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Caderno do Aluno Ciencias - Vol 2.pdf

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Academic year: 2021

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SÉRIE 7

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ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS

ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS

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CIÊNCIAS

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Ciências da Natureza

Ciências da Natureza

CADERNO DO ALUNO

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TERIAL DE APO

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CURRÍCULO DO

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ADO DE SÃO

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CADERNO DO ALUNO

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CIÊNCIAS

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ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS

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 SÉRIE/7

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VOLUME 2

VOLUME 2

Nova edição Nova edição 2014-2017 2014-2017

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

São Paulo São Paulo

(4)

Geraldo Alckmin Geraldo Alckmin

 Vice-Governador   Vice-Governador 

Guilherme Afif Domingos Guilherme Afif Domingos

Secretário da Educação Secretário da Educação Herman Voorwald Herman Voorwald Secretária-Adjunta Secretária-Adjunta

Cleide Bauab Eid Bochixio Cleide Bauab Eid Bochixio

Chefe de Gabinete Chefe de Gabinete

Fernando Padula Novaes Fernando Padula Novaes

Subsecretária de Articulação Regional Subsecretária de Articulação Regional

Rosania Morales Morroni Rosania Morales Morroni

Coordenadora da Escola de Formação e Coordenadora da Escola de Formação e  Aperfeiçoamento dos Professores – EF  Aperfeiçoamento dos Professores – EFAPAP

Silvia Andrade da

Silvia Andrade da Cunha GallettaCunha Galletta

Coordenadora de Gestão da Coordenadora de Gestão da

Educação Básica Educação Básica

Maria Elizabete da Costa Maria Elizabete da Costa

Coordenadora de Gestão de Coordenadora de Gestão de

Recursos Humanos Recursos Humanos

Cleide Bauab Eid Bochixio Cleide Bauab Eid Bochixio

Coordenadora de Informação, Coordenadora de Informação, Monitoramento e Avaliação Monitoramento e Avaliação Educacional Educacional

Ione Cristina Ribeiro de

Ione Cristina Ribeiro de AssunçãoAssunção

Coordenadora de Infraestrutura e Coordenadora de Infraestrutura e

Serviços Escolares Serviços Escolares

Dione Whitehurst Di Pietro Dione Whitehurst Di Pietro

Coordenadora de Orçamento e Coordenadora de Orçamento e

Finanças Finanças

Claudia Chiaroni Afuso Claudia Chiaroni Afuso

Presidente da Fundação para o Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE Desenvolvimento da Educação – FDE

Barjas Negri Barjas Negri

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Caro(a) aluno(a),

 Vamos iniciar nossas aulas de Ciências nas quais você será o protagonista. Este Caderno traz Situações de Aprendizagem que abordam os seguintes conteúdos:

Eixo temático: Ciência e tecnologia  Tema 1 – A tecnologia e os seres vivos

• Os micro-organismos estão em todos os lugares

• Investigando os dierentes métodos de conservação dos alimentos • Os micro-organismos e a produção de alimentos

• Os seres vivos e as tecnologias

Eixo temático: Vida e ambiente

Tema 2 – Diversidade dos seres vivos

 As características básicas dos seres vivos

• A biodiversidade e a classiicação biológica  • A biodiversidade ameaçada 

• A diversidade dos seres vivos: plantas, animais e ungos

Eixo temático: Ser humano e saúde

Tema 3 – Saúde: um direito de cidadania 

• Saúde não é ausência de doença! • Endemias e epidemias

• Ectoparasitas e endoparasitas • Verminoses

Esses temas são atuais e estão presentes em seu cotidiano. Durante as aulas, seu proessor vai orientar, mediar e estimular os debates e as pesquisas sobre eles e você e seus colegas poderão con-tribuir com suas experiências de vida para ampliar e aproundar as discussões.

Convidamos você a explorar o universo de Ciências e esperamos que os conteúdos trabalhados neste Caderno possam servir de base para aprimorar seus conhecimentos.

Bons estudos!

