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RELATÓRIO TÉCNICO RESUMO DO PROJETO:

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Academic year: 2021

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RELATÓRIO TÉCNICO

Protocolo N

o

.:749

EDITAL N

o

. 01/2000

COORDENADOR: Prof. Dra. Cláudia Pereira Krueger

Título do Projeto: "Determinação do Impacto Ambiental

Decorrente da Ação Antrópica na Linha Costeira

da Região de Matinhos (PR)" (DIAMAT).

INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Paraná

Valor Financiado: 73.720,00

RESUMO DO PROJETO:

Este projeto é um estudo integrado das conseqüências que a presença antrópica e as atividades econômicas podem ter sob uma região costeira. Como estudo de caso é adotada a cidade de Matinhos (PR) no litoral paranaense (figura 01). O objetivo deste estudo consiste em caracterizar a tendência erosiva da linha costeira no município de Matinhos nos últimos anos e o impacto ambiental decorrente da ocupação urbana nesta região. Como toda análise deve-se basear em dados confiáveis e atuais o projeto visa também o fortalecimento dos levantamentos geodésicos e disponibilizar informações atualizadas da região através de informações georeferenciadas de qualidade que sirvam de base para o gerenciamento do ecossistema costeiro. A área de Geodésia Marinha do curso de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas (CPGCG) da UFPR teve seu início no final de 1996 quando da defesa de tese de doutorado (modalidade sandwich) de Krueger (1996) intitulada “Investigações sobre aplicações de alta precisão do GPS no âmbito marinho”. Desde então alguns trabalhos de pesquisa tem sido desenvolvidos nesta área. Cabe ressaltar que esta é uma área pioneira em termos de Brasil. O objetivo geral pode ser desdobrado em: reconstituir a posição de uma linha de costa, no município de Matinhos, ao longo dos anos; levantar a atual linha de costa e a mesma linha após a ocorrência de uma ressaca; efetuar um levantamento cadastral atual das edificações existentes nas áreas em estudo com o auxílio do GPS; desenvolver metodologias para a caracterização do uso do solo na região costeira; elaborar e disponibilizar mapas temáticos da região de estudo; elaborar perfis de praia nos pontos críticos da erosão e mapas de distribuição sedimentar na plataforma continental rasa; determinar o impacto ambiental decorrente da ação antrópica na linha costeira na região de Matinhos (PR) usando imagens de satélite de alta resolução; buscar uma solução para o impacto ambiental ocorrido nesta área sujeita a erosão; contribuir com informações geodésicas para toda a comunidade que atua diretamente na área de estudo; formar recursos humanos para o ensino e a pesquisa principalmente na área de geodésia marinha, propiciando atividades de Iniciação Científica, Aperfeiçoamento, Extensão, Mestrado e Doutorado. Este projeto apresenta uma

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integração entre várias áreas da engenharia (geodésia, fotogrametria, sensoriamento remoto e geologia) envolvidas no monitoramento ambiental visando a geração de informações úteis à preservação do meio ambiente. Com o caráter multidisciplinar espera-se fornecer uma visão holística e sistemática sobre a problemática ambiental e opções para o monitoramento efetivo do meio costeiro através de informações georeferenciadas que sirvam de base para o gerenciamento do ecossistema costeiro. A proposta é viável e aplica tecnologias de ponta em um setor importante para a preservação do meio ambiente cujos componentes estão sendo continuamente alterados, destruídos ou reconstruídos pela ação antrópica ou por outros fenômenos de recirculação física e química inerentes à natureza. A região de Matinhos no Paraná é um caso típico do efeito que a ação antrópica pode causar no ambiente costeiro.

Figura 01 – Mapa do Litoral do estado do Paraná e a localização da área em estudo.

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INTRODUÇÃO:

No item anterior (Resumo do projeto) apresentou-se o objetivo geral e os objetivos específicos a serem alcançados com o desenvolvimento deste projeto. O objetivo geral foi integralmente atingido quando da conclusão de todo este projeto. A tendência erosiva da linha costeira no município de Matinhos nos últimos 45 anos foi obtida com a reconstrução geométrica da linha de costa empregando o Sistema fotogramétrico MonoRestituidor Digital para a realização da restituição monoscópica (Monorestituição) das aerofotos de 1952, 1963, 1980, 1991 e 1997, ver MITISHITA, (1997) e MITISHITA, (1999). As principais etapas de trabalho foram: obtenção das aerofotos para as diversas épocas, obtenção de pontos fotogramétricos de apoio para as várias épocas, transformação de aerofotos analógicas para digitais (“Scanning”), obtenção do DTM da região a ser monorestituída, monorestituição digital das aerofotos de várias épocas e verificação do comportamento da linha de costa no período. Os objetivos específicos, enumerados no item anterior, também foram atingidos com sucesso.

