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Influência do Sistema de Controle Orçamentário sobre a Capacidade Absortiva: Estudo nas Empresas Incubadas

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Academic year: 2021

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Influência do Sistema de Controle Orçamentário sobre a Capacidade

Absortiva: Estudo nas Empresas Incubadas

Bianca Costa Amorim (Centro Universitário Leonardo Da Vinci - UNIASSELVI) bianca.costa.amorim@gmail.com

Daniel Penz (Universidade do Vale o Itajaí - UNIVALI) penz.daniel@gmail.com

Sabrina do Nascimento (Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC) sabnascimento@gmail.com Inocencia Boita Dalbosco (Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC)

inocencia.dalbosco@unoesc.edu.br

Elisabete Penz Beuren (Universidade Integrada Vale do Taquari - UNIVATES) flavioebetti@brturbo.com.br Resumo

Esta pesquisa buscou analisar a influência da capacidade absortiva no sistema de controle orçamentário das empresas incubadas na mesorregião do este de Santa Catarina (SC). Para tanto, o estudo tomou como base o modelo teórico de Simons (1994) relacionado ao controle orçamentário, a capacidade absortiva proposta por Cohen e Levinthal (1990), sendo pautada no nível organizacional no trabalho de Flatten, Greve e Brettel (2011). A população compreende as 51 empresas incubadas no oeste de Santa Catarina (SC) e amostra de 29 empresas que responderam o instrumento de autopreenchimento durante o primeiro semestre de 2016. Na metodologia, optou-se por uma pesquisa de levantamento ou survey, com método quantitativo, sendo que na análise dos dados utilizou-se a técnica de Modelagem de Equações Estruturais (MEE), com o auxílio do método dos Mínimos Quadrados Parciais (SEM-PLS), com apoio do SmartPLS. Os resultados apontam que o relacionamento entre Sistema de Controle Orçamentário e a Capacidade de Absorção ocorre na taxa de 33%, o modelo apresenta uma relação significante estatisticamente de acordo com (HAIR et al., 2014). Entretanto a capacidade preditiva do modelo classifica-se pequena, o que denota um distanciamento entre os construtos estudados.

Palavras-chave: Capacidade Absortiva. Sistema de Controle Orçamentário. Empresas incubadas.

Influence of absorptive capacity in the budget control system: study in the

incubated companies

Abstract

This research aimed to analyze the influence of absorptive capacity in the budget control system of the companies incubated in the middle region of this Santa Catarina (SC). Therefore, the study was based on the theoretical model of Simons (1994) related to budget control, the absorptive capacity proposed by Cohen and Levinthal (1990), and guided at the organizational level by Flatten, Strike and Brettel (2011). The population comprises 51 companies incubated in the west of Santa Catarina (SC) and sample of 29 companies that responded to the self-report instrument during the first half of 2016. In the methodology, it was decided by a survey research or survey with quantitative method , and the data analysis used the structural equation modeling technique (MEE), with the aid of the method of Partial Least Squares (PLS-SEM), with support from SmartPLS. The results show that the relationship between the Budget Control System and the absorption capacity occurs at the rate of 33%, the model shows a statistically significant relationship according to (Hair et al., 2014). However, the predictive ability of the model ranks small, which denotes a distance between the studied constructs. Keywords: Capacity absorptive. budget control system. incubated companies.

Introdução

A turbulência dos mercados traz consigo a necessidade de ações por parte das empresas em providenciar um diferencial que as possibilite gerar vantagem competitiva.

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Nesta perspectiva, a habilidade de uma organização em explorar o conhecimento externo é vista como um fator crítico das capacidades inovadoras e a capacidade de avaliar e utilizar o conhecimento externo se dá em grande parte em função do nível de conhecimentos prévios existentes (Cohen & Levinthal, 1990). No nível mais básico, esta relação de conhecimentos trata das habilidades básicas ou da linguagem comum. Em um nível superior, a relação de conhecimentos inclui o desenvolvimento científico ou tecnológico mais recentes em um determinado campo de estudo. Dessa maneira, o conhecimento prévio confere uma capacidade de reconhecer o valor de novas informações, assimilá-las e aplicá-las para fins comerciais, essas habilidades constituem o que chamamos de capacidade de absorção de uma empresa (Cohen & Levinthal, 1990).

