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Aula 11 Redação Oficial. Língua Portuguesa p/ AL CE Prof. José Maria C. Torres. 1 de 50 Prof. José Maria Aula 11

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Aula 11 – Redação Oficial

Língua Portuguesa p/ AL CE

Prof. José Maria C. Torres

(2)

Sumário

SUMÁRIO ...2

REDAÇÃO OFICIAL ... 4

CAPÍTULO IASPECTOS GERAIS DA REDAÇÃO OFICIAL ... 5

CLAREZA E PRECISÃO ... 7

OBJETIVIDADE ... 8

CONCISÃO ... 9

COESÃO E COERÊNCIA ... 10

IMPESSOALIDADE ... 11

FORMALIDADE ... 14

CAPÍTULO IIAS COMUNICAÇÕES OFICIAIS ... 20

Introdução ... 20

O padrão ofício ... 27

Tipos de Documento ... 35

QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR ... 38

LISTA DE QUESTÕES... 45

GABARITO ...49

(3)

Olá, meus amigos!

Vamos falar nesta aula sobre Redação Oficial, assunto bastante modificado por atualizações recentes no famoso Manual de Redação da Presidência da República (MRPR). Procurei filtrar da melhor forma as informações, de modo que o entendimento ficasse bem facilitado.

É basicamente nosso último item do edital, galera!

Desde já, agradeço imensamente a vocês pela confiança em mim depositada! Tenho a exata noção de que chegar até aqui não foi fácil, mas espero ter facilitado ou tornado menos difícil sua caminhada.

Saibam, desde já, que sempre poderão contar comigo!

Vamos em frente, pois ainda há jogo a ser disputado!

Uma excelente aula a todos! Bom proveito!

(4)

Redação Oficial

Moçada, é chegada a hora de falarmos sobre Redação Oficial, a chamada Redação de Correspondências Oficiais.

Tomaremos como base o Manual de Redação da Presidência da República, que, ao apagar das luzes de 2018, passou por uma considerável atualização. Esse documento está hoje na sua 3ª edição e pode ser obtido facilmente na internet por meio do link: https://bit.ly/1noxZwD.

Não bastasse essa mudança, houve a publicação ainda mais recente do DECRETO Nº 9.758, DE 11 DE ABRIL DE 2019, que impactou diretamente as formas de tratamento empregadas nas correspondências oficiais.

Galera, trata-se de algo muito novo. Não sabemos ainda como virão os editais que costumam cobrar Redação Oficial. Precisamos, assim, ficar atentos!

Acredito que, adotada a referência do Manual de Redação da Presidência da República, seja mencionada no edital a edição do documento que se está tomando por base – a mais recente é a 3ª. Além disso, espero que haja explícita menção ao Decreto No 9.758. Também espero que o Manual seja até o dia da sua prova atualizado – novamente –, adaptando-se às mudanças trazidas pelo Decreto Presidencial.

Isso posto, é interessante que comecemos o estudo dessa teoria do zero absoluto. Mesmo aqueles que já estudaram o tópico para provas passadas, devem “zerar” o HD e novamente passar o pente fino pelo Manual, pois, como afirmei, houve mudanças consideráveis. No meu entendimento, as possibilidades de questões referentes à Redação Oficial foram bem desidratadas. Acredito que grande parte dos questionamentos nas próximas provas girem em torno dos aspectos relativos a linguagem empregada e finalidade dos documentos.

Grande parte das tradicionais questões referentes à aspectos estruturais e formas de tratamento perderam completamente o sentido. No entanto, isso é um “chute” meu. Precisamos analisar os próximos concursos, para chegar a uma conclusão mais nítida de como o tópico Redação Oficial será cobrado dos candidatos.

Outro ponto relevantíssimo antes de iniciarmos para valer: nossa referência é o Manual de Redação da Presidência da República. Por favor, veja ateste se seu edital adota essa referência, pois alguns órgãos possuem manuais próprios. Obviamente, todos esses manuais adotam grande parte dos mandamentos constantes no Manual da Presidência, mas há sempre particularidades que precisam ser frisadas.

Pois bem! Uma introdução mais longa do que a habitual, não é mesmo? Esses esclarecimentos são necessários, moçada, para que vocês tenham um norte bem claro! Vamos começar? Detalhemos a seguir passo a passo as instruções constantes na 3ª edição do Manual de Redação da Presidência da República, já sob os novos mandamentos do Decreto No 9.758, de 11 de abril de 2019.

(5)

Capítulo I – Aspectos Gerais da Redação Oficial

O Capítulo I apresenta a divisão em 3 itens, como se vê acima.

Trata-se de um capítulo introdutório, em que se define redação oficial e se elencam seus atributos.

Destaque deve ser dado ao seguinte trecho, presente no item 1 – Panorama da reação oficial –, na página 16 (os grifos são meus):

No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o serviço público(este/esta ou aquele/aquela Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que comunica; e o destinatário dessa comunicação é o PÚBLICO, uma instituição privada ou outro órgão ou entidade pública, do Poder Executivo ou dos outros Poderes. Além disso, deve-se considerar a intenção do emissor e a finalidade do documento, para que o texto esteja adequado à situação comunicativa.

COMENTÁRIOS:

Como se lê, o REMETENTE É SEMPRE O SERVIÇO PÚBLICO; o assunto tratado no documento diz respeito UNICAMENTE ao órgão público; e o DESTINATÁRIO pode ser outro órgão público, MAS TAMBÉM PODE SER UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA OU O PÚBLICO EM GERAL, OU SEJA, PARTICULARES.

As bancas tentarão enganar vocês dizendo que a correspondência pode ser remetida tanto pelo serviço público como pelo próprio público, o que é ERRADO, pois o REMETENTE É SEMPRE O SERVIÇO PÚBLICO. Também vão tentar enganar vocês afirmando que a correspondência oficial deve ser dirigida de órgão público NECESSARIAMENTE para outro órgão público, o que é ERRADO, pois o destinatário, como vimos, pode ser uma instituição privada ou o público em geral - particulares.

(6)

CESPE - Auditor do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte/2015

Com referência a aspectos gerais da redação oficial e à adequação da linguagem ao tipo de documento, julgue o item seguinte de acordo com as disposições do Manual de Redação da Presidência da República.

As comunicações oficiais são remetidas em nome do serviço público ou do próprio público, representado pelo conjunto dos cidadãos ou instituições tratados de forma homogênea.

( ) CERTO ( ) ERRADO RESOLUÇÃO:

As comunicações oficiais são remetidas SEMPRE em nome do serviço público. Isso significa que o remetente é sempre um órgão do serviço público, nunca um particular ou uma instituição privada.

Resposta: ERRADO

CESPE - Especialista em Gestão de Telecomunicações (TELEBRAS)/Advogado/2015 (e mais 11 concursos) Com relação a aspectos gerais de forma e de linguagem das comunicações oficiais, julgue o item que se segue, conforme o Manual de Redação da Presidência da República.

