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ALTRI, S.G.P.S., S.A.

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31 de Dezembro de 2008

Altri, S.G.P.S., S.A. (Sociedade Aberta)

(2)

RELATÓRIO DO CO%SELHO DE ADMI%ISTRAÇÃO

Relatório e contas ’08

1

Senhores accionistas

Dando cumprimento ao disposto na Lei, vem o Conselho de Administração da Altri, S.G.P.S., S.A. (Sociedade Aberta) apresentar o Relatório de Gestão relativo à sua actividade individual do exercício de 2008.

A Altri, S.G.P.S., S.A. elaborou contas consolidadas, sobre as quais o Conselho de Administração emitiu um pormenorizado relatório que será objecto de publicação. Deste modo, considera-se que o conteúdo da informação a produzir para as contas individuais é similar ao produzido para as contas consolidadas, reproduzindo-se no entanto algumas menções obrigatórias nos termos do Código das Sociedades Comerciais e do Código dos Valores Mobiliários.

DISPOSIÇÕES LEGAIS Acções próprias

Nos termos e para os efeitos do disposto no art. º 66 do Código das Sociedades Comerciais, informa-se que em 31 de Dezembro de 2008 a Altri não detinha acções próprias, não tendo ocorrido qualquer compra ou venda de acções próprias durante o exercício de 2008.

Acções detidas pelos órgãos sociais da Altri

Nos termos e para os efeitos do disposto no art. 447º do Código das Sociedades Comerciais informa-se que em 31 de Dezembro de 2008, os administradores da Sociedade detinham as seguintes acções:

Paulo Jorge dos Santos Fernandes 6.645.746

Pedro Macedo Pinto de Mendonça 852.500

Domingos José Vieira de Matos 6.969.716

João Manuel Matos Borges de Oliveira (a) 9.246.660

Laurentina da Silva Martins 0

(a) – 9.246.660 acções correspondem ao total das acções da Altri, S.G.P.S., S.A. detidas pela sociedade Caderno Azul – S.G.P.S., S.A., da qual o administrador João Manuel Matos Borges de Oliveira é accionista.

Em 31 de Dezembro de 2008, o Revisor Oficial de Contas, os membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral não possuíam acções representativas do capital social da Altri.

Participação no Capital da Sociedade

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RELATÓRIO DO CO%SELHO DE ADMI%ISTRAÇÃO

Relatório e contas ’08

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ultrapasse os 2%, 5%, 10%, 20%, 33% e 50% dos direitos de voto, e de acordo com as notificações recebidas na sede da sociedade até à data, são como segue:

Superior a 2% dos direitos de voto

Acções detidas em 31.12.2008

% directa de direitos de voto

Pedro Miguel Matos Borges de Oliveira 4.333.340 4,22%

Superior a 5% dos direitos de voto

Acções detidas em 31.12.2008

% directa de direitos de voto

UBS AG, Zurique 9.778.608 9,53%

Caderno Azul, SGPS, S.A. (a) 9.246.660 9,02%

Promendo – SGPS, S.A. (b) 7.000.000 6,82%

Domingos José Vieira de Matos 6.969.716 6,80%

Ana Rebelo Mendonça Fernandes (c) 6.731.891 6,56%

Paulo Jorge dos Santos Fernandes 6.645.746 6,48%

Bestinver Gestión, SGIIC, S.A. 5.184.748 5,06%

(a) 9.246.660 acções correspondem ao total das acções da Altri, SGPS, S.A. detidas pela sociedade Caderno Azul – SGPS, S.A., da qual o administrador João Manuel Matos Borges de Oliveira é accionista;

(b) 7.000.000 de acções da Altri, SGPS, S.A. detidas pela sociedade Promendo – SGPS, S.A., consideram-se imputáveis a Ana Rebelo Mendonça Fernandes, sua administradora e accionista, titular de 59,6% do respectivo capital social;

(c) Consideram-se, igualmente, imputáveis a Ana Rebelo Mendonça Fernandes, para além dos 7.000.000 de acções da Altri, SGPS, S.A. detidas pela sociedade Promendo – SGPS, S.A. já referidos em (b), ainda 1.162.000 de acções da Altri, SGPS, S.A. detidas pela sociedade Promendo – Promoções Empresariais, S.A., de que é administradora e accionista, titular de 68% do respectivo capital social. Assim, nos termos legais, consideram-se imputáveis a Ana Rebelo Mendonça Fernandes, um total de 14.893.891 acções, correspondentes a 14,52% do capital e dos direitos de voto da Altri, SGPS, S.A.