Equipe Curricular de Ciências  Área de Ciências da Natureza  Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB

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(7)

Nesta Situação de Aprendizagem você realizará um experimento para iniciar os trabalhos sobre os micro-organismos, que são um grupo de seres vivos.

Dedique-se bastante na realização desta atividade, pois os resultados obtidos servirão de base para uturas aulas. Além disso, você trabalhará de maneira semelhante aos cientistas, registrando e interpretando dados experimentais.

Preparação para a experimentação

Para “caçar” os micro-organismos, você e seu grupo deverão ter um meio de cultura, isto é, uma pre-paração ideal para cultivar e manter os micro-organismos vivos. Essa prepre-paração pode ser sólida, líquida ou gelatinosa e deve conter energia e todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento desses seres vivos.

Coletando dados

 Você e seu grupo deverão “caçar” os micro-organismos em dierentes lugares em que eles podem ser encontrados em maior quantidade. Para isso, cada grupo terá uma placa com o meio de cultura para cultivar os micro-organismos.

Preparo do meio de cultura gelatinoso

Dissolva um pacote de gelatina incolor e um cubo de caldo de carne em duas xícaras de água quente previamente ervida. Em seguida, adicione uma colher (sopa) de açúcar à mistura. Disponha o preparado ainda quente em placas de Petri (podem ser substituídas por tampas de rascos de alimento em conserva – previamente ervidas – ou por copinhos plásticos rasos e transparentes). Tampe os meios de cultura com ilme plástico e guarde-os em local resco e seco.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

OS MICRO-ORGANISMOS ESTÃO EM TODOS OS LUGARES

!     ?

ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

Esse procedimento deve ser realizado sob a supervisão de um adulto. Recomenda-se cuidado com o uso de água quente.

Cuidado!

TEMA 1  A TECNOLOGIA E OS SERES VIVOS

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 Você deverá esregar uma haste lexível de algodão no local escolhido e, em seguida, passá-la levemente sobre a superície do meio de cultura, como se vê na igura a seguir.

Em seguida, descarte a haste de algodão no lixo e eche novamente o recipiente com ilme plástico. Certiique-se de que o recipiente esteja bem vedado para evitar contaminação com micro--organismos de outros locais. O meio de cultura deve ser guardado em local protegido, para posterior análise dos resultados.

Registrando os resultados

Descreva a seguir qual é a aparência da placa com o meio de cultura. Não se esqueça de registrar inormações sobre a cor, o ormato e o tamanho das colônias de micro-organismos.

   ©    F    l    i  p    D  e   s    i  g  n

Deve-se passar levemente a haste exível de algodão inectada sobre o meio de cultura.

Durante toda essa etapa do experimento, o ilme plástico não deve ser retirado, pois não sabemos que tipo de micro-organismos cresceu no meio de cultura. Alguns deles podem causar doenças aos seres humanos.

 Atenção!

Registre a seguir os locais que você e seus colegas de grupo imaginam que contenham muitos micro-organismos.

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Agora aça um desenho colorido da placa para você ter outra orma de registro dos resultados.

Interpretando os resultados

1. Depois de registrar os resultados, todos deverão comparar sua placa com as dos demais colegas. Em quais locais de coleta há mais micro-organismos? Em quais locais há menos micro-organismos?

2. Para concluir o experimento, o proessor ará uma explicação sobre os micro-organismos e os locais em que podemos encontrá-los. Faça anotações da ala do proessor no espaço a seguir.

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1. Qual das seguintes afrmações você acha correta: “O pão moou porque estava estragado” ou “O pão estragou porque estava moado”? Por quê?

2. De onde vem o moo que cresce sobre os alimentos?

3. Por que, quando uma ruta moa em uma cesta, recomenda-se tirá-la de lá imediatamente?

4. Por que é recomendável lavar as mãos antes das reeições mesmo quando, aparentemente, elas estejam limpas?

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Nesta Situação de Aprendizagem você terá a oportunidade, por meio de pesquisas em grupo, de conhecer os principais métodos de conservação dos alimentos.

