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COMÉRCIO INTERNACIONAL E DIREITO ADUANEIRO

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Este boletim tem caráter genérico e informativo, não constituindo opinião legal para qualquer operação ou negócio específico. Para mais informações, entre em contato com nossos advogados ou visite o website.

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COMÉRCIO

INTERNACIONAL E DIREITO ADUANEIRO

Nov - Dez de.2021

15

Últimos acontecimentos do Mercosul em 2021

Brasil toma primeiro passo para possível novo contencioso na OMC contra a União Europeia: DS607: EU — Poultry Meat Preparations (Brazil)

Nova oferta do Brasil para adesão ao Acordo sobre Compras Governamentais da OMC

CADE publica estudo sobre a intersecção entre Defesa Comercial e Direito Concorrencial

Defesa Comercial

Acordos comerciais em negociação

Regimes Tarifários

Medida Provisória n.º 1079/2021

Receita Federal atualiza regras sobre classificação fiscal

Mais um caso de exportação de serviços julgado pelo STJ

Prorrogação da lista de exceções à Tarifa Externa Comum (TEC) e dos regimes de Ex-tarifário

CARF afasta caracterização de interposição fraudulenta em importação com “encomendante do encomendante”

Receita Federal determina o desligamento do SISCORI

(Foto: Receita Federal)

DIREITO ADUANEIRO

RECEITA FEDERAL ATUALIZA REGRAS SOBRE CLASSIFICAÇÃO FISCAL

No final do ano de 2021, a Receita Federal publicou duas instruções normativas trazendo atualizações que podem impactar a classificação fiscal de mercadorias.

Por meio da Instrução Normativa n.° 2.052/2021, a Receita Federal incorporou atualizações das Notas Explicativas do Sistema Harmonizado (NESH), que são utilizadas para a classificação fiscal de

mercadorias. As notas explicativas atualizadas haviam sido aprovadas pela Organização Mundial das

Aduanas (OMA) e podem impactar a classificação

fiscal de diversos produtos, especialmente no setor de alimentos. Os importadores devem estar atentos a essas novas regras e avaliar se alguma delas pode alterar a classificação fiscal que vêm utilizando.

Além disso, também foi publicada a Instrução Normativa n.° 2.057/2021, atualizando as regras do processo de consulta sobre classificação fiscal perante a Receita Federal, que deverão ser observadas pelos importadores.

pinheironeto.com.br Pinheiro Neto

O boletim eletrônico é desenvolvido pelos profissionais que integram a prática de Comércio Internacional e Direito Aduaneiro de Pinheiro Neto Advogados.

PERIODICIDADE Bimestral

SÓCIOS RESPONSÁVEIS

Mauro Berenholc e Renê Medrado

COLABORADORES

William Roberto Crestani | Luiz Fernando Machado | Felipe Bernardelli de Azevedo | Cora Mendes Lages de Souza | Carol Sayeg | Milena Gomes Lopes | Letícia Vieira de Melo | Matheus Assis Miguel | Mariana Duarte Cairiac | Ana Beatriz Andrade Silva

CONTATO

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Brasil toma primeiro passo para possível novo contencioso na OMC contra a União Europeia: DS607: EU — Poultry Meat Preparations (Brazil)

Nova oferta do Brasil para adesão ao Acordo sobre Compras Governamentais da OMC

CADE publica estudo sobre a intersecção entre Defesa Comercial e Direito Concorrencial

Defesa Comercial

Acordos comerciais em negociação

Regimes Tarifários

Medida Provisória n.º 1079/2021

Receita Federal atualiza regras sobre classificação fiscal

Mais um caso de exportação de serviços julgado pelo STJ

Prorrogação da lista de exceções à Tarifa Externa Comum (TEC) e dos regimes de Ex-tarifário

CARF afasta caracterização de interposição fraudulenta em importação com “encomendante do encomendante”

Receita Federal determina o desligamento do SISCORI

Este novo julgamento do STJ reafirma a impressão de que a configuração (ou não) da exportação de

serviços é extremamente casuística e deve depender da natureza e de elementos fáticos e contratuais existentes em cada caso concreto, o que reforça a necessidade de que os contribuintes interessados no assunto avaliem as peculiaridades que envolvem a prestação de seus serviços para clientes estrangeiros, e adotem os cuidados necessários para o gozo da imunidade do ISS sobre tais atividades.

