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i r u r g i a Suplemento Março 2016

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(1)

Revista Portuguesa

de

i r u r g i a

Suplemento   

• 

Março 2016

xxxVI congresso nacIonal de cIrurgIa

PROGRAMA

E

RESUMOS

(2)

HOSPITAL: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE

SERVIÇO: 1 - Clínica Universitária de Cirurgia III, Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra 2 - Serviço de Ci-rurgia A, Hospitais da Universidade de Coimbra 3 - Ser-viço de Anatomia Patológica - Hospitais da Universida-de Universida-de Coimbra

CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Lorrane Viana1, Henrique Alexandrino1,2, Rui Caetano Oliveira3, Luís Ferreira1,2, Ricardo Martins1,2, Marco Serôdio1,2, Mónica Martins1,2, Maria Augusta Cipria-no3, José Guilherme Tralhão1,2, Francisco Castro e Sousa1,2

CONTACTO: Henrique Alexandrino

EMAIL: halexandrino123@gmail.com

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (C24)

SESSÃO CO-HBP-2

TÍTULO: Hemorragia intraoperatória significativa como fac-tor preditivo de mau prognóstico após hepatecto-mia por cancro colorectal metastizado unicamente para o fígado

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: Hemorragia intraoperatória

(HIO) durante hepatectomia para carcinoma hepatoce-lular é prognóstica mas o seu impacto na recidiva e so-brevida para metástases hepáticas de cancro colorectal (MHCC) é pouco reportado. Neste estudo retrospectivo analisou-se a relação entre HIO e sobrevida livre de do-ença (DFS), sobrevida específica do cancro (CSS) e so-brevida global (OS) para doentes com cancro colorectal metastizado apenas para o fígado tratados com hepa-tectomia após quimioterapia neoadjuvante. Material e Métodos: Defeniu-se IOH elevada como >1000ml.

DFS, CSS e OS foram calculados usando ambos os métodos Kaplan-Meier e regressão Cox multivariada.

Resultados: O cohort final incluiu 139 doentes. A idade

media foi 63.1 e o seguimento médio foi de 33 meses. HIO elevada está relacionada com menor DFS (HR 1.90; 95% CI, 1.24-2.92; p=0.003), CSS (HR 2.40; 95% CI, 1.33-4.32; p=0.003) e OS (HR 2.19; 95% CI, 1.25-3.84; p=0.006) na análise univariada. HIO permaneceu estatisticamente significativa na análise multivariada para DFS (HR 1.72; 95% CI, 1.07-2.77; p=0.025), CSS (HR 2.03; 95% CI, 1.07-3.85; p=0.029) e OS (HR 1.96; 95% CI, 1.05-3.68; p=0.034). Para doentes com HIO elevada, DFS aos 5 anos foi reduzida de 34% para 12% quando comparado com HIO baixa, CSS foi reduzida de 65% a 39% e OS foi reduzida de 63% para 38%.

Discussão: HIO maior que 1000ml está relacionada

com prognóstico adverso em doentes que são submeti-dos a hepatectomia por MHCC.

HOSPITAL: Hospital Dr. Nélio Mendonça

SERVIÇO: Gastrointestinal Unit - The Royal Marsden Hospital

CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Mafalda Costa Neves; Kyriakos Neofytou; Alexandros Giakoustidis; Satvinder Mudan

CONTACTO: Mafalda Costa Neves

EMAIL: mafaldajardim@hotmail.com

SALA

4 04-03-2016 08H00

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (V005)

SESSÃO V-HBP

TÍTULO: Trissectorectomia hepática direita com abordagem anterior e ?hanging manouver?

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: Objectivo: Vídeo demonstrativo

de trissectorectomia hepática direita com abordagem anterior e “hanging manouver” Introdução: A metasti-zação hepática surge em 50% dos doentes com car-cinoma colo-retal, apresentando-se como a principal causa de mortalidade relacionada com esta entidade. Apenas 15-20% são elegíveis para tratamento cirúr-gico curativo, com sobrevida aos 5 anos de 35-58%.

