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Seleção de Projetos para os Programas do Instituto Ronald McDonald

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Academic year: 2021

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Seleção de Projetos para os Programas do

Instituto Ronald McDonald

(2)

Sumário

PROCESSO DE SELEÇÃO DE PROJETOS

1. Apresentação...4

2. Instituições elegíveis para apoio...7

2.1. Cadastro...7

2.2. Instituições proponentes e parceiras...7

2.3. Instituições com projetos apoiados pelo Instituto Ronald McDonald...7

3. Orientações para submissão de propostas de projetos...8

3.1. Apresentação de projetos...8

3.2. Número de projetos apresentados...8

3.3. Prazo de execução dos projetos...8

3.4. Indicadores dos projetos...9

3.5. Projetos de custeio...9

3.6. Despesas apoiáveis...9

3.7. Cronograma...9

4. Dos tipos de projetos que não poderão ser apoiados...10

5. Divulgação do resultado...10

6. Considerações finais...10

7. Contato...10

PROGRAMA ATENÇÃO INTEGRAL 1. Objetivos ...11

1.1. Objetivo geral...11

1.2. Objetivos específicos...11

2. Características do projeto a ser contemplado pelo Programa Atenção Integral...11

2.1. Linhas de ação...11

2.2. Tipos de projeto ...13

2.3. Coordenador técnico do projeto...13

2.4. Coordenador especialista do projeto ...13

3. Critérios e documentações...13

3.1. Para Linha de Ação A...13

3.2. Para Linha de Ação B ...14

3.3. Para Linha de Ação C ...15

3.4. Para Linha de Ação D... 15

4. Despesas apoiáveis e não apoiáveis... 15

4.1. Projetos de custeio de hospitais...15

4.2. Projetos de custeio de instituições de apoio...16

(3)

4.3. Projetos de custeio de casas de apoio...16

5. Processo de seleção...16

5.1. Pré-qualificação...16

5.2. Avaliação de mérito...17

5.3. Seleção das propostas...17

5.4. Cronograma...17

6. Procedimento de contratação...17

7. Acompanhamento e avaliação de impacto...17

PROGRAMA DIAGNÓSTICO PRECOCE 1. Objetivos ...18

1.1. Objetivo geral...18

1.2. Objetivos específicos...18

2. Características do projeto a ser contemplado pelo Programa Diagnóstico Precoce...18

2.1. Coordenador técnico do projeto...19

2.2. Coordenador científico do projeto...19

2.3. Instituições parceiras – Gestores do SUS...19

2.4. Prazo de execução do projeto ...19

3. Critérios e documentações...19

3.1. Instituição proponente...19

3.2. Coordenador técnico...20

3.3. Coordenador científico ...20

4. Despesas apoiáveis ...20

4.1 Despesas prioritárias...20

4.2. Despesas com menor prioridade ...21

5. Material de capacitação ...21

6. Processo de seleção...21

6.1. Pré-qualificação...22

6.2. Avaliação de mérito...22

6.3. Seleção das propostas...22

6.4. Cronograma...22

7. Procedimento de contratação...23

8. Acompanhamento e avaliação de impacto...23

(4)

Para a elaboração deste Edital, o Instituto Ronald McDonald (IRM) utilizou conceitos e princípios balizados pelas Portarias do Ministério da Saúde relativas à Política Nacional de Atenção Oncológica (vigentes até a data de publicação do presente Edital) e que se baseiam na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança (1990) e em documentos e recomendações de instituições brasileiras e internacionais.

O Instituto Ronald McDonald também teve como base para estabelecimento dos critérios que nortearão a definição dos projetos a serem apoiados, as premissas estabelecidas no Planejamento Estratégico de 10 anos do Instituto Ronald McDonald (2014 a 2023) com o objetivo de aumentar os índices de cura do câncer infantil e juvenil no Brasil.

As premissas são:

Premissa 1

Mantém-se a Missão, Visão e Diretrizes já estabelecidas.

Missão: Promover a saúde e a qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer.

Visão: Ser reconhecida como Instituição de referência no combate ao câncer infantil e juvenil no Brasil através do apoio ao diagnóstico precoce, tratamento de qualidade e atenção integral a crianças e adolescentes.

Diretrizes

Diretriz 1: Trabalhar por meio de programas Ronald McDonald House Charities Global e Local:

• Programa Casa Ronald McDonald

• Programa Diagnóstico Precoce

• Programa Espaço da Família Ronald McDonald

• Programa Atenção Integral

• Programa Unidade Móvel Ronald McDonald Diretriz 2: Apoiar o combate ao câncer infantil e juvenil, enfatizando:

• Eficiência e Transparência

• Conhecimento e Disseminação da causa

• Liderança em articulações institucionais e políticas públicas

• Promoção e Proteção da marca Premissa 2

Objetivo estabelecido no Planejamento Estratégico de 10 anos do Instituto Ronald McDonald: Elevar o índice de cura do câncer infantil e juvenil no Brasil e contribuir para a qualidade de vida dos jovens pacientes atendidos e seus familiares durante e após o tratamento.

Premissa 3

A causa na qual o Instituto Ronald McDonald atua, o combate ao câncer infantil e juvenil, está acima de qualquer interesse (político, financeiro etc.), ou seja, todos os investimentos realizados pelo

(5)

Instituto serão feitos em projetos de atendimento à criança e ao adolescente com câncer e seus familiares.

