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DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO E REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL. Módulo 3: O mundo multipolar

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DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO E REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL

Módulo 3: O mundo multipolar

Nome do Professor Conteudista: Anderson Luis Venâncio Nome da Disciplina: Organização e Regionalização do Espaço Mundial/ Módulo 3– O mundo multipolar -

Faculdade Campos Elíseos (FCE) – São Paulo – 2018.

Guia de Estudos – Módulo 3 – O mundo unipolar. 1 Os blocos econômicos.

Faculdade Campos Elíseos

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SUMÁRIO

MÓDULO 3 – O mundo multipolar.

1 Os blocos econômicos.

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MÓDULO 3 – O mundo multipolar.

Conversa Inicial

No terceiro módulo da disciplina “Organização e Regionalização do Espaço Mundial”, vamos conhecer os aspectos do mundo unipolar dominado pelo surgimento e desenvolvimento de grandes blocos econômicos que atuam na dinâmica da economia mundial.

Agora, com a descrição de toda a trajetória, podemos iniciar a nossa jornada de estudos.

Ótimo aprendizado!

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1. Os blocos econômicos.

Segundo Monteiro (2008) com o fim da Guerra Fria, e consequentemente com o colapso da União Soviética, no ano de 1991, os Estados Unidos ascendem como maior e consequentemente dominante potência, tanto nos aspectos militares assim como economicamente.

Ainda de acordo com Monteiro (2008) nenhum outro país no mundo consegue se igualar ou ainda chegar perto do poderio bélico e militar norte- americano. Deste modo, o ainda com a imensidão do poder norte-americano, sua economia também atualmente está no topo do mundo.

Monteiro (2008) ressalta que até a Segunda Guerra Mundial existiam dois tipos de estado, sendo as grandes potências e as potências menores, a adoção do termo de superpotência ocorreu durante a Guerra Fria para designar as duas grandes potências, Estados unidos e União Soviética.

Atualmente os Estados Unidos passaram a ser considerados como hiperpotência mundial. O autor traz também que algumas grandes potências como a França não deixaram de se constituir como grandes potencias, porém, passaram no período pós Segunda Guerra a serem menores do que Estados Unidos e União Soviética.

Deste modo, esta escala de classificação de Grande a Hiperpotência serve para demonstrar a disparidade existente entre países considerados como grandes potências e aqueles que transcenderam este nível.

Monteiro(2008) coloca que essa comparação é importante quando se compara o potencial de uma determinada nação em referência a aquela que se constitui como a mais potente de todas elas. Destaca que o poderio militar Norte-americano é tão grande que Rússia e China, países que também possuem grandes forças militares, não teriam capacidade por exemplo de

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enfrentar em um eventual conflito fora de seu território, as forças dos Estado Unidos, por fatores como por exemplo, transporte militar inferior.

De acordo com Monteiro (2008) países como a França, tomando de exemplo, possui no seu exército proporções semelhantes a aquela que corresponde a menor de todas as vertentes militares norte-americana. Com essas comparações fica evidente a superioridade norte-americana em diversos aspectos e o porque se consolidaram como maior potencia mundial.

A origem dos blocos econômicos

Segundo Silva (2011) o surgimento dos blocos econômicos, ocorre após o final da Segunda Guerra Mundial na tentativa dos países europeus de se organizarem, porém, o mesmo ressalta que foi o contexto geopolíticos do século XX que deste modo consolidou os grandes mercados regionais. Ainda nos anos 1990, tem – se a efetivação do evento denominado de globalização econômica, sendo este evento responsável pela integração dos mercados regionais e das economias.

Mediante estas premissas, se tem a formação dos blocos econômicos, que se constituem a partir de acordos econômicos entre países mediante o que se estabeleceu durante o acordo, este, deverá caracterizar o nível de proximidade entre eles. Vejamos agora algumas categorias de blocos, sendo eles:

Zona de livre comércio: Caracteriza-se pela eliminação ou ainda a redução das tarifas alfandegárias sobre mercadorias que circulam entre os países acordados.

União aduaneira: este tipo de relação é caracterizado pela adoção da TEC (Tarifa Externa Comum) nas relações comerciais entre os membros do bloco.

Mercado Comum: é caracterizado pela livre circulação tanto de pessoas, assim como de serviços, mercadorias e capital, entre os países integrantes.