A capacidade de absorção no entendimento de Lane, Koka e Pathak (2006) é uma das construções mais relevantes que emergiram na pesquisa organizacional nas últimas décadas. A introdução deste tema se deu a partir do trabalho de Cohen e Levinthal (1990) e se refere aos processos de aprendizagem que uma empresa possui, sua capacidade de identificar, assimilar e explorar o conhecimento do ambiente. Estes três aspectos englobam não apenas a capacidade de imitar produtos ou processos de outras empresas, mas também a capacidade de explorar o conhecimento de pesquisas científicas.

Desenvolver e manter a capacidade de absorção é essencial para a sobrevivência e sucesso de uma empresa, pois a capacidade de absorção atua no sentido de reforçar, complementar ou reorientar a base de conhecimento da empresa (Lane, Koka, & Pathak, 2006). Cohen e Levinthal (1990), Zahra e George (2002), Lane, Koka e Pathak (2006) e Teece (2009) apontam que a capacidade de absorção de uma organização é um fator fundamental para criar e manter a vantagem competitiva.

No entendimento de Teece (2009), as empresas são compostas por um conjunto de ativos e competências idiossincráticas e difícil comercialização. Dessa forma, pode haver vantagem competitiva a partir dos recursos escassos e de difícil imitação especialmente o know-how. O autor adverte ainda que em ambientes de negócios dinâmicos caracterizados pela forte concorrência e redução das barreiras geográficas, exigem não apenas a detenção do conhecimento, mas os recursos devem ser aproveitados de forma continua de maneira a criar, estender, atualizar, proteger e manter base de ativos exclusivos da empresa. O desenvolvimento e a gestão eficiente de ativos intangíveis é cada vez mais reconhecida como aspecto central para a competitividade da empresa (Teece, 2009).

Volberda, Foss e Lyles (2010) apontam que a estrutura prévia de uma empresa é um fator relevante para o desenvolvimento da capacidade de absorção. Entretanto, aspectos como a estrutura organizacional, sistema de recompensas e o sistema de práticas e políticas de recursos humanos têm sido negligenciados. Com o intuito de contribuir com as discussões condizentes a essa lacuna teórica, uma vez que busca analisar a influência da capacidade absortiva com o sistema de controle orçamentário. Pautado neste entendimento, desenvolver uma gestão eficiente remete aos gestores das empresas o constante monitoramento do desempenho da organização. Para Frow, Marginson e Ogden (2010) este desempenho deve realizar o alinhamento com as metas propostas pela empresa, bem como identificar os riscos e as oportunidades de realinhar os planos e os recursos para alcançar os objetivos de estratégicos com o auxílio de instrumentos de gestão que auxiliam nesta tarefa de monitoramento e/ou controle.

Carpes et al. (2008) afirmam que o controle orçamentário pode ser utilizado como um instrumento de gestão que atua diretamente no processo de implementação do plano de negócios, além de possibilitar aos envolvidos neste processo de gestão uma atuação sinestésica para atingir as metas e os objetivos das organizações. Existem várias formas de se

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realizar este monitoramento, sendo o fator de controle e acompanhamento imprescindíveis para a continuidade da empresa. Frezatti et al. (2009) ressaltam que o controle, deve proporcionar condições de disponibilização das informações que permitiram o desenvolvimento do processo de gestão da empresa.

De acordo com a literatura, um dos modelos mais abrangentes que abordam o controle orçamentário é modelo teórico das alavancas de controle proposto por Simons (1994). Oyadormari et al. (2009) realizaram um estudo nos três principais periódicos da área de Contabilidade Gerencial (Accounting, Organizations and Society, Journal of Management

Accounting Research e Management Accounting Research) no período de 1995 a 2007,

relacionado a utilização do modelo de Simons e seus resultados habilitam e validam a utilização deste constructo em pesquisas empíricas no cenário nacional.

De maneira mais específica, o estudo justifica sua relevância ao relacionar o sistema de controle orçamentário à capacidade absortiva num ambiente envolto por empresas que buscam o aprimoramento tecnológico e de gestão. Este ambiente inovador nos remete a pensar em empresas em processo de incubação. Miziara e Carvalho (2008, p. 4) tratam as empresas incubadas como “sendo companhias que introduzem novas tecnologias, não possuindo grande volume de capital investido, seu principal ativo é o conhecimento das pessoas que compõem a organização”. Este entendimento traz consequências para a maneira como essas empresas incubadas administram o fluxo de informações, bem como traçam estratégia para o seu desenvolvimento.