A atual linha de costa de Matinhos foi determinada através de diferentes métodos como: a monorestituição digital de aerofotos, levantamentos topográfico e geodésico e análise de imagem do satélite IKONOS II. O primeiro método foi empregado em aerofotos digitalizadas. Para efeito de comparação, a linha de costa obtida com a monorestituição digital das fotografias aéreas do ano de 1997 foi considerada como referencial.

O levantamento topográfico foi realizado em outubro de 2001, tendo sido efetuada uma poligonal enquadrada, com o auxílio de uma estação total modelo TC403L (Leica), com um comprimento igual a 1.159,35 m. As coordenadas geodésicas dos marcos de apoio desta poligonal foram determinadas com o GPS empregando-se um posicionamento relativo estático. Neste levantamento codificou-se: linha de costa, meio-fio e estação. Ele teve uma duração de 4 horas e 35 minutos. Empregou-se para o processamento dos dados o programa topográfico POSIÇÃO. Este método de levantamento permitiu um controle da qualidade dos demais métodos empregados nesta determinação. O levantamento geodésico utilizado foi o Sistema de Posicionamento Global NAVSTAR/GPS. Foi empregado um posicionamento relativo com a técnica cinemática contínua em 3 épocas distintas, sendo que uma foi realizada após a ocorrência de uma forte ressaca ocorrida em maio de 2001 (figura 02). Empregou-se receptores Ashtech Z-XII, com uma taxa de gravação dos dados igual a 3 segundos e um ângulo de elevação de 10 graus. Os dados foram pós-processados com o programa GPS comercial PRISM (Ashtech) e a precisão obtida com estes resultados foi analisada. No apêndice I observa-se um croqui da área levantada no Município de Matinhos, estando indicado o Mirante de Matinhos (estação base GPS) e os limites das linhas de costa posicionadas, o Edifício Flórida Terrace e o SESC.

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Figura 02 – Destruição com a ressaca de maio de 2001.

A determinação desta linha de costa foi realizada também através da análise de uma imagem multiespectral em composição falsa-cor (imagem IKONOS II). Ela é o resultado da fusão das bandas multiespectrais com a pancromática do sistema IKONOS II, do que resulta uma imagem com resolução espacial de 1 metro e com a variação espectral das bandas multiespectrais. As etapas e as atividades desenvolvidas na determinação desta linha de costa com este método foram: a correção geométrica da imagem com base em coordenadas medidas em campo; a digitalização da linha de costa e o processamento dos dados para cálculo de feições espaciais e a verificação da qualidade dos resultados. Os resultados de uma tentativa de determinar a linha de costa automaticamente, através de processos de classificação, não foram considerados satisfatórios.

O levantamento cadastral atual das edificações existentes à beira mar, inicialmente proposto com o emprego do GPS, foi realizado através da monorestituição digital das fotografias aéreas do ano de 1997 e a partir da imagem IKONOS II. Foram cadastrados 65 imóveis à beira mar, os quais foram a base de um sistema de banco de dados georeferenciado. Este banco contém informações sobre a área, o número de pavimentos, o estado de conservação e a foto digital das edificações. Como houve um atraso na aquisição do equipamento GPS, em face da greve na UFPR, optou-se por realizar com ele apenas um levantamento cadastral de 3 quadras próximas ao rio Matinhos, da ponte sobre este rio e do canal de saída deste rio para o oceano. Empregou-se o receptor Ashtech Reliance com uma taxa de gravação dos dados igual a 3 segundos.

Atendendo ainda aos objetivos específicos propostos realizou-se o levantamento de pontos de apoio para a fotogrametria e o sensoriamento remoto, empregando-se posicionamentos relativos estático e estático rápido. A estação base para estes levantamentos foi instalada no marco situado sobre a Pedra de Matinhos.

Foram também realizadas 4 campanhas trimestrais de amostragem de sedimentos e de nivelamentos altimétricos, distribuídos em 10 perfis ao longo da orla do Município de Matinhos, numerados de 1 a 10, de sul para norte (figura 03 e Tabela I). As datas de amostragem foram: 31/05/01 e 14/06/01, 05/10/01, 19/12/01 e 23/02/02. Os nivelamentos altimétricos foram realizados com um nível de precisão Nikon 30, tripé, régua e estacas. A localização da origem do perfil foi

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realizada com um Sistema de Posicionamento Absoluto com um receptor Garmin GPS 12. Ao longo dos perfis foram coletadas amostras de sedimentos com um amostrador padrão de aproximadamente 30 cm3 e submetidos à análise granulométrica por peneiramento no Laboratório de Sedimentologia do CEM.

Figura 03 - Mapa de localização e nomenclatura dos perfis praiais realizados neste trabalho.