Premissa 4

O Instituto Ronald McDonald atua com foco no câncer infantil e juvenil (o foco principal é o câncer infantil e juvenil, porém não é exclusivo, podendo os projetos apoiados, em algumas situações também atenderem crianças com outras enfermidades); Vale ressaltar que os projetos apoiados podem atender:

1 - somente crianças e adolescentes com câncer;

2 - crianças e adolescentes com câncer e outras enfermidades;

O Instituto não apoiará projetos que só atendam crianças e adolescentes com outras enfermidades que não com câncer.

Premissa 5

O Instituto Ronald McDonald prioriza o diagnóstico precoce e/ou tratamento (melhoria de condições hospitalares), em seguida a adesão ao tratamento (Casas Ronald McDonald, Casas de Apoio, Instituições de Apoio e Espaços da Família nos hospitais), ações de suporte psicossocial e a pesquisa e intercâmbio.

Premissa 6

O Instituto Ronald McDonald atua no combate ao câncer infantil e juvenil através de Programas Locais e Programas Globais.

Programas Locais: programas desenvolvidos por cada país para atender demandas especificas de sua realidade que são reconhecidos pela RMHC Global.

Programas Globais: programas desenvolvidos pela RMHC Global e que são implementados em diversos países do mundo.

Premissa 7

O Instituto Ronald McDonald não opera nenhum projeto diretamente. O Instituto desenvolve e coordena programas e tem parceiros locais (instituições de atendimento à criança e ao adolescente com câncer) que realizam os projetos, inclusive operando Casas e Espaços da Família Ronald McDonald, pois a participação da sociedade local é fundamental para o sucesso dos programas.

Premissa 8

Para o desenvolvimento e implementação dos programas – Locais e Globais, o Instituto Ronald McDonald conta com parcerias estratégicas estabelecidas com organizações de atuação nacional que contribuem para o estabelecimento das principais diretrizes a serem seguidas no apoio a projetos, de forma a gerar impacto no cenário do câncer infantil e juvenil no Brasil. Parceiros estratégicos atuais:

CONIACC – Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer.

INCA / Ministério da Saúde – Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva.

SOBOPE – Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica.

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Premissa 9

Ênfase em planejamentos regionais/locais, identificando em cada região/localidade as demandas prioritárias para mudar o cenário do câncer infantil e juvenil naquela determinada região/localidade e assim definir os projetos a serem apoiados, atuando de forma proativa, ou seja, não apenas esperar o recebimento de projetos por parte das instituições, mas influenciar nos projetos a serem apresentados.

Premissa 10

Através dos Programas, contribuir para a melhoria das condições hospitalares nas localidades onde seja identificada a necessidade de oferecer atenção integral ao paciente e sua família - desde o encaminhamento e diagnóstico adequado, até o tratamento de qualidade e atendimento psicossocial.

Por fim, o Instituto Ronald McDonald, na análise das propostas de projetos e definição dos projetos a serem apoiados, prioriza:

1º) Ações que promovam o diagnóstico precoce e/ou o tratamento;

2º) Iniciativas que facilitem o acesso ao tratamento e o não abandono do mesmo, como Casas Ronald McDonald, Casas de Apoio, Instituições de Apoio e Espaços da Família Ronald McDonald nos hospitais e as ações de suporte psicossocial;

3º) Pesquisas e atividades de intercâmbio.

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2. Instituições elegíveis para apoio

2.1 CADASTRO

As Instituições proponentes que estão habilitadas a apresentar propostas de projetos devem obrigatoriamente fazer parte do cadastro ativo de instituições do Instituto Ronald McDonald que deverá ser submetido através do Portal de Projetos, bem como, estar com as certidões solicitadas no cadastro em dia.

Para as instituições proponentes que são hospitais, é obrigatório, no cadastro, o preenchimento do Registro Hospitalar de Câncer (RHC). Os Hospitais que submetem propostas de projetos ao IRM deverão manter o RHC atualizado de acordo com as regras estabelecidas pelo INCA. As instruções para o preenchimento deste item encontram-se no roteiro para preenchimento do Formulário de Apresentação de Projeto (FAP).

2.2 INSTITUIÇÕES PROPONENTES E PARCEIRAS

Quando a instituição proponente não tiver todos os requisitos para execução de determinado projeto ou necessitar de apoio do gestor SUS local, esta poderá se associar a outras instituições denominadas

“Instituições Parceiras”. A seguir, os tipos de instituições possíveis em cada categoria:

Instituição proponente:

• Instituições que fazem parte do cadastro do Instituto Ronald McDonald e habilitadas a apresentar propostas de projeto. Exemplos de Instituições proponentes: Hospitais, Ambulatórios, Instituições de Apoio, Sociedades ou Associações Científicas.

Instituições parceiras:

• Gestores SUS – Secretarias Municipais ou Estaduais de Saúde da área de abrangência do projeto.

• Anuentes – Quando o projeto for executado em espaço de uma instituição diferente da instituição proponente, esta será denominada “Instituição Anuente”. Exemplo: Projeto de reforma de ambulatório em hospital, cuja proponente é uma instituição de apoio.

• Colaboradoras – Quando uma instituição apoia o projeto de outra sem ter o compromisso formal com o IRM na execução do projeto. Por exemplo, a instituição se articula com outra instituição que deseja apoiar para que os recursos da Campanha McDia Feliz local sejam destinados ao projeto da instituição parceira.

• Outras – Quando a proponente não possui todos os requisitos necessários para execução do projeto, a mesma poderá associar-se a instituições com experiência comprovada na área do projeto. Exemplos: Sociedades ou Associações Científicas; Universidades ou Instituições de Ensino e Pesquisa, públicas ou privadas; Associações de Classe ou outras instituições sem fins lucrativos.

• No caso de apresentação de Instituições Parceiras (Gestores, Anuentes, Colaboradoras ou Outras), a Instituição proponente deverá demonstrar formalmente articulação com estas instituições, através de declaração ou atestado.

