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TRABALHABILIDADE. Propriedades e Características do Concreto TRAÇO CONCRETO FRESCO CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND FUNDAMENTOS EM MASSA

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(1)

CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND

FUNDAMENTOS

Cimento Portland Água

Adições Agregados

Miúdos

Aditivos Agregados

Graúdos

PASTA PASTA

ARGAMASSA ARGAMASSA

CONCRETO CONCRETO

TRAÇO

• EM MASSA

• CIMENTO EM MASSA e AGREGADOS EM VOLUME

Propriedades e

Características do Concreto

• No Estado Fresco – TRABALHABILIDADE

– MASSA ESPECÍFICA

– Etc

• No Estado Endurecido – RESISTÊNCIA

MECÂNICA – DURABILIDADE

– Etc

CONCRETO FRESCO

• Propriedade que determina o esforço necessário para o manuseio de um concreto com mínima perda de homogeneidade.

– FACILIDADE DE TRABALHO SEM APRESENTAR SEGREGAÇÃO DURANTE AS ETAPAS:

– MISTURA – TRANSPORTE – LANÇAMENTO – ADENSAMENTO

– RESULTANDO UM CONCRETO ENDURECIDO COM A MENOR QUANTIDADE POSSÍVEL DE VAZIOS

TRABALHABILIDADE

(2)

COMPONENTES DA TRABALHABILIDADE

• FLUIDEZ

– Facilidade de mobilidade do concreto

– TEOR DE PASTA Baixo teor de pasta

Mistura áspera

Teor ideal de pasta Mistura fluida

COMPONENTES DA TRABALHABILIDADE

• COESÃO

– Resistência à segregação e exsudação

– TEOR DE ARGAMASSA

¿TRABALHABILIDADE = CONSISTÊNCIA ? Consistência é o grau de plasticidade e

serve para avaliar a trabalhabilidade

¿Quanto mais plástico mais trabalhável será o concreto ?

CONSISTÊNCIA DO CONCRETO

FATORES DETERMINANTES

• Condições de execução

– Geometria das peças – Taxa de armadura – Formas de adensamento

– Equipamentos de mistura e lançamento – Tempo de lançamento

– Condições climáticas – Condições de acesso

FATORES QUE MODIFICAM

• CARACTERÍSTICA DOS MATERIAIS

– Dimensão dos agregados graúdos

Quanto maior o agregado:

menor necessidade de água e cimento

(3)

FATORES QUE MODIFICAM

• CARACTERÍSTICA DOS MATERIAIS

– Forma dos grãos dos agregados

Agregados irregulares e ásperos

Agregados regulares

Quanto mais regular o agregado:

menor necessidade de água e cimento

Menor Custo

Consumo de água

• Lubrificante

⇒⇒⇒⇒

pasta (água + cimento)

• CONSUMO DE ÁGUA

– Maior quantidade de água ⇒⇒⇒⇒maior plasticidade

– Cuidado com a resistência mecânica

FATORES QUE MODIFICAM

Lei de Lyse (1931)

• Inge Lyse, (1898, 1990)

“A consistência do concreto permanece aproximadamente constante a despeito da riqueza do traço, desde que mantidos constantes o tipo e graduação dos agregados e o total de água por volume de concreto”

Lei de Lyse

(relação água/materiais secos constante)

m 100 1

H a/c •

= +

Onde:

H = relação água/materiais secos (quantidade de água percentual por unidade de concreto);

a/c = relação água/cimento;

m = a + p (proporções de areia e brita, em massa)

AVALIAÇÃO DA TRABALHABILIDADE

• Medida da consistência

– Abatimento de tronco de cone (NBR NM 67/98) - “SLUMP”

– Concretos fluidos ou secos ?

