MACROECONÔMICA
SETEMBRO
Semana 3
PAINEL DE CONJUNTURA
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OPINIÃO BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA
BALANÇA COMERCIAL PARANAENSE
TECNOLOGIA PIB
IPCA
Voluntariado empresarial contribuindo
para a sustentabilidade da organização:
O exemplo da Itaipu Binacional.
Setembro de 2017 segue
com saldo Positivo.
Apresenta saldo Positivo em 2017.
TI Bimodal.
IBC-Br novamente positivo
em julho/17.
Segue o viés de baixa.
PIB (% do crescimento)
Produção Industrial (% do crescimento)
Inflação - IPCA (%)
SELIC
Divida Líquida do Setor Público (% do PIB)
Taxa de Câmbio - fi m do período (R$/US$)
Balança Comercial (US$ Bilhões)
Investimento Direto no País (US$ Bilhões)
0,60
2,20
1,10
2,45
3,08
4,12
7,00
7,00
52,10
55,70
3,20
3,30
61,43
49,70
75,00
75,00
AGENDA
DA SEMANA
18/09
20/09
21/09
22/09
Relatório Focus (Bacen)
IPC- 1ª quadrissemana Setembro-2017 (FIPE)
Relatório Trimestral de Inflação do BC - 3º Trimestre (Bacen)
Sondagem do Consumidor - Setembro-2017 (FGV) Balança Comercial (MDIC)
Fluxo Cambial - Semanal (Bacen)
IPCA-15 - Setembro-2017 - (IBGE) IGP-M - 2ª prévia Setembro-2017 (FGV) IPC(S) - 2ª prévia Setembro-2017 (FGV)
A
o longo das últimas décadas, o voluntariado empresarial (VE) vem ganhando espaço no âmbito corporativo. Além de ser uma prática que contribui para agregar valor às estratégias de responsa-bilidade social das empresas, as ações de VE oferecem a oportunidade para que os colaboradores se engajem com diversas causas sociais. Os benefícios são inegáveis, tanto do ponto de vista dos colabo-radores, quanto das organizações beneficiárias das ações voluntárias, bem como para as corporações que implementam e incentivam ações voluntárias.Do ponto de vista das organizações beneficiadas, podem ser citados a melhoria nos processos de gestão, o acesso a recursos humanos e financeiros, a melhoria na qualidade dos serviços prestados, entre tantos outros. Por outro lado, para as empresas e seus colaboradores, as ações voluntárias trazem benefícios como a melhoria na relação da empresa com a comunidade, o aumento da motivação dos colaboradores, o fortalecimento do espírito de equipe com a consequente melhoria do clima organizacional, a formação de novas lideranças e ganhos à imagem institucional.
Diversos outros benefícios podem ser mencionados, no entanto, a relação entre o trabalho voluntário e o desenvolvimento de competências vem chamando cada vez mais a atenção dos gestores. Como o voluntariado empresarial pode ser utilizado como instrumento para o desenvolvimento de profissionais, gerando impacto na performance e na produtividade dos seus colaboradores? Essa pergunta tem sido respondida por muitas empresas que buscam aproveitar as ações de voluntariado, para desenvolver competências em suas equipes.
A base para o sucesso do Programa de Voluntariado Empresarial da Itaipu Binacional – Força Voluntária é a integração sistêmica do tripé empresa-voluntário-sociedade, ou seja, acolher o desejo de uma atuação
Opinião
Voluntariado empresarial contribuindo para a sustentabilidade
da organização: O Exemplo da Itaipu Binacional
Lilian Paparella *
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cidadã dos empregados, buscando conciliá-lo às demandas da comunidade e aos objetivos estratégicos empresariais. Dessa forma, o anseio do empregado é respeitado e as atuações voluntárias são efetivas e transformadoras, gerando riqueza para a comunidade.
