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ABRAÃO NASCIMENTO OLIVEIRA O ENFERMEIRO EM UNIDADES DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

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ABRAÃO NASCIMENTO OLIVEIRA

O ENFERMEIRO EM UNIDADES DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

Artigo apresentado ao Curso de Especialização em Enfermagem em Emergência do Centro Universitário São Camilo-ES, orientado pela Profª. Maria Cecília Marques Moura, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Enfermagem em Emergência.

VITÓRIA

2011

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ABRAÃO NASCIMENTO OLIVEIRA

O ENFERMEIRO EM UNIDADES DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

Vitória, de de 2011

Professor Orientador: Maria Cecília Marques Moura

Professor Examinador

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O ENFERMEIRO EM UNIDADES DE ATENDIMENTO PRÉ- HOSPITALAR

THE NURSE IN UNITS OF SERVICE PRE-HOSPITAL

Abraão Nascimento Oliveira1 Maria Cecília Marques Moura2

RESUMO

O serviço de atendimento pré-hospitalar móvel de urgência presta atendimento a toda e qualquer solicitação de ajuda fora do âmbito hospitalar visando a manutenção da vida e minimização de sequelas, exigindo do enfermeiro conhecimentos e habilidades específicas. Este estudo teve como objetivo, identificar através de levantamento bibliográfico, o conhecimento e as dificuldades do enfermeiro no serviço de emergência pré-hospitalar, utilizando como recurso a busca através do meio eletrônico e publicações nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, tendo como fonte de informação o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, em publicações de 1998 a 2010, apenas 19 foram utilizados para a construção do artigo, devido à escassez de informações neste assunto nos periódicos nacionais.

Dentre os artigos levantados que abordavam a atuação do enfermeiro nos serviços de APH, destacaram-se poucos relacionados ao assunto evidenciando que este é um tema que ainda merece destaque e está incipiente para que mais estudos sejam realizados a esse respeito.

Concluiu-se que a implantação deste serviço exige conhecimento técnico, aperfeiçoado e continuado, capacidade de lidar com situações estressantes e uma equipe de profissionais desenvolvida, além de ser uma nova linha de atuação dos enfermeiros determinando um esforço contínuo para o desenvolvimento de sua participação, que deve estender-se à também organização e gerenciamento do

1 Enfermeiro. Aluno do Curso de Especialização em Enfermagem em Emergência do Centro Universitário São Camilo-ES – Unidade Vitória. E-mail: abraaoenfer@hotmail.com

2 Enfermeira. Especialista em Educação em Saúde e Qualidade e Acreditação Hospitalar. Orientadora do Centro Universitário São Camilo-ES – Unidade Vitória. E-mail: cy.moura@hotmail.com

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atendimento e principalmente à educação permanente em serviço, para que haja uma distribuição de responsabilidades para todos os envolvidos.

Palavras chaves: Atendimento Pré-hospitalar. Enfermeiro em Emergência. Enfermeiro em Atendimento Pré-hospitalar.

ABSTRACT

The service of pre-hospital emergency mobile provides assistance to any request for help outside hospital aimed at supporting life and minimization of after-effects, requiring the nurse knowledge and specific skills. This study aimed to identify through bibliographic, knowledge, and the difficulties of the nurse in the emergency service pre-hospital, using as a resource to search via electronic means and publications in the databases of the Virtual Health Library and information center for Latin American and Caribbean literature on health sciences, in publications from 1998 to 2010, only 19 were used for the construction of the article, due to the paucity of information on this subject in national journals. Among the articles raised that addressed the role of nurses in APH, stood a few related matter evidencing that this is a theme that still deserves emphasis and is incipient so that more studies are carried out in that regard. It was concluded that the deployment of this service requires technical expertise, perfected and continued ability to handle stressful situations and a team of professionals developed, besides being a new line of practice nurses determining a continuous effort to develop its participation, which should also extend to the Organization and management of care and permanent education mainly in service, so there is a distribution of responsibilities for all involved.

Key Words: Prehospital Care. Emergency Nurse. Nurse in Prehospital Care

INTRODUÇÃO

A assistência precoce às pessoas em situação de emergência, seja por mal súbito, acidentes ou violência, tem sido cada vez mais adotada pela sua eficácia, resultando no surgimento de serviços públicos e privados, de atendimento pré- hospitalar (APH) e de remoção inter-hospitalar (GENTIL; RAMOS; WITAKER, 2008).

