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SÃO MATEUS PRAIA CLUBE ESTATUTO

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SÃO MATEUS PRAIA CLUBE ESTATUTO

CAPÍTULO I - DA ORIGEM, DENOMINAÇÃO, FINS, DURAÇÃO E SEDE

Art. 1º - O São Mateus Praia Cube, inaugurado em 31 de janeiro de 1971, pela Associação Paranaense de Exatores Federais, mas dela desvinculado, tem a finalidade precípua de aumentar, consolidar e perpetuar as relações sociais e de amizade que sempre caracterizaram a vida funcional dos servidores das extintas Coletorias Federais do Paraná, através de: a) convívio durante as férias e outros períodos; b) prática de esporte náutico; c) recreações diversas.

Art. 2º - O São Mateus Praia Clube é uma sociedade civil, de duração indeterminada, sem fins lucrativos, não sendo remunerados os cargos da diretoria e do Conselho; tem sede na Rua José Bigarela, nº 80, município de Matinhos, Estado do Paraná, CEP 83.260-000, construída sobre os lotes nº. 2, 3, 27, 28 e 29 da quadra 3, do loteamento “Boqueirão de Matinhos”.

CAPÍTULO II - DOS SÓCIOS

Art. 3º - O quatro social é composto de sócios proprietários e sócios fundadores, num total máximo de 111 (cento e onze).

§1º - São considerados sócios proprietários aqueles que tenham subscrito e integralizado o Título Patrimonial;

§2º - São considerados sócios fundadores todos aqueles que atenderam a chamada inicial de capital até a data da inauguração da sede social em Matinhos, ocorrida em 31.01.1971;

§3º - Os sócios não respondem subsidiariamente pelas obrigações do Clube.

Art. 4º - Em caso de falecimento do sócio, a sucessão do título patrimonial e os direitos do associado se darão na forma legal, nos termos da partilha homologada judicialmente.

§ 1º - Se na partilha os direitos forem transferidos a mais de um herdeiro, um deles de comum acordo com os demais, representará o espólio perante o Clube, inclusive para efeito de votação;

§ 2º - O herdeiro, ou herdeiros, não serão considerados novos sócios e sim sócios sucessores;

§ 3º - Na falta de partilha, os sucessores devem encaminhar à Diretoria procuração com as disposições de quem será o representante dentre eles perante o Clube;

§ 4º - Enquanto não cumprida a disposição do parágrafo 3º poderá a Diretoria suspender os direitos dos sócios sucessores do título.

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Art. 5º - Para permitir o equilíbrio financeiro do São Mateus Praia Clube, a Diretoria e o Conselho Deliberativo e Fiscal poderão, atendidas as condições deste Estatuto, angariar novos associados, na forma de venda de títulos, no limite máximo de 80 (oitenta) títulos, adotando para tanto o valor do Título Patrimonial na forma do Art. 9º.

Art. 6º - A admissão de novo sócio, seja qual for a origem do seu Título Patrimonial, além de satisfazer as condições do art. 5º, dependerá de aprovação, por maioria de votos, em reunião conjunta da Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal.

Art. 7º - São direitos dos sócios:

a) Utilizar os apartamentos e todas as dependências ou serviços a ele destinados, ou cedê-los a seus familiares, na forma prescrita em regulamento, desde que em dia com suas obrigações financeiras;

b) Tomar parte nas Assembleias Gerais, votar e ser votado nas eleições, desde que em dia com suas obrigações para com a Tesouraria do Clube;

c) Examinar os documentos da Receita e Despesa;

d) Pedir a convocação da Assembleia Geral para apreciação do seu pedido de recurso, no caso de eliminação do quadro social, prevista na letra “c” do Art. 17, cujo recurso poderá ser entregue a qualquer membro do Conselho Deliberativo e Fiscal;

e) Pedir convocação da Assembleia Geral Extraordinária por intermédio de solicitação que contenha as assinaturas de no mínimo 1/5 dos associados.

