• Nenhum resultado encontrado

Rev. LatinoAm. Enfermagem vol.15 número5 es v15n5a09

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. LatinoAm. Enfermagem vol.15 número5 es v15n5a09"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

1 Psicóloga, Doct oranda, e- m ail: lim iranda78@hot m ail.com ; 2 Enfer m era, Pr ofesor, e- m ail: isane@uol.com .br. Facult ad de Ciencias Médicas, de la Univer sidad

Est adual de Cam pinas, Br asil

EL ACCI ON AR DE LA PSI COSI S Y SU CLÍ N I CA EN LOS EQUI POS SUBSTI TUTOS DE LA

SALUD MENTAL: UNA CONTRI BUCI ÓN TEÓRI CA EN LA PERSPECTI VA FREUDI ANA

Lilian Mir anda1

Débor a I san e Rat n er Kir sch bau m2

Est e t rabaj o t iene com o obj et ivo const ruir un m arco esclarecedor del m odo de producción de la psicosis,

según el r efer encial t eór ico del psicoanálisis fr eudiano. La m et odología consist e en analizar el cont enido de los

t ex t os que t r at an de los t ér m inos v inculados al concept o en foco. Tom ando por base el supuest o de que los

sínt om as psicót icos result an de una fij ación en el narcisism o prim ario, concluim os que la fusión de las pulsiones

de v ida y de m uer t e, j unt o con la const it ución del y o por m edio de pr ocesos de ident ificación en la fase or al,

pueden m ant ener al individuo suj et o a prim it ivas figuras de ident ificación e im pedido de hacer nuevos invest im ient os

libidinales, lo que le im pr im e una const ant e sensación de am enaza y de m uer t e en v ida. Los int ent os que el

psicót ico pr esent a par a escapar de est e est ado de m uer t e y r elacionar se con la r ealidad ex t er na son ex pr esos

baj o las for m as que conocem os com o sínt om as, por ej em plo los delir ios y los cuadr os de agr esividad.

DESCRI PTORES: salu d m en t al; psicoan álisis; t r ast or n os m en t ales

THE TRI GGERI NG OF PSYCHOSI S AND I TS CLI NI CAL TREATMENT I N SUBSTI TUTI VE MENTAL

HEALTH EQUI PMENT: A THEORETI CAL CONTRI BUTI ON I N THE FREUDI AN PERSPECTI VE

The pr esent st udy goal w as t o build a fr am ew or k based on t he Fr eudian psy choanaly sis in or der t o

under st and t he psy chosis m ode of pr oduct ion. The m et hodology consist ed of cont ent analy sis of t er m s r elat ed

t o t he concept st udied. Based on t he assum pt ion t hat t he psychot ic sym pt om s ar e a r esult of a fixat ion on t he

pr im ar y n ar cissism , w e con clu de t h at t h e f u sion of lif e an d deat h pu lses, as w ell as t h e egoic con st it u t ion

t hr ough ident ificat ion pr ocesses in t he or al phase, can keep t he individual t ied t o pr im it ive figur es of ident ificat ion

and pr event him ( er ) fr om m aking new libidinal invest m ent s, w hich lead t he individual t o feel a const ant t hr eat

and deat h in life. The at t em pt s m ade by t he psychot ic per son t o escape fr om t his st at e of deat h and t o r elat e

w it h ex t er nal r ealit y ar e ex pr essed in for m s k now n as sy m pt om s, such as delusions and aggr essiv eness.

DESCRI PTORS: m en t al h ealt h ; psy ch oan aly sis; m en t al disor der s

O DESENCADEAMENTO DA PSI COSE E SUA CLÍ NI CA NOS EQUI PAMENTOS SUBSTI TUTI VOS

DE SAÚDE MENTAL: UMA CONTRI BUI ÇÃO TEÓRI CA NA PERSPECTI VA FREUDI ANA

O obj et ivo dest e t r abalho é const r uir um quadr o esclar ecedor do m odo de pr odução da psicose, t endo

a psicanálise fr eudiana com o r efer encial t eór ico. A m et odologia ut ilizada foi a análise de cont eúdo dos t ex t os

que cont inham os t er m os ligados ao conceit o a ser est udado. Baseando- se no pr essupost o de que os sint om as

psicót icos adv êm de fix ação no nar cisism o pr im ár io, conclui- se que a fusão das pulsões de v ida e de m or t e e

a const it uição egóica, por m eio de pr ocessos de ident ificação na fase or al, podem m ant er um indiv íduo ligado

a f igu r as pr im it iv as de iden t if icação e im pedido de f azer n ov os in v est im en t os libidin ais, o qu e lh e im pr im e

con st an t e sen sação de am eaça e de m or t e em v ida. As t en t at iv as qu e o psicót ico apr esen t a de fu gir desse

est ado de m or t e e de se r elacion ar com a r ealidade ex t er n a são ex pr essas sob as f or m as qu e se con h ece

com o sint om as, a ex em plo dos delír ios e dos quadr os de agr essiv idade.

(2)

I NTRODUCCI ÓN

C

o n l a v en i d a d e l a Ref o r m a Psi q u i át r i ca i n i c i a d a e n e l B r a s i l a l f i n a l d e l o s a ñ o s 7 0 , l a

int er pr et ación y ex plicación del sufr im ient o psicót ico

y las p osib ilid ad es d e t r at am ien t o h an p asad o p or

d r á s t i c a s m o d i f i c a c i o n e s . En l a a c t u a l i d a d , l a

i n t e r n a c i ó n i n v o l u n t a r i a y e l u s o d e t é c n i c a s

t er a p éu t i ca s i n v a si v a s, si n cr i t er i o s cl a r o s q u e l o

j ust ifiquen, no son aconsej ados y si r est r ingidos por

legislacion es feder ales( 1 ). Asim ism o, los m ét odos de

i n t e r v e n c i ó n d e l o s a s i l o s , c u y o p a r a d i g m a s e

est a b l ece p o r el m o d el o t i p o m a n i co m i o( 2 ) f u er o n

cr i t i ca d o s y su p e r a d o s a t r a v é s d e e sf u e r zo s d e

t r ab aj ad or es en salu d m en t al in v olu cr ad os con las

propuest as ideológicas, sociales y polít icas por la lucha

c o n t r a l o s m a n i c o m i o s ; a s í c o m o p o r g r u p o s

vinculados a Universidad y a las sociedades cient íficas,

pr eocu pados con la in v est igación y la aplicación de

t ecn ologías ét icam en t e f u n dam en t adas( 3 ).