Para Simons (1994) gerir a eficiência, manter o controle e a produtividade em um ambiente inovador, flexível e com liberdade criativa se apresenta como um desafio aos gestores. Cohen e Levintal (1990) ressaltam que a capacidade absortiva está diretamente relacionada com a habilidade de uma empresa em reconhecer o valor de uma nova informação, assimilá-la e aplicá-la para fins de geração de vantagem competitiva e desenvolvimento organizacional. Flatten, Greve e Brettel (2011) apontam a necessidade de estudo relacionados a capacidade absortiva em Pequenas e Médias Empresas (PMEs) ou no contexto de empresas recém-criadas (Startups).

Com esta pesquisa procura-se responder a seguinte pergunta: Qual a influência do sistema de controle orçamentário sobre capacidade absortiva nas empresas incubadas? Este estudo tem por objetivo analisar a influência do sistema de controle orçamentário sobre capacidade absortiva das empresas incubadas na mesorregião do oeste de Santa Catarina (SC). Para isso, foram traçados alguns objetivos específicos: a) traçar o perfil das empresas incubadas; b) examinar as características do sistema de controle orçamentário a partir de Simons (1994) utilizados nas empresas analisadas e c) aferir a capacidade absortiva organizacional.

2. Sistema de Controle Orçamentário - Modelo de Simons (Levers of Control)

Orçamento é um planejamento administrativo que envolve como um todo as fases das operações em um período futuro pré-definido, constituindo a expressão formal das políticas, planos, objetivos e metas elaboradas pela alta administração envolvendo toda a empresa ou para uma de suas subdivisões (Welsch, 1973).

Para Welsch (1983, p. 30) “as decisões de última hora padecem da falta de estudos, análises, avaliações e consultas preliminares em termos adequados”. Os processos de planejamento e orçamento buscam evitar a tomada de decisão com base no improviso ou suposições. Nesse sentido, o planejamento e o controle de resultados atendem as necessidades de planejamento da organização, pois oferecem instrumentos para resolver grande parte dos problemas de orientação numa empresa, uma vez que a formulação desses objetivos, as

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políticas e a sua utilização determinam a participação efetiva dos gestores e envolvem todos os níveis da administração (Welsch, 1983). Nesta mesma linha, Macedo (2004) afirma que o orçamento influencia positivamente o comportamento dos envolvidos quando as metas dos gestores estão em consonância com as metas da organização; isto os motiva a alcançá-las e garante a coerência destas com os objetivos propostos.

Frezatti (2007) trata o orçamento como o planejamento financeiro para implementação da estratégia da empresa para determinado exercício. O orçamento é mais do que uma simples estimativa, uma vez que necessita do comprometimento dos gestores no alcance das metas a serem atingidas. Simons (1994) destaca que a contribuição criativa dos colaboradores é relevante para a melhoria do processo quando as organizações utilizam o planejamento e o controle empresarial como instrumento de tomada de decisão. E ainda, os gestores devem buscar novas metodologias e técnicas, para manter um controle eficiente.

Neste contexto, para contribuir com os gestores no processo de controle orçamentário como intuito de manter o equilíbrio entre o controle efetivo e a criatividade dos colaboradores (Simons, 1995). A partir desta afirmação, Simons em 1995 criou quatro sistemas, chamados de alavancas de controle ou Levers of Control que devem ser alinhadas com a estratégia, as necessidades de inovação e os diferentes interesses da organização.

No sistema de alavancas de controle proposto por Simons (1995) a primeira alavanca compreende o sistema de crenças ou valores – esta alavanca considera os princípios da organização são comunicados aos seus colaboradores por meio da missão, visão, valores, cultura, planejamento, entre outros instrumentos que a empresa utilizar. A segunda alavanca, compreende o sistema de fronteira que tem o intuito de buscar oportunidades ou soluções críticas para a empresa por meio da criação de normas mínimas. Na terceira alavanca, tem-se o sistema de controle diagnóstico que almeja alcançar as metas pré-definidas, uma vez que os gestores não concedem muita atenção a essa alavanca quando não detectam desvios e propõem medidas corretivas, como parte do sistema utilizado pela organização. E por fim, a quarta alavanca corresponde ao sistema de controle interativo, que busca estimular a pesquisa e o aprendizado proporcionando oportunidade aos colaboradores (Simons, 1995).

Nesta pesquisa, pauta-se em dois sistemas de alavancas de controle proposto por Simons (1995), conforme o Quadro 1.

