• Nenhum resultado encontrado

Segue um texto muito interessante acerca da Maçonaria inglesa, do Robert Lomas/Wagner Veneziani Costa, embora seja confuso para nós brasileiros:

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Segue um texto muito interessante acerca da Maçonaria inglesa, do Robert Lomas/Wagner Veneziani Costa, embora seja confuso para nós brasileiros:"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

1 www.ceplam .com Texto interessante sobre a Maçonaria inglesa.

Adonai. 23:18 (Há 17 horas - para Leonardo montan., mim, João

Segue um texto muito interessante acerca da Maçonaria inglesa, do Robert Lomas/Wagner Veneziani Costa, embora seja confuso para nós brasileiros:

Meus caros Irmãos,

Minhas Cordiais Saudações...

A diferença entre alguns Países e o nosso está simplesmente ligado a cultura, conhecimento, esforço, dedicação, trabalho sério e LEALDADE!!!

O que são os Altos Graus?

Existe um número de Graus adicionais na Maçonaria, e eles são conhecidos por vários termos, sendo que nenhum deles é bem satisfatório. Usualmente são chamados de Altos Graus, mas isso irritou alguns Irmãos, por isso foi sugerida a alternativa dos Graus Avançados. Às vezes, eles são chamados de Graus Colaterais, que era um nome adequado quando não havia órgão supremo para controlar um determinado Grau, mas agora todos os Graus têm governantes regulares.

Uma vez que muitos Graus foram conferidos atropeladamente, da mesma maneira que o Grau de Cork ainda é. Depois de uma reunião de Loja, dois ou três Irmãos

podem perguntar:

“Você gostaria de ser feito um Monitor Secreto?”

O Irmão, então, será levado para uma tranquila sala ao lado e terá o diploma conferido a ele. O ritual era muitas vezes simples, que consistia principalmente em toques, símbolos e palavras. Os Graus que se iniciam dessa forma são o Monitor Secreto, o Nauta da Arca Real e São Lourenço, o Mártir. Alguns Graus, entretanto, nunca foram tão simples. O Rosa-Cruz, por exemplo, requer um ritual elaborado e simbolismo que atinge seu ápice. Os Graus adicionais recaem em três classes. Primeira, Graus que expandem o sistema da Maçonaria Simbólica; segunda, Graus que são embasados na cruz e vesica piscis; e terceira, os Graus colaterais de uso prático. No terceiro grupo existem vários Graus que possuem uma característica em comum: seu ritual e simbolismo é fraco, e seu principal objetivo é a ajuda e apoio mútuos. Existe um em especial que é a Ordem dos Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa – CBCS... Esse é um dos mais envolventes graus de todas a Maçonaria. Muitos lugares do mundo o reconhecem, equiparam, ao grau 33. Isso é uma enorme honra para todos nós.

Os Graus de São Lourenço e o da Arca Real foram originados entre os maçons operativos no século XVIII, como uma forma de separar maçons reais dos novos especulativos. Como uma forma de autoajuda, eles reuniram operativos genuínos que se sentiram privados de uma real fraternidade e hesitavam em pedir por assistência, se eles estivessem em dificuldades, a um cavalheiro especulativo. O Monitor Secreto iniciou nos Estados Unidos, no meio do século XIX, em torno da época da Guerra Civil. A Maçonaria Americana estava crescendo, mas muitos

(2)

2 Irmãos sentiam que o velho espírito de amizade e de ajuda mútua poderia morrer, (o que já aconteceu aqui no Brasil) a menos que de alguma forma fosse reforçado. O Monitor Secreto foi trazido para atender a essa necessidade, e logo teve mais de 4 milhões de membros nos Estados Unidos. Maçons modernos muitas vezes têm o mesmo tipo de preocupações. Reunimo-nos três ou seis vezes por ano em uma Loja ou Capítulo, mas dificilmente nos conhecemos uns aos outros; os Graus mais elevados se dão mais oportunidades de se conhecer.