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2.3 INSTITUIÇÕES COM PROJETOS APOIADOS PELO INSTITUTO RONALD MCDONALD

A instituição proponente, caso já receba apoio do Instituto Ronald McDonald, deverá estar em dia com todas as obrigações relacionadas aos projetos apoiados em anos anteriores, tais como:

Prestação de Contas (relatórios financeiro e técnico), Auditoria, Assinatura do Convênio e demais itens referentes ao processo de execução do projeto.

Caso haja saldos remanescentes e/ou excedentes de projetos anteriores, os recursos deverão ser remanejados para uma conta única e a instituição deverá prestar contas mensalmente desse valor.

Atenção: O valor remanejado para conta única poderá ser utilizado como crédito da instituição na carteira de projetos do ano subsequente ou destinado a outros projetos identificados como prioritários de acordo com a análise da Rede de Atenção Oncológica da região/localidade. Sendo assim, não serão aceitas novas propostas de projetos fora do período de submissão de projetos informado no presente Edital para uso de saldos remanescentes e/ou excedentes.

3. Orientações para submissão de propostas de projetos

3.1. APRESENTAÇÃO DE PROJETOS

Para participar do presente Edital, as Instituições proponentes serão convidadas através de e-mail convite a atualizar seus dados cadastrais no Portal de Projetos do Instituto Ronald McDonald. Após aprovação dos dados do cadastro, o projeto deverá ser inserido na área específica para submissão de propostas para o Programa Atenção Integral e/ou Programa Diagnóstico Precoce.

Atenção: Os Formulários de Apresentação do Projeto (FAP) e Cronogramas Físico-Financeiros (CFF) foram anexados a este Edital para auxiliá-los na elaboração das propostas. Estes documentos não serão aceitos via e-mail e devem ser utilizados somente como apoio para a inserção dos dados do projeto diretamente no Portal durante o período estabelecido para submissão de propostas.

Somente serão aceitas propostas de projetos submetidas através do Portal de Projetos

3.2. NÚMERO DE PROJETOS APRESENTADOS

Cada Instituição Proponente poderá apresentar no máximo 03 (três) propostas de projeto para os Programas do Instituto Ronald McDonald, sendo no máximo 01 (uma) proposta para o Programa Diagnóstico Precoce.

3.3. PRAZO DE EXECUÇÃO DOS PROJETOS

As instituições proponentes deverão prever no Cronograma de Execução do Projeto o prazo máximo de 01 (um) ano a partir da data da assinatura do Convênio (exceto no caso de projetos de construção).

Em casos excepcionais, mediante autorização prévia do IRM, esse prazo poderá ser estendido pelo período máximo de 01 (um) ano.

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Caso o Projeto não seja executado no prazo estabelecido, ele será cancelado automaticamente e a instituição deverá submeter um novo projeto no Edital seguinte e cumprir os critérios estabelecidos no Convênio para utilização ou devolução de recursos, conforme item 2.3. desse Edital.

No caso de projetos de construção, o prazo para iniciar o projeto será de 01 (um) ano a partir da primeira submissão, podendo ser prorrogado, mediante prévia autorização do IRM, pelo prazo máximo de mais 01 (um) ano. O prazo máximo para a execução do projeto de construção é de 03 (três) anos, desde que a instituição comprove que possui recursos captados para as próximas etapas da construção.

3.4. INDICADORES DOS PROJETOS

A partir deste Edital o IRM disponibilizou uma listagem de indicadores específica por linha de ação e tipo de projeto (Anexo 01). Os Indicadores são parâmetros objetivos que permitem medir qualitativa e quantitativamente os resultados alcançados pelos projetos. As instituições devem utilizar os indicadores propostos no Anexo 01, de acordo com o tipo de projeto apresentado. Indicamos a apresentação de no mínimo dois indicadores.

3.5. PROJETOS DE CUSTEIO

As Casas de Apoio e Instituições de Apoio que recebem apoio do Instituto Ronald McDonald para custeio ainda poderão apresentar projetos de custeio, porém revisados para se manter dentro da regra de no máximo 20% do valor total do seu custeio, sendo obrigatória a apresentação do balanço do ano anterior para comprovação das despesas realizadas na operação.

3.6. DESPESAS APOIÁVEIS

As possibilidades de apoio financeiro aos projetos são definidas segundo o Programa ao qual foi submetido, à Linha de Ação do qual faz parte e Tipos de Projeto no qual está classificado.

3.7. CRONOGRAMA

EVENTO DATA

Lançamento do edital 10/12/2015

Data limite para apresentação da proposta para o Programa

Atenção Integral 19/02/2016

Data limite para apresentação da proposta para o Programa

Diagnóstico Precoce 29/02/2016

Divulgação do resultado da avaliação das propostas 01/06/2016

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4. Dos tipos de projetos que não poderão ser apoiados

• Não serão aceitas propostas de novos projetos de custeios de Casas de Apoio e Instituições de Apoio.

• Não serão aceitas propostas de novos projetos de construção e reformas de Casas de Apoio e Instituições de Apoio.

5. Divulgação do Resultado

A divulgação do resultado será realizada por meio de e-mail destinado às instituições proponentes e através do site www.instituto-ronald.org.br.

6. Considerações Finais

Os casos omissos e as situações não previstas neste Edital serão resolvidos pelo Instituto Ronald McDonald.

7. Contato

Em caso de mais informações e/ou dúvidas, entrar em contato com a Equipe de Projetos do Instituto Ronald McDonald através do e-mail: projetos@instituto-ronald.org.br.