medida, deveriam gozar da imunidade do ISS disciplinada no artigo 2º, inciso I, da Lei

Complementar n.° 116/2003 e no artigo 52, inciso IV, da Lei Municipal de Santos n.° 3.750/1971. Porém, na visão da 1ª Turma do STJ, os serviços prestados em navios ou embarcações estrangeiras situados em território nacional (águas marítimas brasileiras) não geram efeitos no exterior, mas sim no próprio país, e por isso não se configuram como exportação de serviços. Vale notar que houve a oposição de

Embargos de Declaração pelo contribuinte, que alega omissão do julgado em relação a pontos relevantes ventilados durante o processo.

No final de novembro de 2021, a 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou mais um caso

envolvendo a exportação de serviços para fins da incidência (ou não) do Imposto sobre Serviços (ISS).

Trata-se do Recurso Especial n.º 1.805.226, no qual foram examinados os serviços de manutenção e reparo prestados no interior de navios e outras embarcações de bandeira estrangeira.

A tese defendida pelo contribuinte foi no sentido de que os serviços em questão, por serem efetuados sobre embarcações de bandeira estrangeira, produziriam seus resultados no exterior e, nessa

MAIS UM CASO DE EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS JULGADO PELO STJ

(Foto: iStock)

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CARF afasta caracterização de interposição fraudulenta em importação com “encomendante do encomendante”

Receita Federal determina o desligamento do SISCORI

atuais Ex-tarifários por um período adicional (até 31.12.2025).

Vale alertar que tais prorrogações abrem uma nova janela de oportunidade para que os contribuintes que tenham interesse pleiteiem os referidos benefícios tarifários.

de 21.12.2021, quando passou a surtir efeitos no Brasil.

Na mesma data, foi publicada a Resolução GECEX n.º 291, que prorrogou até 30.4.2022 todos os Ex- tarifários que venceriam em 31.12.2021. No período de 17.1.2022 a 28.2.2022, será disponibilizada uma consulta pública por meio da qual os interessados poderão manifestar seu interesse em prorrogar os

PRORROGAÇÃO DA LISTA DE EXCEÇÕES À TARIFA EXTERNA COMUM (TEC) E DOS REGIMES DE EX-TARIFÁRIO

No final de 2021, por meio da Decisão CMC n.º 11/2021, o regime de exceção à TEC, inclusive os Ex-tarifários, foi prorrogado até 31.12.2028. Havia grande expectativa sobre a prorrogação do referido regime, tendo em vista as sucessivas renovações ocorridas desde 2005. Tal decisão cabia ao Conselho do Mercado Comum (CMC) e dependia de consenso entre os países do Mercosul. A decisão do CMC foi internalizada por meio da Resolução GECEX n.º 288,

(Foto: iStock)

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Defesa Comercial

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Regimes Tarifários

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Prorrogação da lista de exceções à Tarifa Externa Comum (TEC) e dos regimes de Ex-tarifário

CARF afasta caracterização de interposição fraudulenta em importação com “encomendante do encomendante”

Receita Federal determina o desligamento do SISCORI

RECEITA FEDERAL DETERMINA O DESLIGAMENTO DO SISCORI

Em 17.12.2021, foi publicada a Portaria RFB n.º 100/2021, que revogou expressamente a Portaria RFB n.º 361/2016 e, com isso, foi também desativado o chamado Sistema SISCORI, uma ferramenta relevante de acesso público para a consulta de dados estatísticos relacionados ao comércio exterior e identificação de irregularidades nessas operações.

A Portaria RFB n.º 100/2021 não apresenta os motivos para o desligamento do SISCORI, porém, notas publicadas dão conta de que o objetivo seria a economia de recursos e a simplificação de unificação de canais, uma vez que tais dados estatísticos passam a ser disponibilizados unicamente por meio do sistema Comex Stat, que, contudo, permite acesso a um nível de detalhamento das informações de comércio exterior menor do que aquele que o SISCORI permitia.