Alg u n os est u d ios in d ican q u e aq u ellos q u e

t r abaj an diar iam en t e con los psicót icos, en especial

los pr ofesionales de enfer m er ía, dent r o de la cult ur a

o r g a n i z a ci o n a l d e l o s se r v i ci o s d e sa l u d , t i e n e n

c o n t a c t o c o n s t a n t e c o n a s p e c t o s d e l p a c i e n t e

relacionados a la sexualidad, al uso de m edicam ent os

y a l a s r u t i n a s d e v i d a , m e n c i o n a n d o q u e l a s

sensaciones desagr adables de im pot encia y confusión

fr ent e a las posibilidades de t r at am ient o no adecuados

son com u n es e in t en sos, los q u e im p id en m u ch as

v eces r espet ar al pacient e( 4).

Ot r as i n v est i g aci o n es m u est r an q u e p ar t e

d e l a c t u a l s u f r i m i e n t o d e l o s p r o f e s i o n a l e s c o n

r e sp e ct o a l a Re f o r m a Psi q u i á t r i ca se d e b e a l a

e s c a s e z d e r e c u r s o s t e ó r i c o s e n f o c a d o s e n l o s

p r i n c i p i o s b á s i c o s p a r a e l t r a t a m i e n t o d e l o s

psicót icos y ofr ecen los elem en t os est r u ct u r ales par a

u n a com pr en sión del ser h u m an o, t om ado desde el

p u n t o d e v ist a d e la ex ist en cia d e u n p siq u ism o o

d e u n m u n d o em ocion al( 5 ). Los p acien t es a t r av és

d e u n p r o c e s o e x p r e s a n e s t e f u n c i o n a m i e n t o

p síq u ico al ex p r esar su s v iv en cias d e p er secu ción ,

a l t e r a c i o n e s c o r p o r a l e s y s e n s a c i o n e s d e

desper son alización com o m ost r ar em os con ej em plos

al f in al de est e ar t ícu lo.

Pa r t i e n d o d e l s u p u e s t o q u e e x i s t e l a

n ecesidad de u n a m ay or in st r u m en t alización t eór ica

p ar a el t r ab aj o co n l o s act u al es eq u i p o s d e sal u d

m e n t a l y c o n l a f i n a l i d a d d e c o n t r i b u i r c o n l a

f or m ación y t r abaj o de est os t r abaj ador es, t u v im os

por obj et iv o t eor izar sobr e el pr oceso de f or m ación

p s íq u i c a q u e p u e d e n d e s e n c a d e n a r v i v e n c i a s

p sicót icas. Basam os est a ex p licación d el est u d io a

t r av és de concept os for m ulados por Sigm und Fr eud,

r e l a c i o n a d o s a l d e s a r r o l l o p s i c o - s e x u a l , e g o y

d u alid ad com p u lsiv a( 6 ).

METODOLOGÍ A

Est e t r abaj o es u n est u dio Con cept u al cu y o

r e f e r e n c i a l t e ó r i c o e s e l p s i c o a n á l i s i s d e Fr e u d .

Nu est r o m ét odo f u e la lect u r a at en t a f lu ct u an t e de

t odos los t ex t os que cont enía los t ér m inos nar cisos,

com pulsión a la m uert e, psicosis, dem encia, paranoia,

neurosis, narcisism o, m elancolía, delirio y alucinación,

in d icad os p or el ín d ice d e las Ob r as Com p let as d e

Si g m u n d Fr eu d . Seg u i d a m en t e el eg i m o s a sp ect o s

l i g a d o s a l d e s e n c a d e n a m i e n t o d e l a p s i c o s i s y

r e a l i za m o s a n á l i si s d e co n t e n i d o a p a r t i r d e t r e s

cat eg or ías t em át i cas: el d esar r ol l o p si cosex u al , el

concept o com pulsivo de m uer t e y la r elación de est os

dos t em as con el ego( 7).

RESULTADOS Y DI SCUSI ÓN

La const it ución del ego

Par a el psicoanálisis( 8) la salud se encuent r a

m ar cada por la posibilidad de cont act os genuinos con

el ot r o, es decir, por m om ent os en los cuales un ser

hum ano es capaz de r econocer y sopor t ar al ot r o y

f r en t e a est a dif er en cia ser pr odu ct iv o, v iabilizan do

la pr ocr eación biológica, qu e per pet u a su especie y

l a s i m b o l i z a , p r o d u c i e n d o b i e n e s c u l t u r a l e s y

m at er iales de su m edio social. La con clu sión de u n

d esa r r o l l o sa l u d a b l e p a r a el h o m b r e se est a b l ece

cu a n d o l l e g a a l a f a se g e n i t a l , m o m e n t o e n q u e

soport a la represión de sus int ereses narcisos a favor

de una elección genit al de com pañer os, elección que

im plica t oler ar un no - yo( 8).

