VENA
RIA
ESTRU
TUR
AL
COM BLOCOS
DE CONCR
ET
O
Controle de
qualidade
Bloco
O componente bloco
“Broco”
ALVENARIA ESTRUTURAL
NBR 6136 - 2006
Blocos Vazados de Concreto simples para Alvenaria – Requisitos
Estabelece os requisitos para o recebimento de blocos vazados de concreto simples, destinados à execução de alvenaria com ou sem função estrutural.
Definições
Bloco vazado: Componente de alvenaria cuja área líquida é igual ou inferior a 75% da área bruta.
NBR 6136 - 2006
Blocos Vazados de Concreto simples para Alvenaria – Requisitos Definições
Blocos tipo canaleta: Componentes de alvenaria vazados ou não, com conformação geométrica conforme abaixo, criados para
racionalizar a execução de vergas, contravergas e cintas.a
NBR 6136 - 2006
Blocos Vazados de Concreto simples para Alvenaria – Requisitos Definições
Blocos tipo canaleta
Blocos tipo “J” e compensador
NBR 6136 - 2006
Blocos Vazados de Concreto simples para Alvenaria – Requisitos Definições
Blocos tipo canaleta
NBR 6136 - 2006
Blocos Vazados de Concreto simples para Alvenaria – Requisitos Definições
Blocos tipo canaleta
NBR 6136 - 2006
Blocos Vazados de Concreto simples para Alvenaria – Requisitos Definições
Área bruta: Área da seção perpendicular aos eixos dos furos, sem desconto das áreas dos vazios.
Área líquida: Área média da seção perpendicular aos eixos dos furos, descontadas as áreas médias dos vazios.
NBR 6136 - 2006
Blocos Vazados de Concreto simples para Alvenaria – Requisitos Definições
Dimensões nominais: Dimensões comerciais dos blocos, indicadas pelos fabricantes, múltiplas do módulo M = 10 cm e seus submódulos M/2 e M/4.
Dimensões reais: Aquelas obtidas ao medir cada bloco, equivalentes às dimensões nominais diminuídas em 1 cm, que correspondem à espessura média da junta de argamassa.
Blocos modulares: Blocos com dimensões coordenadas, para a
execução de alvenarias modulares, isto é, alvenarias com dimensões
NBR 6136 - 2006
Blocos Vazados de Concreto simples para Alvenaria – Requisitos Definições
Família de blocos: Conjunto de componentes de alvenaria que
interagem modularmente entre si e com outros elementos construtivos. Os blocos que compõem a família, segundo suas dimensões, são
designados como bloco inteiro (bloco predominante), blocos de amarração L e T (blocos para encontros de paredes), blocos
compensadores A e B (blocos para ajustes de modulação) e blocos tipo canaleta.
Família 39
unidade modular em planta 20cm
Família de blocos
19 19
Amarração em “L”
B39
B34
Amarrações
B39
B54
Amarração em “T”
Amarrações
unidade modular em planta 15cm
19 19Família 29
Família de blocos
ALVENARIA ESTRUTURAL
B29
Amarração em “L”
Amarrações
B29
B44
Amarração em “T”
Amarrações
unidade modular em planta 12,5cm
Família 11,5
Família de blocos
19 19ALVENARIA ESTRUTURAL
Família de blocos
Família 11,5
Amarração a 1/3
Classificação
•Classe A – Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima ou abaixo do nível do solo;
•Classe B – Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima do nível do solo;
•Classe C – Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima do nível do solo;
•Classe D – Sem função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima do nível do solo.
•NOTA – Recomenda-se o uso de blocos com função estrutural classe C designados M10 para edificações de no máximo um pavimento, os designados M12,5 para edificações de
Correia transportadora de agregados Correia transportadora da mistura Vibro-prensa, Paletização, Bloco antes da cura Bloco após a cura Estoque e Expedição
Fabricação
ALVENARIA ESTRUTURAL
Fabricação
4.3.1- Os blocos devem ser fabricados e curados por processos que assegurem a obtenção de um concreto suficientemente homogêneo e compacto, de modo a atender a todas as exigências desta Norma. Os lotes devem ser identificados pelo fabricante segundo sua procedência, transportados e manipulados com as devidas precauções, para não
terem sua qualidade prejudicada.
