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PIGMENTAÇÃO EXÓGENA FACULDADE GUARAÍ / INSTITUTO EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA BHRUNA KAMILLA DOS SANTOS

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Academic year: 2021

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FACULDADE GUARAÍ / INSTITUTO EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA

BHRUNA KAMILLA DOS SANTOS

PIGMENTAÇÃO EXÓGENA

Trabalho requisitado pela professora Esp. Mara Soares De Almeida Mota para obtenção de nota na matéria de Patologia Humana do curso de Biomedicina do quarto período da Faculdade Guaraí – FAG/IESC.

Guaraí– TO 2014

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Tecido Pulmonar ____________________________________________4 Figura 2 – Pulmão com Antracose _______________________________________5 Figura 3 – Pulmão com Silicose _________________________________________5 Figura 4 – Mulher com Argíria __________________________________________6 Figura 5 – Língua com pigmentação bismútica _____________________________7 Figura 6 – Homem com Tatuagem _______________________________________7 Figura 7 – Mucosa Bucal com Coloração Azulada Provoca por Amálgama _______8 Figura 8 – Homem com Tatuagem a Base de Sais de Chumbo ________________8

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SUMÁRIO 1. PIGMENTAÇÃO ...3 1.1 PIGMENTAÇÃO EXÓGENA ...3 1.1.1 Pneumoconioses...3 1.1.1.1 Antracose ...4 1.1.1.2 Silicose ...5 1.1.1.3 Siderose ...5 1.1.2 Argíria ...6 1.1.3 Bismuto ...6 1.1.4 Tatuagem...7 1.1.5 Saturnismo ...8 REFERÊNCIAS...9

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1. PIGMENTAÇÃO

O pigmento é a designação dada para a substância que possuem cor própria e que têm como origem, uma composição química, e contem significados biológicos diversos. Já a pigmentação é o processo de formação ou acúmulo, normal ou patológico, de pigmentos em certos locais do organismo.

As pigmentações são divididas em duas classes sendo Exógena quando a pigmentação causará a patologia, e Endógena nos casos em que a patologia é que causará a pigmentação, esta sendo ainda divididas em Hemáticas e Melânicas.

É importante ressaltar que a patologia das pigmentações exógenas centra-se no fato de que estão presentes não somente cores diferentes no local, mas também, e principalmente, substâncias estranhas aos tecidos, provocando as chamadas reações inflamatórias. Os agentes pigmentares exógenos, assim, constituem, antes de tudo, fatores de agressão, ao contrário dos agentes pigmentares endógenos, naturais no organismo, cuja presença indica que o tecido está sofrendo algum tipo de agressão não necessariamente provocado pelo pigmento.

1.1 PIGMENTAÇÃO EXÓGENA

A pigmentação exógena é formada por pigmentos de origem externa ao corpo. E estes podem penetrar no organismo juntamente com o ar inspirado, com alimentos deglutidos ou até mesmo por via parenteral: injeções e tatuagens. Os pigmentos se depositam em geral nos pontos dos primeiros contatos com a mucosa ou pele, podendo ali ficar ou ser eliminados com também transportados para outros locais através da circulação sanguínea e linfática, ou por macrófagos (VIEIRA, 2007). A pigmentação exógena pode ser dividida nos seguintes tipos:

1.1.1 Pneumoconioses

(Latim: pneumo=pulmão; conios=poeira; osis=estado de) essas pigmentações exógenas são geralmente causadas pela inalação de compostos presentes em poeiras minerais ou orgânicas, tornando-se visíveis no sistema respiratório e nos

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linfonodos que drenam esse sistema. Essas pigmentações patológicas do sistema respiratório são chamadas de Pneumoconioses, entre elas a antracose, a silicose e a Siderose (SEIXAS, 2011).

1.1.1.1 Antracose

São pigmentações por sais de carbono. Dos pigmentos inalados o mais frequente é a poeira do carvão. A antracose é encontrada nos fumantes e em todos os indivíduos, principalmente adultos e idosos, moradores das grandes cidades que são expostos a um grau de poluição (VIEIRA, 2007).

Sendo comum sua passagem por vias aéreas chegando aos alvéolos, os pigmentos são fagocitados pelos macrófagos alveolares, transportados através dos vasos linfáticos aos linfonodos regionais. O acúmulo de pigmentos que não são lizados produz uma coloração negra nas partes afetadas, sob a forma de manchas irregulares no parênquima do pulmão na superfície pleural e nos linfonodos do hilo pulmonar (VIEIRA, 2007; NETTO, 2009).

A antracose em si, não gera grandes problemas, mas sua evolução pode originar disfunções pulmonares graves, principalmente em trabalhadores que estão expostos à poeira do carvão frequentemente. Esta provoca uma pigmentação de cor que varia do amarelo-escuro ao negro nos pulmões.

Macroscopicamente são observados nos pulmões com coloração salpicada de pontos pretos ou azulados e os linfonodos brônquicos e mediastínicos escuros e endurecidos, principalmente na medula. (VIEIRA, 2007). Havendo um grande acúmulo: fibrose e baixa capacidade respiratória.