Algumas entidades de classe já se manifestaram no sentido de enfatizar a importância do SISCORI, tendo solicitado a reavaliação, pela RFB, da decisão do seu desligamento. Assim, é importante que a evolução do assunto seja acompanhada por todos aqueles que necessitam acessar dados estatísticos relacionados ao comércio exterior.

indicação na declaração de importação, pois as empresas participantes da cadeia de fornecimento das mercadorias efetivamente existem, inclusive sustentando a aplicação da nova Solução de Consulta COSIT n.º 158/2021.

O entendimento do CARF foi de que o “encomendante do encomendante” não precisa ser indicado na

declaração de importação, inclusive por ausência de previsão legal. Além disso, não pode ser caracterizado como fraude ou simulação o fato de empresas do mesmo grupo participarem da cadeia de fornecimento da mercadoria importada e o pouco tempo de

armazenagem das mercadorias.

CARF AFASTA CARACTERIZAÇÃO DE INTERPOSIÇÃO FRAUDULENTA EM IMPORTAÇÃO COM “ENCOMENDANTE DO ENCOMENDANTE”

A 1ª Turma da 4ª Câmara da 3ª Seção do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) proferiu decisão relevante, validando transações de

importação quando há encomendante predeterminado da mercadoria já nacionalizada, ou seja, quando a mercadoria já foi importada por encomenda, mas há uma terceira empresa previamente interessada no produto e que não participou da operação de comércio exterior.

Na visão do Fisco, o “encomendante do

encomendante” deveria ser indicado na declaração de importação ou estaria sendo ocultado do controle aduaneiro. Por outro lado, o contribuinte defendeu que não há qualquer fraude ou simulação na sua não

(Foto: iStock)

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Nova oferta do Brasil para adesão ao Acordo sobre Compras Governamentais da OMC

CADE publica estudo sobre a intersecção entre Defesa Comercial e Direito Concorrencial

(LETEC) e do regime Ex-tarifário. A medida foi conferida pelo Conselho do Mercado Comum do Mercosul por meio da Decisão n.º 11/21, a qual foi internalizada no ordenamento brasileiro por meio da Resolução GECEX n.º 288. Com a prorrogação, os prazos da LETEC e do regime Ex-tarifário, no Brasil, foram estendidos até 31.12. 2028.

participação na negociação sobre a redução da Tarifa Externa Comum (TEC) à permissão dos demais Membros para o país negociar individualmente acordos fora do bloco. Essas tensões também levaram o Uruguai a não assinar o comunicado oficial de imprensa conjunto dos países Membros sobre a realização da Cúpula.

Apesar disso, o Uruguai assinou conjuntamente com os outros países Membros os documentos publicados após a reunião, sendo estes: (i) Declaração

presidencial do Mercosul sobre cooperação em defesa; (ii) Declaração presidencial sobre a recuperação pós-pandemia e (iii) Declaração presidencial sobre a integração digital no Mercosul.

Em relação à frente de negociação da redução da TEC, em outubro de 2021, Brasil e Argentina haviam entrado em acordo para reduzir em 10% a tarifa de 87% dos produtos de todo o universo tarifário. No entanto, o governo argentino anunciou posteriormente que não conseguiria seguir com a redução no período esperado. Diante disso, o Brasil decidiu adotar a redução tarifária unilateralmente, em caráter temporário, válida até o final de 2022, decisão

fundamentada na proteção à saúde e à vida humanas, em vista dos efeitos adversos decorrentes da

pandemia.

Por fim, o último mês do ano também contou com a prorrogação da vigência da Lista de Exceções à TEC

ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS DO MERCOSUL EM 2021

COMÉRCIO INTERNACIONAL

Em 17.12.2021, ocorreu virtualmente a 59ª edição da Cúpula de Presidentes do Mercosul e Estados Associados. A reunião marcou o fim da atuação do Brasil na Presidência Pro-Tempore do Mercosul, cargo rotativo atribuído aos Estados membros do bloco, que confere a responsabilidade de gestão e definição das pautas prioritárias pelo período de seis meses.

No exercício da Presidência, o Governo Brasileiro defendeu políticas de liberalização e abertura de mercado. Com os impactos da pandemia da COVID-19 e os impasses na implementação do Acordo Mercosul-União Europeia, entretanto, o bloco não apresentou desenvolvimento relevante nesta frente e a temática tornou-se um ponto de tensão entre os Estados membros.

