Histologia do Sistema Reprodutor Masculino. Professor Renato Sathler Avelar

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Reprodutor Masculino

Professor Renato Sathler Avelar

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DIVISÃO ANATÔMICA

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

 O sistema reprodutor masculino é constituído por:

Glândula Bulbouretral

Ânus Ducto ejaculador

Próstata Vesícula Seminal

Ducto deferentre

Bexiga urinária

Púbis

Corpo Cavernoso Corpo esponjoso

Pênis

Uretra

Glande do pênis Escroto

Testículo

Epidídimo

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TESTÍCULOS

Localizados no saco escrotal, os testículos tem como função a produção de espermatozóides (espermatogênese) e de hormônio (testosterona e

diidrotestosterona).

Ducto deferente

Epidídimo

Ductos Eferentes

Rede testicular Túnica albugínea Túbulos seminíferos

Lóbulos testiculares Septo

Testículo Mediastino do testículo

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TESTÍCULOS

 Componentes

 Cápsula – Tecido conjuntivo denso → TÚNICA ALBUGÍNEA que se espessa na região dorsal do testículo originando o MEDIASTINO DO TESTÍCULO. Anteriormente, o testículo é revestido por uma membrana serosa →TÚNICA VAGINAL.

• Epitélio germinativo ou seminífero – Consiste de dois tipos celulares (CÉLULAS DA LINHAGEM ESPERMATOGÊNICA e CÉLULAS DE SERTOLI) apoiados sobre uma lâmina basal.

 Lóbulos testiculares – Originado por septos provenientes do mediastino testicular (cerca de 250 compartimentos piramidais).

 Túbulos seminíferos – Cada lóbulo testicular é ocupado por 1 a 4 túbulos seminíferos (250 a 1.000 por testículo, + ou – 250 metros) → ESPERMATOGÊNESE.

 Tecido intersticial – Tecido conjuntivo, nervos, vasos sanguíneos (capilares fenestrados) e linfáticos. No interstício observa-se fibroblastos, mastócitos, macrófagos, células mióides e células intersticiais (CÉLULAS DE LEYDIG → Testosterona).

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TESTÍCULOS

 Componentes (continuação...)

 Ductos intratesticulares – Continuação dos túbulos seminíferos → Condução dos espermatozóides e do fluido testicular até o epidídimo.

• Túbulos retos – Epitélio simples cúbico sem células da linhagem espermatogênica e poucas células de Sertoli (segmento inicial) + tecido conjuntivo denso.

• Rede testicular – Rede de tubos altamente anastomosados revestidos por epitélio simples cúbico

• Ductos eferentes – Epitélio simples cúbico com ou sem cílios (auxiliam no movimento dos espermatozóides para o epidídimo). Camda de células musculares próxima da lâmina basal.

Testosterona: Espermatogênese e diferenciação sexual durante o desenvolvimento embrionário (gonodatropina placentária). As células intersticiais permanecem diferenciadas até o 4º mes de gestação.

Diidrotestosterona: Características sexuais masculinas durante a puberdade e a vida adulta.

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TESTÍCULOS

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TESTÍCULOS

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TESTÍCULOS

 Células da linhagem espermatogênica: Espermatogênese

 Espermatogônias – Célula pequena próxima da lâmina basal. Permanecem quiescentes até a puberdade, quando começam a sofrer mitoses → Espermatogônias tipo A e Espermatogônias tipo B.

 Espermatócitos Primário – Originados a partir das espermatogônias tipo B (2N duplo). Células grandes com cromossomos evidentes. Sofrem meiose reducional (prófase I dura 22 dias) → Numerosos em cortes histológicos.

 Espermatócitos Secundário – Células pequenas originadas a partir da meiose reducional dos espermatócitos primários (N duplo). Sofrem um processo rápido de meiose equatorial originando as espermátides (N).

 Espermatozóides – Originados a partir de transformações das espermátides → ESPERMIOGÊNESE (Formação do acrossomo, condensação e alongamento do núcleo, desenvolvimento do flagelo e perda de citoplasma).

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Epitélio Germinativo

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Esquema da Espermatogênese

A partir das espermatogônias tipo B, as células resultantes da

divisão celular permanecem unidas por pontes

citoplasmáticas.

SINCRONISMO NA ESPERMATOGÊNESE

Entretanto, entre os túbulos seminíferos NÃO ocorre sincronismo – CICLO DO

EPITÉLIO SEMINÍFERO

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 Fases da Espermiogênese – Fase final na produção do espermatozóide

 Fase do complexo de golgi

 Fase do acrossomo

 Etapa de maturação

• Surgimento de vesículas acrossomicas.

• Migração dos centríolos para o polo oposto ao acrossoma (Axonema).

• Formação do capuz acrossômico (enzimas lisossomais→ Reação acrossômica).

• Crescimento do flagelo para o lúmen.

• Acúmulo de mitocôndrias ao redor do flagelo.

• Liberação dos corpos residuais.

• Fagocitose dos corpos residuais pelas células de Sertoli.

• Acúmulo de mitocôndrias ao redor do flagelo.

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 Fases da Espermiogênese – Fase final na produção do espermatozóide

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TESTÍCULOS

 Fatores que influenciam a espermatogênese

 Hormonais

• LH – estimula as células de Leydig a produzir testosterona.

• FSH – estimula as células de Sertoli a produzir ABP

• Testosterona – estimula a espermatogênese

• Progesterona – inibe a espermatogênese

• Saco escrotal – Esteriorização dos testículos e sudorese

• Plexo pampiniforme – plexo venoso que envolve as artérias testiculares (sistema contracorrente).