 Além disso, você e seus colegas realizarão um experimento para comparar a eicácia de die-rentes especiarias na conservação dos alimentos.

Nesse momento, estudaremos dierentes métodos de conservação dos alimentos. A classe será dividida em sete grupos. Cada um icará responsável por um dos métodos de conservação dos ali-mentos, que são:

1. pasteurização; 2. rerigeração e congelamento; 3. desidratação e secagem; 4. salga; 5. uso de aditivos; 6. embalagem a vácuo; 7. deumação.

Tema (método de conservação) a ser pesquisado por seu grupo: Integrantes do grupo:

Roteiro de pesquisa 

Seu trabalho de busca de inormações (pesquisa) deverá ser eito de orma que você consiga res-ponder às questões a seguir. Além de procurar inormações que ajudem a resres-ponder ao roteiro de pesquisa, você deve procurar imagens que possam ajudar na resposta à última questão do roteiro. Não se esqueça de anotar as ontes de inormação utilizadas para responder a cada questão.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

INVESTIGANDO OS DIFERENTES MÉTODOS

DE CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS

!     ?

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1. Como surgiu o processo de conservação dos alimentos que você está estudando?

  Fonte:

2. Como é eito o processo de conservação dos alimentos que você pesquisou?

  Fonte:

3. Por que, por meio desse processo, é possível conservar os alimentos?

  Fonte:

4. Dê três exemplos de alimentos que são conservados por esse processo e traga imagens deles para mostrar aos seus colegas.

  Fonte:

(14)

Por onde começar?

Para dar o “pontapé” inicial em sua pesquisa, sugerimos os seguintes endereços eletrônicos e materiais impressos:

• Artigo sobre conservação dos alimentos publicado pela UFRGS. Disponível em: <http://www. segurancaalimentar.urgs.br/consumidor_dicas4.htm>. Acesso em: 30 jan. 2014.

• Artigo sobre conservação dos alimentos publicado pelo Centro de Energia Nuclear da  Agricultura da USP. Disponível em: <http://www.cena.usp.br/irradiacao/cons_alim.html>.  Acesso em: 30 jan. 2014.

• Ciência Hoje das Crianças . Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/>. Acesso em:

30 jan. 2014.

• Livros didáticos para o Ensino Fundamental – PNLD (procure em dierentes volumes pelo tema “conservação dos alimentos”, pois ele pode variar de acordo com as coleções).

Conservação dos alimentos – As compotas de frutas

 As compotas são doces obtidos de rutas, inteiras ou em pedaços, cozidas em calda de açúcar e geralmente acondicionadas em rascos de vidro.

História da compota 

 A origem da compota é muito antiga. No passado, o verão e o outono eram as épocas de colheita e a produção de rutas normalmente era maior do que o consumo. Assim, os povos precisavam guardar comida para o inverno, estação de baixa produção de rutas. Para que elas não apodrecessem até a estação seguinte, as amílias conservavam-nas na orma de compotas.

   ©    D  e    l    f  m    M  a   r   t    i  n  s    /    P  u    l  s  a  r    I  m  a   g   e   n   s

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Por que as compotas são uma forma de conservar as frutas?

 As compotas conservam-se por muitos meses por dois motivos principais: o cozimento e a adição de açúcar. Ao cozinharmos as rutas inteiras ou em pedaços, o calor do ogo mata os micro-organismos ali presentes. Além disso, o açúcar retira a água do alimento. Como todos os seres vivos precisam de água, não há como os micro-organismos sobreviverem no alimento muito açucarado.

Como preparar compotas de goiaba 

• Os potes de vidro, as tampas e os utensílios que serão utilizados na preparação e na armaze-nagem da compota devem ser ervidos em banho-maria para matar os micro-organismos. • Lave e descasque 1 quilo de goiabas, corte-as ao meio e retire as sementes.

