8.4 – PLDCFT (PREVENÇÃO A LAVAGEM DE DINHEIRO E COMBATE AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO) E PRÁTICAS ABUSIVAS DE MERCADO Caracterização Legal
A Lei n.º 9.613 de 03/03/1998 na qual foi revogada pela Lei n° 12.683 de 09/07/2012, no seu artigo 1º, tipifica o crime de lavagem de dinheiro como:“Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos e valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal”
O Banco Central do Brasil através da Circular nº 3.461 de 24/07/2009 na qual foi
revogada pela Circular n° 3.654 de 27/03/2013 consolida as regras relacionadas
aos procedimentos a serem adotados pelas instituições financeiras e outras entidades
do mercado, na prevenção e combate às atividades relacionadas com os crimes de
lavagem de dinheiro previstos anteriormente.
A ICVM 301 de 16/04/1999 dispõe sobre a identificação, o cadastro, o registro, as operações, a comunicação, os limites e a responsabilidade administrativa referente
aos crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores.
A ICVM 523 de 28/05/2012 em seu Artigo 9° - Item II orienta as instituições por ela supervisionada a “manter programa de treinamento contínuo para
funcionários, destinado a divulgar as regras, procedimentos e controles interno e
prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo”
A ICVM 08 de 08/10/1979 dispõe sobre artificiais de demanda, oferta ou preço de
valores mobiliários, manipulação de preço, operações fraudulentas e práticas não
equitativas.
Financiamento ao Terrorismo
O financiamento do terrorismo consiste no processo de distribuição de recursos a
serem utilizados em atividades terroristas. Tais recursos são oriundos, geralmente,
das atividades de organizações criminosas envolvidas com tráfico de drogas, armas e
munições e com contrabando, ou podem ser derivados de atividades ilícitas,
incluindo doações a instituições de “fachada”.
Os métodos utilizados pelos terroristas para dissimular o vínculo entre eles e as
frontes de financiamento são geralmente semelhantes aos utilizados na prática de
crime de lavagem de dinheiro. Entretanto, normalmente os terroristas utilizam recursos obtidos de forma legal, visando reduzir o risco de serem descobertos antes do ato terrorista.
Pessoas Politicamente Exposta – PEPs
A Magliano Invest dará tratamento especial no início e durante o relacionamento
com PEP’s de acordo com a Circular N° 3.461/09 revogada pela Circular N° 3.654/13.
Aquela que desempenha ou tenha desempenhado, nos últimos 5 anos (contados, retroativamente, a partir da data de início da relação de negócio com a Magliano Invest ou da data em que o cliente passou a se enquadrar
como PEPs), cargos, empregos ou funções públicas relevantes, no Brasil ou
em outros países, territórios e dependências estrangeiros, assim como seus
representantes, familiares e outras pessoas de seu relacionamento próximo;
Cargo, emprego ou função pública relevante, exercido por chefes de estado e de governo, políticos de alto nível, altos servidores dos poderes públicos,
magistrados ou militares de alto nível, dirigentes de empresas públicas ou
dirigentes de partidos políticos;
Familiares da pessoa politicamente exposta, seus parentes, na linha direta, até
o primeiro grau, assim como o cônjuge, companheiro e enteado;
O detentor de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo da União; O ocupante de cargo no Poder Executivo da União;
Ministro de Estado ou equiparado; Natureza especial ou equivalente;
Presidente, Vice-Presidente e diretor, ou equivalentes, de autarquias,
fundações públicas, empresas públicas ou sociedades de economia mista; ou
Grupo direção e assessoramento superiores – DAS, nível 6 e equivalentes;
O membro do Conselho Nacional de Justiça, do Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores;
O membro do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República, o Vice-Procurador-Geral da República, o Procurador-Geral do Trabalho, o Procurador-Geral da Justiça Militar, os Subprocuradores-Gerais da
República e os Procuradores-Gerais de Justiça dos Estados e Distrito Federal;
O membro do Tribunal de Contas da União e o Procurador-Geral do Ministério
Público junto ao Tribunal de Contas da União;
Os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Presidentes de Tribunal de Justiça, de Assembleia Legislativa e de Câmara Distrital e os Presidentes de
Tribunal e de Conselho de Contas de Estados, de Municípios e do Distrito
Federal; e
Os Prefeitos e Presidentes de Câmara Municipal de capitais de Estados.
