• Nenhum resultado encontrado

Arq. NeuroPsiquiatr. vol.12 número4

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Arq. NeuroPsiquiatr. vol.12 número4"

Copied!
16
0
0

Texto

(1)

T R A T A M I E N T O D E LA P A R Á L I S I S F A C I A L

JOSÉ PEREYRA K A F E R *

La terapéutica de la p a r á l i s i s facial puede ser encarada desde varios puntos de vista. D e s d e el punto de vista de las causas que han determi-nado la parálisis facial serán el n e u r ó l o g o ( p a r á l i s i s centrales, parálisis de B e l l ) , el neurocirujano ( n e u r i n o m a s del acústico, m e n i n g i o m a s , fractu-ras de la b a s e ) , el cirujano general (fractufractu-ras de la base, tumores paro-t í d e o s ) , el o paro-t ó l o g o (oparo-tiparo-tis crónicas, o p e r a c i o n e s radicales de la m a s paro-t o i d e s ) los l l a m a d o s a intervenir p r i m o r d i a l m e n t e , pero es p o s i b l e que en el curso evolutivo de la enfermedad más de u n o de los respectivos especialistas tengan que resolver la conducta a seguir o encargarse del tratamiento. D e ahi el a m p l i o interés del tema.

P e r s o n a l m e n t e , he creído que debía encarar el tema desde el punto de vista n e u r o l ó g i c o y en base, no s ó l o del c o n o c i m i e n t o de la literatura sobre el asunto, sino m u y particularmente de mi personal e x p e r i e n c i a de n e u r ó l o g o c l í n i c o .

B A S E S D E L T R A T A M I E N T O

E l t r a t a m i e n t o de la p a r á l i s i s f a c i a l t i e n e , r a z o n a b l e m e n t e , que b a s a r s e e n : a ) t i p o d e la p a r á l i s i s ; b) e t i o l o g í a y n a t u r a l e z a de la lesión c a u s a l ; c ) l u g a r en el cual se ha p r o d u c i d o la l e s i ó n ; d ) i n t e n s i d a d e o m a g n i t u d de la lesión y de la p a r á l i s i s ; e ) t i e m p o t r a n s c u r r i d o e n t r e la iniciación de la p a r á l i s i s y el e x a m e n del e n f e r m o .

Si bien en el c a s o de la p a r á l i s i s por r e b l a n d e c i m i e n t o e n c e f á l i c o c o m o e n el s í n d r o m o d e M i l l a r d G u b l e r o en u n a c o m p r e s i ó n o d e s t r u c c i ó n de la vía o p é r c u l o -n u c l e a r p o r u-n t u m o r , u -n a h e m o r r a g i a o u-n r e b l a -n d e c i m i e -n t o , co-n p a r á l i s i s de los m i e m b r o s h o m o l a t e r a l e s , o en el c a s o de una sección q u i r ú r g i c a en el c u r s o de la e x t i r p a c i ó n d e una n e o f o r m a c i ó n p a r o t í d e a , n o p u e d e haber m a y o r d i s p a r i d a d de o p i n i o n e s sobre l a c a u s a y la n a t u r a l e z a de la lesión, no ocurre lo m i s m o en n u -m e r o s o s c a s o s de p a r á l i s i s p e r i f é r i c a s y en b u e n a p a r t e el t r a t a -m i e n t o de e s t a s ú l t i m a s e s t a r á c o n d i c i o n a d o p o r la c o n c e p c i ó n etio y f i s i o p a t o g é n i c a que t e n g a m o s al r e s p e c t o .

R e l a t o oficial a l X I X C o n g r e s o I n t e r n a c i o n a l d e O t o - n e u r o - o f t a l m o l o g í a ( S ã o P a u l o , B r a s i l ; j u n i o d e 1 9 5 4 ) .

(2)

N o p o d e m o s , sin e m b a r g o , e n t r a r a c o n s i d e r a r e s t o s i m p o r t a n t e s a s p e c t o s , p u e s son m o t i v o de o t r o relato. N o o b s t a n t e d e b e m o s d i s t i n g u i r los d i f e r e n t e s t i p o s p a r a circunscribir el t e m a y g u a r d a r c i e r t o orden.

D e b e m o s d i f e r e n c i a r u n a p a r á l i s i s c e n t r a l , c ó r t i c o - n u c l e a r y otra por lesión p e r i f é r i c a , n ú c l e o - m u s c u l a r o de la u n i d a d m o t o r a . E n el p r i m e r t i p o la c o n d u c t a t e r a p é u t i c a e s t a r á regida por la n a t u r a l e z a y ubicación de la l e s i ó n : t r a u m a c r a -n e a -n o , c o m p r e s i ó -n o i-nfiltració-n t u m o r a l , e -n c e f a l i t i s , r e b l a -n d e c i m i e -n t o o hemorragia e n c e f á l i c a . E n u n p r i m e r p e r í o d o el t r a t a m i e n t o s e r á el de la a f e c c i ó n c a u s a l , u l t e r i o r m e n t e s e r á el c o m ú n de las h e m i p l e g i a s o h e m i p a r e s i a s ( m a s a j e s p a r a m a n t e n e r el buen e s t a d o c i r c u l a t o r i o y t r ó f i c o d e los m ú s c u l o s , r e e d u c a c i ó n de los m o -v i m i e n t o s m e d i a n t e e j e r c i c i o s c o n t r o l a d o s p o r el e n f e r m o f r e n t e al e s p e j o , cirugía e s t é t i c a ) .

E n el s e g u n d o t i p o o n ú c l e o - m u s c u l a r la lesión p u e d e e s t a r e n : 1) el núcleo del f a c i a l ; 2 ) s u s fibras r a d i c u l a r e s d e n t r o del p u e n t e ; 3 ) el e s p a c i o .subaraenói-d e o ; 4 ) el c o n .subaraenói-d u c t o a u .subaraenói-d i t i v o i n t e r n o ; 5 ) el a c u e .subaraenói-d u c t o .subaraenói-de F a l l o p i o ; 6) la cara.

E n el p r i m e r c a s o , c o n s t i t u i d o casi e x c l u s i v a m e n t e p o r la poliomielitis a n t e r i o r a g u d a y a l g u n a s n e u r o n i t i s , t a m b i é n el t r a t a m i e n t o será el de la e n f e r m e d a d c a u s a l y a d e m á s d e b e r á n a g r e g a r s e d e s d e un p r i n c i p i o los m i s m o s p r o c e d i m i e n t o s t e r a p é u t i c o s g e n e r a l e s q u e s e e m p l e a n en la p a r á l i s i s de B e l l p a r a m a n t e n e r los m ú s -c u l o s en b u e n o s -c o n d i -c i o n e s .

T a m b i é n en la p a r á l i s i s facial p o n t i n a ( h e m i p l e g i a s a l t e r n a s d e M i l l a r d G u bler) d e b i d a s a a c c i d e n t e s v a s c u l a r e s , d e s d e un p r i n c i p i o y s i e m p r e que las c o n d i c i o n e s g e n e r a l e s del e n f e r m o lo p e r m i t a n , e f e c t u a r e m o s el t r a t a m i e n t o de los m ú s culos c o m o en la p a r á l i s i s de Bell. L o s s u c e s i v o s e x á m e n e s clínicos e i n s t r u m e n t a l e s n o s dirán si e x i s t e n p o s i b i l i d a d e s de r e c u p e r a c i ó n , y p o r lo t a n t o , si c o n -viene insistir en e s t e t i p o de t r a t a m i e n t o o si la e x t e n s i ó n e i m p o r t a n c i a de la lesión es tal que t o d a r e c u p e r a c i ó n f u n c i o n a l s e r á i m p o s i b l e , e n c u y o c a s o , si hu-biera l u g a r , d e b e r á p r o c e d e r s e u l t e r i o r m e n t e al e m p l e o de las m e d i d a s c o r r e c t o r a s p r o p i a s de la c i r u g í a p l á s t i c a . Aquí p u e d e ser de i m p o r t a n c i a la t a r s o r r a f i a precoz p a r a e v i t a r la u l c e r a c i ó n corneana.

