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ATA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DA GERÊNCIA EXECUTIVA DO INSS EM CONTAGEM

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ATA 114 - REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DA GERÊNCIA EXECUTIVA DO INSS EM CONTAGEM

Data: 26/03/2015 Horário: 09:00 hs

Local: Sala de Treinamento- Térreo. Prédio da Previdência Social em Contagem. Av.

Cardeal Eugênio Pacelli, 1819. Cidade Industrial.

I – PRESENÇAS CONSELHEIROS

Representantes do Governo

Clarice Bastos Barbosa – INSS

Maristela Cardoso de Andrade - INSS

Representantes dos aposentados e pensionistas

Belmiro Tito da Silva - Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ibirité (suplente) Representantes dos Empregados

Márcia Silva Anunciação Lazarino - CEREST Betim (Suplente)

Geraldo Firmino Ribeiro – Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e Materiais Elétricos de Betim, Igarapé e São Joaquim de Bicas (Titular)

Davi Pinheiro de Oliveira – Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e Materiais Elétricos de Contagem (Suplente)

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Representantes dos Empregadores

Renata Maria Antunes Orsini Leão - Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador de Contagem (Titular)

Convidados

Ricardo de Moraes Santos (INSS) Edivaldo dos Santos (SINTTRAB)

Rogério Djalma (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e Materiais Elétricos de Betim)

Aloma Aline Teixeira ( STR Ibirité)

Geraldo Ricarte de Almeida (ASAPEBI – Betim/MG) Antônio de Pádua Aguiar (STIM – BH/Contagem/MG) Gilberto Alvarenga Silva

Shinaider Fonseca Rosa – INSS Delza Amaral Novais – Fetaemg Maria Alves de Souza - Fetaemg

II - AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS

Andreia Kistemmacher do Nascimento - INSS Rosa Maria Bambirra Alves – INSS

Manoel Gonçalves de Almeida – INSS

Paulo César Fernandes – Receita Federal do Brasil

Maurício Alves Peçanha - Associação dos Deficientes de Contagem ( Suplente) Deralda Pereira de Souza – Associação dos Aposentados e Pensionistas de Santa Luzia

III – AUSÊNCIAS NÃO JUSTIFICADAS

Lincoln Edson Matos – Associação dos Metalúrgicos Aposentados de Belo Horizonte e Contagem (Titular)

Lilian de Deus Barbosa - Sindicato dos Contabilistas de Sete Lagoas (Titular) Aníbal César Resende Netto - Procuradoria Federal Especializada (Suplente) Ivana Roberta Couto Reis - Procuradoria Federal Especializada (Suplente)

Rony Anderson de Andrade Rezende - Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Titular)

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Mauro Lúcio Santos – Sindicato Patronal do Comércio de Contagem e Ibirité (Suplente)

Marconi Matareli Câmpara - Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral de Contagem, Betim e Região (Suplente)

Isidoro Afonso de Araújo Lima – Câmara dos Dirigentes Lojistas de Contagem

IV – ABERTURA

Foi realizada a abertura da Reunião, agradecendo a presença de todos conselheiros e também dos convidados.

V – APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIOR

Não se aplica.

VI – APROVAÇÃO DA ORDEM DO DIA

Foi aprovada a pauta sobre repasse de informações da IV Conferência Nacional da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.

VII – ORDEM DO DIA

Foi realizada a abertura da Reunião do Conselho de Previdência em Contagem pela Presidente, Clarice Bastos Barbosa, agradecendo a presença de todos. Em seguida, Clarice fala sobre a mudança da APS Contagem mostrando os benefícios que os segurados e servidores terão com a nova sede. Clarice passa a palavra para Márcia Silva Anunciação Lazarino que cumprimenta a todos e inicia a palestra. Primeiramente diz que o relatório final da Conferência não ficou pronto, mas que trouxe as propostas de Minas que se fez representada por 88 (oitenta e oito) delegados. Márcia diz que a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora tem por finalidade definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem observados nas três esferas de gestão do SUS – federal, estadual e municipal, para o desenvolvimento das ações de atenção integral à Saúde do Trabalhador, com ênfase na vigilância, visando a promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores e a redução da morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos processos produtivos. Informa, ainda que a