Material e Métodos: Caso Clínico:Mulher de 46 anos,

submetida em Julho de 2014 a sigmoidectomia e ane-xectomia esquerda por neoplasia do colón sigmoide em oclusão com metástases hepáticas bilaterais. Exame histopatológico revelou adenocarcinoma do cólon sig-móide, pT4N1M1, KRAS mutado, linfadenectomia com 2 gânglios positivos em 22. Iniciou qumioterapia, com boa resposta e critérios de ressecabilidade hepática. TC- metástases hepáticas confluentes no lobo hepático direito-segmentos V,VI,VII e VIII. Proposta para trissec-torectomia hepática direita. Cirurgia: Ecografia intra-op: metástases do figado direito e segmento IV, confluen-tes ocupando todo o lobo direito, metástase única com 1 cm no segmento III. Efectuada hepatectomia direita alargada ao segmento IV e metastasectomia do III. Op-tou-se pela abordagem anterior pela dificuldade de mo-bilização do lobo hepático direito. Histopatologia reve-lou infiltração hepática multifocal por adenocarcinoma colorectal moderadamente diferenciado. Resultados:

Sem intercorrências no pós-operatório, alta ao 5º dia.

Discussão: A cirurgia de ressecção das metástases

hepáticas de CCR faz parte da estratégia onco cirúr-gica que assegura melhores resultados de sobrevida e sobrevida livre de doença. Esta deve ser realizada em centros com experiência e devidamente equipados.

HOSPITAL: Centro Hospitalar Lisboa Central

SERVIÇO: Centro Hepato-Bilio-Pancreático e Transplantação- Hospital Curry Cabral

CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Viveiros, Octávio; Vigia, Emanuel; Lamelas, Jorge; Mega, Raquel; Martins, Américo; Barroso, Eduardo

CONTACTO: Octávio Viveiros

EMAIL: octavioviveiros@yahoo.com

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (V006)

SESSÃO V-HBP

TÍTULO: Desbridamento Retroperitoneal Videoassistido na Pancreatite Necrotizante

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: A pancreatite aguda

necrotizan-te cursa com elevada morbimortalidade. A abordagem minimamente invasiva e o “step up approach” têm reve-lado resultados favoráveis - célere melhoria da disfun-ção multiorgânica e menor morbilidade (hérnia incisio-nal e insuficiência pancreática). Material e Métodos:

(3)

por pancreatite aguda litiásica edematosa com 12 ho-ras de evolução (4 critérios de Ranson, com DMO). Evolução desfavorável com necessidade de suporte aminérgico e ventilatório apresentando sinais de hiper-tensão abdominal solucionados com medidas médicas. Iniciada antibioterapia por hemoculturas positivas com melhoria clinica. Recrudescimento inflamatório ao 12º dia com identificação em TC de extensa necrose (60%), sem coleções organizadas, mas ascite e hemoculturas positivas para Klebsiella pneumoniae ESBL. Dada pro-gressão desfavorável submetido a desbridamento re-troperitoneal sob videoscopia com sistema de lavagem ao 21º dia. Resultados: Evolução favorável com

des-mame ventilatório em 10 dias. Identificação de fístula cólica de baixo débito ao 5º dia orientada através de sonda de Folley nº 14 e resolvida conservadoramente (origem em perfuração iatrogénica do angulo espléni-co). Discussão: A abordagem utilizada permitiu rápida

recuperação da DMO com controlo de foco por uma via com menor risco de desenvolvimento de hérnia inci-sional. A morbilidade ocorrida é descrita neste tipo de procedimentos e foi tratada de forma minimamente in-vasiva.

