SANTA CATARINA
EM NÚMEROS
Pesca e Aquicultura
© 2010 SEBRAE/SC
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina.
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CONSULTORIA TÉCNICA
Borba Capacitação e Consultoria Empresarial Ltda.
CAPA
Meer Marketing e Comunicação
S491s
Sebrae/SC
Santa Catarina em Números: pesca e aquicultura / Sebrae/SC. -- Florianópolis:
Sebrae/SC, 2010. 57p.
1. Estudos e Pesquisas. 2. Sebrae. I. Cândido, Marcondes da Silva. II.
Ferreira, Cláudio. III. Grapeggia, Mariana. IV. Silva, Jackson André da. V. Três,
Douglas Luiz. VI. Título.
CONSELHO DELIBERATIVO:
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COORDENAÇÃO TÉCNICA SEBRAE/SC:
Marcondes da Silva Cândido
Cláudio Ferreira
Mariana Grapeggia
APRESENTAÇÃO
A criação da série “Santa Catarina em Números” teve origem na
necessidade do SEBRAE/SC em refinar suas ações de planejamento, com o
levantamento de um conjunto de informações sobre aspectos econômicos e sociais
que permitam caracterizar os recortes territoriais, onde estão inseridas as Micro e
Pequenas Empresas (MPE) do estado.
A experiência adquirida pela instituição em projetos voltados ao segmento
das MPE, e a adoção de um modelo de gestão orientado para os resultados, têm
demonstrado a importância de se conhecer com amplitude os territórios de sua
atuação.
A série traz a evolução dos indicadores estudados, com números
nacionais, estaduais, regionais e municipais, permitindo avaliar a representatividade,
os avanços e o perfil de cada município e coordenadoria regional. Desta forma, os
dados coletados, pela sua abrangência e possibilidades de comparação, contribuem
para o planejamento de projetos do SEBRAE/SC, além de colaborar com outros
agentes/instituições interessadas em promoverem políticas públicas ou ações de
desenvolvimento local, e apoiar futuros empresários/empreendedores de pequeno
porte.
Paralelamente realizou-se um estudo a cerca de oito setores produtivos
que integram oito das onze prioridades estratégicas locais do SEBRAE/SC. São
elas:
Atuar em grupos e redes de MPE e de empreendimentos rurais do
setor de alimentos do Oeste Catarinense.
Atuar em grupos e redes de MPE dos setores têxtil e de confecção da
região do Vale do Itajaí e do Sul Catarinense.
Atuar em grupos e redes de MPE do setor metal mecânico da região
Oeste e Norte Catarinense.
Atuar em grupos e redes de MPE dos setores de turismo e artesanato
das regiões da Grande Florianópolis, Serrana Catarinense e Vale do
Itajaí.
Atuar em grupos e redes de MPE do setor madeira-moveleiro das
regiões Oeste e Norte Catarinense.
Atuar em grupos e redes de MPE dos setores de aquicultura e pesca
das regiões do Vale do Itajaí e Grande Florianópolis.
Atuar em grupos e redes de MPE dos setores do comércio e serviços
do Estado.
Atuar em grupos e redes de MPE do setor de tecnologia das regiões
metropolitanas de Blumenau, Florianópolis e Joinville.
Com esta perspectiva, a presente publicação é parte do nosso esforço em
atender a missão de “promover a competitividade e desenvolvimento sustentável das
MPE e fomentar o empreendedorismo” com a geração, utilização e disseminação do
conhecimento como fator gerador de riqueza, valor e equidade social.
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO ... 7
2
PANORAMA
DO
SETOR
DE
PESCA
E
AQUICULTURA ... 9
3
EMPRESAS E EMPREGOS ... 11
3.1
EVOLUÇÃO DO ESTOQUE DE EMPRESAS E EMPREGOS ... 11
3.2
SALDO DE ADMISSÕES E DESLIGAMENTOS ... 14
3.3
SALÁRIO DE OCUPAÇÃO MÉDIO ... 15
4
BALANÇA COMERCIAL ... 17
4.1
MONTANTE DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES ... 17
4.1.1
Destinos das Exportações e Origem das Importações ... 17
4.1.2
Números de Empresas Exportadoras ... 20
5
VALOR ADICIONADO FISCAL - VAF ... 21
6
INFRAESTRUTURA
DE
APOIO ... 22
6.1
RELAÇÃO DE INSTITUIÇÕES E ESCOLAS DE FORMAÇÃO DE MÃO
DE OBRA ... 22
6.2
PROJETOS APOIADOS PELO SEBRAE/SC ... 22
REFERÊNCIAS ... 24
CONCEITOS, NOTAS EXPLICATIVAS E LISTA DE SIGLAS ... 27
CONCEITOS
E
NOTAS
EXPLICATIVAS ... 27
APÊNDICE
A
-
NCM
–
Consideradas nas exportações e importações do setor ... 30
APÊNDICE B-
Relação de cursos presenciais de graduação sinérgicos ao setor ... 39
APÊNDICE
C
-
Relação de cursos técnicos profissionalizantes, sinérgicos ao
setor ... 43
APÊNDICE D -
Relação de empresas e empregos do setor, segundo os municípios
catarinenses ... 45
LISTA
DE
GRÁFICOS
E
TABELAS ... 58
LISTA
DE
GRÁFICOS... 58
1 INTRODUÇÃO
O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina
(SEBRAE/SC) é uma instituição de cunho técnico que tem por finalidade apoiar e
aprimorar o desenvolvimento das atividades empresariais de pequeno porte no
estado. Em sua atuação estratégica e inovadora busca constantemente fazer com
que o universo dos pequenos negócios tenha as melhores condições para uma
evolução sustentável.
Para atingir seu objetivo, a organização volta sua atenção para o fomento e
difusão de programas e projetos que visam à promoção e o fortalecimento das micro
e pequenas empresas catarinenses. Neste contexto, o SEBRAE/SC tem atuado no
processo de apoio ao desenvolvimento empresarial catarinense, focalizando ações
voltadas a diversificação econômica, agregação de valor à produção e adensamento
das cadeias produtivas, como fator de sucesso e aumento da competitividade.
A série “Santa Catarina em Números – 2010” representa o desejo dessa
instituição de reunir uma base de informações consistente, que permita orientar os
pequenos empresários na tomada de decisões, bem como ser uma referência de
pesquisa para estudiosos a respeito do perfil sócio-econômico dos 293 municípios
catarinenses e do recorte geográfico das nove Coordenadorias Regionais de
atuação do SEBRAE/SC.
O desenvolvimento econômico espacialmente equilibrado tem sido fator
determinante para análise de potencialidades regionais e desenvolvimento de uma
visão de futuro para cada setor econômico estratégico para a economia catarinense.
O estado de Santa Catarina apresentou nestes últimos anos um
crescimento expressivo em relação a sua consolidação econômica, baseado na
integração competitiva de uma economia que se destaca pela diversificação,
sustentada pelo espírito empreendedor, condições sociais e institucionais de alta
qualidade e valorização do capital humano.
Em virtude desse dinamismo e diversificação da economia estadual, o
SEBRAE/SC elencou oito setores econômicos que permitem traçar linhas de ação
para todas as regiões de Santa Catarina.
O presente Estudo objetiva traçar um diagnóstico do setor de pesca e
aquicultura, configurando-se como uma ferramenta de apoio à tomada de decisão,
permitindo antecipar oportunidades e definir potencialidades, para maior
assertividade no desenvolvimento de ações que busquem o fortalecimento e
crescimento da atividade.
Este Relatório setorial permite que seja efetuado o comparativo
regionalizado do setor em Santa Catarina, destacando o dinamismo de cada
regional de atuação do SEBRAE/SC, a partir da evolução das seguintes variáveis:
a) Número de empresas e empregos.
b) Saldo de admissões e desligamentos no setor.
c) Salário de ocupação médio do setor.
d) Relação das empresas que realizam exportação.
e) Destino das exportações.
f) Montante de exportações e importações.
g) Origem das importações.
municipais. Além dos dados, houve a preocupação em realizar-se uma análise dos
mesmos, fazendo comparativos com outras referências, mapeando, assim, as
diferentes regiões de acordo com sua evolução e representatividade estadual.