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1. Objetivos

1.1. OBJETIVO GERAL

O Programa Atenção Integral tem por objetivo contribuir para a atenção integral à saúde de adolescentes e crianças com câncer com vistas a elevar suas taxas de cura. Para isso apoia um variado elenco de ações e busca promover a articulação de serviços com características complementares, como estratégia de consolidação da Rede de Atenção Oncológica na sua região de execução.

1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Apoiar os serviços habilitados a prestar tratamento oncopediátrico com progressiva qualificação de suas ações;

• Criar condições que facilitem o acesso aos serviços especializados de média e alta complexidade e contribuir para a redução das migrações em busca de tratamento, assim como do abandono e da não aderência ao tratamento;

• Contribuir para ações que objetivem o suporte psicossocial e a reintegração dos pacientes e familiares à sociedade;

• Apoiar a realização de projetos de capacitação de voluntários e profissionais que atuam na Oncopediatria, e de produção de informação sobre o tema.

2. Características do projeto a ser contemplado pelo Programa Atenção Integral

2.1. LINHAS DE AÇÃO

A Instituição proponente deverá apresentar a proposta de projeto alinhada a apenas uma das Linhas de Ação indicadas no Portal de Projetos e no Anexo 01.

Linha A: Apoio à qualificação e humanização da assistência de média e de alta complexidade

Projetos que proponham a ampliação e/ou o aperfeiçoamento da capacidade instalada e da atuação de equipe multidisciplinar de serviços assistenciais formalmente habilitados pelo Ministério da Saúde a oferecer diagnóstico e tratamento em Oncopediatria, com publicação no Diário Oficial da União. Exemplos:

• Compra de equipamentos e mobiliário para ambulatório, enfermaria, sala de cirurgia e UTI;

• Reforma de ambulatório, enfermaria, sala de cirurgia e UTI;

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• Treinamento e/ou capacitação para equipe (médicos, enfermeiros, equipe de apoio psicossocial, entre outros);

• Operacionalização de data manager para registro hospitalar de câncer.

Linha B: Acesso, redução do abandono e da não aderência ao tratamento

Projetos que viabilizem ações de hospedagem, alimentação e/ou transporte do paciente e/ou familiares, com vistas ao início imediato e a não interrupção do tratamento. Estão incluídos nesta linha os projetos apresentados para o Programa Espaço da Família Ronald McDonald e Casa Ronald McDonald. Exemplos:

• Aquisição de veículos;

• Aquisição de mobiliário para instituição de apoio;

• Reforma ou construção de projetos voltados à parceria para implantação do Programa Casa Ronald McDonald ou Espaço da Família Ronald McDonald;

• Custeio de Casas de Apoio (até 20% do valor total, sendo obrigatória a apresentação do balanço do ano anterior para comprovação das despesas realizadas na operação);

• Custeio de Instituição de Apoio (até 20% sendo obrigatória a apresentação do balanço do ano anterior para comprovação das despesas realizadas na operação);

• Aquisição de sistema de gestão para Casas de Apoio.

Linha C: Suporte psicossocial e reintegração à sociedade

Projetos que visem o suporte psicossocial de pacientes adolescentes e crianças e familiares, o suporte educacional - durante e após o tratamento, para minimizar seu impacto e auxiliar a reintegração à vida escolar - e o suporte jurídico às famílias. Exemplos:

• Reforma de brinquedoteca;

• Aquisição de mobiliário para brinquedoteca;

• Classe escolar;

• Distribuição de cestas básicas e/suplementos alimentares;

• Oficinas voltadas diretamente ao público-alvo da instituição: por exemplo, cursos de profissionalização de pais etc.;

• Treinamentos ou capacitação de voluntários;

• Contratação de profissionais para apoio psicossocial das famílias atendidas. Por exemplo:

assistentes sociais, psicólogos, terapeutas ocupacionais etc.

Linha D: Ações Estratégicas para a Atenção Integral

Ações estratégicas com ênfase em projetos para realização de eventos com vistas à produção de conhecimento e fortalecimento da rede de oncologia pediátrica, e produção e divulgação de informação estratégica, além de outras ações estratégicas que colaborem com o fortalecimento das redes de atenção em âmbito nacional e regional. Exemplos:

• Congressos, fóruns, seminários e afins;

• Cursos e capacitações de profissionais de saúde;

• Publicações com relevante interesse à comunidade de oncologia pediátrica nacional;

• Consultorias com relevante interesse à comunidade de oncologia pediátrica nacional;

• Pesquisas com relevante interesse à comunidade de oncologia pediátrica nacional e internacional;

• Sistemas eletrônicos para fomentação do Registro Hospitalar de Câncer.

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2.2. TIPOS DE PROJETO

As propostas de projetos também deverão estar vinculadas a um tipo de projeto, apresentados no Anexo 01.

2.3. COORDENADOR TÉCNICO DO PROJETO

Todos os projetos deverão obrigatoriamente apresentar uma Coordenação Técnica. As principais funções do Coordenador Técnico do Projeto são:

• Gerenciar o convênio a ser firmado entre a proponente e o Instituo Ronald McDonald, assegurando seu cumprimento;

• Apresentar as Prestações de Contas, conforme regras e prazos firmados em convênio;

• Detectar, registrar e submeter ao Instituto Ronald McDonald quaisquer alterações necessárias no cronograma de atividades previstas no Projeto;

• Ser a referência principal do projeto junto ao Instituto Ronald McDonald;

• Garantir o registro claro e preciso de todas as informações necessárias para o acompanhamento do projeto.

