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RACIOCÍNIO LÓGICO, CRÍTICO E ANALÍTICO CONTÁBIL

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Academic year: 2022

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RACIOCÍNIO LÓGICO, CRÍTICO E ANALÍTICO CONTÁBIL

AULA 4

Profª Aline Purcote

(2)

2

CONVERSA INICIAL

Anteriormente, estudamos os diferentes conjuntos numéricos e, agora, vamos estudar algumas operações que envolvem esses conjuntos, como a potenciação e a radiciação. A ideia de potência é muito antiga e representa uma multiplicação de fatores iguais, já a radiciação é a operação inversa da potenciação.

Nesta aula, estudaremos também razão e proporção, que são utilizadas para realizar comparações ou estabelecer igualdade entre grandezas diferentes.

Veremos, ainda, que, em situações que envolvem proporções, utilizamos a regra de três e entenderemos a diferença entre regra de três simples e composta.

CONTEXTUALIZANDO

Imagine que você convidou 14 amigos para um churrasco, mas não sabe exatamente quanto de carne comprar e lembra que, quando fez um churrasco para 6 pessoas, comprou 3 kg de carne. Com essa informação, como encontrar a quantidade de carne a ser comprada?

Vamos considerar uma aplicação de R$ 400,00 na poupança, em que o valor do juro em um mês foi de R$ 3,50. Se a aplicação fosse de R$ 2.100,00, qual seria o valor do juro?

Nas duas situações, podemos utilizar a regra de três, que permite encontrar um valor desconhecido e é muito útil para a solução de questões cotidianas de forma simples e prática. Além da regra de três simples e composta, estudaremos potenciação, radiciação, razão e proporção.

TEMA 1 – POTENCIAÇÃO

A potenciação representa a multiplicação de fatores iguais, ou seja, representa um número que é multiplicado por ele mesmo várias vezes. Nessa operação, trabalhamos com uma base e um expoente que vai indicar o número de vezes que a base será multiplicada, ou seja:

an = a.a.a.a. ... .a em que a é a base e n o expoente.

(3)

3

Exemplos:

1) 3² = 3.3 = 9 2) 4³ = 4.4.4 = 64 3) a4= a.a.a.a

Ao trabalhar com potências, temos as seguintes regras:

1) Quando o expoente é um número par, o resultado será sempre positivo:

 (3)² = 3.3 = 9

 (-5)² = (-5).(-5) = 25

Obs.: nesse caso, utilizamos a regra de sinal da multiplicação:

2) Quando o expoente é um número ímpar, o resultado terá sempre o mesmo sinal da base.

(2)³ = 2.2.2 = 8

(-7)³ = (-7). (-7). (-7) = - 343

Obs.: nesse caso, utilizamos duas regras de sinal da multiplicação:

1º - multiplicado por - = +, ou seja, (-7).(-7) = 49

2º+ multiplicado por - = -, ou seja, 49. (-7) = -343

(-7). (-7). (-7)

3) Quando um número negativo for elevado a um expoente par ou ímpar e não estiver entre parênteses, o resultado será sempre negativo. Isso ocorre, pois o sinal negativo é de toda a expressão e não da base.

 -4² = -(4.4) = -16

(4)

4

 -4³ = -(4.4.4) = -64

Desta forma, (-4)² é diferente de -4². Isso ocorre, pois, no primeiro, o sinal de menos também está elevado ao quadrado, então, a base a ser multiplicada é -4 e a resposta é 16 (-4.-4 = 16). No segundo caso, o menos não está elevado ao quadrado, assim, a base a ser multiplicada é 4 e a resposta será -16 (-(4.4)=- 16).

Agora, vamos analisar algumas propriedades da potenciação:

1) Potência elevada a zero: Toda base diferente de zero elevada ao expoente zero é igual a 1:

 20 = 1

 1500 = 1

1

2 1 0

 (-2)0 = 1

Obs.: 00 é uma indeterminação.