Nas comunicações oficiais, há sempre um único comunicador, o serviço público, sendo os receptores dessas comunicações o próprio serviço público ou o conjunto de cidadãos ou instituições, estes tratados de forma homogênea.

( ) CERTO ( ) ERRADO RESOLUÇÃO:

Conforme explicitado no Manual de Redação da Presidência da República. O remetente é unicamente um órgão público. Já o destinatário pode ser tanto um órgão público, como uma instituição privada ou o público em geral.

Resposta: CERTO

(7)

Destaque deve ser dado ao item 3 – Atributos da redação oficial –, detalhado nas páginas 17 a 20.

Nele estão elencados os atributos da redação oficial, a saber: clareza e precisão, objetividade, concisão, coesão e coerência, IMPESSOALIDADE, formalidade e

padronização, uso da norma padrão.

Vejam que destaquei o critério da IMPESSOALIDADE, pois este está explicitado na CF, no famoso art. 37:

art. 37: “A administração pública direta, indireta, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)”. Sendo a publicidade, a impessoalidade e a eficiência princípios fundamentais de toda a administração pública, devem igualmente nortear a elaboração dos atos e das comunicações oficiais.

Precisamos detalhar cada um desses atributos. É o que faremos agora. Acompanham:

CLAREZA E PRECISÃO

Diz o Manual (os grifos são meus):

Para a obtenção de clareza, sugere-se:

a) utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, salvo quando o texto versar sobre assunto técnico, hipótese em que se utilizará nomenclatura própria da área;

b) usar frases curtas, bem estruturadas; apresentar as orações na ordem direta e evitar intercalações excessivas. Em certas ocasiões, para evitar ambiguidade, sugere-se a adoção da ordem inversa da oração;

c) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto;

d) não utilizar regionalismos e neologismos;

e) pontuar adequadamente o texto;

f) explicitar o significado da sigla na primeira referência a ela; e

g) utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando indispensáveis, em razão de serem designações ou expressões de uso já consagrado ou de não terem exata tradução. Nesse caso, grafe-as em itálico, conforme orientações do subitem 10.2 deste Manual.

(8)

COMENTÁRIOS:

Destaquemos o fato de a recomendação ser pelo emprego de uma linguagem simples, o que não implica, como veremos mais adiante, dispensar o emprego da norma culta. É imprescindível o emprego da norma culta, porém deve-se privilegiar o emprego de uma linguagem simples, de conhecimento comum, permitindo-se o emprego da linguagem técnica quando realmente se fizer necessário.

O Manual sugere o não emprego de neologismos (palavras novas, inventadas, não dicionarizadas) e regionalismos. Além disso, recomenda que o significado das siglas seja explicitado na 1ª aparição e sugere que estrangeirismos sejam empregados apenas quando indispensáveis e que estes sejam grafados em itálico.

OBJETIVIDADE

Diz o Manual (os grifos são meus):

Ser objetivo é ir diretamente ao assunto que se deseja abordar, sem voltas e sem redundâncias.

Para conseguir isso, é fundamental que o redator saiba de antemão qual é a ideia principal e quais são as secundárias.

É errado supor que a objetividade suprime a delicadeza de expressão ou torna o texto rude e grosseiro.

COMENTÁRIOS:

Nada de novo aqui! Deve-se tomar ao pé da letra o alerta de que ser objetivo não significa se rude ou grosseiro.

(9)

CONCISÃO

Diz o Manual (os grifos são meus):

A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. Conciso é o texto que consegue transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras.

Não se deve de forma alguma entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se deve eliminar passagens substanciais do texto com o único objetivo de reduzi-lo em tamanho.

Trata-se, exclusivamente, de excluir palavras inúteis, redundâncias e passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.

Detalhes irrelevantes são dispensáveis: o texto deve evitar caracterizações e comentários supérfluos, adjetivos e advérbios inúteis, subordinação excessiva.

COMENTÁRIOS

A concisão está intimamente ligada ao critério da objetividade. As bancas vão tentar empurrar para vocês que a concisão é meramente escrever pouco, o que é ERRADO. A concisão consiste em expressar o que se tem para dizer com o mínimo de palavras POSSÍVEL.

Como dito, não se admite eliminar partes substanciais (importantes) do texto, para atender a esse critério.

CESPE - Agente de Polícia Federal/2018

Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de direito: é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois, necessariamente, clareza e concisão.

Brasil. Presidência da República. Manual de Redação da Presidência da República. 2.ª ed. Brasília, 2002.

Considerando o fragmento de texto apresentado, julgue o seguinte item, de acordo com o disposto no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR).

A concisão é uma qualidade da redação oficial que atende ao princípio da economia linguística, segundo o qual se deve reduzir ao mínimo de palavras possível o conteúdo a ser comunicado, evitando-se redundâncias ou trechos inúteis.

( ) CERTO ( ) ERRADO

(10)

RESOLUÇÃO:

Embora esse trecho tenha sido retirado da 2ª edição do Manual de Redação da Presidência da República, está em perfeita consonância com a versão atual.

Resposta: CERTO

CESPE - Técnico Judiciário (TRE PE)/Apoio Especializado/Operação de Computadores/2016 (e mais 1 concurso)

Assinale a opção correta acerca de aspectos gerais da redação oficial.

e) A concisão é uma característica dos textos oficiais que se concretiza por meio da economia de pensamento.

RESOLUÇÃO:

Como explicitado no MRPR, a economia é de palavras, não de pensamentos.

A letra E está errada, portanto!

CESPE - Analista Judiciário (TRE PI)/Administrativa/2016 (e mais 3 concursos)

e) A concisão de um texto oficial relaciona-se à sua capacidade de transmitir o máximo de informações empregando o mínimo de palavras.

RESOLUÇÃO:

Praticamente uma cópia literal do que está posto no MRPR.

A letra E está CERTA, portanto!

Resposta: E

COESÃO E COERÊNCIA Diz o Manual:

Alguns mecanismos que estabelecem a coesão e a coerência de um texto são: referência, substituição, elipse e uso de conjunção.

COMENTÁRIOS:

Nada novo aqui. Trata-se da recomendação dada a qualquer texto escrito.

(11)

IMPESSOALIDADE

Sem sombra de dúvidas, trata-se do mais importante atributo e alvo das mais numerosas “pegadinhas”.

Diz o Manual (os grifos são meus):

Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:

a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, a comunicação é sempre feita em nome do serviço público.

b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a uma instituição privada, a outro órgão ou a outra entidade pública.

c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado:se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural não caber qualquer tom particular ou pessoal.