Tabela I - Coordenadas geográficas da origem dos perfis praiais, em UTM, no Datum WGS-84.

Nome do Perfil

Latitude (UTM) Longitude (UTM)

Matinhos 1 7.141.008 747.120 Matinhos 2 7.141.447 747.317 Matinhos 3 7.141.806 747.474 Matinhos 4 7.142.616 747.365 Matinhos 5 7.143.023 747.506 Matinhos 6 7.143.344 747.651 Matinhos 7 7.143.923 747.921 Matinhos 8 7.144.925 748.393 Matinhos 9 7.146.192 749.038 Matinhos 10 7.147.537 749.673

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Outros objetivos específicos atendidos foram a monorestituição digital das quadras, rios e/ou canais (1954,1963, 1981, 1991 e 1997) e a monorestituição digital da área urbana a partir das fotografias aéreas de 1954 e 1963.

Foi realizado também o levantamento da plataforma continental com o auxílio de um posicionamento relativo cinemático com o GPS, na área mais crítica em estudo, em duas épocas distintas (dia GPS 054 e 292) visando a determinação da variação volumétrica da areia. Empregou-se receptores Ashtech Z-XII, com uma taxa de gravação de dados igual a 3 segundos e foram realizados perfis longitudinais e transversais ao longo desta plataforma, conforme pode-se observar na figura 04.

Figura 04 – Perfis Longitudinais e Transversais Realizados ao Longo de um Trecho da Plataforma Continental

7143400.00 7143800.00 7144200.00 7144600.00 747800.00

748000.00 748200.00 748400.00

Dentro deste projeto foram desenvolvidos alguns trabalhos a nível de Iniciação Científica, Graduação e de Pós-Graduação, conforme previsto. Pode-se citar: o Projeto Final dos alunos do curso de engenharia cartográfica Maria Madalena e Alessandro Accioly; os trabalhos de Iniciação Científica dos alunos do curso de engenharia cartográfica Márcio José Urakawa, Carlos Alberto Zocolotti Filho e Juilson José Jubanski; o Diplomarbeit do aluno do intercâmbio dentro do programa UNIBRAL (CAPES/DAAD) Stefan Müenzner e a dissertação de mestrado da aluna do CPGCG Andrea Faria.

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RESULTADOS ALCANÇADOS:

Com o desenvolvimento de todo este projeto diversos resultados foram alcançados contribuindo para o fortalecimento dos levantamentos geodésicos e disponibilizando informações atualizadas da área em estudo.

A caracterização da tendência erosiva da linha de costa ao longo de 45 anos foi alcançada com a reconstituição das linhas de costa dos anos 1954, 1963, 1981, 1991, 1997 ( Apêndice II). Estes resultados são bastante significativos, pois confirmam diversos aspectos da dinâmica marinha, como por exemplo, o fato da linha de costa ir e vir com uma certa freqüência, independente da ação antrópica. Isso fica confirmado na existência de trechos nos quais houve deposição de material entre 1963 e 1980, e então uma erosão de 1980 até 1997. Comparando-se as fotografias de 1952 em diante verifica-Comparando-se que houve uma mudança da desembocadura e da canalização de grande trecho do Rio Matinhos. Verificou-se que a técnica da monorestituição permitiu a determinação da variação da linha de costa, utilizando aerofotos de diferentes datas e escalas, dentre precisões aceitáveis. O procedimento empregado para a definição de pontos de apoio, necessário para a orientação exterior das aerofotos apresentou-se eficiente na realização deste trabalho. As representações das linhas de costas, provenientes da monorestituição das imagens dos recobrimentos aéreos dos anos de 1952 e 1991 não puderam ser avaliadas, devido à baixa precisão obtida nas orientações interior e exterior (problemas geométricos existentes nas aerofotos). Na figura 05 pode-se observar a sobreposição dos mapas obtidos com a monorestituição digital. Ela fornece dois tipos de resultado: um que mostra diretamente a diferença entre as linhas de costa, e outra que mostra a diferença das demais feições entre si, indicando qual é a qualidade e/ou confiabilidade das medidas realizadas, pois uma sobreposição de feições em diferentes datas, garante a qualidade da restituição. Levando-se em conta a diferença de escala das aerofotos, a possibilidade de se interpretar diferentemente a mesma feição num período de tempo tão longo, e ainda das reais mudanças destas; a forma mais confiável de realizar essa análise foi comparar o traçado da rodovia, pois esse não mudou no período, e em todas as fotos, estava bem definido. Realizada essa comparação chegou-se a conclusão de que o erro em interpretação está em torno de 1m, bem menor do que as diferenças observadas nas linhas de costa.

