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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Alagoas. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

j

Manual de Procedimentos

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Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Compensação -

Procedimento

a ICMS - Exportação

a ICMS - Importação

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

38/2014

Alagoas

/

a

Federal

IPI

Amostra grátis . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Apreensão de bens ou mercadorias e documentos . . . . 04

/

a

IOB Setorial

Estadual

Aeronáutico - Base de cálculo reduzida do ICMS nas operações com aeronaves e suas partes e peças . . . . 07

/

a

IOB Comenta

Federal

IPI/ICMS - Sped - NF-e - ZFM - Emissão . . . . 08

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IOF

Alíquota - Operações de crédito - Cooperativa . . . . 10

IPI

Crédito fiscal - Aquisição de material de uso e consumo - Mudança de destinação . . . . 10

Crédito fiscal - Valor destacado a menor na nota fiscal - Apropriação . . . 10

ICMS/AL

Antecipação - Fabricação de cloro e álcalis . . . . 10

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer

meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : amostra grátis. -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2249-1

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-09128 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

j

IPI

Amostra grátis

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Isenção 3. Tecidos 4. Medicamentos 5. Rotulagem

6. Amostra grátis tributada 7. Manutenção do crédito fiscal 8. Nota fiscal

9. Considerações sobre o ICMS 10. Modelo

1. IntrOduçãO

A distribuição de amostra grátis é um dos expedientes que as empresas em geral utilizam, com a finalidade de proporcionar a seus clientes um conhecimento mais deta-lhado dos produtos que fabricam e melhor aceitação da sua pro-dução no mercado de consumo.

Os estabelecimentos que pre-tendem tornar pública a qualidade de seus produtos poderão fazê-lo mediante

a distribuição gratuita de pequenas porções, frag-mentos ou partes deles, desde que observadas as condições e as normas da legislação, as quais serão examinadas neste texto, com base no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010)

2. ISEnçãO

São beneficiadas com a isenção do IPI as amos-tras de produtos para distribuição gratuita, de dimi-nuto ou nenhum valor comercial, assim considerados os fragmentos ou partes de qualquer mercadoria, em

quantidade estritamente necessária para se conhecer a sua natureza, espécie e qualidade.

(RIPI/2010, art. 54, caput, III)

2.1 requisitos

Para efeitos de fruição da isenção, as amostras de produtos para distribuição gratuita deverão aten-der às seguintes condições:

a) indicação no produto e no seu envoltório da expressão “Amostra grátis isenta do IPI”, em caracteres com destaque;

b) quantidade não excedente a 20% do con-teúdo ou do número de unidades da menor

embalagem de apresentação comercial do mesmo produto para venda a

con-sumidor.

(RIPI/2010, art. 54, caput, III, “a” e “b”, e art. 273, § 9º)

3. tECIdOS

Para fins de fruição da isen-ção, as amostras de tecidos para distribuição gratuita deverão conter a expressão “Sem valor comercial”, impressa tipograficamente ou a carimbo, bem como observar as seguintes dimensões:

Natureza Comprimento Largura Algodão estampado 0,45 m qualquer Demais tecidos 0,30 m qualquer

Observe-se que a expressão “Sem valor comer-cial” não será necessária quando a amostra grátis de tecido tiver as seguintes dimensões:

Natureza Comprimento Largura Algodão estampado 0,25 m qualquer Demais tecidos 0,15 m qualquer

(RIPI/2010, art. 54, caput, IV)

a

Federal

Poderá ser mantido na escrita fiscal do contribuinte o crédito do IPI escriturado na entrada de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem

utilizados na industrialização de produtos saídos do estabelecimento

industrial com isenção do imposto

(4)

4. MEdICAMEntOS

São isentas as amostras grátis de produtos da indústria farmacêutica, observados os requisitos mencionados no item 2, quando distribuídas exclusi-vamente a médicos, veterinários, dentistas e estabe-lecimentos hospitalares.

(RIPI/2010, art. 54, caput, III, “c”)

5. rOtuLAgEM

A rotulagem ou a marcação da amostra deverá ser feita no produto e no seu recipiente, envoltório ou embalagem, antes da saída do estabelecimento, em cada unidade, em lugar visível, por processo de gravação, estampagem ou impressão com tinta indelével, ou por meio de etiquetas coladas, costu-radas ou apensadas, conforme for mais apropriado à natureza do produto, com firmeza para que não se desprendam dele.

A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) poderá expedir as instruções complementares que julgar convenientes, em relação ao processo de rotu-lagem ou de marcação dos produtos.