2 PANORAMA DO SETOR DE PESCA E AQUICULTURA
Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, a produção brasileira de
pescado
1no ano de 2007, alcançou um volume estimado de 1.072.226 toneladas, o
que correspondeu a um crescimento de 2% quando comparado com o ano anterior.
Segundo o mesmo ministério, esta produção correspondeu a R$ 3,6 bilhões.
A pesca desempenha importante papel na economia catarinense, o estado
é o maior produtor de pescado e crustáceos do país. Os cerca de 500 quilômetros
de litoral contribuem para que a atividade pesqueira de Santa Catarina seja bastante
diversificada, tendo sua produção baseada em diversas espécies de peixes,
crustáceos e moluscos, capturados por diferentes tipos de embarcações e métodos
de pesca.
Em 2007 Santa Catarina alcançou o primeiro lugar na produção de
pescado nacional com um volume de 184.493,5 toneladas (um incremento de 11,9%
em relação a 2006), seguido pelo Paraná com uma produção de 129.981,5
toneladas. No mesmo ano, Santa Catarina respondeu pelo segundo maior valor da
produção pesqueira com R$ 412,2 milhões, superado somente pelo Paraná com um
valor de produção pesqueira da ordem de R$ 439,4 milhões.
É oportuno mencionar que segundo dados do boletim estatístico da pesca
industrial de Santa Catarina, em 2008, o município de Itajaí foi responsável pelo
desembarque de 74.454.344 kg de pescado, o equivalente a 55,4% da produção
pesqueira industrial catarinense. Seguido por Navegantes com 29,2% e Porto Belo
com 6,6% da produção pesqueira industrial do estado.
A aquicultura
2nacional respondeu por 27% da produção pesqueira
brasileira representando em 2007 uma produção de 289.049,5 toneladas. A
produção aquícola catarinense, somando a maricultura e a água doce, alcançaram
nesse ano, um total de 34.795 toneladas, o que equivale a 23,2% do que produz a
pesca extrativa do estado. Em 2007 a maricultura representou 34% da produção
aquícola catarinense.
De modo especial, a maricultura com foco no cultivo de moluscos vem se
desenvolvendo ano após ano no estado. A maricultura realizada em Santa Catarina
surgiu como uma alternativa para substituir a pesca artesanal decadente, em
decorrência do aumento da pesca industrial e do não respeito do período do defeso
de algumas espécies. Estimativas indicam que no período de 1984 a 1990, a pesca
artesanal foi responsável por 16% da captura de pescado no estado, vindo a
alcançar em 1998, uma participação de 7%. A princípio, a maricultura foi
vislumbrada como uma alternativa de complementação de renda para os pescadores
artesanais, mas, com o decorrer dos anos, passou a representar a principal fonte de
renda (ICEPA, 2004).
A Universidade Federal de Santa Catarina e a Empresa de Pesquisa
Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) são as precursoras da
atividade de maricultura, fornecendo tecnologia e assistência técnica aos produtores.
A atuação destas entidades foi decisiva para o amadurecimento da aquicultura
estadual.
1
Dois projetos estruturantes estão contribuindo fortemente para solucionar
os gargalos da cadeia produtiva de moluscos. São eles: Arranjo Produtivo Local da
Malacocultura (APL) e o Projeto de Indicação Geográfica da Ostra de Florianópolis.
Estes projetos reúnem produtores, pesquisadores e extensionistas em comitês
gestores na busca de soluções e alternativas para o setor, promovendo a integração
interpessoal e interinstitucional, fortalecendo as ações e otimizando resultados e
recursos. Registra-se neste sentido, a atuação do SEBRAE junto a estas
instituições.
Santa Catarina, segundo dados da Epagri produziu em 2008, 2.213
toneladas de ostras. Neste ano, Florianópolis respondeu por 53,2% da produção
estadual, Palhoça 38% e São José 4,5%.
Com relação ao cultivo de mexilhões, em 2008, o excesso de chuvas
verificado em Santa Catarina determinou alta mortalidade deste molusco em função
da queda da salinidade da água do mar que atingiu índices mínimos, além de ter
comprometido a safra de 2009, com a mortalidade massiva das sementes oriundas
dos coletores artificiais. Considerando o volume da produção estadual de 10.891
toneladas, os destaques em 2008 ficaram por conta dos municípios de Palhoça, com
5.299 toneladas, representando 47,8% da produção catarinense, Penha, com 1.596
toneladas, representando 14,7% e São Francisco do Sul com 9,2% da produção
catarinense (Epagri/Cedap 2008).
3 EMPRESAS E EMPREGOS
Para efeitos deste estudo, realizou-se a análise dos códigos de atividades
econômicas da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE),
implementada pela Comissão Nacional de Classificação (CONCLA), um órgão
colegiado do Ministério do Planejamento e Orçamento.
Deste modo, a apresentação do estoque de empresas e empregos, saldo
de admissões e desligamentos, renda média dos trabalhadores e o valor adicionado
fiscal das atividades que integram o setor foram realizados em dois momentos.
Primeiramente, os dados foram expostos de forma unificada, o que possibilitou o
delineamento do panorama geral do setor alvo do estudo.
Em paralelo, realizou-se a segmentação das atividades relacionadas ao
setor de pesca e aquicultura, em dois estratos, conforme segue:
Grupo 032 – Pesca.
Grupo 033 – Aquicultura.
A caracterização do porte empresarial utilizou como critério a classificação
por número de funcionários, utilizada pelo Sistema SEBRAE.
3.1 EVOLUÇÃO DO ESTOQUE DE EMPRESAS E EMPREGOS
Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em 2008,
Santa Catarina possuía um total de 524 empresas formais atuando no setor de
pesca e aquicultura. Estas empresas, tomando como referência o mês de dezembro
de 2008, foram responsáveis por 3.118 empregos com carteira assinada.
Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC a partir de dados do MTE, Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pela Pesca (Grupo 032) e Aquicultura (Grupo 033).
Segundo o critério adotado para a definição do porte, as micro e pequenas
empresas representam, respectivamente, 85,1% e 12,8% dos estabelecimentos do
setor de pesca e aquicultura do estado.
As micro e pequenas empresas juntas geraram 2.176 empregos, o
equivalente a 69,8% dos postos formais de trabalho do setor.
2006 2007 2008 547 535 524 Empresas 2006 2007 2008 3.139 3.223 3.118 Empregos
Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC a partir de dados do MTE, Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
Nota: Considera as atividades econômicas compreendidas pela Pesca (Grupo 032) e Aquicultura (Grupo 033).
A figura 1 apresenta o estoque de empresas e empregos do setor no ano
de 2008, segundo as coordenadorias regionais.
Figura 1: Localização das empresas e empregos do setor de pesca e aquicultura de
Santa Catarina.
Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC a partir de dados do MTE, Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pela Pesca (Grupo 032) e Aquicultura (Grupo 033).
As Tabelas 1 e 2 apresentam o número de empresas e empregos do setor
de pesca e aquicultura de Santa Catarina no ano de 2008, segundo o porte e
coordenadorias regionais.
85,1% 12,8% 1,5% 0,6%
Empresas 2008
Micro Pequenas Médias Grandes
31,8%
38,0% 19,1%
11,1% Empregos 2008
Micro Pequenas Médias Grandes
Tabela 1 - Número de empresas do setor de pesca e aquicultura, segundo porte e
coordenadorias regionais - 2008
Empresas 2008
Coordenadoria Regional Total Micro Pequenas Médias Grandes
Extremo Oeste 10 10 - - - Foz do Itajaí 326 265 54 6 1 Grande Florianópolis 53 47 4 1 1 Meio Oeste 9 9 - - - Norte 22 22 - - - Oeste 19 19 - - - Serra Catarinense 4 4 - - - Sul 59 48 9 1 1 Vale do Itajaí 22 22 - - - Santa Catarina 524 446 67 8 3
Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC a partir de dados do MTE, Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
Nota: 1 Sinal convencional utilizado:
- Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.
2 Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pela Pesca (Grupo 032) e Aquicultura (Grupo 033).