HOSPITAL: Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE

SERVIÇO: Serviço de Cirurgia Geral, Hospital Pedro Hispano, Uni-dade Local de Saúde de Matosinhos

CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Joana F Correia, Catarina Quintela, Rita Peixoto, Da-niela Macedo Alves, Maria João Lima, Rosa Saraiva, Eva Barbosa, Emanuel Guerreiro, Fernando Ferreira, António Taveira Gomes

CONTACTO: Joana Catarina Fernandes Correia

EMAIL: joanacfcorreia@gmail.com

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (V007)

SESSÃO V-HBP

TÍTULO: Tratamento cirúrgico de hidatidose esplénica e he-pática

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: A doença hidática constitui

ain-da, em Portugal, um problema de saúde importante, sobretudo nas regiões de influência rural. Embora a hidatidose hepática seja a mais frequente, outras loca-lizações são possíveis, como a esplénica, a pulmonar, a peritoneal, entre outras. O tratamento standard, com resultados mais fiáveis, é a cirurgia. Nos últimos anos têm surgido novas alternativas terapêuticas, menos in-vasivas, cujos resultados ainda não foram devidamente comparados com a cirurgia. Material e Métodos: Os

autores apresentam o vídeo de um caso clinico de uma doente de 56 anos, com hidatidose esplénica e hepática. O procedimento iniciou-se pela esplenecto-mia laparoscópica seguido de ablação do quisto he-pático por radio-frequência, guiada por ecografia, por ser menos acessível. Resultados: Foi verificada,

intra--operatoriamente, a colocação adequada do cateter de RF e o resultado final após ciclo de 12 minutos de ablação padrão. O pós-operatório decorreu sem inci-dentes e a doente teve alta bem ao 4º dia. Discussão:

Têm surgido, nos últimos anos, trabalhos na literatura referindo a utilização da ablação por RF de quistos hi-dáticos hepáticos. A maioria dos trabalhos são séries pequenas e com follow-up curto, mas os resultados

são animadores. Em casos selecionados, a RF pode ser uma opção, quer utilizada por via percutânea, quer por laparoscopia em quistos com localização menos acessível.

HOSPITAL: Centro Hospitalar TondelaViseu, EPE

SERVIÇO: Cirurgia 1

CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Jorge Pereira, Julio Constantino, Luis Pinheiro

CONTACTO: Jorge Almeida Pereira

EMAIL: doctorjota@me.com

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (V008)

SESSÃO V-HBP

TÍTULO: Operação de Frey

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: A pancreatite crónica

carac-teriza-se pela destruição inflamatória progressiva do parênquima pancreático, associado a dor crónica e perda das funções exócrinas/endócrinas. O tratamento destes pacientes constitui um desafio: pelas limitações no completo entendimento da doença, imprevisibilida-de da sua evolução clínica e controvérsias quanto às opções terapêuticas. Material e Métodos: O trabalho

foi realizado com base na consulta do processo clínico do doente. Resultados: Apresentação de caso clínico

- vídeo - ilustrando uma operação de ressecção e dre-nagem pancreática - operação de Frey, de um doente de 52 anos de idade, sexo masculino, com anteceden-tes de alcoolismo, seguido em consulta de cirurgia ge-ral por pancreatite crónica e com diabetes tipo II. Este doente apresentava, desde 2002, 6 internamentos por agudizações de pancreatite crónica, com índice de gravidade progressivamente maior. Dois desses inter-namentos em 2015. Discussão: O doente foi

propos-to para tratamenpropos-to cirúrgico pela ocorrência de várias agudizações da pancreatite crónica, tendo sido sub-metido a cirurgia de ressecção e drenagem. No pós--operatório foi colocado dreno pigtail para drenagem de coleção epigástrica. Aos 30 dias de pós-operatório re-avaliado em consulta externa, sem coleções abdo-minais, sem queixas álgicas ou novos episódios de agudização.

HOSPITAL: Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga, EPE

SERVIÇO: Cirurgia Geral - Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga

CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Mariana Costa, Tiago Fonseca, Vera Oliveira, Florinda Cardoso, Marta Guimarães, Pedro Rodrigues, Domin-gos Rodrigues, Gil Gonçalves, Mário Nora

CONTACTO: Mariana da Silva Costa

EMAIL: mariana87costa@gmail.com

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (V009)

SESSÃO V-HBP

TÍTULO: Operação De Partington-Rochelle

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: A pancreatite crónica (PC)

constitui uma patologia que atinge 4-5% da popula-ção. A cirurgia está indicada no tratamento das compli-cações desta doença, constituindo a dor refratária ao tratamento médico a principal indicação (90% doentes.