O Monitor Secreto utiliza a antiga ideia de Aberdeen de um Mentor. Todo Irmão é colocado aos cuidados de um Diácono, cujo dever é o de manter contato entre as reuniões e apresentar um relatório ao Conclave de que ele está bem; caso um Irmão tenha algum problema, ele pode recorrer ao seu Diácono para obter ajuda. Esse esquema depende, para seu sucesso, do empenho dos Diáconos. Se eles falharem, o sistema entra em completo colapso (um dos problemas que Ward vê com muitos dos Graus adicionais é que os oficiais são nomeados rotativamente, sejam eles adequados ou não, em vez de serem nomeados pelo mérito, o mesmo problema que enfrentamos aqui em nosso País). Uma vez que agora existem poucos operativos que ficaram na Maçonaria, os Graus da Arca Real e os de São Lourenço têm deixado apenas o encanto de seu ritual e seu simbolismo simples para mantê-los. No entanto, Ward pensa que o Monitor Secreto, quando é bem trabalhado, proporciona muito a necessária ajuda e o apoio mútuo. Há dois Graus no Monitor Secreto, e, anexados a ele há sete Graus do Cordão Escarlate. Para um colecionador de Graus, há nove para serem adquiridos, sob os auspícios do Grande Conselho do Monitor Secreto, e quando Ward inclui o Grau da Cadeira, ele totaliza dez.

Os Nautas da Arca Real é uma Loja especial anexada a uma Loja da Marca, assim como um Capítulo do Real Arco que é anexado a uma Loja maçônica. O Grau de São Lourenço é o primeiro dos Graus Aliados, nos EUA.

Grupo I – Graus da Maçonaria Simbólica

A Maçonaria pode ser dividida em Maçonaria Cristã e Não Cristã, ou seja, a Maçonaria que investiga a Cruz, e a Maçonaria que aborda a Natureza de Deus. Os Graus da Cruz não são, em todos os casos, essencialmente cristãos, mas a regra na Inglaterra é que somente cristãos são admitidos para ingressar. Em um ou dois casos isso cria uma situação estranha, em que Graus que claramente não são cristãos só podem ser alcançados por maçons que tomaram primeiro Graus cristãos. Isso se aplica no caso da Cruz Vermelha da Babilônia, que só podem ser tomados por maçons que já possuem o Grau de São Lourenço, o Mártir. Para a mente de Ward, a Ordem ideal dos Graus não cristãos seria:

Aprendiz Maçom – Mestre Real

Companheiro Maçom – Mestre Seleto

Homem da Marca e Mestre da Marca – Super excelente Mestre Mestre Maçom – Arco Real

Mestre Passado – Cruz Vermelha da Babilônia Mui Excelente Mestre – Grande Alto Sacerdote

Quando arranjadas nessa ordem, as séries levariam o maçom em uma ordem histórica por meio da lenda da Maçonaria. Ela começaria com a construção do Templo, explanando muitos detalhes interessantes de sua construção, contando-nos da grande tragédia quando os segredos foram escondidos na Abóbada Secreta. Ela explicaria por que o Templo foi destruído, por que e como ele foi reconstruído, descreveria o redescobrimento dos segredos perdidos, do heroísmo

(3)

3 de Zorobabel, o maçom que ganhou a aprovação do rei da Pérsia e completaria o Segundo Templo. Finalmente, a série oferecia encorajamento profético para tornar-se parte de um novo sacerdócio, a Ordem de Melquitornar-sedeque. Ward pensa que, como um exercício em simbolismo, essa sequência manteria em separado o estudo da natureza da Divindade do estudo do mistério da Cruz. Mas eventos históricos fazem com que essa sequência lógica seja impossível na Inglaterra.

A Maçonaria Inglesa ganhou muito com a União de 1813, mas também perdeu muito. Ward alega que o duque de Sussex manteve fortes visualizações deístas e eliminou todos os ensinamentos cristãos dos Graus da Maçonaria Simbólica, e enfraqueceu os Graus cristãos. Como um resultado direto, os Graus cristãos caíram em decadência, muitos quase desapareceram completamente. Ele pensa que o fato de alguns terem sobrevivido e prosperado é uma testemunha muito forte de seu real valor espiritual. Que volto a repetir, que entre eles está o CBCS.

Quando a formação da Grande Loja Unida da Inglaterra forçou estes Graus cristãos a se defenderem sozinhos, estranhas alianças foram forjadas e novos Soberanos Corpos foram criados com pouco respeito a um arranjo lógico de sua sequência. Os que foram responsáveis estão mortos há muito tempo e sua culpa ficou no passado, mas Ward diz que devemos ser gratos àqueles que salvaram tantos do naufrágio. Ele admite que o que está feito não pode ser desfeito, e a Maçonaria foi deixada com uma infinidade de Corpos Soberanos; onde estivessem dois ou três, no máximo, teria sido muito melhor.

As seções a seguir abordam, por sua vez, todos os Graus da Cruz que Ward conhecia.

