Estado da arte da
fisiopatologia da IRA na sepse
e como minimizá-la
Lúcia Andrade
Professora Associada
Disciplina de Nefrologia FMUSP Hospital das Clínicas FMUSP
Jovem, 23 anos
Acidente de moto, com queda da ponte estaida.
Atendimento “Águia” Encaminhada ao HC.
Fonte: Estado de São Paulo
Fotos cedidas por Dr. Adilson Costa Rodrigues Jr.
Fotos cedidas por Dr. Adilson Costa Rodrigues Jr.
CAUSAS MAIS COMUNS DE IRA NA UTI
> 50% das IRAs na UTI (Hospital das Clínicas FMUSP) são
decorrentes de sepsis
Adaptado de Buras JA et al. Nat Rev Drug Discov. 2005 Oct;4(10):854-65.
Modelo
Experimental
incisão abdominal, localização do ceco,
perfuração (2x) e exposição de material fecal,
EMERGENCY RESPONSES CAN BE DANGEROUS
Alterações renais na sepse
Tubular Interstício Alterações de macrohemodinâmica Hemodinâmica glomerular Disfunção endotelial Inflamação Resposta Imune Disfunção mitocondrial Stress oxidativoCirculação renal
Perda da autoregulação renal
Hipotensão-choque
Endotoxemia – perda da capacidade celular de
utilizar O
2
Modelos de aumento do FPR/diminuição FPR
(depende do modelo, do tempo após indução
da sepse)
Heterogeneidade na distribuição do fluxo
Azul: fluxo contínuo Laranja: sem fluxo
Capilares
apoptose
Apoptose e infiltração leucocitária pericapilar
endotélio
Disfunção microvascular
isquemia
Edema Congestão
Dim. Fluxo microvascular
Hipóxia Lesão celular Inflamação Interleucinas Ativação de PMN Moléculas de adesão (P-selectina) Aumento de permeabilidade Interação leucócitos-endotélio Aumento endotelina Diminuição de e-NOS Perda propriedades anti-trombogências Trombose microvascular
Metabolismo lipídico e sepse
Aumento dos triglicérides (sepse humana); Colesterol total diminuído (redução do HDL); Diminuição da apoA1;
Lipoproteinas (principalmente HDL) se ligam ao LPS;
Animais transgênicos que expressam ApoA1 levando a aumento de
2X HDL, apresentam menor níveis de citoquinas e tem melhor sobrevida após indução de sepse;
ApoE – efeito imunomodulatório;
Pacientes com baixo HDL tem além das complicações da
Apolipoproteína A1:
4F peptídeo
Análise Análise: : RT= RT= D D FC FC / /D D PA PA RB= RB= D D FC FC / /D D PA PA
BaroreflexoBaroreflexo-- fenilefrinafenilefrina(0,25-0.5 mg)
BaroreflexoBaroreflexo-- nitrorussiatonitrorussiatode de sódiosódio(0,5-1.0
P A Basal Sodium Nitroprusside Phenyleprine mg) P A Mínima P A Basal P A Máxima
Sensibilidade Barorreflexa
Pressão diastólica inicial
Pressão diastólica final
Pressão Diastólica Final do VE
Adaptado de Brines M et al. J Intern Med. 2008 Nov;264(5):405-32
Ação da eritropoetina
Propriedades:
1. Anti-apoptótica
2. Aumento de proliferação de células progenitoras
EPO: eritropoietina
El-Achkar TM, et al. Am J Physiol Renal Physiol 2006 May;290(5):F1034-43. Grinevich V, et al KI 2004 Jan;65(1):54-62
Olesen ET et al. NDT 2009 Aug;24 (8):2338-49
expressão de TLR4 em túbulos renais
Ativação de NFB
interleucinas e iNOS
SBE
Controle Sepse Sepse + CERA
-4 -3 -2 -1 0 m m o l/ L
O receptor da eritropoetina
Mecânica Pulmonar
Clearance de fluido alveolar
Sepse
Transporte de íons e de água no
pulmão
Transporte de fluído no epitélio alveolar:
Sepsis
Clearance alveolar:
Leptospirose: pulmão
modelo em hamsters
IRA DRC
Sepse e Klotho
Urinary Volume Sham KL+/+ CLP Kl+/+ Sham Kl +/- CLP Kl +/-0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 a,b,c c m l/ d a y Urea Sham KL+/+ CLP Kl+/+ Sham Kl +/- CLP Kl +/-0 20 40 60 80 100 a,b,c b,c m g /d l ASN, 2013Sepse e Klotho
Lactate Sham KL+/+ CLP Kl+/+ Sham Kl +/- CLP Kl +/-0 20 40 60 80 100 m g /d l a,b,c ALT Sham K L+/+ CLP K l+/+ Sham K l +/- CLP K l +/-0 25 50 75 100 125 150 IU /l a,b,c ASN, 2013Sham ++ Sepses ++ Sham +- Sepses +- Sham ++ Sepses ++ Sham +- Sepses +-
Sepse e Klotho
Serum Cytokines
Sepse e Klotho
c
Electrophoretic mobility shift assay (EMSA): NFKβ
Injúria renal aguda
Clínica
Modelo animal
Creatinina
Marcador ruim de função renal na sepse
Para o paciente o que pode ser feito?
Antibiótico!!!! (início imediato, culturas);
Dose de Antibiótico; intervalo; tempo de administração Controle rigoroso de infecção hospitalar;
Uso de expansão com cristalóide no início da sepse (1A); Evitar sobrecarga de volume: aumento da mortalidade; Inotrópicos;
Ventilação mecânica protetora;