2) Potência elevada a 1: Toda base elevada ao expoente 1 é igual à própria base:

 21 = 2

 501 = 50

2

1 2 11

 (-2)1 = -2

3) Potência de expoente negativo: Uma base elevada a um expoente negativo é igual ao inverso da base com expoente positivo:

4

1 2 .1 2 1 2 2 1

2

2

8

125 2 .5 2 .5 2 5 2 5 5

2 3 3

4) Multiplicação de potências de base diferente: a potência de um produto é o produto das potências:

(5)

5

 (3.5)² = 3² . 5² = 9 . 25 = 225

 (x.y)³ = x³ . y³

 [(-2).(5)]² = (-2)² . (5)² = 4 . 25 = 100

5) Divisão de potências de base diferente: a potência de uma divisão é a divisão das potências:

125

27 5 3 5 3

3 3 3

9

1 3 1 3 1

2 2 2

6) Multiplicação de potência de mesma base: repete a base e soma os expoentes:

 2². 2³ = 22+3 = 25 ou seja:

2². 2³ = (2.2). (2.2.2) = 25

3125

32 5

2 5 2 5

2 5

. 2 5 2

5 5 5 3

2 3

2

7) Divisão de potências de mesma base: repete a base e subtrai os expoentes:

2 2 2

2

2 4 3 1

3

4

ou seja:

2 2 . 2 . 2

2 . 2 . 2 . 2 2 2

3

4

    3  3 3

3

3 3 2 1

2 3

8

1 2 2 1

2 2

2 2 5 3 3

5

2

Com essa propriedade, conseguimos exemplificar a propriedade número 1 da potência elevada a zero. Vamos supor a seguinte divisão:

(6)

6

1 2 2 2

2 2 2 0

2

2

ou seja:

4 1 4 2 . 2

2 . 2 2 2

2

2

8) Potência de potência: repete a base e multiplica os expoentes:

 (2³)² = 23.2 = 26 ou seja:

(2³)² = 2³. 2³ = (2.2.2). (2.2.2) = 26

 (x²)5 = x2.5= x10

Uma importante aplicação da potenciação é a notação científica, utilizada para expressar valores muito grandes ou muito pequenos em que usamos as potências de 10 como fator multiplicativo junto aos dígitos não nulos, de maneira que o valor a ser denotado esteja entre 0 e 10.

Ao escrever um número na forma de notação científica, a vírgula será deslocada para a direita ou para a esquerda. Quando deslocamos a vírgula para a direita, o expoente da base 10 será negativo e igual ao número de casas decimais que a vírgula deslocou. Caso o deslocamento ocorra para esquerda, o expoente será positivo e igual ao número de casas decimais que a vírgula deslocou.

Exemplos:

1) 367 = 3,67 x 10²

A vírgula foi deslocada duas casas para a esquerda.

2) 0,0035 = 3,5 x 10-3

A vírgula foi deslocada três casas para direita.

(7)

7

TEMA 2 – RADICIAÇÃO

Já estudamos os principais conceitos e propriedades da potenciação, agora estudaremos radiciação, que é a operação inversa da potenciação. Vimos que a potenciação é uma multiplicação de fatores iguais, já a radiciação é a operação utilizada quando queremos descobrir qual o número que multiplicado por ele mesmo várias vezes resulta em um valor que conhecemos.

Segundo Macedo, Castanheira e Rocha (2006), denomina-se raiz de índice n de A o número ou expressão que, elevado à potência n, reproduz A:

A x

x

A

n

n

  

em que:

A = radicando n = índice x = raiz

√= radical Exemplos:

1) 164, pois 4² = 16 ou -4, pois (-4)² = (-4). (-4) = 16 2) 3 82, pois 2³ = 8

3) 3 82, pois (-2)³ = -2.-2.-2 = -8

De acordo com Macedo, Castanheira e Rocha (2006), ao trabalhar com a radiciação, deduzimos que:

 Se o índice do radical é um número ímpar, a sua raiz é única e tem o mesmo sinal do radicando.

 Os números negativos não têm raiz de índice par no campo dos números reais. Por exemplo, 4. Isso ocorre porque não temos um número real que elevado ao quadrado resulte em um número negativo. Essas raízes podem ser resolvidas utilizando o conjunto dos números complexos.

