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União Paranaense dos Estudantes UPE

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Academic year: 2021

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União Paranaense dos Estudantes – UPE

CONVITE PARA PARTICIPAÇÃO NO CONGRESSO DA UPE – PONTA GROSSA 18 E 19/05/2013

Congresso da UPE (ver história da UPE em anexo 01) é o fórum máximo de debate e deliberação do movimento estudantil do Paraná, é a maior e mais representativa atividade política da juventude paranaense. Durante os dois dias, estudantes vindos de todos os lugares do Estado discutiram os rumos da entidade e do Paraná. O movimento estudantil é uma rede de entidades civis de caráter público que representam os interesses de uma importante parcela da sociedade.

Compete ao Congresso da UPE:

I. Debater e aprovar as resoluções que irão orientar a atuação da próxima gestão da entidade; II. Eleger a diretoria da UPE, para mandato de dois anos;

III. Modificar o estatuto da UPE, com o voto de no mínimo 3/5 dos delegados credenciados;

Na universidade, temos a valiosa oportunidade de transitar numa esfera que pertence não somente ao que é privado e individual, mas que diz respeito à coletividade, àquilo que é, no sentido mais nobre do termo, público. No caso do movimento estudantil, ao se organizar no Centro Acadêmico do seu curso ou no Grêmio da sua escola, o jovem se vê diante de buscar forma s de associação, de disputar idéias para construir consensos. Ele deve, antes de tudo, responsabilizar-se publicamente por seus atos. Dessa forma, o movimento estudantil, constitui-se como ambiente do qual a vida democrática não pode abrir mão. Portanto, quanto mais este espaço se aprimorar, melhor será a vitalidade da democracia e maior será a capacidade dos jovens para reivindicar os seus pontos de vista. Pois se na vida democrática, a participação é princípio fundamental, então nada melhor que os jovens o façam em torno da defesa da Universidade e de sua democratização.

POR ESSES E OUTROS MOTIVOS É QUE NOS DA UPE O CONVIDAMOS PARA PARTICIPAR DESSE GRANDIOSO CONGRESSO QUE OCORRERÁ EM PONTA GROSSA UE P G - Universidade

Estadual de Ponta Grossa Av. Genenal Carlos Cavalcanti, 4748 – Uvaranas Ponta Grossa - PR, 84030-900, Brasil - (0xx)42 3220-3300 - www.uepg.br

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__________________________________ RAFAEL BOGONI Presidente da UPE

TELEFONE DE CONTATO PARA QUALQUER DÚVIDA: IGOR 041 9899 8961 – ADRIANO – 041 9615 9365 – ELYS – 041 9667 2018 – BOGONI – 042 99383443.

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ANEXO 01

História da UPE:

A União Paranaense dos Estudantes completa 70 anos de fundação!

No dia 16 de setembro de 1939 é fundada a U.E.E. (União Estadual dos Estudantes) do Paraná. A primeira diretoria foi composta por: Presidente: Raúl Bruel; Vice: Reinaldo Maciel; Secretários: Alcir Nacife, Lício Veloso, Enéas M. Queiroz; Tesoureiros: Alceu Grisólia, João S. da Rosa; Oradores: Pery Barreto e Dilermando, Bibliotecário: Carlos Osternack.

A UEE surgiu, com o compromisso de canalizar o debate sobre as questões da educação, servir de pólo aglutinador das lutas estudantis, e com a incumbência de fortalecer e ampliar a rede do movimento. Como faz até os dias de hoje.

Desde a sua fundação até a gestão de 1942-43, as diretorias foram eleitas na realização de reunião. Em 1943 aconteceu o I Congresso, com o objetivo de discutir e deliberar sobre assuntos de interesse da UEE e também de eleger a nova diretoria. Esse mecanismo de eleição manteve-se até a extinção da entidade na época da ditadura.

O Petróleo é nosso!

Já como UPE (União Paranaense dos Estudantes), sem sombra de dúvida um dos momentos mais importantes desses setenta anos, ocorreu no final da década 40 e início dos anos 50. Em 1947, aconteceram os primeiros passos, os primeiros momentos da campanha O PETRÓLEO É NOSSO, no Paraná.

Houveram vários debates, palestras e publicações sobre o tema. Na revista Paraná Universitário e no jornal Flâmula, publicações da UPE, era possível acompanhar em todas as edições que circularam os artigos e o envolvimento da entidade na defesa da campanha.

Extinção da UPE

No ano de 64 ocorreu o Ato Institucional nº 1. A partir desse fato, iniciou-se por parte dos movimentos sociais (em especial do movimento estudantil), todo um processo de critica, em relação às restrições que estavam ocorrendo.

