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PROPOSTA DE REGULAMENTO DO PROCEDIMENTO CONCURSAL ELEIÇÃO DO DIRETOR AGRUPAMENTO DE ESCOLAS POETA ANTÓNIO ALEIXO

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PROPOSTA DE

REGULAMENTO DO PROCEDIMENTO CONCURSAL DA

ELEIÇÃO DO DIRETOR

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS POETA ANTÓNIO ALEIXO

Condições de acesso e normas para a eleição do Diretor

(2)

2 Artigo 1.º

Objeto

Para o recrutamento do Diretor do Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo, realiza-se um procedimento concursal prévio à eleição, a ser divulgado por um aviso de abertura, nos termos do artigo 2º do presente Regulamento.

Artigo 2.º

Âmbito de aplicação do procedimento concursal

1. Para a seleção do diretor do Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo, desenvolve-se um procedimento concursal, nos termos do disposto no artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, republicado no Diário da República n.º 126, 2.ª série, de 2 de julho de 2012, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, a ser divulgado por Aviso de Abertura.

2. A decisão de abertura do procedimento concursal é da responsabilidade do Conselho Geral. 3. Podem ser opositores ao procedimento concursal prévio à eleição pelo Conselho Geral os docentes de carreira do ensino público ou professores profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão escolar, nos termos do número seguinte.

4. Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar os docentes que preencham uma das seguintes condições:

a) Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 56.º do Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de Infância e dos Professores do Ensino Básico e Secundário;

b) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no exercício dos cargos de diretor, subdiretor ou adjunto do diretor, presidente ou vice-presidente do conselho executivo, diretor executivo ou adjunto do diretor executivo ou membro do conselho diretivo e ou executivo, nos termos dos regimes aprovados respetivamente, pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, pelo Lei n.º 115-A/98, de 4 de maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, republicado no Diário da República n.º 126, 1ª série, de 2 de julho de 2012, pela Lei n.º 24/99, de 22 de abril, pelo Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de maio, e pelo Decreto-Lei n.º 769-A/76, de 23 de outubro;

c) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como diretor ou diretor pedagógico de estabelecimento do ensino particular e cooperativo;

(3)

3 d) Possuam currículo relevante na área de gestão e administração escolar, como tal considerado, em votação secreta pela maioria dos membros da Comissão de apreciação das candidaturas do Conselho Geral, tal como previsto no n.º 5 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho.

5. As candidaturas apresentadas por docentes com o perfil a que se referem as alíneas b), c) e

d) do número anterior só são consideradas na inexistência ou na insuficiência, por não

preenchimento de requisitos legais de admissão ao concurso, das candidaturas que reúnam os requisitos previstos na alínea a) do número anterior.

Artigo 3.º Aviso de abertura

1. O aviso de abertura é publicado conforme o ponto 4 do artigo 22º, Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho:

a) Em local próprio nas instalações de todas as escolas do Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo;

b) Na página eletrónica do Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo (www.aepaa.pt), na página eletrónica da DGAE;

c) Por aviso publicado na 2.ª Série do Diário da República;

d) Num órgão de imprensa (jornal) de expansão nacional através de anúncio que contenha referência ao Diário da República em que o referido aviso se encontra publicado.

2. O aviso de abertura do procedimento concursal contém os seguintes elementos: a) Designação do Agrupamento de Escolas e o cargo sujeito a procedimento concursal;

b) Os requisitos de admissão mencionados no artigo 2.º deste regulamento, em conformidade com o disposto no Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 137/2012, de 2 de julho;

c) A forma de apresentação do pedido de admissão ao concurso e a indicação do respetivo prazo de entrega;

d) Os documentos que devem acompanhar o pedido de admissão ao concurso e demais elementos necessários à formalização da candidatura;

(4)

4 Artigo 4.º

Prazo de candidatura

A candidatura deve ser formalizada até dez dias úteis após a publicação do aviso em Diário da

República, devendo ser entregue pessoalmente nos Serviços Administrativos da Escola sede

do Agrupamento, sito na Avenida 25 de Abril, 8500-951, ou enviada por correio registado, com aviso de receção, expedido até ao prazo fixado para a Escola Sede do Agrupamento.

Artigo 5.º Candidatura

1. O pedido de admissão ao procedimento concursal é obrigatoriamente efetuado por requerimento dirigido ao Presidente do Conselho Geral, disponibilizado nos serviços de Administração do Agrupamento, bem como na página eletrónica do Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo, www.aepaa.pt.