(RIPI/2010, art. 273, § 1º)

6. AMOStrA grátIS trIButAdA

O não atendimento de qualquer dos requisitos anteriormente descritos importa na perda da isenção do IPI para a amostra grátis.

Nessa hipótese, a saída será promovida a título de “Amostra grátis tributada”, expressão que deverá ser impressa em destaque no produto e no seu envoltório, ficando o produto sujeito ao IPI.

(RIPI/2010, art. 273, § 9º; Parecer Normativo CST nº 92/1971; Parecer Normativo CST nº 451/1971)

7. MAnutEnçãO dO CrédItO FISCAL

Poderá ser mantido na escrita fiscal do contri-buinte o crédito do IPI escriturado na entrada de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem utilizados na industrialização de produtos saídos do estabelecimento industrial com isenção do imposto.

(Lei nº 9.779/1999, art. 11; Instrução Normativa SRF nº 33/1999; Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 5/2006)

8. nOtA FISCAL

Nas saídas de amostras grátis, deverá ser emitida nota fiscal, cuja natureza da operação é “Remessa de amostra grátis” - Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) 5.911/6.911, e na qual conste, conforme o caso, uma das seguintes expressões:

a) tecidos: “Isenção do IPI - inciso IV do art. 54 do RIPI/2010”;

b) medicamentos: “Isenção do IPI - alínea ‘c’ do inciso III do art. 54 do RIPI/2010”; e

c) demais produtos: “Isenção do IPI - inciso III do art. 54 do RIPI/2010”.

Note-se que o contribuinte obrigado à emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) deve observar as dispo-sições contidas no Ajuste Sinief nº 7/2005 e no Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, aprovada pelo Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012, em especial, as orientações expressas em seu Anexo I, que trata do leiaute do referido documento fiscal.

Notas

(1) O Protocolo ICMS nº 42/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização da NF-e em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo critério de Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e operações com os destinatários que especifica, teve sua vigência adiada pelo Protocolo ICMS nº 173/2012, com efeitos desde 1º.01.2014.

(2) O disposto no referido protocolo não se aplica (Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta):

a) ao microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123/2006;

b) às operações realizadas por produtor rural não inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

(RIPI/2010, art. 415, caput, I; Ajuste Sinief nº 7/2005; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012; Convênio s/nº de 15.12.1970, art. 5º; Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, Anexo I)

9. COnSIdErAçõES SOBrE O ICMS

Nos termos do Convênio ICMS nº 29/1990, é isenta do imposto a saída, a título de distribuição gratuita, de amostra de produto de diminuto ou nenhum valor comercial, desde que em quantidade estritamente necessária para se conhecer a sua natureza, espécie e qualidade, atendidos os requisitos estabelecidos pelos Estados e pelo Distrito Federal.

Dessa forma, o contribuinte deverá consultar a legislação da Unidade da Federação em que se rea-lizar a operação quanto aos requisitos previstos para a concessão do benefício da isenção do ICMS.

(5)

ICMS - IPI e Outros Manual de Procedimentos

10. MOdELO

A seguir, reproduzimos modelo de Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) relativo a amostra grátis, cuja saída do estabelecimento é beneficiada com a isenção do IPI.

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ICMS

Apreensão de bens ou mercadorias e

documentos

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Apreensão 3. Liberação 4. Leilão 1. IntrOduçãO

Serão apreendidas e apresentadas à repartição competente, mediante as formalidades legais, mer-cadorias, notas fiscais, livros e demais documentos em contradição com as disposições da legislação do imposto e todas as coisas móveis que forem necessá-rias à comprovação da infração.

Este procedimento trata das hipóteses de apreen-são de bens ou mercadorias e documentos, das for-mas de liberação dos referidos bens e da hipótese de leilão das mercadorias apreendidas e abandonadas.

2. APrEEnSãO

Ficam sujeitos à apreensão, mediante lavratura do respectivo termo, as mercadorias ou os bens móveis e semoventes, as notas e os documentos fiscais que cons-tituam prova material da infração à legislação tributária.

As mercadorias ou os bens poderão, ainda, ser apreendidos por configurarem contradição com as disposições da legislação do imposto e comprovarem esse fato, nos seguintes casos:

a) quando transportados ou encontrados sem os documentos fiscais que devam acompanhá--los, ou, ainda, quando encontrados em local diverso do indicado na documentação fiscal; b) quando acompanhados em seu transporte de

documento com evidência de fraude contra a Fazenda Estadual;

c) em poder de ambulantes, feirantes e contri-buintes que não provarem a regularidade de sua inscrição no cadastro de contribuintes; d) quando em poder ou destinados a

contribuin-tes cuja inscrição estiver cancelada;

e) em se tratando de máquina registradora e ter-minal ponto de venda (PDV), quando esses se encontrarem:

e.1) em estabelecimento diverso daquele para o qual foram autorizados;

e.2) sendo utilizados sem estarem devida-mente autorizados pela Secretaria da Fa-zenda;

e.3) em situações irregulares que impossibili-tem a acumulação do valor registrado no totalizador geral, ou importem em sone-gação do ICMS.