Art. 8º - São deveres dos sócios:

a) Cumprir as disposições estatutárias e regulamentares;

b) Acatar as deliberações da Diretoria e da Assembleia Geral;

c) Proteger o Patrimônio Social;

d) Manter em dia suas obrigações financeiras para o Clube, esclarecendo-se que, independentemente da perda de outros direitos, não poderá frequentar a sede praiana se estiver com mais de duas mensalidades em atraso;

e) Prestar toda a colaboração possível à Diretoria, na administração do Clube;

f) Informar a Diretoria, por escrito, sobre fatos que, a seu ver, constituem infração do Estatuto e do Regulamento Interno;

g) Propor e sugerir medidas que objetivem a melhoria do funcionamento do Clube;

h) Atender a chamada de capital da Diretoria para formação de fundos visando novos investimentos, reformas, indenizações e outras despesas extraordinárias;

i) Comparecer às reuniões da Diretoria, do Conselho Deliberativo e Fiscal ou à reunião conjunta, se for membro de qualquer delas, não podendo faltar a três reuniões consecutivas sem motivo justificado, caso em que poderá ser substituído definitivamente no cargo por deliberação dos demais membros, esclarecendo-se, porém, que a convocação para reuniões

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deverá ser sempre comprovada, seja por carta protocolada, ou por e-mail, ou ainda por aplicativo eletrônico de comunicação.

CAPÍTULO III - DOS TÍTULOS PATRIMONIAIS

Art. 9º - A parcela do patrimônio do Clube, correspondente ao seu valor dividido pelo número de sócios proprietários, denomina-se TÍTULO PATRIMONIAL e será representado por um diploma numerado e registrado em livro próprio do Clube.

Art. 10º - A propriedade do Título Patrimonial poderá ser transferida livremente, respeitado o Artigo 6º e o Artigo 16º “a”.

§ 1º - Não será registrada a transferência de título de sócio expulso até que, em última instância, seja confirmada a expulsão, com o valor do título convertido em multa;

§ 2º - Cancelado o título na forma do § 1º, a Diretoria emitirá novo título colocando-o à venda.

Art. 11 - Será cancelado o título associativo e patrimonial, por decisão da Diretoria, com a perda de todo e qualquer direito associativo ou patrimonial, sendo necessária previa notificação, com prazo de 90 (noventa) para regularização do débito cujo proprietário, por mais de 08 (oito) meses consecutivos ou alternados, deixar de pagar a mensalidade da manutenção, revertendo o valor do mesmo título em favor ao Clube.

§ 1º - O pagamento de mensalidade com atraso para efeito de evitar o cancelamento deverá ser feito de uma só vez e pela taxa vigente na ocasião da quitação;

§ 2º - A critério da Diretoria, o valor devido a título de mensalidades poderá ser executado judicialmente, nos termos do Art. 771 e seguintes no novo CPC e/ou protestado em Cartório.

CAPÍTULO IV - DO FUNDO PATRIMONIAL E SOCIAL – RECEITA E DESPESA

Art. 12 - O patrimônio do SÃO MATEUS PRAIA CLUBE é constituído pelos imóveis descritos no Art. 2º e a construção neles realizada constituída de 10 (dez) apartamentos e mais móveis e utensílios existentes.

§ Único - Constituirão, também, o seu patrimônio, quaisquer bens, móveis ou imóveis que venha a adquirir por compra ou doação.

Art. 13 - Constituirá receita:

a) A arrecadação da joia prevista na letra “a” do Art. 16;

b) A mensalidade prevista na letra “b” do Art. 16;

c) O produto da cota de acionistas para integralização dos Títulos Patrimoniais, cujo valor é fixado em CR$ 1.000,00 (hum mil cruzeiros);

d) O produto de contribuições espontâneas de acionistas;

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e) O produto de alienação de imóveis ou de matéria julgado inservível;

f) O produto de indenização por danos causados ao patrimônio;

g) rendas eventuais;

h) Poderá ainda a Diretoria, para fins de incremento da arrecadação do clube, realizar a locação temporária de apartamentos, seja diretamente, através de imobiliária ou via redes sociais e aplicativos eletrônicos, a pessoas, grupo de pessoas, empresas, associações ou similares; tal locação temporária não poderá, entretanto, atrapalhar ou impedir o uso e hospedagem dos associados, especialmente em época de temporada.

