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ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA (AIG) APLICADA A PROBLEMAS DE VIBRAÇÕES EM BARRAGENS

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COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS

XXX - SEMINÁRIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS

FOZ DO IGUAÇU – PR, 12 A 14 DE MAIO DE 2015

ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA (AIG) APLICADA A PROBLEMAS DE VIBRAÇÕES EM BARRAGENS

Rodnny Jesus Mendoza Fakhye

Prof. MSc. Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Toledo Mateus Rauen

MSc. Universidade Federal do Paraná Roberto Dalledone Machado Filho Prof. Dr. Universidade Federal do Paraná

Marcos Arndt

Prof. Dr. Universidade Federal do Paraná

RESUMO

A Análise Isogeométrica (AIG) é uma abordagem que permite a discretização e análise de um meio contínuo através das funções aproximadoras empregadas na construção de um modelo gráfico ou CAD. As funções de aproximação na AIG são aquelas utilizadas em computação gráfica, conhecidas como NURBS. Como o uso de ferramentas de computação gráfica é uma prática consagrada, tanto nos projetos das novas barragens como no resgate das documentações das mais antigas, torna-se atrativa a possibilidade do uso de modelos sólidos existentes para a construção dos modelos discretos e análise. No presente estudo, uma primeira abordagem da AIG no estudo de vibrações em barragens é tratada. Discute-se o desempenho observado em algumas análises e o potencial deste método em futuras aplicações.

ABSTRACT

Isogeometric Analysis (IGA) is a new approach that allows the discretization and analysis of a continuous medium using interpolation functions generated from CAD (Computer Aided Design) models. The approximation functions in AIG are those traditionally used in computer graphics, known as NURBS (Non Uniform Rational B-Splines). The solid models are well stablished in new dam projects and also in the rescue of documentation of built ones, so it becomes attractive the possibility of using existing CAD models for the construction of discrete models and analysis. In this study, a first approach of the IGA is treated in the study of vibrations in dams. We discuss the performance observed in some analysis and the potential of this method in future applications.

(2)

1. INTRODUÇÃO

Entre os métodos numéricos utilizados na modelagem e análise de estruturas, o Método de Elementos Finitos (MEF) [1] é um dos mais utilizados e encontra-se amplamente popularizado entre engenheiros e projetistas.

Nos projetos modernos, a geometria da estrutura é desenvolvida em algum sistema CAD (Computer Aided Design). A partir do modelo sólido, gera-se a malha de elementos finitos para análise estrutural, com um número adequado de nós e de elementos de modo a se obter tanto uma boa aproximação geométrica quanto precisão dos resultados.

Na formulação clássica do Método dos Elementos Finitos, funções de interpolação polinomiais são utilizadas tanto na avaliação das incógnitas como da geometria. As funções normalmente empregadas (Ex. polinômios de Lagrange) são diferentes daquelas utilizadas pelos programas CAD. Sabe-se que a geração das matrizes locais e globais de elementos finitos pode requerer até 60% do tempo empregado para modelagem e análise. As interpolações pelas funções de forma de elementos finitos realizam-se de modo não integrado com as que são feitas também na geração do modelo sólido [2]. Depreende-se, portanto, que o processo de interpolação é duplicado, pois ocorre de dois modos diferentes para um mesmo problema: primeiro, na geração do modelo CAD, e segundo, na geração das matrizes de elementos finitos.

A Análise Isogeométrica (AIG) é uma abordagem recente que permite a discretização de um meio contínuo através de funções de aproximação geradas a partir da construção de um modelo sólido ou de um modelo CAD (Computer Aided Design). Nesta formulação as funções de aproximação são aquelas empregadas tradicionalmente em computação gráfica, conhecidas como NURBS (Non Uniform Rational B-Splines).