4.3.2- Os blocos devem ter arestas vivas e não devem apresentar trincas, fraturas ou outros defeitos que possam prejudicar o seu assentamento ou afetar a resistência e a durabilidade da construção, não sendo
permitida qualquer reparo que oculte defeitos eventualmente existentes no bloco.
O Bloco de Concreto é um componente
VIBRO-PRENSADO
- Desempenho do Equipamento
- Qualidade dos Materiais empregados
- Proporção adequada dos Materiais
Suas características e desempenho dependem
Vibração mecânica
Prensagem manual
Alta dispersão
Dificilmente o produto estará
conforme segundo as normas.
Tecnologia de fabricação
Tecnologia de fabricação
Vibração mecânica
Prensagem manual
Alta dispersão
Dificilmente o produto estará
conforme segundo as normas.
Equipamento Nacional
Piorotti
Tecnologia de fabricação
Se equipara aos
equipamento pesados
importados.
Alta produção
Possibilidade total de
automação.
ALVENARIA ESTRUTURAL
Tecnologia de fabricação
Equipamento Nacional
Equipamento Nacional
Tecnologia de fabricação
Besser
Equipamento importado
Tecnologia de fabricação
Equipamento importado
Tecnologia de fabricação
Curso ABCP – Produção de blocos – Idário
Tecnologia de fabricação - Rendimento
1 : 6 = 7 partes em massa
14 kg/7 = 2,0 kg cimento/bloco
1000 blocos = 40 sacos de cimento.
1:12 = 13 partes em massa
14 kg/13 = 1,08 kg cimento/bloco
1000 blocos = 21,6 sacos
Tecnologia de fabricação - Rendimento
Tecnologia de fabricação – Bloco tipo “stone”
O Bloco de Concreto é um componente
VIBRO-PRENSADO
Suas características e desempenho dependem
-
Desempenho do Equipamento
- Qualidade dos Materiais empregados
- Proporção adequada dos Materiais
Qualidade dos AGREGADOS
Tecnologia de fabricação
Os agregados graúdos e miúdos devem estar de acordo com a ABNT NBR 7211.
Escórias de alto forno, cinzas volantes, argila expandida ou outros agregados leves ou não, podem ser usados com a condição de que o produto final atenda aos requisitos fisico-mecânicos prescritos em 5.3.
Recomenda-se que a dimensão máxima característica do agregado não ultrapasse a metade da menor espessura de parede do bloco.
Tecnologia de fabricação
Qualidade dos AGREGADOS
Tipos de Cimento Produzidos no Brasil
Tipo de Cimento Adições Sigla Norma
Cimento Portland Comum Escória, pozolana
ou fíler (até 5%) CP I-S 32 CP I-S 40 5732 Escória (6-34%) CP II-E 32 CP II-E 40 Pozolana (6-14%) CP II-Z 32
Cimento Portland Composto
Fíler (6-10%) CP II-F 32
CP II-F 40
11578
Cimento Portland de
Alto-Forno Escória (35-70%)
CP III 32
CP III 40 5735
Cimento Portland
Pozolânico Pozonala (15-50%) CP IV 32 5736
Cimento Portland de Alta Resistência Inicial Materiais carbonáticos (até 5%) CP V-ARI 5733 Cimento Portland
Resistente aos Sulfatos
Estes cimentos são designados pela sigla RS.
Ex.: CP III-40 RS, CP V-ARI RS 5737
Cimento Portland de Baixo
Calor de Hidratação Estes cimentos são designados pela sigla BC. 13116
Estrutural CPB-32
Cimento Portland Branco
Não Estrutural CPB 12989
São produtos que, quando adicionados a uma
mistura cimentícia para um mesmo conteúdo de água, influenciam positivamente sua trabalhabilidade.
Os aditivos mais usados na produção de blocos
de concreto são os plastificantes.
Aditivos químicos
Tecnologia de fabricação
Será permitido o uso de aditivos, de acordo com a ABNT NBR 11768, adições ou pigmentos desde que o produto final atenda aos
requisitos fisico-mecânicos prescritos em 5.3.
Pigmentos à base de óxido
Vermelho óxido de ferro vermelho
Amarelo Preto Marrom Verde Azul
óxido de ferro amarelo óxido de ferro preto óxido de ferro marrom óxido de cromo
óxido de cobalto
Os pigmentos devem resistir à alcalinidade do
cimento, exposição dos raios solares e intempéries.
