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Grafos e Combinatória

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Academic year: 2021

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(1)

Introdu¸c˜

ao a ECI

Grafos e Combinat´

oria

F´abio Botler

Programa de Engenharia de Sistemas e Computa¸c˜ao Universidade Federal do Rio de Janeiro

(2)

Matem´

atica Discreta

Matem´atica Discreta ´e o estudo de estruturas matem´aticas que s˜ao fundamentalmente discretas em vez de cont´ınuas. Em

contraste com os n´umeros reais que tˆem a propriedade de variar “suavemente”, os objetos estudados em matem´atica discreta -como n´umeros inteiros, grafos e declara¸c˜oes em l´ogica - n˜ao variam suavemente dessa forma, mas tˆem valores distintos e separados.

(3)

Matem´

atica Discreta

Matem´atica Discreta ´e o estudo de estruturas matem´aticas que s˜ao fundamentalmente discretas em vez de cont´ınuas. Em

contraste com os n´umeros reais que tˆem a propriedade de variar “suavemente”, os objetos estudados em matem´atica discreta -como n´umeros inteiros,grafose declara¸c˜oes em l´ogica - n˜ao variam suavemente dessa forma, mas tˆem valores distintos e separados.

(4)

Grafos

Um grafo ´e um par ordenado (V , E ) onde V ´e um conjunto n˜ao vazio e E ´e um conjunto de pares de elementos de V .

(5)

Grafos

Um grafo ´e um par ordenado (V , E ) onde V ´e um conjunto n˜ao vazio e E ´e um conjunto de pares de elementos de V .

(6)

Grafos

Um grafo ´e um par ordenado (V , E ) onde V ´e um conjunto n˜ao vazio e E ´e um conjunto de pares de elementos de V .

(7)
(8)

Colora¸c˜

oes ´ımpares

´

E poss´ıvel colorir as arestas de um grafo de forma que os graus de cada cor sejam sempre ´ımpares?

(9)

Colora¸c˜

oes ´ımpares

´

E poss´ıvel colorir as arestas de um grafo de forma que os graus de cada cor sejam sempre ´ımpares?

(10)

Colora¸c˜

oes ´ımpares

I E sempre poss´ıvel colorir com´ quatro cores?

SIM Pyber, 1991

I Qual o comportamento mais comum? Quase certamente ´e poss´ıvel colorir com

I duascores se G tem um n´umero par de v´ertices I trˆescores se G tem um n´umero ´ımpar de v´ertices

(11)

Colora¸c˜

oes ´ımpares

I E sempre poss´ıvel colorir com´ quatro cores?

SIM Pyber, 1991

I Qual o comportamento mais comum? Quase certamente ´e poss´ıvel colorir com

I duascores se G tem um n´umero par de v´ertices I trˆescores se G tem um n´umero ´ımpar de v´ertices

(12)

Colora¸c˜

oes ´ımpares

I E sempre poss´ıvel colorir com´ quatro cores?

SIM Pyber, 1991

I Qual o comportamento mais comum?

Quase certamente ´e poss´ıvel colorir com

I duascores se G tem um n´umero par de v´ertices I trˆescores se G tem um n´umero ´ımpar de v´ertices

(13)

Colora¸c˜

oes ´ımpares

I E sempre poss´ıvel colorir com´ quatro cores?

SIM Pyber, 1991

I Qual o comportamento mais comum? Quase certamente ´e poss´ıvel colorir com

(14)

Colora¸c˜

oes m´

odulo k

E se quisermos colorir de forma que os graus de cada cor sejam sempre1 m´odulo k?

´

E poss´ıvel colorir com 5k2log k cores. Scott, 1997

´

E poss´ıvel colorir com 200k cores.

Mas quase certamente ´e poss´ıvel colorir com k e k + 1 cores (dependendo da paridade do n´umero de v´ertices)

Botler, Colucci, Kohayakawa, 2020

´

(15)

Colora¸c˜

oes m´

odulo k

E se quisermos colorir de forma que os graus de cada cor sejam sempre1 m´odulo k?