O trânsito irregular de mercadorias não se corrige com a posterior emissão de qualquer documento fiscal.

Os Termos de Apreensão de Depósito e de Liberação de Mercadorias e Documentos serão con-solidados em um só documento.

Da apreensão administrativa será lavrado o termo assinado pelo detentor do bem apreendido, ou, em sua ausência ou recusa, por 2 testemunhas, e, ainda, sendo o caso, pelo depositário designado pela autori-dade que fizer a apreensão.

Quando se tratar de mercadoria de fácil deteriora-ção, essa circunstância será expressamente mencio-nada no termo.

Aplicam-se, no que couber, as disposições deste procedimento, às operações realizadas com energia elétrica, combustíveis líquidos e gasosos, lubrifican-tes e minerais.

(RICMS-AL/1991, art. 789, caput e §§ 1º a 3º, arts. 795 e 797)

2.1 Equipamentos de informática

A apreensão se aplica também em relação aos equipamentos de informática, inclusive computadores, em uso ou não, encontrados no recinto de atendimento ao público sem a autorização da Fazenda Estadual ou sem atender às condições da referida autorização, e aos programas mantidos em arquivos magnéticos ou assemelhados, hipótese em que fica indisponibilizado o acesso aos dados nele arquivados até que se proceda a autorização, do contribuinte ou judicial, para sua leitura.

Na hipótese do parágrafo anterior, em se tratando de equipamento de uso não estritamente fiscal, a fiscalização, em substituição à apreensão do equi-pamento, poderá efetuar a gravação dos dados nele contidos, observando-se que:

a) a gravação será efetuada em suporte magné-tico que não contenha nenhum dado;

b) precedentemente à gravação, será solicitada a autorização expressa do contribuinte, forma-lizada em termo assinado pelo mesmo, inclu-sive em relação à leitura dos dados gravados;

(7)

ICMS - IPI e Outros Manual de Procedimentos

c) em qualquer hipótese, será o suporte magné-tico, após a gravação, acondicionado em en-velope lacrado e entregue à repartição fiscali-zadora, sendo que:

c.1) havendo a autorização expressa, será o contribuinte intimado a comparecer à repartição para acompanhar a extração dos dados gravados;

c.2) não havendo a autorização expressa, permanecerá o dispositivo lacrado até a emissão do pertinente mandado judicial.

(RICMS-AL/1991, art. 789, §§ 4º e 5º)

2.2 Coerção para recolhimento do tributo

A apreensão administrativa de mercadorias ou bens não pode ocorrer como coerção à obtenção de tributos.

A apreensão efetuada, nos termos do tópico 2 e dos subtópicos 2.3 e 2.5, não se trata de forma coer-citiva de cobrança de tributos.

(RICMS-AL/1991, art. 790)

2.3 Busca e apreensão

Havendo prova, ou suspeita fundamentada de que as mercadorias, objetos e livros fiscais se encon-tram em residência particular ou em dependência de estabelecimento comercial, industrial, produtor profissional ou qualquer outro utilizado como mora-dia, tomadas as necessárias cautelas para evitar sua remoção clandestina, será promovida a busca e apreensão judicial, se o morador ou detentor, pes-soalmente intimado, recusar-se a fazer a sua entrega.

(RICMS-AL/1991, art. 791)

2.4 Fiel depositário

Os bens apreendidos serão depositados em repar-tição pública ou a juízo da autoridade que fizer a apre-ensão, em poder do detentor ou contribuinte, quando idôneo, ou de terceiro, na qualidade de fiel depositário, mediante lavratura do respectivo termo de depósito.

O fiel depositário não poderá transferir a mercadoria do local originalmente indicado para a guarda, nem aliená-lo ou omitir-se ante a iminência de deterioração, devendo, no momento em que pretender deslocá-la para outra instalação ou, quando identificar qualquer ameaça à sua incolumidade, comunicar o fato imedia-tamente à autoridade fazendária, sob as penas da lei.

O depositário responderá nos termos do Código Civil pelos prejuízos que causar à Fazenda Estadual, em razão do desvio, perecimento ou avaria da merca-doria que esteja sob guarda e depósito.

