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Efeito do Condicionamento Fisiológico na Germinação de Sementes de Senna multijuga (Rich) H. S. Irwin e Barneby (Fabaceae) em Baixas Temperaturas

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Efeito do Condicionamento Fisiológico na Germinação de Sementes de Senna multijuga (Rich) H. S. Irwin e Barneby (Fabaceae) em Baixas Temperaturas

Jéssica Putini Luizi Campos

(1)

; Nelson Venturin

(2)

; Maurício Santos Souza

(3)

(1)

Mestranda em Engenharia Florestal; Universidade Federal de Lavras; jessybiology@gmail.com;

(2)

Professor do Departamento de Engenharia Florestal; Universidade Federal de Lavras; venturin@dcf.ufla.br;

(3)

Maurício Santos Souza; Graduando em Engenharia Florestal; Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia;

mau_mau752@hotmail.com RESUMO

O condicionamento fisiológico é uma técnica destaque no incremento da germinação de espécies florestais em condições de estresse fisiológico como a baixa temperatura. Neste estudo buscou-se avaliar o desempenho de sementes de Senna multijuga osmocondicionadas que foram previamente embebidas em água em condições de baixa temperatura. Um grupo de sementes passou por tratamento de pré-embebição a temperatura de 10ºC (±2ºC) em condições de escuro por 14 horas e outro grupo foi embebido nas mesmas condições por 72 horas. Posteriormente estes grupos pré-embebidos e grupos não pré-embebidos foram osmocondicionados a 15ºC (±2ºC) em soluções de polietileno glicol (PEG 6000) a -1,2MPa ou a -0,4 MPa por 72 horas. Em seguida, as sementes foram lavadas em água corrente, secas em papel toalha e foram postas para germinar em BOD a 10ºC (±2ºC) em ausência de luz. A técnica de combinação entre hidropriming e osmopriming foi eficiente por promover o incremento da velocidade de germinação em baixa temperatura (10ºC). A pré-hidratação por 72 horas seguida de condicionamento a -0,4 MPa por 3 dias e a pré-hidratação por 14 horas mais osmocondicionamento a -1,2 MPa por 3 dias são as combinações mais adequadas para a germinação desta espécie em baixa temperatura.

Palavras-chave: potencial osmótico, espécie florestal, hidrocondicionamento, estresse hídrico.

INTRODUÇÃO

A Senna multijuga, conhecida como cássia-verrugosa, tem ampla abrangência no território nacional, sendo encontrada naturalmente em várias formações florestais: Floresta Ombrófila Densa (Floresta Atlântica), onde é comum nas formações Aluvial, das Terras Baixas e Montana, na Floresta Estacional Semidecidual; na Floresta Ombrófila Mista (Floresta com Araucária), e na restinga (LORENZI, 1992 & CARVALHO, 2004).

É uma espécie caducifólia, pioneira a secundária inicial, ou clímax exigente de luz. Pode

crescer em solos úmidos com drenagem regular e em terrenos que se mantêm encharcados por

períodos não longos. A Senna multijuga apresenta grande agressividade, ocorrendo na vegetação

secundária como capoeirinhas e capoeiras, onde aparece abundantemente, formando, às vezes, uma

vegetação homogênea. A principal fonte de dispersão de frutos e sementes é por autocoria, formando

bancos de sementes no solo (LORENZI, 1992).

(2)

Destaca-se como principais produtos e utilizações desta espécie: a madeira da Senna multijuga é usada localmente em construção civil, como esquadrias, estacas, forros e tabuados; é adequada para fósforos, móveis populares e mourões de baixa durabilidade, a sua casca produz corante, muito usado em tinturaria e dela extrai-se tanino, usado em curtumes. A Senna multijuga é muito utilizada em jardins e arborização de rodovias e áreas urbanas de muitas cidades brasileiras. Apresenta um grande potencial para a reabilitação de áreas de mineração de bauxita em Minas Gerais, podendo ser usada em solo alterado pela exploração do xisto e para recuperação de solos degradados, na Serra do Mar.

É muito procurada por tatus, que fazem buracos na base do tronco, procurando ninfas de cigarras que ficam escondidas no solo para seu alimento (CARVALHO, 2004).

As sementes de Senna multijuga são classificadas como ortodoxas em relação ao armazenamento (CARVALHO, 2000), além de serem dormentes. Com relação ao comportamento germinativo de espécies florestais em diferentes temperaturas, observa-se uma estreita relação entre a temperatura e germinação de sementes.

Condições sub ou supraótimas geralmente reduzem a velocidade de germinação de diversas espécies. Tal sensibilidade à temperatura é devida às alterações nas membranas celulares, responsáveis por mudanças reversíveis na sensibilidade do fitocromo. A temperatura favorável à germinação pode alterar a fluidez da membrana, resultando em maior exposição dos receptores (KARSSEN, 1995). Além disto, tem influência na absorção de água pelas sementes e nas reações bioquímicas durante o processo germinativo (CARVALHO & NAKAGAWA, 2000).