2. A formalização da candidatura pode ser entregue pessoalmente em envelope fechado nos serviços de administração escolar, na escola sede do Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo (Escola Secundária Poeta António Aleixo, Avenida 25 de Abril, 8500-951 Portimão), durante o respetivo horário de funcionamento, ou enviada por correio registado com aviso de receção, expedido até ao termo do prazo fixado para a candidatura, para: Presidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo, Avenida 25 de Abril, 8500-951 Portimão.

3. O requerimento de candidatura a concurso, nos termos do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho e demais legislação aplicável, deverá ser acompanhado dos seguintes documentos, sob pena de exclusão:

a) Curriculum Vitae detalhado, datado, assinado e atualizado onde constem respetivamente a experiência profissional no exercício de funções de administração e gestão escolar ou a habilitação específica nos termos das alíneas b) e c) do nº1 do Artigo 56º do Estatuto da Carreira Docente (ECD), devidamente comprovadas, sob pena de não serem consideradas para efeitos de avaliação;

b) Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas, em suporte de papel, com páginas numeradas e rubricadas e no final datado e assinado, contendo identificação de problemas, definição da missão, das metas e as grandes linhas de orientação da sua ação, assim como a explicitação do plano estratégico a desenvolver ao longo do mandato. O Projeto de Intervenção

(5)

5 referido na presente alínea deve (ter no máximo) 15 páginas, tamanho A4, sem anexos e sem apêndices;

c) Declaração autenticada do serviço de origem onde conste a categoria, o vínculo, os cargos de gestão exercidos, o tempo de serviço e a última avaliação de desempenho do candidato; d) Fotocópia autenticada de documento comprovativo das habilitações literárias;

e) Fotocópia autenticada dos certificados de formação profissional realizados;

f) Fotocópia autenticada de documento comprovativo da posse de qualificação para o exercício das funções de administração e gestão escolar;

g) Fotocópia, se autorizada pelo candidato, do Bilhete de Identidade/ Cartão de Cidadão e do Cartão de Contribuinte se não possuir Cartão de Cidadão. Se a autorização não for dada, os Serviços Administrativos tomarão nota dos dados necessários presentes nessa documentação e conferirão a autenticidade dos mesmos.

3.1. Os candidatos podem ainda indicar quaisquer outros elementos, devidamente comprovados, que considerem ser relevantes para apreciação do seu mérito.

4. No caso de assim o desejarem, os candidatos poderão consultar o Regulamento Interno, o Projeto Educativo e o Plano Anual de Atividades, disponíveis na página eletrónica do Agrupamento, bem como solicitar autorização ao Presidente do Conselho Geral para aceder às instalações do Agrupamento.

Artigo 6.º

Avaliação das candidaturas

1. As candidaturas são apreciadas pela Comissão de avaliação das candidaturas do Conselho Geral do Agrupamento Poeta António Aleixo.

2. Previamente à apreciação das candidaturas, a Comissão de avaliação das candidaturas do Conselho Geral procede ao exame dos requisitos de admissão ao concurso, excluindo os candidatos que os não tenham cumprido, sem prejuízo da aplicação do artigo 76.º do Código do Procedimento Administrativo.

3. Será elaborada e afixada, em local próprio nas instalações de todas as Escolas do Agrupamento, bem como na página eletrónica do Agrupamento de Escolas, a lista provisória dos candidatos admitidos e dos candidatos excluídos a concurso, no prazo de cinco dias úteis após a data limite de apresentação das candidaturas, sendo estas as únicas formas de notificação dos candidatos.

4. Das decisões de exclusão da Comissão de avaliação das candidaturas cabe recurso, com efeito suspensivo, a interpor para o Conselho Geral, no prazo de dois dias úteis e a decidir por

(6)

6 maioria qualificada de dois terços dos seus membros em efetividade de funções, no prazo de 5 dias úteis.

5. A Comissão de avaliação das candidaturas do Conselho Geral procede à apreciação das candidaturas com base no seguinte:

a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de apreciação da sua relevância para o exercício das funções de diretor e o seu mérito;

b) A análise do projeto de intervenção no Agrupamento, visando apreciar a sua relevância e coerência entre os problemas diagnosticados e as estratégias de intervenção propostas, bem como os recursos a mobilizar para o efeito;

c) A entrevista individual realizada com o candidato que, para além do aprofundamento dos aspetos relativos às alíneas a) e b) deste ponto, deve apreciar as motivações da candidatura e verificar se a fundamentação do projeto de intervenção é adequada à realidade do Agrupamento.

6. Após a apreciação dos elementos referidos no ponto anterior, a Comissão de avaliação das candidaturas elabora um relatório de avaliação dos candidatos, fundamentando, relativamente a cada um, as razões que aconselham ou não a sua eleição.