O Programa de Força Voluntária da Itaipu Binacional já sensibilizou e capacitou 700 empregados, em um universo de 1500 empregados, para o exercício da cidadania e ofertou diversas modalidades de atuação voluntária, buscando fortalecer o trabalho conjunto entre os voluntários e sociedade civil, bem como po-tencializar parcerias, inclusive junto ao poder público. Ao realizar iniciativas que integrem todos os atores envolvidos, o Programa Força Voluntária tem alcançado resultados expressivos ao longo dos seus 10 anos, oferecendo oportunidades de atuação para seus empregados, que sejam relevantes para a socie-dade, e que, efetivamente, promovam transformações sociais sustentáveis.
Respondendo à pergunta formulada no início deste artigo de opinião, muitas ações de voluntariado de-senvolvem no colaborador o senso de equipe, a capacidade de trabalhar em cenários de escassez, a cria-tividade e a inovação, assim como a liderança para gerenciar equipes em meio à pressão e situações adversas. Nesse sentido, o voluntariado vem conquistando espaços para além das ações de responsabili-dade social, e vem sendo visto pela área de recursos humanos como uma excelente oportuniresponsabili-dade para o desenvolvimento dos colaboradores.
*Lilian Paparella é gestora do Programa de Voluntariado Corporativo da Itaipu Binacional – Margem Brasileira, 29 anos de experiência
corporativa, mais de 12 anos desempenhando atividades na Assessoria de Responsabilidade Social. Membro do Comitê Gestor do Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial (CBVE). Representante pelo Brasil na International Association for Volunteer Effort– IAVE. Especialista em Voluntariado e Voluntariado Corporativo.
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O
Banco Central do Brasil (BCB) divulgou seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) para julho de 2017. Ele cresceu 0,41% em julho/17, quando comparado a junho/17. Passou de 135,06 pontos para 135,62 pontos na série dessazonalizada de junho para julho/17. Na comparação com julho de 2016, o IBC-Br de julho/17 é 1,41% maior (dado sem ajuste sazonal). Neste ano de 2017, somente dois meses (março e maio) apontaram resultado negativo. Observe a figura, que mostra o índice em 13 meses, sempre em comparação com o mês anterior.sempre em comparação com o mês anterior.
Fonte: BCB – ilustração ISAE
Para alguns analistas é sinal de que a economia brasileira está no caminho da recuperação, para outros ainda é cedo para comemorações. Observando o gráfico dos 13 meses atrás, verifica se que os resultados negativos e positivos estão praticamente iguais no período, mas no acumulado de 12 meses até julho, o IBC-Br registrou queda de 1,37% (dados sem ajuste). Bom lembrar que o IBC-Br é considerado a prévia do PIB, apesar de ter método diferente para cálculo.
Já a Fundação Getúlio Vargas também divulgou o seu Monitor do PIB para o mês de julho/17. Menos oti-mista que o IBC-Br, mas também no campo positivo, o Monitor do PIB aponta alta de 0,10% para o PIB em julho/17, comparado com o mês anterior. Na comparação anual, o Monitor do PIB apresenta crescimento de 1,30%. Para Claudio Considera, coordenador da pesquisa Monitor do PIB, esses números indicam de fato o início da recuperação econômica e o fim da recessão.
Dos componentes do PIB, a pesquisa Monitor do PIB aponta que o consumo das famílias vem ganhando
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Painel de Conjuntura Macroeconômica
PIB
IBC-Br novamente positivo em julho/17
destaque, mas ainda sem aumento expressivo. Já a Formação Bruta de Capital Fixo não consegue ir para o campo positivo por força do desempenho ruim da construção civil. Já o comércio exterior apresenta, sucessivamente, números que contribuem para o PIB positivo, mas ainda sem números expressivos. Na teoria econômica, para a maioria dos pensadores, além da propensão marginal de consumir da socie-dade (que nos parece que está em recuperação, apesar do emprego formal ainda não crescer com vigor), também é necessária a renovação da propensão de investir do capitalista. Parece-nos que os empre-sários ainda não estão dispostos a investir com intensidade, o que impede que o PIB avance com mais velocidade. Se por um lado está ruim, por outro a atitude traz consigo a boa prudência, necessária à sus-tentabilidade. Fica a expectativa de que, nas próximas semanas, os índices de confiança de empresários e consumidores mostrarão o caminho que logo deveremos ver traçado pelos números do PIB.