Tecnologia de fabricação
- Desempenho do Equipamento
- Qualidade dos Materiais empregados
- Proporção adequada dos Materiais
O Bloco de Concreto é um componente
VIBRO-PRENSADO
Suas características e desempenho dependem
Resistência
Método de dosagem
Mas a parede não é composta somente de blocos
Principais componentes da alvenaria:
Blocos
Argamassa de assentamento Graute
Aço
O Desempenho da parede depende:
-Qualidade do Bloco de Concreto
- Qualidade da argamassa de assentamento
- Qualidade e aplicação correta do Graute
- Forma da aplicação da argamassa
-- Do projeto da alvenaria
- Da capacidade profissional da mão de obra
Parede - desempenho
Dimensões
As dimensões reais dos blocos vazados de concreto, modulares
e sub-modulares devem corresponder às dimensões constantes na tabela 1. Os blocos cujas dimensões não estão contempladas na tabela 1 podem ser aceitos, desde que atendam às definições da seção 3 (se refere as definições).
Requisitos específicos dos blocos
Parede - desempenho
FAMÍLIAS DE BLOCOS Designação Nominal 20 15 12,5 10 7,5 Módulo M - 20 M - 15 M - 12,5 M - 10 M - 7,5 Amarração 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/3 1/2 1/2 1/3 1/2 Linha 20 x 40 15 x 40 15 x 30 12,5 x 40 12,5 x 25 12,5 x 37,5 10 x 40 10 x 30 10 x 30 7,5 x 40 Largura (mm) 190 140 140 115 115 115 90 90 90 65 Altura (mm) 190 190 190 190 190 190 190 190 190 190 Comprimento (mm) Inteiro 390 390 290 390 240 365 390 190 290 390 Meio 190 190 140 190 115 - 190 90 - 190 2/3 - - - - - 240 - - 190 -1/3 - - - - - 115 - - 90 -Amarração L - 340 - - - - - - - -Amarração T - 540 440 - 365 365 - 290 290 -Compensador A 90 90 - 90 - - 90 - - 90 Compensador B 40 40 - 40 - - 40 - - 40
Tabela 1 – Dimensões reais
NOTA: As tolerâncias permitidas nas dimensões dos blocos indicados na tabela 1 são de 2,0 mm para a largura
e . 3,0 mm para a altura e para o comprimento.
Requisitos específicos dos blocos
Principais Características
Dimensional
ALVENARIA ESTRUTURAL
Principais Características
Dimensional
ALVENARIA ESTRUTURAL
Principais Características
Dimensional
ALVENARIA ESTRUTURAL
Classe Designação Paredes longitudinais1) mm Paredes transversais Paredes1) mm Espessura equivalente2) mm/m A M-15M-20 2532 2525 188188 B M-15M-20 2532 2525 188188 C M-10 18 18 135 M-12,5 18 18 135 M-15 18 18 135 M-20 18 18 135 D M-7,5 15 15 113 M-10 15 15 113 M-12,5 15 15 113 M-15 15 15 113 M-20 15 15 113
1)Média das medidas das paredes tomadas no ponto mais estreito.
2) Soma das espessuras de todas as paredes transversais aos blocos (em milímetros), dividida pelo comprimento nominal do bloco
(em metros).
Tabela 2 – Designação por classe – largura dos blocos e espessura mínima das paredes
Requisitos específicos dos blocos
Requisitos físico mecânicos
Parede - desempenho
Resistência a compressão
Blocos
Prisma de dois blocos
Parede
Parede - desempenho
Relação entre a força axial necessária a ruptura do corpo de prova e a área da seção de aplicação da carga.
Resistência a compressão
Resistência característica a compressão – “fk”
Valor resultante do tratamento estatísticos de um conjunto de valores de resistência a compressão de uma determinada amostra. O valor característico é escolhido de modo que 95% das resistências verificadas do respectivo lote seja superior a “fk”.