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União política, econômica e monetária: A União, política, econômica e monetária é caracterizada por Silva (2011) como sendo a forma de integração onde ocorre a adoção de uma mesma moeda, de uma mesma política econômica, para todos aqueles países que integram o bloco. Este nível de integração é o mais complexo de todos, porém é também aquele onde as relações são mais avançadas

Mediante este contexto, veremos alguns exemplos de blocos econômicos mais conhecidos no mundo.

União Europeia

Silva (2011) nos traz que após o termino da Segunda Guerra Mundial na Europa inicia-se uma discussão para adoção de integração entre as economias europeias. No ano de 1952 é assinado aquele que seria a gênese da constituição da União Europeia. Neste ano foi assinado o CECA, (Tratado de Paris Instituindo a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço). Este, constituía- se por seis países integrantes sendo: Bélgica, França, Itália, Alemanha, Países Baixos e Luxemburgo).

No ano de 1957 na cidade de Roman Itália, originou-se mediante assinatura destes seis países a cima citados a CEE (Comunidade Econômica Europeia). Já em 1963 Silva (2011) nos coloca que somam-se ao grupo: Reino Unido, Dinamarca e Irlanda. Mais adiante são adicionados: Portugal, Espanha e Grécia. É na década de 1990 que, diante do Tratado de Maastricht vigorando no ano de 1993, origina-se a União Europeia. Nos anos seguintes vários países ingressaram ao grupo.

De modo curioso, cabe aqui ressaltar que é só a partir da queda do Muro de Berlim, que ocorre a possibilidade para integração do leste europeu ao bloco, no ano de 1989. Hoje em dia compõem o grupo 28 países.

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Figura 1: Bandeira da União Europeia Fonte: wikipedia.org

APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico)

Segundo Silva(2011) a APEC tem origem no ano de 1993 sendo uma Zona de Livre Comércio. A APEC tem uma peculiaridade em particular: este bloco econômico abriga países com desenvolvimento econômico muito distintos, como por exemplo Peru e Estados Unidos. Este ano a APEC conta com 21 países membros, e sua sede está em Singapura.

Deste modo, após se recuperar dos efeitos causados pela Segunda Guerra, o Japão passa então, a realizar investimentos em alguns países asiáticos estando estre eles aqueles que são considerados os tigres asiáticos, dentre os tigres asiáticos estão: Hong Kong, Cingapura, Coreia do Sul e Taiwan. Cabe ressaltar que dentre seus membros não estão apenas países asiáticos mas também de outros continentes como: Canadá, Estados Unidos, Peru etc.

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NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte)

De acordo com Silva (2011) este, surgiu no ano de 1988, quando Canadá e Estados Unidos assinaram um acordo, dando origem a uma Zona de livre comércio entre eles. No ano de 1983, passa a integrar o bloco o México.

O nível de integração do bloco, se restringe a livre circulação de mercadorias com a extinção ou redução das barreiras alfandegarias.

CAN (Comunidade/Pacto Andino)

É constituída por países localizados na América do Sul, Can (2010 apud SILVA 2011) ressalta que o objetivo principal do bloco está em constituir de forma integral a integração regional da América do Sul.

MERCOSUL (Mercado Comum do Sul)

Silva (2011) coloca que o MERCOSUL surge a partir do contexto político e econômico da década de 1990. O bloco tem origem a partir da aproximação econômica e política entre Brasil e Argentina, consolidando-se em 1991.

Posteriormente integraram o grupo Uruguai e Paraguai.

De acordo com Silva (2011) um dos principais objetivos do bloco, era que a partir do fortalecimento das economias envolvidas no bloco, os mesmo pudessem atrair investidores dos países membros ou ainda de países que não eram integrados, para assim competirem de forma expressiva no cenário internacional.

Inicialmente o bloco era uma Zona de Livre Comércio, onde mediante amadurecimento, alcançou o nível de União Aduaneira. Hoje em dia o bloco conta com cinco países membros são eles: Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela e Brasil como sendo a economia dominante.

Também é possível citar outros países que se encaixam como associados ao bloco, é o caso de: Bolívia, Chile, Peru, Colômbia, Equador, Suriname e Guiana.

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CEI (Comunidade dos Estados Independentes)

Silva (2011) mostra que o surgimento deste bloco, está associado ao fim do regime socialista no leste da Europa.