7. Sem prejuízo de um juízo avaliativo sobre as candidaturas em apreciação, a de avaliação das candidaturas do Conselho Geral não pode, no relatório previsto no número anterior, proceder à seriação dos candidatos.

8. A Comissão de avaliação das candidaturas do Conselho Geral pode considerar no relatório de avaliação que nenhum dos candidatos reúne condições para ser eleito.

Artigo 7.º

Apreciação pelo Conselho Geral

1. Após a entrega do relatório de avaliação pela Comissão de avaliação das candidaturas ao Conselho Geral, este realiza a sua discussão e apreciação, podendo para o efeito, antes de proceder à eleição, por deliberação tomada por maioria dos presentes ou a requerimento de pelo menos um terço dos seus membros em efetividade de funções, decidir efetuar a audição oral dos candidatos, podendo nesta sede ser apreciadas todas as questões relevantes para a eleição.

2. A notificação da realização da audição oral dos candidatos e as respetivas convocatórias são efetuadas com a antecedência de, pelo menos, oito dias úteis.

(7)

7 3. A falta de comparência do interessado à audição não constitui motivo do seu adiamento, podendo o Conselho Geral, se não for apresentada justificação da falta, apreciar essa conduta para o efeito do interesse do candidato na eleição.

4. Da audição é lavrada ata contendo a súmula do ato.

Artigo 8.º Eleição

1. Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, procede-se à eleição do Diretor, considerando-se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Geral em efetividade de funções.

2. No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número anterior, o Conselho Geral reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual serão admitidos, conforme o caso, o candidato único ou os dois candidatos mais votados na primeira eleição e sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos, desde que em número não inferior a um terço dos membros do Conselho Geral em efetividade de funções.

3. Sempre que o candidato, no caso de ser único, ou o candidato mais votado, nos restantes casos, não obtenha, na votação a que se refere o número anterior, o número mínimo de votos nele estabelecido, é o facto comunicado ao serviço competente do Ministério da Educação.

Artigo 9.º

Impedimentos e Incompatibilidades

1. Se algum dos candidatos for membro efetivo do Conselho Geral, fica impedido nos termos da lei de participar nas reuniões ou comissões convocadas para a eleição do diretor do Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo.

2. A substituição dos elementos referidos no número anterior só se poderá realizar se o mesmo solicitar a renúncia ao cargo, sendo substituído pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respetiva ordem de precedência, na lista a que pertencia o titular do mandato, de acordo com o número 4 do artigo 16.º do Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho.

3. Consideram-se impedidos os eventuais candidatos que se enquadrem em situações referidas no Artigo 69º do Código do Procedimento Administrativo.

(8)

8 Artigo 10.º

Homologação dos resultados

1. O resultado da eleição do Diretor é comunicado, pelo Presidente do Conselho Geral, para homologação, ao Diretor-Geral da Administração Escolar, no prazo de três dias úteis após a eleição.

2. O resultado da eleição do Diretor é homologado pelo Diretor-Geral da Administração Escolar nos 10 (dez) dias posteriores à sua comunicação, considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.

2. A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos regulamentos, designadamente do procedimento eleitoral.

Artigo 11.º

Notificação dos resultados

O resultado do procedimento concursal será publicitado em local apropriado nas instalações de todas as Escolas do Agrupamento e na página eletrónica do Agrupamento, após homologação do Diretor-Geral da Administração Escolar, sendo o candidato selecionado posteriormente notificado.

Artigo 12.º Tomada de posse

1. O Diretor toma posse perante o Conselho Geral nos 30 (trinta) dias subsequentes à homologação dos resultados eleitorais pelo Diretor-Geral da Administração Escolar.

2. O Diretor designa o subdiretor e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a sua tomada de posse.

3. O subdiretor e os adjuntos do Diretor tomam posse nos 30 (trinta) dias subsequentes à sua designação pelo Diretor.

Artigo 13.º Mandato

(9)

9 Artigo 14.º

Disposições finais

1. O Regulamento entra em vigor após a aprovação pelo Conselho Geral.

2. A legislação subsidiária inerente a este regulamento é o Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de abril, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 137 /2012, de 2 de julho, e o Código do Procedimento Administrativo.

3. Situações ou casos omissos neste regulamento serão resolvidos pelo Conselho Geral respeitando a lei e regulamentos em vigor, nomeadamente os especificados nos números anteriores.

9 de Fevereiro de 2021

Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo, O Presidente do Conselho Geral

Referências

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