Grupo II – Os Graus Maçônicos da Cruz

O 18o Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito (The Antient and Accepted Rite) é o mais conhecido Grau Maçônico da Cruz, mas muitos dos Graus intermediários do Corpo são claramente não cristãos, nem o seu 30o Grau é estritamente cristão. A sequência de Graus é controlada pelo Supremo Conselho dos Trinta e Três Graus. O Grande Priorado confere os Graus de Cavaleiro Templário, de Passe Mediterrâneo e o de São João e o de Malta.

O Grande Conselho Imperial controla os dois Graus da Ordem Real da Escócia – Cavaleiro de Harodim e Cavaleiro da Cruz Rósea. Eles também controlam a Cruz Vermelha de Constantino, Cavaleiros do Santo Sepulcro e de São João. Ambos os grupos de Graus foram criados imitando as Ordens de Cavalaria da Idade Média, e existe também a Sociedade Rosa-Cruz, a qual possui nove Graus.

Estes são os Graus maçônicos que Ward podia associar estritamente com a Cruz. São Lourenço e os Cavaleiros de Constantinopla são também Graus cristãos, mas eles estão empacotados com o Grande Cobridor do rei Salomão e uma versão do Monitor Secreto sob o controle do Conselho dos Graus Aliados.

Graus adicionais

O primeiro Grau adicional que Ward recomenda após o Terceiro Grau são a Marca e o Arco Real. Alguns Irmãos dizem que se deve ingressar na Marca primeiro, porque seu simbolismo é muito associado com o Grau de Companheiro, mas outros dirão que você deve ingressar no Arco Real primeiro, porque ele detém os segredos

(4)

4 genuínos de um Mestre Maçom. Seja qual for a ordem que você decidir, Ward aconselha esperar até que você tenha aprendido algo do que eles significam, antes de continuar ingressando em mais Graus.

O Grau de Nautas da Arca Real é anexado ao Grau da Marca, mas Ward acredita que ele seja um Grau operativo. Ele conta a lenda maçônica do Dilúvio. Ele não está conectado com a Arca da Aliança, a qual é tratada em um dos Graus Crípticos; nem é similar ao 21o Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito.

Os Graus crípticos

Você deve ter o Grau da Marca e ser um maçom do Arco Real antes de poder ingressar nos Graus do Rito Críptico. Existem quatro deles, e eles são usualmente dados sequencialmente em uma noite. Os nomes dos Graus são Mui Excelente Mestre, Mestre Real, Mestre Seleto e Superexcelente Mestre. Eles são governados pelo Grande Conselho de Mestres Real e Seleto. Os Graus alegam explicar partes do Arco Real que de outra forma seriam difíceis de entender. O Grau de Mui Excelente Mestre não é o mesmo Grau Escocês de Excelente Mestre, na Escócia; o Grau de Excelente Mestre é conferido a um maçom do Arco Real inglês que não tenha participado da cerimônia da Passagem dos Véus. A Passagem dos Véus era em uma parte do tempo do Arco Real, mas na Inglaterra ela é somente trabalhada em Bristol, Yorkshire, Northumberland e Lancashire. Ward pensa que a Passagem dos Véus é uma importante parte do Grau do Arco Real, e, na maior parte dos Estados Unidos, um maçom do Arco Real inglês é colocado em uma posição similar à que está na Escócia, no que ele não será admitido no Capítulo até que tenha passado os Véus. Os quatro Véus representam os Vigilantes dos Portais de Amenti, e, até que você tenha passado através dos estágios superfìsicos que eles simbolizam, não pode se aproximar da Luz Central. Uma vez que você tenha ingressado nos Graus crípticos, você será bem aconselhado para ingressar nos Graus aliados com o objetivo de obter a Cruz Vermelha da Babilônia.

Os Graus aliados

Em teoria, o Conselho para os Graus Maçônicos Aliados controla um grande número de Graus, mas somente seis são realmente trabalhados. Eles são: São Lourenço, o Mártir, Cavaleiro de Constantinopla, Cruz Vermelha da Babilônia, o Grande Cobridor do rei Salomão (ou maçom Eleito dos Vinte e Sete), o Monitor Secreto e o Grande Alto Sacerdote. Para se qualificar para o ingresso no último Grau, você deve já ter servido como Terceiro Principal no Arco Real, e também passado através da Marca. Somente os Oficiais desses Graus utilizam paramentos, mas existe uma joia em separado para cada Grau.

Rosa-Cruz

A qualificação para ingressar no Grau Rosa-Cruz é que você deve se professar como um cristão e deve ter sido um Mestre Maçom por, no mínimo, um ano. Ele é administrado pelo Supremo Conselho dos Trinta e Três Graus.