2.4. COORDENADOR ESPECIALISTA DO PROJETO

Para projetos das Linhas de Ação A, B (apenas projetos de construção e reforma) e D, a proponente deverá apresentar um Coordenador Especialista que deve demonstrar especialização na área do projeto apresentado, tendo como principal atribuição a responsabilidade por seu conteúdo técnico- científico. No caso de projetos de construção e reforma de grande porte das Linhas de Ação A e B, será necessário apresentar um engenheiro ou arquiteto como Coordenador Especialista, que será o responsável juntamente com a Coordenação Técnica pelo preenchimento do Relatório Técnico.

Observações:

• É possível haver mais de um Coordenador Especialista.

• O Coordenador Especialista pode acumular a função de Coordenador Técnico.

3. Critérios e documentações

3.1. PARA LINHA DE AÇÃO A DEVERÃO SER SEGUIDOS OS SEGUINTES CRITÉRIOS E DOCUMENTAÇÕES:

Para Serviços Existentes

• Demonstrar ter habilitação para procedimentos de alta complexidade em oncologia pediátrica (ou hematologia pediátrica): Portaria do Ministério da Saúde, demonstrando a habilitação do hospital para atendimento a serviço de alta complexidade ou através do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), atendendo aos critérios da Portaria MS/SAS 140/14.

• Em caso de expansão quantitativa da prestação de serviços, demonstrar:

• Relatório, com o aval do responsável pelo serviço, contemplando: Oferta insuficiente de assistência, mediante a utilização dos critérios preconizados pela Portaria MS/SAS 140/14: Dados epidemiológicos da região que demonstre necessidade de expansão; Características da área de abrangência vinculada ao serviço (População, quantidade de municípios, distância média, serviços SUS disponíveis e etc.).

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• Demonstrar articulação com o Gestor SUS local: Declaração de apoio ao Projeto da Secretaria de Saúde Municipal ou Estadual.

Para Novos Serviços:

• Apresentar proposta de habilitação do serviço para ampliação da rede de alta complexidade aprovada pelos Gestores SUS: Ata da reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) com a aprovação do serviço ou declarações das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde, assegurando o compromisso com o novo serviço.

Para Todos os Serviços (Novos ou Existentes):

• Demonstrar a existência de equipe multidisciplinar oncológica mínima, contando com oncologista pediátrico, hematologista pediátrico e cirurgião pediátrico - de acordo com o perfil do serviço - e com titulações reconhecidas pelas respectivas Sociedades Científicas ou certificado de residência médica na especialidade: Na submissão da proposta do projeto no Portal de Projetos informar o nome, especialidade e número do credenciamento no conselho profissional para pelo menos um profissional de cada especialidade e anexar o arquivo digitalizado das titulações reconhecidas pelas respectivas Sociedades Científicas ou certificado de residência médica na especialidade.

• Para projetos que sejam executados nas dependências de uma instituição diferente da proponente, será necessário o envio de declaração de concordância desta instituição (instituição anuente).

• Para projetos de construção e reforma de ambiente será necessário o envio de projeto arquitetônico, levantamento fotográfico, orçamento da construtora, cronograma da obra e currículo do Coordenador Especialista com formação em Engenharia ou Arquitetura.

3.2. PARA LINHA DE AÇÃO B DEVERÃO SER SEGUIDOS OS SEGUINTES CRITÉRIOS E DOCUMENTAÇÕES

Para construção de Casa Ronald McDonald e Espaço da Família:

• Apresentar análise da adequação do projeto às principais necessidades da região: Apresentar relatório assinado em conjunto com o Hospital (responsável pelo serviço da oncologia pediátrica) contemplando: características da área de abrangência vinculada ao serviço (população, quantidade de municípios, distância média, serviços SUS disponíveis e etc.); informações sobre o público a ser atendido pela instituição (quantidade, cidade de origem, etc.).

• Para projetos de construção e reforma de ambiente será necessário o envio de projeto arquitetônico, levantamento fotográfico, orçamento da construtora, cronograma da obra e currículo do Coordenador Especialista com formação em Engenharia ou Arquitetura.

Para todas as instituições:

• Habilitação do hospital parceiro para atendimento ao serviço de alta complexidade: Portaria do Ministério da Saúde, demonstrando a habilitação do hospital para atendimento a serviço de alta complexidade ou através do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), atendendo aos critérios da Portaria MS/SAS 140/14.

• Para projetos que sejam executados nas dependências de uma instituição diferente da proponente, será necessário o envio de declaração de concordância desta instituição (instituição anuente).

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3.3. PARA LINHA DE AÇÃO C DEVERÃO SER SEGUIDOS OS SEGUINTES CRITÉRIOS E DOCUMENTAÇÕES

• Para projetos que sejam executados nas dependências de uma instituição diferente da proponente, será necessário o envio de declaração de concordância desta instituição (instituição anuente).

3.4. PARA LINHA DE AÇÃO D DEVERÃO SER SEGUIDOS OS SEGUINTES CRITÉRIOS E DOCUMENTAÇÕES

• Demonstrar ser ou estar associada à instituição científica, de ensino ou de voluntariado, pública ou privada sem fins lucrativos, com conhecimento e experiência na área técnica do projeto.

• No caso de estar associada a instituições parceiras, apresentar convênio ou declaração de instituição científica, de ensino ou de voluntariado, pública ou privada sem fins lucrativos, com conhecimento e experiência na área técnica do projeto.

• O Coordenador Especialista do Projeto deve demonstrar especialização na área do projeto apresentado através do currículo.