Tabela 2 - Número de empregos do setor de pesca e aquicultura, segundo porte e
coordenadorias regionais - 2008
Empregos 2008
Coordenadoria Regional Total Micro Pequenas Médias Grandes
Extremo Oeste 3 3 - - - Foz do Itajaí 2.311 789 954 445 123 Grande Florianópolis 321 70 70 63 118 Meio Oeste 6 6 - - - Norte 27 27 - - - Oeste 3 3 - - - Serra Catarinense 4 4 - - - Sul 419 66 160 88 105 Vale do Itajaí 24 24 - - - Santa Catarina 3.118 992 1.184 596 346
Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC a partir de dados do MTE, Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
Nota: 1 Sinal convencional utilizado:
- Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.
2 Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pela Pesca (Grupo 032) e Aquicultura (Grupo 033).
Em 2008, a pesca (Grupo 032) respondeu por 73,7% das empresas e
92,4% dos empregos formais do setor.
Tabela 3 - Número de empresas e empregos dos grupos de atividades econômicas
de pesca e aquicultura, segundo coordenadorias regionais - 2008
Coordenadoria Regional Empresas Pesca Aquicultura Total
2008 Empregos 2008 Empresas 2008 Empregos 2008 Empresas 2008 Empregos 2008 Extremo Oeste 1 - 9 3 10 3 Foz do Itajaí 317 2.287 9 24 326 2.311 Grande Florianópolis 25 208 28 113 53 321 Meio Oeste 1 - 8 6 9 6 Norte 9 10 13 17 22 27 Oeste 3 - 16 3 19 3 Serra Catarinense 1 - 3 4 4 4 Sul 25 373 34 46 59 419 Vale do Itajaí 4 3 18 21 22 24 Santa Catarina 386 2.881 138 237 524 3.118 Participação 73,7% 92,4% 26,3% 7,6% 100,0% 100,0%
Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC a partir de dados do MTE, Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
Nota: 1 Sinal convencional utilizado:
- Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.
2 Atividades econômicas consideradas segundo CNAE (versão 2.0): Grupo 032 – Pesca, Grupo 033 – Aquicultura.
3.2 SALDO DE ADMISSÕES E DESLIGAMENTOS
Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego extraídos do
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), em 2009, o saldo de
admissões e demissões do setor de pesca e aquicultura do estado apresentou um
resultado positivo de 146 empregos (Tabela 4).
Tabela 4 – Saldo de admissões e desligamentos do setor de pesca e aquicultura de
Santa Catarina, segundo as coordenadorias regionais – 2007-2009
Saldo de admissões e desligamentos
Coordenadoria Regional 2007 2008 2009 Extremo Oeste 2 (3) (1) Foz do Itajaí (14) (135) 43 Grande Florianópolis (45) 36 29 Meio Oeste - 2 2 Norte 8 - 6 Oeste 1 2 - Serra Catarinense (6) 2 (1) Sul 31 19 64 Vale do Itajaí 5 4 4 Santa Catarina (18) (73) 146
Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC a partir de dados do MTE, (CAGED). Nota: 1 Sinal convencional utilizado:
- Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.
2 Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pela Pesca (Grupo 032) e Aquicultura (Grupo 033).
Tabela 5 – Saldo de admissões e desligamentos, segundo grupos de atividades e
coordenadorias - 2009
Saldo de admissões e desligamentos - 2009
Coordenadoria Regional Pesca Aquicultura Total
Extremo Oeste - (1) (1) Foz do Itajaí 39 4 43 Grande Florianópolis 21 8 29 Meio Oeste - 2 2 Norte 12 (6) 6 Oeste - - - Serra Catarinense - (1) (1) Sul 66 (2) 64 Vale do Itajaí - 4 4 Santa Catarina 138 8 146
Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC a partir de dados do MTE, (CAGED). Nota: 1 Sinal convencional utilizado:
- Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.
2 Atividades econômicas consideradas segundo CNAE (versão 2.0): Grupo 032 – Pesca e Grupo 033 – Aquicultura.
3.3 SALÁRIO DE OCUPAÇÃO MÉDIO
Conforme demonstra a Tabela 6, em Santa Catarina a média salarial do
setor em dezembro de 2008 era de R$ 946,90. Neste ano a maior média salarial foi
registrada na Coordenadoria Regional Foz do Itajaí, R$ 1.009,05.
Tabela 6 – Salário médio do trabalhador no setor de pesca e aquicultura de Santa
Catarina - 2008
Remuneração média mensal – dez/2008
Coordenadoria Regional 2008 (R$) Extremo Oeste 459,85 Foz do Itajaí 1.009,05 Grande Florianópolis 790,06 Meio Oeste 442,16 Norte 701,41 Oeste 455,95 Serra Catarinense 604,99 Sul 771,88 Vale do Itajaí 697,06 Santa Catarina 946,90
Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC a partir de dados do MTE, Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC a partir de dados do MTE, Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
Nota: 1 Sinal convencional utilizado:
- Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.
2 Atividades econômicas consideradas segundo CNAE (versão 2.0): Grupo 032 – Pesca e Grupo 033 – Aquicultura.
Extremo Oeste
Foz do Itajaí Grande Florianópolis
Meio Oeste Norte Oeste Serra Catarinense
Sul Vale do Itajaí
Ren d im e n to m é d io ( R$) Extremo
Oeste Foz do Itajaí
Grande
Florianópolis Meio Oeste Norte Oeste
Serra
Catarinense Sul Vale do Itajaí Aquicultura R$ 459,85 R$ 647,10 R$ 596,80 R$ 442,16 R$ 570,51 R$ 455,95 R$ 604,99 R$ 695,03 R$ 683,95 Pesca R$ - R$ 1.012,85 R$ 895,05 R$ - R$ 923,94 R$ - R$ - R$ 781,36 R$ 788,86
4 BALANÇA COMERCIAL
Em 2009, a balança comercial catarinense apresentou um déficit da ordem
de US$ 855.637 milhões, o pior desempenho registrado na última década. Esta
retração é conseqüência da crise financeira internacional, que levou a uma
depreciação dos preços internacionais de commodities agrícolas e minerais e queda
da demanda por bens.
O volume exportado por Santa Catarina em 2009 foi de US$ 6,4 bilhões, o
que representou uma queda de 22,7% em relação a 2008. Por outro lado, o volume
importado atingiu US$ 7,3 bilhões, o equivalente a um decréscimo de 8,3%
comparado a 2008.
Para efeito de comparação, o saldo da balança comercial do Brasil em
2009 foi de US$ 25,3 bilhões, uma alta de 1,6% em relação aos US$ 25 bilhões
registrados em 2008. As exportações fecharam o ano em US$ 153 bilhões (queda
de 22,7% em relação a 2008). Já as importações fecharam 2009 em US$ 127,6
bilhões (queda de 26,2% em relação a 2008).
4.1 MONTANTE DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES
No que se refere ao setor de pesca e aquicultura, a balança comercial
catarinense de 2009 apresentou um saldo negativo de US$ 86.871.940,00. No
período de 2005 a 2009, as exportações apresentaram um decréscimo de 49,8%.
Por outro lado, no mesmo período, as importações registraram um crescimento de
484,9%.
Em 2009, os produtos relacionados ao setor de pesca e aquicultura
responderam por 0,2% das exportações e 1,4% das importações de Santa Catarina.
Tabela 7
– Balança Comercial de pescados de Santa Catarina no período
2005-2009
Ano Exportações Importações Saldo (US$)
(US$ FOB) (US$ FOB)
2005 25.636.546 17.053.807 8.582.739 2006 20.457.606 32.336.272 -11.878.666 2007 27.939.158 44.109.306 -16.170.148 2008 19.389.223 56.400.454 -37.011.231 2009 12.869.893 99.741.833 -86.871.940 Evolução 2009/2005 -49,8% 484,9% -1112,2%
Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), Alice web.
Nota: Inclui as posições: 0301, 0302, 0303, 0304, 0305, 0306 e 0307.
4.1.1 Destinos das Exportações e Origem das Importações
Tabela 8 - Países de destino das exportações de pescado de Santa Catarina -
2005-2009
País de destino (US$ FOB) Partic.