*Christian Frederico da Cunha Bundt é Administrador, professor pesquisador II da Universidade Estadual de Ponta Grossa e membro
do Conselho Deliberativo da Associação Empresarial e do Observatório Social de São José dos Pinhais.
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Painel de Conjuntura Macroeconômica
IPCA
segue procurando o fundo.
Patrick Silva *
O
Relatório Focus desta semana traz nova redução na previsão para o IPCA em 2017, sendo a quar-ta consecutiva, estimada em 3,08% ante 3,51% de um mês atrás. Para 2018, a redução já ocorre pela terceira semana seguida, ficando em 4,12% quando, há um mês, era estimada em 4,20%. As Top 5, entidades que mais se aproximam das previsões, também reduziram as expectativas em propor-ções similares, cravando 3,00% para 2017 contra 3,49% há um mês. Para 2018, a expectativa está em 3,94%.Fonte: Banco Central do Brasil; ilustração: ISAE/FGV.
A cada mês que passa as expectativas de inflação têm reduzido, e muitas ações por parte do governo ao longo dessa gestão foram realizadas na tentativa de retomar a economia. O Comitê de Política Monetária, o Copom, sinalizou em sua ata a redução no ciclo de corte na taxa de juros, onde os costumeiros cortes de 1p.p possivelmente não se repetirão. Sinais positivos já despontam, com uma leve melhora na expectativa para o PIB em 2017, indicadores de emprego e produtividade, e o IPCA estará abaixo da meta central esta-belecida pelo BC em 4,5% (com limites entre 3% e 6%), ainda à espera da aprovação de reformas essenciais
para a sustentabilidade das finanças do estado brasileiro, como a reforma da previdência por exemplo. A inflação nada mais é do que o resultado de toda a atividade econômica, que em nosso caso, passou por um período extremamente turbulento, com um tempero extra de crise política, que agravou a situ-ação derivada de decisões econômicas heterodoxas em um passado não muito distante. A inflsitu-ação é o fim, e não o meio.
Fonte: Banco Central do Brasil; ilustração: ISAE/FGV.
*Patrick Silva é especialista em Controladoria e Finanças, graduado em Ciências Contábeis, com Especialização em Controladoria, com
MBA Executivo em Finanças pela FGV/SP, e aluno do Programa CFO Strategic ISAE|IBEF
BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA
Setembro de 2017 segue com saldo Positivo
Jefferson Marcondes Ferreira *
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Painel de Conjuntura Macroeconômica
D
e acordo com números divulgados pelo MDIC (Ministério da Indústria Comércio e Serviços), no dia 18/09/2017, a balança comercial 2017 aponta um superávit de US$ 1,080 bilhão na terceira semana de setembro, resultado das exportações que totalizam o valor de US$ 4,550 bilhões na semana, enquanto as importações terminaram com um saldo US$ 3,470 bilhões, conforme descrito no gráfico a seguir:Evolução Exportações/Importações Setembro-2017
No mês, a balança comercial brasileira apresenta um total de US$ 9,108 bilhões referente a exportações contra US$ 6,654 bilhões de importação o que gera um saldo de US$ 2.454 bilhões.