• Para projetos que sejam executados nas dependências de uma instituição diferente da proponente, será necessário o envio de declaração de concordância desta instituição (instituição anuente)

4. Despesas apoiáveis e não apoiáveis

As possibilidades de auxílio financeiro são definidas segundo a Linha de Ação do projeto, conforme apresentado no Anexo 1. No entanto, há duas despesas que, independente da linha ação ou tipo de projeto, não são apoiáveis. São elas:

• Aquisição de medicamentos quimioterápicos;

• Despesas de ações de captação de recursos, campanhas de marketing e ferramentas de comunicação institucional, exceto materiais de comunicação sobre visibilidade específica do projeto, tais como adesivagem de veículo, banner, estandarte, outdoor, placa, selo, tapume etc.

4.1. PROJETOS DE CUSTEIO DE HOSPITAIS Despesas apoiáveis

• Pagamento de pessoal técnico e/ou especializado;

• Contas de consumo (luz, água, telefone, gás etc.);

• Manutenção preventiva e corretiva de equipamentos;

• Aquisição de materiais de uso de laboratórios, sala de cirurgia, ambulatórios etc.;

• Aquisição de materiais de limpeza e higiene para o hospital e para os pacientes;

• Aquisição de medicamentos não quimioterápicos, auxiliares do tratamento;

• Despesas de manutenção de serviços de lavanderia, portaria, limpeza e outros serviços terceirizados relevantes para a operação do hospital;

• Despesas com exames laboratoriais não realizados no próprio hospital;

• Seguro de Responsabilidade Civil- exclusivo para hospitais que operam o Espaço da Família Ronald McDonald;

• Materiais de comunicação sobre visibilidade específica do projeto, tais como adesivagem de veículo, banner, estandarte, outdoor, placa, selo, tapume etc.

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Despesas não apoiáveis

• Despesas com benefícios de pessoal contratado: vale refeição, vale transporte, convênio médico, seguro de vida;

• Aquisição de medicamentos quimioterápicos;

• Aquisição de uniformes;

• Despesas com correios e malotes;

• Despesas com emissão de laudos;

• Locação ou manutenção de software de gestão;

• Taxas e impostos do hospital.

4.2. PROJETOS DE CUSTEIO DE INSTITUIÇÕES DE APOIO Despesas apoiáveis

• Contas de consumo (luz, água, telefone, gás etc.);

• Manutenção preventiva e corretiva de equipamentos;

• Aquisição de materiais de limpeza e higiene para a operação;

• Despesas de manutenção de serviços de lavanderia, limpeza e outros serviços terceirizados relevantes para a operação;

• Materiais de comunicação sobre visibilidade específica do projeto, tais como adesivagem de veículo, banner, estandarte, outdoor, placa, selo, tapume etc.

Despesas não apoiáveis

Produção de material de comunicação institucional e/ou visibilidade.

4.3. PROJETOS DE CUSTEIO DE CASAS DE APOIO

Somente serão aceitas as despesas do plano de contas (Cronograma Físico Financeiro - Custeio de Casa de Apoio) específico para esse tipo de projeto.

5. Processo de seleção

A avaliação das propostas de projetos será realizada em duas Etapas:

• Pré-qualificação/avaliação da documentação básica e,

• Avaliação do mérito (Anexo 2).

O não atendimento de quaisquer das exigências especificadas neste Edital ou das pendências identificadas na análise da documentação implicará na desclassificação da proposta.

5.1. PRÉ-QUALIFICAÇÃO

Esta Etapa é eliminatória e consistirá na avaliação da documentação básica, entregue até a data limite estabelecida no item 4.4, conforme os requisitos (item 2) e demais documentos (item 3). As instituições proponentes selecionadas nessa etapa passarão automaticamente para a fase seguinte da avaliação.

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Durante esta etapa, o Instituto Ronald McDonald realizará análise preliminar do projeto de forma a solicitar às Instituições Proponentes, quando for o caso, a necessidade de adequação às especificações contidas neste Edital.

Atenção: Entre o lançamento do Edital e a data limite para a submissão das propostas, o Instituto Ronald McDonald estará à disposição para prestar apoio às instituições através de sua Equipe de Projetos.

5.2. AVALIAÇÃO DO MÉRITO

Esta Etapa é de caráter classificatório e consiste na avaliação das propostas selecionadas na etapa anterior pelos membros da Equipe do Instituto Ronald McDonald e de seus Conselhos Científico e Executivo. Os critérios para análise e seleção das propostas estão relacionados no Anexo 2.

5.3. SELEÇÃO DAS PROPOSTAS

Serão selecionadas as propostas de projetos que, de acordo com os critérios estabelecidos no Anexo 2, obtiverem os melhores resultados. Em caso de empate, a decisão ficará a critério do Conselho Científico do Instituto Ronald McDonald.

A seleção de uma proposta de projeto implica na sua indicação a financiamento através de uma ou mais campanhas promovidas pelo Instituto Ronald McDonald. O financiamento estará sujeito às regras da campanha em questão, inclusive com variação do valor a ser destinado ao projeto.

A divulgação se dará da seguinte forma: no caso dos projetos selecionados, o resultado será divulgado às proponentes e publicado no site www.instituto-ronald.org.br, no caso dos projetos não selecionados, o resultado será endereçado somente à proponente.

5.4. CRONOGRAMA

EVENTO DATA

Lançamento do edital 10/12/2015

Data limite para apresentação da proposta 19/02/2016

Divulgação do resultado da avaliação das propostas 01/06/2016

6. Procedimento de Contratação

A contratação para apoio ao projeto será feita através de convênio padrão do Instituto Ronald McDonald, a ser celebrado entre o Instituto e a Instituição Proponente (a minuta do convênio poderá sofrer ajustes até a data em que for celebrada a assinatura junto ao IRM).