Sin em bar go, est a capacidad de elección es

adquir ida a t r avés de un com plej o cam ino de desar r ollo

iniciado en los prim eros años de vida, cuando el bebe

aún se encuent ra inm erso en el narcisism o y aj eno a

l a e x i s t e n c i a d e c u a l q u i e r p e r s o n a , a p e s a r d e

d ep en d er d e cu id ad os ex t er n os p ar a sob r ev iv ir. El

p r oceso d e in t er acción con el m u n d o y con la v id a

(3)

d e u n p siq u ism o en el b eb e( 9 - 1 0 ), sin em b ar g o son

al g u n as al t er aci o n es en est e r eco r r i d o q u e p u ed e

p r o v o ca r su f r i m i e n t o s m e n t a l e s, y e n t r e e l l o s l a

psicosis( 11- 12).

Va r i o s a u t o r e s( 8 - 9 ) a f i r m a n q u e p a r a l o s

p sicót icos, en r elación a aq u ellos q u e su f r en ot r as

pat ologías, com o n eu r osis h ist ér icas y obsesiv as, la

r e a l i d a d e s e n g e n e r a l i n v a s i v a y a s u s t a d o r a ,

provocando en ellos t erribles sensaciones de paranoia

y f or m as d e r eacción q u e p u ed en m ost r ar se en u n

cont inuo que se inicia con la insensibilidad afect iv a y

pr osigu e con la h et er o- agr esiv idad.

Dent r o de una per spect iva fr eudiana, el m odo

de r elación que los ser es hum anos est ablecen con el

m u n d o e x t e r n o e s c o n s t r u i d o p o r e l e g o : “ u n a

or ganización coher ent e de los pr ocesos m ent ales”( 10),

cuyo obj et ivo es cont rolar las sit uaciones de excit ación

f r e n t e a l m u n d o e x t e r n o , s u p e r v i s a r t o d o s l o s

pr ocesos psíquicos y r ealizar el t est de la r ealidad.

D u r a n t e e l i n i ci o d e su v i d a , e l b e b e se

r elaciona con el m undo ex t er no, pues de él necesit a

para sobr evivir, per o no r econoce a est e m undo com o

par t e de si m ism o. El cont act o con la m adr e per m it e

se n sa ci o n e s d e p l a ce r cu a n d o sa ci a su h a m b r e ,

d esp u és asociad as a la est im u lación m u cosa d e la

b oca y d iv er sos ot r os est ím u los sen sor iales, com o

olor es y sonidos. Toda est a ex per iencia sensor ial es

incor por ada por el bebe, que dej an m ar cas o t r azos,

los cu ales se v an or g an izan d o p ar a con t r ib u ir u n a

for m a pr opia de int er acción con el m undo( 8).

En e l m i sm o m o m e n t o e n q u e l o s t r a zo s

s e n s o r i a l e s s e a l o j a n , e l b e b e a t r a v é s d e l a

ex p er ien cia d e m am ar, in icia u n p r oceso an álog o o

act o de dev or ar e incor por ar la im agen de la m adr e,

t al com o él la sien t e. El bebe n o dev or a o m u est r a

agr esividad concr et a a la m adr e, sino r echaza algunos

asp ect os q u e p er t en ecen a ella y los asim ila ot r os

p a r a s i , s i n p r e o c u p a r s e ( p o r q u e a ú n n o t i e n e

con d icion es p ar a h acer lo) con la su b j et iv id ad d e la

m adr e. Los t r azos de t oda est a com plej a incor por ación

van for m ando su ego y dándole la sensación aún vaga

d e t e n e r u n m u n d o su b j e t i v o . Si n e m b a r g o n o s

r ef er im os a u n a r elación en q u e el b eb e n o sien t e

com o t al, p u es d escon oce la ex ist en cia d e alg u ien

d if er en t e a él, con q u ien p u ed e r elacion ar se. En el

per iodo de inicio de la et apa del ego, t odo lo que le

da placer es sent ido com o él m ism o, configur ándolo

com o un est ado nar ciso( 11- 12).

Con r espect o al concept o de placer, debem os

aclar ar que en la per spect iv a t eór ica adopt ada( 13), el

ú n i c o o b j e t i v o d e t o d o s e r v i v o e s l a a u s e n c i a

com plet a de cualquier est ím ulo, de t al for m a que no

ex ist e n ecesidad de m ov er se en dir ección al m u n do

en donde se encuent r an las posibles r espuest a a las

dem andas. No obst ant e, est e est ado nunca puede ser

o b t e n i d o p u e s e l n a ci m i e n t o b i o l ó g i co i m p l i ca l a

exist encia de est ím ulos int ernos, a ej em plo del ham bre

y ext er nos com o la lum inosidad. Fr ent e a est a pr im er a

posib ilid ad im pu est a p or la v ida, el ser h u m an o se

cont ent a con obt ener un est ado const ant e de est ím ulos

y com od id ad . Asociad o a ot r os f act or es, t al est ad o

com o v er em os per m it e la const it ución del ego.

La const r ucción del ego y la t eor ía com pulsiv a

L a d e s c r i p c i ó n d e e s t e p r o c e s o d e

con st r u cción del ego, se basa en la idea qu e t odos

n o so t r o s so m o s d o t ad o s p o r u n a co m p u l si ó n a l a

m u er t e, u n a f u er za q u e v a d ir ig id a a n o m ov er se.

No se t r at a n ecesar iam en t e d e u n esf u er zo p or la

m uer t e física, sino de una dir ección r um bo al est ado

de no cont act ar se con aspect os de la v ida, com o los

nuev os est ím ulos. El im pulso de m uer t e llev a al ser

v iv o a m ant ener su ex per iencia afect iv a de la for m a

co m o f u e o r i g i n al m en t e g r ab ad a en el p si q u i sm o ,

s i n e x i s t i r l a n e c e s i d a d d e v i n c u l a r l a a

r e p r e s e n t a c i o n e s q u e l a s v u e l v a n s o c i a l m e n t e

com p ar t id as( 1 3 ).