 Se o índice do radical é par, os números positivos têm sempre duas raízes reais diferentes e simétricas.

(8)

8

Sabemos que a radiciação é o inverso da potenciação. Assim, podemos transformar uma raiz em uma potência, utilizando expoente fracionário e facilitando facilitar os cálculos, pois podemos utilizar as mesmas propriedades que estudamos na potenciação. Para realizar essa transformação, dividimos o expoente do radicando pelo índice do radical:

n b

n b

a a

Exemplos:

1) 4

3 4 3

8 8

2) 3

1 3 1414

3) 4 44 42 16

8

4 8

Para resolver problemas envolvendo radiciação, utilizamos algumas propriedades:

1) Multiplicação de radicais de mesmo índice: multiplicar os radicandos e atribuir ao resultado o índice comum:

n n

n

a . ba . b

3. 5 15

3 27.3 9 3 243

2) Divisão de radicais de mesmo índice: dividir os radicandos e atribuir ao resultado o índice comum:

0 ,

b

b a b

a n n

n

3

2 6 2

6

3

3 3

5 3 5 3

(9)

9

3) Raiz de raiz: multiplicar os índices das raízes:

n m n m

a a.

3 4 20 1220

7 3 5 215

4) Potência de expoente nde raiz n-ésima: se uma raiz de índice n está elevada a um expoente n, o resultado será o radicando:

 

n a n a

 

7 2 7 277 212

 10310 3

5) Raiz de uma potência: elevar o radicando ao expoente indicado e conservar o índice:

 

n a m n am

 4 33 4 33 4 27

 3 5 2 3 52 3 25

 

3 22.32 3 24.32 3144

Quando efetuamos operações de adição e subtração envolvendo radicais, somamos e subtraímos radicais de mesmo índice e mesmo radicando, ou seja, realizamos as operações com radicais semelhantes operando os coeficientes e mantendo o radical.

Exemplos:

1) 34 32 3142 3 3

2) 4 22 23 56 542 236 52 23 5

(10)

10

TEMA 3 – RAZÕES E PROPORÇÕES

Razão e proporção estão relacionadas à operação da divisão em que a razão estabelece uma comparação entre duas grandezas, e a proporção é determinada pela igualdade entre duas razões.

A razão entre dois números é a divisão entre a e b, com b≠0 e indicada por b

aem que a é chamado de antecedente e b de consequente.

Exemplos:

1) Em um campeonato, um jogador realizou 15 arremessos e acertou 9. Qual a razão do número de acertos para o número total de arremessos? Qual a razão entre o número de acertos e o número de erros?

Para resolver essa questão, vamos verificar os dados fornecidos:

 Totais de arremessos = 15

 Totais de acertos = 9

Agora vamos encontrar a razão de acertos para o total de arremesses, dividindo o número de acertos pelo total:

5 3 15

9

Observe que simplificamos a fração dividindo o numerador e o denominador por 3, assim, para a cada 5 arremessos, o jogador acerta 3.

Para encontrar a razão entre o número de acertos e o número de erros, precisamos saber quantos arremessos o jogador errou, assim, diminuímos o total pelo número de acertos:

15 – 9 = 6

Para encontrar a razão, dividimos o número de acertos pelo número de erros:

2 3 6 9

Logo, para cada 3 acertos, o jogador erra 2 arremessos.

(11)

11

2) O salário de um funcionário é de R$ 2.000, e um segundo funcionário recebe R$ 1.000. Qual a razão do salário do primeiro para o segundo funcionário?

Para encontrar a razão, vamos dividir o salário do primeiro pelo salário do segundo:

1000 2 2000

Desta forma, o primeiro funcionário recebe o dobro do segundo funcionário.

A razão também pode ser representada na forma percentual (%), sendo essa representação muito utilizada na área financeira no cálculo de juros e descontos. Assim a razão

b

a, com b=100 pode ser escrita na forma de porcentagem.