A Altri não foi notificada de quaisquer participações acima de 20% dos direitos de voto.

PROPOSTA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARA APLICAÇÃO DO RESULTADO LÍQUIDO INDIVIDUAL

A Altri, S.G.P.S., S.A. na qualidade de holding do Grupo, registou nas suas contas individuais preparadas de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal um resultado líquido de 24.649.163,93 Euros, para o qual, nos termos legais e estatutários, o Conselho de Administração propõe à Assembleia Geral a seguinte aplicação:

Reserva Legal 1.232.458,20

Reservas Livres 23.416.705,73

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RELATÓRIO DO CO%SELHO DE ADMI%ISTRAÇÃO

Relatório e contas ’08

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DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Os membros do Conselho de Administração da Altri, S.G.P.S., S.A. declaram assumir a responsabilidade pela presente informação e asseguram que os elementos nela inscritos são verídicos e que não existem omissões que sejam do seu conhecimento.

Nos termos do art. 21º do Decreto-Lei 411/91, de 17 de Outubro informamos que não existem dívidas em mora perante o Estado, nomeadamente perante a Segurança Social.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não queremos concluir sem expressar o nosso agradecimento, reconhecendo a dedicação e empenho dos nossos Colaboradores. Finalmente, gostaríamos de expressar a nossa gratidão pela colaboração prestada pelos restantes Órgãos Sociais, a qual é extensiva às Instituições Bancárias que connosco se relacionaram.

Porto, 28 de Abril de 2009

O Conselho de Administração

Paulo Jorge dos Santos Fernandes – Presidente

João Manuel Matos Borges de Oliveira

Pedro Macedo Pinto de Mendonça

Domingos José Vieira de Matos

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ALTRI , SGPS, S.A.

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007

(Montantes expressos em Euros)

Capital próprio e passivo Notas 2008 2007

Capital próprio: Capital 36 e 40 25.641.459 25.641.459 Reservas: Reserva legal 40 1.630.523 1.527.560 Reservas livres 40 14.559.224 21.331.198 Reserva de cisão 40 - 32.403.311

Resultado líquido do exercício 40 24.649.164 2.059.260

66.480.370 82.962.788

Passivo:

Dívidas a terceiros - Curto prazo:

Dividas a instituições de crédito 48 1.385.000 2.000.000

Outros empréstimos obtidos 49 40.000.000 37.500.000

Empresas do grupo 16 11.962.461 3.742.786

Fornecedores, conta corrente 2.657 5.510

Estado e outros entes públicos 50 39.624 1.056

Outros credores 129.217 716

53.518.959 43.250.068

Acréscimos e diferimentos:

Acréscimos de custos 51 100.873 32.480

Total do capital próprio e do passivo 120.100.202 126.245.336

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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007

(Montantes expressos em Euros)

Actividades operacionais:

Recebimentos de clientes -

-Pagamentos a fornecedores (564.611) (384.911)

Pagamentos ao pessoal (213.821) (778.432) (32.403) (417.314) Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional 252.988 (29.412)

Impostos sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas 1.247.248 1.500.236 (3.180) (32.592) Recebimentos relativos a rubricas extraordinárias -

-Pagamentos relativos a rubricas extraordinárias - - -

-Fluxos gerados pelas actividades operacionais (1) 721.804 (449.906)

Actividades de investimento: Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 24.996

-Empréstimos concedidos -

-Juros e proveitos similares 344.124 15.899

Dividendos 30.182.057 30.551.177 4.000.000 4.015.899 Pagamentos relativos a: Investimentos financeiros (30.000.000) -Imobilizações Incorpóreas - (50.698) Imobilizações corpóreas (6.459) -Empréstimos concedidos - (30.006.459) - (50.698)

Fluxos gerados pelas actividades de investimento (2) 544.718 3.965.201

Actividades de financiamento: Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos 9.885.000 3.000.000 Aumentos de capital e prémios de emissão -

-Alienação de acções próprias - 9.885.000 - 3.000.000 Pagamentos respeitantes a:

Juros e custos similares (5.126.300) (2.138.335)

Empréstimos obtidos - (2.350.000)

Aquisição de acções próprias -

-Dividendos distribuídos (5.128.292) (10.254.592) (5.128.292) (9.616.627)

Fluxos gerados pelas actividades de financiamento (3) (369.592) (6.616.627)

Caixa e seus equivalentes no início do exercício 80.433 3.181.765 Variação de caixa e seus equivalentes: (1)+(2)+(3) 896.930 (3.101.332) Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 977.363 80.433

O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008.