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A partir das considerações que dizem respeito ao APH, este serviço vem contribuindo muito para a redução do tempo de chegada do paciente, ao hospital adequado e para o sucesso das intervenções iniciais apropriadas à manutenção da vida (MALVESTIO; SOUSA, 2002). O APH é um serviço de saúde que tem como uma das finalidades, o restabelecimento das vítimas, mantendo-as vivas até que se chegue a um local onde será possível curá-las, diminuir as seqüelas, possibilitando melhor qualidade de vida ou mesmo a própria vida (PEREIRA; LIMA, 2006).

Os trabalhadores do APH são os que prestam assistência direta ao paciente, visando à manutenção da vida e a minimização das seqüelas, em situação de urgência e emergência, antes da sua chegada a uma instituição de atendimento especializado. Considerando que o APH é uma área emergente para atuação de enfermeiros, observa-se que ainda há escassez de formações específicas. Assim, pretende-se verificar, neste estudo, a atuação dos enfermeiros no exercício em APH e saliento a importância da capacitação do profissional para atuar nesta área de atendimento.

OBJETIVOS

Identificar o conhecimento e as dificuldades do enfermeiro no serviço de emergência pré- hospitalar.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica para identificar o conhecimento a as dificuldades dos enfermeiros no atendimento pré-hospitalar (APH), comentando seu impacto na prática destes profissionais. Realizado levantamento bibliográfico utilizando como recurso a busca através do meio eletrônico e publicações nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, tendo como fonte de informação o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, em publicações de 1998 a 2010. Foram utilizadas como palavras-chaves:

“enfermagem em emergência”, “enfermagem em APH”, “enfermagem em atendimento móvel“ e

“atendimento pré-hospitalar”. Foram selecionados apenas textos recuperados na íntegra e escritos na língua portuguesa.

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Após a consulta nos bancos de dados, foram selecionadas as publicações referentes ao atendimento do enfermeiro no serviço de APH, dando enfoque nas dificuldades nestes serviços.

De acordo com as palavras chaves foram encontrados 1042 textos sobre o tema escolhido.

Destes apenas 35 publicações atendiam o objetivo proposto e, após a leitura destes, apenas 19 foram utilizados para a construção do artigo.

DESENVOLVIMENTO

ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR - UM POUCO DE HISTÓRIA

Considera-se atendimento pré-hospitalar toda e qualquer assistência realizada, direta ou indiretamente, fora do âmbito hospitalar, utilizando-se meios e métodos disponíveis. Esse tipo de atendimento pode variar de um simples conselho ou orientação médica até o envio de uma viatura de suporte básico ou avançado ao local da ocorrência onde haja pessoas traumatizadas, visando à manutenção da vida e à minimização de seqüelas (BRASIL, 2006).

Por volta de 1760, a remoção dos feridos graves, realizado pelo cirurgião de Napoleão Bonaparte, era feito por carroças puxadas por homens ou cavalos, que receberam o nome de ambulâncias (da raiz francesa ambulant – que deambula) (ALBINO; RIGGENBACH, 2004).

De acordo com os mesmos autores, o primeiro a prestar cuidados ao enfermo durante o transporte foi o Corpo de Bombeiros, em 1940, nos Estados Unidos. Em 1960, foi introduzido normas para o treinamento do pessoal de ambulância e o tratamento do paciente na cena, durante o resgate, transporte e transferência, pela Academia Nacional de Ciências. Em 1962, nos EUA, foi criado o primeiro serviço, de acordo com o que conhecemos hoje, e foi também programado o primeiro curso para a formação de técnicos em Emergências Médicas.