COMENTÁRIOS

Galera, tomem cuidado com uma pegadinha clássica presente nas questões de Redação Oficial. A banca tentará empurrar goela abaixo que o emprego da 1ª PESSOA DO SINGULAR fere o atributo da IMPESSOALIDADE. Galera, essa afirmação está ERRADA! Vou repetir! Está ERRADA! Está ERRADA! Está ERRADA!

O emprego do EU é mais do que natural nesse tipo de texto, haja vista que temos nele um remetente.

Entendam uma coisa: A IMPESSOALIDADE NÃO ESTÁ LIGADA AO EMPREGO DA PESSOA GRAMATICAL. Ela está sim ligada À AUSÊNCIA DE IMPRESSÕES INDIVIDUAIS POR QUEM ENVIA; O TRATAMENTO IMPESSOAL A QUEM RECEBE A COMUNICAÇÃO; O TEOR IMPESSOAL DO ASSUNTO TRATADO.

O que isso quer dizer?

Quer dizer que, na correspondência oficial, não há marcas nem impressões individuais. Quem fala fala em nome do órgão que representa. Todo o conteúdo do texto é de interesse da Administração Pública, e não dos indivíduos presentes na comunicação.

(12)

CESPE - Analista Judiciário (STJ)/Administrativa/2018 (e mais 7 concursos)

Considerando que o texto apresentado constitua um expediente hipotético, julgue o item seguir, acerca de aspectos da redação oficial.

O uso da primeira pessoa (...) não viola a recomendação de impessoalidade da linguagem em comunicações oficiais.

( ) CERTO ( ) ERRADO RESOLUÇÃO:

Exato! A impessoalidade não está associada ao emprego da pessoa gramatical, mas sim à ausência de impressões individuais.

Resposta: CERTO

CESPE - Técnico de Gestão Educacional (SEDF)/Apoio Administrativo/2017 (e mais 1 concurso)

A respeito de correspondência oficial, julgue o item seguinte, à luz do Manual de Redação da Presidência da República.

Decorre do princípio da moralidade a prescrição de que não deve haver impressões pessoais em textos oficiais.

( ) CERTO ( ) ERRADO RESOLUÇÃO:

Cuidado! Decorre do princípio da IMPESSOALIDADE, e não da moralidade.

Resposta: ERRADO

CESPE - Analista de Gestão Educacional (SEDF)/Administração/2017 (e mais 8 concursos) ...

Senhor Ministro,

1. Com o objetivo de estimular a produção de pesquisas nas mais diversas áreas do conhecimento, a Universidade das Garças criou, no ano de 2014, o Prêmio Professor Pesquisador.

2. A Cerimônia de Entrega das premiações da primeira edição do prêmio será às 19 h de 1.º de novembro de 2014 e terá lugar nesta Universidade.

3. Assim, gostaríamos de convidar Sua Excelência para participar da referida cerimônia entregando as premiações aos escolhidos e também proferindo breve discurso de encerramento.

Respeitosamente, ...

(13)

Considerando as características e padronização das correspondências oficiais constantes no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o item a seguir, pertinentes ao documento oficial hipotético anteriormente apresentado.

O uso da primeira pessoa do plural no último parágrafo do documento em questão fere o princípio da impessoalidade, necessário nas comunicações oficiais.

( ) CERTO ( ) ERRADO RESOLUÇÃO:

A impessoalidade não está associada ao emprego da pessoa gramatical, mas sim à ausência de impressões individuais.

Resposta: ERRADO

CESPE - Analista Judiciário (TRE PI)/Administrativa/2016 (e mais 3 concursos) Assinale a opção correta acerca de aspectos gerais da redação oficial.

d) A impessoalidade da redação oficial se manifesta na impossibilidade de emprego da primeira pessoa gramatical e pressupõe total ausência de tratamento personalista aos assuntos do texto.

RESOLUÇÃO

Acerta o item quando afirma que a impessoalidade pressupõe total ausência de tratamento personalista, mas erra quando afirma ser impossível o emprego da 1ª pessoa do singular.

A letra D está, portanto, ERRADA.

(14)

FORMALIDADE

Importantíssimo atributo! Trata-se da linguagem empregada nos comunicados oficiais.

Destacamos algumas passagens do Manual (os grifos são meus):

(...) a língua culta é contra a pobreza de expressão e não contra a sua simplicidade;

(...) o uso do padrão culto não significa empregar a língua de modo rebuscado ou utilizar figuras de linguagem próprias do estilo literário;

Pode-se concluir que NÃO EXISTE PROPRIAMENTE UM PADRÃO OFICIAL DE LINGUAGEM, o que há é o uso da norma padrão nos atos e nas comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O JARGÃO BUROCRÁTICO, COMO TODO JARGÃO, DEVE SER EVITADO, POIS TERÁ SEMPRE SUA COMPREENSÃO LIMITADA.

COMENTÁRIOS:

A banca vai tentar opor simplicidade à norma culta, criando uma falsa dicotomia. Tentarão empurrar goela abaixo que um texto simples necessariamente faz uso de coloquialismos que contrariam a norma culta, O QUE NÃO É VERDADE!

É PLENAMENTE POSSÍVEL O EMPREGO DE UMA LINGUAGEM SIMPLES E CORRETA AO MESMO TEMPO.

Outro ponto, deve-se evitar a linguagem técnica, burocrática, que faz uso de jargões típicos de determinados falantes ou meio profissionais. A linguagem técnica, como vimos, não é proibitiva, mas deve ser empregada quando realmente for necessária.

OUTRO DETALHE IMPORTANTÍSSIMO: NÃO EXISTE UM PADRÃO OFICIAL DE LINGUAGEM, como se determinado padrão fosse empregado somente nos comunicados oficiais. Não! Não existe essa particularização, pois a linguagem empregada na redação oficial nada mais é do que a linguagem culta, prevista pela gramática normativa.

(15)

CESPE - Agente de Polícia Federal/2018

Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de direito: é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois, necessariamente, clareza e concisão.

Brasil. Presidência da República. Manual de Redação da Presidência da República. 2.ª ed. Brasília, 2002.

Considerando o fragmento de texto apresentado, julgue o seguinte item, de acordo com o disposto no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR).

Embora estabeleça parâmetros para o uso da língua em redações oficiais, o MRPR rejeita a adoção de um padrão de escrita baseado em uma linguagem administrativa específica, alheia à evolução natural da língua.

( ) CERTO ( ) ERRADO RESOLUÇÃO:

Exatamente!

Não há um padrão de linguagem técnica. A linguagem empregada nas comunicações oficiais simplesmente é a culta.

Resposta: CERTO

CESPE - Técnico Judiciário (TJ SE)/Administrativa/Judiciária/2014 (e mais 1 concurso) Com relação às características gerais da redação oficial, julgue o item que se segue.

O uso de uma forma específica de linguagem administrativa contraria as normas de redação das correspondências oficiais.

( ) CERTO ( ) ERRADO RESOLUÇÃO:

Exatamente!