E n el c a s o de lesiones en el e s p a c i o s u b a r a e n ó i d e o d e b e m o s c o n s i d e r a r p a r t i -c u l a r m e n t e las p a r á l i s i s f a -c i a l e s del p e r í o d o s e -c u n d a r i o d e la sífilis, las p r o d u -c i d a s por la m e n i n g i t i s g o m o s a de la b a s e , l a s de la m e n i n g i t i s t u b e r c u l o s a , las de los t u m o r e s y l a s a r a c n o i d i t i s , etc. A q u í t a m b i é n lo m á s i m p o r t a n t e es el t r a t a m i e n t o d e la c a u s a y u l t e r i o r m e n t e , si p e r s i s t e el d é f i c i t m o t o r , se a p l i c a r á n los m i s m o s p r o c e d i m i e n t o s q u e v e r e m o s m á s a d e l a n t e p a r a las f o r m a s de B e l l , p a r t i c u -l a r m e n t e -lo que se refiere a -la f i s i o t e r a p i a m u s c u -l a r y a -los c u i d a d o s o r t o p é d i c o s .

E n el c o n d u c t o a u d i t i v o i n t e r n o d e b e m o s t e n e r sobre t o d o en c u e n t a los t u -m o r e s del o c t a v o p a r y los t r a u -m a t i s -m o s de la base del cráneo. Aquí t a -m b i é n lo f u n d a m e n t a l s e r á t r a t a r la causa. E n el c a s o p a r t i c u l a r de los t r a u m a s de la base p u e d e e f e c t u a r s e la r e c u p e r a c i ó n e s p o n t á n e a ( s e c c i ó n p a r c i a l , c o m p r e s i ó n por h e m a t o m a , e s c a s a s e p a r a c i ó n de los c a b o s proximal y d i s t a l ) , lo cual se c o m p r o bará p o r el e s t u d i o e l é c t r i c o o bien s e r á n e c e s a r i a la a n a s t o m o s i s . A p e n a s el e s -t a d o del p a c i e n -t e lo p e r m i -t a , d e b e r á e f e c -t u a r s e el -t r a -t a m i e n -t o d e los m ú s c u l o s c o m o l u e g o i n d i c a r e m o s y si los e x á m e n e s f r e c u e n t e m e n t e realizados s e ñ a l a n la a c e n t u a c i ó n de la d e g e n e r a c i ó n , d e b e r á p r o c e d e r s e q u i r ú r g i c a m e n t e .

(3)

p r o p i a s de esta región y tan f a m i l i a r e s p a r a el o t ó l o g o , y p o r t r a u m a t i s m o s de la base del cráneo. E l e x a m e n d i r e c t o del n e r v i o o la e v o l u c i ó n , s e g ú n los c a s o s , i n d i c a r á n si d e b e r á p r o c e d e r s e a u n a s u t u r a t é r m i n o - t e r m i n a l o e f e c t u a r s e un inj e r t o o p r o c e d e r a liberar al n e r v i o d e la c o m p r e s i ó n d e los t e inj i d o s q u e lo c o m -p r i m e n sin abrir su v a i n a -p a r a e v i t a r que el -p r o c e s o i n f e c c i o s o se e x t i e n d a al n e r v i o y o c a s i o n e su fibrosis, lo cual o b l i g a r í a a la resección y al i n j e r t o ( C o l l i e r ) . E n el c a n a l de F a l l o p i o l a a f e c c i ó n m á s c o m ú n es la p a r á l i s i s de B e l , c o m u n m e n t e l l a m a d a t a m b i é n "a f r i g o r e " ( p a r á l i s i s de B e l l a g u d a m o n o s i n t o m á t i c a de o r i g e n " r e u m á t i c o " o c r i p t o g e n é t i c o , s e g ú n K i n n i e r W i l s o n2 2

) .

E n el cuello y la c a r a el f a c i a l es l e s i o n a d o por h e r i d a s por a r m a b l a n c a o de f u e g o , t u m o r a c i o n e s , i n t e r v e n c i o n e s q u i r ú r g i c a s en el c u r s o de e x t i r p a c i ó n de n e o p l a s i a s . S u t u r a s , i n j e r t o s y o p e r a c i o n e s p l á s t i c a s se e f e c t u a r á n s e g ú n la e x -t e n s i ó n , n a -t u r a l e z a y e -t a p a e v o l u -t i v a de la p a r á l i s i s .

A c o n t i n u a c i ó n nos o c u p a r e m o s p a r t i c u l a r m e n t e del t r a t a m i e n t o de la p a r á l i s i s de B e l l , c u y a s d i r e c t i v a s g e n e r a l e s , c o m o y a hemos m e n c i o n a d o r e i t e i r a d a m e n t e , son de a p l i c a c i ó n a los o t r o s t i p o s de p a r á l i s i s f a c i a l e s .

T R A T A M I E N T O D E L A P A R Á L I S I S D E B E L L

Es un h e c h o evidente que la terapia de la p a r á l i s i s facial n o puede e n c o m e n d a r s e a ayudantes prácticos sin contralor m é d i c o e s p e c i a l i z a d o di-recto. Es el m é d i c o c o n o c e d o r de f i s i o p a t o l o g í a y c l í n i c a n e u r o m u s c u l a r quien debe orientar y de ser p o s i b l e , efetuar el tratamiento. Y éste será guiado y m o d i f i c a d o de acuerdo a reiterados e x á m e n e s c l í n i c o s e instru-m e n t a l e s , l o s c u a l e s perinstru-mitirán, a d e instru-m á s , establecer el p r o n ó s t i c o en las distintas etapas e v o l u t i v a s de la r e c u p e r a c i ó n . A tal efecto c o n v i e n e tener presentes las consideraciones que van a c o n t i n u a c i ó n .

L a c l a s i f i c a c i ó n de E r b , b a s a d a en el e l e c t r o d i a g n ó s t i c o , s i g u e s i e n d o útil en l i n e a s g e n e r a l e s p a r a f i j a r el p r o n ó s t i c o y g u i a r el t r a t a m i e n t o . C o n s i d e r a t r e s f o r m a s de g r a v e d a d p r o g r e s i v a . E n la f o r m a l e v e , sin t r a s t o r n o s de la e x c i t a b i -l i d a d , -la c u r a c i ó n se o b t i e n e d e n t r o de -los v e i n t e d í a s a p r o x i m a d a m e n t e . E n -la f o r m a m e d i a n a h a y r e a c c i ó n de d e g e n e r a c i ó n ( R D ) p a r c i a l y la p a r á l i s i s cura e n t r e uno y d o s m e s e s . E n la f o r m a g r a v e se c o m p r u e b a la R D c o m p l e t a ; la p a r á l i s i s p u e d e c u r a r p e r o en o c a s i o n e s n o r e t r o c e d e o cura con c o n t r a c t u r a .

E s t e e s q u e m a e s , e v i d e n t e m e n t e , d e m a s i a d o r í g i d o , p e r o s u s i n c o n v e n i e n t e s se o b v i a n en g e n e r a l si, en vez d e d a r u n v a l o r a b s o l u t o al e l e c t r o d i a g n ó s t i c o e f e c t u a d o al final de la s e g u n d a o t e r c e r a s e m a n a , s e p r a c t i c a n r e i t e r a d o s e x á m e n e s e l é c -t r i c o s , y a que, sobre -t o d o u n a R D p a r c i a l p u e d e h a c e r s e u l -t e r i o r m e n -t e c o m p l e -t a p o r p e r s i s t e n c i a o a c e n t u a c i ó n de l a c a u s a que g e n e r ó l a parálisis. A d e m á s t o d o s s a b e m o s que no h a y un e x a c t o p a r a l e l i s m o e n t r e l a e v o l u c i ó n clínica y l a s r e a c c i o -n e s e l é c t r i c a s . A s í es m u y c o m ú -n q u e c a s o s c o -n R D p a r c i a l t a r d e -n m e s e s e-n c u r a r , o que a c e n t u a d a s r e c u p e r a c i o n e s c l í n i c a s s i g a n a c o m p a ñ á n d o s e d u r a n t e l a r g o t i e m p o de reacción d e R e m a k . Cabe c i t a r aquí las p a l a b r a s de B a m v e n s 5 p r o -n u -n c i a d a s e-n u -n s y m p o s i u m s o b r e t r a t a m i e -n t o de l a p a r á l i s i s f a c i a l e-n 1950: "Si

bien e s t e e s q u e m a ha p r o v o c a d o a l g u n a c r í t i c a d e b i d o a s u i n s e g u r i d a d en las m a n o s de p o s t e r i o r e s a u t o r i d a d e s , d e b e n o t a r s e que é s t a s , r a r a m e n t e , si e s que a l g u n a vez lo han hecho, han c o n t r i b u i d o c o n a l g o d e v a l o r p a r a s u p l e m e n t a r o p r o p o n e r un esquema infalible c o m o s u s t i t u t o " .