Nesse sentido, existem atualmente, entre os Membros do Mercosul, diferentes posicionamentos sobre a possibilidade de os Membros negociarem

individualmente acordos comerciais com países de fora do bloco. Enquanto Argentina e Paraguai se posicionam contrariamente à flexibilização de acordos comerciais não negociados conjuntamente, Uruguai tem avançado nas negociações bilaterais (i.e., fora do bloco) de um tratado de livre comércio com a China.

Em razão do dissenso sobre a flexibilização dos acordos bilaterais, o Uruguai também tem se afastado de outros desenvolvimentos adotados pelo bloco.

Uma das medidas do país foi condicionar sua

(Foto: iStock)

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Nova oferta do Brasil para adesão ao Acordo sobre Compras Governamentais da OMC

CADE publica estudo sobre a intersecção entre Defesa Comercial e Direito Concorrencial

NOVA OFERTA DO BRASIL PARA

ADESÃO AO ACORDO SOBRE COMPRAS GOVERNAMENTAIS DA OMC

Em 25.11.2021, o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Economia publicaram uma Nota Conjunta informando sobre a nova oferta apresentada pelo Brasil ao Acordo sobre Contratações

Governamentais (GPA) da OMC. Atualmente contando com 48 países signatários, o GPA é um tratado

plurilateral que tem como objetivo constituir um mercado de contratações públicas entre os países Membros. A constituição deste mercado se dá por meio da assunção de compromissos, pelos países Membros, nas áreas de procedimentos, não discriminação e acesso a mercado.

A nova oferta brasileira ampliou o número de órgãos e entidades da Administração Pública que se

comprometem a realizar contratações públicas abertas à participação de fornecedores dos países Membros do acordo, e passou a abranger bens, serviços e obras públicas. Além de estar em linha com recomendações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a adesão do Brasil ao GPA deverá reduzir custos públicos, melhorar a qualidade dos bens e serviços

governamentais e incentivar exportações brasileiras e os investimentos externos no País.

econômico europeu. Diante disso, há uma grande preocupação do setor exportador brasileiro sobre os desdobramentos dessa disputa.

O Itamaraty se manifestou no sentido de que não há evidências técnicas ou científicas que justifiquem a aplicação dessas medidas restritivas, sendo que os controles sanitários para Salmonela, aplicados sobre as exportações do Brasil de preparados de carne de aves, seriam discriminatórios e inconsistentes com as regras do Acordo de Medidas Sanitárias e

Fitossanitárias da OMC. Em nota, o Itamaraty afirmou que acredita na possibilidade de uma solução

amigável para o caso, cenário que dispensaria a instalação de um painel perante a Organização.

BRASIL TOMA PRIMEIRO PASSO PARA POSSÍVEL NOVO CONTENCIOSO NA OMC CONTRA A UNIÃO EUROPEIA: DS607: EU — POULTRY MEAT PREPARATIONS (BRAZIL)

Em 8.11.2021, o Brasil acionou o mecanismo de solução de controvérsias da Organização Mundial do Comércio (OMC) para solicitar consultas à União Europeia com relação às restrições à importação de certos preparados de carne de aves originárias do Brasil, em particular carne de frango salgada e carne de peru apimentada. O pedido questiona a

compatibilidade da aplicação, pela União Europeia, de critérios de segurança alimentar para controle dos riscos de contaminação humana pela Salmonela decorrentes do consumo de tais produtos.

A União Europeia é o sexto principal mercado de destino dos produtos brasileiros do segmento de carnes de aves, que conta com preferência tarifária no âmbito do Acordo de Cotas entre Brasil e o bloco

(Foto: iStock)

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Receita Federal determina o desligamento do SISCORI

Defesa Comercial

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Nova oferta do Brasil para adesão ao Acordo sobre Compras Governamentais da OMC

CADE publica estudo sobre a intersecção entre Defesa Comercial e Direito Concorrencial

O estudo é um documento importante para esclarecer como o diálogo entre o CADE e a GECEX está sendo institucionalizado e como, com base na experiência internacional, a autoridade antitruste brasileira pode colaborar em processos de defesa comercial para tratar de preocupações anticoncorrenciais, as quais podem impactar a decisão de suspender, ou não, medidas de defesa comercial que venham a ser aplicadas pela CAMEX.