Deste modo, os países que faziam parte do regime socialista, adentraram ao capitalismo buscando uma forma de integração econômica afim de se fortalecer para romper as dificuldades que encontraram.

Ainda de acordo com Silva (2011) é possível ressaltar que um dos principais problemas enfrentados pelo bloco, se relaciona a questões separatistas entre os países.

O Desenvolvimento Técnico-científico

Na década de 1970, o sistema econômico mundial foi caracterizado pela desconcentração dos sistemas industriais, o neoliberalismo também ganha maior desenvolvimento. Desta forma ainda temos a gênese da terceira revolução industrial, ou ainda a revolução dos meios de comunicação

O desenvolvimento da ciência, por meio de pesquisa e o desenvolvimento das tecnologias principalmente dos meios de comunicação foram modificando o cenário mundial de uma forma generalizada, desde os meios de produção, até mesmo no cotidiano das pessoas.

De acordo com Silva (2011) é possível notar de acordo com o aumento da capacidade de produção das empresas, o percentual cada vez maior do desenvolvimento científico e tecnológico.

É válido destacar que com a mecanização dos meios de produção e também e o uso cada vez maior da intelectualidade a favor do desenvolvimento, a demanda do mercado também se torna cada vez mais especializada.

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A mão de obra que outrora era caracterizada pelo domínio de técnicas braçais e rudimentares, agora passa a ser notoriamente intelectual, a partir do domínio das novas tecnologias implantadas no cenário mundial.

Cabe ressaltar que estas novas exigências do mercado acabaram por serem também segregativas, uma vez que em um determinado momento a parcela da população menos qualificada ou ainda com menores possibilidades de qualificações são excluídas do mercado uma vez que não atendem as suas novas exigências. A busca por qualificação profissional tornou-se cada vez mais necessária.

Nesse contexto surge aquilo que ficou conhecido como Meio Técnico Científico Informacional, Maia (2012) coloca que este é um dos conceitos geográficos de maior destaque na geografia brasileira.

Desenvolvido pelo geógrafo Milton Santos, podemos simplificar colocando-o como sendo o processo de união entre a técnica, ciência e tecnologia.

Porém, assim como Santos (1998 apud MAIA 2012) nos mostra, é algo que por meio da relação entra técnica e ciência materializa-se no espaço geográfico, permitindo a simultaneidade dos lugares, em um único sistema, e que desta forma, existem níveis de intensidade diferentes, variando de país para país, digamos que deste modo, este processo estaria atrelado a expansão das relações capitalistas pelo mundo.

É muito importante ressaltarmos que de acordo com Sachs (2000 apud MAIA 2012), neste contexto de transição do século XX para o século XXI, 15%

da população que existe no planeta produz para todo o mesmo quase todo tipo de tecnologias dispostas atualmente.

O autor ainda ressalta que uma parcela referente a aproximadamente um terço de toda a população mundial, estaria excluída deste processo de desenvolvimento, onde não produzem e também adotam para si as novas tecnologias (MAIA 2012).

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Maia (2012) ainda nos mostra que no que tange aos aspectos econômicos, como os investimentos internacionais, é possível verificar aumento no nível de investimentos nos países menos desenvolvidos, porém, o foco principal deste desenvolvimento continua sendo nos países de maior desenvolvimento.

Figura 2: Aldeia Global Fonte: wikipedia.org

Maia (2012) ressalta que as maiores características desta revolução estão em: A partir do uso de novos equipamentos e ao avanço de setores que trabalham com o desenvolvimento de tecnologias, ocorre uma grande evolução na produção industrial, sendo também a expansão dos setores industriais principalmente no âmbito da informação, e ao abandono do modelo fabril fordista, devido as novas exigências do mercado, ganha notoriedade os processos de produção industriais flexíveis como o modelo de organização industrial toyotista.

A produção e sua influência no mercado e na economia

Segundo Wood Jr. (1992) na década de 1970, a produção e o próprio modelo predominante nos Estados Unidos e na Europa Ocidental ganham um

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novo concorrente, o Japão. Isso ocorre pois no mundo o modelo de produção fordista estava por ser substituído mundialmente devido principalmente a declínio da forma de organização de trabalho.