• Espalhamento pela mesa de Graff (NBRNM 68/96)

30

> 160 Líquida

20 100 - 150

Fluida

10 60 - 90

Plástica

10 30 - 50

Medianamente Plástica

10 0 - 20

Seca

Tolerância NBR 7212 (mm) Abatimento (mm)

Consistência

NBR 7212/84 – Execução de concreto dosado em central

(4)

Para aumentar o “slump”

• Aumentar o teor de pasta

– Aumentar o teor de águamanter a relação água/cimento constanteaumentar o consumo de cimento

• Uso de aditivos plastificantes ou superplastificantes

QUANTO MAIOR A PLASTICIDADE MAIOR O CUSTO

POR M3 DE CONCRETO PARA A MESMA RESISTÊNCIA

MASSA ESPECÍFICA ( γγγγ )

) kg/m a/c (

m 1

Cc γ

concreto 3

+

= +

) / ( kg m

3

Volume

Massa concreto =

γ

CONCRETO ENDURECIDO

RESISTÊNCIA MECÂNICA

• Resistência do concreto = resistência da pasta (matriz) + resistência da ligação pasta/agregado (zona de transição) + resistência do agregado graúdo.

• Resistência: relação inversa com POROSIDADE

• Resistência: relação inversa com relação a/c para um mesmo grau de hidratação

RESISTÊNCIA MECÂNICA:

fatores que afetam

• Relação a/c

• Idade do concreto

• Tipo de cimento

• Teor de ar aprisionado ou incorporado

• Agregados

• Temperatura ambiente

• Condições de cura

• Etc

RESISTÊNCIA MECÂNICA

• Lei de Abrams (1918)

– Duff A. Abrams (1880–1965)

“Dentro do campo dos concretos plásticos, a resistência aos esforços mecânicos, bem como as demais propriedades do concreto endurecido variam na relação inversa

da relação água/cimento”

(5)

Lei de Abrams

cj a/c

B f = A

Onde:

fcj = resistência do concreto à compressão a “j” dias A e B = constantes dependentes dos materiais, idade e cura

a/c = relação água/cimento, em massa

0 10 20 30 40 50 60

0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 relação água/cimento

resisncia à compressão (MPa)

•Log fc7 = 2,02 - 1,23.x

Log fc28= 2,04 - 1,02.x

DURABILIDADE

• Definição (NBR 6118/03: 5.1.2.3):

“Capacidade da estrutura resistir às influências ambientais previstas e definidas em conjunto com o autor do projeto estrutural e o contratante, no início dos trabalhos de elaboração do projeto.”

DURABILIDADE

• IMPORTANCIA DA ÁGUA NA DURABILIDADE

• INFLUENCIA DA PERMEABILIDADE DO CONCRETO NA DURABILIDADE

• RELAÇÃO ENTRE DURABILIDADE E RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

– Relação água/cimento

DOSAGEM DE CONCRETOS

Materiais Constituintes

CIMENTO PORTLAND

Aglomerante hidráulico constituído de

silicatos de cálcio

(6)

Evolução

300 a.c. – 400 d.c - Roma

cal e cinza vulcânica (Vitruvius, traço 1:2)

1793 (Inglaterra)

Smeaton (queima de calcário com impurezas de argila

1796 (Inglaterra)

Parker (patente do cimento Parker ou Romano – queima de calcário impuro)

1812-13 (França)

Louis Vicat (cal hidráulica artificial – calcário e argila)

1822 (Inglaterra)

James Frost (cal hidráulica artificial – cimento Britânico)

1824 (Inglaterra)

Joseph Aspdin (queima de argila e calcário até finalizar CO2e patente do Cimento Portland)

1828 (Inglaterra)

I.K. Brunel (1a utilização do cimento Portland: túnel sob o Tâmisa)

1845 (Inglaterra)

Isaac Johnson (clinquerização)

1848-1855 (França)

Lambot (“cimento armado”)

1886 (Inglaterra)

forno rotativo

1903 (EUA)

Ed. Ingalls, Cincinatti

1º “arranha-céu” em concreto armado

• Ingalls Building (1903) – Cincinnati, EUA

– 65 m – 16 andares

Calcário: CaCO3

Argila: SiO2; Al2O3; Fe2O3; K2O; Na2O

CLINQUER C2S; C3S; C3A; C4AF

FORNO

CIMENTO PORTLAND

“PURO”

CIMENTO PORTLAND com

ADIÇÕES MOINHO

CLINQUER +

SULFATO DE CÁLCIO (CaSO4.2H2O)

CLINQUER +

SULFATO DE CÁLCIO (CaSO4.2H2O)

