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Portfólio Sugerido Jul/16

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Academic year: 2021

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Em junho, a Bovespa registrou uma boa recuperação em relação à queda do mês anterior, fechando com alta de 6,30% com um volume médio diário de R$ 5,8 bilhões. A reação do mercado aconteceu mesmo com a permanência de um cenário político conturbado no Brasil e com os indicadores econômicos deixando ainda muitas incertezas quanto aos caminhos da economia, somado a acontecimentos importantes no mercado internacional. Os principais pontos de atenção em junho foram a reunião do Federal Reserve no dia 15/06 e a decisão do plebiscito no Reino Unido.

A reunião do Federal Reserve não trouxe nenhuma novidade para o mercado, deixando em aberto quando virá o aumento da taxa de juros nos EUA. Os dados do payroll divulgados dias antes, acabaram por influenciar a decisão, com um número muito baixo de criação de vagas de emprego no país. O resultado do plebiscito no Reino Unido teve impacto nas bolsas nos primeiros dias, mas também já foi absorvido com os mercados voltando a subir. Outras decisões virão em seguida, podendo novamente mexer com as bolsas internacionais, com reflexo também do lado doméstico.

Outro destaque no mês foi o comportamento das commodities no mês (petróleo e minério de ferro) influenciando fortemente o desempenho das ações de Petrobras e Vale para os dois lados.

Passados estes eventos, o foco se volta para o inicio da safra de resultados que se inicia no final de julho e para o processo de impeachment que a cada semana deverá produzir mais calor nos bastidores do governo federal. O mercado aguarda também o anúncio de medidas econômicas durante o mês de julho.

Desta forma, acreditamos que o comportamento do Ibovespa em julho será mais moderado, mas também dependente do apetite dos investidores estrangeiros que voltaram com mais força ás compras no mês de junho, dando boa parcela de contribuição para a alta do mês. Nossa Carteira Mensal segue com um mix de papeis mais defensivos e com a inclusão de ações que caíram muito, mas que mostram potencial de recuperação no curto prazo.

Rentabilidade Acumulada - Carteira Planner

Mês Carteira

Planner Ibov. Dif. (%) Janeiro (5,73) (6,79) 1,06 Fevereiro 3,43 5,91 (2,48) Março 12,28 16,97 (4,69) Abril 4,06 7,70 (3,64) Maio (7,53) (10,01) 2,48 Junho 5,99 6,30 (0,31) Julho - - -Agosto - - -Setembro - - -Outubro - - -Novembro - - -Dezembro - - -Acum. 2016 11,65 18,96 (7,31)

Fonte: Planner Corretora e Economatica

Desempenho Acumulado em 2016 70 80 90 100 110 120 130

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov

Carteira Planner Ibovespa

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Desempenho da Carteira em Junho

No mês de junho, a Carteira Planner valorizou 5,99% com destaque para a forte valorização da Estacio (ESTC3) com alta de 56,7% no período. A Companhia seguiu assediada pela Kroton e Ser Educacional que fizeram propostas para aquisição de suas ações. Outras ações em destaque foram Lojas Renner (LREN3) e Natura (NATU3) que também tiveram valorizações expressivas no mês. Do lado negativo, a queda de Klabin (KLBN11) de 15,04% pesando na Carteira.

% Contribuição

jun/16 Ano Oscilação

Ambev ON ABEV3 19,05 20,31 6,6 -0,31 7,47 8,86 12,0 (0,04) 299,0 240,9 Bradesco PN BBDC4 25,18 26,36 4,7 11,38 45,51 7,80 12,0 1,37 144,4 283,6 BRF ON BRFS3 45,13 67,00 48,5 -1,18 -17,31 3,97 10,0 (0,12) 36,4 113,8 Estácio ON ESTC3 16,96 15,70 (7,4) 56,17 25,57 0,50 8,0 4,49 5,2 84,1 Grendene ON GRND3 16,46 18,00 9,4 -0,48 1,49 0,00 8,0 (0,04) 4,9 3,9 Klabin UNIT KLBN11 15,42 23,00 49,2 -15,04 -33,38 0,89 10,0 (1,50) 17,8 53,8