Resistência característica a compressão – “fk”
Parede - desempenho
Ensaio de resistência à compressão dos blocos
Requisitos físico mecânicos
Preparação da amostra
Principais Características
Ensaio de resistência à compressão dos blocos
Preparação da amostra
Principais Características
Ensaio de resistência à compressão dos blocos
Ruptura do corpo de prova
Parede - desempenho
Absorção total – “a” (%)
ALVENARIA ESTRUTURAL
Relação entre a massa total de água absorvida pelo bloco e sua massa seca.
m1 – massa do corpo de prova seco
m2 – massa do corpo de prova saturado
x100
m
m
m
a%
1 1 2
Principais Características
Absorção total
Principais Características
Absorção total
ALVENARIA ESTRUTURAL
Principais Características
Retração linear por secagem – “S” (%)
Relação entre a médias das variações do comprimento e a média dos comprimentos das bases de medidas dos corpos de prova.
S = L/G
L= Variação média da dimensão do corpo-de-prova, entre a condição saturada e o ponto de constância de massa ou de comprimento.
Principais Características
Estabilidade dimensional
Principais Características
Estabilidade dimensional
Principais Características
Estabilidade dimensional
Principais Características
Estabilidade dimensional
- Resistência característica à compressão do bloco - Absorção total
- Retração linear por secagem - Estabilidade dimensional
Requisitos físico mecânicos
Classe
Resistência
Característica Absorção média em % Retração
(1) fbk MPa Agregado normal Agregado leve % A 6,0 10,0% 13,0% (média) 16,0% (individua) 0,065% B 4,0 C 3,0 D 2,0
ALVENARIA ESTRUTURAL
O Desempenho da parede depende:
-Qualidade do Bloco de Concreto
- Qualidade da argamassa de assentamento
- Qualidade e aplicação correta do Graute
- Forma da aplicação da argamassa
-- Do projeto da alvenaria
- Da capacidade profissional da mão de obra
Parede - desempenho
PROPRIDADES DESEJÁVEIS DAS ARGAMASSAS
- Trabalhabilidade
- Capacidade de retenção de água
- Capacidade de sustentar os blocos
- Resistência inicial adequada
- Capacidade (potencial) de aderência
Parede - desempenho
PROPRIDADES DESEJÁVEIS DAS JUNTAS DE ARGAMASSA
- Resistência mecânica adequada
- Capacidade de absorver (ou acomodar) deformações
- Durabilidade
Parede - desempenho
CAPACIDADE DE ABSORVER (ACOMODAR) DEFORMAÇÕES
Acomodar as deformações em micro-fissuras não
prejudiciais
COMO DEVE SER ESTA ARGAMASSA?
Parede - desempenho
CAPACIDADE DE ACOMODAR DEFORMAÇÕES
ARGAMASSA
FORTE
ARGAMASSA
FRACA
CONCENTRAÇÃO
DE TENSÕES
REDISTRIBUIÇÃO
DE TENSÕES
MICROFISSURA
(não
prejudiciais)
FISSURAS
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
ADERÊNCIA BLOCO - ARGAMASSA
RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO DIRETA
RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA AO CISALHAMENTO
Parede - desempenho
POTENCIAL DE ADERÊNCIA
Parede - desempenho
Parede - desempenho
POTENCIAL DE ADERÊNCIA
Parede - desempenho
POTENCIAL DE ADERÊNCIA
Parede - desempenho
POTENCIAL DE ADERÊNCIA
Parede - desempenho
POTENCIAL DE ADERÊNCIA
POTENCIAL DE ADERÊNCIA
CARACTERÍSTICAS DA ARGAMASSA
–
Trabalhabilidade
–
Teor De Ar Incorporado
–
Retenção De Água
–
Resistência Mecânica
CARACTERÍSTICAS DOS BLOCOS
–
Sucção Inicial
–
Condições Superficiais
–
Retração Por Secagem
Parede - desempenho
Parede - desempenho
VERIFICAÇÃ DA ADERÊNCIA ATRAVÉS DO ENSAIO
DE PRISMA SUBMETIDO A TRAÇÃO NA FLEXÃO
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
VERIFICAÇÃ DA ADERÊNCIA ATRAVÉS DO ENSAIO
DE PRISMA SUBMETIDO A TRAÇÃO NA FLEXÃO
CONSISTÊNCIA DA ARGAMASSA
Parede - desempenho
FATORES QUE INFLUENCIAM A TRABALHABILIDADE
- Formato dos grãos
- Granulometria da areia
- Proporção e natureza dos finos plastificantes
- Natureza do plastificante
- Composição mineralógica
- Relação água/aglomerante
Parede - desempenho
CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE ÁGUA
Capacidade da argamassa não perder água quando em
contato com superfícies que apresentem sucção elevada
COMO AUMENTAR A CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE
ÁGUA ?