As mercadorias e os objetos apreendidos que estiverem depositados em poder de comerciante que vier a falir não serão arrecadados na massa, mas removidos para outro local, a pedido do coordenador--geral de administração tributária.

O transportador ou depositário da mercadoria em situação irregular responderá solidariamente pelo pagamento do imposto e das multas devidas.

(RICMS-AL/1991, arts. 792, 794 e 796)

2.5 transporte

No caso de suspeita de que as mercadorias que devam ser expedidas nas estações de transporte ferroviários, rodoviários, aéreos, fluviais ou marítimos estejam em situação irregular, serão tomadas as medidas necessárias à retenção dos volumes, até que se proceda a verificação.

No caso de ausência de fiscalização, a empresa transportadora se encarregará de comunicar o fato ao órgão fiscalizador mais próximo, aguardando as providências legais.

Se a suspeita ocorrer na descarga, a empresa transportadora agirá pela forma indicada no pará-grafo anterior.

O transportador ou depositário da mercadoria em situação irregular responderá solidariamente pelo pagamento do imposto e das multas devidas.

(RICMS-AL/1991, arts. 793 e 794)

3. LIBErAçãO

Os bens apreendidos poderão ser liberados, antes do julgamento definitivo do Auto de Infração, desde que, a critério da administração tributária, não haja inconveniente à comprovação de infração e sejam pagas as despesas com a apreensão. Quando se tratar de documento, dele será extraído, a critério da admi-nistração tributária, cópia autenticada, total ou parcial.

O servidor fiscal deve autenticar as cópias dos documentos fiscais necessários à instrução do pro-cesso administrativo fiscal, quando as vias originais dos mesmos devam acompanhar obrigatoriamente a mercadoria até o destino. Neste caso, a devolução dos documentos somente poderá ser feita mediante declaração do contribuinte ou responsável de que recebeu as respectivas vias originais, e de que as cópias conferem com as referidas vias originais.

É indispensável a lavratura do Auto de Infração quando da concessão de medida liminar em mandado de segurança ou ocorrendo a liberação a critério da adminis-tração tributária, contra o infrator localizado no Estado de

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Alagoas, acompanhado de cópia do Termo de Apreensão e dos documentos que substanciem a infração.

A liberação das mercadorias apreendidas poderá ser efetuada até o momento da realização do leilão, ou da distribuição, desde que sejam pagos os impostos, as multas cabíveis e as despesas realizadas.

As mercadorias somente poderão ser devolvidas ou liberadas mediante recibo passado pela pessoa cujo nome figurar no termo de apreensão, ressalvados os casos de mandato escrito e de prova inequívoca de propriedade feita por outrem.

Nos casos em que a mercadoria estiver desa-companhada de nota fiscal ou acobertada de nota fiscal inidônea, a liberação, mediante pagamento do respectivo crédito tributário, deverá ser feita com a emissão da Nota Fiscal Avulsa, na qual conste:

a) o número do Auto de Infração ou do Termo de Apreensão;

b) o número que identifique o documento de ar-recadação emitido;

c) a expressão: “O Estado não se responsabiliza pela origem das mercadorias constantes nes-ta nones-ta fiscal”.

No caso de emissão de Nota Fiscal Avulsa, deve ser também anexada uma via do documento de arre-cadação ao documento fiscal emitido.

(RICMS-AL/1991, arts. 798, 799, 803 e 804)

3.1 devolução da mercadoria

Ao devolver mercadorias que tenham entrado no estabelecimento, a qualquer título, a pessoa obrigada à emissão de nota fiscal emitirá este documento, com destaque do imposto, se for o caso, a fim de dar curso às mercadorias, no trânsito, e para possibilitar a utiliza-ção do crédito fiscal pelo estabelecimento de origem, quando admitido, mencionando o motivo da devolução, o número, a série e a data do documento fiscal originá-rio, e, ainda, o valor total ou o relativo à parte devolvida, conforme o caso, sobre o qual será calculado o imposto.

Ressalvado o descrito no parágrafo anterior, a devolução da mercadoria somente será autorizada:

a) mediante a exibição de elementos que provem a regularidade da situação do contribuinte ou da mercadoria;

b) após o recolhimento total do débito;

c) com o depósito da importância devida, no caso de impugnação;

d) quando, em qualquer das hipóteses anteriores, forem pagas as despesas com a apreensão.

(RICMS-AL/1991, arts. 720 e 800)

3.2 Mercadoria abandonada

O contribuinte ou responsável terá o prazo de 30 dias, contados da lavratura do Termo de Apreensão, para sanar as irregularidades ou apresentar impugna-ção, sob pena de serem as mercadorias consideradas abandonadas e vendidas em leilão público.