Lojas Renner ON LREN3 23,69 21,50 (9,2) 13,66 40,61 1,72 10,0 1,37 15,2 70,4

Natura ON NATU3 25,50 24,00 (5,9) 13,23 9,72 0,52 8,0 1,06 11,0 26,5 SLC Agrícola ON SLCE3 14,80 22,90 54,7 -1,07 -6,42 0,00 10,0 (0,11) 1,4 3,7 Weg ON WEGE3 13,74 15,64 13,8 -4,05 -6,78 0,93 12,0 (0,49) 22,2 27,2 Portfólio Planner 17,01 5,99 Ibovespa IBOV 51.526 48.630 -5,62 6,30 18,96 25,2 100,0 5,99 5.805,5 IBRX IBRX 21.350 6,48 17,74 IBRX50 IBRX50 8.663 6,27 17,75

Fonte : Planner Corretora e Economatica

Valoriz. Potencial (%) Peso na Carteira Ibovespa Proposto Oscilação - %

Portfólio Sugerido: Junho/16

Empresa Tipo Valor de Mercado (R$ bi) Vol. Méd. Neg. / Dia (R$ milhões) Código Bovespa Cot. Fechto R$ / Ação Preço Justo R$ / Ação

Portfólio Sugerido para Julho

Para a Carteira de julho decidimos pela realização de lucro em Lojas Renner e Natura e também pela retirada de Klabin que segue com viés negativo. Mesmo com a forte valorização em junho, optamos pela manutenção da Estácio na carteira considerando a possibilidade de acontecer a operação de fusão com Kroton que acabou sendo confirmada neste primeiro de julho, o que poderá ainda aumentar o valor da ação da Estacio. No lugar das três ações, incluímos BB Seguridade, Tim e Valid. Ambev ON ABEV3 19,05 20,31 6,6 8,86 10,0 299,0 240,9 BB Seguridade ON BBSE3 28,11 37,00 31,6 2,22 10,0 56,1 120,4 Bradesco PN BBDC4 25,18 26,36 4,7 7,80 12,0 144,4 283,6 BRF ON BRFS3 45,13 67,00 48,5 3,97 10,0 36,4 113,8 Estácio ON ESTC3 16,96 15,70 (7,4) 0,50 8,0 5,2 84,1 Grendene ON GRND3 16,46 18,00 9,4 0,00 10,0 4,9 3,9 SLC Agrícola ON SLCE3 14,80 22,90 54,7 0,00 10,0 1,4 3,7

Tim Participações ON TIMP3 6,84 7,80 14,0 0,64 10,0 16,6 15,6

Valid ON VLID3 27,50 35,00 27,3 0,00 10,0 1,8 13,3 Weg ON WEGE3 13,74 15,64 13,8 0,93 10,0 22,2 27,2 Portfólio Planner 20,56 Ibovespa IBOV 51.526 48.630 -5,62 24,9 100,0 5.805,5 IBRX IBRX 21.350 IBRX50 IBRX50 8.663

Fonte : Planner Corretora e Economatica

Peso na Carteira

Ibovespa Proposto

Portfólio Sugerido: Julho/16

Empresa Tipo Valor de Mercado (R$ bi) Vol. Méd. Neg. / Dia (R$ milhões) Código Bovespa Cot. Fechto R$ / Ação Preço Justo R$ / Ação Valoriz. Potencial (%)

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1. Ações mantidas na Carteira

Ambev (ABEV3): Mantivemos a ação na carteira porque esperamos que a empresa continue apresentando bons resultados, em função de sua dominância no mercado nacional e pelo excelente desempenho de suas unidades no exterior. Vale lembrar que a Ambev detém 67,5% do mercado brasileiro de cervejas e 19,6% de refrigerantes. Para julho, no entanto, reduzimos nossa posição em ABEV3 de 12% para 10%.

