próprias, não detendo à data deste relatório quaisquer acções próprias.

OPV da PT Multimedia

No prosseguimento da estratégia de criação de valor,

realizou--se em Novembro a OPV da PT Multimedia, tendo a P T alienado cerca de 23.4% do capital social, ou seja, ı 8 . 7 5 milhões de acções. O preço de venda para esta operação foi fixado, através do processo open bookbuilding, e m 2 7 euros por acção. De salientar que esta operação registou um enorme sucesso, reflectindo uma procura bastante elevada face à oferta: 69 vezes na OPV e 37 vezes na Ve n d a I n s t i t u c i o n a l .

As acções da PT Multimedia, empresa cotada na BVL desde

o dia ı6 de Novembro último, apresentaram uma performance extremamente positiva até ao final do ano de ı999, tendo fechado no dia 30 de Dezembro a 56.47 euros, o que representou uma valorização de ı09%, face ao preço de venda fixado para a OPV. Já no ano 2000, a PT Multimedia continuou

a registar uma excelente evolução, tendo fechado no dia ı0 de Março último a ı39 euros.

4 .

E N QUA D R A M E N TO REGULAMENTA R

Os principais desenvolvimentos ocorridos em ı999 no quadro

regulamentar nacional do sector das telecomunicações visa-ram a clarificação necessária à completa liberalização do sector em ı de Janeiro de 2000.

Foram concretizadas as condições gerais a que obedece a

exploração de redes públicas de telecomunicações, tendo em vista a oferta de rede aberta e incluindo a oferta de circuitos alugados, o regulamento de exploração dos serviços de tele-comunicações de uso público e o regime de estabelecimento e utilização de redes privativas (DL n.º 290 – A,B,C/99, de 30 de Ju l h o ) .

Foi definido o âmbito do serviço u~iversal e estabelecidos os

respectivos regimes de fixação de preços e de fi n a n c i a m e n t o , tendo a Portugal Telecom sido designada prestador de serviço universal (DL n.º 458/99, de 5 de Novembro).

Foi estabelecido o novo regulamento de exploração do Serviço

Fixo de Telefone (SFT) e de instalação e exploração de postos públicos. Abrange todos os prestadores de SFT e operadores de redes fixas e define: as obrigações específicas aplicáveis a operadores e prestadores com Poder de Mercado Si g n i fi c a t i v o (PMS); normas relativas à qualidade de serviço; as condições de oferta das redes fixas; o regime de preços em concorrência (DL n.º 474/99, de 8 Novembro).

APortugal Telecom foi notificada como detentora de PMS

no mercado de interligação, no mercado das redes/serviços telefónicos fixos e no mercado de circuitos alugados. A TMN e a Telecel foram declaradas com PMS no mercado das redes/serviços telefónicos móveis.

O ICP fixou em Julho os elementos mínimos a incluir na

Oferta de Referência de Interligação (ORI) para 2000 e, ainda durante ı999, foi publicada a ORI para 2000 na sequência da proposta apresentada pela Portugal Te l e c o m .

OICP atribuiu, em Novembro, licenças de âmbito nacional

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licenças para prestação de SFT e códigos de identificação de prestador do serviço tendo em vista o acesso indirecto.

Foi desencadeado, pelo ICP, o processo conducente a atribuição

de quatro licenças UMTS/IMT2000 com a validade de quinze anos. Entre outros aspectos, o processo de licenciamento fixará os limites à participação accionista nas sociedades comerciais concorrentes e o r o a m i n g com os sistemas de segunda geração (GSM e DCS) constituirá um dos critérios v a l o r a t i v o s .

Anível europeu, o principal desenvolvimento regulamentar

ocorrido diz respeito ao início do processo do Novo Quadro Regulatório das Infra-Estruturas das Comunicações Electró-nicas e Serviços Conexos, geralmente designado como “ R e v i s ã o 9 9 ” .

5 .

P E S S OA L

O tecido humano e empresarial tem vindo a ser uma das

principais áreas de focalização da gestão da Portugal Te l e c o m , tendo sido estabelecidas diversas acções com o intuito de aumentar a capacidade de encontrar soluções inovadoras de gestão de recursos humanos.

Re j u ve n e s c e r, re q u a l i ficar e fi d e l i z a r

Orejuvenescimento e a requalificação passaram pela

rede-finição do processo de recrutamento, por forma a cativarem--se os melhores alunos das mais conceituadas universidades portuguesas e os profissionais que, no mercado, reúnam competências estratégicas para a Empresa.

Fidelizar os quadros de excepção e impulsionar a sua

per-formance através de um acompanhamento individualizado foi também um dos vectores da política de recursos humanos. Com esse objectivo foram implementados instrumentos que possibilitarão uma gestão individualizada de carreiras, baseada em medidas de compensação e em perspectivas de evolução p r o fi s s i o n a l .

Tendo em vista a orientação para os resultados, foi introduzido

ao nível do Grupo um Sistema de Objectivos e Incentivos (“SOI”) para os gestores de topo, abrangendo, em ı998, um

conjunto de ı69 gestores. Face às repercussões visíveis na performance entretanto alcançada, em ı999 esse sistema foi alargado a níveis intermédios da gestão e quadros chave, correspondendo a um universo de cerca de 560 pessoas.

As acções de formação efectuadas visaram o desenvolvimento

das capacidades de actuação em ambientes competitivos, que facilitem a satisfação do cliente, o trabalho em equipa e o direccionamento estratégico dos negócios.

Mobilidade e racionalização de efe c t i vo s

No seguimento da política de mobilidade e racionalização

do efectivo que tem vindo a ser implementada e que pretende adequar os efectivos ao desenvolvimento dos negócios e às alterações organizativas efectuadas, a Empresa estabeleceu um conjunto de mecanismos e medidas facilitadoras da m o b i l i d a d e .

O número de efectivos ao serviço da telefonia fixa baixou

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