BALANÇA COMERCIAL PARANAENSE
Saldo Positivo em 2017
Jefferson Marcondes Ferreira *
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Painel de Conjuntura Macroeconômica
D
e acordo com dados do MDIC, apresentado no início deste mês, a balança comercial paranaense no período de janeiro a agosto de 2017 vem apresentando um saldo positivo superior ao mesmo período em 2016, algo em torno de US$ 1,408 bilhão, o que representa um crescimento de apro-ximadamente 40%, conforme demonstrado no gráfico a seguir:Evolução Saldo Balança Comercial Paraná - Janeiro a Agosto 2017 versus 2016
Fonte: Mdic / ilustração: ISAE/FGV.
Esse aumento se deve principalmente a exportações de bens intermediários, que tiveram um aumento de US$ 1,103 bilhões de janeiro a agosto de 2017 em relação ao mesmo período em 2016, influenciados principalmente pelo aumento de vendas de alimentos e bebidas destinados a indústria, insumos industriais e peças e acessórios para equipamentos de transporte. Outro segmento das exportações que influenciaram esse aumento foram os bens de consumo, que tiveram um aumento de US$ 519 milhões, seguidos pelo setor de bens de capital, com uma variação de US$ 180 milhões.
Composição da variação das Exportações e Importações (JAN-AGO/ 2017 X 2016) Exportações Importações
Quanto às importações, neste período houve um aumento de US$ 403 milhões, influenciadas pelo combustível, que teve um saldo de US$ 648 milhões, compensados pela redução de importação de bens de intermediários, bens de capital e bens de consumo. Esse ambiente favorável ao superávit da balança comercial paranaense demonstra que a recuperação econômica no estado tende a ser mais rápida que outros estados da federação, face à sua estrutura e multiplicidade de atividades econômicas realizadas no estado.
*Jefferson Marcondes Ferreira é Economista, Especialista em Controladoria pela Universidade Positivo e atua como profissional de
finanças há 13 anos. Atualmente, trabalha numa empresa de meio ambiente ligada a reaproveitamento de materiais para matriz energética.
TECNOLOGIA
TI Bimodal
Christian Geronasso*
C
omo os gestores de TI devem se comportar neste momento onde clientes, acionistas e mercado cobram por inovação e ao mesmo tempo por estabilidade, segurança e melhorias das soluções atuais? A solução é a TI Bimodal, que visa endereçar as duas questões, apesar de muitos CIOs não estarem certos de como implantar esta estratégia.De acordo com a consultoria Gartner, bimodal é uma prática de gestão que possui dois modos de traba-lho: (1) voltado para a previsibilidade e (2) voltado para a exploração. Apesar de terem objetivos distin-tos, os modos se complementam. O modo 1 está buscando por otimização e estabilidade nos processos já conhecidos, mas ao mesmo tempo analisando se o ambiente é aderente ao mundo digital. O modo 2 estará solucionando problemas através da experimentação, vivenciando a incerteza. Isso requer perfis completamente diferentes de profissionais, um deles vê claramente a evolução de suas ações e alcança diversos resultados ao longo de uma semana de trabalho, já o outro passa semanas fracassando, isto porque o fracasso faz parte, como Adam Grant, escritor do best seller Originals: How Non-Conformists Move the World. O pressuposto é de que artistas como Beethoven, Mozart e Bach tiveram que produzir centenas e centenas de obras para chegar a suas obras-primas.
O engano está em utilizar o conceito TI Bimodal, caso a visão da empresa como um todo não seja bi-modal. Nesse caso, a tendência é que seja mais uma estratégia de curto prazo, que perde força. Áreas de apoio ou não, todas serão transformadas digitalmente, mas muitas delas ainda acreditam que esse movimento é uma responsabilidade da área de tecnologia. Eis um ótimo momento para acordar desse sonho e começar a fazer parte da transformação digital.
* Christian Geronasso é consultor especialista em geração de valor e inovação, com mais de 10 anos de experiência em diversos
segmentos empresariais como bens de consumo, automotivo, papel e celulose, engenharia e construção, varejo, entre outros. Atua em uma das maiores consultorias do Brasil com histórico em grandes clientes como Grupo Randon, Renault, Andritz, Embraco, entre outros.