• Coloque em uma panela 2 xícaras de água e 500 gramas de açúcar. Leve à ervura até começar a engrossar. Adicione as goiabas e cozinhe em ogo baixo até que estejam macias. • Retire os vidros esterilizados do banho-maria, um de cada vez, à medida que orem

utilizados.

• Coloque as goiabas cozidas no vidro até 2 cm abaixo da borda.

 Atenção: durante esse processo, tanto o vidro quanto o doce devem estar quentes. Faça

essa atividade rapidamente para que ambos não esriem.

• Introduza uma aca esterilizada (ou seja, também ervida em banho-maria) nas bordas do vidro para azer desaparecer as bolhas de ar. Junte mais calda, se necessário.

   ©    G .    E  v  a   n   g   e    l    i  s  t  a    /    O  p   ç    ã  o    B  r  a   s    i    l    I  m   a   g   e   n   s Ciências – 6ª série/7º ano – Volume 2

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• Feche os vidros, mas não os vede completamente.

• Coloque os vidros cheios de doce para erver dentro de uma panela com água e um pano de prato (para os vidros não baterem), por 20 minutos.

• Com o auxílio de uma espátula e uma luva, retire os vidros ainda quentes e eche as tampas completamente. • Deixe esriar e guarde em lugar limpo

e resco.

Elaborado por Maíra Batistoni e Silva especialmente para o São Paulo az escola.

Questões para interpretação do texto

 Após a leitura e a discussão do texto Conservação dos alimentos – As compotas de frutas , responda

às questões:

1. Localize e grie no texto as inormações que respondam a cada questão proposta no roteiro de pesquisa das páginas 10 e 11.

2. Que outro título você daria ao texto para atrair mais leitores? Lembre-se de que o título deve dar uma ideia do tema do texto.

   ©    F  e   r   n   a   n    d  o    F  a   v   o   r   e   t   t   o

Os procedimentos para preparar compotas de goiaba oerecem riscos à sua integridade ísica. Devem ser realizados com o auxílio de um adulto.

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3. Qual é a relação entre cada imagem e o trecho do texto em que ela está localizada?

4. Analisando a receita, quais procedimentos você considera importantes para que a compota dure o maior tempo possível?

VOCÊ APRENDEU?

 Após inalizar o trabalho de leitura e de resolução das questões de interpretação do texto

Conservação dos alimentos – As compotas de frutas , você deverá produzir seu próprio texto com base

nas inormações obtidas na pesquisa e na discussão da leitura.

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O seu texto deve apresentar um título criativo, um parágrao que introduza o leitor no assunto que será abordado, o desenvolvimento do tema (histórico e princípios da conservação) e uma “receita”, ou seja, o modo de preparo do alimento segundo a técnica pesquisada.

Utilize as imagens de sua pesquisa para ilustrar seu trabalho. Lembre-se, entretanto, de que todas as imagens devem estar relacionadas com as inormações do texto.

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Registrando as informações

Nessa etapa da Situação de Aprendizagem sobre conservação dos alimentos, haverá uma discussão para sistematizar as inormações de sua pesquisa. Você ouvirá do proessor e de seus colegas dados importantes a respeito de dierentes técnicas de conservação dos alimentos. Utilize este espaço para registrar as características de cada uma das técnicas pesquisadas (pasteurização, rerigeração e con-gelamento, desidratação e secagem, salga, uso de aditivos, embalagem a vácuo e deumação).

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 A riqueza das especiarias

 As especiarias (canela, cravo, pimenta, noz-moscada, alho, orégano, tomilho etc.) atual-mente são utilizadas como tempero no preparo de dierentes pratos. Além de produzir aromas e sabores importantes para a apreciação dos pratos, esses alimentos possuem importantes propriedades antimicrobianas, ou seja, propriedades que diminuem a prolieração de micro--organismos nos alimentos.