Uma das vantagens desta abordagem é a comunicação direta entre ambientes CAD e ambientes de análise, permitindo uma otimização do tempo de pré-processamento e análise. Ainda, como a Análise Isogeométrica permite trabalhar na geometria “exata” é possível eliminar imperfeições e erros de modelagem fornecendo soluções mais precisas para determinados problemas [3].

A Análise Isogeométrica apresenta também melhores respostas que a formulação de elementos finitos convencionais no espectro de frequências [4]. Descontinuidades na precisão somente aparecem na região das frequências mais altas em problemas de vibração.

2. ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA

2.1 INTRODUÇÃO À ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA

A partir da introdução dos conceitos básicos da Análise isogeométrica (AIG) por Hughes et al. [3], diversas pesquisas tem sido realizadas com o objetivo de ampliar a

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proposta a diferentes campos da mecânica computacional. Estes trabalhos tem mostrado desempenho similar ou superior, comparados com MEF, com ganho de precisão no tratamento de determinados problemas tais como: turbulência, análise não linear de estruturas tipo casca, otimização topológica e aerodinâmica [5], [6], [7] e [8].

Também é conhecido que os elementos finitos com formulações de baixa ordem sofrem o problema de travamento para problemas dominados por flexão onde a solução por elementos finitos com alta ordem pode ficar cara do ponto de vista computacional. Pelas características matemáticas das funções NURBS é esperado que a Análise Isogeométrica tenha um desempenho mais eficiente [1].

2.1 RELEVÂNCIA DAS FUNÇÕES NURBS NA INDÚSTRIA

As funções NURBS tem se tornado o padrão da indústria para representação, desenho e intercâmbio de dados de geometria computacional [9]. Entende-se por geometria computacional o estudo de algoritmos para resolver problemas geométricos em um computador.

Geometria Computacional é o ramo da Mecânica Computacional que trata de alguns conceitos de geometria aplicados a processos e instruções passíveis de serem interpretados computacionalmente. O objetivo principal é obter representações exatas de curvas, superfícies ou corpos, através de operações que realizadas por programas de computador [10], [11].

Vários padrões internacionais tais como IGES (Initial Graphics Exchange Specification), STEP (Standard for the Exchange of Product model data) e PHIGS (Programmer's Hierarchical Interactive Graphics System) tem adotado NURBS como um dos seus componentes. Esta aceitação dos NURBS se deve a algumas características vantajosas tais como [9]:

 As NURBS fornecem uma base matemática unificada para representação de formas analíticas, tais como seções cónicas, e também para entidades de formato livre como peças de máquinas, estruturas, etc.;

 O desenho com NURBS é intuitivo, não precisando de conhecimentos de matemática profunda para sua utilização;

 Os algoritmos que implementam NURBS tem se mostrado rápidos e numericamente estáveis;

 Curvas e superfícies geradas com NURBS são invariantes com respeito a transformações geométricas comumente utilizadas tais como: translação e rotação.

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2.2 CONSIDERAÇÕES SOBRE A ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA

Uma malha de Elementos Finitos é uma discretização do domínio de análise, que é dividido por um certo número de sub-domínios que são os elementos. No entanto, por condições de mapeamento, um elemento tem, na verdade,duas representações, uma no domínio paramétrico e outra no domínio físico. Os elementos são normalmente definidos pelas suas coordenadas nodais e os graus de liberdade são usualmente os valores das funções base nos nós. As funções base utilizadas no MEF são do tipo interpoladoras e podem ter valores positivos e negativos. As funções base são chamadas também de “funções de forma” [12].

Na Análise Isogeométrica existem duas definições de malha: a malha de controle e a malha física. Os pontos de controle definem a malha de controle, e a malha de controle interpola os pontos de controle. Estes pontos de controle são conectados entre si, através de segmentos lineares , formando um conjunto de elementos quadrilaterais em duas dimensões e hexaédricos em três dimensões. A aparência da malha de controle é similar a uma malha de elementos finitos, mas não existe relação direta entre elas. As variáveis de controle são os graus de liberdade do problema analisado encontram-se nos pontos de controle [2].