Art. 14 – Constituirá a despesa:

a) Os pagamentos de impostos, taxas, aluguéis, salários de empregados e gastos indispensáveis à manutenção da entidade;

b) Conservação dos bens existentes;

c) Aquisição de material de expediente, esportivo e social;

d) Aplicação específica de contribuições espontâneas de acionistas;

e) Gastos eventuais;

CAPÍTULO V- DAS CONTRIBUIÇÕES

Art. 15 - A mensalidade para atender à despesa de manutenção será estabelecida anualmente, no mês de novembro, para vigorar no exercício seguinte, pela Diretoria e Conselho, desde que dois terços de seus membros assim decidam.

Art. 16 - Todo o preenchimento de vaga no quadro de sócio será feito, além das normas do Art. 5º, mediante pagamento de:

a) Jóia equivalente a 30% do valor da quota patrimonial, paga até 30, 60 e 90 dias da admissão, juntamente com a 1ª, 2ª, e a 3ª parcelas das prestações da quota, respectivamente;

b) Mensalidades de que trata o artigo anterior, a partir da admissão.

CAPÍTULO VI - DAS PENALIDADES

Art. 17 - Aos associados que infringirem o presente Estatuto ou causarem danos morais ou materiais ao patrimônio do Clube serão aplicadas as penalidades seguintes:

a) Advertência b) Suspensão c) Eliminação d) Expulsão e multa

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§ Único - As três primeiras serão impostas pela Diretoria e a última pela Assembleia Geral.

Art. 18 - Serão advertidos os sócios que, no uso das dependências do Clube, infringirem o Estatuto e Regulamento Interno, bem como as resoluções da Diretoria e da Assembleia Geral.

Art. 19 - Serão suspensos os associados que reincidirem na infração prevista no artigo anterior.

Art. 20 - Serão eliminados os sócios que deixarem de cumprir o previsto nas letras “a”, “b”, e

“d” do Art. 8º.

Art. 21 - Serão expulsos:

a) Os que, em exercício de cargo de confiança, desviarem receitas, móveis e quaisquer bens da sociedade;

b) Os que revelarem falta de decoro e não tiverem foros de honradez e de dignidade compatíveis com o convívio social.

Art. 22 - Os sócios que forem expulsos do quadro social perderão seus direitos e prerrogativas, revertendo as quantias pagas e o Título Patrimonial em benefício do Clube, a título de multa.

Art. 23 - A Diretoria comunicará ao sócio, por escrito, a penalidade aplicada, até 15 (quinze) dias após a data da Ata que consignou a ocorrência.

Art. 24 - Das decisões da Diretoria cabe recurso à Assembleia Geral, no prazo de 15 (quinze) dias contados da recepção da comunicação da penalidade.

CAPÍTULO VII - DA DIRETORIA

Art. 25 - O São Mateus Praia Clube será administrado por uma Diretoria, com mandato de 02 (dois) anos, cujo Diretor Presidente e Diretor Vice-Presidente serão eleitos no sábado mais próximo do dia 21 de setembro, dos anos pares.

§ 1º - Competirá ao Diretor Presidente escolher livremente entre os sócios os seguintes membros da Diretoria:

a) – Diretor de Sede;

b) – Diretor Secretário;

c) – Diretor Financeiro;

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d) – Diretor Social;

§ 2º - Poderá ainda o Diretor Presidente nomear para os referidos cargos cônjuge ou filho de sócio, podendo o nomeado exercer todas as atribuições do cargo, de forma voluntária, sem contudo, usufruir dos direitos e encargos de sócio.

Art. 26 - Compete à Diretoria:

a) Praticar todos os atos de administração e de gestão necessários ao perfeito funcionamento do Clube e à consecução dos objetivos sociais;

b) Cumprir e fazer cumprir este Estatuto e o Regulamento Interno;

c) Criar departamentos ou comissões temporárias ou permanentes, nomeando e demitindo seus integrantes;

d) Apresentar até a data da realização da Assembleia Geral Ordinária, o Balanço Geral da Receita e Despesa, bem como o Relatório da situação econômica, financeira e social do Clube;

e) Excetuando o pagamento de impostos, taxas e multas, não poderá ser efetuada nenhuma despesa, igual ou superior a três salários mínimos vigentes na região, sem prévia deliberação da maioria de seus membros;

f) Poderá ainda a Diretoria, para fins de incremento da arrecadação do clube, realizar a locação temporária de apartamentos, seja diretamente, através de imobiliária ou via redes sociais, a pessoas, grupo de pessoas, empresas, associações ou similares; tal locação temporária não poderá, entretanto, atrapalhar ou impedir o uso e hospedagem dos associados, especialmente em época de temporada.