2009 2005 2006 2007 2008 2009 China 3.765.534 388.133 1.851.862 3.080.751 2.401.491 18,70% Itália 3.082.207 1.822.588 5.845.420 3.107.415 2.082.346 16,20% Taiwan (Formosa) 1.151.586 33.615 1.717.024 1.277.277 1.645.117 12,80% Argentina 1.631.068 1.748.490 2.183.622 2.371.781 1.470.522 11,40% Franca 838.660 305.379 157.489 336.452 1.412.684 11,00% Espanha 5.281.201 7.139.662 8.982.282 5.220.128 1.309.678 10,20% Coréia do Sul 3.193.385 3.014.785 2.101.209 1.181.643 1.013.592 7,90% Portugal 2.234.185 4.313.709 3.327.806 1.179.839 697.602 5,40% Estados Unidos 1.560.284 974.749 743.945 733.244 521.787 4,10% Canadá - - 205.953 318.820 91.754 0,70% Paraguai 32.813 100.733 84.600 78.968 72.085 0,60% Alemanha 159.147 - - - 69.137 0,50% Costa do Marfim - - - 35.100 57.120 0,40% Grécia - - 13.526 - 24.192 0,20% Reino Unido 72.208 35.250 - 35.129 769 0,00% Uruguai 85.754 42.677 - 21.480 17 0,00% Angola 13.282 30.873 36.393 - - 0,00% Bélgica 1.615 - - - - 0,00% Bolívia - - - 0,00% Camarões - 24.840 - 34.980 - 0,00% Ilhas Canárias - - - 0,00% Chile - - - 182.146 - 0,00% Coréia do Norte 73.086 41.475 - - - 0,00% Benin - - 49.000 - - 0,00% Dinamarca - - - 0,00% Equador - - 149.576 - - 0,00% Gana - - 23.800 - - 0,00% Guine Equatorial 22.410 - 23.258 - - 0,00% Hong Kong 305.909 149.955 161.110 36.650 - 0,00% Israel - 51.650 - - - 0,00% Japão - - 143.796 - - 0,00% Mauricio - - - 0,00% Nigéria - - - 0,00%
Países Baixos (Holanda) - - 137.487 123.450 - 0,00%
Panamá 690.419 - - - - 0,00%
Demais Países 1.441.793 239.043 - 33.970 - 0,00%
Total Exportado SC 25.636.546 20.457.606 27.939.158 19.389.223 12.869.893 100,00%
Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), Alice web.
Nota: 1 Sinal convencional utilizado:
- Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. 2 Inclui as posições: 0301, 0302, 0303, 0304, 0305, 0306 e 0307.
Tabela 9 - Países de origem das importações de pescado de Santa Catarina -
2005-2009
País de origem (US$ FOB) Partic.
2009 2005 2006 2007 2008 2009 Argentina 2.904.935 6.555.828 9.871.352 16.297.404 33.063.856 33,10% Chile 1.377.109 4.025.086 7.460.546 12.810.289 19.649.168 19,70% Marrocos 549.470 14.090.493 11.685.382 8.603.108 16.319.602 16,40% Uruguai 1.275.375 2.215.755 3.458.086 8.623.363 11.187.127 11,20% Tailândia 2.061.200 2.162.442 2.112.581 3.338.254 4.853.689 4,90% Vietnã - - - - 4.122.872 4,10% Noruega - - - 642.643 3.553.741 3,60% El Salvador - - 1.464.518 1.060.088 3.201.601 3,20% Estados Unidos 6.516 64.572 4.749.229 2.063.691 1.037.234 1,00% Espanha 1.047.606 12.500 193.066 1.056.684 690.162 0,70% Peru 63.296 189.836 379.642 116.840 682.727 0,70% Islândia - - - 445.747 461.095 0,50% China 44.710 392.216 - 426.807 432.013 0,40% Equador 721.661 1.545.630 145.286 - 219.838 0,20% Cingapura - - - - 116.442 0,10% Canadá - - - - 75.973 0,10% Taiwan (Formosa) 338.750 245.067 387.755 564.289 42.193 0,00% Portugal - 12.500 59.200 292.500 32.500 0,00% Belize - - - 0,00% Costa Do Marfim - - - 0,00% Costa Rica - 27.486 - - - 0,00%
Falkland (Ilhas Malvinas) - - - 25.943 - 0,00%
Indonésia - 162.198 - - - 0,00%
Japão 30.774 - - - - 0,00%
Nova Zelândia - 60.878 - 32.804 - 0,00%
Países Baixos (Holanda) - - - 0,00%
Panamá - - - 0,00%
Federação da Rússia - 282.122 2.142.663 - - 0,00%
São Tome e Príncipe - - - 0,00%
África Do Sul 273.325 237.026 - - - 0,00%
Togo - - - 0,00%
Venezuela 6.359.080 54.637 - - - 0,00%
Total Importado SC 17.053.807 32.336.272 44.109.306 56.400.454 99.741.833 100,00%
Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), Alice web.
Nota: 1 Sinal convencional utilizado:
- Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. 2 Inclui as posições: 0301, 0302, 0303, 0304, 0305, 0306 e 0307.
4.1.2 Números de Empresas Exportadoras
Para a denominação das empresas exportadoras, a fonte utilizada foi da
Confederação Nacional da Indústria
– CNI. Para isso, foram utilizados como
referência de pesquisa os capítulos da Nomenclatura Comum do MERCOSUL -
NCM, correspondendo aos dois primeiros dígitos do Sistema Harmonizado - SH.
Utilizado por diversos países nas análises estatísticas de comércio exterior.
A Tabela 10 apresenta a relação de empresas exportadoras segundo os
municípios de origem e NCM exportada.
Tabela 10 – Relação de empresas exportadoras - 2008
Empresa Município SH (6)
Pesqueira Oceânica Ltda. Florianópolis 0303.80, 0304.99 Pesqueira Pioneira da Costa S.A. Florianópolis 0303.43, 0303.71, 0303.79,
0303.80, 0304.29, 0307.49 Com. e Ind. de Pescados Kowalsky Ltda. Itajaí
0302.32, 0302.39, 0302.69, 0303.41, 0303.42, 0303.43, 0303.71, 0303.79, 0303.80,
0304.19, 0305.59 Golfo Dorado Imp. e Exp. Ltda. Me Itajaí
0303.42, 0303.42, 0303.61, 0303.71, 0306.13, 0307.49,
0307.59
Itasul Ind. e Com. De Pescados S.A. Itajaí 0303.79, 0303.80, 0304.90 Ntrade Exp. Imp. e Representações Ltda. Itajaí 0303.79, 0304.20, 0304.29 Vitalmar Com. e Ind. de Pescados Ltda. Itajaí
0302.69, 0303.42, 0303.71, 0303.79, 0304.90, 0306.13,
0307.49, 0307.59 Ind. e Com de Pescados Dona Rose Ltda. Itapema 0307.59, 0303.79, 0303.80,
0306.13 Oceanos Imp. e Exp. de Alimentos Ltda. Me Itapema 0303.79, 0303.80 Comasia Imp. e Exp. Ltda. Navegantes 0305.59 Costa Sul Pescados Ltda. Navegantes 0303.79 Femepe Ind. e Com. De Pescados S.A. Navegantes 0303.79 Femepe Ind. e Com. De Pescados S.A. Navegantes 0303.80
Irmãos Amaral Captura Navegantes 0302.19, 0302.69, 0303.79 Leardini Pescados Ltda. Navegantes
0302.69, 0303.19, 0303.33, 0303.71, 0303.79, 0304.29, 0304.90, 0304.99, 0306.13, 0306.19, 0307.49, 0307.59 Ind. e Com. De Pescados Poseidon Ltda. Tijucas 0303.79, 0303.80, 0306.19,
0306.23, 0307.59
5 VALOR ADICIONADO FISCAL - VAF
Segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina, o
VAF da pesca e a aquicultura catarinense atingiu em 2007, um montante de
R$ 35.474.993,41. O equivalente a 0,5% do VAF estadual.
Em 2007, a atividade pesqueira propriamente dita, respondeu 94,3% do
VAF do setor. No período de 2005 a 2007 foi registrada uma queda acumulada de
20,9% do VAF (Tabela 11).
