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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS E FORMAÇÃO INTEGRADA ESPECIALIZAÇÃO EM MUSCULAÇÃO E PERSONAL TRAINER

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Academic year: 2021

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS E FORMAÇÃO INTEGRADA

ESPECIALIZAÇÃO EM MUSCULAÇÃO E PERSONAL TRAINER

LARISSA NUNES TEIXEIRA

TREINAMENTO DE FORÇA EM INDÍVIDUOS DIABÉTICOS TIPO 2 :

UM ESTUDO DE REVISÃO

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS E FORMAÇÃO INTEGRADA

ESPECIALIZAÇÃO EM MUSCULAÇÃO E PERSONAL TRAINER

LARISSA NUNES TEIXEIRA

TREINAMENTO DE FORÇA EM INDÍVIDUOS DIABÉTICOS TIPO 2 :

UM ESTUDO DE REVISÃO

Artigo apresentado no curso de Especialização em ´´Musculação e PersonalTrainer´´ do Centro de Estudos Avançados e Formação Integrada chancelado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

Orientador: Profº Dr. GiullianoGardenghi

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Treinamento de força em indivíduos diabéticos tipo 2:

Um estudo de revisão

Strength training in type 2 diabetic subjects: a study of review

Larissa Nunes Teixeira

Resumo

Introdução/Objetivos:O diabetes mellitus tem como principal característica a deficiência relativa à produção ou a ação da insulina, que resulta em um desequilíbrio no metabolismo do diabético principalmente em relação à glicose, gorduras e proteínas presentes em seu sangue. O objetivo do presente estudo foi levantar dados científicos sobre a influência do treinamento de força no controle do diabetes mellitus.

Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura em que foram selecionados 18 artigos científicos sobre o treinamento de força em indivíduos com diabetes tipo 2 retirados do site Google acadêmico.

Conclusão:Entre as contribuições deste tipo de treinamento estão a diminuição significativa dos níveis séricos de hemoglobina glicada, diminuição dos lipídeos plasmáticos, aumento da massa muscular magra, diminuição da frequência cardíaca, prevenção para complicações como doenças cardiovasculares e hipertensão arterial. Para tanto, trata-se de um estudo de revisão narrativa da literatura.

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Abstract

Introduction/Objective:Diabetes mellitus has as main feature the deficiency on the production or action of insulin, which results in an imbalance in the metabolism of diabetic especially in relation to glucose, fats and proteins present in their blood. The aim of this study was to identify scientific data on the influence of strength training in diabetes mellitus.Methods:This isa literature reviewwe selected18scientific articles onstrength trainingin individualswith type 2 diabetesfrom the webpageGoogle Scholar.Conclusion: Among the contributions of this type of training are significant decrease in serum levels of glycated hemoglobin, decreased plasma lipids, increase lean muscle mass, decreased heart rate, prevention of complications such as cardiovascular disease and hypertension. Therefore, it is a study of narrative literature review.

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Introdução

A prática regular de exercícios físicos, seja aeróbio ou anaeróbio bem como a combinação de ambos, maximizam a utilização da glicose pelo organismo1.

O indivíduo treinado é beneficiado com o fato de que é necessário menor quantidade de insulina para diminuir a glicemia sanguínea em qualquer estágio, seja no repouso ou durante a execução de exercícios físicos2.

A resposta hormonal acima citada é influenciada pelo exercício provavelmente por uma das várias formas a seguir.

O exercício físico aumenta a sensibilidade dos tecidos periféricos à insulina devido ao aumento de receptores de insulina (Glut, no caso do músculo estriado esquelético) e também a eficiência destes receptores2.

Foiconstatado que o exercício pós prandial está associado a um significativo aumento nos sítios receptores para ligação da insulina nas células estudadas3.

A pessoa que é treinada apresenta uma menor demanda de insulina devido ao fato de melhorar sua mobilização de gordura como fonte energética, portanto necessitando de menos glicose. Essa redução de insulina é notada mesmo após uma refeição rica em carboidratos. Em estado sedentário é notado uma maior necessidade de insulina e menor sensibilidade à mesmapor parte dos músculos estriados esqueléticos2.