+ ADIÇÕES (Pozolanas, Escória de

Alto Forno, Filler Carbonático)

MOINHO

Cimentos Normalizados

• Cimento Portland Comum

• Cimento Portland Composto

• Cimento Portland de Alto Forno

• Cimento Portland Pozolânico

• Cimento de Alta Resistência Inicial

• Cimento Portland Resistente a Sulfatos

• Cimento Portland Branco

• Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação

Cimentos Normalizados

Cimento Portland Comum

(7)

--- CP V ARI

25-32 CP IV Pozolânico

25-32-40 CP III Alto Forno

CP II F CP II Z 25-32-40 CP II E Composto

1-5 99-95

CPI-S

0 100

25-32-40 CPI

Comum

Material carbonático Material

pozolânico Escória

de alto forno Clinquer + sulfato de cálcio Classe (MPa) Sigla Cimento

Composição

Cimentos Normalizados

Cimento Portland de Alta Resistência Inicial

Cimento Portland Comum

0-5 ----

---- 100-95 ----

CP V ARI

25-32 CP IV Pozolânico

25-32-40 CP III Alto Forno

CP II F CP II Z 25-32-40 CP II E Composto

1-5 99-95

CPI-S

0 100

25-32-40 CPI

Comum

Material carbonático Material

pozolânico Escória

de alto forno Clinquer + sulfato de cálcio Classe (MPa) Sigla Cimento

Composição

Cimentos Normalizados

Cimento Portland de Alta Resistência Inicial

Cimento Portland Pozolânico

Cimento Portland Comum

0-5 ----

---- 100-95 ----

CP V ARI

0-5 15-50 ----

85-45 25-32 CP IV Pozolânico

25-32-40 CP III Alto Forno

CP II F CP II Z 25-32-40 CP II E Composto

1-5 99-95

CPI-S

0 100

25-32-40 CPI

Comum

Material carbonático Material

pozolânico Escória

de alto forno Clinquer + sulfato de cálcio Classe (MPa) Sigla Cimento

Composição

Material Pozolânico

C2S

+ H ⇒⇒⇒⇒CSH + Ca(OH)2 C3S

Material silicoso ou sílico-aluminoso que quando finamente moído, na presença da umidade reage com hidróxido de cálcio em temperaturas ambientes formando compostos cimentantes.

Ca(OH)2 + SiO2 CSH

(8)

Características

• Menor velocidade de desenvolvimento de resistência

• Consumo do Ca(OH)2

• Menor permeabilidade

MAIOR DURABILIDADE

Cimentos Normalizados

Cimento Portland de Alta Resistência Inicial Cimento Portland Pozolânico

Cimento Portland de Alto Forno

Cimento Portland Comum

0-5 ----

---- 100-95 ----

CP V ARI

0-5 15-50 ----

85-45 25-32 CP IV Pozolânico

0-5 ----

35-70 65-25 25-32-40 CP III Alto Forno

CP II F CP II Z 25-32-40 CP II E Composto

1-5 99-95

CPI-S

0 100

25-32-40 CPI

Comum

Material carbonático Material

pozolânico Escória

de alto forno Clinquer + sulfato de cálcio Classe (MPa) Sigla Cimento

Composição

Escória de Alto Forno

⇒⇒⇒

Reação lenta

⇒⇒

Ativação física e química - Moagem

- Presença do Ca(OH)2 Resíduo da fabricação de ferro-gusa que quando moído apresenta reação cimentante e pozolânica.

Características

• Menor velocidade de desenvolvimento de resistência

• Consumo do Ca(OH)2

• Menor permeabilidade

MAIOR DURABILIDADE

Cimentos Normalizados

Cimento Portland de Alta Resistência Inicial Cimento Portland Pozolânico Cimento Portland de Alto Forno

Cimento Portland Composto

Cimento Portland Comum

(9)