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
Parede - desempenho
ARGAMASSAS normalizadas nos EUA
tipo
traço em VOLUME
fa (média)
MPa uso
CIM CAL AREIA
M 1 1/4 2,25 a 3 x (vol CIM + vol CAL) 17,2 contato com o solo S 1 ¼ a 1/2 12,4 sob FLEXÃO N 1 ½ a 1,25 5,2 paredes EXTERNAS O 1 1,25 a 2,5 2,4 paredes INTERNAS
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
Argamassa tipo M: recomendada para alvenaria em contato com o solo, tais como fundações, muros de arrimo, etc. Possui alta resistência à compressão e excelente durabilidade.
Argamassa tipo S: recomendada para alvenaria sujeita a esforços de flexão. É de boa resistência à compressão e produz uma boa resistência à tração na interface com a maioria dos tipos de unidades.
Argamassa tipo N: recomendada para uso geral em alvenarias expostas, sem contato com o solo. É de média resistência à compressão e boa durabilidade. Argamassa tipo O: pode ser usada em alvenaria de unidades maciças onde a tensão de compressão não ultrapasse 0,70 MPa e não esteja exposta em meio agressivo. É de baixa resistência à compressão e conveniente para o uso em paredes interiores em geral.
ALVENARIA ESTRUTURAL
Designação Tipo de Argamassa
(proporção por volume)
Resistência à Comp. aos 28 dias (MPa)
cimento cal areia laboratório obra
(i) 1 0 a 1/4 3 16,0 11 (ii) 1 1/2 4 a 4,5 6,5 4,5 (iii) 1 1 5 a 6 3,6 2,5 (iv) 1 2 8 a 9 1,5 1,0
ALVENARIA ESTRUTURAL
Parede - desempenho
Parede - desempenho
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO - RECOMENDAÇÃO
fak ≤ 70% fbk
O Desempenho da parede depende:
-Qualidade do Bloco de Concreto
- Qualidade da argamassa de assentamento
- Qualidade e aplicação correta do Graute
-- Forma da aplicação da argamassa
- Do projeto da alvenaria
- Da capacidade profissional da mão de obra
Parede - desempenho
O graute é um concreto ou argamassa fluidos lançados
nos vazios dos blocos, com a finalidade de solidarizar as
ferragens à alvenaria, preenchendo as cavidades onde
elas se encontram e aumentando a capacidade de
resistência à compressão da parede.
Slump = 20 e 28 cm
Características gerais
a/c = 0,8 e 1,1
ALVENARIA ESTRUTURAL
Parede - desempenho
Parede - desempenho
Parede - desempenho
Proporções Recomendadas para a Dosagem do Graute
MATERIAIS CONSTITUINTES
cimento
areia
brita 0
sem agregado
graúdo
1
3 a 4
---
com agregado
graúdo
1
2 a 3
1 a 2
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
A resistência à compressão do graute, combinada
com as propriedades mecânicas dos blocos e da
argamassa definirão a resistência à compressão
da alvenaria.
Parede - desempenho
RECOMENDADO
Fgk = 2 x fbk
O Desempenho da parede depende:
-Qualidade do Bloco de Concreto
- Qualidade da argamassa de assentamento
- Qualidade e aplicação correta do Graute
- Forma da aplicação da argamassa
-- Do projeto da alvenaria
- Da capacidade profissional da mão de obra
Parede - desempenho
APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
Parede - desempenho
Comparação entre
as resistências à
compressão de
prismas e paredinhas
com argamassa de
assentamento
somente nas paredes
longitudinais e nas
paredes longitudinais
APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
Parede - desempenho
Curso ABCP/UNICAMP - Ensaios realizados na UNICAMP
Parede - desempenho
APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
As fissuras podem começar
nas paredes transversais.
Não podemos observá-las
antes da ruptura!