´

E poss´ıvel colorir com 5k2log k cores. Scott, 1997

´

E poss´ıvel colorir com 200k cores.

Mas quase certamente ´e poss´ıvel colorir com k e k + 1 cores (dependendo da paridade do n´umero de v´ertices)

Botler, Colucci, Kohayakawa, 2020

´

(16)

Colora¸c˜

oes m´

odulo k

E se quisermos colorir de forma que os graus de cada cor sejam sempre1 m´odulo k?

´

E poss´ıvel colorir com 5k2log k cores. Scott, 1997

´

E poss´ıvel colorir com 200k cores.

Mas quase certamente ´e poss´ıvel colorir com k e k + 1 cores (dependendo da paridade do n´umero de v´ertices)

Botler, Colucci, Kohayakawa, 2020

´

(17)

Colora¸c˜

oes m´

odulo k

E se quisermos colorir de forma que os graus de cada cor sejam sempre1 m´odulo k?

´

E poss´ıvel colorir com 5k2log k cores. Scott, 1997

´

E poss´ıvel colorir com 200k cores.

Mas quase certamente ´e poss´ıvel colorir com k e k + 1 cores (dependendo da paridade do n´umero de v´ertices)

Botler, Colucci, Kohayakawa, 2020

´

(18)

Colora¸c˜

oes m´

odulo k

E se quisermos colorir de forma que os graus de cada cor sejam sempre1 m´odulo k?

´

E poss´ıvel colorir com 5k2log k cores. Scott, 1997

´

E poss´ıvel colorir com 200k cores.

Mas quase certamente ´e poss´ıvel colorir com k e k + 1 cores (dependendo da paridade do n´umero de v´ertices)

Botler, Colucci, Kohayakawa, 2020

´

(19)

Colora¸c˜

oes localmente irregulares

E se quisermos colorir de forma que v´ertices adjacentes tenham graus diferentes?

(20)

Colora¸c˜

oes localmente irregulares

E se quisermos colorir de forma que v´ertices adjacentes tenham graus diferentes?

(21)

Colora¸c˜

oes localmente irregulares

E se quisermos colorir de forma que v´ertices adjacentes tenham graus diferentes?

(22)

Colora¸c˜

oes localmente irregulares

E se quisermos colorir de forma que v´ertices adjacentes tenham graus diferentes?

(23)

Colora¸c˜

oes localmente irregulares

E se quisermos colorir de forma que v´ertices adjacentes tenham graus diferentes?

(24)

Orienta¸c˜

oes

Uma orienta¸c˜ao de G ´e uma atribui¸c˜ao de uma dire¸c˜ao para cada aresta de G

(25)

Orienta¸c˜

oes

Uma orienta¸c˜ao de G ´e uma atribui¸c˜ao de uma dire¸c˜ao para cada aresta de G

(26)

Orienta¸c˜

oes

Uma orienta¸c˜ao de G ´e uma atribui¸c˜ao de uma dire¸c˜ao para cada aresta de G

(27)

Orienta¸c˜

oes

Uma orienta¸c˜ao de G ´e uma atribui¸c˜ao de uma dire¸c˜ao para cada aresta de G

(28)

Orienta¸c˜

oes

De quantas formas podemos orientar um grafo?

Cada aresta pode ser orientada em duas dire¸c˜oes.

Ent˜ao s˜ao 2|E (G )| formas.

Qual ´e o n´umero m´aximo de formas que podemos orientar um grafo de forma a evitar um determinado padr˜ao?

(29)

Orienta¸c˜

oes

De quantas formas podemos orientar um grafo?

Cada aresta pode ser orientada em duas dire¸c˜oes.

Ent˜ao s˜ao 2|E (G )| formas.

Qual ´e o n´umero m´aximo de formas que podemos orientar um grafo de forma a evitar um determinado padr˜ao?

(30)

Orienta¸c˜

oes

De quantas formas podemos orientar um grafo?

Cada aresta pode ser orientada em duas dire¸c˜oes.

Ent˜ao s˜ao 2|E (G )| formas.