Junt o a la com pulsión de m uer t e, habit a en

e l o r g a n i s m o u n a f u e r z a q u e b u s c a l l e v a r l o a l

d esar r ollo d e p osib les in t er accion es con el m u n d o

ex t er n o y de con t act o con las pr opias n ecesidades:

se t r at a de com pulsión a la v ida( 13). Est a fuer za nos

a y u d a r ía e n l a t a r e a d e a s o c i a r r e p r e s e n t a n t e s

p s íq u i c o s a a f e c t o s n o v i v i d o s , a t r i b u y é n d o l e s

r e p r e s e n t a c i ó n d e p a l a b r a( 1 4 ). S o l o c o n e s t a s

r epr esent aciones es que podem os com unicar nos con

el m undo, hacer nos ent ender y conseguir com pr ender

las dem an das de ot r as per son as.

Al m ism o t iem po en que el ego, en su t r abaj o

d e i d e n t i f i c a c i ó n y s u b l i m a c i ó n , a y u d a a l a

com p u lsión d e m u er t e d el id p ar a ob t en er con t r ol

sob r e la líb id o, t am b ién act ú a con la in t en ción d e

a c u m u l a r b a s t a n t e l íb i d o , d e s e a n d o v i v i r y s e r

am ad o( 1 0 ).

Lo q u e es u n p ar ad ox o y al m ism o t iem p o

t r adu ce la clav e par a per m it ir la com pr en sión de la

p sicosis, es la com p u lsión d e m u er t e, p or alg u n os

m o m e n t o s d i r i g i d a a f a v o r d e l a v i d a . Co m o f u e

(4)

p e r s o n a , e s n e c e s a r i a l a e x i s t e n c i a d e u n e g o ,

i n c l u s i v e r u d i m e n t a r i o ; e g o q u e c o m i e n z a a

con st it u ir se a p ar t ir d e in cor p or acion es d e ob j et os.

S i n e m b a r g o , e l e s t u d i o d e l a t e o r ía d e l a

c o m p u l s i o n e s n o m u e s t r a q u e t a l p r o c e s o d e

i n c o r p o r a c i ó n s o l o p u e d e s e r c o m p r e n d i d o s i

con sid er am os el t r ab aj o d e com p u lsión d e m u er t e,

pues es ella que im pulsa al bebe a aniquilar al obj et o

y d est r u i r l o q u e el ot r o si g n i f i ca, p er m i t i en d o su

incor por ación post er ior a t r av és del cual se est ablece

e l p r o c e s o d e i d e n t i f i c a c i ó n , c u y a s m a r c a s

const it uir án el ego y en consecuencia, la for m a pr opia

q u e a q u e l b e b e p o se e p a r a e n f r e n t a r se co n si g o

m i sm o y co n l o s e st ím u l o s a g r e so r e s i n t e r n o s y

ex t er nos( 12). De est a for m a, la v ida se inicia a t r av és

de la m uer t e o la dest r ucción del ot r o.

En u n c a m i n o d e d e s a r r o l l o n o r m a l , l a

com pulsión de vida, act úa de for m a concom it ant e con

la com pu lsión de m u er t e, t r abaj a par a qu e el bebe

v iv encie ot r as for m as de sensación del placer y una

vez que t enga un ego pr im it ivo, pueda ir difer enciando

lo qu e le per t en ece y con lo cu al est á ín t im am en t e

v inculado, lo cual se r efier e a ot r a r ealidad, que de

a l g u n a f o r m a s e d e s t a c a d e s u e g o . Co n e s t a

per cepción , en con t r am os la n ecesidad de esfor zar se

par a in v er t ir en u n m u n do ex t er n o, con la fin alidad

que consiga r espuest as a sus necesidades y deseos.

Par a est a in v er sión , r eq u ier e q u e el im p u lso d e la

vida se dirij a para perm it ir el vínculo ent re los afect os

y los r epr esen t an t es psíqu icos.

Cu an do t odo se da de f or m a r azon able, en

est e m ov im ient o de cat ex izar la r ealidad ex t er na, el

bebe abandona los pr im er os obj et os de int r ospección

y consigue v incular se a ot r as figur as, en especial la

pat er na( 11). Con lo cual puede v iv enciar el Com plej o

de Edipo, adquir iendo la capacidad en m ayor o m enor

gr ado, confor m e se haya dado la vivencia de per cibir

y r e l a ci o n a r se co n e l o t r o . Re a l i za n d o e l e cci o n e s

am orosas, se involucra con lo que es el ot r o, pudiendo

pr odu cir bien es m at er iales y sim bólicos, adem ás de

gener ar hij os, per pet uando la v ida de su especie( 13).

Por t an t o, cu an d o ex ist e alg u n a alt er ación en est e

p r o ceso , al g u n as en f er m ed ad es se d esen cad en an ,

ent r e las cuales est án la psicosis.

El desar r ollo de la psicosis

Par a el caso de las per sonas con sufr im ient o

p sicót ico, ob ser v am os q u e n o se d io u n d esar r ollo

n or m al h ast a el Com p lej o d e Ed ip o. La p sicosis es

const it uida a part ir de una fij ación en la fase Narcisa,

co n u n a co n secu e n t e d i f i cu l t a d d e a b a n d o n a r l o s

prim eros obj et os de ident ificación( 9). Sin em bar go, t al

dificult ad im plica una fij ación en figur as incor por adas

y una int r ospección a par t ir de pr ocesos de m uer t e,

es decir, las per son as qu e n o con sigu en aban don ar

sus prim eros obj et os e invert ir en la realidad ext erna

d e f o r m a m e n o s d e s t r u c t i v a , e s t a n d o s i e m p r e

en f ocad as a f ig u r as cu y a alt er ación f u e an iq u ilad a

por el proceso de ident ificación. Con lo cual, soport an

( a ellas m ism a) cat ex izar a si m ism as, p asan d o a

v iv ir en un const ant e est ado de nar cisism o( 12).