Figura 3: Produção em massa Fonte: wikipedia.org

Mediante o modelo fordista de produção, Wood Jr. (1992) ressalta que a sua principal característica não estava apenas de linha contínua de como se produzir, mas sim, na intercambialidade e no modo simples de se produzir.

Ainda de acordo com Wood Jr. (1992) o modelo de produção fordista, caracterizou-se por diminuir acentuadamente os custos de produção e na melhoria da qualidade, além disso, o fluxo produtivo nas fábricas também foi elevado expressivamente, e o tempo de produção reduzido. Um nome de grande importância na propagação do sistema fordista de produção foi Alfred Sloan da General Motors, este seguiu aperfeiçoando o modelo de Ford por décadas, porém na década de 1955 o modelo começou a demonstrar-se por esgotado.

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Como um dos fatores que contribuíram para isso Wood Jr. (1992) coloca que a crise do petróleo da década de 1970, tanto as indústrias europeias assim como as Norte – Americanas se encontraram em estagnação. Assim, no continente asiático mais precisamente no Japão surgem novos concorrentes.

O modelo de produção toyotista, nasce a partir da compreensão que um sistema de produção massificado não se enquadraria de forma ideal no Japão.

Então foi necessário a concepção de um novo método de produção, este se desenvolveu como um sistema mais flexível de se produzir.

De acordo com Wood Jr. (1992) nos anos 1950, a Toyota, era uma fábrica de veículos composta na sua maioria por trabalhadores agrícolas. Com a Segunda Guerra Mundial chegando ao fim, a Toyota, adere a ideia de se transformar em uma fábrica que objetivava produzir em larga escala. A partir de algumas limitações, a Toyota teve de reformular sua linha de produção. Deste modo, a partir de várias modificações, conseguiram inúmeros benefícios como por exemplo, a redução nos custos, assim como notar os problemas de qualidade de forma mais precisa o que os possibilitava de corrigi-los de forma eficaz.

Diferente da concepção fordista que o trabalhador tinha pela noção apenas da tarefa que realizava, desconhecendo portanto o processo seguinte de montagem ou ainda o resultado final da produção, o modelo toyotista capacitava seus trabalhadores para que qualquer operário identificasse problemas nos produtos, possibilitando portando, a detecção e correção dos problemas de forma mais rápida, e não apenas no final da produção com o produto já quase pronto. (WOOD JR. (1992).

Os americanos tentaram algumas medidas para melhorar o seu modo de produzir, como por exemplo, integrar num único sistema todas as etapas, e também diversificar os fornecedores de peças de acordo com os custos. A Toyota então, fez a organização de seus fornecedores em grupos de acordo com o mesmo critério, assim, gerando uma forma organizacional diferente. Os fornecedores então estavam intimamente ligados com o sistema de produção da fábrica (WOOD JR. (1992).

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Segundo Wood Jr. (1992) o sistema da Toyota passou por mais de 20 anos buscando se aperfeiçoar, onde alcançaram muitos resultados extremamente positivos, mostrou-se por ser um sistema de produção flexível, uma vez que facilmente se adaptava as exigências do mercado. É importante destacar que o mesmo processo por qual passou o sistema fordista, na década de 1980 o sistema toyotista também foi afetado, porém, cabe salientar que no Toyotismo, diferente do fordismo que se estabeleceu em diversas regiões, é possível que além de suas fronteiras o Toyotismo não se estabeleça e se desenvolva da forma como ocorre dentro do seu território no próprio Japão.

Deste modo como o site Portal São Francisco nos coloca, sendo reflexos destes modelos de produção, em especial o Toyotismo, principalmente nos países subdesenvolvidos gerou o que podemos salientar como fragilidades nas relações trabalhistas.

Isso se deve ao fato que os direitos trabalhistas passaram a ser violados, uma vez que a relação entre o patrão e o empregado se tornou mais frágil, e desta forma a qualificação foi cada vez se tornando mais necessária, tendo em vista o modelo flexível de produção.

Além disso, ainda que a qualificação se tornou mais necessária, o modelo flexível circundava em torno da redução dos custos de produção, isso culminou em expressiva quantidade de desempregados.

De acordo com o site Portal São Francisco, é importante termos ideia de que apesar dos ganhos em desenvolvimento no modelo de produção, e outros incontáveis benefícios que poderíamos citar, o Toyotismo foi responsável por desencadear o aumento expressivo das diferenças socioeconômicas por onde se instalou.