Tabela 11 - Valor adicionado fiscal do setor de pesca e aquicultura de Santa
Catarina 2005-2007
Valor Adicionado Fiscal (R$)
Coordenadoria Regional 2005 2006 2007 Var. (05/07)
Extremo Oeste - - - 0,0% Foz do Itajaí 21.162.127,52 22.431.669,19 17.095.976,26 -19,2% Grande Florianópolis 4.096.633,33 3.765.403,94 3.368.870,74 -17,8% Meio Oeste - - - 0,0% Norte 122.620,38 498.612,80 414.090,17 237,7% Oeste 8.516,87 6.115,65 35.293,49 314,4% Serra Catarinense - - - 0,0% Sul 18.595.101,19 10.838.960,30 13.959.061,60 -24,9% Vale do Itajaí 888.468,59 638.603,27 601.701,15 -32,3% Santa Catarina 44.873.467,88 38.179.365,15 35.474.993,41 -20,9%
Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC a partir de dados do Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado da Fazenda, Valor Adicionado Fiscal, Índice de participação dos municípios no produto da arrecadação do ICMS.
Nota: Atividades econômicas consideradas segundo CNAE (versão 2.0): Grupo 032 – Pesca e Grupo 033 – Aquicultura.
A Tabela a seguir apresenta comparativo do VAF de 2007, segundo os
grupos de atividades econômicas da pesca e aquicultura.
Tabela 12 - Comparativo do VAF, segundo grupo de atividade econômica e
coordenadorias regionais - 2007
Valor Adicionado Fiscal 2007 (R$)
Coordenadoria Regional Pesca Aquicultura Total
Extremo Oeste - - - Foz do Itajaí 17.055.737,53 40.238,73 17.095.976,26 Grande Florianópolis 2.153.010,24 1.215.860,50 3.368.870,74 Meio Oeste - - - Norte 291.660,00 122.430,17 414.090,17 Oeste - 35.293,49 35.293,49 Serra Catarinense - - - Sul 13.953.003,57 6.058,03 13.959.061,60 Vale do Itajaí 2.315,94 599.385,21 601.701,15 Santa Catarina 33.455.727,28 2.019.266,13 35.474.993,41
6 INFRAESTRUTURA DE APOIO
6.1 RELAÇÃO DE INSTITUIÇÕES E ESCOLAS DE FORMAÇÃO DE MÃO DE
OBRA
O levantamento da oferta de cursos de formação de mão de obra
sinérgicos ao setor avaliou a disponibilidade de cursos presenciais de graduação e
técnicos profissionalizantes.
Segundo dados do Ministério da Educação, Santa Catarina conta com 66
cursos presenciais de graduação e 14 cursos técnicos sinérgicos ao setor de pesca
e aquicultura. A relação dos cursos, instituições ofertantes e suas localizações estão
disponíveis nos ANEXOS B e C.
6.2 PROJETOS APOIADOS PELO SEBRAE/SC
De acordo com o PPA 2010/2012 a instituição possui atualmente quatro
projetos de apoio ao setor. São eles:
Arranjo produtivo da Malacocultura da Grande Florianópolis.
Chamada pública FINEP/SEBRAE 04/2007
– Desenvolvimento de
produtos para o processamento de moluscos da Grande
Florianópolis.
Chamada pública FINEP/SEBRAE 04/2007 - Mecanização do
processo da produção de moluscos.
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA DE FOMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA - BADESC.
Agências de Microcrédito. Disponível em <
http://www.badesc.gov.br
>. Acesso em:
03 ago. 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira
– INEP. Sistema nacional de informações da
educação
profissional
e
tecnológica.
Disponível
em
<
http://sistec.mec.gov.br/consultapublicaunidadeensino
>. Acesso em: 06 out. 2009.
______ Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira – INEP. EDUDATABRASIL - Sistema de Estatísticas
Educacionais. Disponível em <
http://www.edudatabrasil.inep.gov.br/
>. Acesso em:
10 set. 2009.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Secretaria de
Comércio Exterior. Balança comercial brasileira - municípios. Disponível em
<
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/index.php?area=5
>. Acesso em: 21
set. 2009.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais. Estatística da Pesca 2007: Brasil, Grandes regiões e
Unidades da Federação. Disponível em <
http://www.ibama.gov.br
>. Acesso em:
21 set. 2009.
BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de
Geografia
e
Estatística.
PIB
dos
Municípios.
Disponível
em
<
http://www.ibge.gov.br/servidor_arquivos_est/
>. Acesso em: 02 set. 2009.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Programa de disseminação das
estatísticas do trabalho. Bases estatísticas RAIS/CAGED. Disponível em
<
http://sgt.caged.gov.br/index.asp
>. Acesso em: 08 set. 2009.
SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Fazenda. Disponível em
<
http://www.sef.sc.gov.br/
>. Acesso em: 06 set. 2009.
SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Infraestrutura. Disponível em
<
http://www.sie.sc.gov.br
>. Acesso em: 15 set. 2009.
SANTA CATARINA. Secretaria de Estado do Planejamento. Dados estatísticos
municipais. Disponível em <
http://www.spg.sc.gov.br/dados_munic.php
>. Acesso
em: 28 ago. 2009.
______ Secretaria de Estado do Planejamento. Dados estatísticos municipais:
Agropecuária. Disponível em <
http://www.spg.sc.gov.br/dados_munic.php
>. Acesso
em: 28 ago. 2009.
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina
– Epagri.
Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina 2008-2009. Disponível em <
ese-anual-da-agricultura-20082009&catid=46:publicacoes&Itemid=1
>. Acesso em:
06 fev. 2010.
Universidade do Vale do Itajaí. Grupo de Estudos Pesqueiros. Boletim Estatístico
da
Pesca
Industrial
de
Santa
Catarina
– 2008. Disponível em
CONCEITOS, NOTAS EXPLICATIVAS E LISTA DE SIGLAS
CONCEITOS E NOTAS EXPLICATIVAS
ASPECTOS ECONÔMICOS
Balança Comercial
Balança Comercial
Registra o resultado das transações de bens (exportações e importações) entre
um país e o resto do mundo. Caso o valor das exportações supere o das importações, a
balança comercial apresenta um superávit. Caso o contrário ocorra, tem-se um déficit da
balança comercial. O saldo da balança comercial é utilizado no cálculo do Balanço de
Pagamentos.
Exportações
Vendas de bens e serviços de um país em outro.
Importações
Bens e serviços produzidos no exterior e vendidos internamente.
Critérios de Mensuração
Segundo definição da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), para a Unidade
da Federação, o critério para o cômputo das exportações leva em conta o estado produtor
da mercadoria, independentemente de onde está localizada a empresa exportadora. Já no
critério para as exportações por municípios leva-se em conta o domicílio fiscal da empresa
exportadora, ou seja, os produtos contabilizados são de empresas com sede no município
independente de onde a mercadoria foi produzida.
Empresas e Empregos
Empresas/Estabelecimentos
Apresenta, segundo dados da RAIS, valores absolutos do contingente de
empresas/estabelecimentos formais em determinado espaço geográfico no ano
considerado. Os números apresentados ao longo do documento consideram todos os
estabelecimentos, sejam eles empregadores em 31/12 ou não.
O estudo apresentado também avaliou a representatividade chamada RAIS
Negativa, composta dos estabelecimentos que não tiveram vínculos ao longo do ano.
Número de Empregos
O número de empregos (postos de trabalho) corresponde ao total de vínculos
empregatícios ativos, é diferente do número de pessoas empregadas, pois um mesmo
indivíduo pode estar ocupando mais de um posto de trabalho na data de referência – 31/12.
Como vínculo empregatício entende-se a relação de emprego mantida com o
empregador durante o ano-base e que se estabelece sempre que ocorrer trabalho
remunerado com submissão hierárquica ao empregador e horário pré-estabelecido por este.
Esta relação pode ser regida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ou pelo Regime
Jurídico Único, no caso de empregado estatutário.
Porte empresarial
critério não possui fundamentação legal. Para fins legais, vale o previsto na legislação do
Simples (Lei 123 de 15 de dezembro de 2006). Os critérios para o enquadramento do porte
estão dispostos conforme a tabela a seguir.
