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O QUE ESTUDAM OS BIOGEÓGRAFOS?

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Academic year: 2021

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(1)

O QUE ESTUDAM OS BIOGEÓGRAFOS ?

(2)

Porque temos espécies semelhantes convivendo num mesmo habitat?

PERGUNTAS BIOGEOGRÁFICAS

(3)

Porque temos espécies aparentadas vivendo em habitats semelhantes mas disjuntos?

Andasonia sp Baobá

O Baobá pode armazenar até 100 mil litros de água em seu tronco

Ceiba glaziovii Barriguda

Família Malvaceae

(4)

Comparando diferentes paisagens percebemos diferenças na distribuição dos seres vivos?

Como explicar a diversidade da vida e sua espacialidade?

Como tempo e espaço se combinam na formação de padrões na natureza?

PERGUNTAS BIOGEOGRÁFICAS

(5)

“Uma anta pode ensinar cientístas?”1

1. Revista Ciência Hoje, 2014. V. 53

Tapirus kabomani

Tapirus terrestris

(6)

Hypocnemis subflava no canto esquerdo e H.

peruviana no lado direito

(7)

São duas espécies bem diferentes de pássaros que desenvolveram o mesmo tipo de canto de territorialidade, ou seja protegem uma área que funciona, dentre outras coisas, como seu nicho alimentar.

Alimentam-se de vegetais ou pequenos animais que habitam essa localidade.

Normalmente, o que é encontrado são padrões de cantos diferentes para cada espécie. Machos da mesma espécies tendem a competir por territórios, pois como tal, acupam exatamente mesmo nicho ecológico.

Neste caso, as duas espécies de pássaros ocupam habitats diferentes.

A Hypocnemis subflava prefere áreas de bambuzais, enquanto a Hypocnemis peruviana prefere áreas de floresta densa e alta.

(8)

São duas espécies bem diferentes de pássaros que desenvolveram o mesmo tipo de canto de territorialidade, ou seja protegem uma área que funciona, dentre outras coisas, como seu nicho alimentar.

Alimentam-se de vegetais ou pequenos animais que habitam essa localidade.

Normalmente, o que é encontrado são padrões de cantos diferentes para cada espécie. Machos da mesma espécies tendem a competir por territórios, pois como tal, acupam exatamente mesmo nicho ecológico.

Neste caso, as duas espécies de pássaros ocupam habitats diferentes.

A Hypocnemis subflava prefere áreas de bambuzais, enquanto a Hypocnemis peruviana prefere áreas de floresta densa e alta.

(9)

São duas espécies bem diferentes de pássaros que desenvolveram o mesmo tipo de canto de territorialidade, ou seja protegem uma área que funciona, dentre outras coisas, como seu nicho alimentar.

Alimentam-se de vegetais ou pequenos animais que habitam essa localidade.

Normalmente, o que é encontrado são padrões de cantos diferentes para cada espécie. Machos da mesma espécies tendem a competir por territórios, pois como tal, acupam exatamente mesmo nicho ecológico.

Neste caso, as duas espécies de pássaros ocupam habitats diferentes.

A Hypocnemis subflava prefere áreas de bambuzais, enquanto a Hypocnemis peruviana prefere áreas de floresta densa e alta.

(10)

Como explicar as transformações que ocorreram outras épocas da história da vida no planeta Terra?

Como praticar a conservação da biodiversidade e da sociodiversidade?

Como planejar a utilização dos recursos ecossistêmicos sem destruí-los?

Como diferentes sociedades pensam e classificam os seres vivos?

Como conservar os fragmentos de ambientes intensamente humanizados?

OUTRAS PERGUNTAS BIOGEOGRÁFICAS…

(11)

As análises palinológicas realizadas revelam

mudanças climáticas e vegetacionais na paisagem da atual área urbana de Ponta Grossa (PR). A baixa

porcentagem de pólen de Araucaria nas amostras datadas de > 40.000 e 43.600 anos A.P. associada à altos valores percentuais de pólen de Poaceae

(Gramineae) sugere a existência de vegetação de campos úmidos nessa região, durante o período anterior à época do último máximo glacial do hemisfério norte.

Como explicar as transformações que ocorreram outras épocas da história da vida na Terra?

(12)

Uma grande mudança vegetacional e climática ocorreu na região por volta de 21.400 anos A.P.

devido ao aumento expressivo nos valores de

porcentagem e concentração de pólen de Araucaria e um pequeno descréscimo de pólen herbáceo.