A Ambev deve divulgar seus resultados do 2T16 no dia 29 de julho. Os números da empresa poderão novamente se beneficiar do desempenho das unidades no exterior, que serão ligeiramente impactados pela valorização do real no trimestre. No Brasil, as vendas de cervejas e refrigerantes ainda continuam fracas, em consequência da recessão.

Segundo os dados do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe) da Receita Federal, nos primeiros cinco meses do ano o volume produzido de cervejas caiu 2,6% e o de refrigerantes 3,7%.

No 1T16, a Ambev apresentou queda no volume total vendido, mas mesmo assim conseguiu aumentar a receita e o EBITDA, comparado ao mesmo período de 2015. No entanto, o lucro líquido foi menor em função do aumento dos custos e despesas operacionais, conjugado com uma expressiva elevação do resultado financeiro negativo. O lucro líquido do trimestre de R$ 2,9 bilhões (R$ 0,18 por ação) foi 33,3% menor que no 1T15.

As ações da Ambev estão sendo negociadas com indicador Preço/Lucro de 20,2x para 2016 e 17,8x para 2017, considerando as projeções médias do mercado. O Preço Justo médio para ABEV3 é de R$ 20,31/ação, indicando um potencial de alta em 8%.

Bradesco (BBDC4): O banco registrou um lucro líquido ajustado de R$ 4,1 bilhões no 1T16, com queda de 3,8% em relação ao lucro do 1T15, principalmente explicado por maior volume de PDD no trimestre para R$ 5,4 bilhões, com forte incremento de 52% em relação ao 1T15 e +30% sobre o 4T15; aliado ao crescimento de 11% das despesas administrativas e de pessoal para R$ 7,87 bilhões, em base de 12 meses, acima da inflação no período. Nesse contexto, o Retorno sobre o patrimônio líquido médio ajustado (ROAE) caiu de 20,6% no 1T15 para 17,5% no 1T16.

Tomando por base o resultado do 1T16 e as perspectivas para o presente exercício, o momento para as instituições financeiras mudou. O nível de atividade econômica permanece fraco, impactando o crescimento da carteira de crédito do banco e sua rentabilidade. A inadimplência deve continuar subindo, entre 0,1pp e 0,2pp por trimestre, este ano. Destaque positivo para a diversificação de receitas do banco, notadamente de serviços e seguros, que vem contribuindo para mitigar os efeitos de uma atividade econômica mais fraca e da queda do resultado. Os spreads têm registrado aumento, aliado a melhora dos índices de capitalização.

BRF (BRFS3): Estamos mantendo suas ações na carteira entendendo que existe espaço para valorização, tendo com referência, os fundamentos da empresa, o bom perfil dos seus negócios, sua sólida posição financeira (dívida líquida/EBITDA de 1,69x em mar/16), liderança em alimentos processados no Brasil e na exportação de aves. A companhia tem feito diversas aquisições no exterior, em linha com o seu plano estratégico de acessar mercados locais e fortalecer suas marcas, via distribuição e expansão de seu portfólio de produtos. Ao mesmo tempo a BRF tem procurado compensar a queda de margem no mercado doméstico com o incremento nas exportações impulsionadas pela expansão dos seus negócios no mercado externo, influenciado positivamente pelo comportamento do dólar.

Estácio Participações (ESTC3): Mantivemos a ação em nossa Carteira mesmo com algumas incertezas em relação ao setor. Contudo, a abertura de novas vagas de Fies pelo Ministério da Educação (MEC) para o processo seletivo do meio do ano deverá possibilitar um bom desempenho para a companhia.

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A Estácio apresentou valorização de 56,17% no mês de junho, principalmente em função das propostas de fusão apresentadas pela Kroton e pela Ser Educacional.

A Kroton se saiu vencedora, conforme a proposta, a combinação da Kroton e Estácio resulta na titularidade, pela Kroton, da das ações da Estácio; de forma que, para cada ação ON da Estácio, 1,281 ação ON de emissão da Kroton (considerando 307.680.459 ações de Estácio e 1.617.548.842 ações de Kroton, ambas excluíndo as ações em tesouraria) e ainda a distribuição de dividendos aos acionistas da Estácio no valor de R$ 170,0 milhões, aproximadamente R$0,55/ação da Estácio.