7. Acompanhamento e avaliação de impacto

O Instituto Ronald McDonald realiza o acompanhamento dos projetos apoiados e realiza a avaliação de impacto gerado pela sua implementação.

(18)

1.1. OBJETIVO GERAL

O Programa Diagnóstico Precoce tem por objetivo contribuir para a identificação precoce do câncer em crianças e adolescentes, de forma a reduzir o tempo entre o aparecimento de sinais e sintomas e o diagnóstico em um serviço especializado, favorecendo o aumento da probabilidade de cura.

1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Financiar projetos de capacitação com foco nas equipes do programa Estratégia de Saúde da Família (ESF), podendo considerar médicos do Sistema Único Saúde (SUS), para a promoção do diagnóstico precoce de câncer em crianças e adolescentes;

• Contribuir para a organização da Rede de Atenção Oncológica nas regiões onde os projetos serão executados.

2. Características do projeto a ser contemplado pelo Programa Diagnóstico Precoce

A Instituição proponente deverá apresentar o projeto de acordo com roteiro e o Formulário para Apresentação dos Projetos (FAP).

• Público-alvo: Profissionais das equipes de Saúde da Família, podendo também considerar os médicos do SUS que atendam crianças e adolescentes, desde que estejam na área de abrangência do projeto ou se constituam como referência para o atendimento de crianças e adolescentes residentes nos territórios vinculados às Equipes de Saúde da Família. Não poderão ser capacitadas equipes da ESF destituídas do profissional médico. Poderão ser também incluídos os profissionais que atuam no Sistema de Regulação.

• Área de abrangência: A área de abrangência do projeto refere-se ao território onde atuam as equipes de Saúde da Família e os médicos do SUS que serão envolvidos na capacitação. O projeto poderá ser desenvolvido em âmbito municipal, regional (envolvendo mais de um município) ou estadual. O projeto poderá ser implantado em município/região diferente da sede da Instituição Proponente, desde que observadas todas as condições previstas neste Edital.

• Articulação institucional: O projeto deverá contemplar ações que incluam discussões com as esferas de gestão da área de abrangência, que tenham por objetivo a melhoria da organização da Rede de Atenção Oncológica. A proposta de projeto deverá ser apresentada previamente ao gestor SUS da área de abrangência.

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2.1. COORDENADOR TÉCNICO DO PROJETO

Todos os projetos deverão obrigatoriamente apresentar uma Coordenação Técnica. As principais funções do Coordenador Técnico do Projeto são:

• Gerenciar o convênio a ser firmado entre a proponente e o IRM, assegurando seu cumprimento;

• Apresentar as Prestações de Contas, conforme regras e prazos firmados em convênio;

• Coordenar e supervisionar o processo de capacitação;

• Acompanhar o processo de avaliação de resultados do Programa, no que diz respeito ao projeto que está sob a sua coordenação, utilizando sistematicamente os relatórios disponibilizados pelo Portal do Programa;

• Detectar, registrar e submeter ao IRM, através de formulário padrão (modelo IRM), quaisquer alterações necessárias nas atividades previstas no Projeto;

• Representar o projeto em todas as reuniões específicas convocadas pelo IRM;

• Ser a referência principal do projeto junto ao IRM;

• Garantir o registro claro e preciso de todas as informações necessárias para o acompanhamento do processo de capacitação e de avaliação, incluindo a digitação de dados nas ferramentas disponibilizadas pelo IRM, atendendo aos prazos estabelecidos pelo Instituto.

2.2. COORDENADOR CIENTÍFICO DO PROJETO

Todos os projetos deverão obrigatoriamente apresentar uma Coordenação Científica. O coordenador científico deverá ser médico com especialização em oncologia pediátrica. A principal função do Coordenador Científico do Projeto é a responsabilidade pela capacitação, em especial pelo conteúdo técnico no que diz respeito às questões relacionadas à oncologia pediátrica, ressaltando o acompanhamento dos resultados da capacitação.

2.3. INSTITUIÇÕES PARCEIRAS – GESTORES DO SUS

A Instituição Proponente deverá demonstrar articulação com o(s) Gestor(es) responsável pela área de abrangência do projeto, através da apresentação do documento formal da instância SUS responsável pela área de abrangência do projeto (item 6 Tabela Resumo - Critérios e documentação).

2.4. PRAZO DE EXECUÇÃO DO PROJETO

O Projeto deverá ter como limite de execução a data de 01/07/2017.

3. Critérios e documentações

3.1. INSTITUIÇÃO PROPONENTE

Demonstrar articulação com o Gestor do SUS responsável pela área de abrangência do projeto:

• Apresentar documento formal da Secretaria de Saúde Municipal ou Estadual, responsável pela(s) área(s) de abrangência do projeto, dando ciência do conteúdo do Projeto e descrevendo, de forma sucinta, a natureza de sua participação. É imprescindível que o documento formal contenha a anuência do(s)

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Gestor(es) da área de abrangência (secretário(a) municipal de saúde) sobre a liberação dos profissionais que irão participar da capacitação.

• No caso do projeto contemplar mais de um município, deverá ser apresentado o documento formal do gestor de cada município envolvido.

3.2. COORDENADOR TÉCNICO

Apresentar currículo do Coordenador Técnico, contendo a experiência profissional (experiência em coordenação ou participação de projetos na área), instituição a qual está vinculado e principais funções exercidas na instituição.

3.3. COORDENADOR CIENTÍFICO

O coordenador científico deverá ser médico com especialização em oncologia pediátrica e apresentar Currículo Lattes e cópias (digitalizadas) das titulações reconhecidas pelas respectivas Sociedades Científicas ou certificado de residência médica na especialidade.