Esses resultados sugerem não somente um aumento da vegetação da floresta de Araucaria como também a presença da vegetação de campos durante essa época. Os dois tipos modernos e predominantes de vegetação da região de Ponta Grossa coexistiram durante os últimos 40.000 anos.

Como explicar as transformações que ocorreram outras épocas da história da vida na Terra?

(13)

DISJUNÇÃO

Phylogenetic relationships within the Araucariaceae inferred from rbcL gene

sequences (after Kershaw and Wagstaff 2001).

Distribution of

Araucaria, with numbers of species (de Laubenfels 1988).

Araucaria bidwilli

(14)

Dr. Alfred Usteri, 1911

(15)

?

ou

(16)

Envolve teorias e conceitos da:

Botânica

Zoologia

Ecologia

Antropologia

Biologia da Conservação

Geografia da Conservação, entre outros.

Do campo específico da Geografia:

Relacionar a espacialidade dos seres vivos com atributos físicos do ambiente e o modo como as sociedades humanas atuam sobre esses atributos.

(17)

BIOGEOGRAFIA é a dimensão espacial da evolução

(18)

A NO S MI L HÕ ES

DE

AN OS

Fonte: Furlan, 1992

Escala Secular Escala Milenar

Escala Evolutiva - Filogenética

Biogeo Ecológica

Bigeo Pós-Pleistocênica

Biogeografia Histórica

Bacia de S.Paulo

Regional

Continental Global

DIVISÃO ESPAÇO TEMPORAL DOS ESTUDOS BIOGEOGRÁFICOS

0,1 1 10 100 500

12000

4 x 104 104

103 102

Sucessão ecológicaRefúgiosDeriva dos Continentes . Pontes intercontinentais, Glaciações

(19)

BIOGEOGRAFIA E ABORDAGENS DE ESTUDO

Algumas “escolas” (campos)

Fitogeografia espacialidade

das plantas

Zoogeografia espacialidade dos

animais

Biogeografia Histórica:

padrões e processos de distribuição pretéritas Biogeografia Ecológica:

padrões e processos de distribuição atuais

(20)

Biogeografia Dispersionista:

padrões e processos de dispersão

Biogeografia Vicariância:

padrões e processos evolutivos / história da área / barreiras

Panbiogeografia: Utiliza taxons endêmicos e não endêmicos.

Baseia-se na filogênese, mas também, na análise do padrão espacial e temporal.

Biogeografia Cladistica:

classificação da biota baseada em ancestrais comuns, utilizando a

similaridade da forma BIOGEOGRAFIA E ABORDAGENS DE ESTUDO

(21)

Biogeografia Analítica:

padrões e processos integrados

Biogeografia Regional:

estuda o padrão em escala regional

Biogeografia Taxonômica:

Biogeografia de vários taxons

Biogeografia Aplicada:

Aplicação da Biogeografia para o manejo e conservação da biota, comunidades, ecossistemas e paisagens BIOGEOGRAFIA E ABORDAGENS DE ESTUDO

(22)

Possibilitar ao aluno trabalhar conceitos que auxiliem a compreensão da distribuição dos seres vivos no tempo e no espaço;

Discutir o caráter interdisciplinar da Biogeografia, promovendo um encontro entre as abordagens Geográficas e Ecológicas;

Possibilitar ao aluno a análise, discussão e interpretação das teorias, métodos e técnicas de interpretação biogeográficas através do

desenvolvimento de projeto didático;

Dar oportunidade aos alunos de vivenciarem, por meio de trabalhos práticos de campo, as relações entre a Biogeografia e a Conservação da Natureza.

OBJETIVOS GERAIS DO CURSO

(23)

Tema 1 - Introdução a História da Biogeografia A biogeografia pré-darwinista

Wallace, Darwin e a Biogeografia moderna Biogeografia Histórica, Ecológica e Cultural

Tema 2 Teorias Biogeográficas

Teoria dos Redutos e Refúgios Ecológicos do Quaternário Teoria da Biogeografia de Ilhas

Ecologia da Paisagem e Desenhos de Conservação

Conteúdos das aulas teóricas:

(24)

Centro de Origem e Dispersão: ideia de que o mundo e os seres vivos tem uma origem definida

num espaço e num tempo

Tema 1 - Introdução a História da Biogeografia

(25)

CENTROS DE ORIGEM E DISPERSÃO

(26)

Humboldt De Candole Martius

Spix

Rugendas Saint Hilaire

Johann Baptist von Martius

(27)

História Natural

(28)

Distinção entre as biotas regionais;

Origem e expansão das espécies;

Fatores responsáveis pelas diferenças de número e tipo de espécies entre biotas locais e regionais.