No entanto, o marco da APH aconteceu na guerra do Vietnã, através do resgate dos soldados feridos realizado por helicópteros, no qual foi observada uma melhora significativa na assistência prestada, pela rapidez com que o atendimento médico podia ser praticado, esta experiência demonstrou uma redução da mortalidade no campo de batalha. A partir daí, a intervenção passou a ser realizada no local do acidente e mantida durante o transporte, em helicópteros especiais, surgiram então

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nos EUA sistemas organizados que adaptaram a experiência de guerra para a vida civil, especialmente para os politraumatizados (doente que mais se assemelha ao soldado no campo de batalha), mas não só a estes (ALBINO; RIGGENBACH, 2004). Na França, as primeiras equipes móveis de reanimação foram criadas em 1955, tendo como missão inicial a assistência médica aos pacientes vítimas de acidentes de trânsito e a manutenção da vida dos pacientes submetidos à transferência inter- hospitalares. Em 1965, foram criados os serviços móveis de urgência e reanimação (SMUR), dispondo de unidades móveis hospitalares, (UHM). Em 1968, nasceu o SAMU, com finalidade de coordenar as atividades, comportando para tanto, um centro de regulação médica de pedidos. As equipes das UHM passaram a intervir no ambiente domiciliar (LOPES; FERNANDES, 1999).

ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR NO BRASIL

"O APH teve início no Brasil nos anos 80, após um acordo assinado com a França, quando o Ministério da Saúde optou pelo modelo francês de atendimento com influências do sistema americano de formação dos profissionais" (MAFRA et al, 2008, p.32).

Nesta mesma década, a ausência de diretrizes nacionais para a área de emergência, em especial para o APH, levou alguns estados a criar seus próprios serviços, sem normalização, planejamento e operacionalização, o que resultou em deficiências técnicas importantes nesse atendimento (BRASIL, 2001).

Este atendimento foi iniciado por militares, modelo baseado no americano, constituído por paramédicos, cuja finalidade era a de realizar a primeira intervenção no paciente e o médico o aguardava no hospital (LOPES; FERNANDES, 1999). Observa-se que o modelo adotado pelo Corpo de Bombeiros no Brasil foi o americano.

Em 2001, o Ministério da Saúde instituiu a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências, sendo criado o serviço de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) (MINAYO; DESLANDES, 2008). Em 2003, foi instituída a Política Nacional de Atenção às Urgências (PNAU), que surgiu com base nos dados demonstrados na Política de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências, estabelecendo normas para a organização dos serviços públicos e privados, entre eles, o pré-hospitalar móvel (BRASIL, 2001; BRASIL, 2006).

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Na normalização sobre o atendimento pré-hospitalar está prevista a composição da equipe de saúde com enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem e médico, conforme a complexidade do atendimento a ser prestado e do veículo que será deslocado para essa ocorrência. Além da equipe de saúde, podem participar do atendimento as equipes de resgate, nas quais atuam bombeiros militares, e a de segurança, que envolve policiais militares ou agentes de trânsito municipais (BRASIL, 2006).

A regulação médica, que no contexto das emergências é entendida como elemento ordenador e orientador da atenção pré-hospitalar, faz o enlace com o nível hospitalar e abrange duas dimensões de competência: a técnica em torno dos pedidos de socorro e a decisão gestora dos meios disponíveis, sendo exercida exclusivamente por profissional médico (BRASIL, 2006).

Com essa visão Minayo e Deslandes (2008) referem que o atendimento pré- hospitalar, tem como objetivos oferecer suporte imediato à vítima, tratando as lesões e os traumas, evitando gerar seqüelas expressivas. De acordo com Pereira e Lima (2006), o atendimento ao traumatizado têm como base os vários estudos epidemiológicos, determinando fatores ameaçadores da vida, nos vários momentos da assistência ao paciente, e os protocolos e as diretrizes do APH resultam da medicina baseada em evidências.

Considerando o crescimento da demanda por serviços nesta área nos últimos anos, foi Implantado no Brasil, em setembro de 2003, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é um serviço gratuito criado para prestar atendimento médico pré-hospitalar e, a depender da gravidade da situação, o paciente pode sair do domicílio, da via pública ou da unidade básica de saúde e ser encaminhado, diretamente, por meio do SAMU, para o hospital terciário (BRASIL, 2006).

ATUAÇÃO DA EQUIPE PRÉ-HOSPITALAR

Para o atendimento, além da teoria é preciso treinamento prático, a fim de dominar as técnicas e os equipamentos utilizados, pois quando os profissionais não estão capacitados de maneira satisfatória, o atendimento pode ser prejudicado, havendo uma demora maior no atendimento e uma sobrecarga do mais habilitado, pois este assume o atendimento quase sozinho (PEREIRA; LIMA, 2009).

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Segundo o mesmo autor, os motoristas que atuam nas equipes de suporte básico e nas equipes de suporte avançado operam como condutores do veículo de socorro e também como socorristas.