0-5 ----

---- 100-95 ----

CP V ARI

0-5 15-50 ----

85-45 25-32 CP IV Pozolânico

0-5 ----

35-70 65-25 25-32-40 CP III Alto Forno

6-10 ---

---- 94-90 CP II F

0-10 6-14 ---- ---- CP II Z

0-10 ----

6-34 94-56 25-32-40 CP II E Composto

1-5 99-95

CPI-S

0 100

25-32-40 CPI

Comum

Material carbonático Material

pozolânico Escória

de alto forno Clinquer + sulfato de cálcio Classe (MPa) Sigla Cimento

Composição

Cimentos Normalizados

Cimento Portland de Alta Resistência Inicial Cimento Portland Pozolânico Cimento Portland de Alto Forno

Cimento Portland Composto Cimento Portland Comum

Cimento Portland Resistente a Sulfatos

Cimento Portland Resistente a Sulfatos

• Norma NBR 5737

• Resistência a sulfatos ?

– C3A < 8 %

– Adições carbonáticas > 5 %

– CP IV com material pozolânico 25 – 50 % – CP III com escória 60 – 70 %

– Dados de ensaios – ARI RS (CP V RS)

• Escória ou material pozolânico

Cimentos Normalizados

Cimento Portland de Alta Resistência Inicial Cimento Portland Pozolânico Cimento Portland de Alto Forno

Cimento Portland Composto

Cimento Portland Branco Estrutural

Cimento Portland Resistente a Sulfatos Cimento Portland Comum

Cimento Portland Branco

• Norma NBR 12989

• Branco ?

– Cinquer branco

• Baixo Fe2O3

• Combustível

• Moinhos especiais

• Composição

– Clinquer Branco + sulfato de cálcio ⇒⇒⇒⇒ 100 – 75 %

– Material carbonático ⇒⇒⇒⇒0 – 25 %

Cimentos Normalizados

Cimento Portland de Alta Resistência Inicial Cimento Portland Pozolânico Cimento Portland de Alto Forno

Cimento Portland Composto Cimento Portland Branco Cimento Portland Resistente a Sulfatos

Cimento Portland Comum

(10)

Produção mundial (em 1.000 ton) Produção no Mundo

(milhões de toneladas)

www.snic.org.br

BRASIL

(www.snic.org.br)

Tipos de cimento

(em mil toneladas) www.snic.org.br

0 10 20 30 40 50 60 70

0,4 0,5 0,6 0,7 0,8

água/cimento

FC (MPa) fc7 ARIfc28 ARI

fc7 CP IV fc28 CP IV fc7 CP II fc28 CP II 23

30 37

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 28d

1,04 1,06 1,08 1,11 1,13 0,86

0,82 0,77 0,71 0,60 0,69 0,62 0,53 0,46 0,43 55

42 36 29 23 0,38 0,48 0,58 0,68 0,78 CP V

1,16 1,17 1,21 1,26 1,30 0,71

0,70 0,64 0,60 0,55 0,50 0,48 0,40 0,35 0,29 40

31 25 20 15 0,38 0,48 0,58 0,68 0,78 CP IV

1,23 1,25 1,31 1,34 1,38 0,62

0,61 0,54 0,52 0,48 0,38 0,36 0,28 0,26 0,22 51

40 32 26 20 0,38 0,48 0,58 0,68 0,78 CP III

1,16 1,18 1,22 1,26 1,28 0,72

0,69 0,64 0,60 0,57 0,51 0,47 0,40 0,35 0,32 40

33 27 22 18 0,38 0,48 0,58 0,68 0,78 CP II E

CPII Z CPII F

91 7d

3d fc28 a/c

Tipo

(www.abcp.org.br, março 2009)

(11)

AGREGADOS

NBR 7211/05

• DEFINIÇÃO:

– Material granular, inerte com características adequadas (forma, dimensão, etc) ao uso em concreto de cimento Portland.

• FUNÇÕES:

– CUSTO

– RESISTÊNCIA AO DESGASTE (ABRASÃO)

– DIMINUIÇÃO DE RETRAÇÃO

REQUISITOS GERAIS

• Grãos de minerais duros, compactos, estáveis e limpos;

• Sem substâncias nocivas (tipo e quantidade):

– Reações do cimento;

– Armaduras;

– Durabilidade;

– Aspecto da estrutura.