O tema Crimes de "Lavagem" de Dinheiro, embora conhecido desde a década de
80, difundiu-se, nos últimos anos, em conferências internacionais e a preocupação
com os aspectos práticos do combate a esse crime começou a se materializar de
forma mais ampla já no início dos anos 90.
Desde então, diversos países têm tipificado o crime e criado agências governamentais responsáveis pelo combate à "lavagem" de dinheiro e financiamento
do terrorismo. Essas agências são conhecidas mundialmente como FIU - Financial
Intelligence Unit ou Unidades Financeiras de Inteligência.
Destacam-se as principais:
Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas - CICAD – Com o objetivo principal de desenvolver uma estratégia hemisférica
de combate ao narcotráfico, a Organização dos Estados Americanos - OEA criou a
CICAD. Dessa forma, a OEA, por meio da CICAD, tem buscado trabalhar no
sentido de definir uma pauta de alcance hemisférico que possibilite a implementação de planos e programas capazes de fortalecer os esforços nacionais no combate às práticas criminosas ligadas ao tráfico de drogas, entre as quais a “lavagem” de dinheiro. Elaborado pela CICAD e aprovado pela
Assembleia Geral da OEA em 1992, o “Regulamento Modelo sobre Delitos de
Lavagem Relacionados com o Tráfico Ilícito de Drogas e Outros Delitos Graves” é o principal instrumento recomendatório para o continente
americano, buscando harmonização das legislações nacionais referentes ao
combate à “lavagem” de dinheiro. O Regulamento Modelo trata da repressão e da
prevenção do crime de “lavagem” e da criação de um órgão central para
combatê-lo em cada país. O Brasil participa ativamente das reuniões plenárias
da CICAD.
United Nations International Drug Control Programme - UNDCP, ou Programa das Nações Unidas para o Controle Internacional de Drogas - Agência da Organização das Nações Unidas - ONU, cuja missão é articular o controle internacional de drogas e crimes correlatos, monitorando as tendências de produção, consumo e tráfico ilícito. O UNDCP coordena as atividades das Nações Unidas no campo do controle de drogas, o que inclui o combate ao crime organizado, à “lavagem” de dinheiro e à produção ilegal
de drogas. Promove o cumprimento dos tratados internacionais sobre o tema,
apoiando o fortalecimento institucional dos governos e auxiliando na formulação de leis e políticas, de acordo com os compromissos assumidos pela
comunidade internacional. Para efeitos de cooperação internacional, toma-se
como padrão de equivalência dos procedimentos para controle de “lavagem”
de dinheiro pelos países seu reconhecimento pleno pela Financial Action Task
Force - FAFT ou Grupo de Ação Financeira sobre Lavagem de Dinheiro - GAFI.
O FATF, estabelecido pelo G-7 para examinar medidas de combate
à “lavagem” de dinheiro, conta com representantes de 26 governos, incluindo os
maiores centros financeiros do mundo e as várias áreas de conhecimento que podem auxiliar no controle do problema: finanças, justiça, relações internacionais, administração fazendária, legislação e fiscalização, entre outras.
Grupo de Egmont - É um organismo internacional informal, criado por iniciativa da Unidade Financeira de Inteligência belga (CTIF) e norte- americana (FINCEN), para promover, em nível mundial, a troca de
informações, o recebimento e o tratamento de comunicações suspeitas
relacionadas à “lavagem” de dinheiro proveniente dos outros organismos financeiros.