Contudo, há sempre um profissional que coordena as ações da equipe durante o atendimento, e essa coordenação não segue necessariamente o critério da hierarquia, pois leva em consideração o conhecimento técnico, a experiência e a posição que este assumiu no instante em que iniciou o atendimento, que geralmente é assumida pelo primeiro a chegar junto à vítima ou o que assumir a imobilização da coluna cervical (PEREIRA; LIMA, 2009).

Porém, em função de uma hierarquia formada historicamente, geralmente é o médico quem assume o comando; apesar de a coordenação ser reconhecida como uma função que poderia ser exercida por qualquer um da equipe, e quando este não está presente, cabe então, de acordo com a hierarquia, o comando ser assumido pela enfermeira ou pelo técnico com mais capacitação (PEREIRA; LIMA, 2009).

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) preconiza os seguintes parâmetros demográficos para seus serviços: uma equipe de suporte básico de vida para cada 100/150 mil habitantes (um motorista, um auxiliar/técnico de enfermagem e uma ambulância tipo B); uma equipe de suporte avançado de vida para cada 400/450 mil habitantes (um motorista, um médico e um enfermeiro e uma ambulância tipo D); um médico regulador para cada central e um Núcleo de Educação em Urgência em cada capital (BRASIL, 2006).

"Em síntese, todos devem saber o que fazer; conhecer a seqüência do atendimento, pois a equipe se organiza conforme as diferentes situações que se apresentam e é necessário estar preparado para assumir qualquer posição durante o atendimento" (PEREIRA; LIMA, 2009, p.

324).

AMBULÂNCIAS DE SUPORTE BÁSICO

As Unidades de Suporte Básico (USB) são ambulâncias tripuladas por um técnico/auxiliar de enfermagem e um condutor e as ocorrências atendidas pelas USB são aquelas de menor gravidade ou sem risco iminente para o paciente. A responsabilidade pelo recolhimento de informações clínicas do paciente é do técnico/auxiliar de enfermagem que repassa para o médico regulador os achados de sua coleta (BRASIL, 2006).

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O conjunto de técnicas que os profissionais envolvidos na assistência às vítimas de trauma devem conhecer inclui a desobstrução de vias aéreas, imobilização da coluna cervical, rolagem da vítima, colocação de KED, imobilização em maca rígida com a vítima em pé ou deitada, imobilização em caso de fraturas e controle de sangramento; técnicas essas que não são exclusivas dos profissionais de saúde, mas que representam o atendimento de suporte básico de vida (PEREIRA; LIMA, 2009).

Diante dessa realidade, de acordo com Pereira e Lima (2009), a assistência é realizada pelo auxiliar ou técnico de enfermagem embasado em sua avaliação, sendo solicitada orientação ao médico regulador sobre o que fazer somente quando há dúvidas quanto ao procedimento mais indicado, ou a gravidade da situação demandar avaliação e intervenção médica.

AMBULÂNCIAS DE SUPORTE AVANÇADO

No atendimento de suporte avançado, o médico é o responsável pelo diagnóstico e prescrição do tratamento assumindo a coordenação, e a partir da sua avaliação ele determina as ações que são necessárias para que a equipe de enfermagem realize as ações de cuidado, que muitas vezes, ocorre no local ou em deslocamento. O motorista assume a posição de auxílio à equipe, ou dirigindo o veículo (PEREIRA; LIMA, 2009).

Contudo, há situações em que o médico atua da mesma forma que os outros profissionais, por não haver necessidade de procedimentos invasivos de exclusividade médica, e como a prioridade é salvar a vítima, o que determina que o médico assuma a coordenação do atendimento é a gravidade da situação (PEREIRA; LIMA, 2009).

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM UM SERVIÇO DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL

Insere-se nesse espaço a capacitação específica para o APH em que, de acordo com a PNAU, esta capacitação deve ocorrer sob um enfoque estratégico promocional, abrangendo a gestão e a atenção, envolvendo profissionais de nível

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superior e técnico, em consonância com as diretrizes do SUS e embasada nos pólos de educação permanente (BRASIL, 2006).

Para que haja ampliação nesta visão, há que se pensar na Educação Permanente em Serviço (EPS) que se caracteriza em uma guinada no pensamento da educação profissional, no qual o processo de trabalho é valorizado como centro privilegiado da aprendizagem.