Ordem Real da Escócia

A Grande Loja da Ordem Real da Escócia pode somente se reunir em Edimburgo, na Escócia. Na Inglaterra, seus Graus podem somente ser conferidos em uma Grande Loja Provincial. Existe uma em York, uma em Windsor, uma que cobre

(5)

5 Londres, uma em East Anglia, uma no oeste da Inglaterra e uma para os condados do norte de York.

Para ingressar no Grau de Harodim, ou Primeiro Grau, um Irmão deve ser sido Mestre Maçom por cinco anos. Essa regra se aplica a York e Windsor, mas a Grande Loja Provincial Metropolitana somente admite membros do 30o Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito. Isso é algo similar ao sistema usado pela Loja Apollo, em Oxford, a qual somente admite membros da Universidade, embora não exista regulamento para esse efeito. Todos sabem que somente membros da Universidade serão admitidos na Apollo, e estes que não são “Homens do time do colégio” se aplicam a outras Lojas de Oxford. Similarmente, os maçons de Londres, que não são membros do 30o Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito, sabem que eles devem ir para Windsor para ingressar na Ordem Real da Escócia.

Ward pensa que esses Graus são alguns dos mais interessantes na Maçonaria. A Ordem Real tem sido trabalhada desde, no mínimo, 1743, e, mesmo naquela época, havia dois Capítulos Tempos Imemoriais em existência. O Ritual é um curioso velho verso rimado, o qual mostra todos os sinais de idade avançada, e o arranjo do Grau, e o confirma em sua crença que, mesmo em sua forma atual, esse Ritual é extremamente antigo.

O Capítulo de Windsor se reúne na antiga Guild Hall naquela cidade, e seu próprio título é Grande Loja Provincial dos Condados do Sul da Inglaterra (Provincial Grand Lodge of the Southern Counties of England).

O ritual é similar às partes da Cruz Vermelha da Babilônia, o Arco e o Rosa-Cruz. Durante uma parte do ritual, o candidato deve caminhar em sentido contrário ao do Sol, e é por isso que o candidato deve ter passado pelos véus antes de ser elegível para esse Grau. De acordo com a antiga crença maçônica, somente além da escuridão do véu norte é que o Sol vai de oeste para leste.

Os Cavaleiros Templários maçônicos

O corpo supremo é o Grande Priorado. Na Inglaterra e no Brasil, como em outros vários países, as vestes consistem em uma túnica e manto brancos, adornados com uma cruz vermelha, um barrete, um cinto para a espada, uma espada com manuseio cruzado, faixa preta, estrela e joia.

O Passo Mediterrâneo é tratado como um passo intermediário em direção ao Grau de Cavaleiro de São João e o de Cavaleiro de Malta. O símbolo distinguindo desse Grau é uma joia; existe um uniforme completo, feito de uma manta preta com uma cruz branca e uma túnica vermelha, usado no Priorado.

Esse Grau templário é trabalhado em Preceptórios, enquanto o Grau de Cavaleiro de Malta é conferido em um Priorado. Rigorosamente falando, estas são Ordens maçônicas e não Graus, embora o nome “Grau” seja muitas vezes usado livremente. Ward compara o Grau de Templários ao de Terceiro Grau, mas diz que o de Cavaleiro de São João é simbólico e metafísico como o Arco Real.

Somente cristãos são admitidos nesses Graus. Na América eles vestem um avental e um chapéu de bicos, enquanto o Cavaleiro de Malta veste um avental com uma

(6)

6 cruz vermelha no meio. O ritual de São João de Malta não é dado por completo no sistema americano de trabalho do Grau: somente os sinais e palavras são comunicados, após o Irmão ter sido feito Cavaleiro Templário. Na Inglaterra e Escócia ele é trabalhado por completo, e Ward acha isso fascinante. Mas ele diz que isso demanda um grande número de oficiais para realizá-lo bem. Por essa razão, ele é usualmente conferido em um Grande Priorado, mas isso pode resultar em um lote de candidatos tomando ao mesmo tempo, o que pode prejudicar o trabalho. Ward ficou feliz que ele fora capaz de ter seu Grau conferido em seu próprio Priorado. Aqui no Brasil só existe uma Ordem Regular e Reconhecida, do Grande Priorado do Brasil... Os demais são espúrios. O próximo nível para um maçom interessado é o 30o Grau, o que na prática raramente é dado a quem não tenha servido como um Mui Sábio Soberano em um Capítulo Rosa-Cruz. Os três Graus remanescentes são somente dados como uma recompensa por serviço maçônico, e seus números são estritamente limitados (sistema inglês). Os outros Graus deixados para ser tomados são o de Cavaleiro da Cruz Vermelha de Constantino, após o qual você pode continuar para o de Cavaleiros do Santo Sepulcro e de São João.