Porte empresarial, segundo o número de funcionários
Porte
Indústria
Agropecuária, Comércio e
Serviços
Microempresa (ME)
Até 19
Até 9
Pequena empresa (PE)
De 20 a 99
De 10 a 49
Média empresa (MDE)
De 100 a 499
De 50 a 99
Grande empresa (GE)
Acima de 499
Acima de 99
Setores produtivos
Primário
– Compreende a Agricultura, pecuária, produção floresta, pesca
e aquicultura.
Secundário – Compreende ao setor industrial,
Terciário
– Abrange as atividades relacionadas ao comércio e prestação
de serviços. Visando uma melhor estratificação o comércio foi separado
do setor de serviços.
Valor Adicionado Fiscal (VAF)
Valor Adicionado Fiscal (VAF)
Na contabilidade pública e de acordo com o Art. 3°, parágrafo 1°, da Lei
Complementar Federal n° 63/90, para efeito do cálculo do Fundo de Participação dos
Municípios o valor adicionado corresponderá, para cada município, ao valor das
mercadorias saídas, acrescido do valor das prestações de serviços, no seu território,
deduzido o valor das mercadorias entradas, em cada ano civil. Neste estudo foram
realizados comparativos da evolução deste indicador ao longo do período de 2003 a 2007.
Paralelamente foram detalhados os 20 grupos de atividades econômicas (CNAE versão 2.0)
mais representativas frente ao indicador no ano de 2007.
Salários Médios
Salários Médios
APÊNDICE A -
NCM – Consideradas nas exportações e importações do
setor
Capítulo 3
Peixes e crustáceos, moluscos e outros invertebrados aquáticos
Notas.
1.- O presente Capítulo não compreende:
a) os mamíferos da posição 01.06;
b) as carnes dos mamíferos da posição 01.06 (posições 02.08 ou 02.10);
c) os peixes (incluídos os seus fígados, ovas e sêmen) e crustáceos, moluscos e outros
invertebrados aquáticos, mortos e impróprios para a alimentação humana, seja pela sua
natureza, seja pelo seu estado de apresentação (Capítulo 5); as farinhas, pós e "pellets" de
peixes ou crustáceos, moluscos ou de outros invertebrados aquáticos, impróprios para
alimentação humana (posição 23.01);
d) o caviar e seus sucedâneos preparados a partir de ovas de peixe (posição 16.04).
2.- No presente Capítulo, o termo "pellets" designa os produtos apresentados sob a forma
de cilindros, bolas, etc, aglomerados quer por simples pressão, quer pela adição de um
aglutinante em pequena quantidade.
Nota Complementar.
1.- O item 0305.59.10 compreende unicamente os peixes das seguintes espécies:
bacalhaus polares (Boreogadus saida), “saithes” (Pollachius virens), lings (Molva molva),
lings azuis (Molva dypterygia), zarbos (Brosme brosme), abroteas-do-alto (Urophycis
blennoides
) e “haddocks” (Melanogrammus aeglefinus).
NCM DESCRIÇÃO
03.01 Peixes vivos. 0301.10 -Peixes ornamentais
0301.10.10 Aruanã (Osteoglossum bicirrhosum) 0301.10.90 Outros
0301.9 -Outros peixes vivos:
0301.91 --Trutas (Salmo trutta, Oncorhynchus mykiss, Oncorhynchus clarki, Oncorhynchus
aguabonita, Oncorhynchus gilae, Oncorhynchus apache e Oncorhynchus chrysogaster)
0301.91.10 Para reprodução 0301.91.90 Outras 0301.92 --Enguias (Anguilla spp.) 0301.92.10 Para reprodução 0301.92.90 Outras 0301.93 --Carpas 0301.93.10 Para reprodução 0301.93.90 Outras
0301.94 --Albacoras-azuis (Thunnus thynnus) 0301.94.10 Para reprodução
0301.94.90 Outras
0301.95 --Atuns-do-sul (Thunnus maccoyii) 0301.95.10 Para reprodução
NCM DESCRIÇÃO
0301.99.11 Tilápias (Oreochromis spp., Sarotherodon spp., Danakilia spp.; seus híbridos)
0301.99.12 Esturjões (Acipenser baeri, Acipenser gueldenstaedtii, Acipenser persicus, Acipenser
stellatus)
0301.99.19 Outros 0301.99.9 Outros
0301.99.91 Tilápias (Oreochromis spp., Sarotherodon spp., Danakilia spp.; seus híbridos)
0301.99.92 Esturjões (Acipenser baeri, Acipenser gueldenstaedtii, Acipenser persicus, Acipenser
stellatus)
0301.99.99 Outros
03.02 Peixes frescos ou refrigerados, exceto os filés de peixes e outra carne de peixes da posição 03.04.
0302.1 -Salmonídeos, exceto os fígados, ovas e sêmen:
0302.11.00 --Trutas (Salmo trutta, Oncorhynchus mykiss, Oncorhynchus clarki, Oncorhynchus
aguabonita, Oncorhynchus gilae, Oncorhynchus apache e Oncorhynchus chrysogaster)
0302.12.00 --Salmões-do-pacífico (Oncorhynchus nerka, Oncorhynchus gorbuscha, Oncorhynchus
keta, Oncorhynchus tschawytscha, Oncorhynchus kisutch, Oncorhynchus masou e Oncorhynchus rhodurus), salmões-do-atlântico (Salmo salar) e salmões-do-danúbio
(Hucho hucho) 0302.19.00 --Outros
0302.2 -Peixes chatos (Pleuronectidae, Bothidae, Cynoglossidae, Soleidae, Scophthalmidae e
Citharidae), exceto os fígados, ovas e sêmen:
0302.21.00 --Linguados-gigantes (Reinhardtius hippoglossoides, Hippoglossus hippoglossus,
Hippoglossus stenolepis)
0302.22.00 --Solhas ou patruças (Pleuronectes platessa) 0302.23.00 --Linguados (Solea spp.)
0302.29.00 --Outros
0302.3 -Atuns (do gênero Thunnus), bonitos-listrados ou bonitos-de-ventre-raiado (Euthynnus
(Katsuwonus) pelamis), exceto os fígados, ovas e sêmen:
0302.31.00 --Atuns-brancos ou germões (Thunnus alalunga)
0302.32.00 --Albacoras ou atuns-de-barbatanas-amarelas (Thunnus albacares) 0302.33.00 --Bonitos-listrados ou bonitos-de-ventre-raiado
0302.34.00 --Albacoras-bandolim (Thunnus obesus) 0302.35.00 --Albacoras-azuis (Thunnus thynnus) 0302.36.00 --Atuns-do-sul (Thunnus maccoyii) 0302.39.00 --Outros
0302.40.00 -Arenques (Clupea harengus, Clupea pallasii), exceto os fígados, ovas e sêmen
0302.50.00 -Bacalhaus (Gadus morhua, Gadus ogac, Gadus macrocephalus), exceto os fígados, ovas e sêmen
0302.6 -Outros peixes, exceto os fígados, ovas e sêmen:
0302.61.00 --Sardinhas (Sardina pilchardus, Sardinops spp.), sardinelas (Sardinella spp.) e espadilhas (Sprattus sprattus)
0302.62.00 --"Haddocks" (Melanogrammus aeglefinus) 0302.63.00 --“Saithes” (Pollachius virens)
0302.64.00 --Cavalas e cavalinhas (Scomber scombrus, Scomber australasicus, Scomber
japonicus)
0302.65.00 --Esqualos
NCM DESCRIÇÃO 0302.68 --Marlongas (Dissostichus spp)
0302.68.10 Marlongas-negras (Dissostichus eleginoides) 0302.68.20 Marlongas-do-antártico (Dissostichus mawsoni) 0302.69 --Outros
0302.69.10 Merluzas (Merluccius spp.)
0302.69.2 Agulhões (Istiophorus spp., Tetrapturus spp., Makaira spp.) e pargos (Lutjanus
purpureus)
0302.69.22 Agulhões (Istiophorus spp., Tetrapturus spp., Makaira spp.) 0302.69.23 Pargos (Lutjanus purpureus)
0302.69.3 Chernes-poveiro (Polyprion americanus), garoupas (Acanthistius spp.), esturjões (Acipenser baeri), peixes-rei (Atherinidae spp.) e bagres (Ictalurus puntactus)
0302.69.31 Chernes-poveiro (Polyprion americanus) 0302.69.32 Garoupas (Acanthistius spp.)
0302.69.33 Esturjões (Acipenser baeri) 0302.69.34 Peixes-rei (Atherinidae spp.) 0302.69.35 Bagres (Ictalurus puntactus)
0302.69.4 Curimatãs (Prochilodus spp.), tilápias (Oreochromis spp., Tilapia spp., Sarotherodon
spp., Danakilia spp.; seus híbridos), surubins (Pseudoplatystoma spp.), traíras (Hoplias malabaricus & H. cf. lacerdae), piaus (Leporinus spp.), tainhas (Mugil spp.), pirarucus
(Arapaima gigas), pescadas (Cynocion spp.) e anchoitas (Engraulis anchoita) 0302.69.41 Curimatãs (Prochilodus spp.)