(4)

el p r i m e r o , que c o m p r e n d e a l r r e d e d o r del 8 0 % d e los c a s o s , no hay R D ; la r e -c u p e r a -c i ó n -comienza e n t r e u n a a t r e s s e m a n a s y se -c o m p l e t a en -c u a t r o a o -c h o ; e s t e c u r s o clínico indicaría un bloque p a r c i a l del n e r v i o , m u y s e m e j a n t e a u n a p a -rálisis p o r c o m p r e s i ó n . E n el s e g u n d o g r u p o se c o m p r u e b a I l D y los m ú s c u l o s p e r m a n e c e n d o s o m á s m e s e s c o m p l e t a m e n t e p a r a l i z a d o s . E l n e r v i o e s t a r í a m u y l e s i o n a d o y la r e c u p e r a c i ó n sólo p o d r í a h a c e r s e p o r r e g e n e r a c i ó n , es d e c i r p o r r e -i n e r v a c -i ó n m u s c u l a r , t a r d a n d o d e t r e s a n u e v e m e s e s d e s d e el com-ienzo. E n e s t o s c a s o s de r e g e n e r a c i ó n l a s s i n c i n e s i a s son u n a c o n s e c u e n c i a casi o b l i g a d a y p o r l o t a n t o la r e c u p e r a c i ó n es i n c o m p l e t a y a que se p r o d u c e n r a m i f i c a c i o n e s y d e s v i a -ciones de los a x o n e s r e g e n e r a d o s .

P o r ú l t i m o , la e l e c t r o m i o g r a f í a nos d e m o s t r a r á si hay u n i d a d e s m o t o r a s t o t a l m e n t e d e n e r v a d a s ( p o t e n c i a l e s de f i b r i l a c i ó n ) , si a l g u n a s u n i d a d e s m o t o r a s r e s p o n -den a la v o l u n t a d o a los e s t í m u l o s f a r á d i c o s a p l i c a d o s al t r o n c o del n e r v i o y , en el p e r í o d o de r e c u p e r a c i ó n , r e g i s t r o s c a r a c t e r í s t i c o s p o d r á n o b t e n e r s e a n t e s de a p a r e c e r los m o v i m i e n t o s v o l u n t a r i o s , lo cual c o n f i e r e a e s t e m é t o d o u n a e n o r m e i m p o r t a n c i a .

Como a c a b a m o s de ver, un alto porcentaje de parálisis f a c i a l e s se curan espontáneamente y en estos casos la regresión es, en general, bastante im-portante en las p r i m e r a s dos a tres s e m a n a s pero, para el caso i n d i v i d u a l , no existe n i n g ú n s i g n o de valor a b s o l u t o que permita establecer con cer-teza el p r o n ó s t i c o a l e j a d o , por lo cual todos los casos deben ser sometidos al tratamiento precoz.

Hasta n o hacen m u c h o s años era corriente la idea de que debía espe-rarse unas dos a tres semanas antes de iniciar el tratamiento activo y que la electricidad así c o m o c u a l q u i e r otro m é t o d o de e s t i m u l a c i ó n mus-cular eran p e l i g r o s o s durante ese lapso de t i e m p o pues podrían favorecer la a p a r i c i ó n de la contractura;, los m o v i m i e n t o s m a s i v o s y los e s p a s m o s de los m ú s c u l o s f a c i a l e s . P e r o existe y a suficiente evidencia de que tal acti-tud es errónea y que s ó l o b e n e f i c i o s p u e d e n obtenerse del tratamiento precoz bien c o n d u c i d o . Como dice B i e r m a n6

, "el viejo criterio de espe-rar diez o más días después del c o m i e n z o de la p a r á l i s i s es i n d e f e n d i b l e " .

El tratamiento debe tener por f i n a l i d a d e s c o r r e g i r : a ) la desfigura-ción del rostro debida a la p é r d i d a del tono m u s c u l a r permanente por ruptura del reflejo m i o t á t i c o , con r e l a j a c i ó n cutánea y a la tracción de los m ú s c u l o s del lado sano (facial i n f e r i o r ) ; b ) las a l g i a s , muchas veces presentes en el c o m i e n z o de la e n f e r m e d a d y m e n o s frecuentemente persis-tentes; c ) los trastornos f u n c i o n a l e s dependientes de la parálisis, en par-ticular del orbicular de l o s p á r p a d o s , del orbicular de los l a b i o s , zigo-máticos y bucinador, c o n las consiguientes perturbaciones de la o c l u s i ó n p a l p e b r a l , la correcta c i r c u l a c i ó n de las l á g r i m a s , la palabra y la ali-m e n t a c i ó n ; d ) los trastornos p s í q u i c o s reactivos, debidos a la desfigura-ción del rostro en r e p o s o y en particular durante la e j e c u c i ó n de movi-m i e n t o s v o l u n t a r i o s y a u t o movi-m á t i c o s ( p a l a b r a , risa, e t c . ) .

(5)

para-l i z a d o s ; c ) sobre para-la p i e para-l depara-l para-lado afectado de para-la c a r a ; d ) sobre epara-l es-lado p s í q u i c o del paciente.

E n c a r a m o s el tratamiento de la p a r á l i s i s de B e l l s u p o n i e n d o que la m i s m a se debe a una afección del tronco nervioso dentro del acueducto de F a l l o p i o , que el e x i g u o calibre del m i s m o es extraordinariamente apto para que el tronco nervioso sea f á c i l m e n t e c o m p r i m i d o por c o n g e s t i ó n , ede-ma o infiltración perinerviosa y nerviosa y que esta c o m p r e s i ó n origina rápidamente h i p o o a n o x i a del nervio al actuar sobre l o s vasa nervorum.

Por lo que antecede c o n s i d e r a m o s que en un p r i n c i p i o deben em-plearse los e l e m e n t o s terapéuticos que p u e d e n tener a c c i ó n anticongestiva o antiflogística, d i s m i n u y e n d o o s u p r i m i e n d o la c o m p r e s i ó n y la isquemia. En este sentido, desde hace y a m u c h o s años u t i l i z a m o s la radioterapia pro-funda y el calor local y ú l t i m a m e n t e el A C T H o córticotropina. Con el m i s m o criterio B a u w e n s dice que durante las primeras etapas de la pará-lisis cualquier cosa debe suministrarse para aliviar la presión y congestión y resolver la i n f l a m a c i ó n .

La parálisis de Bell sobreviene unas veces sin p r ó d r o m o s , pero otras, durante uno a varios días, los pacientes acusan d o l o r e s más o m e n o s in-tensos en la r e g i ó n mastoidea, el o í d o , el lado correspondiente del c u e l l o y o c a s i o n a l m e n t e el h o m b r o h o m o l a t e r a l . E x c e p c i o n a l m e n t e toda la hemi-cara es d o l o r o s a e s p o n t á n e a m e n t e y a la p r e s i ó n . Estos d o l o r e s habitumente desaparecen p o c o después de presentarse la parálisis o persisten al-g u n o s días. S ó l o en a l al-g u n a o c a s i ó n los h e m o s visto durar seis meses a pesar de los a n a l g é s i c o s que por prescripción m é d i c a h a b í a t o m a d o la en-ferma y ceder l u e g o rápidamente a la radioterapia que i n d i c a m o s apenas v i m o s a la paciente por primera vez. Si bien para c a l m a r l o s dolores pueden utilizarse los c o m u n e s a n a l g é s i c o s ( a s p i r i n a , antipirina, p i r a m i d ó n , e t c . ) , nosotros a c o n s e j a m o s la radioterapia profunda sobre la región co-rrespondiente al acueducto de F a l l o p i o pues a su acción a n a l g é s i c a se agre-ga la antiflogística, que creemos más importante aún y que y a h e m o s men-c i o n a d o . Si el dolor se extiende a toda la hemimen-cara y los tejidos son hyper-sensibles a la presión, también esta zona debe ser irradiada. En la pri-mera sesión se e m p l e a n 5 0 unidades r, y en las sucesivas, de 5 0 á 9 0 ; las a p l i c a c i o n e s deben efectuarse cada 2 á 3 días, siendo suficientes de 3 á 6 sesiones.

En cuanto al calor, puede ser utilizado en f o r m a m u y variada desde las c a t a p l a s m a s c o m u n e s , la b o l s a con a g u a caliente, el f o m e n t o eléctrico, los rayos infrarrojos, las o n d a s cortas. N o s o t r o s p r e f e r i m o s a estas últi-m a s , que i n d i c a últi-m o s desde el priúlti-mer día, en sesiones diarias de unos 1 0 minutos de duración, sobre la hemicara i n c l u y e n d o la región del acue-ducto de F a l l o p i o .