As funções NURBS são construídas a partir de um conjunto de pontos no espaço paramétrico chamados de “knots” ou vetor de pontos de controle. Estes pontos definem a geometria da malha física e não apresentam necessariamente graus de liberdade nodais.

No espaço linear, um elemento dentro da análise isogeométrica é definido como o domínio entre dois pontos de controle distintos. De modo análogo, é possível generalizar este conceito para espaços bidimensionais e tridimensionais [13].

As funções NURBS são funções paramétricas e, portanto, é necessário que a integração numérica seja realizada em cada unidade ou elemento Isogeométrico por separado.

A Figura 1 ilustra esquematicamente as relações geométricas num código baseado em AIG, onde é possível observar a representação de uma superfície física usando NURBS. Nessa figura são mostrados o espaço físico e espaço parametrizado, os vetores de controle, espaço índice e as funções base quadráticas envolvidas. Os procedimentos de montagem numérica e solução serão mostrados a seguir.

2.4 FUNÇÕES DE APROXIMAÇÃO NA ANÁLISE ISOGEOMÉTRICA

As funções de aproximação na Análise Isogeométrica (AIG) são funções NURBS que por sua vez são generalizações das funções B-Splines que, por sua vez, são uma derivação das Curvas de Bézier.

(5)

O vetor de nós de controle é um conjunto não decrescente de coordenadas no espaço paramétrico dado por  

 1, 2,...n p 1

onde i é o i-ésimo nó de controle, i

é o índice do nó de controle onde i1, 2,....,n p 1 , p o grau do polinômio e n é o número de funções base utilizadas para gerar a curva.

Figura 1 Representação esquemática da implementação de AIG – Fonte: [2].

Os vetores de nós de controle podem estar espaçados de modo uniforme ou não uniforme. Uma mesma coordenada de um nó de controle pode aparecer mais de

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uma vez dentro deste vetor e, se isto ocorrer, esta característica é designada por multiplicidade.

O vetor de nós tem influência direta nas funções base. Um vetor aberto é aquele no qual os pontos de controle do início e do fim se repetem p+1 vezes. Vetores abertos são padrão nos ambientes CAD [3].

2.4.2 Funções base

As funções base de uma função B-Spline são curvas paramétricas construídas de maneira recursiva iniciando com um grau polinomial p=0, tal como mostrado na Figura 2. Nessa figura mostra-se um domínio de controle com 5 pontos, e Ni,0 são

as funções de base de ordem zero, Ni,1 são as de ordem 1 e Ni,2, as de ordem 2

Para as funções de ordem zero, tem-se:

1 ,0 1 se 0 caso contrário i I i N         (1)

Para os graus maiores, ou seja, para p1, 2,3... a equação fica:

 

 

1

 

, , 1 1, 1 1 1 i p i i p i p i p i p i i p i N    N    N                     (2)

Figura 2 Funções base de ordem 0,1, e 2 com um vetor de nós de controle uniforme – Fonte: [2].

(7)

2.4.3 Derivadas das funções base

As derivadas das funções B-Splines também são definidas de maneira recursiva [9] como mostrado na equação (3).

 

 

 

, , 1 1, 1 1 1 i p i p i p i p i i p i p p NNN                  (3)

Para uma derivada de ordem k pode-se utilizar a equação (4)

 

(, 1)1 (1,1)1 ( ) , 1 1 k k i p i p k i p i p i i p i N N Np                        (4) 2.5 ENTIDADES B-SPLINE 2.5.1 Curvas B-Spline

Uma curva B-Spline é construída a partir da combinação linear entre as funções base B-Spline e um vetor de pontos de controle. Para n funções base com n pontos de controle B , a equação polinomial de uma curva B-Spline é dada por: i

 

,

 

1 n i p i i N    

C B (5)

Um exemplo de uma curva gerada desta forma é mostrada na Figura 3.