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1. Exercício e Diabetes

Exercício físico é amplamente percebido como benéfico para o controle glicêmico e na perda de peso em pacientes com diabetes tipo 2. A atividade física regular é recomendada para pacientes com diabetes tipo 2 uma vez que pode ter efeitos benéficos sobre fatores de risco metabólicos para o desenvolvimento das complicações dos diabéticos5.

O exercício físico desempenha um importante papel para o portador de DM, pois este pode promover a diminuição dos fatores de risco para o desenvolvimento desta doença, como também, no seu tratamento, já que o treinamento físico leva a fundamentais adaptações metabólicas, neuroendócrinas e cardiovasculares levando a reduções e reversões nas alterações metabólicas que o DM ocasiona6.

A prática de atividade física tem sido considerada uma importante ferramenta no tratamento de indivíduos com diabete do tipo 2. Programas de exercício físico têm demonstrado ser eficientes no controle glicêmico de diabéticos, melhorando a sensibilidade à insulina e tolerância à glicose e diminuindo a glicemia sanguínea desses indivíduos7.

2. Treinamento de força em indivíduos diabéticos

O treinamento de força é considerado hoje uma das formas mais conhecidas de exercício utilizadas para a promoção tanto do condicionamento físico, de indivíduos atletas e não atletas, como para a promoção da saúde7.

Este tipo de exercício físico tem sido bastante indicado como um auxiliar do tratamento, e também da prevenção, de inúmeras patologias como Hipertensão Arterial, Doenças Coronarianas, Diabetes, entre outras8.

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dependentes, a qual consistiu de um programa de exercícios resistidos contendo duas séries de nove exercícios de musculação com dez a vinte repetições com a frequência de cinco vezes por semana por quatro a seis semanas4.

Como resultado de treinamento foi detectado um aumento de 48% na taxa de disponibilidade de glicose, sem boas modificações de composição corporal.

Como conclusão, os pesquisadores frizam que houve uma significativa melhora da sensibilidade à insulina em diabéticos não insulino dependentes com o treinamento com pesos de intensidade moderada e alto volume, porém os exercícios aeróbios sempre deverão fazer parte do programa, sendo sugerido pelo mesmo autor um programa de musculação em forma de circuito, onde poderão ser trabalhados os metabolismo aeróbio e anaeróbio em alternância4.

Os exercícios de treinamento de força e aeróbios promovem efeitos semelhantes quanto à sensibilidade à insulina, porém em casos onde há uma mescla dos sistemas metabólicos trabalhando, há também uma otimização do condicionamento do indivíduo diabético no aumento do consumo de glicose9.

Foi avaliado o efeito de uma sessão mista, com exercícios aeróbicos e de força, em uma amostra de 33 voluntários de ambos os sexos, portadores de DM tipo 2, controlados. Foram analisados os níveis séricos de hemoglobina glicada, lipídeos séricos, triglicérides, massa corporal, frequência cardíaca e pressão arterial. Foi utilizado um programa de exercícios físicos com 10 semanas, divididas em 4 sessões por semana. Esta foi subdividida em 5 minutos de aquecimento, 40 de exercícios aeróbios, 5 de exercício de força e 5 minutos de alongamento. O autor concluiu que um programa de exercício como o estruturado na pesquisa pode diminuir os níveis séricos de lipídeos plasmáticos, hemoglobina glicada, triglicérides, da massa corporal e da frequência cardíaca10.

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determinadas antes e após a intervenção. Os resultados obtidos no estudo demonstraram redução dos níveis plasmáticos de hemoglobina glicada, aumento da massa e do glicogênio muscular, além da diminuição significativa do uso de medicamentos para diabetes entre os voluntários da pesquisa. Assim, os autores concluíram que o treinamento resistido é viável e eficaz no auxílio ao tratamento da DM tipo 211.