Sistema de Diagnose Sistema Controle Interativo

Propósito Fornecer orientação e

motivação para alcançar objetivos

Estimula o diálogo e a aprendizagem organizacional

Objetivo Sem surpresas Soluções Criativas

Raciocínio Analítico Dedutivo (a partir de um instrumento)

Indutivo, Sensorial (a partir da percepção)

Sistema de Complexidade Complexo Simples

Janela de Tempo Passado e Presente Presente e Futuro

Metas Fixas Constante Modificação

Feedback Feedback Negativo Feedback Positivo

Adaptação para Insumos ou Processos Correção Contínua

Comunicação Eliminar a necessidade de

dialogar

Linguagem Comum

Papel pessoal Especialistas Facilitadores

Quadro 1. Comparação dos Sistemas Controle de Diagnose e Sistema de Controle Interativo. Nota. Adaptado de Simons, R. (1995). Levers of Control. Boston: Harvard Business School Press.

O Quadro 1, demonstra as características que se referem ao Sistema de Diagnose e ao Sistema de Controle Interativo, ambos abordados neste estudo. Destaca-se que o instrumento

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de pesquisa de utilizado nesta pesquisa foi elaborado por Nascimento, Lavarda e Silveira (2009) e utilizado como pré-teste no estudo Amorim et al. (2013).

Nesse sentido, a utilização da escala pautada em Simons (1995) vai ao encontro da afirmação de Oyadormari et al. (2009) quando mencionam que a utilização do modelo de Simons está habilitada e validada para aplicação em pesquisas empíricas no âmbito nacional. Para efeito desta pesquisa, buscou-se estender os Sistema de Diagnose e o Sistema de Controle Interativo de Simons (1995) para as dimensões de elaboração, acompanhamento e modificação para validação nesta pesquisa o que o habilita como um constructo a ser estudado empiricamente em pesquisas aprofundando e criando novos direções para cada parte do processo orçamentário.

3. Capacidade de Absorção

A capacidade de absorção é conceituada como a capacidade que a empresa possui em identificar o valor de uma nova informação, assimilá-la e aplicá-la para fins comerciais (Cohen & Levinthal, 1990). A capacidade de absorção de uma organização está intimamente relacionada ao nível de conhecimentos prévios que a empresa possui. O conhecimento prévio serve como base para que novos conhecimentos sejam assimilados. Estas considerações são suportadas por estudos na área das ciências cognitivas e comportamentais a nível individual. Pesquisas sobre o desenvolvimento da memória sugerem que o conhecimento prévio acumulado aumenta a capacidade adquirir, recordar e utilizar novos conhecimentos (Cohen & Levinthal, 1990).

Com um olhar a partir do conceito de (Cohen & Levinthal, 1990) entende-se que a capacidade de absorção ocorre em dois níveis distintos. O primeiro se dá no nível individual que prevê as características pessoais como potencializadoras do desempenho. E o segundo nível ocorre na organização, em que a empresa necessita de meios para utilizar o conhecimento de forma comercial buscando criar e manter a vantagem competitiva. Cohen e Levinthal (1990) ressaltam que ambas perspectivas em nível individual e organizacional compõem a capacidade de absortiva, pois a capacidade de absorção organizacional dependerá das capacidades de absorção de seus membros individuais. Entretanto, os autores deixam claro que a composição da capacidade de absorção organizacional não se resume apenas a soma das capacidades de absorção dos seus colaboradores.

Em relação a capacidade de absorção no nível organizacional, Cohen e Levinthal (1990) ressaltam que neste nível, mais relevante do que adquirir e assimilar o conhecimento é a capacidade que a organização tem de explorá-la. Para que essa capacidade seja desenvolvida, além de estrutura de comunicação com o ambiente externo é necessário que a empresa transfira o conhecimento entre suas unidades. Para Mowery e Oxley (1995) a capacidade de absorção inclui um conjunto de habilidades que refletem a necessidade de lidar com os componentes implícitos de transferência de tecnologia, bem como com a necessidade frequente de modificar uma nova tecnologia para aplicações domésticas.

Zahra e George (2002) identificam a capacidade absortiva como a capacidade dinâmica referente a criação assimilação, transformação e exploração do conhecimento que reforça a habilidade da empresa de adquirir e sustentar a vantagem competitiva. No entendimento de Lane, Koka e Pathak (2006) a capacidade de absorção é a capacidade que a empresa possui para utilizar os conhecimentos externos por meio dos processos sequenciais de aprendizagem, que são elas, exploratória, transformadora, e exploradora.

Zerwas (2014) identifica a capacidade de absorção como uma importante alavanca para melhorar o desempenho das pequenas e médias empresas que normalmente têm uma falta de recursos internos e, portanto, tendem a depender fortemente de capacidade de

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absorção, pois a absorção do conhecimento externo é um fator crítico para a competitividade. O autor utiliza um esquema gráfico para a representação da capacidade de absorção organizacional como se pode observar na Figura 1.