Exemplos:

1) 0,30 30% 100

30

2) Uma fábrica produziu no ano de 2015 um total de 2.000 veículos e em 2016 produziu 2.200 veículos. Qual foi o percentual de aumento em 2016 comparado com 2015?

Considerando a produção nos dois anos, foram produzidos 200 veículos a mais em 2016 comparado com 2015 (2.200 – 2000 = 200), assim, temos a seguinte razão entre o aumento da produção em 2016 e o número de veículos produzidos em 2015:

% 10 10 , 100 0

10 2000

200

Desta forma, o crescimento na produção dessa fábrica foi de 10%.

Além da porcentagem no nosso dia a dia, trabalhamos com várias razões, entre elas, destacamos:

(12)

12

Vimos que a razão estabelece uma comparação entre duas grandezas, e a relação de igualdade entre duas razões chamamos de proporção. As proporções podem ser representadas como:

d c b a

Em que a e d são os extremos e b e c os meios. Em toda proporção, o produto dos extremos é igual ao produto dos meios, ou seja, a.d = b.c.

Exemplos:

1) 20

15 16 12

12.20 = 240 16.15 = 240

2) Um vendedor recebe a cada 2 itens vendidos R$ 200,00 de comissão.

Quanto ele receberá de comissão no mês que vender 15 itens?

Sabemos que a cada 2 itens ele recebe R$ 200 assim temos 200 2

. Para 15 itens não conhecemos o valor, então chamamos de x, logo x

15

. Agora, vamos montar a proporção e utilizar a propriedade para encontrar o valor de x:

x 15 200

2

2.x = 200. 15

Isolando o xe, utilizando as operações inversas, temos:

(13)

13

2 1500 3000 2

15 .

200

x

Logo, o vendedor receberá R$ 1.500 de comissão pela venda dos 15 itens.

As proporções são a base dos cálculos envolvendo regra de três simples e composta que veremos a seguir.

TEMA 4 – REGRA DE TRÊS

A regra de três simples é um processo prático usado em situações que envolvem quatro valores dos quais só conhecemos três, sendo que essas quatro medidas formam uma proporção.

Segundo Rodrigues (2010), a regra de três é a operação de cálculo na qual estão envolvidas duas grandezas ou mais grandezas de forma direta ou inversamente proporcionais.

Duas grandezas são consideradas diretamente proporcionais quando, aumentando uma das grandezas, a outra também aumenta na mesma proporção ou, quando o valor de uma diminui, a outra também diminui.

Exemplos:

1) Distância e tempo: quanto maior a distância, maior será o tempo para percorrer o trajeto.

2) Produção e tempo: quanto mais horas disponíveis para produção, mais produtos serão produzidos.

Duas grandezas são consideradas inversamente proporcionais quando, aumentando uma das grandezas, a outra diminui na mesma proporção ou, quando o valor de uma diminui, a outra aumenta.

Exemplos:

1) Velocidade e tempo: se aumentar a velocidade em uma viagem, diminuímos o tempo gasto para chegar ao destino.

2) Número de funcionário e tempo: se aumentarmos o número de funcionários desempenhando a mesma atividade, reduzimos o tempo de finalização dessa atividade.

Para resolver uma regra de três, utilizamos os seguintes passos:

(14)

14

1) Representar o termo desconhecido por x.

2) Construir uma tabela com as grandezas posicionadas em razões.

3) Verificar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais.

4) Montar a proporção e resolver a equação.

Exemplos:

1) Uma pessoa aplicou R$ 500,00 na poupança e recebeu de juros, em um mês, R$2,50. Ela pretende aplicar R$2.100 no mesmo mês, qual será o valor dos juros que receberá?

Vamos seguir os passos para resolução utilizando regra de três:

1) Representar o termo desconhecido por x: queremos saber qual o valor do juro quando aplicado R$ 2.100, então o juro será igual a x.

2) Construir uma tabela com as grandezas, posicionadas em razões.