(8)

2.5.2 Superfícies B-Spline

Dada uma malha de controle

 

Bi j, ,i1, 2,..., ;n j 1, 2,...,m ordens polinomiais p e q e vetores de nós de controle  

 1, 2,...n p 1

e  

  1, 2,... n p 1

uma superfície B-Spline obtida por produto tensorial tem a forma:

,

 

,

 

, 1 1 , n m i p q j i j i j N M       



S B (6)

Onde Ni p,

 

 e Mq j,

 

são funções B-Splines de ordem p e q, correspondentes aos vetores  e , respectivamente. A Figura 4 mostra uma superfície B-Spline bi quadrática obtida por produto tensorial.

Figura 4 Malha de controle e malha para uma superfície bi-quadrática com

0, 0, 0,.5,1,1,1

  e  

0, 0, 0,1,1,1

- Fonte: [2].

2.6 NURBS

As funções do tipo NURBS são uma família de funções B-Splines que utilizam um vetor de nós de controle não uniforme e inserindo uma função peso da forma:

 

,

 

1 n i p i i WN    

(7)

Onde Ni p,

 

é uma função base B-Spline convencional e os pesos i são a

componente a projeção no plano z = 1 do vetor de pontos de controle B . Logo uma i

curva NURBS pode ser definida como:

 

 

 

j , 1,..., j W j d    CC (8)

A curva assim obtida é uma função racional por partes na qual cada parcela definida no tramo é uma função polinomial dividida por outra função polinomial. Um exemplo de funções base NURBS é mostrado na Figura 5.

(9)

Figura 5 Funções base NURBS quadráticas para um vetor de nós de controle aberto

0, 0, 0,1, 2,3, 4, 4,5,5,5

  - Fonte: [14]

3. PROBLEMAS DE VIBRAÇÃO EM ESTRUTURAS

3.1 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

O problema de vibrações em estado plano de tensões pode ser transformado num problema de autovalores generalizado [1], [12]; dado por:

h

 h

K M 0 (9)

onde o vetor h

representa os deslocamentos no plano e as matrizes K e M são as matrizes de rigidez e de massa respectivamente, e podem ser escritas da forma:

T d  

K B CB (10) T d   

M H H (11)

Onde C é a matriz constitutiva e representa a densidade do material. As matrizes B e H são a matriz gradiente e a matriz das funções de forma.

3.2 RESPOSTA DINÂMICA USANDO AIG

O estudo do problemas de vibração, ou de maneira mais específica, problemas de autovetores, permite mostrar o comportamento satisfatório das funções NURBS como funções de aproximação. Resultados mostram vantagens em precisão quando comparados com resultados com o Método dos Elementos Finitos (MEF) convencional [2]. A Figura 6 mostra os resultados da análise de vibrações longitudinais uma barra com extremos fixos [14]:

(10)

Figura 6 Espectro de frequências normalizado usando FEM e IGA – Fonte: [3]

Neste gráfico pode-se observar descontinuidades no espectro de frequências para o MEF. Segundo [13] o AIG apresenta descontinuidades apenas na região das últimas frequências. Esta propriedade pode ser muito vantajosa nas análises de propagação de ondas. Na Figura 7, pode se observar que ainda aplicando refinamento p, aquele onde é incrementado o grau dos polinômios de aproximação, o desempenho da AIG é superior quando comparado com o MEF

Figura 7 Espectro normalizado de frequências com refinamento p usando FEM e AIG –Fonte: [14].

4.INTEGRAÇÃO DOS AMBIENTES CAD(COMPUTER AIDED DESIGN) E ANÁLISE ESTRUTURAL

A Análise Isogeométrica é um método que pode ser utilizado em mecânica dos sólidos, análise térmica e outros vários problemas modelados por equações diferenciais e problemas de valor de contorno como foi mostrado nas seções anteriores. Por outro lado, os modelos CAD são extensivamente utilizados em projetos de novas barragens assim como no resgate e documentação de barragens construídas na era pré-digital.