• Contração e relaxamento dos músculos cremastérios do cordão espermático

• Progesterona – inibe a espermatogênese

 Temperatura (Temperatura ótima 35ºC)

 Desnutrição, alcoolismo e substâncias tóxicas

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HIPOTÁLAMO GnRH

Feedback negativo da INIBINA sobre o

Hipotálamo Feedback negativo

da TESTOSTERONA sobre o Hipotálamo

FSH

Produção de ABP

LH

Produção de testosterona

Células de Leydig

Células de Sertoli

Vaso sanguíneo

Adeno- Hipófise

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TESTÍCULOS

 Células de Sertoli

 Célula piramidal, núcleo claro com pouca heterocromatina e nucléolo bem evidente (Célula em atividade).

 Função:

 Sua base e ápice são voltados para a lâmina basal e lúmen dos tubos seminíferos, respectivamente.

• Suporte, proteção e suprimento dos espermatozóides em desenvolvimento

• Fagocitose – Corpos residuais

• Secreção – Fluido testicular contendo esteróides, proteínas, proteína ligadora de andrógeno (liga à testosterona aumentando sua concentração no lúmen dos túbulos seminíferos) e inibina (inibe a síntese de FSH).

• Barreira hematotesticular – Zona de oclusão → Compartimento basal e compartimento adluminal

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TESTÍCULOS

 Células de Sertoli

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DUCTOS GENITAIS EXTERNOS

 Ducto epididimário (Epidídimo)

 Tubo altamente enovelado (4 a 6 metros) → Ambiente favorável para a maturação do espermatozóide.

 Epitélio colunar pseudo estratificado com esteriocílios (absorção e digestão dos corpos residuais) que se apoia na lâmina basal cercada por células musculares lisas e tecido conjuntivo frouxo (peristaltismo do ducto epididimário).

 Ducto deferente

 Mucosa com dobras longitudinais e recoberta por epitélio colunar pseudo estratificado com esteriocílios.

 Lâmina própria com tecido conjuntivo rico em fibras elásticas

 Camada muscular espessa (camada interna longitudinal + camada circular + camada externa longitudinal).

 Cordão testicular (ducto deferente + artéria testicular + plexo pampiniforme + nervos + músculo cremastério).

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DUCTOS GENITAIS EXTERNOS SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

 Ampola – Dilatação do ducto deferente na próximo da próstata onde desembocam as vesículas seminais (epitélio espesso e mais pregueado)

 Ducto ejaculatório – Porção do ducto deferente que penetra na próstata. Não há diferenças na mucosa, porém não é envolvida por músculo liso.

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DUCTOS GENITAIS EXTERNOS

Ducto Epididimário Ducto Deferente

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GLÂNDULA ACESSÓRIAS

 Vesículas seminais

 Tubos tortuosos contendo mucosa pregueada.

 Epitélio cúbico ou colunar pseudo estratificado contendo glândulas secretoras (atividade influenciada pelos níveis de testosterona).

Produzem secreções essenciais para a função reprodutiva do homem (espermatozóides + secreções = Sêmen)

 Lâmina própria com tecido conjuntivo rico em fibras elásticas e delgada camada muscular.

 Secreção amarelada contendo frutose, citrato, inositol, prostaglandinas e proteínas – 70% do sêmen.

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 Vesículas seminais

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 Próstata

1) Zona Central – Próxima a uretra prostática (25% do volume da glândula).

Glândulas túbulo-acinoso recobertas por epitélio cúbico ou pseudo estratificado com ductos que desenbocam na uretra prostática.

2) Zona de transição – Intermediária (5% do volume da glândula) → Hiperplasia benigna da próstata.

3) Zona Periférica – Corresponde a 75% do volume da glândula → Câncer da Próstata

 Cápsula fibroelástica rica em em músculo liso → Septos que dividem a glândula em lóbulos.

Atividade é influenciada pelos níveis de testosterona

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Bexiga

Próstata

Uretra

Cápsula

Ducto ejaculatório Glândula túbulo-acinosa

Zona Central Zona de Transição

Zona Periférica

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 Glândulas bulbouretrais (Glândulas de Cowoper)

 Estão na porção membranosa da ureta, são glandulas túbulo-alveolares.

 Epitélio cúbico simples secretor de muco.

 Células musculares lisas e esqueléticas estão presentes nos septos que dividem a glândula em lóbulos

 Durante a excitação sexual → Secreção alcalina e mucosa, que protege os espermatozóides e lubrifica a extremidade do pênis e o revestimento da uretra.

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PÊNIS

 Uretra – Epitélio pseudo estratificado colunar ou estratificado pavimentoso.

Presença de glândulas de Littré

 O tecido erétil que compõe os corpos cavernosos do pênis e uretra tem grande quantidade de espaços venosos separados por trabéculas de fibras de tecido conjuntivo e células musculares lisas.

 Corpos cavernosos do pênis – Localizados na parte dorsal do pênis.

Envolvidos pela túnica albugínea.

 Corpo cavernoso da uretra (corpo esponjoso) – Envolve a uretra e forma a glande do pênis



EREÇÃO - Processo hemodinâmico controlado por impulsos nervosos (parassimpático) sobre o músculo liso das artérias do pênis e sobre o músculo liso das trabéculas que cercam os espaços vasculares dos corpos cavernosos.

 Prepúcio - Dobra retrátil de pele que contém tecido conjuntivo com músculo liso em seu interior. Glândulas sebáceas estão presentes na dobra interna e na pele que cobre a glande.

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PÊNIS