(6)

deben e m p l e a r s e en forma sistemática. Recién después de u n o s 15 a 2 0 dias, por la e v o l u c i ó n clínica y, si es necesario, por los e x á m e n e s eléctri-cos, p o d r e m o s prever a p r o x i m a d a m e n t e el curso futuro y saber con que p r o c e d i m i e n t o debemos continuar.

Con la m i s m a f i n a l i d a d de actuar sobre el p r o b a b l e m e c a n i s m o que o r i g i n e la p a r á l i s i s de B e l l y teniendo en cuenta que "la corlisona se ha mostrado en m u c h o s casos capaz de aliviar ciertos trastornos c o n g e s t i v o s inespecíficos", R o t h e n d l e r2 i M

, en 1 9 5 1 , utilizó en un caso de intensa pa-rálisis facial el tratamiento a las 2 4 h o r a s del c o m i e n z o con 100 m g r . de cortisona cada 6 h o r a s ; la m e j o r í a c o m e n z ó a las 4 8 h o r a s ; al quinto día redujo la dosis a 1 0 0 m g r . cada 8 horas, al s é p t i m o a 100 cada 2 4 horas, continuando durante seis días m á s ; a los 13 días el paciente es-taba totalmente curado. R o b b i n s -8

, en 1 9 5 2 , relató otro caso, con ageusia de los dos tercios anteriores de la lengua, c u y o tratamiento se efectuó por vía oral con 5 0 0 m g r . diarios repartidos en cinco dosis de 1 0 0 mgr. cada una, i n i c i á n d o s e al n o v e n o día de p r o d u c i d a la p a r á l i s i s ; dice el autor que al finalizar el primer día había una notable m e j o r í a , que al s e g u n d o el gusto y a era normal y que curó en unos doce días. U l t i m a m e n t e ( 1 9 5 3 ) R o t h e n d l e r2 9 a

insistió nuevamente sobre el e m p l e o precoz de la cortisona. N o s o t r o s en los ú l t i m o s tiempos h e m o s utilizado el A C T H y, si bien nues-tra experiencia es m u y escasa, creemos que, tanto la cortisona c o m o la corticotropina merecen realmente ser e n s a y a d a s con más a m p l i t u d , espe-cialmente si se tienen en cuenta l o s resultados que se l o g r a n en otros pro-cesos en los c u a l e s la c o n g e s t i ó n y el e d e m a parecen jugar un importante papel p a t o g é n i c o , c o m o en la esclerosis m ú l t i p l e y el sindrome de Cuil-lain-Barré.

La radioterapia, las ondas cortas, la cortisona y el A C T H tie?iden a actuar sobre el nervio desde el c o m i e n z o de la enfermedad y sus posi-bilidades terapéuticas s o n tanto m a y o r e s cuanto m á s precozmente se em-p l e a n , sin esem-perar a saber si la em-p a r á l i s i s facial será grave o n o . Este criterio — a c c i ó n precoz sobre el nervio — que sostenemos desde hace casi treinta años, está de acuerdo con lo que, con buen j u i c i o , dicen James y R u s s e l l2 1

: "Lo que nosotros r e q u e r i m o s por lo tanto es a l g u n a f o r m a activa de tratamiento que pueda suministrarse desde el primer día de la parálisis y que permitirá al nervio facial evitar la d e g e n e r a c i ó n w a l i e r i a n a y sus perturbadoras consecuencias''.

Si se acepta con D u e l 1 3

(7)

h e m o s intentado con la radioterapia y las ondas cortas y la corticotropina y Rothendler con la cortisona.

Pero otros han intentado ser m á s ejecutivos ( D u e l , Morris, Tickle, Kettel) realizando operaciones decompresivas, abriendo el acueducto y sec-c i o n a n d o la vaina del nervio s i g u i e n d o la vía inisec-ciada por D u e l y B a l l a n sec-c e en los casos de lesión del V I I par en el curso de las m a s t o i d e c t o m í a s . Morris 2 6 a

dice que, en la parálisis de B e l l , "debido a la i n c a p a c i d a d del nervio y su vaina para e x p a n d i r s e c o m o resultado de la c o n g e s t i ó n e in-f l a m a c i ó n , las in-fibras nerviosas están c o m p r i m i d a s en el canal óseo y cor-lados los i m p u l s o s nerviosos. D e s p r o v i s t a s de su aporte s a n g u í n e o las fi-bras nerviosas mueren desde el punto de la c o m p r e s i ó n havia la periferia pero las vainas persisten. Si entonces el nervio es e x p u e s t o y la princi-pal vaina más externa incindida, se restablecerá l a c i r c u l a c i ó n y eventual-mente las fibras nerviosas alcanzarán sus respectivas vainas m á s abajo y se restablecerá la f u n c i ó n " . Considera que, si al final de la cuarta se-mana no h a y respuesta farádica se debe e x p o n e r el nervio e incindir la vaina. Si existe mejoría pero ésta se detiene y todavía h a y m u c h a des-figuración, e p í f o r a , etc., aconseja operar i g u a l m e n t e y aún practicar un injerto, lo cual no interferiría con las fibras y a recuperadas.

En un nuevo trabajo 2 6 b

, Morris dice que cuanto m á s precozmente se realiza la intervención decompresiva m e n o s p e l i g r o habrá de permanente deterioración de la función m u s c u l a r pero reconoce que la e l e c c i ó n de los casos para operar no es f á c i l . N o obstante, considera que si la recupe-ración con los tratamientos usuales de e s t i m u l a c i ó n m u s c u l a r n o es satis-factoria, al cabo de seis semanas a dos meses se debe operar. Relata Morris un caso con m u y i n c o m p l e t a recuperación al cabo de un año y que p e r m a n e c i ó estacionario durante otros siete años y que se benefició francamente con la d e c o m p r e s i ó n , c o m o para mostrar a las cuatro sema-nas de la m i s m a una neta m e j o r í a . Es sin duda difícil comentar este resultado.

M u c h o se ha escrito sobre este tipo de intervención y sería o c i o s o resumir toda la literatura al respecto. M e n c i o n a r e m o s s ó l o a l g u n a s opi-niones que nos parecen serias y bien fundadas. James y Russell 2 1

creen que este procedimiento es irracional porque si la d e c o m p r e s i ó n es real-mente útil debería ser efectuada dentro de las dos semanas del c o m i e n z o , c u a n d o se presenta la evidencia eléctrica de ]a degeneración nerviosa, c o m o aconsejaron B a l l a n c e y Duel 4

en 1 9 3 2 . La o p e r a c i ó n efectuada de seis a o c h o semanas del c o m i e n z o coincide con el p r i n c i p i o de la regeneración normal y el cirujano p u e d e atribuirse f a l s a m e n t e el mérito de m u c h o s ca-sos de regeneración espontánea a los tres o cuatro meses. A d e m á s , c o m o toda regeneración facial, no impediría las sincinesias.

C a l l i e r9 b

(8)

la o p e r a c i ó n d e c o m p r e s i v a . Considera que no es p o s i b l e obtener ninguna evidencia clara de la a n a t o m í a p a t o l ó g i c a de l o s h a l l a z g o s encontrados en o c a s i ó n de las d e c o m p r e s i o n e s . Recuerda que si se t o m a la inexcitabili-dad farádica c o m o testimonio de d e g e n e r a c i ó n total, la recuperación tendrá que hacerse p o r regeneración, lo cual tomará t i e m p o y en todos los casos se asociará con los defectos p r o p i o s de la reinervación, es decir sincine-sias y paresia, y que la creencia de que la d e c o m p r e s i ó n efectuada de o c h o a diez semanas después del c o m i e n z o de la parálisis ha sido responsable de la recuperación en p o c o s días n o toma en cuenta el tiempo que tarda en producirse la regeneración. P o r otra parte, desde que p u d o contar la a y u d a de la e l e c t r o m i o g r a f í a , n o h a l l ó n i n g ú n caso que justificase la de-c o m p r e s i ó n quirúrgide-ca.

Como sucede en t o d o s los casos de p a r á l i s i s , a la perturbación inicial, nerviosa, s i g u e n alteraciones m u s c u l a r e s , cutáneas, vasculares, etc., variables según el tipo de p a r á l i s i s y la región corporal afectada. En los m ú s c u l o s tiene lugar un proceso de atrofia y fibrosis y a d e m á s e l l o s sufren las con-secuencias de la acción de los m ú s c u l o s sanos, que los traccionan, agre-g á n d o s e a d e m á s la acción de la agre-gravedad, todo lo cual produce el estira-miento m u s c u l a r .