Qual ´e o n´umero m´aximo de formas que podemos orientar um grafo de forma a evitar um determinado padr˜ao?

(31)

Orienta¸c˜

oes

De quantas formas podemos orientar um grafo?

Cada aresta pode ser orientada em duas dire¸c˜oes.

Ent˜ao s˜ao 2|E (G )| formas.

Qual ´e o n´umero m´aximo de formas que podemos orientar um grafo de forma a evitar um determinado padr˜ao?

(32)

Orienta¸c˜

oes

(33)

Orienta¸c˜

oes

(34)

Orienta¸c˜

oes

(35)

Orienta¸c˜

oes

O n´umero m´aximo de formas de orientar sem K3 um grafo com n v´ertices ´e 2bn2/4c.

Al´em disso, O (´unico) grafo que maximiza o n´umero de tais orienta¸c˜oes ´e obipartido completo

Ara´ujo–Botler–Mota, 2020

(36)

Orienta¸c˜

oes

O n´umero m´aximo de formas de orientar sem K3 um grafo com n v´ertices ´e 2bn2/4c.

Al´em disso, O (´unico) grafo que maximiza o n´umero de tais orienta¸c˜oes ´e obipartido completo

Ara´ujo–Botler–Mota, 2020

(37)

Permuta¸c˜

oes

Uma permuta¸c˜ao ´e uma ordena¸c˜ao do conjunto {1, . . . , n}.

ex: 1476235.

Sempre h´a uma permuta¸c˜ao alternante?

Sim: 1726354.

(38)

Permuta¸c˜

oes

Uma permuta¸c˜ao ´e uma ordena¸c˜ao do conjunto {1, . . . , n}.

ex: 1476235.

Sempre h´a uma permuta¸c˜ao alternante?

Sim: 1726354.

(39)

Permuta¸c˜

oes

Uma permuta¸c˜ao ´e uma ordena¸c˜ao do conjunto {1, . . . , n}.

ex: 1476235.

Sempre h´a uma permuta¸c˜ao alternante?

Sim: 1726354.

(40)

Permuta¸c˜

oes

Uma permuta¸c˜ao ´e uma ordena¸c˜ao do conjunto {1, . . . , n}.

ex: 1476235.

Sempre h´a uma permuta¸c˜ao alternante?

Sim: 1726354.

(41)

Permuta¸c˜

oes

Uma permuta¸c˜ao ´e uma ordena¸c˜ao do conjunto {1, . . . , n}.

ex: 1476235.

Sempre h´a uma permuta¸c˜ao alternante?

(42)

Permuta¸c˜

oes

Dada uma permuta¸c˜ao P = (x1, x2, . . . , xn), o vetor diferen¸ca de P ´e o vetor

diff (P) = (|x2− x1|, |x3− x2|, . . . , |xn− xn−1|)

Sempre h´a uma permuta¸c˜ao para a qual diff (P) tamb´em ´e uma permuta¸c˜ao?

Sim: 1726354, pois diff (P) = 654321.

E se quisermos evitar alguns valores em diff (P)?

(43)

Permuta¸c˜

oes

Dada uma permuta¸c˜ao P = (x1, x2, . . . , xn), o vetor diferen¸ca de P ´e o vetor

diff (P) = (|x2− x1|, |x3− x2|, . . . , |xn− xn−1|)

Sempre h´a uma permuta¸c˜ao para a qual diff (P) tamb´em ´e uma permuta¸c˜ao?

Sim: 1726354, pois diff (P) = 654321.

E se quisermos evitar alguns valores em diff (P)?

(44)

Permuta¸c˜

oes

Dada uma permuta¸c˜ao P = (x1, x2, . . . , xn), o vetor diferen¸ca de P ´e o vetor

diff (P) = (|x2− x1|, |x3− x2|, . . . , |xn− xn−1|)

Sempre h´a uma permuta¸c˜ao para a qual diff (P) tamb´em ´e uma permuta¸c˜ao?

Sim: 1726354, pois diff (P) = 654321.

E se quisermos evitar alguns valores em diff (P)?