Serão consideradas igualmente abandonadas as mercadorias de fácil deterioração, cuja liberação não tenha sido providenciada no prazo de 72 horas, contados do momento da apreensão, se outro menor não for fixado no Termo de Apreensão à vista de sua natureza e estado.

O risco do perecimento natural ou da perda do valor da coisa apreendida é do proprietário ou res-ponsável da mercadoria, no momento da apreensão.

O abandono da mercadoria por seu proprietário ou responsável, no ato da apreensão, não acarretará qualquer responsabilidade ou obrigação de ressarci-mento por parte da administração tributária estadual.

Decorrido o prazo de 72 horas, sem que o inte-ressado proceda a liberação das mercadorias apre-endidas, serão as mesmas avaliadas pela repartição fazendária e distribuídas às casas ou instituições de caridade, a critério do coordenador regional da admi-nistração tributária e mediante comprovação regular.

(RICMS-AL/1991, arts. 801 e 802)

3.3 Produtos falsificados, adulterados ou deteriorados

Os produtos falsificados, adulterados ou deteriora-dos, após análise e atestado dos órgãos competentes, serão inutilizados logo que a decisão do processo tiver transitado em julgado, mediante acompanhamento do coordenador regional de arrecadação e fiscalização, onde estiverem jurisdicionados os produtos.

(RICMS-AL/1991, arts. 805 e 806)

4. LEILãO

Findo o prazo de 30 dias para sanar as irregulari-dades ou apresentar impugnação, será iniciado o pro-cesso destinado a levar as mercadorias à venda em leilão público para o pagamento do imposto devido, da multa e das despesas da apreensão.

A venda em leilão será determinada pelo coordena-dor-geral de administração tributária que, para executá--la, designará uma comissão composta do coordenador regional, com jurisdição na localidade onde estiverem depositadas as mercadorias e de mais 2 funcionários.

As mercadorias serão, precisamente, classi-ficadas e analisadas pela comissão mencionada

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ICMS - IPI e Outros Manual de Procedimentos

anteriormente, podendo o apreensor acompanhar os trabalhos de classificação e avaliação.

Será publicado no Diário Oficial do Estado, e afixado na repartição fazendária do município onde o leilão será realizado, edital indicando o local, dia e hora para a sua efetivação. O edital será publicado e afixado com antecedência de 8 dias da data da realização do leilão, indicando, discriminadamente, as mercadorias que serão submetidas à licitação.

As mercadorias serão entregues ao licitante que maior lance oferecer.

Todas as ocorrências do leilão, inclusive o resul-tado da classificação e da avaliação, deverão constar em termo que passará a integrar o processo.

O arrematante recolherá, logo após a arremata-ção, como sinal, 20% de seu valor e, dentro de 48 horas, os 80 % restantes.

A entrega da mercadoria ao arrematante somente será efetuada após o pagamento do valor total da arrematação.

O leilão poderá ser substituído por venda através de licitação pública, reservado a autoridade fazendá-ria competente o direito de anular qualquer licitação, por despacho fundamentado, se houver justa causa.

Realizado o leilão, se do resultado da arrematação houver saldo, depois de deduzido o total do débito, inclusive as despesas de venda em hasta pública, será esse recolhido como depósito, para crédito do proprietário da mercadoria.

É vedada a qualquer servidor fazendário a parti-cipação na qualidade de arrematante ou licitante, nos leilões e nas licitações ora descritos.

(RICMS-AL/1991, arts. 807, 808 e 809)

N

a

IOB Setorial

EStadual

Aeronáutico - Base de cálculo reduzida

do ICMS nas operações com aeronaves

e suas partes e peças

O desenvolvimento de programas de grande porte na indústria aeronáutica brasileira trouxe nova carga de trabalho para a cadeia aeroespacial e de defesa do País.

Segundo o coordenador do Grupo de Trabalho do Setor Aeroespacial e Defesa (Gtaero), “o grande desa-fio das empresas do setor, no entanto, ainda passa pelo aumento da competitividade para que possam não só atender à Embraer, mas também aproveitar as oportunidades para evoluir tecnologicamente, diversi-ficar a produção e, assim, atingir o mercado externo”. “A cadeia de suprimentos do setor aeronáutico é global e, para participar dela, as empresas pre-cisam ser competitivas perante concorrentes de classe mundial. O Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) coordenado pela Embraer, assim como o FIP aeroespacial, fundo que vai investir no setor, são as mais novas iniciativas apoiadas pela empresa para fomentar o fortalecimento da cadeia de base tecnológica. Com isso, estaremos

impulsio-nando as empresas para crescer e, ao mesmo tempo, estreitando o relacionamento de inovação no Brasil”, afirma o executivo a Embraer.