Art. 27 - Todos os atos que importarem em alienação ou oneração do patrimônio imobiliário dependerão de prévia autorização da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) especialmente convocada para esse fim, e pelo voto de 2/3 (dois terços) dos associados.

§ 1º - Após a autorização de venda pela AGE, a Diretoria providenciará avaliação do valor de mercado, feita por pelo menos três empresas do ramo imobiliário, devendo a negociação seguir os parâmetros indicados nas avaliações obtidas.

Art. 28 - Compete especificamente:

I – Ao Diretor Presidente:

a) Representar o Clube em juízo ou fora dele, ativa e passivamente;

b) Dirigir executivamente o Clube para consecução dos objetivos sociais;

c) Convocar e presidir as reuniões da Diretoria e Assembleias Gerais;

d) Assinar, juntamente com o Diretor Financeiro:

1 – balancetes mensais;

2 – balanços anuais;

3 – cheques ou ordens de pagamento;

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4 – demais documentos relativos a operações financeiras.

II – Ao Diretor Vice Presidente:

a) Substituir o Presidente ou qualquer membro da Diretoria em suas faltas ou impedimentos, inclusive em juízo;

b) Manter escriturado, no Livro Tombo, os bens móveis do Clube, separadamente, por apartamento;

c) Providenciar, juntamente com o associado responsável, a reposição ou substituição do móvel ou utensílio danificado ou desaparecido, tão logo seja a ocorrência comunicada pelo Diretor de Sede.

III – Ao Diretor de Sede:

a) Administrar o Clube, no qual diz respeito aos apartamentos sociais;

b) Receber dos associados o pedido de serva, registrando-os no livro próprio;

c) Comunicar ao associado a confirmação ou alteração do seu pedido de uso do apartamento pretendido;

d) Fiscalizar e fazer cumprir o disposto no Regulamento Interno do Clube;

e) Propor as penalidades cabíveis ao associado que transgredir as normais sociais e Regulamento Interno do Clube;

f) Comunicar ao Diretor Vice Presidente as ocorrências de que trata o subitem “c”, item II, deste artigo;

g) Elaborar com o Presidente o Boletim Mensal do Clube, remetendo-o aos associados.

IV – Ao Diretor Secretário:

a) Substituir o Presidente ou qualquer membro da Diretoria em suas faltas ou impedimentos, inclusive em juízo;

b) Organizar os serviços da secretaria;

c) Cuidar da correspondência, avisos, boletins, etc;

d) Redigir as atas das reuniões da Diretoria e da Assembleia Geral;

e) Praticar todos os demais atos relacionados com a função;

V – Ao Diretor Financeiro:

a) Organizar a Tesouraria, gerir as finanças sociais, e elaborar a contabilidade;

b) Elaborar os balancetes mensais e balanço anual, afixando-os na sede administrativa e social, bem como encaminhando-os ao Diretor da Sede, para anexação ao Boletim Mensal;

c) Assinar, juntamente com o Diretor Presidente, os documentos citados no subitem “d” deste artigo;

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VI – Ao Diretor Social:

Compete promover as atividades sociais do Clube, devendo comunicar à Diretoria qualquer conduta irregular de associados no decorrer dessas atividades.

Art. 29 - A Assembleia Geral, reunida ordinária ou extraordinariamente, é o órgão soberano do Clube e do qual podem participar todos os associados em pleno gozo de seus direitos.

§ 1º - É ordinária a Assembleia Geral convocada pelo Presidente da Diretoria, reunião essa a ser realizada na segunda quinzena de setembro de cada ano;

§ 2º - Extraordinária: a) quando convocada pelo presidente do Conselho Deliberativo; b) por decisão da diretoria; c) por solicitação que contenha as assinaturas de no mínimo 1/5 dos associados.