O Manual rejeita a adoção de uma linguagem técnica específica.

Resposta: CERTO

(16)

CESPE - Analista Judiciário (TJ CE)/Judiciária/"Sem Especialidade"/2014 (e mais 8 concursos)

A respeito dos aspectos gerais da redação oficial, assinale a opção correta de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República (MRPR).

a) A impessoalidade evita a interpretação ambígua que poderia resultar de um tratamento personalista dado ao texto e é alcançada com a contribuição de atributos como concisão, clareza, objetividade e formalidade.

b) A fim de conferir clareza ao texto redigido, prescinde-se de sua releitura, que requer tempo e atenção para corrigir erros.

c) Tendo em vista que as comunicações oficiais têm caráter público e finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão e que a impessoalidade contribui para o alcance dessa finalidade, o MRPR recomenda o uso de padrão oficial de linguagem na redação de expedientes oficiais.

d) Para atender ao princípio de economia linguística, relacionado à qualidade de concisão, é recomendado o uso de abreviações e siglas no texto oficial, dispensando-se a explicação de seu significado, uma vez que este é facilmente apreensível pelo leitor.

e) A redação oficial deve nortear-se pelos atributos de formalidade, uniformidade, verbosidade e uso do padrão culto da língua.

RESOLUÇÃO

Letra A – CERTA – Uma possível ambiguidade criada por um tratamento personalista seria a de associar o conteúdo do documento ao órgão ou a pessoa que o envia.

Letra B – ERRADA – A releitura é sugerida pelo MRPR como forma de evitar erros gramaticais e inadequações de linguagem.

Letra C – ERRADA – Não existe um padrão específico para a linguagem empregada na redação oficial. A linguagem é simplesmente a culta, preconizada pela gramática normativa.

Letra D – ERRADA – De forma alguma! Sugere-se a explicação do significado da sigla em sua primeira aparição no texto.

Letra E – ERRADA – Não há previsão para o assim chamado princípio da verbosidade.

Resposta: A

IDECAN - Administrador (AGU)/2019 (e mais 3 concursos)

No que tange à linguagem dos atos normativos, com base no que orienta o Manual de redação da Presidência da República, é correto afirmar que

a) as comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida de que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares, tem sua compreensão dificultada. Entretanto, abre-se exceção para os jargões técnicos, inerentes ao assunto abordado.

(17)

b) o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de expressão. Caso se considere um caminho para a pobreza de linguagem, o uso do padrão culto possibilita, com reservas, o emprego de linguagem rebuscada, mas não de contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária.

c) se deve buscar, em nome da uniformidade, um “padrão oficial de linguagem”, com uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, e isso implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática.

d) a linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá- los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos.

e) a necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre do próprio caráter público desses atos e comunicações. Em relação à sua finalidade, os atos oficiais estabelecem regras para a conduta dos cidadãos e regulam o funcionamento dos órgãos públicos, o que só é alcançado se for empregada a linguagem técnica adequada própria do órgão regulador.

RESOLUÇÃO:

Identifiquemos com um realce o trecho errado em cada uma das letras:

A) as comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida de que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares, tem sua compreensão dificultada. Entretanto, abre-se exceção para os jargões técnicos, inerentes ao assunto abordado.

Comentários: Não há exceção quanto ao jargão técnico. Ele, assim como todo jargão, deve ser evitado.

B) o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de expressão. Caso se considere um caminho para a pobreza de linguagem, o uso do padrão culto possibilita, com reservas, o emprego de linguagem rebuscada, mas não de contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária.

Comentários: Não se admitem rebuscamentos.

C) se deve buscar, em nome da uniformidade, um “padrão oficial de linguagem”, com uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, e isso implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática.

Comentários: De forma alguma! Não existe um padrão oficial de linguagem nem se admite o emprego de uma linguagem burocrática, restrita a alguns falantes.

E) a necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre do próprio caráter público desses atos e comunicações. Em relação à sua finalidade, os atos oficiais estabelecem

(18)

regras para a conduta dos cidadãos e regulam o funcionamento dos órgãos públicos, o que só é alcançado se for empregada a linguagem técnica adequada própria do órgão regulador.

Comentários: A linguagem técnica deve ser empregada somente quando estritamente necessária para o entendimento do conteúdo do texto.

A letra D, portanto, traz a redação correta.

Resposta: D

FUNDEP - Assistente de Administração (INB)/2018

Considere as seguintes afirmativas sobre a redação de documentos e as normatizações do Manual de Redação da Presidência da República.

I. Em uma frase, pode-se dizer que a redação oficial é o modo em que o Poder Público elabora e compõe atos normativos e comunicações.

II. A redação oficial deve se caracterizar pela pessoalidade e responsabilidade, uso do padrão da norma culta e linguagem, podendo valer-se da informalidade desde que com clareza, concisão e uniformidade.

III. As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro, e os regionalismos vocabulares ou jargões técnicos dificultam sua compreensão.

Segundo a normatização do Manual de Redação da Presidência da República, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) do(s) item(ns):

a) I, apenas.

b) II e III, apenas.

c) I e III, apenas d) I, II e III.

RESPOSTA:

A afirmativa II está falsa, haja vista que a redação oficial é caracterizada pela impessoalidade.

As afirmações I e III estão em consonância com as orientações constantes no MRPR.

Resposta: C

(19)

IBFC - Redator (CM Feira de Santana)/Debates/2018

A respeito da linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais, assinale a alternativa correta:

a) Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de caráter informativo, ou estabelecem regras para a conduta dos cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos públicos

b) As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro, evitando-se uma linguagem restrita a determinados grupos

c) Ressalte-se que não há distância entre a língua falada e a escrita uma vez que ambas compreendem diferentes níveis, de acordo com o uso que dela se faça

d) A linguagem técnica deve ser empregada em todas as situações de comunicação oficial, devendo ser adotada no desenvolvimento das mensagens por sua clareza

RESOLUÇÃO

Letra A – ERRADA – Não há previsão para regulação da conduta dos cidadãos como conteúdo das comunicações oficiais.

Letra B – CERTA – Em perfeita consonância com o MRPR.

Letra C – ERRADA – O padrão falado segue uma codificação bem distinta do padrão escrito.

Letra D – ERRADA – A linguagem técnica deve ser empregada quando estritamente necessária para o entendimento do documento oficial.

Resposta: B

(20)

Capítulo II – As Comunicações Oficiais

O capítulo II é composto pelos itens 4, 5 e 6.

O item 4 (Introdução) sofreu substancial alteração com a edição do Decreto 9.758, que alterou as formas de tratamento nas comunicações oficiais da esfera federal. O item 5 (O padrão ofício) também sofreu consideráveis alterações decorrentes da atualização no MRPR feita no final de 2018. Por fim, o item 6 (Tipos de documento) se assemelha bastante em conteúdo à edição anterior.