(4)

ví-deo referente a uma operação de drenagem - cirurgia de Partington-Rochelle - referente a um doente de 70 anos do sexo masculino, em seguimento na consulta de cirurgia e consulta da dor por pancreatite crónica, apresentando no curso da mesma dor cronica refrata-ria ao tratamento médico com 3 anos de evolução. Os exames complementares de diagnóstico demonstraram dilatação do Wirsung com cerca de 1 cm de diâmetro, associado a estenose e litíase intraductal e ausência de massa cefalopancreática. Discussão: As cirurgia de

drenagem encontram-se indicadas em 25% dos doen-tes de PC, nomeadamente naqueles que apresentam dilatação do Wirsung (superior a 7 mm) e ausência de massa cefalopancreática. Esta permite melhoria da dor em 80% dos doentes, com preservação funcional pancreática 40-60% dos pacientes, associada a baixa morbimortalidade (10% e 1 %).

HOSPITAL: Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga, EPE

SERVIÇO: Cirurgia Geral

CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Tiago Fonseca, Mariana Costa, Jessica Neves, Vera Oliveira, Marta Guimarães, Pedro Rodrigues, Domin-gos Rodrigues, Jorge Costa, Gil Gonçalves, Mário Nora

CONTACTO: Tiago Feiteira Fonseca

EMAIL: tiagofeiteirafonseca@gmail.com

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (V010)

SESSÃO V-HBP

TÍTULO: Adenoma hepático - Relato de um caso

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: Os adenomas hepáticos são

tumores poucos comuns de carácter benigno, tipica-mente solitários em 70%-80% dos casos e localizados frequentemente no lobo hepático direito. Com uma pre-valência superior em mulheres em idade jovem, encon-tra-se descrita uma associação com o uso crónico de contraceptivos orais. Frequentemente um achado ima-giológico, a sua ressecção está recomendada quando sintomático ou perante o risco potencial de complica-ções como a hemorragia, a ruptura e a transformação maligna. Resultados: Caso clínico: Mulher, 23 anos,

com antecedentes de hepatite autoimune, orientada em consulta externa de Gastroenterologia. Encontrava-se assintomática e ao exame físico com evidência de uma tumefacção palpável a nivel do epigastro e hipocôndrio esquerdo, bem delimitada e indolor. Analiticamente apresentava ligeira colestase e citólise. O estudo ima-giológico revelou a presença de um nódulo sólido de contornos regulares e morfologia exofítica, na aparente dependência do segmento 2, medindo 66x74mm, co-locando como hipóteses diagnósticas mais prováveis o adenoma hepático e hiperplasia nodular focal. Foi submetida a enucleação de nódulo hepático por via laparoscópica, sem registo de intercorrências. O pós--operatório decorreu sem intercorrências. O exame anatomopatológico confirmou o diagnóstico definitivo de adenoma hepático inflamatório. Discussão: Os

au-tores relatam um caso de um adenoma hepático com apresentação de um vídeo demonstrativo do tratamen-to cirúrgico por via laparoscópica.

HOSPITAL: Hospital de Braga

SERVIÇO: Cirurgia Geral

CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Cláudio Branco, Fernanda Nogueira, Sónia Vilaça, Joa-quim Falcão

CONTACTO: Cláudio Branco

EMAIL: branco.cgp@gmail.com

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (V011)

SESSÃO V-HBP

TÍTULO: Ampulectomia transduodenal cirurgica

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: Os tumores benignos mais

frequentes da ampola de Vater são os adenomas, que apesar da sua benignidade,, constituem lesões pré--malignas, pelo que é fundamental, a sua excisão. A ampulectomia transduodenal endoscópica, constitui uma técnica pouco disponível na grande maioria dos centros, pela reduzida experiência em gastroentero-logia de intervenção, pelo que a ampulectomia trans-duodenal cirurgica constitui uma alternativa válida na excisão destas lesões, evitando a morbimortalidade associada a uma DPC. Material e Métodos: Doente