O estudo teve como objetivo verificar o efeito de umprograma de exercício resistido com pesos na composição corporal e hemoglobinaglicada em Diabéticos Mellitus 2, e o efeito agudo sobre a glicemia capilar. A amostra foram 8indivíduos sedentários sendo 6 homens e 2 mulheres com idades entre 47 e 58 anos. Oprograma de exercícios resistidos com pesos foi realizado em três vezes semanaisdurante um período de 12 semanas, sem alterações na medicação dos indivíduos. Apartir dos resultados deste estudo, conclui-se que em relação ao grupo estudado comDM2, aumentou a massa corporal, o IMC e a massa corporal magra; diminuiu a RCQ, asoma das 7 dobras cutâneas, os níveis de glicemia capilar e o percentual de gordura, enão alterou os níveis de hemoglobina glicada12.

Utilizandoo treinamento resistido no período de duas semanas, todos os participantes eram portadores de Diabetes Mellitus tipo 2, tinham idade média de 53,64 anos, foram divididos em dois grupos: controle (n = 11) e experimental (n = 14). As sessões de exercícios foram de uma hora, duas vezes por semana. Os resultados obtidos, após o período do experimento, demonstram uma redução nos níveis de hemoglobina glicosada, fundamental para o controle do diabetes, e incremento da força muscular no grupo experimental. Os autores concluíram que este tipo de treinamento pode contribuir no controle glicêmico em adultos com DM tipo 213.

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45 a 90 minutos semanais a 60% do Vo2max. Os resultados demonstraram que os indicadores de diabetes (glicose sanguínea, hemoglobina glicosilada e teste de resistência à insulina) se mostraram mais reduzidos no grupo que praticou musculação. Inclusive os níveis de insulina plasmática melhoraram com a musculação, e até pioraram com o aeróbio14.

Além disso, houve uma diminuição significativa na pressão arterial e melhoras nas taxas de colesterol sanguíneo no grupo que realizou o treinamento de força. Com relação à composição corporal, o grupo que fez musculação ganhou 3,2 vezes mais massa muscular e perdeu 2 vezes mais gordura que o grupo que fez exercícios aeróbios, mostrando que um trabalho mais focado no emagrecimento e no aumento da massa muscular pode ser muito melhor para o tratamento do diabetes.

O interessante é que a avaliação após o treinamento foi realizada alguns dias após o término do estudo, podendo assim, desprezar os efeitos agudos dos treinos, considerando apenas as melhoras crônicas no metabolismo. Isto sugeriu que as melhoras na glicemia e parâmetros de controle do diabetes através do exercício aeróbio perduram por poucos dias, enquanto as adaptações ao treino de musculação intensa são mais permanentes, o que pode ser explicado por algumas adaptações enzimáticas inerentes aos treinos anaeróbios intensos.

Em um estudo realizado em 1999 concluiu que o treinamento resistido (musculação), quando se trata de melhora da resposta à insulina, oferece vantagens em relação aos exercícios aeróbios15.

Este mesmo achado foi corroborado por outro autor, onde em seu estudo comparando exercício aeróbio com musculação, o grupo que treinou musculação obteve um aumento de 23% na sensibilidade à insulina, enquanto o grupo de aeróbios não sofreu modificações16.

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redução da pressão sistólica e gordura do tronco, aumento da massa muscular e do nível de atividade física diária de diabéticos obesos de ambos os sexos, após 16 semanas de exercício resistido17.

As pesquisas envolvendo o treinamento de força mostram evidências significativas no controle da glicemia, na diminuição da concentração de hemoglobina glicolisada, na manutenção da massa magra e na diminuição da sensibilidade muscular à insulina1. Diversos protocolos utilizados para verificar as melhoras do treinamento de força em diabetes tipo 2, refere-se às repetições, que variam com mais frequência entre 12 a 15 repetições máximas e períodos de descanso entre as séries deve variar normalmente de 60 a 120 segundos, demonstrando significantes benefícios concernentes à diminuição da hemoglobina glicolisada e ao controle da glicemia sem administração de exercício aeróbios18.

3. Metodologia

Esta revisão de literatura, foi baseada em trabalhos escritos em português e inglês , obtidos nas bases de dados do Google acadêmico, utilizando publicações realizadas entre 1978 e 2006.

4. Considerações Finais

As adaptações fisiológicas acarretadas pela prática bem orientada do treinamento com pesos por parte dos indivíduos com DM tipo 2 são bem evidenciadas por inúmeras pesquisas, atuando como uma forma de prevenção para complicações que o Diabetes pode ocasionar no indivíduo.