0302.69.42 Tilápias (Oreochromis spp., Tilapia spp., Sarotherodon spp., Danakilia spp.; seus híbridos)
0302.69.43 Surubins (Pseudoplatystoma spp.)
0302.69.44 Traíras (Hoplias malabaricus & H. cf. lacerdae) 0302.69.45 Piaus (Leporinus spp.)
0302.69.46 Tainhas (Mugil spp.) 0302.69.47 Pirarucus (Arapaima gigas) 0302.69.48 Pescadas (Cynocion spp.) 0302.69.49 Anchoitas (Engraulis anchoita)
0302.69.5 Piramutabas (Brachyplatistoma vaillianti), douradas (Brachyplatistoma flavicans), pacus (Piaractus mesopotamicus), tambaquis (Colossoma macropomum) e tambacus (híbridos de tambaquis e pacus)
0302.69.51 Piramutabas (Brachyplatistoma vaillianti) 0302.69.52 Douradas (Brachyplatistoma flavicans) 0302.69.53 Pacus (Piaractus mesopotamicus) 0302.69.54 Tambaquis (Colossoma macropomum) 0302.69.55 Tambacus (híbridos de tambaquis e pacus) 0302.69.90 Outros
0302.70.00 -Fígados, ovas e sêmen
03.03 Peixes congelados, exceto os filés de peixes e outra carne de peixes da posição 03.04.
0303.1 -Salmões-do-pacífico (Oncorhynchus nerka, Oncorhynchus gorbuscha, Oncorhynchus
keta, Oncorhynchus tschawytscha, Oncorhynchus kisutch, Oncorhynchus masou e Oncorhynchus rhodurus), exceto os fígados, ovas e sêmen:
NCM DESCRIÇÃO
aguabonita, Oncorhynchus gilae, Oncorhynchus apache e Oncorhynchus chrysogaster)
0303.22.00 --Salmões-do-atlântico (Salmo salar) e salmões-do-danúbio (Hucho hucho) 0303.29.00 --Outros
0303.3 -Peixes chatos (Pleuronectidae, Bothidae, Cynoglossidae, Soleidae Scophthalmidae e
Citharidae), exceto os fígados, ovas e sêmen:
0303.31.00 --Linguados-gigantes (Reinhardtius hippoglossoides, Hippoglossus hippoglossus,
Hippoglossus stenolepis)
0303.32.00 --Solhas ou patruças (Pleuronectes platessa) 0303.33.00 --Linguados (Solea spp.)
0303.39.00 --Outros
0303.4 -Atuns (do gênero Thunnus), bonitos-listrados ou bonitos-de-ventre-raiado (Euthynnus
(Katsuwonus) pelamis), exceto os fígados, ovas e sêmen:
0303.41.00 --Atuns-brancos ou germões (Thunnus alalunga)
0303.42.00 --Albacoras ou atuns-de-barbatanas-amarelas (Thunnus albacares) 0303.43.00 --Bonitos-listrados ou bonitos-de-ventre-raiado
0303.44.00 --Albacoras-bandolim (Thunnus obesus) 0303.45.00 --Albacoras-azuis (Thunnus thynnus) 0303.46.00 --Atuns do sul (Thunnus maccoyii) 0303.49.00 --Outros
0303.5 -Arenques (Clupea harengus, Clupea pallasii) e bacalhaus (Gadus morhua, Gadus
ogac, Gadus macrocephalus), exceto os fígados, ovas e sêmen:
0303.51.00 --Arenques (Clupea harengus, Clupea pallasii)
0303.52.00 --Bacalhaus (Gadus morhua, Gadus ogac, Gadus macrocephalus)
0303.6 -Espadartes (Xiphias gladius) e marlongas (Dissostichus spp.), exceto os fígados, ovas e sêmen:
0303.61.00 --Espadartes (Xiphias gladius) 0303.62 --Marlongas (Dissostichus spp.)
0303.62.1 Marlongas-negras (Dissostichus eleginoides) 0303.62.11 Evisceradas, sem cabeça e sem cauda 0303.62.12 Cabeças
0303.62.19 Outras
0303.62.2 Marlongas-do-antártico (Dissostichus mawsoni) 0303.62.21 Evisceradas, sem cabeça e sem cauda
0303.62.22 Cabeças 0303.62.29 Outras
0303.7 -Outros peixes, exceto os fígados, ovas e sêmen:
0303.71.00 --Sardinhas (Sardina pilchardus, Sardinops spp.), sardinelas (Sardinella spp.) e espadilhas (Sprattus sprattus)
0303.72.00 --"Haddocks" (Melanogrammus aeglefinus) 0303.73.00 --“Saithes” (Pollachius virens)
0303.74.00 --Cavalas e cavalinhas (Scomber scombrus, Scomber australasicus, Scomber
japonicus)
0303.75 --Esqualos
0303.75.1 Tubarões-azuis (Prionace glauca) 0303.75.11 Inteiros
NCM DESCRIÇÃO 0303.75.13 Em pedaços, com pele
0303.75.14 Em pedaços, sem pele 0303.75.19 Outros
0303.75.90 Outros
0303.76.00 --Enguias (Anguilla spp.)
0303.77.00 --Percas (Dicentrarchus labrax, Dicentrarchus punctatus) 0303.78.00 --Merluzas (Merluccius spp.) e abróteas (Urophycis spp.) 0303.79 --Outros
0303.79.10 Corvinas (Micropogonias furnieri) 0303.79.20 Pescadas (Cynoscion spp.)
0303.79.3 Agulhões (Istiophorus spp., Tetrapturus spp., Makaira spp.), pargos (Lutjanus
purpureus) e peixes-sapo (Lophius gastrophysus)
0303.79.32 Agulhões (Istiophorus spp., Tetrapturus spp., Makaira spp.) 0303.79.33 Pargos (Lutjanus purpureus)
0303.79.34 Peixes-sapo (Lophius gastrophysus)
0303.79.4 Chernes-poveiro (Polyprion americanus), garoupas (Acanthistius spp.), tainhas (Mujil
spp.), esturjões (Acipenser baeri, Acipenser gueldenstaedtii, Acipenser persicus, Acipenser stellatus), peixes-rei (Atherinidae spp.), merluzas rosadas (Macruronus magellanicus), nototenias (Patagonotothen spp.) e bagres (Ictalurus puntactus
0303.79.41 Chernes-poveiro (Polyprion americanus) 0303.79.42 Garoupas (Acanthistius spp.)
0303.79.43 Tainhas (Mujil spp.)
0303.79.44 Esturjões (Acipenser baeri, Acipenser gueldenstaedtii, Acipenser persicus, Acipenser
stellatus
0303.79.45 Peixes-rei (Atherinidae spp.)
0303.79.46 Merluzas rosadas (Macruronus magellanicus) 0303.79.47 Nototenias (Patagonotothen spp.)
0303.79.48 Bagres (Ictalurus puntactus)
0303.79.5 Curimatãs (Prochilodus spp.), tilápias (Oreochromis spp., Tilapia spp., Sarotherodon
spp., Danakilia spp.; seus híbridos), surubins (Pseudoplatystoma spp.), traíras (Hoplias malabaricus & H. cf. lacerdae), piaus (Leporinus spp.), pirarucus (Arapaima gigas) e
anchoitas (Engraulis anchoita) 0303.79.51 Curimatãs (Prochilodus spp.)