Como es s a b i d o , para obtener una b u e n a recuperación funcional no basta la regeneración del n e r v i o ; es necesario que los a x o n e s encuentren músculos f u n c i o n a l m e n t e aptos y n o b a n d a s m u s c u l a r e s atróficas y disten-didas o s ó l o cintas fibrosas, en c u y o caso toda r e c u p e r a c i ó n funcional es i m p o s i b l e .

Para actuar sobre los m ú s c u l o s y en parte indirectamente sobre la piel, d e b e m o s e m p l e a r , s i g u i e n d o a p r o x i m a d a m e n t e a B i e r m a n , la inmovi-lización, el calor, la e s t i m u l a c i ó n eléctrica, el masaje, y l o s ejercicios activos.

Inmovilización — Las alteraciones m u s c u l a r e s por estiramiento, clínica y anatómicamente c o n o c i d a s y universalmente aceptadas, han sido además e x p e r i m e n t a l m e n t e demostradas por Eisenhauer y K e yl l

, quienes compro-baron que la atrofia por falta de uso era más severa en los m ú s c u l o s es-lirados que en los que se mantenían r e l a j a d o s o en un estado intermedio.

Pickerill y P i c k e r i l l2 7

(9)

que trate por todos los m e d i o s de controlar su m í m i c a facial, mantenien-do, dentro de lo p o s i b l e , su cara i n m ó v i l . Al respecto James y R u s s e l l2 1

recuerdan que ya en 1 9 1 9 S p i l l e r 3 1

r e c o m e n d ó que se debía procurar una e x p r e s i ó n facial p l á c i d a y relajada.

D e s d e el primer día y mientras los d o l o r e s no lo i m p i d a n , deben em-plearse m e d i o s de contención destinados a evitar el estiramiento muscular y de la p i e l , particularmente en las personas de edad. A tal efecto se utilizan para el p á r p a d o inferior, s i g u i e n d o a B i e r m a n 6

, dos tiras de es-p a r a d r a es-p o de unos 6 a 7 m m . de a n c h o es-por unos 1 0 c m . de largo, que se cruzan entre sí por debajo del p á r p a d o inferior, n a c i e n d o a u n o s 2 c m . por dentro y por fuera de la parte m e d i a de la órbita y se dirigen obli-cuamente hacia arriba, respectivamente hacia afuera y h a c i a adentro, para terminar en la parte externa de la frente, cerca de la línea c a p i l a r una y la otra, después de cruzar la raíz de la nariz, en la p i e l de la frente del lado o p u e s t o . P r e v i a m e n t e a la fijación el p á r p a d o inferior y la parte superior de la m e j i l a son s o s t e n i d o s hacia arriba en b u e n a p o s i c i ó n , espe-cialmente antes de adherir el e s p a r a d r a p o a la frente. T e n i e n d o en cuenta que, durante el decúbito horizontal, la tracción debida a la acción de la gravedad es m u c h o menor, estas tiras de e s p a r a d r a p o p u e d e n ser removi-das durante la noche.

Para mantener en adecuada p o s i c i ó n la parte inferior de la cara y evitar el estiramiento de los m ú s c u l o s p a r a l i z a d o s por la a c c i ó n de los del lado sano, los P i c k e r i l l 2 7

a c o n s e j a n la c o l o c a c i ó n de dos bandas de es-paradrapo de unos 10 a 15 m m . de ancho, que partiendo desde la parte inferior de la m e j i l l a del lado sano y p a s a n d o sobre la piel de l o s labios superior e inferior, cruzan la m e j i l l a del lado e n f e r m o sin adherir a e l l a por cuanto previamente la p i e l de ésta ha sido suavemente untada con vaselina o a c e i t e ; traccionando el lado sano, son adheridas fuertemente sobre la piel de la a p ó f i s i s m a s t o i d e s del lado e n f e r m o . S o n varios los autores que consideran que este p r o c e d i m i e n t o n o se tolera y prefieren el dispositivo de alambre que se e n g a n c h a en la comisura de los l a b i o s del lado p a r a l i z a d o y la sostiene en buena p o s i c i ó n , f i j á n d o s e por el otro ex-tremo en la oreja h o m o l a t e r a l c o m o una p a t i l l a de anteojo. P e r o , apesar de que W i l s o n considera que este dispositivo p u e d e en gran parte evitar la ulterior desfiguración, c o n s i d e r a m o s al de P i c k e r i l l f i s i o l ó g i c a m e n t e útil, contrariamente al gancho de a l a m b r e , pues aquel i m p i d e la tracción que en estos casos realizan los m ú s c u l o s del lado sano ( z i g o m á t i c o s , buccina-dor, orbicular de los l a b i o s , e t c . ) , mientras que el g a n c h o de alambre deja

libre a estos m ú s c u l o s y fija la c o m i s u r a del lado e n f e r m o e x a g e r a n d o los trastornos que pretende corregir. P r o b a b l e m e n t e la férula intraoral idea-da por A l l e n y N o r t h f i e l d 1

y de la cual no tenemos e x p e r i e n c i a personal, sea preferible al g a n c h o . B i e r m a n6

(10)

Calor — Consideramos de i m p o r t a n c i a la a p l i c a c i ó n de c a l o i para actuar, en un p r i n c i p i o y c o m o ya d i j i m o s , sobre el nervio y los mús-culos y ulteriormente sobre los m ú s c u l o s . Como dice B i e r m a n6

, el calor favorece la contracción muscular y al respecto trae a c o l a c i ó n el hecho de que, si un paciente l l e g a desde un lugar frío, es p o s i b l e que no se le pueda descubrir n i n g ú n m o v i m i e n t o mientras que después de la a p l i c a c i ó n de calor estos p u e d e n ser fácilmente c o m p r o b a b l e s . A d e m á s , A s m u s s e n y Boje demostraron que un m ú s c u l o f u n c i o n a mejor después de calentado. En los m ú s c u l o s denervados observaron B o w d e n y Gutmann dilatación vas-cular y d i a p e d e s i s hemática y leucocitaria. Como dice Bierman, el efecto hiperhemiante del calor p u e d e contribuir a reducir este estasis vascular.

W i l s o n2 2

r e c o m i e n d a la a p l i c a c i ó n inmediata de calor local alrrede-dor del oído y del a g u j e r o e s t i l i m a s t ó i d e o , seguramente en un intento de actuar sobre el nervio e n f e r m o , cualquiera sea el método e m p l e a d o y du-rante una semana m á s o menos» d e s p r e o c u p á n d o s e por lo tanto de su ac-ción sobre l o s m ú s c u l o s , lo cual c o n s i d e r a m o s erróneo.

Es certo que todas las formas de calor pueden e m p l e a r s e pero nos-otros c o n s i d e r a m o s más útiles, sobre todo en un p r i n c i p i o , para actuaren en p r o f u n d i d a d sobre la vaina del nervio y los m ú s c u l o s , las o n d a s cortas que, c o m o ya m e n c i o n á r a m o s , i n d i c a m o s desde el primer día en sesiones diarias. T a m b i é n desde el c o m i e n z o del tratamiento es útil prescribir, al m i s m o tiempo que las o n d a s cortas, a p l i c a c i o n e s más s i m p l e s de calor lo-cal para actuar sobre los m ú s c u l o s y la p i e l ( f o m e n t a c i ó n eléctrica, fomen-tos c o m u n e s de a g u a caliente, bolsa de g o m a con agua caliente, e t c . ) , que pueden efectuarse dos a tres veces por día. T i e n e n la ventaja de poder ser hechas por el m i s m o paciente y por otra parte tienden a satisfacer su necesidad de un tratamiento activo. Las a p l i c a c i o n e s de o n d a s cortas no las p r o l o n g a m o s más a l l a de las tres a cuatro primeras s e m a n a s ; en cam-bio, las otras f o r m a s de calor deben utilizarse mientras la i n v o l u c i ó n de la parálisis no se h a y a detenido.

Electroterapia — Consideramos que debe efectuarse lo m á s precoz-mente p o s i b l e . En el m i s m o sentido o p i n a n n u m e r o s o s autores y nosotros, personalmente no estamos de acuerdo con a q u e l o s 9

(11)

y cutáneo. Como dicen D e l h e r m y Laquerrière n

, en una región sometida a la corriente continua se observa la d i s m i n u c i ó n de los e d e m a s , de los estasis circulatorios y Guilloz ha p o d i d o demostrar que durante su apli-cación y durante cierto n ú m e r o de horas después de la m i s m a aumenta la respiración elemental de la fibra m u s c u l a r separada del o r g a n i s m o .