Figura1. Capacidade de absorção organizacional

Fonte: Adaptado de Zerwas (2014).

A partir da identificação de diferentes conceitos e formas de mensurar a capacidade de absorção, Flatten, Greve e Brettel (2011) desenvolvem um instrumento multidimensional para mensurar a capacidade de absorção no nível organizacional. Os autores asseveram que a utilização de um conceito e uma métrica comum facilita a comparação entre estudos e o estabelecimento de sua relevância, no que concerne a aquisição, assimilação, transformação e a exploração. Destaca-se este estudo filia-se teoricamente ao instrumento de Flatten, Greve e Brettel (2011) para mensuração da capacidade de absorção em nível organizacional.

4 Material e Métodos

A presente pesquisa, delineia-se como aplicada, uma vez que procura-se verificar o relacionamento entre o controle orçamentário e a Capacidade de absorção da empresa. Inicialmente foi realizado um levantamento da literatura existente, para a que fosse feita a definição dos instrumentos de pesquisa. Para o construto controle orçamentário, optou-se pelo modelo teórico de Simons (1995) e a capacidade absortiva no nível organizacional foi pautada no trabalho de Flatten, Greve e Brettel (2011). A pesquisa é caracterizada como descritiva de corte seccional pois coleta e analisa as informações em um período específico de tempo, que foi de janeiro a maio de 2016.

Optou-se por uma abordagem quantitativa dos dados com a técnica de levantamento ou survey. Com os dados coletados e tratados utilizou-se a técnica de Modelagem de Equações Estruturais (MEE), com apoio do software SmartPLS com o intuito de verificar e avaliar a carga dos fatores, as medidas de adequação das amostras, o alfa de Cronbach, e o relacionamento das variáveis e dos constructos (Hair Jr. et al., 2005). Para esta etapa utilizou-se uma utilizou-sequência de etapas sumariamentes apreutilizou-sentadas na Figura 2.

Figura 2: Descrição das etapas da equação estrutural

Fonte: Adaptado de Nascimento (2016)

1 • Determinar o Tamanho da amostra. Estimar o modelo conceitual no software smartpls com todas as questões de cada constructo 2 • Acessar o modelo estrutural e confirir colinearidade entre variáveis de cada constructo

3 • Retirar todas as varíaveis e dimensões que não apersentem cargas fatoriais > 0,7 e AVE>0,50 4 • Conferir alfa de cronbanch e confiabilidade composta(CC)

5 • Conferir coeficiente de Pearson(R2) e Validade Discriminante 6 • Realizar calculos de f

2, q2 e Q2

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No que se refere a definição do tamanho mínimo da amostra, Silva (2014) assevera que uma amostra pequena para um teste estatístico, pode apresentar efeitos que distorcem a realidade, caso não tenham informações suficientes para descobrir esses efeitos como significantes. Para assegurar que a amostra pesquisada não é insuficiente contou-se com o auxílio do software G*Power, foi utilizando como parâmetro o effect size f² = 0,35, com erro = 0,05; Power = 0.9 e Number of predictors = 1, resulta em uma

amostra recomendada de 33 casos.

A população compreende as 51 empresas incubadas que residem na região oeste de Santa Catarina, mapeadas durante o primeiro semestre de 2016 por meio de listagem das incubadoras de empresas divulgada pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC) e a Rede de Inovação (RECEPTI), em que se teve acesso as incubadoras de empresas, se entrou em contato por correio eletrônico para repassarem a listagem atualizada das empresas incubadas. E a amostra compreenderá as 34 empresas incubadas que responderem o instrumento de pesquisa que será encaminhado por correio eletrônico durante o primeiro semestre de 2016.

O construto Capacidade de absorção operacionalizado por Flatten, Greve e Brettel (2011) é composto pelas dimensões Aquisição, Assimilação, Transformação e Exploração, o questionário possui 14 perguntas. O construto Controle Orçamentário, proposto por Simons (1995) foi operacionalizado por Nascimento, Lavarda e Silveira (2009) e conta com 15 perguntas. Foram acrescidos aos instrumentos de pesquisa, perguntas de controle, como o número de funcionários, idade, sexo, entre outras a fim de se caracterizar os respondentes. Este instrumento possui um total de 36 perguntas que foram aplicados às empresas de base tecnológicas encubadas situadas do Oeste do Estado de Santa Catarina.