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Figura 05 – Modelo da análise realizada                

 



    

A atual linha de costa foi levantada com o emprego de diferentes métodos, conforme citado anteriormente. Estas linhas foram sobrepostas gerando-se um mapa. Na figura 06, observa-se um trecho deste mapa. Nela percebe-se a linha de costa gerada pelo levantamento geodésico (GPS), pelo levantamento topográfico, pela monorestituição digital de e pela análise de imagem do satélite IKONOS II. Observa-se claramente que houve uma erosão significativa desta linha de costa quando se compara a linha de costa obtida pela monorestituição digital (aerofotos de 1997) com as obtidas pelos demais métodos. É claro que este fato ocorre em face da diferença de quatro anos entre as épocas de observação, intervalo este em que houveram ressacas na área em estudo conduzindo a erosões na linha de costa . Realizando uma análise global das precisões e resultados alcançados com estes métodos pode-se dizer o exposto a seguir. A técnica de monorestituição digital apresenta uma grande vantagem quanto a facilidades de operacionalização do processo, pois não há necessidade de acuidade de visão estereoscópica. A acuidade estereoscópica exige que a restituição estereofotogramétrica seja realizada somente por técnico fotogrametrista altamente qualificado. Contudo, apresenta como desvantagem a necessidade de aerofotos atualizadas da região em estudo e a existência de informações altimétricas desta região. O levantamento topográfico têm como vantagem a precisão alcançada e como desvantagem um menor rendimento se comparado com o levantamento geodésico utilizando o GPS. Para o método de levantamento geodésico com o emprego do GPS pode-se citar como vantagens um maior rendimento e boa precisão para o monitoramento de áreas sujeitas a significativas erosões e progradações. Como desvantagem pode-se citar o seu emprego em áreas com maior número de obstáculos, as quais prejudicam a recepção dos sinais dos satélites GPS. Verificou-se que os desvios padrão elevados referiam-se aos oito minutos iniciais deste posicionamento. Neste período ocorria a busca na fixação das

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ambigüidades, ou seja na determinação dos seus inteiros. A determinação da linha de costa com a análise da imagem do satélite IKONOS II apresenta por sua vez como vantagem a minimização dos levantamentos de campo e como principal desvantagem a dificuldade na interpretação visual para áreas sujeitas a recentes ressacas. Alguns trechos não podem ser corretamente avaliados numa imagem de satélite, visto que os efeitos da destruição, em alguns casos, não provocam alterações espectrais na imagem. Por exemplo, na figura 07 é possível ver um trecho de asfalto destruído, mas que não foi removido do local. Como as fendas provocadas pela erosão são de dimensões muitos menores em relação à resolução espectral do sensor, este tipo de destruição não afeta a informação espectral contida nos pixels. Com isto, a rua aparece inteira na imagem, prejudicando a análise visual na determinação da linha de costa. Por outro lado, quando o material é removido, carregado pelo mar, o grande contraste entre o asfalto e a areia realça a linha de costa.

Figura 07 – Destruição prejudicando a interpretação visual da imagem IKONOS II adquirida

De todos os métodos apresentados e empregados na determinação da linha de costa de Matinhos constatou-se que o levantamento topográfico e o levantamento geodésico apresentaram ótimos resultados.

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Figura 06 – Sobreposição das linhas de costa levantadas com diferentes métodos

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Mediante uma análise entre as linhas de costa determinadas pelo levantamento geodésico e pela análise da imagem IKONOS II, tomando-se como referência a linha de costa determinada pelo levantamento topográfico, calculou-se os desvios médio obcalculou-servados para cada um dos calculou-seis trechos que compõem esta linha de costa (tabela II). Na tabela II, observa-se ainda a situação do trecho levantado, bem como as dificuldades encontradas quando da determinação desta linha pela imagem IKONOS II.

Tabela II – Análise da linha de costa obtida pela imagem IKONOS II e pelo levantamento geodésico com relação a obtida pelo levantamento topográfico.

Situação Desvio Médio (m) IKOOS II

Desvio Médio (m) GPS

Dificuldades/Observações

Asfalto bom, com

calçada e vegetação 0,70 0,19

Interpretação visual, devido a presença de areia no calçamento

Asfalto e areia

0,84 0,23 Diferença de cota no asfalto devido ao seu desmoronamento.

Asfalto demolido, com a presença de areia

1,51 0,44 Diferença de cota no asfalto devido ao desmoronamento e a grande quantidade de areia

Asfalto demolido, com a presença de pedras

1,60 0,83 Interpretação visual devido a presença de rochas misturadas com a areia e com o asfalto

Presença de areia e

calçada 1,30 2,12.