En general, después de la sesión de g a l v a n o t e r a p i a al estado perma-nente e f e c t u a m o s e s t i m u l a c i o n e s a i s l a d a s utilizando un m a n g o excitador con una a l m o h a d i l l a de unos 5 a 7 m m . de diámetro. D e b e e m p l e a r s e para cada m ú s c u l o la m í n i m a intensidad de corriente que produce una contracción claramente v i s i b l e , utilizar c o m o p o l o activo aquel con el cual se obtiene la contracción con el m í n i m o amperaje o, c o m o dicen D e l h e r m y L a q u e r r i è r e1 1

, para cada m ú s c u l o el p o l o que mejor lo excita y no ex-clusivamente el cátodo, c o m o aconsejan W i l s o n2 2

y B i e r m a n6

. D e j a d o el electrodo in situ, se efectúan unas 2 0 a 4 0 e s t i m u l a c i o n e s en cada mús-c u l o . Conviene, de ser posible, e m p l e a r un interruptor a u t o m á t i mús-c o , pero lo m i s m o p u e d e lograrse con un m a n g o interruptor que h a b i t u a l m e n t e se maneja con la m a n o derecha mientras con la izquierda se regula la inten-sidad de la corriente. Las e s t i m u l a c i o n e s eléctricas e s p a c i a d a s c o n v i e n e efectuarlas diariamente y hasta dos veces por d í a2 2

.

En las formas ligeras p u e d e prescindirse de la sesión de galvaniza-c i ó n al estado permanente y utilizar tan s o l o las galvaniza-contragalvaniza-cgalvaniza-ciones aisladas. N o debe, en c a m b i o , e m p l e a r s e este último p r o c e d i m i e n t o c u a n d o para lo-grar la contracción muscular se requiere un e l e v a d o m i l i a m p e r a j e , por cuanto, entonces, la excitación difunde y hace contraer a otros m ú s c u l o s del m i s m o lado o del lado opuesto y la a p l i c a c i ó n resulta d o l o r o s a y de-sagradable para el e n f e r m o , a d e m á s de perjudicial. Con la m e j o r í a la g a l v a n i z a c i ó n será g r a d u a l m e n t e reducida o dirigida únicamente a los mús-c u l o s que son tardíos en retomar su f u n mús-c i ó n 2 2

. Gutmann y G u t m a n n1 7

, que efectuaron un importante trabajo experi-mental en c o n e j o s , l l e g a n a interesantes c o n c l u s i o n e s que consideramos per-tinente reproducir a q u í : el ejercicio g a l v á n i c o de l o s m ú s c u l o s denervados del c o n e j o retarda y d i s m i n u y e la atrofia muscular y acelera el retorno del m ú s c u l o a su v o l u m e n inicial después de la r e i n e r v a c i ó n ; l o s múscu-los tratados muestran m e n o s fibrosis y fibras m u s c u l a r e s más gruesas con estriación m á s definida que los m ú s c u l o s no tratados; los m ú s c u l o s trata-dos muestran una mejor excitabilidad y contractilidad a la e s t i m u l a c i ó n directa y acción refleja m á s vigorosa que los n o t r a t a d o s ; cuanto m á s superficial es el m ú s c u l o mejor mostrará el efecto del tratamiento. Para este trabajo experimental efectuaron tratamientos diarios en sesiones de 15

a 2 0 minutos, con e s t í m u l o s de 4 a 6 Ma., p r o d u c i e n d o de 5 0 0 a 6 0 0 contracciones con m é t o d o b i p o l a r .

T a m b i é n H i ñ e s1 8

(12)

apreciable-mente la atrofia m u s c u l a r previa a la reinervación y aceleraba la recupe-ración del peso y la fuerza del m ú s c u l o después de la reinervación.

P o r último Jackson y S e d d o n 2 0

, en cincuenta y cuatro casos bien se-g u i d o s de p a r á l i s i s cubital, a p l i c a r o n 9 0 e s t í m u l o s a cada pequeño se-g i u p o muscular con intensidade suficiente para obtener una buena contracción, en series de 3 0 e s t í m u l o s término m e d i o por m i n u t o , con cortos intervalos entre cada una de las tres series para prevenir la fatiga y h a l l a n d o que este p r o c e d i m i e n t o e m p l e a d o seis días s e m a n a l m e n t e fue casi completamente efectivo para evitar la atrofia, e x c e p t o durante las semanas que siguen

inme-diatamente a la denervación, aún c u a n d o durante este p e r í o d o el trata-miento redujo la v e l o c i d a d de p r o d u c c i ó n de la atrofia.

Para C o l l i e r9

, el único valor de la g a l v a n i z a c i ó n consiste en mante-ner la contractilidad m u s c u l a r , p r o d u c i e n d o contracciones que, además, con-tribuirían a reducir, aunque no a suprimir, la fibrosis intersticial, lo cual ya sería bastante importante y S p i l l a n e 3 0

considera que, si bien el exacto m e c a n i s m o de la atrofia no se c o n o c e , h a y actualmente buena evidencia de que p u e d e ser reducida por la e s t i m u l a c i ó n g a l v á n i c a y que, si desde el c o m i e n z o se los hace contraer diariamente, los m ú s c u l o s decaen poco o nada.

En realidad, la e s t i m u l a c i ó n g a l v á n i c a es s i e m p r e útil al mantener en mejores c o n d i c i o n e s el trofismo m u s c u l a r , combatir el estasis circula-torio, reducir la fibrosis y mejorar la contractibilidad. Como dice Spil-lane 3 0

, en un caso descuidado de p a r á l i s i s de Bell es p o s i b l e ver que la e s t i m u l a c i ó n g a l v á n i c a al p r i n c i p i o no p r o d u c e respuesta pero, después de más o m e n o s una semana, los m ú s c u l o s pueden comenzar a contraerse y más adelante lo p u e d e n hacer v i g o r o s a m e n t e . Esto es más importante cuando hay degeneración y la curación debe depender de la regeneración del nervio y de la reinervación de l o s m ú s c u l o s .

Masajes — Los m ú s c u l o s f a c i a l e s son sumamente d e l g a d o s y por otra parte carecen de vainas o fascias superficiales que los aislen netamente del tejido celular subcutáneo. Adhérentes a la piel y u b i c a d o s contra el p l a n o óseo, son f á c i l m e n t e accesibles a la acción del masaje superficial. P o r otra parte, la p i e l , privada del sostén de los m ú s c u l o s que en e l l a se insertan, se relaja y pende m á s o m e n o s flácida s e g ú n el estado trófico y la edad del e n f e r m o , siendo esto m u c h o m á s manifiesto en las personas ancianas debido a la d i s m i n u c i ó n del tejido elástico.

(13)

es-fimular la circulación cutánea y subcutánea y provocar contracciones mus-culares reflejas fásicas sin estirar la p i e l .

D e ser p o s i b l e conviene sea e f e c t u a d o en sesiones diarias y, en caso contrario, por lo m e n o s tres veces s e m a n a l e s , desde un p r i n c i p i o , si no h a y contraindicaciones y durante todo el t i e m p o que dure la retrocesión de la parálisis.

Ejercicios activos — Los c o n s i d e r a m o s de m u c h a i m p o r t a n c i a y deben efectuarse desde un p r i n c i p i o si se trata de una paresia o c u a n d o se inicia la recuperación en caso de p a r á l i s i s . Como dise W i l s o n2 2

, aún c u a n d o s ó l o se obtenga al c o m i e n z o un mero temblor, el paciente debe practicar asiduamente y no conformarse en confiar pasivamente en lo que se hace por él sin su activa contribución p e r s o n a l . B i e r m a n6

considera al ejer-cicio activo c o m o la mejor forma de fisioterapia para m ú s c u l o s que fun-cionan pobremente.

N o s o t r o s creemos que facilitan la restauración f u n c i o n a l al reducir la atrofia y la fibrosis y nunca h e m o s visto trastornos i m p u t a b l e s a su prác-tica correcta.

H i ñ e s 1 9

, trabajando e x p e r i m e n t a l m e n t e con los m ú s c u l o s gastrocnemius, mediante secciones de los nervios tibiales de ratas b l a n c a s adultas, com-probó que la i n m o v i l i z a c i ó n del m ú s c u l o en p o s i c i ó n neutral retarda la recuperación de la p a r á l i s i s , p e r j u d i c a n d o la restauración de la masa mus-cular y de la fuerza, que sigue a la reinervación, y que la actividad for-zada inducida por la natación durante una hora diaria o ejercicio en una j a u l a rotatoria durante dos horas, en n i n g ú n caso p e r j u d i c ó a la regenera-ción neuromuscular. L i e g a a la c o n c l u s i ó n de que el ejercicio facilita la recuperación de la parálisis debida a la lésion nerviosa periférica.