(45)

Permuta¸c˜

oes

Dada uma permuta¸c˜ao P = (x1, x2, . . . , xn), o vetor diferen¸ca de P ´e o vetor

diff (P) = (|x2− x1|, |x3− x2|, . . . , |xn− xn−1|)

Sempre h´a uma permuta¸c˜ao para a qual diff (P) tamb´em ´e uma permuta¸c˜ao?

Sim: 1726354, pois diff (P) = 654321.

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Permuta¸c˜

oes

Dada uma permuta¸c˜ao P = (x1, x2, . . . , xn), o vetor diferen¸ca de P ´e o vetor

diff (P) = (|x2− x1|, |x3− x2|, . . . , |xn− xn−1|)

Sempre h´a uma permuta¸c˜ao para a qual diff (P) tamb´em ´e uma permuta¸c˜ao?

Sim: 1726354, pois diff (P) = 654321.

(47)

Permuta¸c˜

oes

Qual a rela¸c˜ao disso com grafos?

1 2 3 4 5 6 7 8

(48)

Permuta¸c˜

oes

Qual a rela¸c˜ao disso com grafos?

1 2 3 4 5 7 8

(49)
(50)

Permuta¸c˜

oes Montanha-Russa

Uma permuta¸c˜ao π = x1x2· · · xn ´e alternante se x1 > x2< x3 > x4< · · · ou

x1 < x2> x3 < x4> · · ·

ex: 18273645.

Possui 4 picos e 4 vales.

(51)

Permuta¸c˜

oes Montanha-Russa

Uma permuta¸c˜ao π = x1x2· · · xn´e alternante se x1 > x2< x3 > x4< · · · ou

x1 < x2> x3 < x4> · · ·

ex: 18273645.

Possui 4 picos e 4 vales.

(52)

Permuta¸c˜

oes Montanha-Russa

Uma permuta¸c˜ao π = x1x2· · · xn´e alternante se x1 > x2< x3 > x4< · · · ou

x1 < x2> x3 < x4> · · ·

ex: 18273645.

Possui 4 picos e 4 vales.

(53)

Permuta¸c˜

oes Montanha-Russa

Uma permuta¸c˜ao π = x1x2· · · xn´e alternante se x1 > x2< x3 > x4< · · · ou

x1 < x2> x3 < x4> · · ·

ex: 18273645.

Possui 4 picos e 4 vales.

(54)

Permuta¸c˜

oes Montanha-Russa

Uma permuta¸c˜ao π = x1x2· · · xn´e alternante se x1 > x2< x3 > x4< · · · ou

x1 < x2> x3 < x4> · · ·

ex: 18273645.

Possui 4 picos e 4 vales.

(55)

Permuta¸c˜

oes Montanha-Russa

Uma permuta¸c˜ao ´e dita montanha russa se maximiza a soma o n´umero de picos e vales sobre todas as suas subsequˆencias.

1 8 2 7 3 6 4 5

594 picos e vales totais 4 6 2 8 1 7 3 5

(56)

Permuta¸c˜

oes Montanha-Russa

Uma permuta¸c˜ao ´e dita montanha russa se maximiza a soma o n´umero de picos e vales sobre todas as suas subsequˆencias.

1 8 2 7 3 6 4 5

594 picos e vales totais

4 6 2 8 1 7 3 5

(57)

Permuta¸c˜

oes Montanha-Russa

Uma permuta¸c˜ao ´e dita montanha russa se maximiza a soma o n´umero de picos e vales sobre todas as suas subsequˆencias.

1 8 2 7 3 6 4 5 4 6 2 8 1 7 3 5

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Permuta¸c˜

oes Montanha-Russa

1 20 2 19 3 18 4 17 5 16 6 15 7 14 8 13 9 12 10 11

6757290 picos e vales totais

10 15 5 18 2 12 8 20 4 14 7 17 1 13 9 19 3 16 6 11

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Introdu¸c˜

ao a ECI

Grafos e Combinat´

oria

F´abio Botler

Programa de Engenharia de Sistemas e Computa¸c˜ao Universidade Federal do Rio de Janeiro

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