Cabe a nós mapear detalhadamente essas inovações. É o que faremos a seguir.

Introdução

Pronomes de Tratamento

Galera, na seção relativa a pronomes de tratamento, há uma detalhada previsão dos tipos de pronome que devem ser empregados nos campos ENDEREÇAMENTO, VOCATIVO e no CORPO DO TEXTO. Acontece, senhores, que esse item desidratou com a promulgação do Decreto 9.758, de 11 de abril de 2019.

Professor, afinal, o que diabos que esse Decreto 9.758 fez?

Vamos explicar tintim por tintim.

Já no seu art. 1º, o Decreto 9.758 já deixa claro seu objetivo:

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre a forma de tratamento empregada na comunicação, oral ou escrita, com agentes públicos da administração pública federal direta e indireta, e sobre a forma de endereçamento de comunicações escritas a eles dirigidas.

No art. 2º, vem a novidade:

Art. 2º O único pronome de tratamento utilizado na comunicação com agentes públicos federais é “senhor”,independentemente do nível hierárquico, da natureza do cargo ou da função ou da ocasião.

Parágrafo único. O pronome de tratamento é flexionado para o feminino e para o plural.

Como assim, professor? Todos os agentes públicos federais passam a ser tratados por SENHOR? E o tratamento VOSSA EXCELÊNCIA para o Presidente, para os Ministros, ...?

Sim, quando li pela primeira vez esse texto, também fiquei em dúvida. Mas não durou muito tempo! Logo na sequência, no art. 3º, tudo ficou claro:

(21)

Art. 3º É vedado na comunicação com agentes públicos federais o uso das formas de tratamento, ainda que abreviadas:

I - Vossa Excelência ou Excelentíssimo;

II - Vossa Senhoria;

III - Vossa Magnificência;

IV - doutor;

V - ilustre ou ilustríssimo;

VI - digno ou digníssimo; e VII - respeitável.

§ 1º O agente público federal que exigir o uso dos pronomes de tratamento de que trata o caput , mediante invocação de normas especiais referentes ao cargo ou carreira, deverá tratar o interlocutor do mesmo modo.

§ 2º É vedado negar a realização de ato administrativo ou admoestar o interlocutor nos autos do expediente caso haja erro na forma de tratamento empregada.

É isso mesmo, senhores! Nada mais de “Excelência”, “Excelentíssimo”, “Senhoria”, “Magnificência”, etc.Vale ressaltar que já era proibido o emprego dos tratamentos doutor, ilustríssimo, digníssimo, etc.

No entanto, é muito importante ressaltar quais as categorias que não são afetadas por essa mudança.

Já é sabido que as regras do MRPR se aplicam ao Poder Executivo, não abrangendo o Legislativo e o Judiciário.

Peço muita atenção sua na leitura do §3º do Artigo 1º, reproduzido logo a seguir:

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre a forma de tratamento empregada na comunicação, oral ou escrita, com agentes públicos da administração pública federal direta e indireta, e sobre a forma de endereçamento de comunicações escritas a eles dirigidas.

...

§ 3º Este Decreto não se aplica:

I - às comunicações entre agentes públicos federais e autoridades estrangeiras ou de organismos internacionais; e

II - às comunicações entre agentes públicos da administração pública federal e agentes públicos do Poder Judiciário, do Poder Legislativo, do Tribunal de Contas, da Defensoria Pública, do Ministério Público ou de outros entes federativos, na hipótese de exigência de tratamento especial pela outra parte, com base em norma aplicável ao órgão, à entidade ou aos ocupantes dos cargos.

(22)

Dessa forma, quando tratamos de membro do Poder Legislativo – um deputado, um senador, por exemplo – ou do Poder Judiciário – juiz, desembargador, por exemplo -, valem as formas de tratamento definidas em regulamento próprio do órgão do qual o membro faz parte. Dessa forma, você ainda verá nas sessões do Congresso e do STF o tratamento Excelência.

Resumindo: o Decreto 9.758 diz respeito a membros do Executivo - agentes públicos federais da administração direta e indireta.

Ok, professor! E o que mais de novidade esse Decreto nos trouxe?

Vamos lá! O Decreto 9.758 ainda levantou a hipótese de o endereçamento da correspondência oficial não trazer pronome de tratamento nem nome do destinatário, e tão somente a identificação do cargo e do setor em que o servidor está lotado. Observe:

Art. 4º O endereçamento das comunicações dirigidas a agentes públicos federais não conterá pronome de tratamento ou o nome do agente público.

Parágrafo único. Poderão constar o pronome de tratamento, na forma deste Decreto, e o nome do destinatário nas hipóteses de:

I - a mera indicação do cargo ou da função e do setor da administração ser insuficiente para a identificação do destinatário; ou

II - a correspondência ser dirigida à pessoa de agente público específico.

Minha humilde conclusão, galera, é que houve um enxugamento nas possibilidades de questões referentes emprego das formas de tratamento, tão comuns em provas passadas. Não faz mais sentido esse tipo de questão, haja vista que o único tratamento a ser empregado, seja no ENDEREÇAMENTO, no VOCATIVO ou no CORPO DO TEXTO, é ... SENHOR(A).

O ITEM 4.1, PORTANTO, DEVE SER ELIMINADO DO MRPR. Fiquemos no ansioso aguardo de mais uma atualização no documento.

(23)

Na página 24 do MRPR, a bem elucidativa tabela que nos listava os diversos tratamentos simplesmente perdeu efeito.

No entanto, o MRPR estabeleceu algumas normas específicas para o SIGNATÁRIO e para a GRAFIA DE CARGOS COMPOSTOS. Vejamos:

(24)

Signatário

Lê-se no Manual:

Na identificação do signatário, depois do nome do cargo, é possível utilizar os termos interino e substituto, conforme situações a seguir: interino é aquele nomeado para ocupar transitoriamente cargo público durante a vacância; substituto é aquele designado para exercer as atribuições de cargo público vago ou no caso de afastamento e impedimentos legais ou regulamentares do titular.

Esses termos devem ser utilizados depois do nome do cargo, sem hífen, sem vírgula e em minúsculo.

Como exemplos, podemos citar:

Diretor-Geral interino

Secretário-Executivo substituto

Além disso, faz-se menção ao signatário do sexo feminino:

Na identificação do signatário, o cargo ocupado por pessoa do sexo feminino deve ser flexionado no gênero feminino.