Nosotros o r d e n a m o s cuatro sesiones diarias de m o v i m i e n t o s activos realizados frente al e s p e j o . El paciente debe efectuar m o v i m i e n t o s de oclu-sión p a l p e b r a l , e l e v a c i ó n de la ceja, desviación de la c o m i s u r a bucal hacia el lado p a r a l i z a d o , o c l u s i ó n labial, etc., e v i t a n d o , en particular para el facial inferior, que se contraigan s i m u l t á n e a m e n t e los m ú s c u l o s del lado sano p r o v o c a n d o estiramiento. A ú n para los m ú s c u l o s inervados por el facial superior, si es p o s i b l e , conviene la contracción a i s l a d a en el lado paralizado para adquirir el d o m i n i o correcto de los m e s m o s . P o r supues-to que, previamente, se habrá e x p l i c a d o al paciente porque n o debe con-traer los m ú s c u l o s del lado sano y c u a l e s son los inconvenientes del esti-ramiento m u s c u l a r . Estamos de acuerdo con B i e r m a n6

c u a n d o dice que, si es necesario, los m ú s c u l o s del lado sano deben ser c o n t e n i d o manual-mente. T a m b i é n c o i n c i d i m o s en que h a y p o s i c i o n e s más f a v o r a b l e s que otras y que así, v. g. la o c l u s i ó n p a l p e b r a l p u e d e ser m á s fácil en decúbito que en p o s i c i ó n erecta, p r o b a b l e m e n t e porque el orbicular n o tiene que vencer la acción de la gravedad ( p á r p a d o i n f e r i o r ) .

(14)

funcio-nalmente satisfactoria. Otros curan p a r c i a l m e n t e , quedando a l g u n o s mús-c u l o s total o mús-casi totalmente denervados y terminando en total atrofia y fibrosis. H a y casos que llegan a nuestras m a n o s después de m u c h o tiem-po de producida la parálisis y nos e n c o n t r a m o s con una reacción de dege-neración absoluta, h a b i e n d o desaparecido prácticamente todo el tejido mus-cular subcutáneo de la cara. P e r o también h e m o s visto otros, c u y o tra-tamiento había sido mal efectuado o a b a n d o n a d o casi desde un p r i n c i p i o , con marcada d e f o r m a c i ó n del rostro y R D parcial, a un año o dos del c o m i e n z o de la parálisis, reaccionar rápidamente con los ejercicios activos y la e s t i m u l a c i ó n g a l v á n i c a intermitente.

En los casos en que se necesita la regeneración del nervio es m u y difícil que los resultados sean p e r f e c t o s3 0

. Contracturas, e s p a s m o s , sinci-nesias serán c o n s e c u e n c i a s habituales. Generalmente a los o c h o a doce me-ses los resultados de la reinervación son definitivos pero es evidente, c o m o dice S p i l l a n e : u

, que p u e d e pasar a p r o x i m a d a m e n t e un a ñ o antes de que los m o v i m i e n t o s f a c i a l e s c o m i e n c e n a retornar y la recuperación ser com-pletamente satisfactoria a los dos años del c o m i e n z o de la parálisis.

¿ H a s t a c u a n d o debe continuarse la f i s i o t e r a p i a ? Si durante un p l a z o de dos a tres meses no se aprecia, clínica ni eléctricamente, n i n g u n a re-cuperación a d i c i o n a l en un caso que mejoraba, p o d e m o s considerar que la m e j o r í a y a no seguirá p r o s p e r a n d o . Si ésta ha sido m u y escasa estará indicada la a n a s t o m o s i s h i p o g l o s o o e s p i n o - ñ cial que, de ser necesario, podrá perfeccionarse con a l g u n a f o r m a de cirugía plástica. Si la secuela paralítica es m e n o s i m p o r t a n t e p e r o constituye un serio inconveniente para el paciente, podrá considerarse a l g u n a f o r m a de intervención estética y fun-c i o n a l . En a q u e l l o s fun-casos que presentan atrofia m u s fun-c u l a r total sin ningu-na evidencia eléctrica de tejido m u s c u l a r útil, s ó l o corresponderá recurrir a la cirugía plástica.

Si, con la recuperación motriz, se presenta el síndrome de las lágri-mas de c o c r o d i l o ( B o g o r a d ) c o m o en 6 casos sobre 5 8 d t James y Rus-sell 2 1

, debido a que el facial ha sido l e s i o n a d o a la altura o cerca del g a n g l i o g e n i c u l a d o y a la m a l a dirección de las fibras secretoras regene-radas 1 6

>3 1

que, en vez de tomar el c a m i n o de la cuerda del t í m p a n o y del nervio l i n g u a l para llegar a las g l á n d u l a s s u b l i n g u a l y s u b m a x i l a r , lo hacen por el nervio petroso superficial m a y o r , estará indicada la sección quirúrgica de este ú l t i m o n e r v i o7

.

(15)

mencio-nados, bien prescriptos y a p l i c a d o s , constituye una importante forma de psicoterapia indirecta.

La curación p u e d e y debe ser s i e m p r e prometida pero sin especificar p l a z o y conviene e x p l i c a r a la m a y o r í a de los pacientes las distintas po-s i b i l i d a d e po-s e v o l u t i v a po-s para todapo-s lapo-s cualepo-s h a y tratamiento. Ante una in-cisiva e x i g e n c i a de pronóstico e x a c t o , éste deberá f o r m u l a r s e con las ló-gicas reservas.

Al enfermo se le deben señalar sus p r o g r e s o s para e s t i m u l a r l o a per-severar en la cura y disminuir su ansiedad. Y los m e d i o s auxiliares a cargo del e n f e r m o , a p l i c a c i o n e s l o c a l e s de calor, i n m o v i l i z a c i ó n , ejercicios activos, deben indicarse siempre e insistir en su estricto c u m p l i m i e n t o . El enfermo que c o a d y u v a en el tratamiento se solidariza c o n el m é d i c o en la prosecución de la cura y se torna m u c h o m e n o s a n s i o s o . A c e p t a más fá-cilmente, con m á s c o n f o r m i d a d , una secuela, si l l e g a a quedar, p o i q u e '"sabe" que no ha c o l a b o r a d o , s a l v o rarísimas e x c e p c i o n e s , con la debida a s i d u i d a d y entusiasmo en las i n d i c a c i o n e s que se le h a n f o r m u l a d o .

Ha-brá ido reduciendo el interés en la parte del tratamiento a su cargo a me-dida que d i s m i n u í a su p r e o c u p a c i ó n por la p a r e s i a o bien habrá dismi-n u i d o su p r e o c u p a c i ó dismi-n por la paresia a m e d i d a que, por desidia o cadismi-n- can-sancio, iba a b a n d o n a n d o el tratamiento. En cualquiera de los dos casos, la carga afectiva del p r i n c i p i o ha i d o p e r d i e n d o fuerza lentamente para terminar por desaparecer.

H e m o s visto a l g u n o s e n f e r m o s m u y p r e o c u p a d o s por su p a r á l i s i s fa-cial p a r c i a l m e n t e mejorada, que p e r m a n e c í a estacionaria a pesar de la casi total n o r m a l i z a c i ó n de las reacciones eléctricas que, al indicárseles ejerci-cios activos e x c l u s i v a m e n t e o a s o c i a d o s a m a s a j e y g a l v a n i z a c i ó n , obtuvie-ron con rapidez a p r e c i a b l e s mejorías estáticas y quinéticas al año y m e d i o o dos años de la i n i c i a c i ó n de la e n f e r m e d a d y después de m u c h o s meses de aparente estacionamiento, al m i s m o t i e m p o que la recuperación de un estado p s í q u i c o n o r m a l . Es i n d u d a b l e que en estos casos lo fundamental ha sido la reeducación motora y la a c c i ó n p e r s o n a l del m é d i c o pues, a veces c o m o a c a b a m o s de señalar, s ó l o h a b í a m o s indicado los ejercicios activos. Es m u y p o s i b l e que, en estos casos, la errónea dirección seguida por a l g u n o s axones regenerados y la ramificación de otros, h a n dificul-tado la recuperación f u n c i o n a l al haber creado n u e v o s m o d o s de inerva-ción periférica desadaptados de los e n g r a m a s quinéticos previamente esta-b l e c i d o s por la experiencia. P o r e s o , los m o v i m i e n t o s activos, la reedu-cación quinética y la acción p s i c o l ó g i c a personal del m é d i c o son de tanta i m p o r t a n c i a y quizá permiten e x p l i c a r ciertas rápidas curaciones o mejo-rías de paresias de larga data, atribuidas a intervenciones quirúrgicas tar-días o a otros p r o c e d i m i e n t o s .