Hoje em dia, podemos comprar especiarias no mercado ou na eira, mas na época das grandes navegações, período em que os portugueses chegaram ao Brasil, elas eram muito caras e diíceis de encontrar. Por esse motivo, a procura por especiarias oi um dos motivos da expansão dos territórios europeus: Portugal procurava um caminho que levasse à Índia (onde havia grande disponibilidade de especiarias) sem ter de passar pelo mar Mediterrâneo, que naquele momento era dominado por outros povos. Nessa busca, acabaram encontrando a América.

Mas por que as especiarias eram tão importantes assim? Naquele tempo, em que não havia geladeira e em que poucos métodos de conservação haviam sido descobertos, elas ajudavam a aumentar os prazos de validade dos alimentos. É isso mesmo! Ao acrescentarmos alho, canela, cravo, louro etc. ao preparo de dierentes pratos, os alimentos icam com algumas propriedades desavoráveis à prolieração dos micro-organismos e, por esse motivo, demoram mais para estragar. Além disso, as especiarias também disarçavam o gosto de alimentos que já estavam estragados.

 Atualmente, além de sabermos que as especiarias inibem o crescimento de ungos, também sabemos que podem prevenir certas doenças.

Elaborado por Maíra Batistoni e Silva especialmente para o São Paulo az escola.

Leitura e análise de texto

 Após leitura e discussão do texto A riqueza das especiarias , responda às questões:

1. Cite três alimentos que sempre são preparados com algum tipo de especiaria. Se or preciso, pergunte aos adultos de sua casa.

(21)

Testando a propriedade antimicrobiana das especiarias

Preparação para a experimentação

Para esta investigação, você e seu grupo precisarão de um meio de cultura, que deverá ser preparado com antecedência, e uma solução de ungos, que deve ser aprontada apenas no dia do experimento.

Preparo do meio de cultura gelatinoso

Dissolva um pacote de gelatina incolor e um cubo de caldo de carne em duas xícaras de água quente previamente ervida. Em seguida, adicione uma colher (sopa) de açúcar à mistura. Disponha o preparado ainda quente em placas de Petri (podem ser substituídas por tampas de vidros de conservas previamente ervidas ou por copinhos plásticos rasos e transparentes). Tampe os meios de cultura com ilme plástico e guarde-os em local resco e seco.

Cuidado!

Esse procedimento deve ser realizado sob a supervisão de um adulto. Recomenda-se cuidado com o uso de água quente.

ROTEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO

2. Por que será que o cravo-da-índia tem esse nome?

3. Por que era tão importante para Portugal investir nas navegações para chegar à Índia?

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Preparo da solução de fungos (deve ser feita no dia do experimento)

Dissolva 30 gramas (dois tabletes) de ermento biológico resco em ½ xícara (chá) de água ria.

Objetivo do experimento: testar a eicácia de dierentes especiarias na conservação dos

alimentos.

Material

• um potinho (placa, tampa ou copinho) com meio de cultura para o crescimento de micro-organismos;

• solução de ungos (ermento biológico diluído em água); • três especiarias dierentes;

• uma haste lexível de algodão; • dois palitos de dente;

• ilme plástico.

Procedimentos

a) Escolha três especiarias dierentes (alho, cebola, cravo, canela, louro, orégano, tomi-lho, noz-moscada, açarão, mostarda, pimenta-do-reino, caril, sálvia etc.).

b) Com o auxílio da haste exível de algodão, espalhe levemente o preparado de ungos sobre toda a superície do meio de cultura.

 Atenção: não aça muita orça para não danifcar o meio de cultura.

c) Divida, com o palito de dente, o meio de cultura em quatro partes, como se osse uma pizza. Especiaria 2 Especiaria 3 Divisões do meio de cultura Especiaria 1 Pote    ©    F    l    i  p    D  e   s    i  g  n

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d) Coloque uma especiaria no centro de três das divisões do meio de cultura. Com o auxílio do palito de dente, pressione cada especiaria para que fque bem presa ao meio de cultura. Ao fnal desses procedimentos, uma parte do meio de cultura deverá estar intacta e as outras três deverão ter uma especiaria no centro.

e) Tampe o potinho (placa ou tampa) com flme plástico, guarde-o em local resco e seco e aguarde para observar os resultados na próxima aula.

Registrando os resultados

Sem tirar o flme plástico, aça um desenho no espaço a seguir mostrando o que aconteceu no meio de cultura.

O ungo utilizado para este experimento não oerece riscos à sua saúde. Porém, outros micro-organismos também podem ter aproveitado o alimento disponível e crescido na placa. Como não sabemos se eles podem causar doenças, não é recomendado retirar o ilme plástico!

 Atenção!

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Interpretando os resultados

1. O que indica que houve crescimento de ungos no meio de cultura?

2. O que indica que não houve crescimento de ungos no meio de cultura?

3. Em qual das partes houve maior crescimento de ungos?

4. Em qual das partes houve menor crescimento de ungos?

5. Qual é a importância de não colocarmos especiarias em uma das partes do meio de cultura?

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Para sistematizar todas as inormações, preencha o quadro a seguir com os resultados de todos os grupos. Nome da especiaria  Não inibiu o crescimento do fungo Inibiu pouco o crescimento do fungo Inibiu muito o crescimento do fungo

1. Por que, quando comemos ora de casa, em lugares em que não conhecemos as condições de higiene da cozinha, é recomendável dar preerência aos alimentos cozidos e evitar os alimentos crus?

7. De que orma as especiarias podem ser utilizadas na conservação dos alimentos?

VOCÊ APRENDEU?

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2. Cite e explique uma prática indicada para conservar o leite por um longo período na embalagem.

3. Explique a razão do aviso “Após aberto, manter na geladeira e consumir em até dois dias”, presente em diversos alimentos industrializados.

4. Na época das grandes navegações, nos séculos XV e XVI, os marujos comiam principalmente alimentos secos e conservados no sal, como a carne-seca e o bacalhau. Explique por que esses alimentos eram preeridos em vez de carnes e peixes rescos.

5. Um doce bastante conhecido das estas de criança é o beijinho, eito com leite condensado, açúcar e coco. Após ser enrolado, o beijinho é eneitado com um cravo-da-índia. Além de embelezar o doce, que outra unção teria essa especiaria? Explique.

(27)
(28)

Esta Situação de Aprendizagem explicará como os micro-organismos são usados na produção de alguns alimentos. Para isso, você vai trabalhar com a análise de receitas culinárias e com a inves-tigação sobre como age o ermento biológico em alguns ingredientes.

O uso do fermento na preparação de alimentos

Durante a aula, seu proessor irá mostrar embalagens de ermentos utilizados na preparação de massas de pizzas e pães. Observe-as, converse com seus colegas e tente responder às questões a seguir:

1. Para que serve o ermento nas receitas culinárias?

2. Do que é eito o ermento?

3. Por que existem ermentos que são chamados de “ermentos biológicos”?

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

OS MICRO-ORGANISMOS E A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS

!     ?

(29)

Leitura e análise de texto

 As receitas a seguir utilizam ermento biológico como ingrediente. Leia-as com atenção.

Receita 1 – Esfirras Massa

• 2 colheres (sopa) de ermento biológico resco; • 2 colheres (sopa) de açúcar reinado;

• 2 xícaras (chá) de água morna; • 1 quilo de arinha de trigo; • 3 colheres (chá) de sal reinado; • ½ xícara (chá) de óleo;

• 3 ovos.

Recheio

• 1 cebola média picada;

• 500 gramas de carne bovina moída; • 2 colheres (chá) de hortelã picada; • 1 tomate picado;

• 2 colheres (sopa) de suco de limão; • 2 colheres (sopa) de azeitonas picadas; • 1 colher (chá) de sal.

Modo de preparo

1. Misture o ermento biológico com o açúcar e a água.

2. Adicione os demais ingredientes da massa e sove até fcar macia. 3. Divida a massa em pequenas porções e aça bolinhas.

4. Cubra as bolinhas de massa e deixe descansar por 20 minutos. 5. Misture os ingredientes do recheio e reserve.

6. Após os 20 minutos, abra as bolinhas de massa ormando discos.

(30)

7. Col

7. Coloque no centro de oque no centro de cada disco cada disco uma colher (sopa) duma colher (sopa) de recheio e e recheio e eche ormando umeche ormando um triângulo.

triângulo. 8.