Interpretação visual devido a grande quantidade de areia encobrindo o asfalto, Com asfalto e pedras

0,99 0,44 Interpretação visual devido a grandequantidade de areia encobrindo o asfalto,

O erro médio obtido com a determinação da linha de costa com a análise da imagem IKONOS II foi igual a 1,27 m e pelo levantamento geodésico (GPS) foi igual a 1,02 m. Outra consideração importante a ser feita com relação aos métodos empregados nesta determinação diz respeito aos custos. Verificou-se que para um levantamento topográfico o custo diário foi de aproximadamente 850,00 reais, para um levantamento geodésico estimou-se um custo diário de aproximadamente 1.125,00 reais e pela análise da imagem IKONOS II, considerando-se a aquisição da imagem, o custo diário foi de aproximadamente 14.100,00 reais. Cabe ressaltar que o tempo despendido na determinação desta linha de costa foi de 5 horas e 05 minutos; de 2 horas e 21 minutos e de 1 hora e 10 minutos, respectivamente.

O levantamento cadastral realizado com o GPS apresentou em 80% dos casos uma precisão inferior ao decímetro. Nos outros 20% dos casos verificou-se que a degradação da precisão ocorreu em face da presença de obstáculos no entorno dos pontos cadastrados, prejudicando a recepção do sinal GPS. Na figura 08 pode-se observar o mapa gerado com este levantamento cadastral.

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Figura 08 – Mapa Gerado para o Levantamento Cadastral Realizado com o GPS

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Parte dos outros 65 imóveis, à beira mar, cadastrados podem ser observados na figura 09. Eles compõem um banco de dados que possibilita a realização de consultas sobre estas edificações e a sua visualização, em forma de fotos digitais. Percebe-se ainda, nesta figura, as edificações monorestituídas e plotadas sobre a imagem IKONOS II, bem como a linha de costa monorestituída das fotos aéreas de 1997 (em vermelho) e a linha de costa obtida pela imagem IKONOS II (em rosa). Percebe-se variações de até 18,16 metros entre estas duas linhas de costa.

Figura 09 – Parte da Imagem IKONOSII com as edificações e a linha de costa monorestituídas

Na figura 10 pode-se observar uma imagem tridimensional de parte das edificações cadastradas, bem como a linha de costa.

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Figura 10 – Imagem Tridimensional de Parte da Imagem IKONOSII com as edificações Cadastradas

O levantamento cadastral teve como principal objetivo caracterizar o uso do solo nas primeiras quadras, as mais próximas da praia, da região em questão. todos os imóveis desta região foram digitalizados, usando para isto as fotografias aéreas mais recentes. Visitas ao local possibilitaram a obtenção de fotografias de cada prédio existente, bem como a descrição de seu estado de conservação,

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acessibilidade e grau de destruição, quando afetado. Com a informação espacial, um banco de dados georeferenciado foi estabelecido, usando o software Arcview. As entidades digitalizadas, as construções, foram associadas às informações obtidas nas visitas de campo. Isto possibilita efetuar buscas no sistema. As consultas permitem identificar os trechos onde as perdas poderiam ser maiores, caso a destruição por causa da erosão continuasse a tendência verificada nos últimos anos. Este mesmo sistema permite identificar as novas construções, aquelas que não se encontravam cadastradas após a monorestituição de 1997 e que são visíveis na imagem IKONOS (figura 09). Em função da resolução da imagem, não é possível determinar a geometria dos prédios novos com a suficiente precisão, mas é possível fazer uma análise do aumento da ocupação, bem como estimar a área ocupada por estas novas construções. Considerando as limitações da imagem, as novas construções foram incluídas no sistema, sendo identificadas como um índice que indica sua origem.

Quanto a análise granulométrica, os resultados foram processados no software Sysgran, obtendo-se desta forma os parâmetros estatísticos granulométricos (média, seleção e assimetria). Cálculos volumétricos relativos ao balanço sedimentar (sedimentação ou erosão) foram efetuados através do software Autocad 10. Para cada perfil foi considerada somente a área em que houve efetiva sobreposição de todos os nivelamentos nas distintas datas, assumindo-se 1 m de largura de praia. A extensão dos perfis variou conforme a altura da maré na hora do levantamento. Realizando-se uma análise dos perfis 1 a 10 constata-se que na maior parte deles houve um saldo positivo no balanço sedimentar, que variou de um mínimo de 1,22 m3 (Perfil Matinhos 2) a um máximo de 14,92 m3 (Perfil Matinhos 8). Constatou-se um balanço negativo de sedimentos apenas no Perfil Matinhos 5, de – 21,77 m3, ou seja, houve retirada de sedimentos da praia. Os perfis topográficos realizados foram de modo geral bastante influenciados pela ação antrópica, através da remoção de escombros de antigos muros e aterro da praia com sedimentos alóctones, especialmente os perfis Matinhos 4 e Matinhos 5, em função da tentativa de conter o processo erosivo, que é crítico nestes locais. Estas alterações influenciaram diretamente os resultados relativos ao balanço sedimentar dos perfis. Em função da erosão no pontos críticos, em que se esperava uma perda de sedimentos da praia, verificou-se um saldo positivo, devido às obras executadas, o que pode ter influenciado nos resultados. Entretanto, nos perfis realizados na orla norte do município de Matinhos, onde a erosão não é tão evidente e onde não ocorreu qualquer alteração antrópica, o balanço sedimentar também foi positivo, mostrando que mesmo em regiões próximas à áreas erosivas, a dinâmica pode responder distintamente. Nos perfis Matinhos 9 e 10, entre os levantamentos realizados, constatou-se uma alternância de balanço positivo e negativo de sedimentos, constatando-se, entretanto, no período analisado, um saldo positivo. Também foi verificada uma grande variação do tipo de sedimento existente nas praias, sendo mais homogêneos na Praia Brava e mais heterogêneos na orla norte do município. Nos locais em que foram efetuados aterros, os resultados dos sedimentos foram influenciados pela introdução de sedimentos distintos daqueles existentes na praia.