B I B L I O G R A F Í A

(16)

— R e m a r k s on t h e o p e r a t i v e t r e a t m e n t of c h r o n i c f a c i a l p a l s y of p e r i p h e r a l o r i g i n . Brit. M. J., 1:1009, 1903.

3. Ballance, Ch. A.. — a) A casa of facial palsy treated by f a c i o - h y p o g l o s s a l a n a s t o m o s i s in w h i c h a n a n a s t o m o s i s w a s a l s o m a d e b e t w e e n t h e s p i n a l a c c e s s o r y a n d t h e d i s t a l s e g m e n t of t h e d i v i d e d h y p o g l o s s a l n e r v e i n o r d e r t o p r e v e n t p e r m a n e n t l i n g u a l p a r l y s i s a n d a t r o p h y . L a n c e t , 1 : 1 6 7 5 , 1 9 0 9 ; 6 ) A n o e o n t h e o p e r a t i v e t r e a t m e n t of f a c i a l p a l s y w i t h a n a c c o u n t of s o m e a n i m a l experiments. Brit. M. J., 1:787, 1932.

4. Ballance, Ch. A.; Duel, A. B. — Operative t r e a t m e n t of f a c i a l p a l s y b y i n t r o d u c t i o n of n e r v e g r a f t s i n t o F a l l o p i a n c a n a l a n d by other infratemporal methods. Arch. Otolaryng., 15:1, 1932.

5. Bauwens, Ph. — lhe electrodiagnostic aspect of facial paralysis. Proc. Roy. Soc. Med., 43:754, 1950.

6, Bierman, W. — Diagnosis and treatment of Bell's palsy. J.A.M.A., 149:253, 1952.

7. Boyer, F. C.; Gardner, W. J. — Paroxysmal lacriination (syndrome of crocodile tears) and its surgical treatment. Arch. Neurol, a. Psychiat., 61:56, 1949.

8. Cwthorne, T. — Discussion on the limitations of operative treatment in trau-matic facial paralysis. Proc. Roy. Soc. Med., 34:582, 1941.

9. Collier, D. J. — a) D i s c u s s i o n on t h e l i m i t a t i o n s of o p e r a t i v e t r e a t m e n t in t r a u m a t i c f a c i a l p a r a l y s i s .

P r o c . R o y . S o c . M e d . , 3 4 : 5 7 5 , 1 9 4 1 ; b) S y m p o s i u m : t h e t r e a t m e n t of f a c i a l p a r a -lysis. Proc. Roy. Soc. Med., 43:746, 1950.

10. Cooksey, F. S. — Discussion on t h e l i m i t a t i o n s of o p e r a t i v e t r e a t m e n t in t r a u m a t i c f a c i a l p a r a l y s i s . P r o c . R o y . Soc. Med., 34:580, 1941.

11. Delherm, L.; Laquerrière, A. — Electrología, vol. 21 del Trat. de Patol. Méd. y Terap. Aplic. Edit. Pubul, Barcelona, 1922.

12. Denny-B r o w n , D . ; Denny-B r e n n e r , Ch. — P a r a l y s i s of n e r v e i n d u c e d b y d i r e c t p r e s s u r e a n d b y tourniquet. Arch. Neurol, a. Psychiat., 51:1, 1944.

13. Duel, A. B. — The ope-rative treatment of facial palsy. Brit. M. J., 2:1027, 1934.

14. Eisenhauer, J.; K e y , J . A . — S t u d i e s o n m u s c l e a t r o p h y . A m e t h o d of r e c o r d i n g p o w e r in s i t u

a n d o b s e r v a t i o n s on e f f e c t of p o s i t i o n of i m m o b i l i z a t i o n on a t r o p h y of d i s u s e a n d denervation. Arch. Surg., 51:154, 1945.

15. Feinstein, B. — The application of e l e c t r o m y o g r a p h y t o a f f e c t i o n s of t h e f a c i a l a n d t h e i n t r i n s i c l a r y n g e a l m u s c l e s . Proc. Roy. Soc. Med., 39:817, 1946.

16. Ford, F. K.; Woodhall, B. — Phenomena d u e t o m i s d i r e c t i o n of r e g e n e r a t i n g f i b e r s of c r a n i a l , s p i n a l a n d a u t o n o m i c n e r v e s ; clinical observations. Arch. Surg., 36:480, 1938.

17. Gutmann, E.; Gutmann, L. — Effect of electrotherapy on denervated muscles in rabbits. Lancet, 1:169, 1942.

18. Hines, H. M. — Effects of immobilization and activity on neuromuscular re-generation. J.A.M.A., 120:515, 1942.

19. Howe, H. A.; Tower, S. S.; Duel, A. B . — F a c i a l t i c in r e l a t i o n t o i n j u r y of f a c i a l n e r v e ; e x p e r i m e n t a l s t u d y . A r c h . Neurol, a. Psychiat., 38:1190, 1937.

20. Jackson, E. C. S.; Seddon, H. J. — In-f l u e n c e oIn-f g a l v a n i c s t i m u l a t i o n on m u s c l e a t r o p h y r e s u l t i n g In-f r o m d e n e r v a t i o n . B r i t . M. J., 2:485, 1945.

21. James, J. A.; Russell, W. R. — Bell's palsy: aetiology, clinical course and treatment. Lancet, 2:519, 1951.

22. Kinnier Wilson, S. A. — Neurology. Edit. Arnold, London, 1:408, 1940.

23. Merwarth, H. R. — The oc-c u r r e n c e of p e r i p h e r a l f a c i a l p a r a l y s i s in h y p e r t e n s i v e v a s c u l a r d i s e a s e . A n n . I n t . Med., 17:298, 1942.

24. Monnier-Vinard ; Puech, P. — Néphrite chronique et pa-ralysie faciale. Bull, et Mém. Soc. Méd. d. Hôp. de Paris, pág. 977, 1930.

25.

Moore, E. W. — The fate of the face in poliomyelitis. Lancet, 1:1092, 1952.

26. M o r r i s , W . M . — a) S u r g i c a l t r e a t m e n t of f a c i a l p a r a l y s i s . L a n c e t , 2 : 1 1 7 2 , 1 9 3 6 ; 6) Surgical treatment of Bell's palsy. Lancet, 1:429, 1938.

27. Pickerill, H. P.; Pickerill, C. M. — Early treatment of Bell's palsy. Brit. M. J., 2:457, 1945.

28. R o b b i n s , M. H . — B e l l ' s p a l s y s u c c e s s f u l l y t r e a t e d w i t h c o r t i s o n e . A r c h , of O p h t h . , 48:696, 1952.

29. Rothendler, H. H. — a) Bell's palsy treated with cortisone. J. N e r v . a. M e n t . D i s . , 1 1 4 : 3 4 6 , 1 9 5 1 ; b) B e l l ' s p a l s y t r e a t e d w i t h c o r t i s o n e . A m . J. M. Sc., 225:358, 1953.

30. Spillane, J. D. — Symposium: The treatment of facial paralysis. Proc. Roy. Soc. Med., 43:751, 1950.

Referências

Documentos relacionados

A filtragem colaborativa baseada em mem´ oria utiliza toda a base de dados que cont´ em a rela¸c˜ ao entre usu´ arios u e itens i para calcular a similaridade entre usu´ arios ou

Particularmente, estudo comparativo verificou o crescimento de microrganismo modelo (Escherichia coli) em meios de cultura contendo hidrolisados de penas como peptona,

Physiological analyzes showed that genotypes CNPAE112, CNPAE114, and JCAL171 were more tolerant to salt stress due to complete recovery of their gas exchange rates after transferring

Apesar de entre 1981 e 2011 Portugal ser dos três territórios aquele com maiores reduções na taxa de analfabetismo, passando o seu valor de 18,6 para 5,2, o concelho e a região de

According to the mentioned, the aim of this work include to studying the kinetics of weight reduction during solar and microwave drying and evaluating the quality of the

Em 1836, Manoel Francisco dos Passos perdoava Antônio de Quadros por ferimentos que lhe fez em uma perna no dia 26 do mesmo ano, “na porta de Matheos Gaispich (Geisbuch), pelo qual

La Santa Alianza, la doctrina Monroe y el Intervencionsimo en America Latina durante el siglo XIX La Doctrina Monroe es sin duda uno de los grandes temas de la historia de

186 “ (…) é muito importante, portanto eu acho que se realmente é preciso preencher horários que o façam desta forma, mas não só com a atividade física, mesmo com todas as