Como exemplos, podemos citar:

Ministra de Estado

Secretária-Executiva interina Técnica Administrativa Coordenadora Administrativa

SEM HÍFEN, SEM VÍRGULA E EM MINÚSCULO

(25)

Grafia de Cargos Compostos

Escrevem-se com hífen:

a) cargos formados pelo adjetivo “geral”: diretor-geral, relator-geral, ouvidor-geral; ...

b) postos e gradações da diplomacia: primeiro-secretário, segundo-secretário;

c) postos da hierarquia militar: tenente-coronel, capitão-tenente;

Atenção: nomes compostos com elemento de ligação preposicionado ficam sem hífen: general de exército, general de brigada, tenente-brigadeiro do ar, capitão de mar e guerra;

d) cargos que denotam hierarquia dentro de uma empresa: diretor-presidente, diretor-adjunto, editor-chefe, editor-assistente, sócio-gerente, diretor-executivo;

e) cargos formados por numerais:primeiro-ministro, primeira-dama;

f) cargos formados com os prefixos “ex” ou “vice”:ex-diretor, vice-coordenador.

COMENTÁRIOS

Nada de muito novo aqui! Essas alterações são justificadas pelas regras de emprego do hífen consolidadas com o Acordo Ortográfico de 2008.

Um item, mesmo previsto no Acordo Ortográfico, é merecedor de uma maior atenção (preste atenção no grifo):

O novo Acordo Ortográfico tornou opcional o uso de iniciais maiúsculas em palavras usadas reverencialmente, por exemplo para cargos e títulos (exemplo: o Presidente francês ou o presidente francês).

Porém, em palavras com hífen, após se optar pelo uso da maiúscula ou da minúscula, deve-se manter a escolha para a grafia de todos os elementos hifenizados: pode-se escrever “Vice-Presidente” ou

“vice-presidente”, mas não “Vice-presidente”.

(26)

Vocativo

Esse subitem também foi desidratado pelo Decreto 9.758. Ora, com a vedação ao emprego de

“Excelentíssimo”, resta como único vocativo mais uma vez o tratamento “Senhor”.

O ITEM 4.4, PORTANTO, DEVE SER ELIMINADO DO MRPR. Fiquemos no ansioso aguardo de mais uma atualização no documento.

(27)

O padrão ofício

Já no início desse item, vem a novidade:

Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício.

A distinção básica anterior entre os três era:

a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;

b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e

c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

Atenção: Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses.

COMENTÁRIOS:

Senhores, perdeu o sentido um amplo rol de questões que tratavam das peculiaridades do ofício, do memorando e do aviso. Simplesmente esses documentos passam a ser um só, denominados de ... OFÍCIO.

A nova edição do MRPR traz as partes componentes do PADRÃO OFÍCIO. Vamos detalhá-las a seguir:

Partes do documento no padrão ofício.

Cabeçalho

Identificação do expediente

Local e data do documento

Endereçamento

Assunto

Texto do Documento

Fecho para a comunicação

(28)

Cabeçalho

Os dados do órgão, tais como endereço, telefone, endereço de correspondência eletrônica, sítio eletrônico oficial da instituição, podem ser informados no rodapé do documento, centralizados.

COMENTÁRIO:

O cabeçalho é centralizado, devendo-se observar abaixo do brasão da República o nome do órgão principal e dos órgãos secundários, da maior para a menor hierarquia.

Identificação do expediente

Os documentos oficiais devem ser identificados da seguinte maneira:

a) nome do documento: tipo de expediente por extenso, com todas as letras maiúsculas;

b) indicação de numeração: abreviatura da palavra “número”, padronizada como No;

c) informações do documento: número, ano (com quatro dígitos) e siglas usuais do setor que expede o documento, da menor para a maior hierarquia, separados por barra (/); e

d) alinhamento: à margem esquerda da página.

OFÍCIO No 652/2018/SAA/SE/MT

(29)

Local de data do documento

b) informação de local: nome da cidade onde foi expedido o documento, seguido de vírgula. Não se deve utilizar a sigla da unidade da federação depois do nome da cidade;

c) dia do mês: em numeração ordinal se for o primeiro dia do mês e em numeração cardinal para os demais dias do mês. Não se deve utilizar zero à esquerda do número que indica o dia do mês;

d) nome do mês: deve ser escrito com inicial minúscula;

e) pontuação: coloca-se ponto-final depois da data;e

f) alinhamento: o texto da data deve ser alinhado à margem direita da página.

COMENTÁRIOS:

A máxima atenção para o alinhamento à direita.

Endereçamento

a) vocativo: na forma de tratamento adequada para quem receberá o expediente (ver subitem “4.1 Pronomes de tratamento”);

b) nome: nome do destinatário do expediente;

c) cargo: cargo do destinatário do expediente;

d) endereço: endereço postal de quem receberá o expediente, dividido em duas linhas: primeira linha: informação de localidade/logradouro do destinatário ou, no caso de ofício ao mesmo órgão, informação do setor; segunda linha: CEP e cidade/unidade da federação, separados por espaço simples. Na separação entre cidade e unidade da federação pode ser substituída a barra pelo ponto ou pelo travessão. No caso de ofício ao mesmo órgão, não é obrigatória a informação do CEP, podendo ficar apenas a informação da cidade/unidade da federação; e

e) alinhamento: à margem esquerda da página

Brasília, 2 de fevereiro de 2018.

Ponha no lugar “Ao Senhor”, em conformidade com o Decreto 9.758

(30)

Assunto

O assunto deve dar uma ideia geral do que trata o documento, de forma sucinta.

Ele deve ser grafado da seguinte maneira:

a) título: a palavra Assunto deve anteceder a frase que define o conteúdo do documento, seguida de dois-pontos;

b) descrição do assunto: a frase que descreve o conteúdo do documento deve ser escrita com inicial maiúscula, não se deve utilizar verbos e sugere-se utilizar de quatro a cinco palavras;

c) destaque: todo o texto referente ao assunto, inclusive o título, deve ser destacado em negrito;

d) pontuação: coloca-se ponto-final depois do assunto;e e) alinhamento: à margem esquerda da página.

Endereçamento

Vocativo Ao Senhor

Nome do Destinatário José Maria

Cargo

Ministro dos Concursos

Endereço

1a linha:Esplanada dos Ministérios 2a linha:CEP: 12.225-222 Brasília/DF

Assunto: Encaminhamento do Relatório de Gestão julho/2018.

Assunto: Aquisição de computadores.

(31)

Texto do Documento

O texto do documento oficial deve seguir a seguinte padronização de estrutura:

I – nos casos em que não seja usado para encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

a) introdução: em que é apresentado o objetivo da comunicação. Evite o uso das formas: Tenho a honra de, Tenho o prazer de, Cumpre-me informar que. Prefira empregar a forma direta: Informo, Solicito, Comunico;

b) desenvolvimento: em que o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição; e

c) conclusão: em que é afirmada a posição sobre o assunto.

II – quando forem usados para encaminhamento de documentos, a estrutura é modificada:

a) introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento. Se a remessa do documento não tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do motivo da comunicação, que é encaminhar, indicando a seguir os dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou signatário e assunto de que se trata) e a razão pela qual está sendo encaminhado; e

b) desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a respeito do documento que encaminha, poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento. Caso contrário, não há parágrafos de desenvolvimento em expediente usado para encaminhamento de documentos.