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ALTRI, S.G.P.S., S.A.

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

NOTA PRÉVIA

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial da Directriz Contabilística n.º 14/93. As notas não referidas neste anexo não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a apreciação das demonstrações financeiras anexas.

2. DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

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ALTRI, SGPS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros)

- 1 - NOTA INTRODUTÓRIA

A Altri, S.G.P.S., S.A. (“Altri” ou “Empresa”) é uma sociedade anónima constituída em 1 de Março de 2005, com sede no Porto e que tem como actividade principal a gestão de participações sociais (Nota 16), sendo as suas acções cotadas na Euronext Lisbon.

A Altri foi constituída no âmbito do projecto de reestruturação da Cofina, SGPS, S.A. através da cisão da participação social detida por aquela sociedade na Celulose do Caima, SGPS, S.A., na modalidade de cisão-simples prevista na alínea a) do n.º 1 do art. 118º do Código das Sociedades Comerciais.

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, a actividade da Altri foi marcada pela concretização de um processo de reorganização empresarial que envolveu a cisão da participação social detida na F. Ramada – Aços e Indústrias, S.A., representativa da totalidade dos direitos de voto dessa empresa participada, na modalidade de cisão-simples prevista na alínea a) do n.º 1 do art. 118º do Código das Sociedades Comerciais, para constituição de uma nova sociedade – a F. Ramada – Investimentos, SGPS, S.A. (“Ramada Investimentos”). Com este processo foi destacada para a Ramada Investimentos a parcela do património da Empresa correspondente à unidade de negócio de gestão de participações no sector dos aços e sistemas de armazenagem, incluindo todos os demais recursos (designadamente pessoas, activos e passivos) afectos ao respectivo exercício.

A escritura pública de cisão-simples foi outorgada em 16 de Abril de 2008 e a data relevante para produção de efeitos contabilísticos e jurídicos ocorreu no passado dia 1 de Junho de 2008.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade e aquelas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Empresa ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

Dado que a Empresa prepara e apresenta demonstrações financeiras consolidadas, as quais são preparadas de acordo com os princípios de mensuração e reconhecimento previstos nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS”), tal como adoptadas na União Europeia, as quais reflectem de forma mais adequada a situação financeira da Empresa e os resultados das suas operações, a Empresa mantém nas contas individuais os investimentos financeiros em empresas filiais e associadas ao custo de aquisição, não aplicando assim o método de equivalência patrimonial.

2. CONTAS NÃO COMPARÁVEIS COM O PERÍODO ANTERIOR

Tendo em consideração a operação de cisão acima descrita as demonstrações financeiras da Empresa em 31 de Dezembro de 2008 não são directamente comparáveis com as do período homólogo anterior.

3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:

a) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas, que compreendem essencialmente despesas com o desenvolvimento do site da Empresa, encontram-se registadas ao custo e são amortizadas pelo método das quotas constantes durante um período de três anos.

b) Imobilizações corpóreas

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ALTRI, SGPS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros)

- 2 - c) Investimentos financeiros

As partes de capital em empresas do grupo, associadas e outras empresas, bem como os investimentos em títulos e outras aplicações financeiras são registadas ao custo de aquisição adicionado de eventuais despesas de compra, sendo efectuados os ajustamentos necessários para reduzir o montante dos investimentos financeiros ao seu valor líquido estimado de realização.

Os rendimentos resultantes de investimentos financeiros (dividendos recebidos) são registados na demonstração de resultados do período em que é decidida e anunciada a sua distribuição (Nota 45).

d) Especialização de exercícios

A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.

e) Impostos diferidos

Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se esperam estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.

Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para reduzir o montante de activos por impostos diferidos registados em função da expectativa actual da sua recuperação futura.

f) Acções próprias

As acções próprias são registadas ao custo de aquisição, sendo as mais ou menos valias geradas com a sua alienação registadas na rubrica “Reservas livres”.

6. IMPOSTOS

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa desde a sua constituição (Março de 2005) poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

A Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações fiscais não terão um efeito significativo nas

demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2008.

Nos termos do artigo 81º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas a Empresa encontra-se sujeita adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.