O objetivo do Grupo é promover um foro onde as FIU encontrem soluções para ampliar o apoio a seus respectivos programas nacionais de combate à
“lavagem” de dinheiro. Esse apoio inclui a expansão e a sistematização do
intercâmbio de informações financeiras, a ampliação dos programas de
capacitação de funcionários das FIU, e o aperfeiçoamento de uma melhor
comunicação entre as FIU através da aplicação de tecnologia. No âmbito do
Grupo Egmont, os grupos de trabalho estão centrados em três principais áreas: assuntos legais, tecnologia / treinamento e assistência à criação de novas FIU.
Criação da FIU brasileira
A resposta brasileira ao problema veio com a promulgação, em 03.03.998, da Lei
n°
9.613 - que dispõe sobre os Crimes de "Lavagem" e/ou Ocultação de Bens, Direitos e
Valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos previstos nesta Lei; e criou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF, entre
outras providências.
Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF - De acordo com o
artigo 14 da Lei 9.613, o COAF tem a finalidade de (i) disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas previstas na Lei, sem prejuízo da competência de outros órgãos e entidades; e (ii) coordenar e propor mecanismos de cooperação e de troca de informações que viabilizem ações rápidas e eficientes no combate à ocultação ou
dissimulação de bens, direitos e valores.
Esses procedimentos, basicamente, implicam a obrigatoriedade pelos agentes econômicos de identificar clientes e manter cadastros atualizados, registrar todas
as transações acima de determinado limite e de comunicar as operações suspeitas
aos órgãos competentes.
O trabalho do COAF está em consonância com as orientações que vêm sendo adotadas internacionalmente pelos organismos encarregados de promover o
combate à “lavagem” de dinheiro e, considerando que seu funcionamento segue o
modelo de uma FIU, tem ampliado seus vínculos com organismos internacionais e
agências congêneres de outros países empenhados na luta contra delitos dessa
natureza, estabelecendo um amplo relacionamento com entidades no Brasil e no
exterior para uma rápida e eficaz troca de informações. O resultado concreto dessa
ação se materializa nas propostas de assinatura de Memorando de Entendimento
recomendação n. º 21 do Grupo de Ação Financeira contra a “Lavagem” de Dinheiro
- GAFI, expediu, em 20.02.2001, a Carta-Circular n. º 001/01, recomendando às
pessoas jurídicas obrigadas nos termos do artigo 9º da Lei nº 9.613, de 03.03.1998, que examinassem com especial atenção as operações em que as respectivas
contrapartes residissem ou se encontrassem estabelecidas nos países e territórios
considerados como não-cooperantes, no âmbito da prevenção e repressão à lavagem de
dinheiro, conforme lista do Grupo, divulgada durante reunião plenária, em junho de 2000.
Receita Federal do Brasil. A Instrução Normativa SRF nº 188, de 06.08.2002,
relaciona países ou dependências com tributação favorecida ou oponha sigilo relativo
à composição societária de pessoas jurídicas.
Classificação de Clientes
Os clientes serão classificados em vinculados, não vinculados, ativos e inativos, sendo:
Vinculados – clientes ligados à Corretora na forma da legislação da CVM; Não vinculados – clientes captados e que operam na instituição;
Pessoa Politicamente Exposta (Não Vinculados) - clientes captados e que operam na instituição na forma do Art. 4° da Circular do Banco Central do
Brasil N° 3.461 revogada pela Circular N° 3.654/13
Ativos – clientes que operam em intervalos regulares; e
Inativos – clientes que não operam com a Magliano Invest a mais de 6 (seis) meses.
Adicionalmente, os clientes podem ser classificados do tipo varejo e profissional, sendo:
Varejo – clientes pessoa física ou pessoa jurídica não financeira; e
Profissional – clientes institucionais, pessoas jurídicas financeiras ou pessoa física que possui acesso direto aos sistemas de negociações da BM&FBOVESPA.
A conta poderá ser desativada desde que não possua custódia, proventos
provisionados e/ou saldo em conta corrente.
Competências por área nas atividades de prevenção a lavagem de dinheiro e combate ao financiamento do terrorismo.