As baixas temperaturas podem reduzir a porcentagem e a velocidade de germinação devido ao efeito temporário de termo-inibição inibição, uma vez que as sementes poderão germinar, caso a temperatura atinja valores adequados para a germinação da espécie em questão. Em outros casos, quando ocorrem temperaturas muito baixas (próximas de 5°C) por ocasião da embebição, pode haver injúria de frio (chilling injury) (HERNER, 1986). Nesse sentido, o condicionamento fisiológico tem se mostrado uma técnica eficiente em incrementar a germinação de diversas espécies florestais em condições de estresse (BARBEDO et al., 1997; JELLER et al., 2003). O condicionamento fisiológico caracteriza-se por propiciar a hidratação lenta da semente, o que permite maior tempo para a reparação ou reorganização das membranas, dando possibilidade aos tecidos de se desenvolverem de maneira mais ordenada, reduzindo os riscos de danos ao eixo embrionário causados pela embebição rápida da semente (SMITH & COOB, 1992). É uma técnica que possibilita a obtenção de maior porcentagem de germinação em condições adversas como baixa disponibilidade hídrica, níveis elevados de salinidade e temperaturas subótima ou supra-ótima.

Nesse sentido, objetivou-se com este estudo verificar se existe diferença no desempenho germinativo de sementes de Senna multijuga pré-embebidas e condicionadas, apenas condicionadas e não condicionadas em condições de baixa temperatura.

MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi conduzido no Laboratório de Sementes Florestais do Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal de Lavras.

As sementes de Senna multijuga foram coletadas de 10 matrizes na região de Lavras e armazenadas em câmara fria (8ºC/ UR 40%) por 3 anos. Após este período de armazenamento as sementes apresentavam teor de umidade de 8,26%.

Para a superação da dormência tegumentar, as sementes foram imersas em água à temperatura

inicial de 80ºC por 5 minutos. Depois um grupo de sementes passou por tratamento de pré-embebição

a temperatura de 10ºC (±2ºC) em condições de escuro por 14 horas e outro grupo foi embebido nas

mesmas condições por 38 horas. Posteriormente estes grupos pré-embebidos e grupos não pré-

embebidos foram osmocondicionados a 15ºC (±2ºC) em soluções de polietileno glicol (PEG 6000) a

-1,2MPa ou a -0,4 MPa por 72 horas. As etapas de pré-embebição e condicionamento foram

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em condições de escuro. Em seguida, as sementes foram lavadas em água corrente, secas em papel toalha e foram postas para germinar em BOD a 10ºC (±2ºC) em ausência de luz. Sementes não condicionadas foram utilizadas como controle. O experimento foi conduzido em placas de Petri forradas com 2 folhas de papel filtro esterilizado em estufa a 105ºC por 2 horas (Brasil, 2009). As soluções de PEG 6000 foram preparadas de acordo com as especificações contidas em Michel &

Kaufmann (1973).

A porcentagem e a velocidade de germinação foram avaliadas diariamente durante 21 dias, utilizando como critério de germinação a extensão da radícula maior que 2 mm. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade (Shapiro-Wilk, p<0,05), ANOVA e teste de comparação de médias (Teste de Tukey, α=5%). O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado com 4 repetições de 25 sementes em esquema fatorial 3 X 2, sendo três formas de pré-hidratação (sem pré hidratação, pré-hidratação por 14 horas e pré-hidratação por 38 horas) e dois potenciais osmóticos de condicionamento (-0,4 MPa e -1,2MPa). As análises estatísticas foram realizadas no programa R®.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após o período de armazenamento em câmara fria as sementes apresentavam teor de umidade de 8,26%.

Em relação à variável germinação não houve diferença estatística para os períodos de pré- hidratação em água (p=0,99), para os níveis de potencial osmótico (p=0,95) e para a interação pré- hidratação X potencial osmótico (p=0,99) com CV (%) = 6,17. As médias referentes à porcentagem de germinação foram apresentadas na Tabela 1.

SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA (80ºC POR 5 MIN)

Pré-hidratação água a 10ºC por

14 horas

Pré-hidratação em água a 10ºC por 38

horas

Sementes não pré-hidratadas

Condicio- namento 15ºC -0,4 MPa 72 horas

Condicio- namento 15ºC -1,2 MPa 72

horas

Condicio- namento 15ºC -0,4 MPa 72 horas

Condicio- namento 15ºC -1,2 MPa 72

horas

Condicio- namento 15ºC -0,4 MPa 72

horas

Condicio- namento 15ºC -1,2 MPa 72

horas

As sementes foram postas para germinar a 10ºC

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Tabela 1: Porcentagem de germinação de sementes de Senna multijuga em baixas temperaturas.