0303.79.52 Tilápias (Oreochromis spp., Tilapia spp., Sarotherodon spp., Danakilia spp.; seus híbridos)
0303.79.53 Surubins (Pseudoplatystoma spp.)
0303.79.54 Traíras (Hoplias malabaricus & H. cf. lacerdae) 0303.79.55 Piaus (Leporinus spp.)
0303.79.56 Pirarucus (Arapaima gigas) 0303.79.57 Anchoitas (Engraulis anchoita)
0303.79.6 Piramutabas (Brachyplatistoma vaillianti), douradas (Brachyplatistoma flavicans), pacus (Piaractus Mesopotamicus), tambaquis (Colossoma macropomum) e tambacus (híbridos de tambaquis e pacus)
NCM DESCRIÇÃO 0303.80.00 -Fígados, ovas e sêmen
03.04 Filés de peixes e outra carne de peixes (mesmo picada), frescos, refrigerados ou congelados.
0304.1 -Frescos ou refrigerados: 0304.11.00 --Espadartes (Xiphias gladius) 0304.12.00 --Marlongas (Dissostichus spp.) 0304.19 --Outros
0304.19.1 Filés
0304.19.11 Chernes-poveiros (Polyprion americanus) 0304.19.12 Garoupas (Acanthistius spp.)
0304.19.13 Bagres (Ictalurus puntactus) 0304.19.19 Outros
0304.19.90 Outros
0304.2 -Filés congelados:
0304.21.00 --Espadartes (Xiphias gladius) 0304.22 --Marlongas (Dissostichus spp.)
0304.22.10 Marlongas-negras (Dissostichus eleginoides) 0304.22.90 Outras
0304.29 --Outros
0304.29.10 Merluzas (Merluccius spp.) 0304.29.20 Pargos (Lutjanus purpureus) 0304.29.30 Tilápias (Oreochromis niloticus)
0304.29.40 Chernes-poveiros (Polyprion americanus) 0304.29.50 Garoupas (Acanthistius spp.)
0304.29.60 Bagres (Ictalurus puntactus) 0304.29.70 De tubarão-azul (Prionace glauca) 0304.29.90 Outros
0304.9 -Outros:
0304.91.00 --Espadartes (Xiphias gladius) 0304.92 --Marlongas (Dissostichus spp.)
0304.92.1 Marlongas-negras (Dissostichus eleginoides) 0304.92.11 Bochechas ("cheeks")
0304.92.12 Colares ("collars") 0304.92.19 Outros
0304.92.2 Marlongas-do-antártico (Dissostichus mawsoni) 0304.92.21 Bochechas ("cheeks")
0304.92.22 Colares ("collars") 0304.92.29 Outros
0304.99.00 --Outros
03.05 Peixes secos, salgados ou em salmoura; peixes defumados, mesmo cozidos antes ou durante a defumação; farinhas, pós e “pellets”, de peixe, próprios para alimentação humana.
0305.10.00 -Farinhas, pós e "pellets", de peixe, próprios para alimentação humana
NCM DESCRIÇÃO
0305.30.20 -“Saithes” (Pollachius virens), lings (Molva molva) e zarbos (Brosme brosme) 0305.30.90 Outros
0305.4 -Peixes defumados, mesmo em filés:
0305.41.00 --Salmões-do-pacífico (Oncorhynchus nerka, Oncorhynchus gorbuscha, Oncorhynchus
keta, Oncorhynchus tschawytscha, Oncorhynchus kisutch, Oncorhynchus masou e Oncorhynchus rhodurus), salmões-do-atlântico (Salmo salar) e salmões-do-danúbio
(Hucho hucho)
0305.42.00 --Arenques (Clupea harengus, Clupea pallasii) 0305.49 --Outros
0305.49.10 Bacalhaus (Gadus morhua, Gadus ogac, Gadus macrocephalus)
0305.49.20 -“Saithes” (Pollachius virens), lings (Molva molva) e zarbos (Brosme brosme) 0305.49.90 Outros
0305.5 -Peixes secos, mesmo salgados mas não defumados:
0305.51.00 --Bacalhaus (Gadus morhua, Gadus ogac, Gadus macrocephalus) 0305.59 --Outros
0305.59.10 Das espécies citadas na Nota Complementar 1 deste Capítulo 0305.59.20 Barbatanas de tubarão
0305.59.90 Outros
0305.6 -Peixes salgados, não secos nem defumados e peixes em salmoura: 0305.61.00 --Arenques (Clupea harengus, Clupea pallasii)
0305.62.00 --Bacalhaus (Gadus morhua, Gadus ogac, Gadus macrocephalus) 0305.63.00 --Anchovas (Engraulis spp.)
0305.69.10 -“Saithes” (Pollachius virens), lings (Molva molva) e zarbos (Brosme brosme) 0305.69.90 Outros
03.06 Crustáceos, mesmo sem casca, vivos, frescos, refrigerados, congelados, secos, salgados ou em salmoura; crustáceos com casca, cozidos em água ou vapor, mesmo refrigerados, congelados, secos, salgados ou em salmoura; farinhas, pós e “pellets” de crustáceos, próprios para alimentação humana.
0306.1 -Congelados:
0306.11 --Lagostas (Palinurus spp., Panulirus spp., Jasus spp.) 0306.11.10 Inteiras
0306.11.90 Outras
0306.12.00 --Lavagantes ("homards") (Homarus spp.) 0306.13 --Camarões
0306.13.10 “Krill” (Euphasia superba) 0306.13.9 Outros
0306.13.91 Inteiros 0306.13.99 Outros 0306.14.00 --Caranguejos
0306.19.00 --Outros, incluídos as farinhas, pós e "pellets", de crustáceos, próprios para alimentação humana
0306.2 -Não congelados:
0306.21.00 --Lagostas (Palinurus spp., Panulirus spp., Jasus spp.) 0306.22.00 --Lavagantes ("homards") (Homarus spp.)
NCM DESCRIÇÃO alimentação humana
0306.29.10 Lagostas de água doce (Cherax quadricarinatus) 0306.29.90 Outros
03.07 Moluscos, com ou sem concha, vivos, frescos, refrigerados, congelados, secos, salgados ou em salmoura; invertebrados aquáticos, exceto crustáceos e moluscos, vivos, frescos, refrigerados, congelados, secos, salgados ou em salmoura; farinhas, pós e “pellets” de invertebrados aquáticos, exceto crustáceos, próprios para alimentação humana.
0307.10.00 -Ostras
0307.2 -Vieiras e outros mariscos dos gêneros Pecten, Chlamys ou Placopecten: 0307.21.00 --Vivos, frescos ou refrigerados
0307.29.00 --Outros
0307.3 -Mexilhões (Mytilus spp., Perna spp.): 0307.31.00 --Vivos, frescos ou refrigerados 0307.39.00 --Outros
0307.4 -Sibas (Sepia officinalis, Rossia macrosoma) e sepiolas (Sepiola spp.); lulas (Ommastrephes spp., Loligo spp., Nototodarus spp., Sepioteuthis spp.):
0307.41.00 --Vivos, frescos ou refrigerados 0307.49 --Outros
0307.49.1 Congelados
0307.49.11 Lulas (Ommastrephes spp., Loligo spp., Nototodarus spp., Sepioteuthis spp.) 0307.49.19 Outros
0307.49.20 Secos, salgados ou em salmoura 0307.5 -Polvos (Octopus spp.):
0307.51.00 --Vivos, frescos ou refrigerados 0307.59 --Outros
0307.59.10 Congelados
0307.59.20 Secos, salgados ou em salmoura 0307.60.00 -Caracóis, exceto os do mar
0307.9 -Outros, incluídos as farinhas, pós e "pellets" de invertebrados aquáticos, exceto os crustáceos, próprios para alimentação humana: