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Matérias-primas não metálicas para o abastecimento das indústrias da cerâmica e do vidro

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,. -,.

MATERIAS-PRIMAS NAO METALICAS

,.

p ARA O ABASTECIMENTO DAS INDUSTRIAS

DA CERAMICA E DO VIDRO

JosE CARLOS BALAC6 MOREIRA e MARTA LufsA ROMAo

Ge61ogos da Dire~o-Geral de Geologia e Minas

RESUMO

A prl?sl?ntl? nota, tem como objl?ctivo principal, o establ?lecimento do ponto da situa~ao acll/al, no ql/e Sl! refere as pol£'ncial;dades de ql/£' o Pais d;spoe, relat;vamente ao abasteci- mento das induslrias da cerfim;ca e do v;dro, I?m materias-primas minl?ra;s nao metdlica.\".

1 -INTRODU~Ao nacional, tecendo-se de seguida algumas considera~oes

sumarias acerca de cada uma das substancias em ana- As materias-primas nao metalicas, constituem urn lise, uma vez que o pormenor sobre cada uma delas dos sectores, cujos estudos, a Direc~ao-Geral de Geo- esta contido na bibliografia que oportunamente cita- logia e Minas mais tern implementado, tendo em remos, e que se encontra ao alcance dos eventuais inte- vista fornecer atempadamente as diversas industrias ressados no seu conhecimento. \

as informa~oes de que carecem, para a obten~ao das O trabalho conclui-se corn o fornecimento de ele- materias-primas de que necessitam. mentos relativos a evolu~ao das produ~oes globais e, A confirmar esta afirma~ao, esta a existencia de por distritos, importa~ao e exporta~ao das materias- apreciavel volume de bibliografia publicada, que adiante -primas em analise, nos ultimos 5 anos.

se refere, acrescida de numerosos estudos ja concluidos,

sob a forma de relat6rios internos, cuja publica~ao 2- MATERIAS-PRIMAS CONSUMIDAS se prepara.

Atendendo ao que antecede, nesta nota, tra~ar-se-a As materias-primas consumidas pelas industrias em apenas uma panoramica das necessidades e da distri- apr~o sao as constantes do quadro que a seguir se bui~ao geografica das unidades industriais no territ6rio insere :

3

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BALAC6 MOREIRA, J. C. ; RoMAo. M. Lufsa -Materias-primas niio metdficas para a.f induslrias da ceramica e do vidro

QUADRO I gramas de trabalho, os estudos relativos as mate-

CERAMICA rias-primas, que no quadro anterior aparecem em

MA~IAS-PRIMAS MINERAlS Porcelana Barro para .italico.

I

! raian~ e con.tru~o e VIDRO Neste contexto s6 em rela~ao a estas sera possivel

ar6s rerractarios ,

fornecer os elementos referentes a respectiva situa~ao

-Andaluzite x actual.

-Antim6nio.6xido de X

-Areia especiaf X X

-Areia comum X 3- DISTRIBUI<;Ao GEOGRAFICA DAS UNIDA-

-Argila refraclaria ...x x x

IN US

T

RI S

-Argila comum X X DES D AI

-Barita X

-Bauxit~ x Dado que as materias-primas se encontram inti-

= ~:~~:;~..::::::::::::::: ; ; mamente ligadas as industrias que nelas se apoiam,

-Caulino X X importa referir que a distribui~ao geografica dos esta-

-Cobalto. 6xido de... x belecimentos industriais em actividade, no continente -Cr6mio, 6xido de... x x e por distritos, era a que se segue, em 1979.

-Diato~ito x Em rela~ao a estes elementos, dir-se-a que os mes-

=

ED°talomh'to

6

:d de ; X mos nao de.{em ter sofrido altera~ao significativa no

.s n 0, XI 0 ...

-Feldspato x X X que respeita a industria do vidro, mas houve aumentos,

-Fluorite x nalguns casos substanciais, no concernente aos dois

-Manganes, 6xido de x sectores da ceramica.

-Q.ua~tzo :.: X X X A analise da distribui~ao das unidades industriais

-S,emto nefelmlco ...x. .

d d I .. d .

-Silimanite x evldencla, es e ogo uma enorme asslmetna e Im-

9 -Talco : x planta~ao ~as m.esmas. .

-Zinco, 6xldo de ...x Tal asslmetna, podemos afirma-Io, nem sempre

corresponde a uma abundancia de materjas-primas nas No ambjto do sector dos minerais nao metalicos, areas onde ha majores concentra~oes em contraposi~ao como e 6bvio, apenas tern sido enquadrados nos pro- a uma ausencja quase total em rela~ao as areas corn

ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAlS EM ACTIVIDADE EM 1979

IndIiatria do Vidro Porcelana raia~ e gr6s (a) Barro para COD;'lru~o e rerraclanos

DISTRITOS ---

..." n.. " n.. "

Aveiro 1 5.3 22 27.9 49 14.8

Beja 2 0,6

Braga 5 6,3 II 3,3

Bragan~ 3 0.9

Castelo Branco 4 1,2

Coimbra 5.3 8 10.1 14 4,3

Evora S 6.3 S I.S

Faro 10 3,0

Guarda I 0,3

Leiria II S7,8 23 29,1 6S 19.6

Lisboa S 26,3 II 13,9 44 13,3

t Portalegre 10 3,0

-Porto S.3 3 3,8 3 0.9

Santarem I 1,3 74 22.4

Setubal 22 6,7

Viana do Castelo 1,3 S I.S

Vila Real 4 1,2

Viseu 5 I,S

TOTAL 19 100,0 79 100,0 331 100.0

Fonle: -«Eslatislica. Industriai." I. N. E.

a) Nio inclui os e.labelecimenlos com rorno. de cozedura com capacidade < 2~ m2

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BALAC6 MOREIRA. J. C. ; ROMAo, M. Luisa -Materjas-primas niio mettilicas para as industrjas da ceramica e do vjdro

menor implanta~ao de industrias como veremos mais No concernente a regiao de Pombal, onde existem

adiante. a vista, disponibilidades substanciais, a area foi objecto

Considera-se mesmo, como necessidade premente apenas de urn reconhecimento sumario e estudo mine- uma redu~ao desta assimetria, evitando-se, em parti- ral6gico e tecnol6gico de algumas amostras.

cular no sector da ceramica, uma concentra~ao desme- Em rela~ao a area de Barosa que e relativamente dida de unidades fabris. reduzida, o estudo assinalado na bibliografia corn

Acresce ainda, que neste sector, elevada percenta- o n.O 2, e suficientemente elucidativo das caracteris- gem das unidades existentes foram implantadas longe ticas desta ocorrencia.

dos locais de abastecimento em materias-primas, em No que diz respeito a Rio Maior, que constitui virtude de nao ter sido realizado qualquer estudo previo o maior manancial do Pais em areias deste tipo, foi corn esse objectivo, situa~ao esta que importa corrigjr realizado urn estudo aprofundado de ambito geol6gico,

futuramente. econ6mico, mineral6gico, quimico e tecnol6gico, a que

acrescem ensaios de tratamento e valoriza~ao, cujo pormenor esta patente nos trabalhos referidos na biblio-

.grafia corn os n.O8 3 a 5.

4- ANALISE sINTEncA DAS POTENCIALIDA- Finalmente, no que respeita a area de Coina, em DES EM MATERIAS-PRIMAS que urn notavel dep6sito vem sendo desvastado pela utiliza~ao da areia de qualidade na constru~ao civil

4.1 -Areia especial e pela implanta~ao de urbaniza~5es e industrias no

local, foi realizado o estudo que se refere na biblio- Esta designa~ao liga-se em particular a sua refracta- grafia corn o n.O 6. Alem deste, existe documenta~ao riedade e elevado teor em silica. nao publicada relativa ao estudo de algumas amostras Areias deste tipo existem nas seguintes regioes: (analises quimica e granulometrica) e a sondagens rea- , lizadas na regiao (geotecnicas e de pesquisa de aguas), -Aguieira, concelho de Agueda, distrito de Aveiro. bern como o levantamento geol6gico da forma~ao corn -Alhadas, concelho da Figueira da Foz, distrito interesse econ6mico.

de Coimbra.

-Vale de Afougue e Quinta, concelho de Pombal,

distrito de Leiria. 4.2 -Areia comum

-Barosa, concelho e distrito de Leiria.

-Rio Maior, concelho de Rio Maior, distrito de Este tipo de areia, tern como principais fontes de

Santarem. abastecimento as seguintes: forma~5es mio-plioce-

-Coina, concelho do Seixal, distrito de Setubal. nicas, existentes em diferentes pontos do territ6rio, dunas litorais, orlas maritimas e vale dos rios.

O circuito de utiliza~ao desta materia-prima e o Em rela~ao as areias comuns, foram desenvolvidos constante do estudo referido na bibliografia com o n.O I. alguns estudos, nas areas envolventes de alguns dos Apesar de elaborado ha mais de 10 anos, constata-se are:iros que atingiram dimensOes razoaveis, estando que, nao se verificaram altera~oes sensiveis dos cir- neste .caso as regiOes de Chamusca, Azambuja,

..Corrolos etc.

CUltOS, mas apenas no que respelta a tonelagens con- ,

sumidas. No que respeita a areias de duna, foi realizado

fi ..o estudo de algumas zonas da costa.

No que se re ere a Agule"a, trata-se de uma zona

relat .v ente estr .t . 1 t t .l . d Dir-se-a que as principais ocorrencias, se localizam I am r 1 a, essencla men e u 1 Iza a na

.~ ...nas orlas ocidental e suI do Pais.

moldagem de fundl~ao. Reallzados alguns ensalos ml-1' ., .

t I' . t .d .Quanto a arelas fluvlals, resta apenas refenr urn nera OgICOS, qulmlcos e ecno OglCOS, es es evl encla-

ram c .. 1 t t. 1t . t estudo pontual relativo as areias do Tejo, assinalado omo pnnclpa aspec o nega IVO os re a Ivamen e

elevados teores em ferro. na bibliografia corn o n.O 7. /'

Na regiao de Alhadas, que abastece uma gama de industrias muito mais variadas, estao concluidos

o levantamento geol6gico de pormenor da zona res- 4,3 -Argila refractaria tricta de Alhadas e uma campanha de sondagens para

avalia~ao de reservas a que subsequentemente se se- Trata-se de urn tipo de argila, de facto especial, guira o estudo mineral6gico, quimico e tecnol6gico das dadas as caracteristicas que permitem a sua utiliza~ao, areias. Todavia, as potencialidades desta area, a vista, como vimos, nas industrias do vidro, porcelana,

sao significativas. faian~a, refractarios e gres.

5

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BALAC6 MOREIRA. J" C. ; ROMAo. M. Luisa -Materia.f-primas nao ml'talica.f para a.f indlistrias da ceramica e do vidro Em todo o territ6rio sao apenas conhecidos dois Em rela<;ao a este sector. resta acrescentar, como

jazigos ja estudados: podera facilmente deduzir-se do que antecede, que as

" ' ." reservas sao bastante limitadas.

-Aguada de CJma, concelho de Agueda. dJstnto N .A ..-"

d A .estas cJrcunstancJas. Importa nao SO promover

e veJro" d I . h " d " " d.

B - Ih d .. d L " .urn esenvo VJmento armornoso a respectlva In us-

-arracao. conce O e Istnto e elrJa. " .

P b I Ih d P b I d" . d L " .tna que a nosso ver esta atravessando urn surto fran-

-om a. conce o e om a e Istnto e elna. ."

camente exagerado. como tambem e partlcularmente,

." ..criar as condi<;Oes para urn consumo racional da ma-

Estas argJlas cuJas caractenstJcas se complementam, ." . I -. fi

-" " " .tena-pnma, o que actua mente nao se ven ca.

sao normalmente utJllzadas mlsturadas em determJ- ." A .

d P I t" .." .I.Outro aspecto que se reputa da malor ImportancJa.

na as propor<;Oes" or ta lacto, e necessana a UtI J- " , .

~ d "I t" . d I d ... I ' d IJga-se corn o facto de deverem ser postas senas res-

za<;ao e argl a 1OrneCJ a pe os OJS Jazlgos a em a. , " , " .

d .- d .." tn<;Oes as exporta<;Oes pelas razOes Ja evldencladas -re-

a J<;ao e outras matenas-pnmas para preparar a I" .

A " servas Imlta das.

«pasta» ceramlca" " .~

O d d I . d I Em contrapartlda. as Importa<;Oes deverao ser pro-

s estu os apesar e conc UI os, pe o menos no. ..

" , , fi .d ~ f " d d d gresslvamente Ilmltadas, devendo paralelamente pro-

que respelta as areas re en as, nao oram aln a a os " -..

.bl" d . d bl .~ mover-se a cna<;ao de Instala<;Oes que permltam a valo-

a pu N JCO, encontran fi 'o-se em vIas e pu Ica<;ao" .- d .." f fi " Ih

I.- d I nza<;ao a matena-pnma, por orma a con enr- e uma

o que se re ere a ava Ja<;ao as reservas. os re a- ~ " .."

, ., ~ " constancJa de caractenstlcas capaz de vIr a merecer

tonos I apontavam a data da sua conclusao os segulntes a con an<;a os UtI lza ores" fi d .1" d Uma das vias para se.

va ores: atingir este objectivo poderia ser a da associa<;ao dos

-Area de Aguada de Cima- 6,4 milhOes de varios exploradores, tentativa esta ja ensaiada, mas toneladas (1977). frustrada, que utilizariam em cada zona uma insta- -Area do Barracao -2,5 milhoes de toneladas la<;ao comum, perfeitamente suficiente para o abaste- (1975- 76). cimento do mercado" Na impossibilidade desta solu<;ao -Area de Pombal -3 milhOes de toneladas e indispensavel que as entidades responsaveis promo-

(1975- 76), vam essa iniciativa pela forma julgada mais adequada.

Deste modo, era possivel a obten<;ao de urn apro- O estudo mineral6gico, quimico e tecnol6gico da veitamento mais racional do que aquele que ocorre materia-prima destas areas, constitui o objecto das actualmente, em que por falta de meios tecnol6gicos publica<;Oesa ssinaladas na bibliografia corn os n"O8 8 e 9. apropriados, grandes volumes de materia-prima dei-

Embora as perspectivas de se virem a encontrar xam de ser utilizados, o que acarreta, naturalmente novas jazidas dos tipos das anteriores nao sejam uma substancial diminui<;ao das reservas, ja de si es- muito animadoras, esta nos objectivos do Servi<;o de cassas.

Fomento Mineiro alargar as areas a prospectar desde Por outro lado, uma mentaliza<;ao dos consumi- que apresentem caracteristicas geol6gicas similares" dores no sentido da utiliza<;ao de certos tipos de argilas Neste contexto, no que se refere a Aguada de Cima tradicionalmente considerados de menor qualidade pretende-se estender os trabalhos para sui, ate a zona no fabrico de determinada gama de produtos, tais da Mealhada, visto que urn estudo agora concluido, como o azulejo e o sanitario, seria outra das medidas na area de Vale Grande, contigua a Aguada, se revelou essenciais, como forte contributo para urn melhor

negativo. ~proveitamento das reservas.

No que respeita a regiao de Barracao e de Pombal resta ainda prospectar a area situada entre estas duas

zonas, apesar de prejudicada pelo grande numero de 4"4 -Argila comum estradas que a atravessam e pela forte .implanta<;ao

urbanistica. Este tipo de argila e o vulgarmente utilizado em

Ainda em rela<;ao a este tipo de argila, sera interes- produtos ceramicos de constru<;ao pesada. Ocorre urn sante analisar os circuitos de utiliza<;ao da mesma, pouco por todo o Pais, corn particular incidencia nos que apesar de elaborados ha cerca de 10 anos nao so- distritos de Santarem, Leiria, Aveiro e Lisboa"

freram uma varia<;ao significativa, salvo no que respeita Todavia, no que respeita ao Aigarve, e segundo a volumes" Este estudo, consta na bibIiografia corn informa<;ao verbal de G. Manuppella, a facies argiIo-

o n.O 10. -gresosa do Cretacico pode atingir os 200 a 250 m de

Para se obter uma visao de conjunto, refere-se mais espessura, potenciaIidades estas que importa prospectar.

uma pubIical;ao que engloba, alem desta materia-prima, Ha que assinaIar ainda, todas as aIteral;Oes da as argilas comuns e os cauIinos, e que na bibIiografia rocha «in situ», transportada ou nao. que podem even- figura corn o n.O II. tualmente fornecer materia-prima para a industria em

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BALAC6 MORElRA, I. C. ; ROMAo, M. Luisa -Matbias-primas niio metdlicas para as industrias da ceriimica e do vidro causa, sernpre que nffo haja possibilidade de recorrer situa sobretudo para sui do Vouga, por outro, tern si do a outros depositos alternativos. nesta vasta area do suI do Pais que se tern desenvolvido

Ern todo o caso, o Servi9O de Fornento Mineiro, rnaior nurnero de trabalhos.

~ tern procurado responder as quest3es que the tern vindo Assirn, poderernos referir as varias fases ern que a ser postas por este sector da industria, por forma os rnesrnos se encontrarn :

a assegurar-Ihe o abastecirnento de rnaterias-prirnas. ..

Para o efeito, vern desenvolvendo, de rnornento tra- I) Estudos em lase avanrada balhos corn esse objectivo nas areas de Chaves, Tel3es -Area da Ota- Alenquer . e Vila Real e ainda no Nordeste Transrnontano, nornea-

darnente ern Mogadouro-Miranda do Douro, Bra- ii) Estudos em vias de conclusOo.

gan9a e Macedo de Cavaleiros, por se tratar das zonas

ern que os problernas apresentavarn maior acuidade. -Area do Maci9O calcario Estrernenho.

Para alern disso, tern sido frequenternente resolvi- -Area de Santiago do Cacern.

dos problernas pontuais ern diversos locais do Pais.

Muito ernbora esta rnateria-prirna nao ocorra corn iii) Estudos concluidos, em lase de publicarOo.

abundancia ern todas as regi5es do Pais, pode afir- .

t e . e ela ex . ste ern quantI .-Area da Serra dos Candeelros- 2.3 parte

rnar-se, ern errnos 9 rals qu I -

dades tranquilizadoras ern grande parte do territorio. (sondagen~ e .calculo de reservas). . Real9a-se ainda que esta ern curso urna carnpanha -Area da Flguelra da Foz-Cantanhede-Colrn-

d d I.- d .-bra-Monternor-o-Velho-Soure.

e son agens para ava la9ao e reservas, na reglao A .

entre Rio Maior e Alcoba9a, dado que nurn estudo, -rea da Serra de Flcalho.

adiante referido, realizado nesta area, se detectararn

argilas corn caracteristicas especiais, cuja utiliza9aO lm) Estudos concluldos e pubhcados.

podera vir a ser bastante diversificada, conforrne consta sao os referidos na bibliografia, corn os n.OS 13 do trabalho indicado na bibliografia corn o n.O 12. a 19.

A visffo de conjunto do sector, esta igualrnente As areas que forarn objecto de estudo, sao as -expressa no relatorio ja referido ern 4.3 e que consta seguintes :

na bibliografia corn o n.O 11.

-Area do Maci9O Calcario Estrernenho (Es- tudo geologico-econornico ).

4.5- Calcirio, dolomito e calcite -Area da Serra dos Candeeiros (l.a parte- -Geologia e caracteriza9aO quirnica das Dado que estas substancias ocorrern geralrnente forrna93es aflorantes).

associadas trata-Ias-ernos ern conjunto. -Area da Serra d' Aire.

Estas rnaterias-prirnas, rnerce de varias quest5es -Area de Setubal.

postas pelos diversos sectores da industria, de que elas -Area de Sesirnbra- Cabo Espichel.

constituern o suporte, sao as que tern sido estudadas -Area de Santiago do Cacern.

de modo rnais profundo e rnais aturado. -Area da Serra da Picavessa (LouIe).

As ocorrencias distribuern-se d~ seguinte modo :

No que se refere a trabalhos de caracter rnais geral, a) Para norte do Douro, existern pequenos aflora- fornecendo urna visao de conjunto de cada urna destas rnentos de calcarios e dolornitos cristalinos no Nor- rnaterias-prirnas assinalarn-se as publica93es indicadas deste Transrnontano e na area de Vila Real, mas todos na bibliografia, corn os n.Os 20 a 23.

eles de irnportancia rnuito reduzida, apenas corn inte- Ern sintese e ern rela9ffo a estas substancias, pode resse para eventual utiliza9ffo local, dadas as quantidades dizer-se que elas existern ern quantidades apreciaveis disponiveis serern rnuito restritas, salvo o caso de e apresentam ern grande nurnero de casos rnuito boa

St.o Adriffo (Virnioso). qualidade.

b) As jazidas rnais irnportantes de calcarios ocorrern O problerna reside na falta de urn sector transfar- para suI do rio Vouga. Nas orlas Meso-cenozoicas- rnadar que prornova a beneficia9aO e transforrna9aa -oeste e suI, os calcarios sedirnentares e no Alentejo destas rnaterias-prirnas nacionais de modo a conseguir-se corno rochas rnetarnorficas. Estas ultirnas sffo essencial urn produto acabado corn urna constancia de carac- e largarnente utilizadas de modo preferencial carno teristicas e especifica~3es, que correspondam as exi- roc has ornarnentais. gencias dos varios rarnos da industria ern que vai ser

Pela sua irnportancia, par urn lado e porque o consurnido.

parque industrial utilizador destas rnaterias-prirnas se Dai, a necessidade de recurso a irnporta9ffo no caso

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BALAC6 MOREIRA, I. C.; ROMAo, M. Luisa -Materias-primas noo metdlicas para as industrios do certimica e do vidro

dos calcarios e dolomitos, ambos importados fina- qualidade para a maior parte dos fins a que se destina, mente moidos e no caso dos dolomitos tarnbern calci- a que acrescern os rnetodos de explora~ao pouco evo- nados e em adobes, dado internamente tal gama de luidos, corn os evidentes resultados negativos.

produtos nao ser fabricada. Esta rnateria-prirna e extraida actualmente nas Trata-se de rnaterias susceptiveis de fornecerern urn regioes de 6bidos e Tornar.

valor acrescentado elevado, sempre que o grau de trans- Ern Rio Maior, sobre parte das areias, existern ele- forrna~ao nacional atinja niveis que Ihe perrnita cornpetir vadas reservas mas de qualidade inferior .

corn os produtos hoje irnportados. Urna vez que as suas Dado tratar-se de uma substancia acerca da qual reservas sao extrernamente avultadas, no futuro poderia nao forarn postos pela industria consumidora quaisquer encarar-se rnesmo a penetra~ao nos rnercados estran- problernas particulares, a mesma nunca foi objecto de

geiros. qualquer trabalho especifico geral, salvo no que se refere

a area de Rio Maior, onde rnuito recentemente forarn realizados estudos de caracteriza~ao e abordadas as

4.6. -Caulino subsequentes questoes inerentes a sua aplica~ao indus-

trial. No entanto, tais estudos nao foram publi- Esta rnateria-prirna constitui, de facto, urn dos cados.

pontos base da industria ceramica de porcelana, faian~a e gres.

Ocorrern caulinos fundamental mente de duas ori-

gens: de altera~ao das forma~oes graniticas e de natu- 4.8- Quartzo e feldspato reza sedirnentar, constituindo a matriz argilosa de

algumas areias. Estas materias-prirnas, ocorrem normal mente asso-

O primeiro tipo ocorre em diversos concelhos dos ciadas e ligadas a jazigos pegrnatiticos, localizando-se distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto e Aveiro. as principais explora~oes nos concelhos de Ponte da

O segundo tipo, anda nor mal mente associado as Barca, Terras de Bouro, Cabeceiras de Basto, Pa~os areias refractarias, sendo aproveitado corno subproduto de Ferreira, Aguiar da Beira, Penalva do Castelo, da lavagem das rnesrnas, nos distritos de Coirnbra, (Fi- satao, Viseu, Bel monte e Montemor-o-Novo.

gueira da Foz), Leiria (Pornbal), Santarern (Rio Maior, Nao estao contabilizadas as reservas existentes nos Alcanena e Santarern) e Setubal (Seixal e Barreiro). jazigos pegrnatiticos, visto que, apenas alguns foram

As explora~oes rnais importantes, situarn-se na re- reconhecidos ern profundidade. No entanto, a rnaioria giao norte particularmente no distrito do Porto, se- dos jazigos nunca forarn estudados.

guindo-se-lhe Santarern, Viana do Castelo e Barcelos. Por outro lado, dada a irregularidade das forma~oes No que se refere a reservas, elas sao bast ante ele- pegrnatiticas, e dificil fazer-se uma previsao rninima- vadas -cerca de 27 rnilhoes de toneladas de caulino mente valida, tomando apenas como base o que e lavado (bibliografia n.O II). possivel observar nas explora~oes. Admite-se que, as la no que se refere ao seu aproveitarnento, o rnesrno reservas nao sendo ilirnitadas, serao todavia, irnpor- esta muito aquem do que poderia ser feito, dado que tantes.

no Pais existem certos tipos de caulino de qualidade Tarnbern neste caso, se toma indispensavel que verdadeiramente superior, os quais nilo tern sido tra- os sect ores utilizadores, o fa~arn de urn modo racional, tados de modo a que deles se obtenharn produtos de sob pena de se esgotarern as materias-primas de boa alta qualidade como o caulino «coating» para pre- qualidade ern industrias em que poderiarn ser utili- para~ao de papel «couche», que vem sendo irnportado zados tipos de qualidade inferior, corno e b caso das a pre~os elevados, quando poderia ser obtido interna- rnetalurgias do silicio.

mente a pre~os concorrenciais e permitir inclusive Ern rela~ao a estas rnaterias-prirnas, o conteudo

c a sua exporta~ao. da publica~ao citada na bibliografia corn o n.O 25,

No que se refere a estudos, dado que nao houve tra~a corn toda a clareza a situa~ao real destas subs- solicita~oes especiais nesse sentido por parte da indus- tancias.

tria, os estudos realizados silo reduzidos. Apenas se re- No arnbito de algumas tentativas para se conseguir ferern os que contam da bibliografia corn os n.OS 11 e 24. obter substancias alternativas a estas rnaterias-prirnas, foi o Servi~o de Fomento Mineiro solicitado no sentido de tentar obter urn similar de urn produto que vem

4.7 -Diatomito sendo importado sob a designa~ao commercial de «Eu-

rite».

Esta substancia vem causando alguns problemas, A publica~ao referenciada na bibliografia corn o nao por carencia de rnateria-prirna mas pela sua baixa n.O 26, da conta dos resultados obtidos.

9

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BALAC6 MORElRA, J. C. ; ROMAo, M. Luisa -Materias-primas niio meta/icas para as industrias da certimica e do vidro

4.9 -SieDito DefeliDico nas diferentes industrias transformadoras, existern lacunas na fonte utilizada e unica existente.

Esta materia-prima ocorre em reservas a vista bas- Pelos motivos atras expostos, para algumas subs- tante importantes, no Algarve, na regiao de Monchique. tancias, sao apenas referidos dados de produ~ao, em Embora tenham sido feitos alguns ensaios no sen- consequencia da ausencia de informa~ao de elemen- tido da sua utiliza~ao como substituto do feldspato, tos de consumos e de importa~ao e e;,porta~ao.

os mesmos, parece nao terem sortido o melhor efeito, dado o elevado teor em ferro e o relativamente baixo

teor em alumina. 6- CONCLUSOES

Os estudos acerca desta substancia originaram as

notas constantes da bibliografia corn os numeros 27 Corn esta nota, pretendeu-se tra~ar uma panora-

e 28. mica extremamente sintetica acerca das materias-pri-

No entanto, se corn o avan~o da tecnologia se tornar mas minerais nao metalicas, para o abastecimento das economicamente viavel a valoriza~ao desta materia- industrias de ceramica e do vidro.

-prima, nao sao de modo nenhum de desprezar, as re- Espera-se que tenha ficado claro o facto de que,

servas existentes. na major parte dos casos, o abastecimento de mate-

De resto, no estrangeiro, os sienitos nefelinicos ria-prima tal e qual ela e extraida se encontra garan- vem ja sendo utilizados na industria do vidro e come- tido, quer em termos de qualidade, quer em termos

~am a se-lo tambem na ceramica, pelo que importa de quantidade.

nao descurar a sua eventual valoriza~ao. No entanto, s6 em raras circunstancias e possivel a sua utiliza~ao directa, sendo necessaria uma benefi- cia~ao, de acordo corn as especifica~oes fisicas, quimi-

T r.. cas e tecnol6gicas, requeridas pelas industrias con-

5- EVOLU<;J\.O DAS PRODU<;vES, IMPORTA- sumidoras.

<;OES E EXPORTA<;OES NOS ULTIMOS E justamente o ponto intermedio da cadeia, isto e, 5 ANOS a transiorma~ao t' - que sen o 1DeXlstente, cna os pro-d ...

blemas entre os extremos: materia-prima- consu- Para conclusao, incluem-se, em anexo, os seguintes midor, situa~ao esta que, de modo pertinente urge.

elementos: a curto prazo ultrapassar.

Finalmente, resta ainda uma chamada de aten~ao.

-Produ~ao global das diferentes substancias e res- no que diz respeito a implanta~ao das unidades indus- pectiva reparti~ao distrital. triais, cujo criterio de autoriza~oes, nao tern sido devi-

-Importa~ao. damente cuidado.

-Exporta~ao. Corn efeito, torna-se evidente que, cada vez e mais

-Consumo aparente. importante atender ao bin6mio: localiza~ao das mate- rias-primas- destino dos produtos acabados, dada Importa referir que para a maioria destas subs- a enorme incidencia que sobre qualquer dos factores tancias, que sao exploradas em regime de pedreiras, exerce o sempre crescente custo dos transportes.

excepto caulino e diatomito, nao ha uma completa cobertura estatistica, a nivel de produ~ao, dado exis-

tirem explora~oes nao legalizadas. AGRADECIMENTOS

No que se refere a importa~ao e exporta~ao, e di-

ficil obter urn movimento correcto do comercio externo Agradecemos aos colegas Giuseppe Manuppella, para algumas destas substancias, pela existencia de uma Joao Farinha Ramos, Valdemiro Pereira e Bernardo insuficiente desagrega~ao dos niveis pautais, na Classi- Barbosa a colabora~ao prestada na elabora~ao da carta fica~ao de Mercadorias para o Comercio Externo corn a distribui~ao das areas potenciais, incluida neste

(CMCE-1979). trabalho, assim como as observa~oes que sobre ele

Quanto a consurnos de materias-primas minerais formularam.

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.elrla -tUuo geo,oglco-economlco uO lYla- ...

., ..-«Comurnca~Oes dos Servll;os Geol6g1cos de Portugal»,

CI"O Calcarlo Estremenho. Comumca"ao apresentada ao T LIJ I Congresso Hispano-Luso-Americano de Geologia Eco- omo .

n6mica. Sec~ao 4, Tomo II, p. 743-760, 7 quadros, .. 1 d 1

'

d

2 t NOTA: -Havera Interesse em que seJam consu ta os a em a

14- MAN;:E~~~, G. & BALAC6 Moreira, J. C. (1974) -Cal- da bibliografia ja citada, os «Estudos Econ6micos» elaborados

d..I l .1 .I S .I C .I . 1 a t pelo Gabinete de Estudos do Banco Totta e A~ores que tern

c rlOS e uO oml OS ua erra uOS anueelrOS -.par e

(Geo ogla e caracterlza"ao qu mIca uas orma"oes aJ.o-1 ... l ..I fi -,R como t!tulos:

rantes). «Estudos, Notas e Trabalhos» do Servil;o de -Fabrica"ao de Porcelana, Faian"a, Gres e Olaria.

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16 (1969) C t .b

."

h . t .I h .I I De igual Interesse e a comurncal;ao apresentada as 1.&s Jorna.

--on rl UI"uO para 0 con eclmen 0 uas roc as uO,O-

, ..I .-.I S t'b I Et d N t T b das Tecnicas de Ceramica, organizada pela Associac;ao Por-

mltlcas ua reglao ue e u a. « s u OS, o as e ra a- .

Ih d S . d F t M .. V I XXIII tuguesa de Industriais de Ceramlca de Construl;aO (A.P.I.C.C.).

OS» o ervl~o e omen o lnelrO, o .,

Fasc. 3-4. -PEIRS, G. -A indlistria de Ceramica na Europa.

11

(10)
(11)

BALAC6 r.10REIRA. J. C. ; ROMAo. M. L\lfsa -:Waleria.\"-prima\" nt1o mt'lali("a.\" para a.\" indu.~lrias da ("('rtimi("a l' do ridro

PRODU~AO. IMPORT A~AO E EXPORT A~AO

., , .

1-~---l ~--I-~-9-7

AR£IA ESPECIAL Prodll~.ao (toneladas}

por distritos :

Aveiro 520 I 150 I 200 I 320 I 350

Coimbra , 29100 65027 74979 (74979) 107798

Leiria 22357 27498 25950 33285 35 190

Santarem 185220 166601 171799 222965 269989

Setubal (a) , 67890 66871 70892 74415 (74415)

Tolal 305087 327 147 344 820 406 964 488742

Valortotal(contos) J9237 29036 43600 67989 112632

Imporlafjjo

Areias para usos indllstriais

tonelad~s 6361 8332 8191 7749 8551

contos 4428 10288 9738 14311 18636

Outras areias

tonelad1s 589 152 35 235 232

contos , 880 624 306 815 I 864

Total \,

toneladas 6950 8484 8 226 7984 8783

contos 5308 10912 10044 15126 20500

Exportafiio (b)

Areias para usos industriais

toneladas 9614 1790 2760 1971 3106

contos 787 487 347 777 722

Outras areias

toneladas 21 684 10354 11 J01 12141 9348

contos 999 989 639 1025 1 284

Total

toneladas 31 298 12144 13861 14112 12454

contos 1 786 1476 986 1 802 2006

Consumo apart'nle

toneladas 280739 323487 328185 400 071 485071

do qual:

Industria do Vidro 168097 194386 208031 232721 n. d.

Industria de porcelana. faiant;a e gres 24287 34750 24213 33 124 n. d.

AREIA COMUM

ProdufaO (103 toneladas) por distritos:

Aveiro 556 603 742 626 680

Braga 545 553 600 640 570

Coimbra 145 508 409 409 279

Leiria 647 722 424 390 406

Santarem , 1 167 1 373 1420 1646 I 846

Setubal , 923 I 102 928 664 (664)

Viana do O\stelo 206 246 215 303 323

Outros 643 1448 212 267 278

Tota/ 4832 6555 4950 4945 5046

Valor total (103 contos) 113 203 236 308 375

Consllmo (103 toneladas) (c)

Industriadebarroparaconstru<;aoerefractarios 29 28 28 20 n. d.

}'ont.: produ.;ao- Estati.tica da D.G.G.M.; Importa~ao e Exporta~ao -"E.tatlsticas do Comercio Externo". I. N. E.; CoMumo por indUstria. -"Estatls- tica. Indu.triai.". vol.ll. t. N. E. ( } est[mat[va.

a) Areia. do Coina de boa qualidado ma. actualmento com sub-utiliza~o. b) Grando parto .io areiu lavadal do rio Tejo. c) Nio 10 reforem dados de consumo .parente. porqu. alem destas ar.ial. con.om.m-se are[a. da orla maritima e areia. dos rios cujas unidade. produtora. nio .ao do controlo da DGGM.

15

(12)

BALAC6 MORE[RA. J. C.; ROMAo. M. Luisa- Maferias-primas nao mefdlicas para as industrias da ceramica e do vidro

PRODU~AO. IMPORTA~AO E EXPORTA~AO

I~I~I~ ~-

ARGILA REFRACTARIA Produf:ao (toneladas) por distritos :

Aveiro 22247 30879 85156 45104 79071

Leiria 62823 74807 96561 119827 123828

Tota/ 85070 105686 181717 164 931 202899

Valor total (contos) 17312 33774 53375 64 200 81490

Importaf:ao

toneladas 417 536 I 345 245 639

contos I 167 3585 7792 5538 9740

Exportaf:ao

toneladas 335 732 647 27 5

contos 51 252 420 38 28

Consumo aparente

toneladas 85152 105490 182415 165149 203533

do qual:

Industria de porcelana. faian~ e gres 49366 71109 83638 100 610 n.d.

ARGILA COMUM (d) Consumo (103 toneladas)

Industria de barro para constru9ao e refractarios 5 055 6001 5 664 5 290 n.d.

CALCARIO

Produf:ao (103 toneladas) por distritos:

Coimbra I 748 2022 2380 2530 3704

Faro 899 909 847 988 I 069

Leiria 2327 2388 2685 3051 3 119

Lisboa 3319 3845 6 156 6966 4871

Santarem 144 542 744 904 I 148

Setubal 3 150 3759 3581 4053 5785

Outros 391 56 48 70 62

Tota/ 11978 13521 16441 18562 19758

Valor total (103 contos) 364 491 801 1180 1614

Importaf:ao (e)

toneladas , 7796 9063 7805 10319 11189

, contos 16318 25138 31000 45519 58682

Consumo aparenfe

(103 toneladas) II 985 13530 16448 18572 19770

do qual :

Industria de porcelana. faian~ e gres 0.4 2 2 2 n.d.

Industria do vidro ., 24 31 31 34 n.d.

DOLOMITO

Produf:ao (toneladas) por distritos :

Leiria 2700 I 5~0 550 6517 10762

Portalegre 2638

Porto 3208 3575 4443 6392 4182

Santarem 24765 36161 42720 43340 44 683

Setubal 44 231 51931 44 845 46505 35366

" Tota/ 74904 93217 92558 102754 97631

Valortotal(contos) 11766 15107 14207 24923 31434

Importaf:aO

toneladas 5807 5586 5410 6527 5936

contos 23728 27965 37670 56061 63325

Consumo aparente

toneladas 80711 98803 97968 109 278 103567

do qual :

Industria de porcelana, faian9a e gres x x x x x

, Industria do vidro 21176 20847 23783 28349 n.d.

Fonte: -Produr;lo -Estati.tica da D. G. G. M. ; Importar;lo e Exportar;lo- «Estati.tica. do Comercio Extemo. I. N. E; Con.umo por indli8tria. -«Esta- ti.tica. Industriai.. vol. II. I. N. E. X resultado ignorado; n. d. nlo disponivel.

d) A produr;lo e praticamente identica ao comumo nesta industria. e) Refere-.e a cre. designar;lo sob a qual slo importados carbonatos de calcio finamente moido..

(13)

BALAC6 MOREIRA, J. C. ; ROMAo. M. Luisa -Malerjas-prjma\' nao mettiljcas para as industrias da ceramica e do vidro

PRODU~AO, IM,PORTA~AO E EXPORTA~AO

~ -l~l~I~11

CALCITE

Produ"Qo (toneladas) por distritos :

I..eiria 3000 2900 2400 I 210 1420

Santarem 35203 37315 42950 54500 43156

Total 38203 40 215 45350 55710 44 576

Valor total (contos 10621 10883 13181 28816 26649

CAULINO

Produ"Qo (toneladas) por distritos : Caulino lavado

Aveiro 4386 4617 8022 9911 7044

Braga 8010 10360 8870 7900 9050

I..eiria (f) 1000 I 300 1450 4115 4155

Porto 20341 24209 27946 29277 30807

Santarem (f) 9756 8912 11008 8752 10593

Total 43493 49398 57296 59955 61649

Valor total (contos) 31 570 47169 77915 94610 115892

Caulino nao lavado

Aveiro 2381 3400 50 I 248

Braga 2030 415 397 954 494

Porto 6158 10458 6520 10072 10713

Viana do Castelo 9833 9189 9342 9008 9041

Total 20402 23 462 16259 20084 21496

Valor total (contos) : 2138 2475 1293 5822 7279

Importa"Qo

toneladas 6211 9334 10354 12413 9945

contos 14235 28743 43144 76794 85424

Consumo aparente

toneladas 70106 82194 83873 92452 93086

do qual:

Industria de porcelana. faian~ e gres 25862 36271 36049 36263 n.d.

Industria de barro para construt;ao e refractarios 3763 5486 7731 15235 n.d.

DIATOMITO

Produ"Qo (toneladas) por distritos :

Leiria 2900 3190 2450 3000 2610

Santarem 250 200 250 200 100

Total 3 150 3390 2700 3200 2710

Valor total (contos) 2661 3556 3250 3800 3772

Importa~Qo (g)

toneladas 3032 3785 3534 4058 4319

contos 17890 29829 35364 54312 66386

Exporta"Qo

toneladas 1018 I 189 1213 16 44

contos 389 786 698 408 I 120

Consumo aparente

toneladas 5 164 5986 5021 7242 6985

Fonl~: Produ~io -Eslali.tjca da D. G. G. M. ; Imporla~4o c Export~o- «Eslali.lica. do Comercio Exlcmo.., I. N. E; Con.umo por indu.lrias -«Esla- lislica. Induslriai voL JI. I. N. E.; n. d. nio di.ponlvel.

n Produ~ao de caulino oblido na lavagcm dc arcjas caulinlfcras dc Rio Major. 8') Inclui diatomito c oulras farinhas siliciosas f6sseis.

17

(14)

BAlAC6 MOREIRA, J. C. ; ROMAo, M. .Luisa -Malerjas-prima.~ nao Ineltilicas para as industrjas da ceramica e do vjdro

PRODU~AO. IMPORTA~AO E EXPORTA~AO

I~I~I~! J979 ~~

QUARTZO

Produ~Qo (toneladas) por distritos :

Braga 15245 24331 17469 14442 17098

Evora 19032 14971 14059 9407 9625

Guarda 1065 1680 18547 28357 21571

Portalegre 600 289 850 I 882

Porto 5 114 4256 7870 2989 I 230

VianadoCastelo 10431 7010 5919 4510 2599

Vila Real 6450 7080 5670 1162 I 365

Viseu 43762 56607 52377 68543 77077

Tolal 101699 115935 122200 130260 132447

Valor total (contos) 25916 39533 62630 79237 88 117

ImporIa~Qo

toneladas 242 179 210 160 205

contos I 16S I 130 I 881 I 698 3636

ExporIa~Qo

toneladas 63361 36804 7938 3812 1472

contos 37830 28523 14150 8757 6695

Consumo aparenle

toneladas ; 38580 79310 114472 126608 131180

do qual:

Industria do vidro 3213 2938 2951 (3000) n.d.

Industria de porcelana, faian~ e gres 431 431 476 475 n.d.

Industria de barro para constru<;iio e refractarios 458 628 689 (775) n.d.

FELDSPATO

Produ~Qo (toneladas) por distritos :

Braga 5540 2700 5889 6811 5580

Evora I 129 4026 I 215 1175 I 381

Guarda 867 I 144 591 I 255

Porto 108 2179 1510 2739 3900

Viana do Castelo 1659 1551 280 3155 1274

Vila Real 950 4300 7740 12131 16358

Viseu 3939 3223 3804 II 713 18813

Tolal ~ 13325 15246 21582 38315 48561

Valor total (contos) 9177 18238 29513 56146 92842

Importa~Qo (h)

toneladas \ I 976 2142 2691 2209 2022

contos 5692 6787 12494 21007 20581

Exporta~Qo

toneladas I 946 3931 2148 9099 II 278

contos I 583 4357 3537 17655 34446

Consumo aparente

toneladas 13355 13453 22125 31 425 39305

do qual:

Industria do vidro x x x x x

Industriadeporcelana,faian~aegres 10724 (11052) 13811 19845 n.d.

:: Industria de barro para constru~ao e refractarios 160 (1567) 1738 1568 n.d.

SIENITO NEFELINICO

.Produ~Qo (toneladas)

por distritos :

Total (Faro) 5602 8355 8503 8562 7 533

Valor total (contos) 8 123 13787 17006 21 405 25306

Fonte: -Producio -Estatislica da D. G. G. M.; Importacio e Exportacio -«Eslallsticas do Comercio Exlerno», I. N. E; Co'.umo por induslrias -«Esla- listicas Industriais», vol. II, I.N.E. x Resuilado ignorado; ( ) estimativa; n. d. nio disponivel.

h) inciui espato-f\uor.

Referências

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