Com essa visão, Silva e et al (2009) referem que os gestores dos serviços pré- hospitalares devem ser responsáveis pela capacitação e atualização de seus profissionais e oferecer cursos constantemente no cotidiano do trabalho, assim como estimular para a busca da ampliação do conhecimento, além de possibilitar os profissionais na participação dos cursos oferecidos, conciliando a oferta com a jornada de trabalho.

Diante desta realidade Ciconet, Marques e Lima (2008) confirmam que a gestão deve reconhecer que a intensidade das ações necessárias ao serviço vão além da prestação da assistência, deve-se ter o compromisso com a educação permanente, devendo esta ser priorizadas pelos gestores.

Partindo destes pontos de vista, Silva et al (2009) referem que a educação permanente deveria ser considerada como carga horária trabalhada na rotina do serviço, favorecendo assim a participação dos profissionais. Nas seções de educação permanente (cursos, palestras, treinamentos, simulados), deveriam ser instituídos protocolos de atendimento como produto final das atividades. Assim, a educação permanente, além de se estabelecer como meio de qualificação profissional, seria uma ferramenta para a sistematização da assistência prestada.

ATENDIMENTOS REALIZADOS PELA EQUIPE

Em situações de trauma o tratamento definitivo não é realizado no APH, somente intervenções críticas são feitas na cena, o que pressupõe a necessidade de haver uma economia de tempo no pré-hospitalar, visto que a maioria das mortes evitáveis ocorre em função do retardo no início do tratamento cirúrgico (PEREIRA; LIMA, 2006).

Considerando que a presteza do atendimento influencia intensamente na sobrevivência das vítimas atendidas pelo APH, o tempo gasto entre o acionamento do serviço e o estabelecimento do tratamento definitivo deve ser o menor possível, a

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fim de garantir o melhor prognóstico (SILVA et al, 2009). Com essa visão, Minayo e Deslandes (2008) afirmam que um dos fatores críticos que interfere no prognóstico das vítimas de trauma é o tempo gasto até que o tratamento definitivo possa ser efetivado.

Muitas vezes, é necessária a participação de equipes de serviços não vinculados diretamente à área da saúde para a realização do atendimento às vítimas de acidente de trânsito, pois há situações em que a equipe não consegue trabalhar sozinha (PEREIRA; LIMA, 2009). De acordo com Silva et al (2009), o trabalho articulado é requisito à assistência integral às vítimas que necessitam de abordagem integrada, devendo existir troca e cooperação dos profissionais em prol da pessoa assistida.

Infelizmente, alguns problemas comprometem a continuidade do cuidado à vítima, como as lacunas na integração entre o pré-hospitalar e a rede hospitalar que são agravadas pela falta de vagas (MINAYO; DESLANDES, 2008). Silva et al (2009) salientam que é rotina no cotidiano do APH, os pacientes ficarem nos hospitais ocupando as macas das ambulâncias à espera de um leito. Nesse ínterim, o veículo de urgência e a equipe ficam presos no hospital, ocasionando transtornos e prejudicando o desenvolvimento do atendimento pré-hospitalar.

A articulação e a integração com outros serviços denotam a qualidade do atendimento pré- hospitalar, devendo ocorrer não somente entre as equipes profissionais que compõem a equipe de atendimento (ALVES; RAMOS; PENA, 2005).

O PROFISSIONAL ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

A Portaria GM/MS 2.048, criada em 5 de novembro de 2002, aprovou, dentre outros, o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência, e de acordo com esta portaria, o enfermeiro deve ser profissional titular do diploma de Enfermeiro devidamente registrado no Conselho Regional de Enfermagem de sua jurisdição, habilitado para ações específicas de enfermagem, devendo além das ações assistenciais, prestar serviços administrativos e operacionais nesses sistemas de atendimento. Como requisitos gerais, ele deve ter disposição pessoal, equilíbrio emocional e autocontrole, capacidade física e mental para a atividade, disposição para cumprir ações orientadas, capacidade de trabalhar em equipe, iniciativa,

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facilidade de comunicação e disponibilidade para a capacitação periódica (BRASIL, 2006).

As atribuições e competências do enfermeiro é supervisionar e avaliar as ações de enfermagem da equipe no Atendimento Pré-Hospitalar Móvel; executar prescrições médicas por tele medicina; prestar cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica a pacientes graves e com risco de vida, atividades estas que exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas; prestar a assistência de enfermagem à gestante, parturiente e ao recém- nato; realizar partos sem distócia; participar nos programas de educação continuada; fazer controle de qualidade do serviço nos aspectos inerentes à sua profissão;

subsidiar os responsáveis pelo desenvolvimento de recursos humanos para as necessidades de educação continuada da equipe, obedecer à Lei do Exercício Profissional e ao Código de Ética de Enfermagem; conhecer equipamentos e realizar manobras de extração de vítimas (BRASIL, 2006).

No atendimento pré-hospitalar é imprescindível que o enfermeiro tenha formação polivalente e orientada para a visão da realidade. Daí a importância de se trabalhar com a integração de diferentes saberes e conhecimentos e a interação multiprofissional, contribuindo para a formação de um profissional que agregue aptidões para a tomada de decisões, comunicação, liderança e gerenciamento (Silva, Sena, 2006).

De acordo com os mesmos autores, essas devem ser as características do profissional que atua no ambiente pré-hospitalar, pois permanentemente se depara com situações que exigem aptidões, além do conhecimento técnico. É necessário saber lidar com situações nas quais devem estar sempre presentes a criatividade, o espírito de observação e a tomada de atitude.

Para isso, o processo ensino- aprendizagem deve responder a essas necessidades, adequando- se à complexidade e à imprevisibilidade, características do processo de trabalho em saúde (Silva, Sena, 2006).

Figueiredo e Costa (2009), em estudo sobre um serviço de atendimento móvel e as possibilidades para os profissionais de enfermagem, observaram que apenas a primeira turma de profissionais inseridos no serviço é que passaram por capacitação através do curso Pre Hospital Trauma Life Support, os contratados posteriormente foram treinados pelos próprios companheiros, em capacitações internas; dentre eles, alguns buscaram mais capacitação e aperfeiçoamento, porém, a distância entre o

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município e os centros de referência do APH, era desfavorável, dificultando a qualificação destes profissionais, e como estratégias para superar a distância foram desenvolvidas, pelas equipes, grupos de estudo.

Cristina et al (2008), sobre as vivências de uma equipe de APH, concluíram que as enfermeiras estavam em constante atualização e capacitação, e a maioria se preocupava em participar de eventos científicos para atualização, além disso, dois destes profissionais possuíam Mestrado na área trabalhada, sugerindo envolvimento e comprometimento com o tipo de atividade desenvolvida. Contudo, foram identificados fatores estressantes pela própria evidência de uma urgência/emergência, a morte com sentimento de frustração e tristeza, e a temperatura ambiente.

Gentil, Ramos e Whitaker (2008), em estudo realizado no SAMU de São Paulo, analisaram o conhecimento necessário para o enfermeiro atuar no APH. Os resultados indicaram que os conhecimentos preconizados na Portaria nº2048/02 do Ministério da Saúde são básicos.

Consideraram essenciais atualizações teóricas, desenvolvimento de habilidades técnicas, tomada de decisões, prontidão, destreza e saber atuar em situações de alto estresse, ou com população específica, o que indica a necessidade de programas específicos de capacitação para o atendimento pré-hospitalar.

Nas habilidades técnicas sugeridas pelos enfermeiros, de acordo com os mesmos autores, observaram que a de preparar e administrar medicamentos, incluindo o acesso venoso periférico, intra-ósseo e femoral, manipulação e dosagem de drogas, foi citado como habilidade básica entre a maioria. No que se refere ao atendimento da criança e do adolescente, observaram a preocupação dos enfermeiros no conhecimento teórico e habilidades nessa área específica.

Romanzini e Bock (2010) sobre a formação profissional dos enfermeiros que atuam em APH, o estudo evidenciou uma necessidade nas escolas formadoras em relação à postura dos acadêmicos perante os pacientes, e a necessidade de realização de estágios em APH durante a graduação. As maiores dificuldades evidenciadas foram relacionadas ao ingresso no Serviço devido ao preparo acadêmico insuficiente, à exposição aos riscos das cenas e público e à falta de apoio psicológico.

Sobre a atuação do enfermeiro em APH, ela está inserida também no chamado Estatuto do Torcedor, na qual se criou a Lei N° 10.671/03 falando da obrigatoriedade

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da presença do enfermeiro na equipe de saúde em eventos esportivos, e de acordo com o art.