A Empresa encontra-se abrangida pelo Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), sendo que cada uma das sociedades abrangidas por este regime regista o imposto sobre o rendimento nas suas contas individuais por contrapartida da rubrica “Empresas do grupo”. Nos casos em que as filiais contribuem com prejuízos é registado, nas contas individuais, o montante de imposto correspondente aos prejuízos que vierem a ser compensados pelos lucros das demais sociedades abrangidas por este regime (Nota 16).

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ALTRI, SGPS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros)

- 3 -

Nos termos da legislação em vigor os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de seis anos após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período. Em 31 de Dezembro de 2008, os prejuízos fiscais reportáveis segundo as declarações entregues e outra informação da Empresa ascendiam a, aproximadamente, 7.600.000 Euros.

Em 31 de Dezembro de 2008, a Empresa não tinha situações geradoras de passivos por impostos diferidos.

7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL

Em 31 de Dezembro de 2008 a empresa tinha quatro colaboradores ao seu serviço enquanto em 31 de Dezembro de 2007 tinha um colaborador.

10. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações e ajustamentos acumulados, foi o seguinte:

Activo bruto

Rubricas

Saldo

inicial Aumentos Diminuições Cisão (Nota 40)

Saldo final Imobilizações incorpóreas:

Despesas de investigação e desenvolvimento 54.950 - - - 54.950 Propriedade Industrial e outros direitos 1.321 - - - 1.321 56.271 - - - 56.271 Imobilizações corpóreas:

Equipamento administrativo 1.240 6.459 - (2.541) 5.158 1.240 6.459 - (2.541) 5.158 Investimentos financeiros (Nota 16) :

Partes de capital em empresas do grupo 96.471.391 - - (36.000.750) 60.470.641 Partes de capital em empresas associadas 24.996 - (24.996) - - Títulos e outras aplicações financeiras 31.500.000 30.000.000 (3.500.000) - 58.000.000

127.996.387 30.000.000 (3.524.996) (36.000.750) 118.470.641

Amortizações e ajustamentos acumuladas

Rubricas

Saldo

inicial Reforços Diminuições

Saldo final Imobilizações incorpóreas:

Despesas de investigação e desenvolvimento 9.648 17.134 - 26.782 Propriedade Industrial e outros direitos 860 304 - 1.164

10.508 17.438 - 27.946

Imobilizações corpóreas:

Equipamento administrativo 1.162 1.632 - 2.794 1.162 1.632 - 2.794 Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas associadas 24.996 - (24.996) - Títulos e outras aplicações financeiras 3.500.000 - (3.500.000) - 3.524.996 - (3.524.996) -

A coluna “Cisão” nas rubricas “Partes de capital em empresas do grupo” e “Equipamento administrativo” refere-se à cisão (Nota Introdutória e Nota 40) da participação social na F. Ramada – Aços e Industrias, S.A. e do imobilizado a si associado, os quais foram transmitidos pelo respectivo valor de inscrição nos registos contabilísticos da sociedade à data de registo do projecto de cisão (36.003.291 Euros), conforme constitui exigência e pressuposto do regime da neutralidade fiscal, nos termos das disposições aplicáveis do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC).

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ALTRI, SGPS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros)

- 4 - 16. EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADAS

a) Partes de capital em empresas do grupo

Em 31 de Dezembro de 2008, a composição dos investimentos financeiros em empresas do grupo bem como a informação financeira obtida das demonstrações financeiras preparadas de acordo com os princípios de mensuração e reconhecimento das Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia, são como segue:

Nome % Montante Activo

Capital próprio

Resultado líquido Celulose do Caima, SGPS, S.A. 100% 60.470.641 1.129.955.981 145.293.609 20.420.471

Adicionalmente, a Altri preparou demonstrações financeiras consolidadas de acordo com os princípios de mensuração e reconhecimento das Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal como adoptadas na União Europeia, das quais se apresenta um resumo dos principais dados financeiros:

31.12.2008 31.12.2007

Total do activo líquido consolidado 1.114.850.747 1.056.118.661

Total do capital próprio consolidado (a) 86.380.745 118.276.357

Lucro consolidado do exercício incluindo interesses minoritários 4.157.087 35.256.035

(a) – incluindo interesses minoritários

b) Títulos e outras aplicações financeiras

Em 31 de Dezembro de 2008 esta rubrica refere-se a prestações acessórias concedidas à Celulose do Caima, SGPS, S.A.

c) Saldos com empresas do grupo

Em 31 de Dezembro de 2008 o detalhe dos saldos em empresas do grupo é como segue:

Saldos devedores Saldos credores

RETGS Grupo F.Ramada (Nota 6) 172.806 -RETGS Celulose do Caima, SGPS, SA (Nota 6) - 962.461

Celbi-Celulose da Beira Industrial, S.A - 11.000.000 172.806 11.962.461

O saldo credor com a Celbi-Celulose de Beira Industrial, S.A, diz respeito a empréstimos obtidos para cobertura de carência de tesouraria, os quais vencem juros a taxa de mercado (Nota 45) e deverão ser reembolsados no curto prazo.

31. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO REFLECTIDOS NO BALANÇO

Em 31 de Dezembro de 2008 a Empresa tem em vigor um contrato derivado de taxa de juro (Interest Rate Swap) cujo nocional é de 25.000.000 Euros e tem vencimento em 2015, o qual foi efectuado com o objectivo de cobertura do risco de variação de taxa de juro de parte dos programas de papel comercial emitidos (Nota 49).

36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

Em 31 de Dezembro de 2008, o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por 102.565.836 acções com o valor nominal de 25 cêntimos de Euro cada.

37. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 20% DO CAPITAL

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ALTRI, SGPS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros)

- 5 - 40. VARIAÇÃO NAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO

O movimento ocorrido nas rubricas de capital próprio durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 foi como segue:

A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinada ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital social. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

A coluna “Cisão” refere-se à cisão (Nota Introdutória e Nota 10) da participação social na F. Ramada – Aços e Indústrias, S.A. a qual foi transmitida pelo respectivo valor de inscrição nos registos contabilísticos da sociedade no montante de 36.003.291 Euros (incluindo o montante de 2.541 Euros relativo a equipamento administrativo associado à actividade da sociedade cindida), conforme constitui exigência e pressuposto do regime da neutralidade fiscal, nos termos das disposições aplicáveis do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC). O valor foi deduzido à rubrica “Reserva de Cisão” até esgotado o montante destas, tendo o remanescente sido registado na rubrica “Reservas Livres”.

Conforme deliberação tomada em Assembleia Geral realizada em 28 de Maio de 2008, o resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, foi aplicado como segue:

Reserva legal 102.963

Dividendos 1.956.297

--- 2.059.260 ========

Adicionalmente, na mesma Assembleia Geral foi aprovada a distribuição de Reservas Livres no montante de 3.171.994 Euros, pelo que o total de dividendos distribuídos ascendeu a 5.128.291 Euros.

45. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 têm a seguinte composição:

2008 2007

Custos e perdas:

Juros suportados 2.381.289 1.873.907

Outros custos e perdas financeiras 2.983.315 544.396

--- --- 5.364.604 2.418.303 Resultados financeiros 25.161.577 1.593.263 --- --- 30.526.181 4.011.566 ========= ======== Proveitos e ganhos: Juros obtidos 30.540 11.566

Rendimentos de participações de capital 30.182.057 4.000.000

Outros proveitos e ganhos financeiros 313.584 -

--- ---

30.526.181 4.011.566

========= =========

Saldo Saldo

inicial Transferências Aumentos Diminuições Cisão (Nota 10) final

(15)

ALTRI, SGPS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros)

- 6 -

O montante da rubrica “Rendimentos de participações de capital” em 31 de Dezembro de 2008 refere-se a dividendos recebidos da empresa participada Celulose do Caima, SGPS, S.A. O montante desta rubrica em 31 de Dezembro de 2007 refere-se a dividendos recebidos da empresa então participada F. Ramada – Aços e Indústrias, S.A.

A rubrica “Outros custos e perdas financeiras” refere-se essencialmente a custos suportados com a emissão de papel comercial e a comissões relativas a serviços bancários.

A rubrica “Juros suportados”, em 31 de Dezembro de 2008, inclui o montante de 371.754 Euros relativo a juros referentes a empréstimos obtidos junto de empresas do grupo (Nota 16).

Em 31 de Dezembro de 2008 a rubrica “Outros custos e perdas financeiros” inclui o montante de 2.625.000 Euros suportado pela Empresa com a liquidação antecipada de contratos derivados (Interest Rate Swaps de taxa de juro) celebrados para cobertura do risco de variação de taxa de juro dos empréstimos contraídos (Nota 49).

46. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Os resultados extraordinários do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 têm a seguinte composição:

2008 Custos e perdas:

Donativos 270

Correcções relativas a exercícios anteriores 110

--- 380 ======= Resultados extraordinários 263.569 --- 263.949 ======= Proveitos e ganhos:

Ganhos em imobilizações (Nota 16) 24.996

Correcções relativas a exercícios anteriores 1.147

Outros proveitos e ganhos extraordinários 237.806

--- 263.949 =======

A rubrica “Outros proveitos e ganhos extraordinários” corresponde a excesso de estimativa de impostos de exercícios anteriores.

48. DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 31 de Dezembro de 2008, a rubrica “Dívidas a instituições de crédito” corresponde à utilização de uma conta corrente caucionada.

49. OUTROS EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

(16)

ALTRI, SGPS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em Euros)

- 7 - 50. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de Dezembro de 2008, os saldos desta rubrica têm a seguinte composição:

Saldos devedores:

Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas:

Retenções na fonte – rendimentos capitais 49.459

Pagamento por conta 283.965

--- 333.424 =======

Saldos credores:

Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares 34.150

Contribuições para a Segurança Social 5.474

--- 39.624 =======

51. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Em 31 de Dezembro de 2008, os saldos destas rubricas têm a seguinte composição:

Acréscimos de proveitos:

Outros acréscimos de proveitos 88.611

--- 88.611 ======= Custos diferidos:

Despesas com a emissão do papel comercial 25.216

Outros custos diferidos 253

--- 25.469 ======= Acréscimos de custos:

Encargos com o pessoal a liquidar 30.941

Juros a liquidar 63.604

Outros acréscimos de custos 6.328

(17)
(18)
(19)

RELATÓRIO E PARECER DO CO SELHO FISCAL

CO TAS I DIVIDUAIS

Aos Accionistas da

Altri, SGPS, S.A.

1. Relatório

Em conformidade com a legislação em vigor e com o mandato que nos foi confiado,

submetemos à vossa apreciação este Relatório e Parecer sobre o Relatório de Gestão e restantes

documentos de prestação de contas individuais da Altri, SGPS, S.A. (“Empresa”), relativos ao

exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, os quais são da responsabilidade do Conselho de

Administração.

Ao longo do exercício em apreço, o Conselho Fiscal acompanhou a evolução da actividade da

Empresa, a regularidade dos registos contabilísticos, o cumprimento do normativo legal e

estatutário em vigor e a eficácia e integridade dos sistemas de gestão de riscos e de controlo

interno, tendo efectuado reuniões com a periodicidade e extensão que considerou adequadas e

tendo obtido da Administração e dos Serviços da Empresa as informações e esclarecimentos

solicitados.

No âmbito das suas atribuições, o Conselho Fiscal examinou o Balanço em 31 de Dezembro de

2008, as Demonstrações dos resultados por naturezas e por funções, a Demonstração dos fluxos

de caixa para o exercício findo naquela data e os correspondentes anexos. Adicionalmente

procedeu à análise do Relatório de Gestão do exercício de 2008 e da proposta de aplicação de

resultados nele apresentada, exerceu as suas competências em matéria de supervisão das

habilitações, independência e execução das funções do Auditor Externo e do Revisor Oficial de

Contas da Empresa e apreciou a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria emitida

pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas da Empresa, que mereceu o seu acordo.

2. Parecer

Face ao exposto, e tendo em consideração os assuntos mencionados nos parágrafos 6 e 7 da

Certificação Legal das Contas, o Conselho Fiscal é de parecer que o Relatório de Gestão, as

Demonstrações Financeiras bem como a proposta de aplicação de resultados estão de acordo

com as disposições contabilísticas, legais e estatutárias aplicáveis, pelo que poderão ser

aprovadas em Assembleia Geral de Accionistas.

3. Declaração de responsabilidade

De acordo com o disposto no art. 8º nº 1, alínea a) do Regulamento da CMVM nº5/2008, os

membros do Conselho Fiscal declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, o Relatório de

Gestão, as Demonstrações Financeiras individuais elaboradas em conformidade com os

(20)

Desejamos manifestar ao Conselho de Administração e aos diversos Serviços da Empresa o

nosso apreço pela colaboração que nos prestaram.

Porto, 28 de Abril de 2009

O Conselho Fiscal

João da Silva Natária

Presidente do Conselho Fiscal

Manuel Tiago Alves Baldaque de Marinho Fernandes

Vogal do Conselho Fiscal

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