de 70 anos de idade com antecedentes de HTA e disli-pidémia, enviada a consulta de cirurgia por lesão poli-póide da ampola de Vater diagnosticada no contexto de epigastralgias. Na referida instituição repetiu EDA que demonstrou papila de grandes dimensões cujas bióp-sias revelaram adenoma tubular com displasia de baixo grau. O Tc de estadiamento demonstrou lesão polipóide com 2 cm, sem sinais de invasão local e sem adeno-patias locais. Foi submetida a ampulectomia transduo-denal cirúrgica tendo o procedimento decorrido sem intercorrências e a doente tido alta ao 4o dia de PO.

Discussão: Esta cirurgia constitui uma possibilidade

terapêutica nos adenomas com displasia de baixo ou alto grau e até, em casos seleccionados, de carcinomas no estádio T1N0, particularmente em doentes unfit para uma DPC, evitando assim a elevada morbimortalidade associada a esta cirurgia.Deve por isso ser uma téc-nica disponível nos centros de referência de patologia HBP.

HOSPITAL: Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga, EPE

SERVIÇO: Centro hospitalar entre o douro e vouga

CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Vera oliveira, Gil Gonçalves, Tiago Fonseca, Mariana Costa, Pedro Rodrigues, Domingos Rodrigues, Marta Guimarães, Mario nora

CONTACTO: Vera oliveira

EMAIL: Mikitas.mikitas@gmail.com

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (V012)

SESSÃO V-HBP

TÍTULO: Hepatectomia Direita Alargada ao Segmento IV (2º Tempo de Mini-ALPPS) por MHCCR

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: Os progressos da cirurgia

on-cológica das metástases hepáticas múltiplas têm tor-nado mais comuns as indicações para hepatectomias iterativas. No nosso Serviço temos recentemente utili-zado uma variante que designámos por MINI-ALPPS.

Material e Métodos: JFR de 52 anos, foi operado

nou-tro Hospital de hemicolectomia direita por neoplasia do cego (T3N1) e múltiplas metástases hepáticas

(5)

bilate-rais. Fez quimioterapia com Folfiri e Bevacizumab (16 ciclos) com resposta favorável. Orientado para o nosso Hospital, em Setembro de 2015, foi submetido a sub-segmentectomias hepáticas múltiplas (sete) laqueação e alcoolização do ramo direito da veia porta e hepatoto-mia com laqueação dos pedículos vasculares do seg-mento IV. Teve alta sem complicações ao 7º dia. Cerca de três semanas depois foi possível reoperá-lo já que se verificara um incremento volumétrico dos segmentos I,II e II de 380cc (27% do volume do fígado) para 500cc (35,7% do fígado total) e o teste do verde de indocia-nina apresentava, antes da intervenção, uma taxa de retenção aos15 minutos de 5,1% (R). Resultados: No

vídeo ver-se-ão as diferentes partes desta hepatecto-mia incluindo a lise de aderências e a secção e con-trolo hemostático dos diferentes pedículos vasculares. Foi deixado um dreno de Keher na VBP. Realizaram-se três períodos de clampagem do pedículo hepático. O pós-operatório foi complicado com uma fístula biliarque se resolveu espontaneamente e infecção da ferida ope-ratória e o doente vai realizar quimioterapia adjuvante.

Discussão: Tendo em conta a alta morbi-mortalidade

condicionada pelo ALPPS clássico tem-se procurado modificá-lo utilizando estratégias menos agressivas. Com este vídeo do 2º tempo dum MINI-ALPPS, preten-de-se dar conta da experiência recente do Serviço nesta área.