(11)

Um dos principais atrativos da utilização da AIG é a possibilidade de integração dos processos de desenho e análise, que permitiria a transferência de geometrias produzidas por programas CAD a programas de análise. A Figura 8 mostra um problema típico a ser modelado através de AIG. Foi mostrado que a Análise Isogeométrica utiliza na sua formulação as mesmas funções de interpolação que os programas CAD, não sendo necessária uma redefinição ou criação de uma malha adicional de análise.

Figura 8 Problema a ser modelado numa barragem.

4.1 Transferência de informações entre CAD e AIG: o formato IGES

Com o objetivo de estabelecer um meio de comunicação entre os ambientes de CAD e análise (AIG) é necessário adotar algum padrão que permita que esta integração aconteça. A opção inicial é a utilização do formato de arquivo IGES (Initial Graphics Exchange Specification).

O IGES, (Especificação Inicial de Intercâmbio Gráfico) é um formato de arquivo de computador que define um formato de dados neutro que permite a troca de informação digital entre de sistemas CAD e foi publicado pela primeira vez em janeiro de 1980 pelo U.S. National Bureau of Standards.

Usando IGES, um usuário pode trocar modelos de dados de um produto como entidades lineares, diagramas, modelos sólidos ou de superfície [15]. Entre as aplicações que suportam desenhos de engenharia IGES estão AutoCAD, SolidWorks entre outros.

5RESULTADOS PRELIMINARES – ESTADO PLANO DE TENSÕES

Na continuação deste trabalho, mostram-se os resultados obtidos para um problema de estado plano de tensões, onde pretende-se determinar as frequências e modos de vibração. A seção tem uma superfície e as propriedades físicas e geométricas são mostradas na Figura 9.

(12)

Figura 9 Vibrações em placa quadrada – Fonte:[16]

Este exemplo inicial poderia corresponder a uma seção transversal de uma barragem, mostrando apenas um resultado preliminar das capacidades do método. Na Tabela 1, apresentam-se os desvios percentuais das frequências de vibração para as 6 primeiras frequências usando AIG e polinômios de grau 3 e 5. Podem- se observar erros percentuais pequenos, mas existem oscilações nos resultados para as frequências mais altas como esperado.

Modo Frequência (rad/seg) p=3 p=5 1 3372,13 0,057055 0,063529 2 8092,72 0,018804 0,020749 3 9079,09 0,010432 0,013191 4 14427,23 0,002301 0,002959 5 15558,23 0,030022 0,034655 6 16511,96 0,000493 0,000658 7 20812,77 0,015192 0,017391 8 21911,61 0,036135 0,042266 9 24194,74 0,012133 0,013001 10 24349,42 0,014774 0,014303 11 25319,9 0,011125 0,011875 12 26790,31 0,038921 0,03479 13 30891,78 0,058661 0,040537 14 31068,55 0,089772 0,050397 15 31740,8 0,051334 0,036241 16 32970,53 0,049527 0,030049 17 33517,49 0,023377 0,008956 18 34374,53 0,013482 0,008268 19 36566,79 0,237711 0,128078 Erro relativo (%)

(13)

Tabela 1: Erro relativo na frequência para o problema de placa quadrada 6.CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Análise Isogeométrica apresenta vantagens do ponto de vista de análise de vibrações. Esta propriedade pode ser muito vantajosa e pode possibilitar análises de propagação de ondas em barragens com mais precisão

A utilização de um padrão da indústria como o IGES facilitaria a divulgação e utilização da presente proposta.

A utilização de AIG abre possibilidade de usar os modelos recuperados de barragens já construídas (usualmente em CAD), apresentando potencial promissório para futuras aplicações.

7. AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem o apoio do Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) e ao Centro de Estudos Avançados em Segurança de Barragens (CEASB).

8. PALAVRAS CHAVE Barragens, Análise Isogeométrica, vibrações.

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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