(29)

Explicação da Lei de Buffon:

Dispercionismo (Darwin - Lamark)

Extensionismo (Lyell)

(30)

TEORIA DA EVOLUÇÃO - centros de origem e dispersão

Lamark / Darwin / Wallace / Darlington / Mayr /Hooker / Sclater

(31)

MODERNO

VICARIÂNCIA - renovação da biogeografia - sistemática

filogenética e tectônica de placas Nelson & Platinick / Wiley

(32)

Tema 3 – Conservação Biogeográfica

Domínios morfoclimáticos e a Conservação Biogeográfica Áreas protegidas no Brasil (Lei Florestal/ SNUC) Proteção da

Biodiversidade no Estado de São Paulo (Representatividade, Projeto Biota FAPESP, SIGAP)

Paradigma do Desmatamento e a Conservação de Florestas Tropicais.

Planejamento sistemático da conservação e domínios Brasileiros Unidades de Conservação e Planos de Manejo

Florestas culturais e Unidades de conservação de uso sustentável Tema 4 – Estudos para a Conservação no contexto da Paisagem

Territorialidade e Governança em Áreas Protegidas: O caso da comunidade do Marujá no PE Ilha do Cardoso (Cananéia – SP)

Cartografia dos níveis hierárquicos dos Manguezais: uma visão sistêmica

Corredores ecológicos e desenhos de Conservação

Permeabilidade da Paisagem e conservação

Conteúdos das aulas teóricas:

(33)

Parque Estadual Carlos Botelho

(34)

Euterpe edulis – palmito jussara

(35)

PROJETO DE ESTUDO DE CAMPO

O trabalho de campo em Biogeografia: as formas de abordagem

Apresentação dos temas para trabalho de campo e formação dos grupos

Discussão dos temas de pesquisa propostos

Instruções para a pesquisa bibliográfica

ESTUDOS DA VEGETAÇÃO

Técnicas de estudo da vegetação:

observação e descrição da vegetação

coleta e herborização

decifrando a planta

levantamento florístico e fitossociológico parcelas fixas

levantamento florístico e fitossociológico quadrante centrado

desenho do perfil da vegetação

(36)
(37)

Desenho do perfil diagrama

(38)

Cartografia Geobotânica

(39)
(40)
(41)

Abrigo meteorológico

Termômetro de bulbo seco e bulbo úmido

Termômetro de solo

Termômetro de Máxima e Mínima

MICROCLIMA

Registrador eletrônico (Dataloger)

(42)

Parque Estadual da Ilha do Cardoso (PEIC - Cananéia)

Parque Estadual da Ilhabela (PEIb - Ilhabela)

ÁREA DE ESTUDO

UNIDADES DE CONSEVAÇÃO DE PROTEÇÃO INTEGRAL E DE USO SUSTENTÁVEL

Ambiente Urbano – São Paulo

(43)

Cumprir três metas:

Aprofundar a compreensão de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais;

Utilizar metodologia e técnicas de estudo em diferentes abordagens Biogeográficas;

Utilizar a cartografia e o trabalho com dados para representar o estudo realizado.

TEORIA E PRÁTICA – ESTUDO DE CAMPO DIDÁTICA DE PROJETOS

(44)

Escolha de um tema

Elaboração de uma bibliografia sobre a área de estudo e do tema

Pré-projeto/plano de trabalho, desenvolvido em oficina de projeto

Roteiro de estudo de campo com técnicas e material de apoio

Trabalho de campo propriamente dito

Análise, discussão e interpretação dos dados

Apresentação dos resultados em plenária de sala de aula para discussão coletiva

Trabalho final (Painel e relatório)

Etapas do Projeto:

(45)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CONTI, José B. e FURLAN, Sueli A. Geoecologia: o clima, os solos e a biota in ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2000.

BROWN, James H. e GIBSON, A. C. Biogeography. EUA. Mosby Company, 1983.

BROWN, James H. e LOMOLINO, Mark V. Biogeografia. (2ª. Ed) FUNPEC Ed. 2006. Ribeirão Preto – São Paulo.

VENTURI, Luis B. (org.) Praticando Geografia. São Paulo: Ed. Sarandi, 2011.

ZUNINO, M. & ZULLINI, A. Biogeografia. Fondo de Cultura Economica, 2007.

Outros autores: Andrewartha e Birch, 1954; MacArthur & Wilson;

1963, 1972; May, 1976; Krebs, 1972; Dansereau, 1957; Rizzini, 1982; Cox, 1976; Tivy, 1971, 1982

Referências

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