Es im p or t an t e r esalt a q u e la f ij ación en el

nar cisism o par a el indiv iduo en desar r ollo, consider a

severas dificult ades para reconocer que el ot ro exist e

- la figur a pat er na - que posee poder sobr e el y puede

im poner lím it es. Su libido v a r ecor r iendo el r est o de

fases de desar r ollo m ar cadas por la fij ación, lo cual

pr odu ce m ás f ij ación y t r an sf or m acion es.

En est e cont ex t o de dificult ades, dur ant e la

v i v e n c i a d e Ed i p o , l a c a p a c i d a d d e s o p o r t a r

fr ust r aciones es m uy r educida, y com o consecuencia

se d a n i n t e n so s p r o ce so s d e r e g r e si ó n a e t a p a s

an t er ior es del desar r ollo psicosex u al, sobr e t odo en

la fase or al. Pr oblem as r elacionados a im pedim ent os

y lím it es im plícit os debido al cont act o con el ot r o, el

i n d i v i d u o t i en d e a p er m a n ecer f i j o en l a s f i g u r a s

pr odu ct o de su in t r ospección , n o aban don án dolas a

f av or de u n r econ ocim ien t o de su s pr opias f alt as y

n o so p o r t a n d o r e a l i za r n u e v a s i n v e r si o n e s e n e l

m undo ex t er no( 9, 11, 14).

U n i n d i v i d u o p o r t a d o r d e u n a f i j a c i ó n

narcisist a siem pre se involucra con obj et os que est án

pr of u n dam en t e asociados a las pr im er as f igu r as de

su in t r ospección . Fr en t e a est as im plicacion es, ellos

nunca abandonan el obj et o de su am or, pues su ego

es el obj et o; no obst ant e, cuando t iene una fr ust r ación

con r espect o al obj et o, sea a niv el r eal o im aginar io

es t am b ién el eg o el q u e p r ov oca f r u st r ación , u n a

vez que se encuent r a m ezclado al obj et o. Al cont r ario

de abandonar y at acar al obj et o, el individuo lo hace

h ast a con su p r op io eg o, p u es el ob j et o com o u n a

ent idad ex t er na a él, no ex ist e.

La r elación del obj et o en la par anoia

Con r espect o a la par anoia, concluim os que

sus obj et os per seguidor es se configur an com o obj et os

d e am or, p u es son escog i d os d e f or m a Nar ci sa, a

(5)

id en t if icación . Par a d ef en d er se d el su f r im ien t o q u e

est os obj et os causan, el indiv iduo ut iliza m ecanism os

de pr oy ección, colocando la am enaza en alguien que

t enga, inclusive a nivel inconcient e, alguna sem ej ant e

o v inculación con el obj et o de per secución( 9).

Por n o sopor t ar per der el pr im er obj et o de

ident ificación, el psicót ico t iende a m ant ener se en un

est a d o d e i n er ci a , n o co n q u i st a n d o o t r o s o b j et o s

pr opios de la fase genit al. Por lo t ant o v iv encia una

con st an t e am en aza d e m u er t e, cu y a f u en t e es su

pr im er o e insust it uible obj et o de am or. Est á pr eso en

e st a a r m a d i l l a p o r q u e e s, d e l p u n t o d e v i st a d e

const it ución una vía de ident ificación, el propio obj et o

de delirio( 9- 10).

Cu a n d o u n a p e r s o n a s u f r e f r u s t r a c i o n e s

im puest as por la alt er ación, su libido puede r et or nar

a punt os que m arcaron fij aciones. Una r egr esión a la

f a s e N a r c i s a i m p l i c a e n u n r e t o r n o d e l l i b i d o a

m om en t os d e v id a en q u e el in d iv id u o t en ía t od as

sus dem andas at endidas y cont aba con la segur idad

de ser aut osuficient e. Es en est a fase Narcisa que se

en cu en t r an los t r azos d e las p r im er as ex p er ien cias

sensor iales, t r azos que r et or nan j unt o a la r egr esión,

p er o r et or n an d e f or m a com o se est ab lecier on en

f o r m a d e o l o r e s, so n i d o s, se n sa ci o n e s t á ct i l e s e

i m á g e n e s f r a g m e n t a d a s y d i s t o r s i o n a d a s ,

co n f i g u r an d o así al u ci n aci o n es, si en d o el sín t o m a

clásico del psicót ico( 12).

I n t en t an d o sal i r d e si m i sm a y d e al g u n a

for m a de int er act uar con el m undo, buscando cur ar se,

e l p s i c ó t i c o c o n s t r u y e e x p l i c a c i o n e s p a r a s u s

alu cin acion es desar r ollan do delir ios qu e j u st if ican la

sensación const ant e de m uer t e en v ida.

Dos casos de psicosis sobr e los cuales Fr eud

r ealizó in t er esan t es an álisis, p u ed en m ej or aclar ar

los procesos descrit os. El prim ero de ellos se t rat a de

u n j u e z d e d e r e c h o q u e e s c r i b i ó u n l i b r o d e

m em o r i a s( 1 5 ) en el cu a l cu en t a so b r e su v i v en ci a

psicót ica. En el cual son descr it os div er sos sínt om as

q u e p o d r ía n s e r a g r u p a d o s e n u n c u a d r o d e

h ip ocon d r ía, r elacion ad o a in t en sas sen sacion es d e

t ransform ación corporal en que el j uez considera est ar

m u er t o y en d escom p osición , o q u e sen t ía q u e su

cu e r p o e st a b a t r a n sf o r m á n d o se e n u n cu e r p o d e

m u j er, ad em ás d e p er cib ir lo en con ex ión con Dios.