16 da referida Lei, é dever da entidade responsável pela organização da competição, dentre outras, disponibilizarem um médico e dois enfermeiros-padrão para cada dez mil torcedores presentes à partida (BRASIL, 2003).

O enfermeiro, além de tudo, deve se direcionar aos objetivos da instituição e buscar o domínio das técnicas de gestão e agir como facilitador, em busca de resultados que valorizem e dêem sentido ao seu trabalho e de sua equipe. É imprescindível a busca da melhoria para que se tenha um modelo gerencial mais participativo, com valorização da educação permanente em saúde. A capacitação insuficiente proporciona insegurança e angústia em relação ao processo de cuidar, deste modo, os profissionais do APH lidam com situações estressoras durante os atendimentos às vítimas e necessitam contar com o enfermeiro supervisor tão logo seja preciso (BUENO;

BERNARDES, 2010).

Há muitos desafios e dificuldades encontradas pelos enfermeiros em sua entrada ao APH, todavia eles têm conquistado seu espaço, através da realização e prestação do cuidado com destreza, que é a principal função da Enfermagem (ROMANZINI; BOCK, 2010).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Dentre os artigos levantados que abordavam a atuação do enfermeiro nos serviços de APH, destacaram-se poucos relacionados ao assunto, apenas dois se referenciaram diretamente sobre a atuação dos enfermeiros em APH, nos quais falaram sobre os sentimentos de enfermeiros e outro sobre a capacitação; outros resultados referenciaram a percepção da equipe de enfermagem no serviço, o gerenciamento de enfermagem, educação permanente, vivências da equipe multiprofissional, desafios e possibilidades para profissionais de enfermagem, uso dos equipamentos de proteção Individual e trabalho em equipe.

Sabe-se que com a Política Nacional de Atenção as Urgências, e através da Portaria GM nº 2.048 de 5 de novembro de 2002, foi instituído a obrigatoriedade do profissional enfermeiro em unidades móveis avançadas, tanto terrestres, quanto embarcações ou aeronaves, porém este é um tema que ainda merece destaque e está incipiente para que mais estudos sejam realizados a esse respeito, valorizando o profissional enfermeiro frente a essa realidade.

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CONCLUSÃO

A implantação do serviço de APH, trouxe a possibilidade de trabalho dos enfermeiros, e esta é uma prática que exige conhecimento aprimorado e continuado, capacidade de lidar com situações estressantes e uma equipe de profissionais ampliada que difere da prática hospitalar.

Devemos reconhecer que há uma nova linha de atuação dos enfermeiros que precisa de maiores investimentos para possibilitar uma assistência eficiente, atendendo aos princípios da Portaria 2.048.

Esta modalidade de atenção ainda requer um esforço para o desenvolvimento da participação dos enfermeiros, principalmente no que se refere às ações educativas e ao gerenciamento. Estes profissionais não devem se restringir somente à prestação da assistência; mas estender-se à organização e gerenciamento do atendimento, acrescentando um novo olhar ao APH que é a educação permanente em serviço, para que haja uma distribuição de responsabilidades para todos os envolvidos no incremento de suas funções.

REFERÊNCIAS

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<http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/178.pdf>. Acesso em 06 fev. 2011.

ALVES, M.; RAMOS, F. R. S.; PENNA, C. M. M. O trabalho interdisciplinar: aproximações possíveis na visão de enfermeiras de uma unidade de emergência. Texto contexto - enfermagem, Florianópolis, v. 14, n. 3, set. 2005. Disponível em:

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<http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/Politica%20Nacional.pdf>. Acesso em: 25 nov.

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BUENO, A. A; BERNARDES, A. Percepção da equipe de enfermagem de um serviço de atendimento pré-hospitalar móvel sobre o gerenciamento de enfermagem. Texto contexto - enfermagem, Florianópolis, v. 19, n. 1, p. 45-53, mar. 2010. Disponível em:

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CICONET, R. M.; MARQUES, G. Q; LIMA, M. A. D. S. Educação em serviço para profissionais de saúde do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU): relato da experiência de Porto Alegre-RS. Interface (Botucatu), Botucatu, v. 12, n. 26, p. 659-666, set. 2008.

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