Na área tributária, o Estado do Alagoas determina uma redução na base de cálculo do imposto de forma que a carga tributária seja equivalente a 4% nas operações com aeronaves e produtos aeronáuticos, estendida também às aquisições de matéria-prima para produtos aeronáuticos, bem como a determina-das operações que envolvam fornecedores nacionais de empresa nacional da indústria aeronáutica.

O benefício é aplicado exclusivamente às empre-sas nacionais da indústria aeronáutica e a seus for-necedores nacionais, às da rede de comercialização, inclusive às oficinas reparadoras ou de conserto de aeronaves e às importadoras de material aeronáutico, mencionadas em ato do Comando da Aeronáutica do Ministério da Defesa.

Ressalte-se que esse benefício origina-se do Convênio ICMS nº 75/1991 e vigorará enquanto este produzir efeitos.

(http://www.intelog.net/site/default.asp?TroncoID=9074 92&SecaoID=508074&SubsecaoID=483908&Template=/ar-tigosnoticias/user_exibir.asp&ID=754215&Titulo=Setor%20 aeron%E1uti; RICMS-AL/1991, Anexo II)

(10)

FEdERal

IPI/ICMS - Sped - NF-e - ZFM - Emissão

A Zona Franca de Manaus (ZFM) é uma área de livre comércio, de importação e exportação e de incen-tivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de criar, no interior da Amazônia, um centro industrial, comercial e agropecuário dotado de condições econômicas que permitam seu desenvolvimento, em face dos fatores locais e da grande distância a que se encontram os centros consumidores de seus produtos.

O art. 40 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) estabelece que é mantida a ZFM, pelo prazo de 25 anos, a partir da promulgação da Constituição Federal (05.10.1988), tendo esse prazo sido prorrogado por mais 10 anos pelo art. 92 daquele Ato e, por último, por mais 50 anos, pelo art. 92-A, acres-cido ao ADCT, pela Emenda Constitucional nº 83/2014.

A remessa de produtos para a ZFM será feita com a suspensão do IPI, que será convertida em isenção, quando de sua efetiva entrada naquela área incenti-vada, para seu consumo interno, utilização ou industria-lização ou, ainda, para serem enviados, por intermédio de seus entrepostos, à Amazônia Ocidental, excluídos armas e munições, perfumes, fumo, automóveis de passageiros e bebidas alcoólicas, classificados, res-pectivamente, nos Capítulos 93, 33, 24, nas posições 87.03, 22.03 a 22.06 e nos códigos 2208.20.00 a 2208.70.00 e 2208.90.00 (exceto o Ex 01) da TIPI/2011.

Também sairão com a suspensão do IPI:

a) os produtos nacionais enviados à ZFM espe-cificamente para serem exportados para o ex-terior, atendidas as condições estabelecidas pelo Ministro da Fazenda;

b) os produtos que, antes da sua remessa à ZFM, forem enviados pelo seu fabricante a outro esta-belecimento, para industrialização adicional, por conta e ordem do destinatário naquela área, ob-servadas as exclusões anteriormente referidas. É importante observar que nos termos do art. 42 do RIPI/2010, quando não forem satisfeitos os requisitos que condicionam a suspensão, o imposto torna-se ime-diatamente exigível, como se a suspensão não existisse.

Se a suspensão estiver condicionada à desti-nação do produto e a este for dado destino diverso do previsto, estará o responsável pelo fato sujeito

ao pagamento do imposto e da penalidade cabível, como se a suspensão não existisse.

Portanto, na hipótese de não comprovação do internamento da mercadoria na ZFM, o imposto sus-penso será exigido na forma do dispositivo regulamen-tar citado, acrescido dos respectivos encargos legais.

Na esfera estadual, a Lei Complementar nº 24/1975 estabelece que os benefícios fiscais relativos ao ICMS somente poderão ser concedidos ou revoga-dos por meio de convênios celebrarevoga-dos e ratificarevoga-dos pelos Estados e pelo Distrito Federal.

Dessa forma, foi celebrado o Convênio ICM nº 65/1988, que isenta do imposto as saídas de produtos industrializados de origem nacional para comercializa-ção ou industrializacomercializa-ção na ZFM, que compreende os Municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo, desde que o estabelecimento destinatário tenha domicílio nesses municípios.

Estão excluídos dessa isenção armas e munições, perfumes, fumo, bebidas alcoólicas e automóveis de passageiros.