4. Despesas apoiáveis

As despesas que serão apoiadas pelo IRM se dividem em duas categorias, a saber:

• Despesas prioritárias

• Despesas com menor prioridade – que deverão ser justificadas e serão apoiadas a partir de uma análise do escopo do projeto e da sua pertinência para a realização das atividades propostas.

- Para alguns itens de despesa foram estabelecidos valores máximos -

4.1 DESPESAS PRIORITÁRIAS

• Passagens nacionais do corpo docente (aéreas e terrestres);

• Diárias do corpo docente (hospedagem com diária completa e traslados);

• Deslocamentos do corpo docente (transporte e combustível);

• Alimentação do corpo docente;

• Pagamento de hora aula (valor máximo independente de titulação e formação profissional: R$

120,00 / hora);

• Pagamento de coordenação técnica (valor máximo por projeto / por mês: R$ 1.600,00), limitado ao tempo de execução do projeto;

• Pagamento de coordenação científica (valor máximo por projeto / por mês: R$ 1.600,00) , limitado ao tempo de execução do projeto;

• Contratação de profissionais de apoio administrativo (valor máximo por projeto: R$ 10,00 / aluno);

• Contratação de digitador (valor máximo por projeto: R$ 10,00 / aluno);

• Materiais de comunicação sobre visibilidade específica do projeto, tais como, banner, estandarte, outdoor, placa, selo etc.

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4.2. DESPESAS COM MENOR PRIORIDADE (A INSTITUIÇÃO PROPONENTE DEVERÁ BUSCAR PARCERIAS LOCAIS)

• Deslocamento do corpo discente;

• Alimentação do corpo discente;

• Coffee-Break;

• Imprensa e divulgação;

• Locação de instalação física (salas e auditórios);

• Locação de equipamentos (aluguel de equipamentos audiovisuais como projetores, telas de projeção, computador multimídia, etc.);

• Serviços de gravação;

• Serviço de reprografia;

• Serviço de correio;

• Material de consumo (canetas, cadernos, folhas, etc.);Material permanente.

5. Material de Capacitação

O Instituto Ronald McDonald elaborou, em conjunto com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) e a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), um material de apoio para a capacitação que será distribuído aos projetos apoiados. Este material está disponível para download no site do Instituto Ronald McDonald: http://institutoronald.org.br/wp-content/uploads/2015/07/diagnostico_

precoce_cancer_crianca.pdf.

O material é composto de:

• Livro texto, abordando os temas apresentados no Plano de Curso (item 3.5 do Formulário de Apresentação de Projeto);

• Pôster contendo os fluxogramas de sinais e sintomas e condutas para ser fixado nas unidades de saúde.

O livro texto será entregue a todos os participantes da capacitação que fazem parte do público-alvo do projeto, conforme as categorias previstas neste Edital, e o pôster a cada equipe da Estratégia de Saúde da Família e unidades de saúde envolvidas na capacitação. Também será disponibilizado um conjunto de ferramentas, através do Portal de Projetos, para contribuir no gerenciamento do projeto.

6. Processo de Seleção

A avaliação das propostas de projetos será realizada em duas etapas:

• Pré-qualificação/avaliação da documentação básica

• Avaliação do mérito (Anexo 6)

O não atendimento de quaisquer das exigências especificadas neste Edital ou das pendências identificadas na análise da documentação implicará na desclassificação da proposta.

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6.1. PRÉ-QUALIFICAÇÃO

• Esta Etapa é eliminatória e consistirá no exame formal da proposta de projeto e documentação (item 3 - Critérios e documentações).

• As instituições proponentes selecionadas nessa etapa passarão automaticamente para a fase seguinte da avaliação.

• Durante esta etapa, o IRM realizará análise preliminar do projeto de forma a solicitar às Instituições Proponentes, quando for o caso, a necessidade de adequação às especificações contidas neste Edital.

Atenção: Entre o lançamento do Edital e a data limite para recebimento das propostas, a equipe de Projetos do Instituto Ronald McDonald estará à disposição para prestar apoio às instituições na elaboração das propostas.

6.2. AVALIAÇÃO DE MÉRITO

Esta Etapa é de caráter classificatório e consiste na avaliação das propostas selecionadas na etapa anterior pelos membros da Equipe do Instituto Ronald McDonald e de seus Conselhos Científico e Executivo.

Os critérios para análise e seleção das propostas, bem como a pontuação de cada um, estão relacionados no Anexo 6.

6.3. SELEÇÃO DE PROPOSTAS

Serão selecionadas as propostas que, de acordo com os critérios estabelecidos no Anexo 6, obtiverem os melhores resultados. Em caso de empate, a decisão ficará a critério do Conselho Científico do Instituto Ronald McDonald.

A seleção de uma proposta de projeto implica na sua indicação a financiamento através de uma ou mais campanhas promovidas pelo Instituto Ronald McDonald. O financiamento estará sujeito às regras da campanha em questão, inclusive com variação do valor a ser destinado ao projeto.

6.4. CRONOGRAMA

EVENTO DATA

Lançamento do edital 10/12/2015

Data limite para apresentação da proposta 29/02/2016

Divulgação do resultado da avaliação das propostas 01/06/2016

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7. Procedimento de Contratação

A contratação será feita através de convênio padrão do Instituto Ronald McDonald, a ser celebrado entre o Instituto e a Instituição Proponente (a minuta do convênio poderá sofrer ajustes até a data em que for celebrada a assinatura junto ao IRM).

8. Acompanhamento e avaliação de impacto

O Instituto Ronald McDonald realiza o acompanhamento dos projetos apoiados e realiza a avaliação de impacto gerado pela sua implementação.

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