Aprovação das políticas, diretrizes e procedimentos para o cumprimento do disposto na legislação sobre crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores e
o acompanhamento de sua execução.
Indicação ao BACEN do diretor responsável pelo cumprimento das obrigações estabelecidas.
Implementação e acompanhamento das medidas estabelecidas para coibir operações
suspeitas.
Gestão da prevenção à “Lavagem de Dinheiro” - PLD, envolvendo:
Proposição de critérios e limites operacionais;
Acompanhamento de operações e situações que possam apresentar desvio da
situação de normalidade;
Definição de critérios e requisitos básicos para avaliação cadastral na captação
e manutenção de clientes sob foco da prevenção; e
Finalização de análise de existência de indícios de lavagem de dinheiro,
conforme legislação própria.
Comitê de PLD
Análise e tomada de decisão de comunicação ao COAF de operações com indícios
de crime de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos, valores e financiamento do terrorismo.
Será composto por membros da Diretoria e do Compliance sendo no mínimo 3 integrantes.
Armazenamento de Análises e Decisões do Comitê
As análises das atipicidades identificadas e que foram comunicadas ao COAF são
registradas e arquivadas no banco de dados de sistema de monitoramento e em
atas. As análises e as conclusões das situações identificadas e que não foram comunicadas ao COAF são arquivas na rede interna da corretora com acesso restrito.
Todos os registros são arquivados pelo período mínimo de 5 (cinco) anos.
Gestor de Riscos
Monitoramento da aplicação dos parâmetros e limites de normalidade operacional,
documentando e reportando a área de Compliance das atipicidades identificadas
durante as operações.
Monitoramento da aplicação dos controles e diretrizes para prevenção a lavagem de dinheiro e combate ao financiamento do terrorismo, buscando junto às áreas de
negócios os esclarecimentos necessários.
Áreas Envolvidas com as Operações
Observação rigorosa dos aspectos relacionados ao recebimento, à origem e aos
valores utilizados para liquidação de operações, que possam configurar indício de
crime ou outro ato ilícito previsto na presente legislação.
Identificação dos casos de extrapolação dos limites de normalidade operacional,
comunicando-os ao Diretor responsável.
Acompanhamento de operações e situações que possam apresentar desvio da
situação de normalidade.
Observação dos preceitos contidos neste normativo, somente realizando operações
dentro dos parâmetros/limites estabelecidos, atentando sempre, para as operações
com indícios de crimes ou atividade ilícita.
Controle das operações em carteira, certificando-se que as mesmas se encontram
em conformidade com os critérios e procedimentos estabelecidos neste normativo.
Setor de Cadastro
Manutenção dos cadastros de todos os clientes, documentos e dados devidamente
preenchidos e atualizados, conforme disposto no normativo – Cadastramento de
Clientes.
Adotar medidas de controle e procedimentos que confirmem as informações cadastrais de seus clientes, de forma a evitar o uso da conta por terceiros e identificar os beneficiários finais das operações.
Analise das Fichas Cadastrais, documentos e dados dos clientes, abrangendo, no
caso de pessoas jurídicas, as pessoas físicas autorizadas a representá-las, bem como
seus controladores.
Observação da capacidade econômica dos clientes, conforme critérios estabelecidos
neste normativo, comunicando os casos suspeitos ao Diretor responsável.
Identificação das PPE’s junto ao cadastro de clientes.
Avaliar situações em que os recursos utilizados pelos clientes para pagamento de
seus compromissos possam ser provenientes de fontes enquadráveis nos crimes de
"lavagem".
Setor de Compliance
Analisar dos indícios e atipicidades identificadas pelas áreas de negócio e
ferramentas de monitoramento.
Enviar dos indícios e atipicidades relevantes para o Comitê de PLD.
Comunicar indícios ou atipicidades conforme definidas em Comitê de PLD.
Registro, Análise e Comunicação das Operações
As operações identificadas, bem como a decisão de relatá-las ao COAF, deverão ser
documentadas e arquivadas.
As ocorrências relevantes serão submetidas ao Comitê de PLD para reanálise e tomada de decisão final.