§ 3º - As convocações se darão por dois boletins circulares enviados a todos os sócios, o primeiro dos quais com um mês de antecedência e publicado, se possível, em jornal de circulação no Estado;

§ 4º - Nos casos dos itens “b” e “c” do § 2º, se o presidente não promover a convocação no prazo de 15 dias contados da ciência, compete ao Vice Presidente, em idêntico período, realizá-la. Decorrido esse prazo, sem cumprimento da medida solicitada, cabe a qualquer dos diretores, em 03 (três) dias, promover a convocação. Esgotados esses prazos, fará a convocação o presidente do Conselho Deliberativo que, concomitantemente, destituirá a Diretoria e nomeará Interventor;

§ 5º - A A.G. se instalará na hora aprazada com a metade mais um dos sócios e, com qualquer número, meia hora depois.

§ 6º - Suas decisões obrigarão a todos os associados.

Art. 30 - Compete à Assembleia Geral Extraordinária:

a) Exercer função deliberativa de todos os assuntos de interesse do Clube;

b) Eleger o Presidente, Vice-Presidente e o Conselho Deliberativo e Fiscal;

c) Dissolver o Conselho Deliberativo e a Diretoria, para o que será necessária a formalização de o processo que oportunize a defesa dos acusados;

d) Deliberar a respeito das contas e relatórios da Diretoria;

e) Decidir a respeito do patrimônio imobiliário, inclusive na forma de permuta do terreno por área construída; venda parcial ou total do terreno ou incremento da área construída, para ampliar a capacidade de locação;

f) autorizar a venda, aquisição, incorporação ou oneração de bens imóveis;

g) Alterar ou reformar o Estatuto;

h) Aplicar aos sócios as penalidades previstas neste Estatuto;

i) Apreciar em grau de recurso as penalidades impostas pela Diretoria.

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§ 1º - Para deliberar sobre os assuntos referidos nas letras “e” e “f” será exigido o voto concorde de 2/3 (dois terços) do rol de associados, em assembleia especialmente convocada para esse fim. Nas demais situações a deliberação depende do voto concorde da maioria dos presentes, exigido o quórum mínimo de 1/3 (um terço) dos associados.

Art. 31 - O Conselho Deliberativo e Fiscal constitui órgão de orientação, controle e fiscalização de toda a atividade do Clube.

§ Único – Compõem-se de 03 (três) membros eleitos pela Assembleia Geral, com mandato por 02 (dois) anos e dirigirá por mesa eleita entre os seus componentes, que será presidida pelo candidato mais votado, ou pelo mais idoso, se houver empate.

Art. 32 - São-lhe atribuições precípuas:

a) Decidir sobre as contas do Clube;

b) Sugerir à Diretoria medidas que julgue úteis ao progresso da entidade;

c) Dar parecer sobre o programa e orçamento de cada exercício financeiro;

d) Fiscalizar a execução do orçamento do Clube;

e) Decidir, em grau de recurso, por maioria absoluta de seus membros, dos atos da Diretoria;

f) Aplicar a pena de destituição a membros da Diretoria, ad referendum da Assembleia;

g) Destituir a Diretoria e nomear Junta Tríplice Interventora, ad referendum da Assembleia Geral;

h) Convocar reunião da A.G. em caráter extraordinário ou, na falta de convocação pela Diretoria, em reunião ordinária;

i) Participar das reuniões da Diretoria, com o consentimento ou a convite desta, sendo obrigatoriamente, no caso do Art. 6º;

j) Examinar a qualquer tempo os livros, documentos e valores a cargo de qualquer membro da Diretoria;

k) Juntamente com a Diretoria, fixar o valor da mensalidade para manutenção;

§ 1º - Das decisões do C.D.F. cabe recurso à A.G. no prazo de 30 dias;

§ 2º - O Conselho Deliberativo e Fiscal poderá ser destituído pela Assembleia Geral no caso de não cumprimento de suas obrigações.