– EXAME PETROGRÁFICO (NBR 7389 e NM 54)

Características dos agregados influentes:

• nas propriedades do concreto fresco

– Porosidade

– Massa específica

– Composição granulométrica – Forma e textura

– Impurezas

Consistência Massa Específica

Características dos agregados influentes:

• nas propriedades do concreto endurecido

– Porosidade

– Composição mineralógica – Resistência à compressão – Sanidade

– Impurezas

Resistência

Resistência à abrasão Estabilidade dimensional

Durabilidade

Limites granulometria: agregado miúdo

Módulo de finura – Zona Ótima entre 2,20 a 2,90

Módulo de finura – Zona Utilizável inferior entre 1,55 a 2,20 Módulo de finura – Zona Utilizável superior entre 2,90 a 3,50

100 95

90 85

0,15

95 85

65 50

0,30

70 55

35 15

0,60

50 30

20 5

1,18

25 20

10 0

2,36

10 5

0 0

4,75

7 0

0 0

6,3

0 0

0 0

9,5

Zona utilizável Zona ótima

Zona ótima Zona utilizável

Limites superiores Limites inferiores

% Retido acumulado, em massa Peneira

(mm)

(12)

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

0,15 0,3 0,6 1,18 2,36 4,75 6,3 9,5

Limite inferior zona utilizável Limite inferior zona ótima Limite superior zona ótima Limite superior zona utilizável

Limites granulometria: agregado graúdo

- -

- -

95 - 100 2,36

- -

- 95 – 100 80 – 100

4,75

- -

- 92 – 100 40 – 65

6,3

- -

95 – 100 80 – 100

2 – 15 9,5

- 95 – 100 87 – 100 75 – 100 5 – 30

0 – 5 25/50

- 92 – 100

40 – 65 0 - 5

12,5

- 65 – 95

2 – 15 -

19

- 5 – 25

0 – 5 -

25

95 – 100 0 – 5

- -

31,5

90 – 100 -

- 37,5

75 – 100 -

- 50

5 – 30 -

- 63

0 – 5 -

- 75

37,5/75 19/31,5

9,5/25 4,75/12,5

Zona granulométrica d/D

% Retido acumulado, em massa Peneira

(mm)

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

2,36 4,75 6,3 9,5 12,5 19 25 31,5 37,5 50 63 75

4,75/12,5 LI 4,75/12,5 LS 9,5/25 LI 9,5/25 LS 19/31,5 LI 19/31,5 LS 25/50 LI 25/50 LS 37,5/75 LI 37,5/75 LS

• Dimensão máxima característica

– Estrutura – Produção

• Módulo de Finura

– Homogeneidade – Trabalhabilidade – Acabamento

CUSTO

Composição granulométrica (NBR NM 248)

DM x espaçamento da armadura (NBR 6118/03)

• VIGAS

– Barras longitudinais (direção horizontal)

• Espaçamento ≥≥≥≥1,2.Dm

– Barras longitudinais (direção vertical)

• Espaçamento ≥≥≥≥0,5.Dm

• PILARES

– Armadura longitudinal

• Espaçamento ≥≥≥≥1,2.Dm

Características dos agregados

• Necessárias para dosagem e produção do concreto

– Massa específica (γγγγ) – Massa unitária (δδδδ)

– Composição granulométrica – Teor de umidade (h%)

– Coeficiente de inchamento (ci)

(13)

CARACTERIZAÇÃO

Massa específica (γγγγ) - NBR NM 52 e NBR NM 53

) (kg/dm V

γ=M 3

Massa unitária (δδδδ) NBR 7251/82 e NBR NM 45

) (kg/dm V

M 3

δ =

1,29 2,64

Brita granito

1,30 – 1,40 2,57 – 2,95

Brita basalto

1,50 2,62

Areia

δδδδ(kg/dm3) γγγγ(kg/dm3)

TEOR DE UMIDADE

 

 

 +

= 100 h P 100

P h s

Coeficiente de inchamento

s h

V ci = V

Coeficiente de inchamento

• NBR 6467

ADITIVOS

– Definição: produtos que adicionados em pequena quantidade a concretos de cimento Portland modificam algumas de suas propriedades, no sentido de melhor adequá-las a determinadas condições. (NBR 11768)

ADITIVOS

NBR 11768 (Especificação) NBR 12317 (Avaliação de desempenho)