Tabela 1 - Grandezas

Aplicação Juro

500 2,50

2.100 X

3) Verificar se as grandezas são direta ou inversamente proporcionais: se aumentarmos o valor da aplicação o valor de juros que iremos receber também aumenta, assim temos grandezas diretamente proporcionais.

Tabela 2 – Grandezas 2

Aplicação Juro

500 2,50

2.100 X

4) Montar a proporção e resolver a equação.

x 50 , 2 2100

500

500x = 2100.2,50 500x = 5250

5 , 500 10 5250

x

(15)

15

O valor dos juros será de R$ 10,5 na aplicação de R$ 2.100.

2) Uma equipe, trabalhando 8 horas por dia, realiza um projeto em 20 dias.

Se a equipe trabalhar apenas 5 horas por dia, em que prazo entregará o projeto?

Vamos seguir os passos para resolução:

1) Representar o termo desconhecido por x: queremos saber em quanto tempo a equipe entregará o projeto se trabalhar apenas 5 horas, então o tempo será x.

2) Construir uma tabela com as grandezas posicionadas em razões:

Tabela 3 – Grandezas 3

Horas Dias

8 20

5 x

3) Verificar se as grandezas são direta ou inversamente proporcionais: se diminuirmos a quantidade de horas trabalhadas, o prazo aumentará, dessa forma, temos grandezas inversamente proporcionais.

Tabela 4 – Grandezas 4

Horas Dias

8 20

5 x

4) Montar a proporção e resolver a equação: como as grandezas são inversamente proporcionais, precisamos inverter a razão antes de resolver a equação, assim:

x 20 5 8

20 5 8 x

8.20 = 5x 160 = 5x

5 32 160

x

Reduzindo as horas de trabalho para 5 horas diárias, o prazo para entrega do projeto será de 32 dias.

(16)

16

TEMA 5 – REGRA DE TRÊS COMPOSTA

Já vimos que a regra de três simples é utilizada quando temos duas grandezas que envolvem quatro valores em que um deles é desconhecido. Já na regra de três composta, trabalhamos com problemas que envolvem três ou mais grandezas, direta ou inversamente proporcionais.

Para resolver uma regra de três composta, utilizamos os seguintes passos:

1) Representar o termo desconhecido por x.

2) Construir uma tabela com as grandezas posicionadas em razões.

3) Verificar se as grandezas são direta ou inversamente proporcionais, comparando as grandezas duas a duas sendo uma delas a variável.

4) Montar a proporção e resolver a equação.

Exemplos:

1) Em uma empresa, 6 funcionários produzem 500 itens em 10 dias.

Quantos itens serão produzidos por 10 funcionários trabalhando por 12 dias?

Analisando esse problema, temos três grandezas: número de funcionários, quantidade de itens e dias trabalhados. Para resolver esse problema, vamos seguir os passos:

1) Representar o termo desconhecido por x: a nossa variável x será a quantidade de itens produzidos por 10 funcionários em 12 dias.

2) Construir uma tabela com as grandezas, posicionadas em razões:

Tabela 5 – Grandezas 5

Número de funcionários Números de dias Quantidade de itens

6 10 500

10 12 x

3) Verificar se as grandezas são direta ou inversamente proporcionais, comparando as grandezas duas a duas sendo uma delas a variável.

(17)

17

Vamos comparar o número de funcionários com a quantidade de itens: se aumentarmos a quantidade de funcionários, produzimos mais itens, assim, as grandezas são diretamente proporcionais:

Tabela 6 – Grandezas 6

Número de funcionários Quantidade de itens

6 500

10 x

Agora vamos comparar o número de dias com a quantidade de itens, se aumentamos o número de dias, produzimos mais itens, logo, as grandezas também são diretamente proporcionais:

Tabela 7 – Grandezas 7

Número de dias Quantidade de itens

10 500

12 x

4) Montar a proporção e resolver a equação:

12 .10 10

6 500

x

120 60 500

x

60x = 60000 60 1000 60000

x

Se 10 funcionários trabalharem por 12 dias, eles produzirão 1000 itens.

2) Uma empresa possui 6 impressoras que gastam 40 minutos para impressão de 1.000 cópias, quanto tempo 3 impressoras gastarão para imprimir 2.000 cópias?