Para a fruição do benefício da isenção do ICMS: a) a mercadoria deve ser de origem nacional; b) o estabelecimento destinatário deve estar

si-tuado nos Municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo;

c) deve haver a comprovação da entrada efetiva do produto no estabelecimento destinatário; d) deve ser abatido do preço da mercadoria o

va-lor equivalente ao ICMS que seria devido se não houvesse a isenção; e

e) o abatimento mencionado na letra “d” deve ser indicado de forma detalhada na nota fiscal. Para efeito de emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), além das disposições do Ajuste Sinief nº 7/2005, que a instituiu, devem ser observadas as orientações do Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, apro-vada pelo Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012 e, em especial, a Orientação de Preenchimento da NF-e, versão 1.05, aprovado pelo Ato Cotepe/ICMS nº 7/2013, que divulga orientação sobre a geração da NF-e, em situações espe-cíficas, dentre as quais, as que acobertam operações incentivadas destinadas à ZFM, a seguir delineadas.

Os exemplos de preenchimento constantes do referido manual tomam por base a seguinte operação hipotética:

(11)

ICMS - IPI e Outros Manual de Procedimentos

a) UF do remetente: MG (alíquota interestadual de 7%);

b) valor bruto do produto sem descontos:

R$ 1.000,00;

c) desconto comercial: R$ 200,00;

d) base de cálculo do ICMS para fins de cál-culo do abatimento: R$ 800,00 (R$ 1.000,00 - R$ 200,00);

e) valor do ICMS abatido: R$ 56,00 (7% x R$ 800,00);

f) valor da nota: R$ 744,00 (R$ 1.000,00 - R$ 200,00 - R$ 56,00).

1) Grupo de Identificação do Destinatário - Informar obrigatoriamente a Inscrição na Suframa.

2) Grupo do Detalhamento de Produtos e Serviços: 2.1 Informar um dos seguintes CFOP: 1203, 1204,

1208, 1209, 2203, 2204, 2208, 2209, 5109, 5110, 5151, 5152, 6109, 6110, 6122, 6123, 6151 e 6152.

2.2 Informar no campo “Valor Total Bruto dos Produtos ou Serviços” o valor do produto sem a desoneração do ICMS.

Exemplo de XML:

<vProd>1000.00</vProd>

2.3 Informar no campo “Valor do Desconto” o valor da desoneração do ICMS e demais descontos.

Exemplo de XML:

<vDesc>256.00</vDesc>

Obs. R$ 200,00 referentes ao desconto comercial e R$ 56,00 de abatimento do ICMS 2.4 Informar no campo “Informações adicionais

do produto” o valor da desoneração do ICMS e demais descontos.

Exemplo de XML:

<infAdProd>Valor do ICMS abatido: R$ 56,00 (7% sobre R$ 800,00). Valor do desconto comercial: R$ 200,00.</infAdProd>

Obs. R$ 200,00 referentes ao desconto comercial e R$ 56,00 de abatimento do ICMS 3) Grupo de Tributação do ICMS

3.1 Preencher o grupo de tributação do ICMS 40

a) Origem da Mercadoria: “0” (“nacional”); b) CST: “40” (“isenta”);

c) Valor do ICMS: informar o valor do ICMS que foi abatido na operação;

d) Motivo da desoneração do ICMS: “7” (“Suframa”). Exemplo de XML: <ICMS40> <orig>0</orig> <CST>40</CST> <vICMS>56.00</vICMS> <motDesICMS>7</motDesICMS> </ICMS40>

4) Grupo de Tributação do PIS

Preencher o grupo de tributação do PIS não tributado CST: 06 - Operação Tributável (alíquota zero) Exemplo de XML:

<PISNT>

<CST>06</CST> <PISNT>

5) Grupo de Tributação da Cofins

Preencher o grupo de tributação da Cofins não tributada

CST: 06 - Operação Tributável (alíquota zero) Exemplo de XML:

<COFINSNT> <CST>06</CST> </COFINSNT>

6) Grupo de Valores Totais da NF-e Valor Total do ICMS:

<ICMSTot> <vBC>0.00</vBC> <vICMS>0.00</vICMS> <vProd>1000.00</vProd> <vDesc>256.00</vDesc> <vIPI>0.00</vIPI> <vPIS>0.00</vPIS> <vCOFINS>0.00</vCOFINS> <vNF>744.00</vNF> </ICMSTot>

7) Grupo de Informações Adicionais

Informações Adicionais de Interesse do Fisco: “Remessa para Zona Franca de Manaus ou Área de Livre Comércio. Isenção do ICMS (Convênio ICMS nº 65/1988). Isenção de IPI (Art. 81 do RIPI - Decreto nº 7.212/2010). Redução a zero das alíquotas do PIS e COFINS (art. 2º da Lei nº 10.996/2004).” Notas

(1) A orientação constante na Orientação de Preenchimento da NF-e, versão 1.05, não se aplica aos casos de isenção do ICMS nas operações próprias e na tributação pelo ICMS-ST (CST = 030).