CAPÍTULO X - DAS ELEIÇÕES

Art. 33 - As eleições para a escolha do Diretor Presidente, Diretor Vice-Presidente e Conselho Deliberativo serão realizadas por voto presencial dos sócios em pleno gozo de seus direitos, reunidos em A.G. para esse fim convocada, obedecidas as seguintes normas:

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a) A inscrição dos candidatos será feita em chapa completa até 45 dias antes do pleito, perante a Diretoria;

b) A apresentação de cada chapa poderá ser feita: 1) pela diretoria; 2) pelo Conselho Deliberativo e Fiscal; 3) por 25% (vinte e cinco por cento) dos associados no mínimo, quites com a tesouraria;

c) A cédula única será organizada de modo que possam ser assinaladas: 1) Um candidato a Presidente e seu respectivo Vice; 2) Três candidatos ao Conselho Deliberativo e Fiscal entre quantos tenham sido registrados;

d) É permitida a implantação de voto eletrônico (via internet), para o que a Diretoria deverá implementar sistema confiável e transparente, nomeando para tanto uma comissão eleitoral que de tudo prestará contas aos associados;

e) Havendo chapa única, a Diretoria poderá optar pelo voto por aclamação; f) Não se admitirá voto por procuração;

§ Único – Eleito o Presidente, o seu Vice estará também automaticamente eleito.

Art. 34 - Compete à Secretaria fazer com que, no local onde se processar a votação, esteja todo o material necessário para sua normal realização, onde não poderá faltar:

a) Livro de Presença e Atas;

b) Edital de convocação, cédulas, sobre-cartas e urnas;

c) Lista dos associados em condições de votar, organizada pelo Diretor Financeiro.

Art. 35 - As dúvidas surgidas serão decididas pela A.G. por votação, devendo esta procurar aplicar, dentro do possível, as normas da legislação eleitoral vigente no País.

§ 1º - Antes de declarar encerrada a votação, se algum associado presente, que tenha votado por correspondência, quiser retirar esse voto para exercê-lo pessoalmente, poderá fazê-lo;

§ 2º - Concluída a votação, lavrar-se-á ata da mesma, da qual constarão todas as ocorrências havidas no seu desenrolar;

§ 3º - Aprovada a ata de votação proceder-se-á à sua apuração;

§ 4º - Os casos de dúvidas serão decididos pela A.G., tendo em vista, no que couber, a legislação eleitoral.

Art. 36 - O presidente da Assembleia Geral proclamará os eleitos à vista dos resultados apurados.

§ 1º - O sócio fundador ao disputar cargos eletivos terá aumentada a quantidade de votos obtidos em mais 50%;

§ 2º - Em caso de empate, considerar-se-á eleito o candidato:

a) que tenha ocupado, por mais tempo, cargo na diretoria ou no Conselho;

b) que seja o mais idoso.

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CAPITULO XI - DA REFORMA DO ESTATUTO E DISSOLUÇÃO DO CLUBE

Art. 37 - Somente após 1 (um) ano de vigência poderá este Estatuto ser reformado, para o que, a Assembleia Geral convocada na forma do Art. 29 § 3º, deverá contar com a presença de, no mínimo, um terço dos associados, não podendo votar por procuração.

Art. 38 - Se se apresentarem motivos que justifiquem a dissolução do Clube, ou incorporação à outra sociedade, isto só poderá ser feito por meio de uma Assembleia Geral convocada na forma do Art. 2º, § 3º deste Estatuto, e somente poderá deliberar com a presença de, no mínimo, metade mais um dos associados, não podendo constituir procurador.

§ 1º - A Assembleia Geral estudará a melhor forma de destinação dos bens, dando-se preferência de doação à entidade congênere ou à Associação sem fins lucrativos da qual faça parte a maioria dos sócios do São Mateus Praia Clube;

§ 2º - A transferência dos bens se processará após o pagamento de todo e qualquer débito existente, devendo ser publicado Aviso pela imprensa, durante 3 dias, para solicitar a presença de quem se julgar credor do clube.

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 39 - Enquanto houver débitos de qualquer natureza, nenhuma construção será iniciada, salvo a parte já projetada do salão de estar ou de festas, e pequeno aumento do apartamento do zelador.

Art. 40 - Até 31 de janeiro de 1973, poderão ser efetuadas transferências de direitos aos Títulos Patrimoniais, mediante simples requerimento do atual acionista e do adquirente, desde que este se enquadre no estabelecido na parte final do Art. 5º, ficando a transação registrada na ata da primeira reunião após o resultado do pedido.

Walton Previdi Presidente

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