Globalização, um breve panorama

Campos e Canavez (2017) nos traz que normalmente o termo globalização está atrelado ao fato de que ocorreram nas sociedades contemporâneas diversas transformações socioeconômicas.

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Figura 4: Rotas aéreas comerciais de todo o mundo em 2009 Fonte: wikipedia.org

No mundo globalizado, as barreiras entre um país e outro se tornam menores, os países com mão-de-obra de menor custo, acabam sendo invadidos pelas grandes montadoras, fluxos tanto de pessoas, serviços, informações e capital se tornam mais intensos.

Desta maneira, tudo se torna mais rápido, o mercado cada vez mais, exige das pessoas eficiência e velocidade, as pessoas passam de certo modo a ser bombardeadas por imensas quantidades de informações todos os dias, o comércio se expande, todas as relações sociais, culturais e econômicas passam a compor novos modelos.

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Síntese

Os Estados Unidos após o fim da Guerra Fria ascendem como uma hiperpotência mundial tanto em assuntos bélicos como na economia. Nesse novo cenário mundial surgem os chamados blocos econômicos. Sua origem remonta da necessidade dos europeus se organizarem no pós-segunda Guerra Mundial. Os blocos são formados por países que tenham interesses em comum. A título de exemplo temos a União Europeia que trata-se da integração onde ocorre a adoção de uma mesma moeda, de uma mesma política econômica, para todos aqueles países que integram o bloco. A APEC e o NAFTA são blocos que prezam pelo livre comércio entre os associados, já o Mercosul além da zona de livre comércio, adota a TEC (Tarifa Externa Comum) nas relações comerciais entre os membros do bloco. O modelo de produção desenvolvido por Henry Ford e denominado de fordismo (linha de produção continua) ganha um concorrente o modelo de produção toyotista que visa capacitar seus trabalhadores para que qualquer operário identifique problemas nos produtos, possibilitando portando, a detecção e correção dos problemas de forma mais rápida, e não apenas no final da produção com o produto já quase pronto como acontecida no modelo fordista. Tanto o surgimento dos blocos econômicos como o desenvolvimento de novos modos de produção só foi possível graças ao fenômeno da globalização onde as barreiras entre um país e outro se tornam menores, os fluxos tanto de pessoas, serviços, informações e capital se tornam mais intensos.

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Considerações Finais

Finalizando o módulo 3, esperamos que você tenha analisado a influência dos Estados Unidos no mundo bem como conhecido as formações econômicas contemporâneas, os blocos econômicos.

Referências Bibliográficas

CAMPOS, Luís; CANAVEZES, Sara. Introdução a Globalização, 2007,

disponível em:

<https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/2468/1/Introdu%C3%A7%C3%

A3o%20%C3%A0%20Globaliza%C3%A7%C3%A3o.pdf> Acesso em:

11/09/2018

COELHO, Marcos de Amorim; TERRA, Lígia. Geografia Geral, o espaço natural e socioeconômico, Moderna, 2001.

MAIA, Lucas. O conceito de meio técnico – científico – informacional em Milton Santos e a não – visão da luta de classes. Goiânia. Goiás. 2012 MONTEIRO, Nuno Peres. A unipolaridade americana, Lisboa 2008.

PORTAL SÃO FRANCISCO. Toyotismo disponível em:

<https://.portalsaofrancisco.com.br/geografia/toyotismo>. Acesso em 11/09/2018.

SILVA, Nubelia Moreira da. Geografia regional do mundo I, Natal, Rio Grande do Norte, UFRN, 2011.

WOOD JR, Thomaz. Fordismo, Toyotismo e Volvismo: os caminhos da indústria em busca do tempo perdido, São Paulo, 1992, Disponível em: <

http://www.scielo.br/pdf/rae/v32n4/a02v32n4.pdf> Acesso em: 10/09/2018.

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Leitura Complementar

MOLLO, Maria de Lourdes R; AMADO, Adriana M. Globalização e Blocos Regionais: Considerações Teóricas e Conclusões de Política Econômica.

Disponível em:

<https://www.revistas.usp.br/ee/article/download/117677/115352/>.

SANTOS, Norma Breda. Integração regional: os blocos econômicos nas relações internacionais. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 73292006000200012>.

Referências

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