De est as sen sacion es en con j u n t o, él con st r u y e el

d e l i r o d e p e r se cu ci ó n y d e se n t i r se p e r j u d i ca d o

i n j u st a m e n t e , p o r su m é d i co Fl e ch si n g , a q u i e n

d e sp u é s d e u n p e r i o d o d e p r o f u n d a a d m i r a ci ó n ,

Sch r eber com en zó a llam ar lo de asesin o de alm as.

Adem ás de est o, con el pasar del t iem po, se involucr a

int ensam ent e con delir ios m íst ico- r eligiosos, cr eyendo

t e n e r u n a m i s i ó n d e r e d i m i r a l m u n d o h a c i a l a

f elicid ad .

A par t ir de est e libr o de m em or ias, Fr eud hizo

u n a n á l i si s d e Sch e r e b e r( 9 ), p r o p o n i e n d o q u e l o s

d e l i r i o s d e p e r se cu ci ó n , r e l i g i o si d a d , d e b i l i d a d y

a u t o r e f e r e n c i a f u e r o n e n t e n d i d o s c o m o

m a n i f e s t a c i o n e s p s íq u i c a s , c o m o c u a l q u i e r o t r o

i m p u l s o d e l a m e n t e h u m a n a . Po s t e r i o r a e s t a

descr ipción at en t a y det allada de delir ios y an álisis

d e r e l a ci ó n q u e Sch r e b e r t u v o co n su m é d i co y

post er ior f igu r a de per secu ción , Fr eu d pr opu so qu e

l a r a íz d e l o s d el i r i o s y d e l a p r o p i a p a r a n o i a se

e n cu e n t r a e n l a se x u a l i d a d . Ex p l i ca q u e cu a n d o

Schr eber se per cibió aut or izado par a asum ir un car go

de m ayor poder, o por su m ay or edad se dio cuent a

d e q u e n o p od r ía t en er m ás u n h ij o h om b r e p ar a

co n t i n u a r co n su l i n a j e, f u e en t o n ces q u e r ev i v i ó

conflict os narcisos de origen prim it ivo. Afirm ando que

la r aíz de t oda par anoia se encuent r a en la pr im er a

f ase d e d esar r ollo d el lib id o, con f or m e se en u n ció

an t er ior m en t e.

La ad q u isición q u e Sch r eb er t u v o a t r av és

de su car go de m ayor aut or idad, fue la int ensificación

d el lib id o, q u e al ser p od er osa b u scó salid as en el

punt o m as débil, que en est e caso es el nar cisism o.

Com o en est e per iodo de desar r ollo psicosex u al n o

exist e aún elección del obj et o, el m ovim ient o del libido

es hom osex ual ( la per sona es su pr opio obj et iv o de

inv er sión am or osa) y en consecuencia, par a el caso

d e en f er m ed ad p ar an o i d e, ap ar ecen l o s co n f l i ct o s

vinculados a la hom osexualidad. Est o es pr oduct o por

e j e m p l o d e d e l i r i o s d e d e b i l i d a d y p a si ó n p o r e l

m édico, que por un pr oceso inver so - el ego no sopor t a

est a pasión - se vuelve el perseguidor. Est a regresión

nar cisist a pr ov oca el aum ent o del ego, pues t odo el

libido se deposit a en él, or igin an do la m egalom an ía

vivida por la relación con Dios y la obligación de salvar

el m undo.

Un a ñ o d e sp u é s d e d e d i ca r se a l ca so d e

Schr eber, Fr eud publicó ot r o t rabaj o sobr e la r elación

de la par anoia con el nar cisism o y la hom osex ualidad.

Un caso de par anoia cont r ar ia a la t eor ía psicoanalít ica

de la enfer m edad( 6). En est e ar t ículo, se nar r an dos

en t r ev i st a s q u e f u er o n co n u n a m u j er r ef er i d a a l

co n su l t o r i o p o r u n a b o g a d o . El l a h a b ía b u sca n d o

ay u d a j u r íd ica p or q u e se sen t ía p er seg u id a p or u n

j ov en con qu ien t u v ier on u n a r elación am or osa, sin

(6)

e n f e r m e d a d , l e so l i ci t ó u n a r e f e r e n ci a p a r a u n a

consult a psicoanalít ica. Com o ella se sent ía per seguía

p o r u n h o m b r e, Fr eu d so sp ech ó i n i ci a l m en t e q u e

podr ía t r at ar se de un caso cont r ar io a la t eor ía de la

hom osex ualidad com o r aíz de la par anoia. Por t ant o,

post er ior a la inv est igación, se per cibió que la j ov en

t enía una r elación hom osex ual ( fant asía inconcient e)

con la m adr e, de quien r enegaba sobr e t oda su v ida

social, con r elación a los cuidados que debía br indar le,

r e c o r d a n d o e s t a r e l a c i ó n c o n s u j e f e a n i v e l

p r of esion al. Fr en t e a la p osib ilid ad d e in v olu cr ar se

sex ualm ent e con un com pañer o de t r abaj o ( pr im er a

r elación en su v ida) , v iv enció un int enso libido, cuy o

con du ct o se dio a t r av és de su pu n t o m ás débil de

d e s a r r o l l o p s i c o s e x u a l : e l n a r c i s i s m o y s u

con secu en t e h om osex u alid ad . La j ov en con seg u ir ía

r elacionar se con un hom br e a t r av és de un pr oceso

de r egr esión, en el que nar cisam ent e ella t om ar ía a

la m adr e com o obj et o am or oso, al m ism o t iem po que

se i d e n t i f i ca b a y t r a n sf o r m a b a e n e l l a ( f a n t a sía

in con cien t e) , am an do al pr opio padr e, r epr esen t ado

in con cien t em en t e p or el com p añ er o d e t r ab aj o. La

m an i f est aci ó n d e i n cest o p r o d u j o sen t i m i en t o s d e

culpa y per secución. Así com o ser ía inacept able par a

el ego que la m adr e o j efe de la j oven la per siguiese,

ella p r oy ect o la f ig u r a d e p er seg u id or en el j ov en .