Em 9.12.2021, o Departamento de Estudos

Econômicos (DEE/CADE) do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) publicou um

documento com levantamento acerca das relações entre a Defesa Comercial e o Direito Concorrencial, considerando sua participação como convidado, em caráter permanente, no Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (GECEX). O estudo analisa como os demais países estruturam as

relações entre autoridades comerciais e antitruste, por meio de um benchmarking internacional sobre a

CADE PUBLICA ESTUDO SOBRE A INTERSECÇÃO ENTRE DEFESA COMERCIAL E DIREITO CONCORRENCIAL.

estrutura, funções e inter-relações das instituições brasileiras e estrangeiras.

O DEE/CADE examinou as relações entre Direito do Comércio Internacional e Direito Concorrencial, bem como seus pontos de afinidade e discordância. O documento também compara detalhadamente as leis e os precedentes de diversas autoridades, incluindo, entre outros, China, União Europeia, Índia e EUA, e menciona diversos casos em que as autoridades comerciais consideraram as condições de concorrência em suas análises.

(Foto: iStock)

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Defesa Comercial

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DEFESA COMERCIAL

Investigações originais antidumping. Em 10.11.2021, foi iniciada a investigação antidumping sobre as importações no Brasil de cápsulas duras de gelatina vazias originárias dos Estados Unidos e do México.

Revisões antidumping

Entre novembro e dezembro de 2021, os seguintes processos de revisão de direitos antidumping foram iniciados pela SECEX: (i) importações de resina PET, originárias da China, Índia, Taipé Chinês e Indonésia;

(ii) importações de barras chatas de aço ligado, originárias da China; (iii) importações de objetos de vidro para mesa, originárias da Argentina, China e Indonésia e (iv) importações de n-butanol, originárias da África do Sul e da Rússia.

Aplicação de direitos antidumping

Foram aplicados por cinco anos os direitos

antidumping definitivos impostos sobre as importações no Brasil de anidrido ftálico, originárias da Rússia e de Israel.

Extinção de direitos antidumping

Por fim, destaca-se terem sido extintos os direitos antidumping definitivos impostos e imediatamente suspensos, em razão de interesse público, sobre as importações no Brasil de tubos de ferro fundido, originárias da China, dos Emirados Árabes Unidos e da Índia.

RADAR

ACORDOS COMERCIAIS EM NEGOCIAÇÃO

O Brasil foi um dos 67 países a adotar a declaração de conclusão das negociações da Joint Initiative on Services Domestic Regulation da OMC, iniciadas em 2017. A Regulamentação Doméstica em Serviços prevê que os países devem seguir normas técnicas, requisitos e procedimentos de licenciamento e de qualificação em seus processos internos de

autorização da prestação de serviços. Com isso, as novas regras buscam promover maior transparência e previsibilidade a esses processos, bem como reduzir os custos aos prestadores de serviços estrangeiros e nacionais.

Segundo dados da OMC, o setor de serviços possui o potencial de crescimento mais rápido da economia global, mas enfrenta entraves relacionados à falta de transparência e previsibilidade dos procedimentos regulamentares e altos custos de informação e transação. De acordo com estudo realizado pela OMC, em conjunto com a OCDE, a adesão dos países ao Acordo de Regulação Doméstica em Serviços poderá amenizar significativamente esse cenário, reduzindo anualmente custos no montante de US$ 150 bilhões em todo o mundo.

(Foto: GettyImages)

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REGIMES TARIFÁRIOS

REDUÇÕES DE ALÍQUOTA DE IMPORTAÇÃO CONCEDIDAS EM NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2021

Sardinhas 0303.53.00

Proteína do leite concentrada, em pó 0404.90.00

Milho em grão 1005.90.10

Malte não torrado, inteiro ou partido 1107.10.10 Fórmulas infantis e preparações alimentícias 2106.90.90

Sulfato de cromo 2833.29.60

Hidrocarbonetos cíclicos (P-xileno) 2902.43.00 Produtos imunológicos (Aflibercepte e