Mais pesquisas se fazem necessárias visando conhecer novos dados acerca das alterações fisiológicas que o treinamento resistido pode proporcionar em indivíduos portadores dessa patologia.

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Referências

1. Balsamo S, Simão R. Treinamento de força: para osteoporose, fibromialgia, diabetes tipo 2, artrite reumatóide e envelhecimento. Vol. 1 . 2ª ed. São Paulo: Phorte; 2005. 2. Mcardle WD, Katch FI, Katch VL. Fisiologia do exercício – energia, nutrição e desempenho humano. Vol. 1.4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998.

3. Mitchell HS, Rynbergen HJ, Anderson L, Dibble MV. Nutrição. Vol. 1.16ª ed. Rio de Janeiro: Interamericana; 1978.

4. Campos MA. Musculação: diabéticos, osteoporóticos, idosos, crianças e obesos.Vol. 12ª ed. Rio de Janeiro: Sprint; 2000.

5. Boule NG, Haddad E, Kenny GP, Wells GA, Sigal RJ. Efeitos do exercício no controle glicêmicoe massa corporal em Diabetes Mellitus tipo 2: uma meta-análise de ensaios clínicos controlados. JAMA. 2001;286(10):1218-27

6. Alonso DO, Ramires PR, Silva MER. Exercício e Diabetes. In: Cardiologia do exercício: do atleta ao cardiopata. Vol. 1 .2ª ed. Barueri-SP: Manole; 2006.

7. Ciolac EG, Guimarães GV. Exercício físico e síndrome metabólica. Rev. Bras. de Medicina do Esporte. 2004;10(4): 319-24.

8. Pollito MD, Farinatti PTV. Comportamento da Pressão Arterial após o exercício contra-resistência: Uma revisão sistemática sobre variáveis determinantes e possíveis mecanismo. Rev. Bras. Medicina do Esporte. 2006; 12(06): 386-92.

9. Mercuri N, Arrichea V. Atividade física e diabetes mellitus. Diabetes Clínica: jornal multidisciplinar do diabetes e das patologias associadas.2001;4 : 347-49.

10. Silva C., Lima W. Efeito Benéfico do Exercício físico no Controle Metabólico do Diabetes Mellitus tipo 2 a curto prazo.ArquivosBrasileiros de EndocrinologiaMetabólica.2002; 46(5): 550-56.

11. Castaneda C., Layne J., Munoz-Orlans L., Gordon P., Walsmith J. Foldvari M. Roubenoff R., Tucker K., Nelson M. A Randomized Controlled Trial of Resistance Exercise Training to Improve Glycemic Control in Older Adults With Type 2 Diabetes.Diabetes Care. 2002; 25(12):23-35.

12. Cambri LT, Santos DL. Influência dos exercícios resistidos com pesos em Diabéticos Tipo 2. Rev. Motriz. Rio Claro. 2006; 12(1):33-41.

13. Canche KAM, Gonzalez BCS. Exercício de resistência muscular em adultos com diabetes mellitus tipo 2. Rev. Latino-Americana de Enfermagem.2005; 13(1): 21-26. 14. Cauza E, Hanusch-Enserer U, Strasser B, Ludvik B, Metz-Schimmerl S, Pacini G, Wagner O, Georg PR, Kostner K, Dunky A, Haber P. Os benefícios relativos do treinamento de força e de resistência sobre os fatores metabólicos e função muscular de pessoas com diabetes mellitus tipo 2.ArchPhysMedRehabil. 2005; 15 (2): 138-42.

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16. Eriksson J, Tuominen J, Valle T, Sundberg S, Sovijarvi A, Lindholm H, Tuomilehto J, Koivisto V. Exercícios de resistência aeróbica ou treinamento de resistência para indivíduos com tolerância à glicose diminuída? HormMetab Res. 1998; 38 (7): 157-73. 17. Acsm.Modelos de progressão em treinamento resistido para adultos saudáveis. Medicine & Science in Sports & Exercise. 2002; 34 (2): 364-80.

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