5 Resultados e Discussões

A caracterização dos 33 respondentes que responderam ao instrumento de pesquisa, ou seja, 65% da população a ser investigada. Quanto ao gênero 64% são homens e 36% são mulheres. No que se refere a função que ocupam na organização, 52% são diretores, 39% são os proprietários da empresa, 6% são analistas e 3% são programadores.

As empresas pesquisadas possuem em média 4,2 funcionários e a média etária destes funcionários é de 27 anos. A escolaridade dos respondentes ficou composta em sua maioria por pessoas graduadas 52%, pós-graduados 33%, nível médio e graduação incompleta 6%, e com mestrado corresponde a 3%. A amostra evidenciou que em relação ao segmento as empresas 42% operam com a Tecnologia de Informação/Software, 42%, trabalham com serviços, 27% com automação, 6% com saúde e 3% das empresas tem foco na agroindústria e engenharia.

Com a amostra da pesquisa descriminada, iniciou-se a estimação do modelo teórico no software SmartPls com todas as questões que compõem os construtos estudados. O construto Controle Orçamentário é composto por Nascimento, Lavarda e Silveira (2009) com 15 perguntas. O modelo foi rodado com todas as perguntas dos constructos e conferidos os índices de colinearidade entre as variáveis e sua validade convergente (AVE). Foram excluídas as variáveis Orac4, Orel 1, Orel2, Ormod 2 do constructo Sistema de Controle Orçamentário sendo que Orel 2 foi excluída por problemas de colinearidade e as demais por baixas cargas fatoriais. Cargas fatoriais >0,7 (Hair et al., 2014) e AVE>0,5 devem ser excluídas (Fornell & Larcker, 1981).

No que se refere a capacidade de absorção, fazem parte deste construto as dimensões, Aquisição, Assimilação, Transformação e Exploração, estas com 14 perguntas. Seguindo a orientação da literatura, foi excluída a variável assimilação que apresentou AVE > 0,5, ou seja

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valores inferiores ao recomendado o que ocorreu após a exclusão das variáveis Acoras 3 e Acoras 4 por baixas cargas fatoriais. Após as exclusões, o modelo foi rodado novamente, os valores das cargas e seu relacionamento pode ser observado na figura 3. As dimensões aquisição e exploração também tiveram as variáveis Acoraq1e Acorap1 respectivamente excluídas por baixas cargas fatoriais, conforme a Figura 3.

Figura 3: Relacionamento entre os construtos Controle Orçamentário e Capacidade de Absorção

Fonte: Dados da pesquisa.

Pode-se observar que os relacionamentos apresentados na Figura 3 entre o Constructo Sistema de Controle Orçamentário e a Capacidade de Absorção gerou uma correlação de 0,328, o que significa que o Sistema de Controle Orçamentário relaciona em 33% a Capacidade de Absorção Empresarial. Pode-se também verificar que os valores oriundos do modelo estão alinhados com a literatura, ou seja, todas as cargas fatoriais foram superiores a 0,7 (Hair Jr. et al., 2014). Na sequência a tabela 1 apresenta os indicadores de ajuste do modelo, sua validade convergente, a partir das análises dos AVE e cargas fatoriais e a confiabilidade dos constructos medidas pela confiabilidade composta e pelo Alpha de

Cronbah.

Tabela 1 – Indicadores de ajuste, validade convergente e confiabilidade dos constructos

Variáveis AVE Confiabilidade composta (CC) R

2 Alpha de

Cronbach (AC) Comunalidade Redundância 1-Sistema de Controle Orçamentário 0,65 0,95 - 0,94 0,65 - 2 – Capacidade Absortiva Organizacional 0,55 0,91 0,11 0,88 0,55 0.06 Aquisição 0,87 0,93 0,67 0,86 0,87 0,59 Transformação 0,82 0,93 0,76 0,89 0,82 0,63 Exploração 0,64 0,84 0,69 0,72 0,64 0,44

Fonte: dados da pesquisa.

Para aferir a validade convergente do modelo cerificou-se a Variância Média Extraída – AVE (Average Variance Extracted). Para o construto do Sistema de Controle Orçamentário o valor foi de 0,65 e para o construto de capacidade de absorção organizacional o valor é de

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0,55. No entendimento de Fornell e Larcker (1981) para que haja validade convergente do modelo os valores para AVE devem ser superiores a 0,50, desta forma os valores alcançados estão alinhados com a literatura.

Para verificar a confiabilidade dos constructos foi mensurada a partir da dos índices de Confiabilidade Composta (CC) e Alpha de Cronbah (AC). Hair et al. (2014) orienta que para o modelo ser considerado confiável necessita possuir AC > 0,7 e CC > 0,7. Observando os dados da pesquisa constata-se que todos os índices estão alinhados com os pressupostos teóricos, o que denota a confiabilidade do modelo.