Com o passar do tempo, a ditadura militar foi cada vez mais restringindo os direitos individuais e coletivos dos brasileiros. Consequentemente, as críticas e a resistência também foram aumentando. Materiais apócrifos ou não, manifestações e passeatas, já faziam parte da rotina dos estudantes.

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No dia primeiro de abril de 1968, era lançado o Ato Institucional nº 4, que dentre outras medidas arbitrarias decretava a extinção da UNE e das demais entidades estaduais de estudantes.

Com isso, no dia 14 de junho de 1968 o Ministério Público Federal, moveu uma ação de dissolução e liquidação de sociedade da UPE, com a justificativa (além do decreto presidencial), de que a entidade havia contraído dívidas, com fornecedores e ex-funcionários.

No processo de dissolução de mais 600 páginas, ficou determinado que todo o seu patrimônio, após liquidar as pendências, seriam repassados a UFPR.

Reconstrução nos anos 80

Com a reorganização da UNE, desencadeou o processo de reestruturação de várias entidades pelo país afora, com a UPE não foi diferente. O congresso elegeu como o primeiro Presidente após ditadura, o acadêmico Vicente Palhares ligado ao grupo Viração.

Fora Collor e Copel

O processo de Impeachment do Presidente da República, colocou novamente as organizações estudantis, na vanguarda das lutas políticas, que há muito não acontecia. A UPE e a UNE souberam aproveitar a campanha do Fora Collor, para recolocarem a luta estudantil em um novo patamar de ação.

A batalha daCopel, talvez seja a mais importante bandeira da UPE da sua trajetória. Porque não era uma bandeira nacional, da qual a entidade, como todo o conjunto do M.E. brasileiro estaria engajado. A Copel é nossa! tinha significado e razão somente para o povo do Paraná. Por isso, o valor dessa campanha, e do seu resultado.

No mesmo ano de 2001, acorreu outro fato, que em termos de repercussão, quase passou despercebido da maioria e que traria enorme prejuízo para os estudantes da rede estadual. A UPE mobilizou-se e de forma categórica enterrou o projeto de lei, do ex-deputado estadual Divanir Braz Palma, que prévia a cobrança de mensalidades nas universidades estaduais. Esse projeto atingiria cerca de 75.000 alunos.

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Palácio dos Estudantes.

No começo, a sede da entidade funcionava como local para a diretoria se reunir e deliberar sobre as questões da gestão. Com o passar do tempo, as diretorias perceberam que poderiam oferecer benefícios para os acadêmicos. Adotaram ainda na década de 40, a lógica de sede para prestação de serviços. Para isso, era preciso parceiros e necessitava de um espaço físico.

Viabilizaram uma sede com espaço adequado, programaram atendimento dentário, surgiu nesse período o R.U. - Restaurante Universitário da UPE, além outros serviços. Claramente nessa fase, o centro de ação da entidade era assistencial.

Em 1958, o ex-casarão do senhor Benjamin Lins de Albuquerque, torna-se sede própria da UPE. Além do Restaurante a sede transformou-se em palco para manifestações artísticas e culturais do movimento. Com a ditadura, a sede foi tomada pelo governo, e só recuperada em 1983, no então governo José Richa, mas em forma de comodato, que perdura até os dias de hoje.

Com o passar do tempo o prédio foi se deteriorando, precisando urgentemente de uma ampla reforma. Na gestão do Joel Benin 1997-99, foi possível viabilizar através de parcerias, o restauro e toda a reforma do Casarão. Parecia que o mais difícil havia acontecido, quando no término da reforma, houve um racha na UPE, e logo depois aconteceu um congresso golpista no início de 2001, que impossibilitou temporariamente a reutilização da sede.

Ainda assim, com todas essas dificuldades, mais uma vez a União Paranaense dos Estudantes, teve força e determinação diante da adversidade. Reunificou a entidade e retomou o Casarão dos estudantes.

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Hoje a UPE realiza em sua sede um cursinho preparatório para o Enem, ajudando estudantes das escolas públicas e que já deixaram o colégio há algum tempo, a se preparem melhor para se tornarem futuros universitários, tanto nas universidades públicas como nas particulares com o Prouni.

E mesmo setentona continua até hoje na defesa intransigente dos interesses dos estudantes e do povo do Paraná, com o mesmo vigor do dia 16 de setembro de 1939.

Parabéns a UPE, Parabéns a todos que ajudaram a construir essa história.

Referências

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