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O levantamento da plataforma continental na área mais crítica, em duas épocas distintas (dia GPS 054 e 292), possibilitou a obtenção de seus volumes tendo-se 93.341 m3 para o dia GPS 054 e 91.446 m3 para o dia GPS 292. Detectou-se uma variação volumétrica de 1.895 m3, verificando-se áreas sujeitas a erosão e outras a progradação. Na figura 11 apresenta-se o volume tridimensional obtido para esta plataforma continental para o dia GPS 054.

Figura 11 – Modelo Tridimensional da Plataforma Continental no dia GPS 054 4.80 5.30 5.80 6.30 6.80 7.30

Mediante uma análise global dos resultados alcançados pode-se tirar algumas conclusões, expostas na seqüência.

A urbanização age contra si mesma quando do loteamento de regiões que ainda não são geologicamente estáveis, e essa é a causa de tantos danos às construções observadas nos últimos anos. Outra causa possível, que veio a contribuir com à erosão nesta área foi a mudança da desembocadura e da canalização de grande trecho do Rio Matinhos. Essa mudança, bastante evidente quando comparadas às fotografias de 1952 em diante, pode também vir a contribuir com os efeitos destrutivos das últimas ressacas. Novamente a ação antrópica age contra si mesma, ocupando regiões onde o rio faz seu processo de transporte de sedimentos do continente para a praia.

A determinação e o monitoramento de linhas de costa requer uma definição precisa e constante ao longo do tempo quanto ao conceito adotado para linha de costa. Estes levantamentos devem, preferencialmente, ser realizados pela mesma equipe ao longo das épocas de observação, evitando desta forma o caminhamento em uma falsa linha de costa gerando análises errôneas quanto a

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erosão e a progradação da linha de costa em estudo. Verificou-se que o levantamento geodésico apresentou um menor custo para a determinação desta linha de costa seguido do levantamento topográfico. Em termos de precisão pode-se dizer que para esta área sujeita a significativo processo erosivo o primeiro método é satisfatório.

O estudo revela que a região sofre as conseqüências da falta de planejamento urbano em áreas de risco (ver figura 13 ), que na verdade resulta da falta de um estudo continuado em questões ambientais de longo prazo, como é o caso de Matinhos. A construção da Av. Atlântica sobre a praia de Caiobá, que incluiu um grande trecho de aterro com material totalmente instável à ação marinha, e sem um estudo ambiental preliminar apropriado é um exemplo típico.

Figura 13 – Destruição com a ressaca de maio de 2001.

Verifica-se também a falta de planejamento e de uma cartografia de qualidade, pois só essa garante informações de qualidade que servirão de base para a proposta de estratégias de ocupação. Torna-se também evidente que as técnicas de levantamentos e monitoramento, proporcionadas pelas ciências geodésicas, permitem não apenas uma descrição atualizada de áreas de risco, mas também o estudo da evolução temporal, visto que, tanto a monorestituição, como a análise de imagens de sensoriamento remoto, possibilitam uma visão da situação em anos anteriores.

Nesse trabalho fica claro que soluções simples podem permitir a geração de dados com a qualidade necessária para os estudos de planejamento, a baixo custo. Por fim, conclui-se que a qualidade obtida é compatível ao estudo, e que os resultados podem ser muito úteis para o planejamento de ações preventivas ou soluções para o problema da erosão. Uma base de dados atualizada é uma ferramenta imprescindível para o planejamento e gerenciamento de regiões sujeitas a problemas, permitindo a proposta de ações que venham melhorar a

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situação da população afetada e, ao mesmo tempo, promover o desenvolvimento preservando o equilíbrio natural na região.