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Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora alinha-se com o conjunto de políticas de saúde no âmbito do SUS, considerando a transversalidade das ações de ST e o trabalho como um dos determinantes do processo saúde-doença e que os princípios e diretrizes são: Universalidade; Integralidade; Participação da comunidade, dos trabalhadores e do controle social; Descentralização; Hierarquização; Equidade e Precaução. Os objetivos elencados: fortalecer a Vigilância em Saúde do Trabalhador e a integração com os demais componentes da Vigilância em Saúde; promover a saúde e ambientes e processos de trabalho saudáveis; garantir a integralidade na atenção à saúde do trabalhador; ampliar o entendimento de que a ST deve ser concebida como uma ação transversal, devendo a relação saúde - trabalho ser identificada em todos os pontos e instâncias da rede de atenção; incorporar a categoria trabalho como determinante do processo saúde-doença dos indivíduos e da coletividade, incluindo-a nas análises de situação de saúde e nas ações de promoção em saúde; assegurar que a identificação da situação do trabalho dos usuários seja considerada nas ações e serviços de saúde do SUS e que a atividade de trabalho realizada pelas pessoas, com as suas possíveis consequências para a saúde, seja considerada no momento de cada intervenção em saúde; assegurar a qualidade da atenção à saúde do trabalhador usuário do SUS. Para atingir os objetivos são utilizados como estratégia: Integração da Vigilância em Saúde do Trabalhador junto aos demais componentes da Vigilância em Saúde e com a Atenção Primária em Saúde; Análise do perfil produtivo e da situação de saúde dos trabalhadores; Estruturação da RENAST no contexto da Rede de Atenção à Saúde: Ações de ST junto à APS; Ações de ST junto à Urgência e Emergência; e Ações de ST junto à Atenção Especializada (Ambulatorial e Hospitalar). Fortalecimento e ampliação da articulação intersetorial; Estímulo à participação da comunidade, dos trabalhadores e do controle social; Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos; Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas. As metas e os indicadores para avaliação e monitoramento da Política devem estar contidos nos instrumentos de gestão definidos pelo sistema de planejamento do SUS: Planos de Saúde; Programações Anuais de Saúde; e Relatórios Anuais de Gestão. O planejamento estratégico deve contemplar ações, metas e indicadores de promoção, vigilância e atenção em ST, nos moldes de uma atuação permanentemente articulada e sistêmica. As necessidades de ST devem ser incorporadas no processo geral do planejamento das ações de saúde, mediante a utilização dos instrumentos de pactuação do SUS, o qual é um processo dinâmico, contínuo e sistemático de pactuação de prioridades e estratégias de ST nos âmbitos

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municipal, regional, estadual e federal, considerando os diversos sujeitos envolvidos neste processo. Antônio de Pádua diz que o trabalhador confunde trata saúde e doença da mesma forma, sendo que saúde é muito mais amplo. Delza acrescenta que deve-se tratar as questões culturais/locais quando se refere à geração de emprego e promoção da saúde do trabalhador, exemplificando que o tratamento de economia familiar não pode ser o mesmo para uma sociedade quilombola e um agricultor nos moldes comuns.

Idelson conclui que tudo cai na questão saúde-doença, pois não se discute a prevenção como o lazer, convivência familiar. Márcia e Rogério relatou que cada Estado formulou 12 (doze) propostas divididas em 04 (quatro) eixos da seguinte forma: 1ª Diretriz (EIXO 1) O desenvolvimento socioeconômico e seus reflexos na saúde do trabalhador e da trabalhadora - Proposta 1 - Responsabilizar as empresas com os custos gerados nas áreas de saúde e na previdência social pelos agravos relacionados ao trabalho (acidentes e doenças), definido pela relação nacional de doenças relacionadas ao trabalho. Proposta 2 - Efetivar a valorização dos trabalhadores por meio da: continuidade do processo de trabalho com garantia da estabilidade empregatícia;

efetivação de plano de cargo, carreira e salário; redução da carga horária para 30 horas semanais, sem redução de salário, para todos os trabalhadores (as); garantia de ambientes saudáveis associados à implementação de medidas protetoras; garantia ao trabalhador do direito a recebimento do adicional de periculosidade onde couber; criação de mecanismo que resguarde ao trabalhador o direito de denunciar e notificar riscos do mesmo sofrer assédio moral, institucional e perseguição política; normatização do contrato de trabalho no serviço público preservando os direitos trabalhistas do contratado; mudança do foco do processo de trabalho centrado apenas no alcance de resultados e cumprimento de metas a custa do adoecimento mental e esgotamento intelectual e emocional gerador de sofrimento, estresse e transtorno mental; fiscalizar os contratos de trabalho nos órgãos públicos, considerando os direitos trabalhistas: férias, 13° salário, Instituto Nacional da Seguridade Social INSS, insalubridade, fundo de garantia, disponibilização de Equipamento de Proteção Individual EPI’s e outros. Reduzir a jornada de trabalho dos trabalhadores e trabalhadoras de 44 para 40 horas, e 30 horas para os profissionais da saúde, de acordo com as peculiaridades locais de cada equipe, criando piso salarial para todas as categorias. Proposta 3 - Realizar a vigilância em saúde dos trabalhadores e trabalhadoras expostos aos agrotóxicos de forma a prevenir danos e agravos à saúde, desde a produção dessas substâncias até a destinação final