No 1T16 a Estácio apresentou 389,3 mil alunos de Graduação Presencial, sendo 128,6 mil destes, utilitários do Fies, representando 33,0%, ante 41,2% no 4T15.

Estácio conseguiu entregar bons resultados no 1T16, apresentando avanço de 9,8% na receita líquida, para R$ 792,9 milhões. O EBITDA Ajustado registrou alta de 9,1%, para R$ 213,4 milhões com margem de 26,9% e lucro líquido Ajustado foi de R$ 128,5 milhões, ante R$ 130,6 milhões no 1T15.

A Estácio divulgará seus resultados referentes ao 2T16 no dia 05 de maio após o fechamento do mercado.

Levando em consideração a média das projeções compiladas pela Bloomberg, o preço alvo de 12 meses para ESTC3 é de R$ 16,26 por ação, mostrando que a ação já está precificada. O múltiplo Preço/Lucro para este ano é de 9,9x e 8,6x para 2017.

Grendene (GRND3): Permanecemos com a Grendene na carteira por acreditarmos que a ação tem uma característica defensiva e que seguirá mostrando bons resultados mesmo com a economia retraída. A empresa tem forte presença no mercado internacional e sustenta uma posição financeira bastante confortável, somando R$ 1,4 bilhão de caixa líquido no final de março. Temos recomendação de Compra para a ação com preço justo de R$ 19,30 o que significa uma valorização potencial de 17,3% em relação ao fechamento de 30/06 (R$ 16,46).

SLC Agrícola (SLCE3): Suas ações não acompanharam a evolução do Ibovespa este ano, por conta de uma expectativa de queda na produtividade da soja e a decisão de reduzir o ritmo de avanço em suas áreas mais novas de plantio, localizadas principalmente no “Matopiba” (confluência entre os Estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), por eventos climáticos negativos. Ainda assim, a SLC está otimista com uma recuperação da produção no Nordeste do país.

Some-se o resultado do 1º trimestre, abaixo do esperado, um prejuízo líquido de R$ 2,7 milhões ante um lucro de R$ 33,2 milhões no 1T15, em grande parte devido à apropriação dos Ativos Biológicos na receita e principalmente no custo, aliado aos baixos preços do algodão faturado. Existe alguma sinalização de melhora, notadamente para a soja, sensibilizada por demanda crescente, queda da oferta, dólar favorável, e conseqüente aumento de preço.

Weg (WEGE3): Continuamos com a ação confiando que a empresa seguirá mostrando resultados consistentes, mesmo considerando todas as dificuldades da economia brasileira. Porém, para julho reduzimos a participação de WEGE3 na Carteira de 12% para 10%.

A empresa divulgará seus resultados do 2T16 no dia 28/julho. Este resultado deve mostrar ainda a dificuldade de vendas no Brasil e algum impacto negativo na rentabilidade dos negócios no exterior, por conta da valorização do real no período. A Weg obteve um bom resultado no 1T16, com o lucro líquido atingindo R$ 282 milhões (R$ 0,17 por ação), valor 14,9% maior que no mesmo período do ano passado. A receita líquida no 1T16 cresceu 13,4%, comparado ao 1T15, devido principalmente ao aumento de 28,9% das exportações e do faturamento das unidades fora do Brasil. Os principais mercados da Weg no exterior são a América do Norte (41,6% das vendas consolidadas) e a Europa com 27,8% do total.

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No restante do ano, no segmento de energia da Weg deve continuar aumentando suas vendas no Brasil e na América Latina. Em motores, a empresa deve ter reduções nos volumes, mas aumentos de preços. Em tintas e vernizes, a Weg deve buscar outros mercados emergentes, para compensar a redução de vendas no mercado interno.

As ações da Weg estão sendo negociadas com um indicador Preço/Lucro de 18,2x para 2016 e 15,5x em 2017, considerando as expectativas do mercado (Bloomberg). O Preço Justo médio é de R$ 15,75/ação, indicando um potencial de alta em 15%. Neste ano, a WEGE3 caiu 6,8% enquanto o Ibovespa teve alta de 18,9%.