Parede - desempenho
APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
Romagna (2000)
Argamassa nas paredes longitudinais
Resistência à compressão dos prismas - argamassa lateral
8,65 6,69 4,24 9,92 7,26 5,13 0 5 10 15 14.74 (6.2) 23.22 (9.8) 33.36 (14.0)
Reistência à compressão dos blocos - referida a área líquida e (área bruta)
re s is tê n c ia à c o m p re s s ã o d o s p ri s m a s Arg1 - 4.38 MPa Arg2 - 7.96 Mpa
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
Argamassa em nas paredes laterais e transversais e septos
Resistência à compressão dos prismas - argamassa total
9,87 7,22 9,1 12,76 4,63 10,35 0 2 4 6 8 10 12 14 14.74 (6.2) 23.22 (9.8) 33.36 (14.0)
Resistência à compressão dos blocos - referiada a área líquida e (área bruta)
R e s is tê nc ia à c om lpre s s ã o do s pri s m a s Arg1 - 4.38 MPa Arg2 - 7.96 Mpa
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
Romagna(2000)
Resistências de prismas grauteados - argamassa lateral
7,1 6,6 8,3 12,9 12,9 12,8 26,2 23,5 33,1 33,3 15,8 16,6 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 14.74 (6.2) 23.22 (9.8) 33.36 (14.0)
Resistência à compressão dos blocos referida à área líquida e (área bruta)
re s is tê nc ia à c om pre s s ã o do s pri s m a s G1 - 7.2 MPa G2 - 13.9 MPa G3 - 26.2 MPa G4 - 35.4 MPa
Argamassa nas paredes laterais
Parede - desempenho
Resistência de prismas grauteados - argamassa total 7,4 7,3 7,1 12,0 14,6 14,7 26,2 27,5 36,6 40,1 14,2 17,0 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 14.74 (6.2) 23.22 (9.8) 33.36 (14.0)
Resistência á compressão dos blocos - referido á área líquida e (área bruta)
R e s is tê nc ia á c om pre s s ã o do s pri s m a s G1 - 7.2 MPa G2 - 13.9 MPa G3 - 26.2 MPa G4 - 35.4 MPa
Argamassa nas paredes laterais e transversais e septos
Parede - desempenho
O Desempenho da parede depende:
- Qualidade do Bloco de Concreto
- Qualidade da argamassa de assentamento
- Forma da aplicação da argamassa
- Qualidade e aplicação correta do Graute
- Do projeto da alvenaria
- Da capacidade profissional da mão de obra
Parede - desempenho
A alvenaria estrutural de bloco de concreto é a única que conta com
um completo corpo normativo na ABNT
- NBR 6136 (1994) – Bloco vazado de concreto simples
para alvenaria estrutural;
- NBR 7184 (1992) – Determinação da resistência à compressão;
- NBR 12117 (1992) – Retração por secagem;
- NBR 12118 (1992) – Determinação da absorção de
água, do teor de umidade e da área líquida;
- NBR 10837 (1989) – Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto;
- NBR 8798 (1985) – Execução e controle de obras em
alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto; e
- NBR 8215 (1983) – Prismas de blocos vazados de
concreto simples para alvenaria estrutural – Preparo e
Parede - desempenho
O Desempenho da parede depende:
- Qualidade do Bloco de Concreto
- Qualidade da argamassa de assentamento
- Forma da aplicação da argamassa
- Qualidade e aplicação correta do Graute
- Do projeto da alvenaria
- Da capacidade profissional da mão de obra
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
Parede - desempenho
Influência da execução na resistência da parede
Juntas horizontais incompletas
Vazios na argamassa da junta horizontal ocorrem por negligência ou simplesmente pressa ou de uma prática que resulta em um sulco, ou rebaixo feito com a colher, no meio da junta de argamassa.
Testes mostram que juntas incompletas pode reduzir a resistência das alvenaria de tijolos em até 33%.
ALVENARIA ESTRUTURAL
Parede - desempenho
Influência da execução – mão de obra
Juntas horizontais incompletas
Vazios na argamassa da junta horizontal ocorrem por negligência ou simplesmente pressa ou de uma prática que resulta em um sulco, ou rebaixo feito com a colher, no meio da junta de argamassa.
Testes mostram que juntas incompletas pode reduzir a resistência das alvenaria de tijolos em até 33%.
ALVENARIA ESTRUTURAL
Parede - desempenho
Influência da execução – mão de obra
Juntas horizontais com espessuras acima de 10 mm
Juntas horizontais com espessuras entre 16 e 19 mm resultaram em uma queda de 30% na resistência a compressão de paredes com tijolos, quando comparado com juntas de 10mm.