Microscopicamente são encontrados grânulos enegrecidos nos Alvéolos, septos alveolares e dentro de macrófagos. Nas membranas basais das glândulas sudoríparas e sebáceas, folículos pilosos, junção derme epidérmica e vasos sanguíneos (VIEIRA, 2007).

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Figura 2

1.1.1.2 Silicose

A Silicose se dá pela Inalação de sílica (terra) que é altamente irritante determinando reações intensas nos nódulos fibróticos e reação inflamatória granulomatosa e predispõe a infecções pulmonares (SEIXAS, 2011).

Figura 3

1.1.1.3 Siderose

Pigmentação por óxido de ferro. Atinge o pulmão por inalação de partículas de ferro. Atingem principalmente trabalhadores de mineradoras de hematita, soldadoras e trabalhadores que manipulam pigmentos com óxido de ferro. O pigmento é de coloração de ferrugem.

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1.1.2 Argíria

São pigmentações por intoxicação com sais de prata nos tecidos. Geralmente é oriunda de contaminação sistêmica por medicação, manifestando-se na pele e na mucosa bucal cistites, coccidioses e oftalmias; com deposição nos glomérulos renais, glândulas sudoríparas e sebáceas e derme superficial. O pigmento é de cor acinzentada e azul- escuro, e enegrecida se a prata sofrer redução.

Argirismo ou argiria: sais de prata ("Argentum"); mais comumente associada à administração excessiva e prolongada durante o já ultrapassado tratamento de complexos prata - proteína, produzindo uma pigmentação cinzenta azulada permanente na pele e mucosa oral.

Figura 4

1.1.3 Bismuto

A pigmentação bismútica acontece por intoxicação com sais de bismuto, normalmente associada ao tratamento com compostos bismúticos ou como doença profissional. Tem-se a deposição de sulfureto de bismuto principalmente nas gengivas com o aparecimento da "linha bismútica" causando uma cor enegrecida. Atualmente é raro de ser visto, sendo comum na terapia para sífilis.

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Figura 5

1.1.4 Tatuagem

A tatuagem é uma forma de pigmentação exógena limitada á pele que resulta da introdução de pigmentos insolúveis na derme acidental ou propositalmente, eles são permanentes ou transitórias, conforme a introdução do pigmento, se na derme ou no estrato córneo da epiderme. Sendo composto por sais de enxofre, nanquim, carvão, mercúrio, ferro e entre outros corantes utilizados na sua formação. O pigmento inoculado na pele é fagocitado pelos macrófagos da derme, e em menor escala, pelas células endoteliais e por fibroblastos, e é encontrado também no interstício; a reação cutânea à lesão mecânica produzida pela agulha, por grânulos do pigmento e pelo solvente é discreta e passageira (VIEIRA, 2007). Quando fagocitado pelos macrófagos, esses pigmentos podem ser transferidos para os linfonodos regionais e também ficando retidos nos tecidos conjuntivos fibrosos, a cor varia conforme o tipo de pigmento presente (CORRÊA, 2000).

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A tatuagem por Amálgama provoca áreas de coloração azulada na mucosa bucal, decorrente da introdução de partículas de amálgama na mucosa. Essa introdução pode ser feita devido uma lesão na mucosa no lugar da restauração no momento da introdução do amálgama na cavidade.

Figura 7

1.1.5 Saturnismo

O saturnismo ocorre por contaminação por sais de chumbo, mais comumente associada à ingestão de capins contaminados com fumaça de fundições ou com água poluída por minas de chumbo. Ocorrendo deposição de sulfeto de chumbo nos ossos principalmente no fêmur, e na mucosa oral odonto - gengival produzindo uma linha escura -"Linha do chumbo", além de graves lesões no sistema hematopoiético, no SNC e nos rins.

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REFERÊNCIAL TEÓRICO

PIGMENTAÇÕES PATOLÓGICAS. Disponível em:

<http://143.107.240.24/lido/patoartegeral/patoartepig2.htm>. Acesso em 29 de setembro de 2014.

PIGMENTAÇÕES. Disponível em:

<http://patofisio.wordpress.com/2010/05/06/pigmentacoes/>. Acesso em 29 de setembro de 2014.

CORRÊA, L. PIGMENTAÇÕES PATOLÓGICAS ENDÓGENAS E EXÓGENAS. Disponível em: <http://143.107.23.244/lido/patoartegeral/patoartepig2.htm>. Acesso em 28 de setembro de 2014.

NETTO, A. U. PIGMENTOS E PIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA: patologia medicina. Disponível em: <http://w.slideshare.net/JuciVasconcelos/patologia-09-pigmentaopatolgica>.

VIEIRA, A. L. RESUMO DE PATOLOGIA GERAL DE PIGMENTAÇÕES. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABVCsAC/pigentações-patologia> Acesso em: Acesso em 29 de setembro de 2014.

SILVA, Bismarck. PIGMENTAÇÕES PATOLÓGICAS. Disponível em:

<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfrGUAC/pigmentacoes-patologicas?part=3>. Acesso em 29 de setembro de 2014.

PNEUMOCONIOSE. Disponível em:

<http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=227>. Acesso em 29 de setembro de 2014.

Referências

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