COMENTÁRIOS Resumindo:

Se o documento NÃO for de mero encaminhamento, deve possuir INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO.

Se o documento for de mero encaminhamento, deve possuir INTRODUÇÃO e o DESENVOLVIMENTO é opcional.

(32)

III – tanto na estrutura I quanto na estrutura II, o texto do documento deve ser formatado da seguinte maneira:

...

c) parágrafos:

...

iii) numeração dos parágrafos: apenas quando o documento tiver três ou mais parágrafos, desde o primeiro parágrafo. Não se numeram o vocativo e o fecho;

COMENTÁRIOS:

Muita atenção à numeração dos parágrafos (apenas quando houver três ou mais parágrafos). E fiquem atentos ao detalhe de não numerar vocativo e fecho!

Fecho

Respeitosamente, Atenciosamente,

Com o objetivo de simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:

a) Para autoridades de hierarquia superior a do remetente, inclusive o Presidente da República:

Respeitosamente,

b) Para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou demais casos:

Atenciosamente,

COMENTÁRIOS:

DEVEMOS RESPEITAR QUEM ESTÁ ACIMA DE NÓS, usando o fecho “Respeitosamente”.

DEVEMOS TER ATENÇÃO COM NOSSOS PARES E COM QUEM ESTÁ ABAIXO DE NÓS, usando o fecho “Atenciosamente”.

Respeitosamente, Atenciosamente

(33)

Identificação do Signatário

Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem informar o signatário segundo o padrão:

a) nome: nome da autoridade que as expede, GRAFADO EM LETRAS MAIÚSCULAS, SEM NEGRITO. Não se usa linha acima do nome do signatário;

b) cargo: cargo da autoridade que expede o documento, redigido apenas com as iniciais maiúsculas.

As preposições que liguem as palavras do cargo devem ser grafadas em minúsculas; e

c) alinhamento: a identificação do signatário deve ser centralizada na página.

COMENTÁRIOS:

Aqui é muito importante se dizer que todos assinam, mas nem todos se identificam.

O Presidente da República é o único que não precisa de IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO.

Cuidado!!! A banca vai dizer que o Presidente não assina. Isso está ERRADO! O Presidente assina sim.

O que não haverá para o Presidente é a IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO.

(espaço para assinatura) NOME

Coordenador‐Geral de Gestão de Pessoas

(34)
(35)

Tipos de Documento Exposição de Motivos

Exposição de motivos (EM) é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para:

a) propor alguma medida;

b) submeter projeto de ato normativo à sua consideração; ou c) informá-lo de determinado assunto.

A exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado.

Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um ministério, a exposição de motivos será assinada por todos os ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial.

Independentemente de ser uma EM com apenas um autor ou uma EM interministerial, a sequência numérica das exposições de motivos é única. A numeração começa e termina dentro de um mesmo ano civil.

(36)

Mensagem

A Mensagem é o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativopara informar sobre fato da administração pública; para expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; para submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas; para apresentar veto; enfim, fazer comunicações do que seja de interesse dos Poderes Públicos e da Nação.

(37)

Correio Eletrônico

Como gênero textual, o e-mail pode ser considerado um documento oficial, assim como o ofício.

Portanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial.

Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir padronização da mensagem comunicada. No entanto, devem-se observar algumas orientações quanto à sua estrutura.

O assunto deve ser o mais claro e específico possível, relacionado ao conteúdo global da mensagem.

Assim, quem irá receber a mensagem identificará rapidamente do que se trata; quem a envia poderá, posteriormente, localizar a mensagem na caixa do correio eletrônico.

Deve-se assegurar que o assunto reflita claramente o conteúdo completo da mensagem para que não pareça, ao receptor, que se trata de mensagem não solicitada/lixo eletrônico. Em vez de “Reunião”, um assunto mais preciso seria “Agendamento de reunião sobre a Reforma da Previdência”.

A possibilidade de anexar documentos, planilhas e imagens de diversos formatos é uma das vantagens do e-mail. A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre o conteúdo do anexo.

Antes de enviar um anexo, é preciso avaliar se ele é realmente indispensável e se seria possível colocá- lo no corpo do correio eletrônico.

Deve-se evitar o tamanho excessivo e o reencaminhamento de anexos nas mensagens de resposta.

Sugere-se que todas as instituições da administração pública adotem um padrão de texto de assinatura. A assinatura do e-mail deve conter o nome completo, o cargo, a unidade, o órgão e o telefone do remetente.

Maria da Silva Assessora

Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil (61)XXXX-XXXX

(38)

Questões comentadas pelo professor

1.

CESPE - Técnico Judiciário (STM)/Administrativa/"Sem Especialidade"/2018 (e mais 1 concurso)

Brasília, X de novembro de 20XX.

Assunto: Convite para cerimônia de posse do presidente do Superior Tribunal Militar Senhor Juiz-Auditor titular da 12.ª Circunscrição Judiciária Militar,

Convido-o para a cerimônia de posse do presidente do Superior Tribunal Militar, a realizar-se na sede do órgão, em Brasília, no dia 1.º de março de 20XX.

Por favor, confirme sua presença até o dia 1.º de fevereiro de 20XX.

Considerando o trecho de documento hipotético apresentado anteriormente, julgue o item a seguir.

A linguagem empregada no texto é inadequada à correspondência oficial, por sua informalidade e simplicidade.

( ) CERTO ( ) ERRADO RESOLUÇÃO:

O fato de a linguagem ser simples não se contrapõe aos ditames do MRPR. A propósito, busca-se correção gramatical e simplicidade ao mesmo tempo.

Resposta: ERRADO

2.

CESPE - Assistente (FUB)/Administração/2018

Com base no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o item que se segue.

Emprega-se o fecho Atenciosamente em comunicações oficiais dirigidas a autoridades de mesma hierarquia do remetente ou de hierarquia inferior à deste.

( ) CERTO ( ) ERRADO RESOLUÇÃO:

Exato! Como dito em nossa explicação, deve-se respeitar quem está cima de você, empregando-se o fecho “Respeitosamente”. Por outro lado, deve-se ter atenção com os pares e com aqueles que estão abaixo de você, empregando-se o fecho “Atenciosamente”.

Resposta: CERTO

(39)

3.

CESPE - Assistente (FUB)/Administração/2018

Com base no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o item que se segue.

O MRPR estabelece o padrão oficial de linguagem, segundo o qual textos oficiais devem ser redigidos de maneira formal e impessoal.

( ) CERTO ( ) ERRADO RESOLUÇÃO:

Não há um padrão oficial de linguagem definido no MRPR. O que nele se afirma é que a linguagem empregada nas correspondências oficiais deve ser simples e culta.