O Diretor Responsável pela PLD determinará ao Setor de Compliance a comunicação
ao COAF, qualquer proposta ou realização de operações que apresentarem indícios
de crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores provenientes dos crimes elencados no item 3.1, deste normativo (art. 1° da Lei 9.613), inclusive o
terrorismo e seu financiamento ou com eles relacionar-se.
Essa comunicação deverá ser efetuada através de transação específica
disponibilizada pelo canal competente (COAF) no prazo de 48 (quarenta e oito) horas a
contar do fim dá análise do comitê de PLD, na qual deverá ainda, informar se trata de
cliente considerado como PPE.
Toda documentação de análise para tomada de decisão e comunicação deverá ser
arquivada durante o período de 5 (cinco) anos, inclusive as investigações que não
foram comunicadas.
Vedação da informação ao Cliente
A legislação impõe à Instituição abster-se de fornecer, aos respectivos clientes,
informações sobre eventuais comunicações efetuadas em decorrência de indícios de
crime de “lavagem de dinheiro”.
Salva Guarda Legal
As comunicações efetuadas obedecendo à Lei nº 9.613 e suas alterações, não acarretarão, nos termos da lei, responsabilidade civil ou administrativa à Magliano
Invest, nem aos seus administradores responsáveis.
A Magliano Invest utiliza o sistema específico para prevenção a lavagem de dinheiro
e monitoramento de práticas abusivas, desenvolvida por Fira Tecnologia S.A com o
objetivo de monitorar através de regras e parâmetros as operações
e movimentações financeiras envolvendo todos os clientes e associados.
O sistema emite alertas de movimentações e operações consideradas atípicas ou
suspeitas no qual possam configurar lavagem de dinheiro ou financiamento do
terrorismo de acordo com a legislação vigente.
Na eventualidade do sistema indicar qualquer situação atípica ou suspeita a operação
será analisada pela área de Compliance, que poderá a seu critério arquivá-la ou
encaminhá-la para o Comitê de PLD.
Os critérios, parâmetros e limites dos alertas estão formalizados no documento
Descritivo de Monitoramento PLD/CFT.
Lançamento de Novos Produtos e Serviços
Novos Produtos e Serviços deverão ser previamente aprovados, inclusive no âmbito
da prevenção a lavagem de dinheiro e combate ao financiamento do terrorismo
pela Diretoria, Gestor de Risco, Gestor de Compliance e Assessoria Jurídica externa caso seja necessário. Dentre todas as análises será avaliado a vulnerabilidade, os aspectos legais, o público alvo e os requisitos mínimos como conhecimento do serviço ou produto por parte do cliente. Os testes e relatórios das análises
e conclusões deverão permanecer arquivos durante o período mínimo de 5 (cinco)
anos.
Análise e aprovação de novos parceiros (KYP)
Novos parceiros e contrapartes deverão ser previamente aprovados, inclusive no âmbito da prevenção a lavagem de dinheiro e combate ao financiamento do terrorismo pela Diretoria, área de Risco, Compliance e Comercial. Este procedimento tem como objetivo avaliar novos parceiros (distribuidores, participantes de mercados, gestores, corretoras, administradores, entre outros). As áreas Comercial, Compliance e Risco trabalham em conjunto para avaliar esses parceiros sob a ótica da prevenção à lavagem de atos ilícitos. A aprovação é submetida à Diretoria que avalia os possíveis riscos decorrentes do relacionamento com esses novos parceiros. Este procedimento é válido para novos parceiros e renovações anuais ou quando solicitadas pelo Comitê de Riscos ou de PLD.
É responsabilidade da área Comercial ou daquela que apresentar o novo parceiro identificar o propósito do relacionamento assim como o nível do risco em termos de idoneidade. Cabe ao Compliance avaliar os beneficiários finais do novo parceiro, assim como assegurar que este possua também práticas adequadas de Prevenção à Atos Ilícitos. E a área de Risco avaliará a gestão de riscos quando aplicável.