EQUIPE EFETIVA:

Prof. Dra. Cláudia Pereira Krueger

UFPR/SCT/DGEOM Coordenadora Geral,

Sub-projetos 3.3.2, 3.3.3, 3.3.6, 3.3.7

Prof. Dr. Jorge Centeno UFPR/SCT/DGEOM Sub-projeto 3.3.5, 3.3.3,

3.3.7

Prof. Dr. Edson A. Mitshita UFPR/SCT/DGEOM Sub-projeto 3.3.1, 3.3.7

Elaine Cristina B. de Souza,MSc UFPR/SCT/DGEOM/ CPGCG Doutoranda, Sub-projetos 3.3.2, 3.3.6

Prof. MSc. Carlos Roberto Soares

UFPR/SCT/CEM Sub-projeto 3.3.4 e 3.3.7

Márcio José Urakawa UFPR/SCT/DGEOM Bolsista, Sub-projetos

3.3.2, 3.3.3, 3.3.6

Carlos Alberto Zocolotti Filho UFPR/SCT/DGEOM Bolsista, Sub-projetos 3.3.5, 3.3.3, 3.3.6

Juilson José Jubanski UFPR/SCT/DGEOM Bolsista – Sub-projeto

3.3.1, 3.3.3, 3.3.6

Maria Madalena UFPR/SCT/DGEOM Aluno eng. Cartográfica,

Projeto Final, Levanta-mento cadastral- Sub-projetos 3.3.3.e 3.3.5

Alessandro Accioly UFPR/SCT/DGEOM Aluno eng. Cartográfica,

Projeto Final, Levanta-mento cadastral- Sub-projetos 3.3.3. e 3.3.5

Stefan Müenzner Universidade de

Karlsruhe

Aluno de convênio

UNIBRAL

Eng. Cartógrafa Andrea Faria UFPR/SCT/DGEOM/

CPGCG

Mestranda, Sub-projeto 3.3.5

Prof. Dr. Luis Augusto K. Veiga UFPR/SCT/DGEOM Determinação da linha de costa através da estação total (topografia)

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sub-projeto 3.3.4

Clécio José L. de Quadros UFPR/SCT/CEM Mestrando, sub-projeto

3.3.4

Rangel Angelotti UFPR/SCT/CEM Aluno do CEM,

sub-projeto 3.3.4

Sirlei Ghisi de Oliveira UFPR/SCT/CEM Laboratorista de

Sedimentologia,

sub-projeto 3.3.4

PERSPECTIVAS DE CONTINUIDADE:

Com os resultados alcançados até o presente momento com este projeto de pesquisa verifica-se que os seus objetivos geral e específicos poderiam ser aplicados em outras áreas costeiras, as quais estão sujeitas ao impacto ambiental decorrente da ocupação urbana, como por exemplo Guaratuba e a Ilha do Mel. A área de Guaratuba está incluída na imagem IKONOS II adquirida neste projeto. A Ilha do Mel seria um interessante estudo de caso em face das grandes modificações sedimentares ocorridas nesta ilha. Nela, diversos levantamentos GPS tem sido realizados desde 1996. Estas novas áreas de estudo podem fazer parte de uma continuidade deste projeto de determinação do impacto ambiental decorrente da ação antrópica, ou serem encaminhados como uma nova proposta. Cabe ressaltar que as análises geradas com um projeto deste tipo deve se basear em dados confiáveis e atuais, fortalecendo também os levantamentos geodésicos e disponibilizando informações atualizadas da região através de informações georeferenciadas para o gerenciamento do ecossistema costeiro. Espera-se contar com o apoio desta Fundação para o desenvolvimento destes estudos em áreas de grande interesse para o estado do Paraná, principalmente por serem áreas turísticas. A valiosa base de dados e a infra-estrutura adquirida neste projeto possibilitarão a execução de projetos de mestrado.

DIFICULDADES ENCONTRADAS/SUGESTÕES:

Acredita-se que as dificuldades/ problemas encontrados no

desenvolvimento deste projeto devem-se principalmente a ocorrência da greve nesta universidade. Com este fato os equipamentos importados chegaram após dos prazos previstos (novembro de 2001), contribuindo para o atraso de algumas atividades anteriormente previstas. Contudo, optou-se pelo desenvolvimento de outras atividades, visando adiantar certos projetos e atrasar outros sub-projetos que dependiam desta importação. Um outro fato importante de se ressaltar neste projeto são as condições atmosféricas, que em certos casos contribuem para o atraso nos levantamentos de campo (p.ex. os levantamentos

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dos perfis de praia nos pontos críticos da erosão), bem como interferiu na obtenção da imagem IKONOS II. A área por um período encontrava-se encoberta, sendo necessário aguardarmos uma imagem deste satélite sem nebulosidades

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BENS PATRIMONIÁVEIS:

Foram adquiridos os bens:

01 Micro computador PENTIUM III = 750 MHZ; VKS Studio 750-HE, 256 KB de Cache, 128 MB de memória RAM; controladora de rede 10/100 MBPS, HD 20,4 GB IDE Ultra ata, monitor 17”digital, teclado ABNT2, mouse 3 botões. – Locado no Departamento de Geomática, Setor de Ciências da Terra.