Resposta: ERRADO

4.

CESPE - Assistente (FUB)/Administração/2018

Com base no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o item que se segue.

A redação oficial constitui atos normativos e comunicações do poder público necessariamente uniformes e destinados exclusivamente para órgão do serviço público.

( ) CERTO ( ) ERRADO RESOLUÇÃO:

O destinatário da comunicação oficial pode ser um órgão público, uma instituição privada e o público em geral – particulares.

Resposta: ERRADO

(40)

5.

CESPE - Analista Judiciário (STM)/Apoio Especializado/Revisão de Texto/2018

2 Informo, ainda, que a pauta e os documentos da reunião serão enviados oportunamente.

3 Por fim, solicito, encarecidamente, que seja feito contato com a equipe de apoio deste Ministério para confirmação de sua presença na reunião, por meio do endereço eletrônico ministerio@mp.gov.br.

Atenciosamente,

Considerando que o fragmento de texto apresentado integra parte de uma correspondência oficial, julgue o item a seguir.

O emprego do advérbio “encarecidamente” é inadequado, visto que prejudica o caráter impessoal que deve ser adotado em textos oficiais.

( ) CERTO ( ) ERRADO RESOLUÇÃO:

De fato! O emprego desnecessário de adjetivos e advérbios pode deixar transparecer uma marca de individualidade, o que pode comprometer a impessoalidade buscada para esse tipo de texto.

Resposta: CERTO

6.

CESPE - Analista Judiciário (STM)/Apoio Especializado/Revisão de Texto/2018

2 Informo, ainda, que a pauta e os documentos da reunião serão enviados oportunamente.

3 Por fim, solicito, encarecidamente, que seja feito contato com a equipe de apoio deste Ministério para confirmação de sua presença na reunião, por meio do endereço eletrônico ministerio@mp.gov.br.

Atenciosamente,

Considerando que o fragmento de texto apresentado integra parte de uma correspondência oficial, julgue o item a seguir.

Os aspectos estruturais e o tema do texto indicam tratar-se de expediente que segue o padrão ofício, ao passo que o seu fechamento sugere tratar-se de documento destinado a autoridade de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior à do remetente.

( ) CERTO ( ) ERRADO

(41)

RESOLUÇÃO:

De fato! O fecho “Atenciosamente” deixa claro que o destinatário é de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior à de quem envia a correspondência.

Resposta: CERTO

7.

CESPE - Papiloscopista Policial Federal/2018

Com relação a comunicações oficiais, julgue o item a seguir, com base nos preceitos do Manual de Redação da Presidência da República.

Entre outros objetivos, os atos oficiais visam regular o funcionamento dos órgãos públicos, o que só será alcançado se, em sua elaboração, for empregada a linguagem adequada. O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja principal finalidade é a de informar com clareza e objetividade.

( ) CERTO ( ) ERRADO RESOLUÇÃO:

De fato! Um dos objetivos das correspondências oficiais é expressar com clareza os atos da Administração Pública. Para tal, segundo o Manual de Redação da Presidência da República, a linguagem deve ser direta, acessível e correta.

Resposta: CERTO

8.

CESPE – PF - 2018

Considerando o fragmento de texto apresentado, julgue os seguintes itens, de acordo com o disposto no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR).

A redação dos atos normativos deve permitir que cada cidadão, a partir de suas condições próprias de leitura, atribua ao texto legal sua própria interpretação.

( ) CERTO ( ) ERRADO RESOLUÇÃO:

A clareza, requisito num texto de correspondência oficial, não deve permitir que haja multiplicidade de interpretações, sob pena de prejudicar o correto entendimento da mensagem.

Sendo assim, não é possível que cada um interprete à sua maneira.

Resposta: ERRADO

(42)

9.

CESPE - Monitor de Gestão Educacional (SEDF)/2017 FULANA DE TAL

Coordenadora-Geral de Desenvolvimento de Pessoas da Rede Federal Internet: <http://sei.mec.gov.br> (com adaptações).

Com referência ao documento anteriormente apresentado — XXXXX n.º 3/2016/MEC —, julgue o item subsequente com base no disposto no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR).

O documento em apreço não atenderia às normas constantes no MRPR para as comunicações do padrão ofício se a identificação do cargo da remetente — Coordenadora-Geral de Desenvolvimento de Pessoas da Rede Federal — fosse suprimida do texto.

( ) CERTO ( ) ERRADO RESOLUÇÃO:

De fato! Faz-se necessário no campo IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO seu nome e cargo.

Resposta: CERTO

10.

CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA)/Procuradoria/2016 (e mais 13 concursos) Em relação às finalidades dos textos oficiais, julgue o item seguinte.

A mensagem é um expediente de natureza informativa usado por todas as repartições públicas para comunicar- se com os cidadãos.

( ) CERTO ( ) ERRADO RESOLUÇÃO:

A mensagem é um expediente utilizado para a comunicação entre Chefes de Poder, em especial as mensagens dirigidas do Presidente da República para o Presidente do Congresso Nacional.

Resposta: ERRADO

(43)

11.

CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA)/Procuradoria/2016 (e mais 1 concurso) Em relação às finalidades dos textos oficiais, julgue o item seguinte.

A exposição de motivos é o expediente dirigido ao presidente ou ao vice-presidente da República, geralmente emitido por um ministro de Estado.

( ) CERTO ( ) ERRADO RESOLUÇÃO:

Exato. A descrição se dá conforme constante no MRPR.

Resposta: CERTO

12.

CESPE - Especialista em Assistência Penitenciária/Enfermagem/2015 (e mais 5 concursos)

Considerando os aspectos estruturais e linguísticos das correspondências oficiais, julgue o item que se segue de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República.

A exposição de motivos e a mensagem diferem no que se refere à indicação do local e da data. Enquanto a exposição de motivos segue o padrão ofício em relação a esse aspecto, a mensagem não o segue, ao trazer a indicação do local e da data a 2 cm do final do seu texto.

( ) CERTO ( ) ERRADO RESOLUÇÃO:

De fato! Conforme modelos apresentados, na EM, o local e a data vêm logo após a identificação do expediente, com alinhamento à direita. Já na mensagem, local e data vem ao final do texto, também com alinhamento à direita.

Resposta: CERTO

13.

CESPE - Analista Judiciário (STJ)/Apoio Especializado/Comunicação Social/2015

Considerando os aspectos estruturais e linguísticos das correspondências oficiais previstos no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se segue.

A mensagem é considerada um dos principais instrumentos de comunicação oficial devido a sua celeridade, ao seu baixo custo e à flexibilidade da sua estrutura de formatação.

( ) CERTO ( ) ERRADO RESOLUÇÃO:

Essa descrição apresentada é referente ao correio eletrônico, e não à mensagem.

Resposta: ERRADO

Referências

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