2. Ações retiradas da Carteira

Klabin (KLBN11): Retiramos a ação de nossa Carteira, principalmente em função da valorização apresentada pelo real frente o dólar, da saída do Reino Unido da União Europeia (a Europa responde por aproximadamente 37% das exportações brasileiras de celulose), assim como pelos aumentos de capacidades pelo mundo.

Nesta semana, a Klabin inaugurou sua nova fábrica em Ortigueira (PR), com capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas de celulose, sendo que 1,1 milhão de toneladas são de celulose branqueada de fibra curta (oriunda do eucalipto) e 400 mil toneladas são de celulose branqueada de fibra longa (oriunda de pínus). O investimento nesta planta foi de R$ 8,5 bilhões. Parte da celulose de fibra longa será convertida em celulose fluff (destinada principalmente para a fabricação de fraldas e absorventes). Desse modo, a nova fábrica é a única unidade industrial do mundo projetada para a fabricação das três fibras.

Com os investimentos realizados, a alavancagem financeira da companhia medida pela relação Dívida líquida/EBITDA passou de 4,2x no 1T15 para 5,9x no 1T16, sendo influenciada também pelos preços mais baixos da celulose, assim como a valorização do real frente o dólar.

Lojas Renner (LREN3): Retiramos a Lojas Renner da carteira de julho em razão da valorização de 13,7% da ação no mês com boa contribuição para o desempenho de junho. A despeito da recessão no país, acreditamos que a empresa manterá os bons fundamentos apresentados nos períodos anteriores, mas no momento optamos pela realização de lucro na ação.

Natura (NATU3): A Natura também teve uma valorização expressiva no mês de junho, justificando a sua substituição por outra ação menos valorizada. O ganho da ação (NATU3) no mês foi de 13,2%. A empresa vem promovendo modificação na forma de comercialização de seus produtos visando manter o ritmo de vendas.

Seguimos com visão positiva para a ação mas em razão de rápida valorização optamos pela sua substituição na carteira.

3. Ações incluídas na Carteira

BB Seguridade (BBSE3): Sua volta se baseia na perspectiva de retomada dos resultados ao longo deste ano. A companhia registrou no 1T16 um lucro líquido ajustado de R$ 958 milhões, com queda de 5,5% em relação ao 4T15 e 0,9% superior aos R$ 949 milhões do 1T15, explicado pelo aumento de R$ 33 milhões do resultado financeiro combinado, líquido de efeitos tributários, parcialmente compensados pela queda de R$ 25 milhões do resultado operacional combinado não decorrente de juros. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio atingiu 49,9% no 1T16, com redução de 5,0pp em relação aos 54,9% de igual trimestre do ano anterior.

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O resultado do trimestre registrou nova dinâmica de evolução. Para este ano as expectativas da companhia apontam para um crescimento do lucro líquido ajustado entre 8% e 12%, correspondente ao intervalo entre R$ 4,3 bilhões e R$ 4,4 bilhões. De acordo com a expectativa da BB Seguridade, o guidance deverá ser entregue.

Tim Participações (TIMP3): Incluímos a Tim na carteira para julho acreditando que a ação já cedeu bastante e que mesmo com queda nos resultados da Companhia por conta das limitações de crescimento e maior competição no setor de telecomunicações, existe um espaço para valorização da ação. A empresa vem se ajustando para as novas condições do mercado e também na parte financeira.

A relação Dívida Líquida/EBITDA alcançou 0,5x no 1T16 comparado a 0,6x em 1T15. Devido a pagamentos de financiamentos, a dívida líquida aumentou para R$ 3,48 bilhões ao final de março de 2016, um aumento de R$ 3,12 bilhões em comparação com o mesmo período do ano anterior. Aproximadamente 29% do total da dívida é denominada em moeda estrangeira (USD), e é 100% protegida por hedge em moeda local. No 1T16, o custo médio da dívida foi de 12,49% comparado a 10,88% no 1T15.