Formas de ação

Física

Tensoativos Química

Ação nas reações de hidratação Físico-química

(14)

Efeitos

• Modificação da consistência

• Redução do consumo de água

• Redução do consumo de cimento

• Aumento da resistência inicial

• Modificação do tempo de pega

• Redução da exsudação

• Redução da permeabilidade

• Aumento da durabilidade

Aditivos Normalizados

• Plastificante (Tipo P)

• Retardador (Tipo R)

• Acelerador (Tipo A)

• Plastificante Retardador (PR)

• Plastificante Acelerador (PA)

• Superplastificante (SP)

• Superplastificante Retardador (SPR)

• Superplastificante Acelerador (SPA)

• Incorporador de Ar (IAR)

PLASTIFICANTE (P)

• Definição (NBR 11768)

– Produto que aumenta o índice de consistência do concreto mantida a quantidade de água de amassamento, ou que possibilita a redução de, no mínimo, 6%

da quantidade de água de amassamento para produzir um concreto com determinada consistência.

• Plastificante = Redutor de água

PLASTIFICANTE (P)

• Ação física

• sais, modificações e derivados do ácido lignossulfônicos, ácido carboxílicos e compostos polihidroxilados

• polissacarídeos, sais de resinas de madeira

• Ácido cítrico; ácido glucônico; lignossulfonato

• Tempo de ação – 2 horas

• Sensível a condições climáticas

• Dosagem – 0,2 - 0,5%

• Efeitos colaterais – Incorporação de ar

• Superdosagem – Retardo de pega e

incorporação de ar

EFEITOS

• Modificar a consistência – Aumentar a fluidez – fc e consumo referência

• Aumentar a resistência – Diminuir água ⇒menor a/c – Consumo e consistência

referência

• Diminuir consumo de cimento – Diminuir água e cimento ⇒

menor consumo

– fc e consistência referência

ALTERNATIVAS

• Estudo da granulometria dos

agregados

• Mudança da forma dos agregados

• Aumentar água

SUPERPLASTIFICANTE (SP)

• Definição (NBR 11768)

– Produto que aumenta o índice de consistência do concreto mantida a

quantidade de água de amassamento, ou que possibilita a redução de, no mínimo, 12% da quantidade de água de amassamento, para produzir um concreto com determinada consistência.

• Superplastificante = Redutor de

água de Alto Desempenho

(15)

• condensados sulfonados de melamina-formaldeído (SMF)

• condensados sulfonados de naftaleno-formaldeído (SNF)

• condensados de lignossulfonados modificados (MLS)

• poliacrilatos

• Tempo de ação – 30 a 90 minutos

• Sensível a condições climáticas

• Dosagem – 0,2 - 3,5%

• Custo

• Efeitos colaterais – Incorporação de vazios

• Superdosagem – Incorporação de ar,

retardar pega, exsudação e segregação

SUPERPLASTIFICANTE (SP) RETARDADOR (R)

• Definição (NBR 11768)

– Produto que aumenta os tempos de início e fim de pega do concreto.

– Modificação do tempo de pega:

• Início mínimo: + 1 hora

• Início máximo: + 3,5 horas

• Fim máximo: + 3,5 horas

• Forma de ação

impede a dissolução dos produtos anidros

• Substâncias

Gluconatos, lignossulfonados, açúcares

• Dosagem – 0,1 – 0,3%

• Duração

– > 60 min (NBR 11768) – 2 a 3 horas

• Efeito colateral

– Diminuir a resistência nas 1asidades (mínimo 90%) – Aumentar a retração por

secagem

• Superdosagem – Inibição total da pega e

endurecimento – Inversão do efeito

RETARDADOR (R) ACELERADOR (A)

• Definição (NBR 11768)

– Produto que diminui os tempos de início e fim de pega do concreto, bem como acelera o desenvolvimento das suas resistências iniciais.