No entendimento de Babbie (1992), o AC é classificado alto quando os resultados variam entre 0,90 e 1,00, os valores são classificados como moderados quando variam entre 0,70 e 0,89, são tidos como moderados quando o intervalo se dá entre 0,30 e 0,69 e valores inferiores a 0,30 são classificados como baixo. Na tabela 1 podemos observar que o construto Controle Orçamentário possui um AC de 0,94, que de acordo com Babbie (1992) é tido como alto e Capacidade de absorção de 0,88 é classificada como moderada.

A etapa seguinte é avaliar o coeficiente de determinação de Pearson (R2) e a validade discriminante. Este coeficiente avalia a porção da variância das variáveis endógenas, explicada pelo modelo estrutural, que indica a qualidade do modelo ajustado. No entendimento de Hair Jr. et al. (2014) valores de 0,75 são considerados substanciais, valores de 0,50 são classificados como moderados e 0,25 são caracterizados como fraco para as ciências exatas. Para a área das ciências sociais e comportamentais, sugerem-se os valores de R2, em que 0,67 é considerado um modelo substancial, 0,33 moderado e 0,19 fraco (CHIN, 1998). A partir destes pressupostos verifica-se que o modelo proposto possui fraca qualidade do modelo ajustado, uma vez que o valor aferido foi de 0,11.

Para verificar a Validade Discriminante (VD), que representa os indicadores com cargas fatoriais mais altas nas suas respectivas variáveis latentes (ou constructos). De acordo com o critério de Fornell e Larcker, deve-se comparar as raízes quadradas dos valores das AVEs de cada constructo com as correlações de Pearson entre os constructos. Para este critério, as raízes quadradas das AVEs devem ser superiores do que as correlações dos constructos analisados, pois a VD apresenta até que ponto os constructos ou variáveis latentes são independentes uns dos outros (Hair Jr et al., 2014). Os valores encontrados na presente pesquisa caracterizam da validade discriminante ou seja os valores são positivos em 0,47.

A etapa seguinte é a verificação dos coeficientes de caminho (Г), a partir da realização do teste t Student. Para Hair Jr. et al. (2014), para estimar a significância dos Coeficientes de Caminho (Г), deve-se realizar o teste para evidenciar a relação causal entre dois constructos para saber se estas são significantes ou não. Para se calcular o teste t Student faz-se o cálculo entre as amostras originais de cada variável ou constructo e suas amostras obtidas pelas técnicas de reamostragem (bootstrapping) (SILVA, 2015). O autor afirma que os valores superiores a 1,96 são considerados significantes a 5% ou 0,05, com uma taxa de confiança de 95% em que os constructos são relacionados e independentes. O valor do teste t Student para esta pesquisa foi de 6,11, o que denota alta relação causal entre os construtos estudados.

Posteriormente se avaliou a Relevância ou Validade Preditiva (Q2) e o Tamanho do efeito (f2). A Validade Preditiva (Q2) no entendimento de Hair et al. (2014) tem como função avaliar a acurácia do modelo e pode ser chamado de Indicador Stone-Geiser. Ringle, Silva e

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Bido (2014, p.15) asseveram que o Q2 “avalia quanto o modelo se aproxima do que se espera dele (ou a qualidade da predição do modelo ou acurácia do modelo ajustado”. Para Hair et al. (2014) os valores devem ser superiores a zero. A validade preditiva do modelo proposto gerou um Q2=0,058, a partir do valor gerado, alinhado com a literatura, infere-se que a existência de pequena qualidade de predição do modelo pois a literatura define o Q2 ideal de 1 Hair Jr et al. (2014).

No que tange ao Tamanho do Efeito (f2), também conhecido como Indicador de Cohen, ocorre pela inclusão e exclusão de constructos endógenos do modelo, se realiza a avaliação de quanto cada constructo é útil para a adequação do modelo conceitual (HAIR et al., 2014). O autor destaca que coeficientes próximos de 0,02 tem pouca utilidade, coeficientes de 0,15 possuem utilidade moderada e 0,35 possuem grande utilidade. Este estudo verificou que o relacionamento entre Sistema de controle orçamentário e Capacidade de Absorção organizacional tem pouca utilidade, pois apresenta f2 = 0,003.