ALVENARIA ESTRUTURAL
Parede - desempenho
Influência da execução – mão de obra
Desvio na verticalidade
Paredes construídas fora do prumo, com empenamento ou desalinhadas em relação as paredes dos andares acima ou abaixo, darão origem a excentricidades no carregamento e consequente perda da capacidade resistente da alvenaria.
Paredes de alvenaria de tijolos que apresentaram defeitos desse tipo de 12 a 20mm tiveram sua resistência a compressão reduzidas de 13 a 15%.
ALVENARIA ESTRUTURAL
Parede - desempenho
Influência da execução – mão de obra
Desvio na verticalidade
Paredes construídas fora do prumo, com empenamento ou desalinhadas em relação as paredes dos andares acima ou abaixo, darão origem a excentricidades no carregamento e consequente perda da capacidade resistente da alvenaria.
Paredes de alvenaria de tijolos que apresentaram defeitos desse tipo de 12 a 20mm tiveram sua resistência a compressão reduzidas de 13 a 15%.
O Desempenho da parede depende:
- Qualidade do Bloco de Concreto
- Qualidade da argamassa de assentamento
- Forma da aplicação da argamassa
- Qualidade e aplicação correta do Graute
- Do projeto da alvenaria
- Da capacidade profissional da mão de obra
Parede - desempenho
Parede - desempenho
Avaliação da resistência à compressão das paredes
Blocos Prisma de dois blocos
Parede
ALVENARIA ESTRUTURAL
VITOR ALY 0 2 4 6 8 10 12 14
BLOCO PRISMA PAREDINHA PAREDE
T IPO DE CORPO DE PROVA
R E S IS T Ê N C IA À C O M P R E S S Ã O ( M P a ) BLOCO A BLOCO B BLOCO C
ALVENARIA ESTRUTURAL
Parede - desempenho
0 10 20 30 40 50 60 e S a b b a ti n i (1 9 9 4 ) e Dr y s d a le 9 7 9 ) e Dr y s d a le 9 7 9 ) e Dr y s d a le 9 7 9 ) e S a b b a ti n i (1 9 9 4 ) a la f (1 9 9 2 ) a la f (1 9 9 2 ) a la f (1 9 9 2 ) e S a b b a ti n i (1 9 9 4 ) e e m a e g n e r (1 9 8 6 ) m e ir ( 1 9 7 8 ) m e ir ( 1 9 7 8 ) Re s is tê n c ia ( M P a )
Resist. bloco na área líquida (MPa) Resist. argamassa (MPa)
Resist. Prisma na área líquida (MPa)
ALVENARIA ESTRUTURAL
Avaliação da resistência à compressão de prismas
0 5 10 15 20 25 Traço 1:0.25:3 Traço 1:0.5:4.5 Traço 1:1:6 Traço 1:2:9
Traço de Argam assa
R e s is tê n c ia d o P ri s m a 0 5 10 15 20 25 R e s is tê n c ia d a a rg a m a s s a
Resistência do Prisma (MPa) Resistência das argamassas (MPa)
Resistência do bloco (MPa)
ALVENARIA ESTRUTURAL
Avaliação da resistência à compressão de prismas
0 20 40 60 80 100 120 1 : 0 : 3 1 : 1/2 : 3 1 : 1 : 6 1 : 2 : 9 1 : 3 : 12 R es ist ênci a à com pr es sã o rel at iva (% )
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
INFLUÊNCIA DA RESISTÊNCIA À COMPRESÃO DOS
BLOCOS E DAS ARGAMASSAS
ALVENARIA ESTRUTURAL
Parede - desempenho
Fator de eficiência – “FE”
Como as resistências a compressão dos blocos não é a mesma do prisma, que também não é a mesma da parede, denominamos de fator de eficiência a relação entre tais resistências.