Panitumumabe) 3002.15.90

Medicamentos contendo carfilzomibe 3004.90.79

Pigmentos tipo rutilo 3206.11.10

Poli(acrilato de sódio) 3906.90.44

Poliacetal poliéter (PAPE), em solução aquosa 3907.20.39

Poliamidas 3908.10.24

Substrato de polipropileno 3920.20.19

Borrachas 4002.20.90 e 4002.99.90

Papéis para fabricação de placas de gesso

acartonado, em rolo 4805.92.90

Papéis termossensíveis 4811.90.90

Tecido plano de poliamida de alta tenacidade 5407.10.19 Fibras sintéticas descontínuas (acrílicas ou

modacrílicas) 5503.30.00

REDUÇÕES DE ALÍQUOTA DE IMPORTAÇÃO CONCEDIDAS EM NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2021

Garrafa de vidro para envase de bebidas

refrigerantes 7010.90.90

Produtos laminados planos 7210.12.00 e 7210.50.00

Níquel (catodos) 7502.10.10

Alumínio não ligado 7601.10.00

Chapas e tiras de alumínio 7606.12.90

Rolamentos de esferas, de carga radial 8482.10.10 Células de íons de lítio para acumuladores

elétricos 8507.60.00

Conjunto de montagem em aço para antena

com refletor parabólico 8517.70.29

Controladores programáveis 8537.20.90

Células solares e células solares orgânicas 8541.40.17 e 8541.40.32 Barcos à vela, mesmo com motor auxiliar 8903.91.00

Aparelho portátil para uso em medicina 9018.90.99 Absorventes (Pensos*) e tampões higiênicos,

cueiros e fraldas para bebês e artigos higiênicos semelhantes, de qualquer matéria

9619.00.00

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REDUÇÕES DE ALÍQUOTA DE IMPORTAÇÃO CONCEDIDAS EM NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2021

Autopeças

3917, 3919, 3923, 3926, 4006, 4009, 4010, 4011, 4016, 4205, 6813, 6909, 7007, 7009, 7304, 7306, 7307, 7311, 7315, 7318, 7320, 7325, 7326, 7411, 7412, 7415, 7419, 7608, 7609, 7616, 8301, 8302, 8307, 8407, 8408, 8409, 8412, 8413, 8414, 8415, 8419, 8421, 8424, 8425, 8431, 8433, 8471, 8479, 8481, 8482, 8483, 8484, 8487, 8501, 8504, 8505, 8507, 8511, 8512, 8517, 8518, 8523, 8525, 8526, 8527, 8528, 8529, 8531, 8532, 8533, 8534, 8536, 8537, 8538, 8539, 8543, 8544, 8545, 8546, 8547, 8708, 8716, 9015, 9025, 9026, 9027, 9028, 9029, 9030, 9031, 9032, 9401.

Bens de informática (BIT) e Bens de Capital (BK)

7308, 8207, 8401, 8403, 8407, 8408, 8410, 8413, 8414, 8415, 8416, 8417, 8418, 8419, 8421, 8422, 8423, 8424, 8426, 8427, 8428, 8431, 8432, 8433, 8434, 8435, 8436, 8437, 8438, 8439, 8441, 8442, 8443, 8445, 8447, 8450, 8451, 8454, 8455, 8456, 8457, 8458, 8459, 8460, 8461, 8462, 8463, 8464, 8465, 8466, 8467, 8468, 8471, 8472, 8473, 8474, 8475, 8476, 8477, 8479, 8480, 8481, 8483, 8486, 8501, 8502, 8504, 8514, 8515, 8517, 8523, 8529, 8530, 8531, 8536, 8537, 8541, 8543, 8604, 8608, 8609, 8705, 8709, 9001, 9011, 9013, 9014, 9018, 9019, 9022, 9024, 9027, 9028, 9030, 9031, 9032, 9402, 9406.

Última checagem em 4.1.2022. Última Res. CAMEX: 293 (ESSA INFORMAÇÃO NÃO ENTRA NO BOLETIM)

*AS REDUÇÕES ESTABELECIDAS ACIMA NÃO ESTÃO RELACIONADAS AO COMBATE À PANDEMIA DE COVID-19/CORONAVÍRUS

RADAR – MEDIDA PROVISÓRIA N.º 1.079/2021

Em 14.12.2021, o Poder Executivo editou a MP 1.079/2021, que prevê a

prorrogação excepcional, por mais um ano, dos atos concessórios de drawback que venceriam no final de 2021, desde que esses já tenham sido anteriormente

prorrogados pela autoridade competente.

(Foto: GettyImages)

Referências

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