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de embalagens vazias, incluindo a educação e a conscientização de profissionais da saúde e empregados rurais, em caráter intersetorial e interinstitucional, principalmente com a agricultura e o meio ambiente. 2ª Diretriz (EIXO II) Fortalecer a participação dos trabalhadores e das trabalhadoras, da comunidade e do controle social nas ações. Proposta 4 - Realizar ações de vigilância em saúde do trabalhador em conjunto com a Delegacia Regional do Trabalho, Vigilância em Saúde e Sindicatos, com comunicação ao Ministério Público caso necessário, nos diversos locais de trabalho para que sejam averiguadas as condições de trabalho e o respeito aos direitos do trabalhador e da trabalhadora, sejam urbanos ou rurais. Proposta 5 - O Conselho Nacional de Saúde deverá assegurar junto ao Ministério da Saúde MS, com o apoio do Ministério do Trabalho e Ministério das Comunicações, a ampliação do programa de Inclusão Digital, transformando o mesmo em uma Política Nacional vinculada a Educação Permanente para o controle social no Sistema Único de Saúde SUS, ampliando o número de vagas no curso de qualificação para o controle social no SUS, já ofertado pelos conselhos de saúde, com o intuito de ampliar acesso dos trabalhadores, movimentos sindicais, populares e sociais, com inserção dos conselheiros de saúde para o domínio das ferramentas de tecnologia da informação em saúde, visando formação presencial e virtual para pleno conhecimento das questões legais que diz respeito ao direito à saúde. Proposta 6 - Criar e reativar os Conselhos da Previdência Social em âmbito das gerências executivas do Instituto Nacional de Seguridade Social INSS, para o exercício do controle social da política previdenciária. 3ª Diretriz (EIXO III) Efetivação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, considerando os princípios da integralidade e intersetorialidade nas três esferas de governo. Proposta 7 - Rediscutir a regionalização da RENAST em todo o país, tomando o Plano Diretor de Regionalização – PDR como base para garantir a acessibilidade dos trabalhadores, considerando os princípios da igualdade, equidade e economia de escala, garantindo nos municípios sede de microrregião de saúde a criação de CERESTs, e, nos demais, a criação de Núcleos de Saúde do Trabalhador e da trabalhadora, com equipe mínima composta de dois profissionais de nível superior e um de nível médio devidamente capacitados. Proposta 8 - Garantir o cumprimento da lei de que nenhum médico ligado a saúde do trabalhador seja servidor do Instituto Nacional do Seguro Social INSS e funcionário de empresa simultaneamente. Proposta 9 - Efetivar a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e a legislação de saúde ocupacional com

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implementação dos protocolos e fiscalização efetiva no ambiente de trabalho com ações Inter setoriais do Ministério do Trabalho e Saúde em número adequado de servidores públicos, levando em consideração o quantitativo de servidores proporcional ao número de trabalhadores na empresa, atividade produtiva, risco do processo de trabalho, além da aplicação das normas de saúde e segurança do trabalho estabelecido pelo Ministério.

do Trabalho, no serviço público, principalmente quanto a implantação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho SESMT a elaboração do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO. 4ª Diretriz (EIXO IV) Financiamento da Política Nacional de Saúde do Trabalhador, nos Municípios, Estados e União. Proposta 10 - Votação, aprovação e sanção em regime de urgência do projeto de Lei de iniciativa popular SAÚDE+10. Proposta 11 - Garantir na Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO, a partir de 2016, recursos específicos para a Saúde do Trabalhador, assegurando ampla fiscalização das ações. Dentre os recursos, incluir o aumento do repasse DPVAT – Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre de 45% para 60%

e 1% do montante dos Riscos Ambientais do Trabalho RAT –, valores estes destinados exclusivamente para atividades relacionadas à Saúde dos Trabalhadores. Proposta 12 - Fazer com que os Planos de Saúde efetuem o ressarcimento dos gastos de seus beneficiários ao Sistema Único de Saúde. Por fim, Márcia informa que a Conferência foi composta por um total de 1397 participantes sendo distribuídos da seguinte forma:

Total Delegados: 989; Gestores – 237. Trabalhadores – 252; Usuários – 500. Mulheres: 487;

Homens: 502. Rogério destaca a participação feminina na Conferência. Márcia agradece a todos e encerra a apresentação.

VIII – DEFINIÇÃO DA PAUTA DA PRÓXIMA REUNIÃO

Ficou definido que na próxima reunião será debate sobre MP 664/2014 - mudança na forma de concessão e manutenção de benefícios

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IX – ENCERRAMENTO

Nada mais havendo a tratar, Clarice Bastos Barbosa, agradece a presença de todos, chama-os para o lanche e declara encerrada a 114ª reunião ordinária do CPS da GEX em Contagem.

Referências

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