Espessura (cm) Fa (MPa) fb (MPa) fp2 (MPa) fp3 (Mpa) Fpar (Mpa) fp2/fb % fp3/fb % fpar/fb % fpar/fp2 % fpar/fp3 % 9 4,4 5,5 4,9 5,0 4,3 89 90 78 88 86 12 4,4 4,6 3,9 3,9 3,5 85 85 76 90 90
fpar = resistência à compressão axial da parede
fb = resistência à compressão axial do bloco
fp2= resistência à compressão axial do prisma de 2 blocos
fp3 = resistência à compressão axial do prisma de 3 blocos
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 0 5 10 15 20 Resistência à compressão do bloco (MPa)
Fa
to
r
de
e
fic
iê
nc
ia
arg. 1:1:6 arg. 1:1/2:4 Medeiros 3,6MPa 6,5MPaParede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
Blocos aparentes
Blocos para uso em elementos de alvenaria, conforme classes
estabelecidas em 4.1, podendo apresentar faces lisas ou com texturas.
Requisitos específicos dos blocos
Parede - desempenho
Blocos aparentes
Requisitos específicos dos blocos
Parede - desempenho
Blocos aparentes
Parede - desempenho
Requisitos específicos dos blocos
A permeabilidade máxima de cada bloco deve ser igual à
estabelecida pela ACI 530.1, determinada de acordo com a ASTM E 514.
PERMEABILIDADE
Parede - desempenho
Critério para considerar uma parede estanque:
Tempo para o aparecimento da primeira mancha na face posterior da parede deve
ser superior a 3 horas;
Área da mancha observada a 5 horas após o início do ensaio deve ser inferior a
5% da área exposta a água;
Área da mancha observada a 7 horas após o início do ensaio deve ser inferior a
7% da área exposta a água.
Parede - desempenho
Considerações sobre paredes com blocos aparentes
Produzir uma parede que atenda aos requisitos de estanqueidade recomendados
não depende apenas do componente bloco, mas também da argamassa de assentamento;
O recomendável hoje, é tratar a alvenaria com a aplicação de produtos
impermeabilizantes, colorindo-a ou não;
A seguir é apresentado o resultado de ensaios de estanqueidade em blocos de
concreto que mostram a complexidade do assunto.
Parede - desempenho
UM ESTUDO SOBRE PERMEABILIDADE
Quanto ao proporcionamento dos materiais de fabricação dos blocos
Foram produzidos blocos por dois fabricantes com equipamentos similares,
diferindo-os com relação aos materiais, suas tecnologias de dosagem e fabricação;
Ambos produziram blocos com traços normais e especiais, a saber:
TN – traço normal – traço empregado no dia-a-dia da fábrica;
TE – traço especial – proporção dos materiais objetivando máxima densidade;
OBS.: o fabricante “A” produziu blocos com um terceiro traço, empregando pó de
pedra, “TP”;
Parede - desempenho
Aplicação do hidrofugante Saturação dos blocos para a determinação da UM ESTUDO SOBRE PERMEABILIDADE
Parede - desempenho
Determinação da sucção inicial – ASTM c 67 Ensaio de permeabilidade – adapitado da NBR 14 082
UM ESTUDO SOBRE PERMEABILIDADE
Parede - desempenho
Amostra Absorção (%) Umidade (%) Sucção inicial (193,55.M3/M6) (g/193,55 cm2/min)
Tempo para absorção de 92 mm de coluna d'água
(h:min:seg)*
Normal Hidrofugante Normal Hidrofugante
FA-TN - 82363 7,2 17,9 58,9 5 00:01:59 00:01:17 00:10:20 00:04:12 FA-TP - 82364 7,1 20,2 31,1 1,5 00:0:33 00:03:17 00:05:49 >4 h FA-TE - 82473 6,4 21,2 61,6 1,8 00:01:12 00:00:41 00:03:02 >4 h FB- TN - 83083 7,1 25,9 61,2 0,5 00:00:40 00:00:09 00:06:31 00:03:11 FB- TE - 83084 8,3 27,1 60,9 0 00:00:42 00:00:38 00:10:36 >4 h
UM ESTUDO SOBRE PERMEABILIDADE
Requisitos específicos dos blocos
UM ESTUDO SOBRE PERMEABILIDADE
Considerações sobre o estudo realizado
Com relação a absorção as amostras dos blocos com traço comum e especial os
valores estão muito próximos;
Vale a consideração anterior com relação a absorção, exceto para o traço TP do
fabricante “A”;
Com relação ao tempo de absorção de 92 mm de coluna d’água os traços especiais
e o “TP” do fabricante “A”, responderam a aplicação do hidrofugante, contudo observando-se os valores individuais pode-se perceber que os resultados variam muito em pontos diferentes numa mesma face dos blocos.