HOSPITAL: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE

SERVIÇO: Serviço de Cirurgia A dos CHUC, Clínica Universitária de Cirurgia III da FMUC

CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Francisco Castro e Sousa, Henrique Alexandrino, Fer-nando Azevedo, Paula Moura, M.Emília Mártires

CONTACTO: Francisco Castro e Sousa

EMAIL: fcastrosousa@hotmail.com

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (V013)

SESSÃO V-HBP

TÍTULO: Hepatectomia Esquerda Regrada por Via Laparos-cópica: Vídeo

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: A abordagem laparoscópica é

actualmente comum na cirurgia de ressecção hepática. Com a evolução da experiência é, hoje em dia, possível realizar hepatectomias major por esta via. Os autores apresentam o vídeo referente a uma hepatectomia es-querda anatómica realizada por laparoscopia. Material e Métodos: Doente do sexo feminino, 49 anos, que em

Janeiro de 2010 é submetida a cirurgia conservadora por carcinoma ductal invasivo da mama direita segui-da de radioterapia e hormonoterapia. Em Novembro de 2014 documenta-se metástase única do hemifígado esquerdo com 4cm confirmada por biópsia. No estadia-mento pré-operatório foram realizados RMN, PET-TC e Cintigrafia óssea que excluíram outros focos de doen-ça. Foi submetida a quimioterapia até Junho de 2015 com boa resposta imagiológica (redução para 2,2cm). Em reunião multidisciplinar, foi proposta hepatectomia esquerda por via laparoscópica. Resultados: Cirurgia

sem intercorrências. Sem necessidade de consumo de hemoderivados. Alta ao 5ºdia de pós-operatório. A histologia confirma metástase de carcinoma da mama, margem livre. Discussão: O facto de se tratar de uma

metástase única, metácrona, com um intervalo livre de

doença longo e com boa resposta à quimioterapia sis-témica, constitui uma boa indicação para ressecção he-pática por lesão secundária de carcinoma da mama. A utilização da via laparoscópica para esta cirurgia é exe-quível e pode ser feita de forma segura em centros com experiência.

HOSPITAL: Centro Hospitalar Lisboa Central

SERVIÇO: Centro Hepato-Bílio-Pancreático e de Transplantação, Hospital Curry Cabral, CHLC (Director: Prof. Dr. Eduar-do Barroso)

CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Mafalda Sobral; Hugo Pinto Marques; Vasco Ribeiro; Eduardo Barroso

CONTACTO: Mafalda Sobral

EMAIL: mafaldasnsobral@gmail.com

RESUMO DE COMUNICAÇÃO – (V014)

SESSÃO V-HBP

TÍTULO: Enucleação Laparoscópica De Tumor Neuroendó-crino

RESUMO: Objectivo/Introduçâo: A enucleação laparoscópica é

uma opção cirúrgica no tratamento de tumores neuro-endócrinos do pâncreas, permitindo uma maior preser-vação do parênquima pancreático. Contudo deve ser preferencialmente realizada em nódulos bem delimita-dos, inferiores a 2cm, que não contactam o ducto pan-creático, e sem evidência de doença ganglionar e/ou à distância. Resultados: Os autores apresentam um

caso de uma doente do sexo feminino com 40 anos, sem antecedentes de relevo. Por queixas de epigas-tralgia realizou TC abdominal que revelou uma lesão nodular da cauda pancreática de contornos bem defini-dos com 18 mm e sem relação com o ducto pancreático principal; os exames subsequentes foram compatíveis com tumor neuroendócrino pancreático não funcionan-te. A doente foi proposta para enucleação desta lesão por via laparoscópica. Intraoperatoriamente para além da lesão anteriormente descrita, foi identificada e enu-cleada outra lesão na cauda pancreática. O Resulta-do anatomo-patológico revelou a presence de tumor neuroendócrino. O pós-operatório imediato decorreu sem intercorrências. Discussão: A enucleação

lapa-roscópica é um procedimento exequível e seguro no tratamento de tumores neuroendócrinos do pâncreas; contudo deve ser feita uma seleção criteriosa dos do-entes tendo em conta o tipo, tamanho e localização da lesão.

HOSPITAL: Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga, EPE

SERVIÇO: Cirurgia Geral

CAPÍTULO: Cirurgia Hepáto-Bilio-Pancreática

AUTORES: Tiago Fonseca, Mariana Costa, Marta Guimarães, Pe-dro Rodrigues, Domingos Rodrigues, Jorge Costa, Gil Gonçalves, Mário Nora

CONTACTO: Tiago Feiiteira Fonseca

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