Nó t e se q u e u n a v e z m á s, l a h o m o se x u a l i d a d e s

com pr endida com o una t endencia a r elacionar se solo

con aq u ello q u e es ig u al, p u es n o t oler a alg o q u e

hier a su nar cisism o. Por t ant o, la j ov en se ident ifica

con la m adr e, alguien que es igual a ella en la esfer a

p síq u ica.

Est os casos cont r ibuyen par a explicar que las

a c t i t u d e s d e l p s i c ó t i c o , o b s e r v a d a s p o r l o s

pr ofesionales de salud, se encuent r an enr aizadas en

p r ocesos em oci on al es com p l ej os y p oco ev i d en t es

e n l a s o b s e r v a c i o n e s d e c o m p o r t a m i e n t o s . El

psicoan álisis de Fr eu d n os ay u da a com pr en der los

m e ca n i sm o s i n co n ci e n t e s q u e d e b e m o s t o m a r e n

co n si d e r a ci ó n p a r a e l co n t r o l d e p a ci e n t e s y e n

esp ecial en las p r áct icas q u e in v olu cr an el cu id ad o

c o r p o r a l , p u e s l o s a s p e c t o s d e l a s e x u a l i d a d

acost um br an ser pr ofundam ent e t r asladados, cuando

el pr ofesional t iene algún cont act o con el cuer po de

q u i en l e d a a t en ci ó n . D e t o d o s l o s m i em b r o s d el

equipo, posiblem ent e los pr ofesionales de enfer m er ía

son aquellos m ás necesit ados par a ent r ar en cont act o

con t ales p r áct icas y asp ect os, a p esar d e q u e n o

r ecib an p r ep ar ación t eór ica p ar a com p r en d er las en

la dim en sión aqu í ex plor ada.

CONSI DERACI ONES FI NALES

Al r ealizar est a r ev isión de lect u r a a t r av és

d e l a t eor ía d e Fr eu d , p od em os p r op on er al g u n as

r ef l ex i o n es so b r e l as p o si b i l i d ad es d e t r at am i en t o

en p sicót icos. La p r im er a se r ef ier e a los d elir ios:

c o m o v i m o s e l l o s t i e n e l a f i n a l i d a d d e a t r i b u i r

r e p r e s e n t a c i ó n d e l a p a l a b r a a l a s v i v e n c i a s

r e g r e s i v a s m a r c a d a s p o r l a a l u c i n a c i ó n ,

con f ig u r án d ose en u n a t en t at iv a d e r elación con el

m u n d o . Lo s t e s t i m o n i o s d e d e l i r i o m u e s t r a n l a

pr esencia de im pulsos de v ida en busca de un posible

v inculo ent r e las v iv encias sensor iales y los códigos

socialm en t e com pat ibles. De est a f or m a se en f at iza

q u e los d elir ios d eb en ser v alor ad os y escu ch ad os

at en t a y r esp et u osam en t e.

Con r espect o a la polém ica que inv olucr a la

v iab ilid ad d e p en sar en r elacion es d e t r an sf er en cia

en la psicosis, en nuest r a lect ur a de t ex t os de Fr eud

se pr opone la siguient e r eflex ión: es im posible dej ar

de adm it ir qu e las per son as con f ij acion es n ar cisas

p oseen d if icu lt ad es en r elacion ar se con el ot r o. No

o b s t a n t e e s t a m b i é n c i e r t o q u e e s t a s p e r s o n a s

t u v i e r o n a l i n i ci o d e su v i d a u n t i p o d e r e l a ci ó n

a m b i v a l e n t e , p u e s d e v o r a b a n e i n co r p o r a b a n e l

obj et o, par a después ident ificar se con ellos. Fr ent e a

est as ideas, podem os pr oponer que un psicót ico desde

el p u n t o d e v ist a d e Fr eu d , p u ed e d esar r ollar u n a

r e l a c i ó n d e t r a n s f e r e n c i a c o n e l t e r a p e u t a , s i n

e m b a r g o s e t r a t a r á d e u n a r e l a c i ó n e n q u e e l

t er apeu t a ser á por el dev or ado e in cor por ado, pu es

u t i l i za r á l o s m e ca n i sm o s d e r e l a ci ó n p r o p i o s d e l

nar cisism o, fase en que su libido es fij ado.

El t r abaj o con est e pr oceso de ident ificación

y e l ca m i n o h a ci a u n a co n st r u cci ó n d e p o si b l e s

cont act os con fr ust r aciones y con figur as por t ador as

d e u n a a l t e r a ci ó n m a s p r e se r v a d a , se r á l a t a r e a

est ab l eci d a en t r e el p r of esi on al y su p aci en t e. Se

d eb e ad m it ir p or lo t an t o, q u e n o se t r at a d e u n a

t a r e a s i m p l e s , p u e s i n i c i a l m e n t e e l p r o f e s i o n a l

r equ ier e sopor t ar u n a r elación en la cu al su pr opia

subj et iv idad se encuent r a com plet am ent e aniquilada

por el pacient e. Sin em bargo, si est a relación se puede

const it uir a t ravés del t rat am ient o, el individuo narciso,

r e q u e r i r á ca d a v e z m e n o s d e r e g r e si o n e s a su s

p r i m e r a s e x p e r i e n ci a s d e sa t i sf a cci ó n , y p o d r á n

lent am ent e sopor t ar las lim it aciones y difer encias del

p r o f e si o n a l q u e l o a co m p a ñ a , d i sm i n u y e n d o su s

i d e n t i f i c a c i o n e s e i n v i r t i e n d o e n f o r m a m e n o s

(7)

REFERENCI AS BI BLI OGRÁFI CAS

1 . Min ist ér io d a Saú d e ( BR) . Leg islação em saú d e m en t al 1 9 9 0 - 2 0 0 0 . Br asília ( DF) : Min ist ér io d a Saú d e; 2 0 0 0 . 2. Foucault M. O nascim ent o da clínica. Rio de Janeir o ( RJ) : Ed it or a For en se Un iv er sit ár ia; 1 9 8 0 .