Em relação à porcentagem de germinação (Tabela 1), a Senna multijuga demonstrou tolerância às baixas temperaturas, sendo que não houve diferença estatística entre o controle e os tratamentos de condicionamento. Dessa forma, foi comprovado para esta variável que a pré- embebição não teve efeito negativo para o condicionamento. Wanli (2001) comparou diferentes tratamentos de condicionamento de sementes de canafístula quanto ao desempenho em campo, e não observou diferenças significativas entre as sementes submetidas aos diferentes tratamentos em relação à porcentagem de emergência das plântulas em campo. Entretanto, sementes pré- condicionadas em PEG a 27ºC apresentaram os mais baixos valores de índice de velocidade de emergência, bem como, de matéria seca por planta.

De acordo com a Tabela 2 observa-se a velocidade de germinação diferiu estatisticamente para período de pré-hidratação, potencial osmótico e para a interação período de pré-hidratação X potencial osmótico. A diferença estatística observada para a interação entre os dois fatores demonstra que eles atuam juntos para a velocidade de germinação.

Tabela 2: Índice de velocidade de germinação de sementes de Senna Multijuga pré-hidratadas ou não pré-hidratadas em diferentes potenciais osmóticos.

Médias seguidas de letras iguais na coluna (minúscula) e na linha (maiúscula) não diferiram estatisticamente pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Houve um incremento no vigor das sementes de Senna multijuga quando foram condicionadas no potencial de -0,4 MPa por 3 dias para ambos os períodos de pré-hidratação (14 e 38 horas).

Trabalhando com sementes de Cedrela fissilis, Barbedo et al. (1997) demonstrou que o condicionamento em potenciais menos negativos (-0,4 MPa) são suficientes para favorecer a velocidade de germinação, apesar de prejudicar o potencial de armazenamento das sementes. Dell Áquila & Taranto (1986) afirmaram que o osmocondicionamento permite a ocorrência de processos metabólicos necessários ao começo da divisão e expansão celular, induz a um aumento dos processos

Potencial osmótico (MPa)

Germinação (%)

Sem pré-hidratação Pré-hidratação por 14 horas Pré-hidratação por 38 horas

-0,4 96 98 96

-1,2 96 88 94

Controle 92

CV (%) 6,17

Potencial osmótico (MPa)

Pré-hidratação

Sem pré-hidratação Pré-hidratação por 14 horas Pré-hidratação por 38 horas

Controle 3,79 b A 3,79 b A 3,79 b A

-0,4 6,51 a B 9,18 a A 8,85 a AB

-1,2 4,92 ab A 4,98 b A 5,22 b A

CV (%) 13,81

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plântulas. No caso da Senna multijuga, o potencial menos negativo também propiciou uma maior velocidade de germinação a 10ºC e, portanto, é o mais indicado para esta espécie.

Segundo Khan (1992) a maior vantagem da técnica de condicionamento parece ser a emergência da radícula em menor tempo, o que evita que as sementes fiquem sujeitas a condições não propícias ao desenvolvimento da plântula como as flutuações de temperatura e a baixa disponibilidade hídrica do solo. O aumento da velocidade de germinação de sementes condicionadas pode estar relacionado ao acúmulo de solutos provenientes do início do metabolismo durante o condicionamento, resultando em maior turgescência quando reidratadas e promovendo a emergência da radícula em menor tempo (KHAN,1992). Desse modo, provavelmente, a pré-hidratação teve um efeito benéfico porque propiciou o aumento do metabolismo celular durante o condicionamento, já que houve entrada de água na semente antes do “priming”. Entretanto necessita-se de estudos bioquímicos e moleculares mais aprofundados que comprovem a eficácia da técnica e os mecanismos celulares envolvidos.

As combinações mais adequadas para o incremento do IVG em baixas temperaturas foram a pré-hidratação por 38 horas seguida de condicionamento a -0,4 MPa por 3 dias e a pré-hidratação por 14 horas e osmocondicionamento a -0,4 MPa por 3 dias. Constata-se que a combinação de hidrocondicionamento com osmocondicionamento demonstrou um efeito positivo para o incremento na velocidade de germinação de Senna multijuga em baixa temperatura (10ºC)

CONCLUSÕES

 Sementes de Senna multijuga pré-embebidas e condicionadas demonstraram maior germinação e velocidade do que sementes não pré-embebidas em condições de baixa temperatura.

 As melhores combinações de condicionamento para o incremento na velocidade de germinação desta espécie em baixas temperaturas foram: a pré-hidratação por 38 horas seguida de condicionamento a -0,4 MPa por 3 dias e a pré-hidratação por 14 horas e osmocondicionamento a -0,4 MPa por 3 dias.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CARVALHO, N.M.; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. Jaboticabal:

FUPESP, 2000, p. 588.

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HERNER, R.C. Germination under cold soil conditions. HortScience, v.21, n.5, p.1118-1122, 1986.

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