A Sociedade Rosa-Cruz tem nove Graus e, para se tornar um Zelator, o menor Grau, você primeiro deve ser um Mestre Maçom. Os grupos são chamados de Colégios e seu propósito é o de estudar o significado da Maçonaria e seus antigos mistérios. A promoção para os vários Graus é por mérito e, para os altos Graus, o membro deve se qualificar lendo um trabalho em algum tema profundo ou o de prestar serviço notável para a Sociedade.

Existe outro Grau que vale a pena ser mencionado, a Ilustre Ordem da Luz. É somente trabalhado em Halifax e Londres, e requer uma série mais elaboradamente decorada de salas para o correto desenvolvimento de seu ritual. A admissão é usualmente restrita para aqueles que tenham passado o quinto Grau na Sociedade Rosa-Cruz. Os Graus são embasados nos mistérios egípcios e indianos, levando um longo tempo para ser feitos. É um Grau muito impressionante, mas Ward pôde achar pouca informação autêntica para sua origem ou história (ele ainda é trabalhado em Halifax. RL). Ward diz que todos os Graus que foram discutidos nos contam uma história sensível, se você os tomar em ordem. A sequência é: Antigo Testamento, Novo Testamento, e a vida cristã em ação.

O Grau de Sacerdote de Cavaleiro Templário do Santo Real Arco, ainda conferido no norte da Inglaterra, é um genuíno Grau antigo. O Grande Conselho de Cavaleiros da Grande Cruz do Santo Templo de Jerusalém, o qual já existia em Newcastle em tempo imemorial, tem o poder de conferi-lo. Eles entraram em um Tratado de Aliança com o Grande Conselho dos Graus Aliados em 1o de janeiro de 1897. Ward listou todos os Graus de que ele tinha conhecimento e diz que são de indubitável autenticidade que eles trabalharam na Inglaterra. Excluindo os Graus intermediários do Rito Escocês Antigo e Aceito, os quais não são trabalhados, e os vários Graus da Cadeira, e incluindo os sete Graus do Scarlet Cord, ele lista no mínimo 45 Graus sendo trabalhados na Inglaterra. Se você incluir os vários Graus da Cadeira, e os Graus intermediários, tais como o Passe Mediterrâneo, o 17o Grau e o 29o Grau, você pode aproximadamente dobrar o número. Como Ward observa, o sério aluno da tradição maçônica tem muito para estudar. Tendo visto as ideias de Ward em Graus mais elevados da Maçonaria e sua relação com o outro, agora vou seguir em frente e olhar para seus pontos de vista sobre as ligações entre a Maçonaria e os Cavaleiros Templários. A lenda de Kilwinning diz

(7)

7 que um contingente de Cavaleiros Templários que foram baseados na Loja Maçônica da Mãe Kilwinning apoiou o rei Robert na Batalha de Bannockburn, e, como recompensa por essa ação, a maçônica Ordem Real da Escócia foi criada para recompensá-los. Gould era cético em relação a essa história, e Preston não a mencionou, dizendo apenas que, ao mesmo tempo, os Grão-Mestres dos Cavaleiros Templários também foram Grão-Mestres da Maçonaria.

Por Wagner Veneziani Costa

Referências

Documentos relacionados

Enfim, está claro que a discussão entre Ghiselin e De Queiroz diz res- peito ao critério de identidade para táxons. Para Ghiselin, um indivíduo é algo que não apresenta

Atualmente o predomínio dessas linguagens verbais e não verbais, ancorados nos gêneros, faz necessário introduzir o gênero capa de revista nas aulas de Língua Portuguesa, pois,

Entre as atividades, parte dos alunos é também conduzida a concertos entoados pela Orquestra Sinfônica de Santo André e OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São

Assim, de forma a avaliar a influência da técnica de reforço NSM no incremento de capacidade de carga e na redistribuição de momentos em elementos contínuos de CA, um

Os estudos originais encontrados entre janeiro de 2007 e dezembro de 2017 foram selecionados de acordo com os seguintes critérios de inclusão: obtenção de valores de

O Banco Mundial está desenvolvendo um projeto de gestão integrada de águas urbanas com o objetivo de estabelecer procedimentos para preparar uma estratégia

Aos 7, 14 e 21 dias após a emergência (DAE), foi determinado o índice SPAD no folíolo terminal da quarta folha completamente expandida devido ser esta folha recomendada para verificar

Assinale a alternativa correta com relação ao conceito de direitos humanos. a) Direitos humanos é uma forma sintética de se referir a direitos fundamentais da pessoa