6 Considerações Finais

Este estudo tem por objetivo analisar a influência da capacidade absortiva no sistema de controle orçamentário das empresas incubadas na mesorregião do oeste de Santa Catarina (SC). Para tal resgatam-se os objetivos específicos deste estudo. O primeiro objetivo buscou traçar o perfil das empresas incubadas. A partir dos dados coletados foi possível identificar que 64% são homens e 36% são mulheres. No que se refere a função que ocupam na organização, 52% são diretores, 39% são os proprietários da empresa, 6% são analistas e 3% são programadores. As empresas pesquisadas possuem em média 4,2 funcionários e a média etária destes funcionários é de 27 anos. A escolaridade dos respondentes ficou composta em sua maioria por pessoas graduadas 52%. A amostra evidenciou que em relação ao segmento as empresas 42% operam com a Tecnologia de Informação/Software, 42%, trabalham com serviços, 27% com automação, 6% com saúde e 3% das empresas tem foco na agroindústria e engenharia.

O segundo objetivo específico foi alcançado ao examinar as características do Sistema de Controle Orçamentário à luz do modelo de Simons (1995). O construto possui cargas fatoriais superiores a 0,7, e Ave superior a 0,5 o que no entendimento de Hair Jr et al. (2014) expressa seu poder explicativo. Orientados pelos pressupostos teóricos, a apresentação do construto controle orçamentário se mostrou bastante robusto com cargas fatoriais indicando a clareza das questões a excelente compreensão por parte dos respondentes, porém com alguns problemas de colinearidade próximas ao limite teórico VIF=5, o que evidencia cuidados por parte dos pesquisadores ao utilizar o questionário.

O terceiro objetivo específico foi alcançado quando se aferiu a capacidade de absorção organizacional. Este construto apresentou diversos problemas com cargas fatoriais, mas sem problemas de colinearidade, o constructo não se apresentou tão robusto, porém ficou dentro dos parâmetros estabelecidos teoricamente, que são os indicadores de confiabilidade composta, alfa de Cronbach. A exclusão da dimensão assimilação não prevista teoricamente pela literatura foi atribuída pela equipe de pesquisa ao publico alvo de empresas incubadas. As empresas incubadas comandadas em sua grande maioria por seus sócios e diretores adquirem informações e imediatamente as utilizam, pela incerteza e dinamicidade em seu meio ambiente. O fato que incentiva a prática é que são as mesmas pessoas ou um grupo

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reduzido que utiliza as informações, visto que a média de número de colaboradores em cada empresa é de 4 pessoas, dando características únicas ao setor.

Com os três objetivos específicos alcançados, chega-se ao objetivo geral que aborda a influência do sistema de controle orçamentário sobre a capacidade absortiva sobre nas empresas incubadas. Analisada a relação do constructo Controle orçamentário com a capacidade de absorção encontramos uma t=6.11 ou seja o modelo apresenta uma relação significante estatisticamente de acordo com (Hair Jr. et al., 2014). A capacidade preditiva pode ser classificada de pequena a média de acordo com Cohen (1988), pois o R2 = 11. A pequena capacidade preditiva do modelo revela um distanciamento entre os constructos devendo haver outros fatores que potencializam sua relação. A caracterização desta relação se dá como de fraca, infere-se a partir desta constatação que a partir da amostra pesquisada que são pequenas empresas em início de carreira cujas ideias foram motivadas a profissionaliza-se o que trouxe um viés nas respostas. Entretanto a pesquisa captou claramente o distanciamento do controle orçamentário da capacidade de absorção de conhecimento por parte dos empreendedores. Concluímos que a ocorrência está vinculada a falta de planejamento e falta de estruturação dos negócios pois o orçamento obviamente limita as empresas ao acesso de novas tecnologias e/ou conhecimentos. Outro ponto a não ser desconsiderado é a origem dos empreendedores geralmente fortemente ligados a economia informal, ou laboratórios universitários, sendo pouco estruturados ou afastados ao que se refere as questões orçamentárias.

Em síntese, pode-se afirmar que Sistema de Controle Orçamentário e a Capacidade de Absorção se correlacionam em 33% porém a o Sistema de Controle Orçamentário somente influencia 11% da Capacidade de Absorção Empresarial, ou seja, muito pouco.

Como sugestões para futuras pesquisas propõem-se que o estudo seja aplicado em empresas privadas já estabelecidas no mercado, bem como que as perguntas do constructo controle orçamentário sejam classificados em dimensões para que se possam ser tratadas de forma multidimensional e assim se possa verificar a existência de tendências diferentes em distintas fases do orçamento, como: elaboração, acompanhamento e modificação.

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