3. Sadigur sk y D, Tavar es JL. Algum as considerações sobr e o p r o c e s s o d e d e s i n s t i t u c i o n a l i z a ç ã o . Re v La t i n o - a m En f er m ag em 1 9 9 8 m ar ço- ab r il; 6 ( 2 ) : 2 3 - 7 .

4. Kir schbaum DI R. O t r abalho de enfer m agem e o cuidado em Saú d e Men t al: n ov os r u m os? Cad er n os d o I PUB 2 0 0 0 ag o st o ; 6 ( 1 9 ) : 1 5 - 3 6 .

5. Silva ALA, Fonseca RMGS. Pr ocesso de t r abalho em saúde m ent al e o cam po psicossocial. Rev Lat ino- am enfer m agem 2 0 0 5 m aio- j u n h o; 1 3 ( 3 ) : 4 4 1 - 9 .

6. Mir anda L. O int er j ogo da vida e da m or t e no nar cisism o: um a pr opost a de const r ução t eór ica sobr e a psicose na obr a f r e u d i a n a . [ d i sse r t a çã o ] . Ca m p i n a s ( SP) : Fa cu l d a d e d e Ci ê n ci a s Mé d i ca s/ UN I CAMP; 2 0 0 4 .

7 . Lou r eir o I . Sobr e algu m as disposições m et odológicas de i n s p i r a ç ã o f r e u d i a n a . I n : Fr e i r e Q E, Ro d r i g u e s S A R, or ganizador es. Pesquisa em Psicopat ologia Fundam ent al. São Pau lo ( SP) : Escu t a; 2 0 0 2 . p . 1 4 3 - 1 5 6 .

8. Fr eud S. Tr ês ensaios sobr e a t eor ia da sexualidade. Rio de Janeir o ( RJ) : I m ago; 2002.

9. Fr eud S. O caso Scher eber - not as psicanalít icas sobr e um r elat o au t obiogr áfico ( dem en t ia par an oides) . Rio de Jan eir o ( RJ) : I m ago, 1 9 9 8 .

10. Fr eud S. Sobr e o nar cisism o: um a int r odução. I n: Fr eud S. A h i st ó r i a d o m o v i m e n t o p si ca n a l ít i co , a r t i g o s so b r e m et apsicologia e out r os t r abalhos. Rio de Janeir o ( RJ) : I m ago; 1 9 9 6 . p . 7 7 - 1 1 1 .

11. Fr eud S. O ego e o id. I n: Fr eud S. O ego e o id, um a neur ose dem oníaca do século XVI I e out r os t r abalhos. Rio de Janeir o ( RJ) : I m ago; 1996.

1 2 . Fr eu d S. Lu t o e m elan colia. I n : Fr eu d S. A h ist ór ia do m o v i m e n t o p si ca n a l ít i co , a r t i g o s so b r e m e t a p si co l o g i a e out r os t r abalhos. Rio de Janeir o ( RJ) : I m ago; 1996. p. 245-7 1 .

13. Fr eud S. Além do pr incípio do prazer. I n: Fr eud S. Além do pr incípio do pr azer, psicologia das m assas e out r os t rabalhos. Rio de Janeir o ( RJ) : I m ago; 1996. p. 13- 79.

1 4 . Fr eu d S. O i n co n sci en t e. I n : Fr eu d S. A h i st ó r i a d o m o v i m e n t o p si ca n a l ít i co , a r t i g o s so b r e m e t a p si co l o g i a e out r os t r abalhos. Rio de Janeir o ( RJ) : I m ago; 1996. p. 165-2 165-2 5 .

15. Schr eber DP. Mem ór ias de um doent e dos ner vos. Rio de Janeir o( RJ) : Edit or a Paz e Ter r a; 1995.

1 6 . Fr eu d S. Um caso d e p ar an óia q u e con t r ar ia a t eor ia psicanalít ica da doença. I n: Fr eud S. A hist ór ia do m ovim ent o psicanalít ico, ar t igos sobr e m et apsicologia e out r os t r abalhos. Rio de Janeir o ( RJ) : I m ago; 1996. p. 37- 53.

Referências

Documentos relacionados

Entre la II Guerra Mundial y la década de 1970 se produjo un predominio del poder político sobre el financiero, no solo en los países centrales, sino asimismo en los periféricos que

El ACP es una técnica muy utilizada en los estudios de la climatología sinóptica y en la construcción de series multivariadas para el pronóstico objetivo. Sin embargo, su

Por lo tanto, el obje vo de este estudio fue es mar la cobertura efec va en la atención a mujeres víc mas de violencia domés ca que acudieron a los servicios de salud de

LA CONTRI BUCI ÓN DE LA ARTI CULACI ÓN ENSEÑANZA Y SERVI CI O PARA LA CON STRUCCI ÓN DE LA VI GI LAN CI A DE LA SALUD: LA PERSPECTI VA DE LOS DOCEN TES.. Ju lian a Gu isar di Per

Para la Organización Panamericana de la Salud, la interfaz entre los actos violentos y la salud se origina porque. es en el sector de la salud donde acaban convergiendo los

Pensando, entonces, en cómo las iniquidades afectan a la salud humana, se presenta una realidad en la cual los servicios de calidad de los sistemas de salud y el acceso a ellos y

La Revista Gaúcha de Enfermagem completa en 2016, 40 años en pleno cumplimiento de su misión, que es “Contribuir para la divulgación del conocimiento en el área de la

La praxis retóri- ca se conecta así con el sistema en una especialización de éste que es el reconocimiento sistemático de la variedad de los discursos retóricos, plasmándose en