– Modificação do tempo de pega:

• Início mínimo: - 1 hora

• Início máximo: - 3,5 horas

• Fim: mínimo - 1 hora

• Forma de ação

promove a dissolução dos compostos anidros

• Substâncias

Cloreto de cálcio, cloreto de sódio

Nitrato de cálcio, formiato de cálcio e sódio

• Dosagem – 1 – 2%

• Aumento na resistência inicial (mínimo 125% aos 3 dias)

• Superdosagem – Pega instantânea

• Efeitos colaterais – Calor de hidratação – Fissuração por retração

CORROSÃO

ACELERADOR (A) ALTERNATIVAS

• Uso de cimento CP V

• Uso de cura a vapor

• Concreto com relação a/c baixa

• Acelerar resistências iniciais

• Acelerar pega ?

• Utilização – Concretagem em

temperaturas baixas – Antecipação da

desforma – Pré-moldados – Reparos – Concreto projetado

PROIBIDO PELA NBR 6118/03 (7.4.4) em estruturas de concreto armado ou protendido

quando contiver cloretos.

(16)

Tipos de Aditivos

Retardador (R) Plastificante (P)

Acelerador (A)

Plastificante-Retardador (PR) Plastificante-Acelerador (PA) Superplastificante-retardador (SPR) Superplastificante-acelerador (SPA)

Superplastificante (SP)

Outros aditivos

• Incorporador de ar

• Polifuncional

• Estabilizador de hidratação

• Plastificantes com retração compensada

• Expansor

• Anti-segregante

• Modificador de viscosidade

• Retardador de superfície

• Impermeabilizante

ADIÇÕES

• Definição:

– Material em pó – Adições minerais – Resíduos

– Teores, em geral, maiores que os aditivos

• Tipos:

– Material pozolânico – Material cimentante – Filer

ADIÇÕES

• Material pozolânico:

– Material silicoso ou sílico-aluminoso que finamente moído e na presença de umidade reage quimicamente com o hidróxido de cálcio, à temperatura ambiente, para formar compostos com propriedades cimentantes.

– Cinza volante, sílica ativa, cinza de casca de arroz, metacaulim.

ADIÇÕES

• Material cimentante:

– Material que não necessita do hidróxido de cálcio para formar produtos cimentantes (processo lento e pequena quantidade de produtos cimentantes).

– A presença de hidróxido de cálcio e gipsita (sulfato de cálcio) acelera o processo e quantidade de produtos formados.

– Escória de alto-forno.

ADIÇÕES

• Filer:

– Adição mineral finamente moída sem atividade química.

– Somente efeito físico de empacotamento granulométrico.

– Calcário, pó de pedra, etc.

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ADIÇÕES

• Efeitos:

– Químico:

• Capacidade de reação com o Ca(OH)2 resultante da hidratação do cimento Portland e formação de CSH adicional.

– Físico:

• Efeito microfiler: aumento da densidade da mistura pelo preenchimento dos vazios;

• Refinamento da estrutura dos poros e produtos de hidratação;

• Melhoria da microestrutura da zona de transição.

EFEITO DAS ADIÇÕES

• Concreto fresco – Aumento da coesão – Diminuição da

exsudação – Diminuição da

segregação

– Aumento do consumo de água, depende da forma, superfície específica e teores de adição

– Diminuição do calor de hidratação

• Concreto endurecido – Aumento da resistência

à compressão – Redução da

permeabilidade e absorção – Aumento da

durabilidade

– Aumento da resistência a sulfatos

– Redução das reações álcali-agregados

• Sílica ativa:

• Metacaulim

• Cinza de casa de arroz amorfa

• Escória granulada de alto forno

• Cinza volante

Superpozolanas

ADIÇÕES

NORMAS:

NBR 13956/97 - Sílica ativa para uso em cimento Portland, concreto, argamassa e pasta de cimento Portland

NBR 12653/92 – Materiais pozolânicos

ADIÇÕES

• Sílica Ativa (NBR 13956)

• Definição:

Material decorrente do processo de produção de silício metálico ou ligas de ferro silício em fornos elétricos.

– Partículas de SiO2, (captadas por sistemas de filtros coletores)

– Pozolana formada essencialmente por partículas esféricas com diâmetros menores que 10-6m de sílica no estado amorfo.

– Diâmetro dos grãos: 100 vezes mais fino que o cimento – Superfície específica média: 20.000 m2/kg (cimento

Portland 350 a 600 m2/kg)

Referências

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