(2) Nas hipóteses de abrangência do benefício fiscal da isenção do ICMS e da suspensão do IPI, recomenda-se a orientação contida no tópico 8, subitem 2.3, da Nota Técnica (NF-e) nº 2011/004, que manda Informar no campo “Valor do Desconto”, desse documento fiscal, o valor da desoneração do ICMS e demais descontos (se houver).

(Constituição Federal/1988 - Ato das Disposições Constitu-cionais Transitórias - ADCT - arts. 40, 92 e 92-A; Emenda Cons-titucional nº 83/2014; Lei Complementar nº 24/1975; RIPI/2010, art. 42, caput, § 1º, art. 84 e art. 85; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Convênio ICM nº 65/1988; Ajuste Sinief nº 7/2005; Ato Cotepe/ ICMS nº 11/2012; Ato Cotepe/ICMS nº 7/2013)

(12)

a

IOB Perguntas e Respostas

IOF

Alíquota - Operações de crédito - Cooperativa

1) Há incidência do IOF na operação de crédito quando a tomadora é cooperativa?

Sim. Porém, fica reduzida a zero a alíquota do imposto na operação de crédito quando a tomadora é cooperativa.

Observar, no entanto, que a operação fica sujeita à alíquota adicional de 0,38%, na forma do § 5º do art. 8º do Decreto nº 6.306/2007.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 8º, caput, I, § 5º)

IPI

Crédito fiscal - Aquisição de material de uso e consumo - Mudança de destinação

2) O estabelecimento industrial que adquire mate-rial de uso e, posteriormente, o utiliza como matéria--prima pode se creditar do IPI destacado na nota fiscal de aquisição?

Sim. O crédito do IPI destacado na nota fiscal de aquisição desse material de uso é permitido, pois a sua finalidade é alterada para utilização no setor pro-dutivo, sendo destinado a posterior saída tributada, ainda que com alíquota zero ou isento.

O crédito é permitido se o produto fabricado tiver assegurado esse direito, no momento de efetiva redestinação do produto, e será escriturado direta-mente no livro Registro de Apuração do IPI.

(RIPI/2010, arts. 225, 226 e 251, III)

Crédito fiscal - Valor destacado a menor na nota fiscal - Apropriação

3) Poderá o estabelecimento industrial apropriar como crédito o valor do IPI que foi destacado a menor na nota fiscal da compra de insumos?

O crédito, quando de direito, é do imposto des-tacado em documento fiscal hábil. Assim sendo, o

adquirente promoverá a escrituração da nota fiscal de aquisição no livro Registro de Entradas, com o crédito do IPI efetivamente destacado, se de direito.

O contribuinte deverá comunicar ao fornecedor a irregularidade, no prazo de 8 dias ou em menor prazo se o início do consumo ou venda for inferior a esse prazo para se eximir da responsabilidade solidária, e solicitar ao fornecedor a emissão de nota fiscal com-plementar. Ao receber essa nota fiscal complementar o contribuinte fará a escrituração no livro Registro de Entradas, com o crédito do IPI remanescente, se de direito.

(RIPI/2010, arts. 226, I, 327, § 1º, e 407, XII)

ICMS/al

Antecipação - Fabricação de cloro e álcalis

4) Há previsão de exclusão da antecipação tributá-ria do ICMS nas entradas interestaduais para fabrica-ção de cloro e álcalis no Estado de Alagoas?

Sim. Fica excluído da antecipação, enquanto adimplente com relação ao pagamento do ICMS, o contribuinte inscrito como fabricante de cloro e álca-lis, com Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) 2011-8.

(RICMS-AL/1991, art. 591-C, VI, “c”)

NF-e - Prazo de cancelamento

5) Qual é o prazo para efetuar o cancelamento de uma Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)?

O cancelamento da NF-e não poderá ser superior a 24 horas, contado do momento em que for conce-dida a Autorização de Uso da NF-e, de que trata o inciso III do art. 139-G do RICMS-AL/1991; o emitente poderá solicitar o cancelamento da respectiva NF-e, desde que não tenha havido a circulação da merca-doria ou a prestação de serviço.

(RICMS-AL/1991, art. 139-L)

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