01 Micro computador PENTIUM III = 750 MHZ; VKS Studio 750-SE, 256 KB de Cache, 128 MB de memória RAM; controladora de rede 10/100 MBPS, HD 20,0 GB IDE Ultra ata, monitor 17”digital, teclado ABNT2, mouse 3 botões. – Locado no Departamento de Geomática, Setor de Ciências da Terra.

01 Micro computador PENTIUM III = 750 MHZ; VKS Studio 750-SE, 256 KB de Cache, 128 MB de memória RAM; controladora de rede 10/100 MBPS, HD 20,0 GB IDE Ultra ata, monitor 17”digital, teclado ABNT2, mouse 3 botões. – Locado no Departamento de Geomática, Setor de Ciências da Terra.

01 Receptor Reliance Precision System (Ashtech), com Psion System Controller Kit with FAMlog Software – Locado no Laboratório de Geodésia Espacial, Departamento de Geomática, Setor de Ciências da Terra

01 Impressora de processamento, a laser, marca HP modelo 1000 – Locado no Departamento de Geomática, Setor de Ciências da Terra.

02 Winchester, Disco Rígido Maxtor, 40 GB, ATA 100 IDE - Locado no Laboratório de Geodésia Espacial, Departamento de Geomática, Setor de Ciências da Terra

01 Receptor de sinais de satélites GPS Garmin, modelo GPS III Plus - Locado no Laboratório de Geodésia Espacial, Departamento de Geomática, Setor de Ciências da Terra

03 Nobreaks Exontec 600 Puls -

Departamento de Geomática, Setor de Ciências da Terra

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PUBLICAÇÕES (até o presente momento ver Apêndice III):

1) KRUEGER, Cláudia Pereira; CENTENO, Jorge Antonio Silva; MITISHITA, Edson; VEIGA, Luis Augusto Koenig; ZOCOLOTTI. FILHO, Carlos Alberto; JUBANSKI, Juilson J.; URAKAWA, Márcio J. Determinação Da Linha De Costa Na Região De Matinhos (Pr) Através De Diferentes Métodos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOMÁTICA, 2002, Presidente Prudente. Anais em CDROM do Simpósio Brasileiro de Geomática. 2002.

2) MITISHITA, Edson; KRUEGER, Cláudia Pereira; CENTENO, Jorge Antonio Silva; ZOCOLOTTI. FILHO, Carlos Alberto; JUBANSKI, Juilson J.; URAKAWA, Márcio J. Reconstituição Da Posição Da Linha De Costa No Município De Matinhos Ao Longo De 45 Anos Com A Técnica De Monorestituição Digita De Aerofotos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOMÁTICA, 2002, Presidente Prudente. Anais em CDROM do Simpósio Brasileiro de Geomática. 2002.

3) SILVA, Maria Madalena S. da; SILVA, Alessandro Acioly da; ZOCOLOTTI. FILHO, Carlos Alberto; CENTENO, Jorge Antonio Silva; KRUEGER, Cláudia Pereira. Uso De Imagens De Satélite De Alta Resolução E Sistemas De Informações Geográficas Para O Mapeamento De Catástrofes. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOMÁTICA, 2002, Presidente Prudente. Anais em CDROM do Simpósio Brasileiro de Geomática. 2002.

4) CENTENO, Jorge Antonio Silva; KRUEGER, Cláudia Pereira; ZOCOLOTTI. FILHO, Carlos Alberto; SILVA, Maria Madalena S. da; SILVA, Alessandro Acioly da. Monitoramento de Catástrofes no Litoral Utilizando Imagens IKONOS II. Encontro de Usuários IKONOS, Curitiba, GISBRASIL 2002. (Obteve Primeiro Lugar no Concurso Realizado).

5) ZOCOLOTTI FILHO, Carlos Alberto; CENTENO, Jorge Antonio Silva; KRUEGER, Cláudia Pereira; SILVA. Avaliação do Potencial do Uso de Imagens de Alta Resolução Espacial para o Monitoramento de Áreas Sujeitas a Problemas de Ersão Marinha. Jornada de Jovens Pesquisadores do Grupo Montevideo, Florianópolis, SC, 2002.

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Prof. Dra. Cláudia Pereira Krueger

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Referências

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