Analisando o enunciado, temos as grandezas: número de impressoras, quantidade de cópias e tempo:

(18)

18

Tabela 8 – Grandezas 8

Impressoras Cópias Tempo

6 1000 40

3 2000 x

Vamos analisar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais:

Tabela 9 – Grandezas 9

Impressoras Tempo

6 40

3 x

Se reduzirmos o número de impressoras, o tempo irá aumentar, dessa forma, essas grandezas são inversamente proporcionais.

Tabela 10 – Grandezas 10

Cópias Tempo

1000 40

2000 x

Aumentando o tempo, temos mais cópias, logo, as grandezas são diretamente proporcionais. Agora, vamos montar a proporção e resolver a equação, lembrando que, como temos uma grandeza inversamente proporcional, precisamos inverter os valores.

2000 .1000 3 6 40

x

2000 .1000 6 3 40

x

12000 3000 40

x

3000x = 480000

(19)

19

3000 160 480000

x

Assim, 3 impressoras gastarão 160 minutos para imprimir 2.000 cópias.

TROCANDO IDEIAS

A potenciação e a radiciação servem para simplificar expressões matemáticas. Você se lembra de situações em que precisou utilizar a potenciação e a radiciação?

Vimos ainda que a razão e a proporção estão relacionadas à operação de divisão em que a razão estabelece uma comparação entre duas grandezas.

Você se recorda de alguma situação em que utilizou razão para comparar grandezas?

As proporções são a base dos cálculos envolvendo regra de três, que é um método prático para resolução de problemas cotidianos com inúmeras aplicações, como calcular os preços na hora de uma compra, ou elaborar uma receita em que precisamos saber as quantidades e proporções adequadas.

Recorda-se de alguma situação em que utilizou a regra de três ou poderia utilizar?

NA PRÁTICA

Nesta aula, trabalhamos com a potenciação, que possui inúmeras aplicações no cotidiano, como nos cálculos de juro composto ou na notação científica que utiliza potências para representar números muito grandes ou pequenos.

No juro composto, o juro de cada intervalo de tempo é somado ao capital inicial e passa a render juro também, por isso chamamos de juro sobre juro.

Imagine uma aplicação de R$ 500 durante 8 meses a uma taxa de 5% ao mês, quanto teríamos no final desse período? Para calcular o valor final, utilizamos a fórmula M = C (1+i)n em que temos a utilização da potenciação. Vamos aplicar a fórmula para encontrar quanto teremos no final do período:

M = C (1+i)n M = 500(1+0,05)8 M = 500 (1,05)8 M = 500.1,47746

(20)

20

M = 738,73

Assim, teremos R$ 738,73 no final de 8 meses aplicando R$ 500 com uma taxa de 5% ao mês.

Da mesma forma que utilizamos a potenciação nas operações financeiras, também podemos utilizar a radiciação para calcular a taxa de juro composto.

Conhecendo o valor do capital, o montante e o tempo, podemos isolar o valor de i na fórmula do juro composto para encontrar a taxa assim:

M = C (1+i)n

1

n C i M

Vamos utilizar a mesma aplicação de R$ 500, em 8 meses, sabendo que o montante é de R$ 738,73, para encontrar a taxa de juros dessa aplicação, assim:

1

n C i M

500 1 73 ,

8 738

i

1 47746 ,

81

i

i = 1,05 -1 = 0,05 x 100 = 5% ao mês.

FINALIZANDO

Nesta aula, estudamos os principais conceitos envolvendo potenciação, radiciação, razão, proporção e regra de três, além de aplicações e diferenças entre regra de três simples e composta.

(21)

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REFERÊNCIAS

MACEDO, L. R, D; CASTANHEIRA, N. P; ROCHA, A. Tópicos de Matemática Aplicada. Curitiba: Ibpex, 2006.

RODRIGUES, L. R. F. Matemática e Raciocínio Lógico Matemático para concursos. Campinas: Servanda Editora, 2010.

Referências

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