No 1T16 a empresa registrou um lucro líquido de R$ 144,4 milhões, queda de 54,5% em relação ao mesmo período de 2015. Os resultados das companhias do setor já vêm se ajustando a uma nova condição do mercado, mas ainda assim acreditamos que a Tim conseguirá trazer resultados consistentes nos próximos períodos.

Em 09 de junho, a Tim celebrou a venda do quarto lote de torres para a American Tower, no valor de R$ 109 milhões equivalentes a 270 unidades de um lote total de 6,481 torres contratas em 21/11/2014. Segundo a Companhia, os recursos financeiros obtidos com a transação visam a otimização da alocação de capital e deverão contribuir para apoiar sua estratégia de investimento.

Valid (VLID3): Entramos com a Valid na carteira para julho depois de uma queda forte acumulada no ano. O resultado líquido da companhia no 1T16 foi determinante para este desempenho ruim da ação, quando houve uma queda de 66,9% no lucro final em relação ao 1T15, somando apenas R$ 11,6 milhões. No entanto, a empresa mostrou crescimento de 22,7% na receita líquida. É importante mencionar que o lucro líquido foi afetado por eventos não recorrentes: com amortizações da mais valia referentes a aquisição da Fundamenture, no montante de R$ 5.6 milhões e que continuarão impactando o Lucro Líquido da Companhia em USD 390 mil/mês, mas não impactarão o cálculo para fins de pagamento de dividendos. Pesou também a variação cambial negativa no período, com impacto significativo sobre a última linha de resultados. Neste segundo trimestre este impacto deverá ser reduzido.

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Página | 7 Mario Roberto Mariante, CNPI*

mmariante@plannercorretora.com.br Luiz Francisco Caetano, CNPI

lcaetano@plannercorretora.com.br Victor Luiz de Figueiredo Martins, CNPI vmartins@plannercorretora.com.br Ricardo Tadeu Martins, CNPI rmartins@planner.com.br

DISCLAIMER EQUIPE

Parâmetros do Rating da Ação

Nossos parâmetros de rating levam em consideração o potencial de valorização da ação, do mercado, aqui refletido

pelo Índice Bovespa, e um prêmio, adotado neste caso como a taxa de juro real no Brasil, e se necessário ponderação

do analista. Dessa forma teremos:

Compra:

Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for superior ao potencial de valorização do

Índice Bovespa, mais o prêmio.

Neutro:

Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for em linha com o potencial de valorização do

Índice Bovespa, mais o prêmio.

Venda:

Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for inferior ao potencial de valorização do Índice

Bovespa, mais o prêmio.

Este relatório foi preparado pela Planner Corretora e está sendo fornecido exclusivamente com o objetivo de informar. As informações, opiniões, estimativas e projeções referem-se à data presente e estão sujeitas à mudanças como resultado de alterações nas condições de mercado, sem aviso prévio. As informações utilizadas neste relatório foram obtidas das companhias analisadas e de fontes públicas, que acreditamos confiáveis e de boa fé. Contudo, não foram independentemente conferidas e nenhuma garantia, expressa ou implícita, é dada sobre sua exatidão. Nenhuma parte deste relatório pode ser copiada ou redistribuída sem prévio consentimento da Planner Corretora de Valores.

(*) Conforme o artigo 16, parágrafo único, da ICVM 483, declaro ser inteiramente responsável pelas informações e afirmações contidas neste relatório de análise. Declaração do(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento), nos termos do art. 17 da ICVM 483

O(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento) envolvido(s) na elaboração deste relatório declara(m) que as recomendações contidas neste refletem exclusivamente sua(s) opinião(ões) pessoal(is) sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Planner Corretora e demais empresas do Grupo.

Declaração do empregador do analista, nos termos do art. 18 da ICVM 483

A Planner Corretora e demais empresas do Grupo declaram que podem ser remuneradas por serviços prestados à(s) companhia(s) analisada(s) neste relatório.

Cristiano de Barros Caris ccaris@plannercorretora.com.br Ingrid Lima de Jesus

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