8. Coloque em uma aColoque em uma assadeira untada ssadeira untada com óleo e pincele com óleo e pincele com um ovo com um ovo batido.batido. 9.

9. Cubra as Cubra as esfrras e esfrras e deixe crescer deixe crescer até dobrar até dobrar de volume.de volume. 10.

10. Leve ao Leve ao orno baixo (18orno baixo (1800 ooC) preaquecido por aproximadamente 30 minutos.C) preaquecido por aproximadamente 30 minutos.

Receita 2 – Pão de coco Receita 2 – Pão de coco Massa 

Massa 

• 2 2 colheres colheres (sopa) (sopa) de de ermento ermento biológico biológico resco;resco; •

• 1 1 e e ½ ½ xícara xícara (chá) (chá) de de açúcar açúcar reinado;reinado; •

• 1 1 quilo quilo de de arinha arinha de de trigo;trigo; •

• 2 2 xícaras xícaras (chá) (chá) de de água;água; •

• ½ ½ colher colher (sopa) (sopa) de de sal sal reinado;reinado; •

• ½ ½ xícara xícara (chá) (chá) de de leite leite de de coco;coco; •

• ½ ½ xícara xícara (chá) (chá) de de coco coco ralado ralado seco.seco.

Recheio Recheio

• 9 9 colheres colheres (sopa) (sopa) de de margarina margarina sem sem sal;sal; •

• 1 1 xícara xícara (chá) (chá) de de coco coco ralado ralado seco.seco.

Modo de preparo Modo de preparo

1.

1. Misture Misture o ero ermento biológico mento biológico com o com o açúcar açúcar e a e a água.água. 2.

2. Adicione Adicione os demais os demais ingredientes ingredientes da mada massa e ssa e sove sove até fcar até fcar macia.macia. 3.

3. Divida Divida a a massa massa em em duas duas partes.partes. 4.

4. Deixe Deixe descansar descansar por por aproximadamente aproximadamente 30 30 minutos.minutos. 5.

5. Misture Misture os os ingredientes ingredientes do do recheio recheio e e reserve.reserve. 6.

6. Após os Após os 30 minutos, 30 minutos, abra cada abra cada parte da parte da massa com massa com um rolo um rolo e espalhe e espalhe o recheio.o recheio. 7.

7. Enrole como Enrole como um rocambole um rocambole e corte e corte em atias em atias com a com a largura aproximada largura aproximada de dois de dois dedos.dedos. 8.

8. Coloque em Coloque em assadeira assadeira untada untada e e deixe deixe crescer crescer por uma por uma hora.hora. 9.

(31)

1. Que ingredientes a

1. Que ingredientes as duas s duas receitas receitas possuem em possuem em comum?comum?

2.

2. Que etapas dQue etapas do modo de o modo de preparo são preparo são comuns às duas comuns às duas receitas?receitas?

Esse trabalho prático tem o objetivo de possibilitar a observação da ação do ermento sobre Esse trabalho prático tem o objetivo de possibilitar a observação da ação do ermento sobre alguns materiais que estão p

alguns materiais que estão presentes nas duas receitas culinárias analisadas.resentes nas duas receitas culinárias analisadas.  As

 As duas duas recereceitas itas utilizutilizam am água, água, sal sal reireinado, nado, açúcar açúcar reireinado, nado, ariarinha nha de de trigo trigo e e ermenermento to biológbiológico,ico, e você realizará uma investigação para saber

e você realizará uma investigação para saber se o ermento atua se o ermento atua sobre algum desses ingredientes.sobre algum desses ingredientes.

Preparação para a experimentação Preparação para a experimentação

O proessor utilizará seis garraas PET (garraas de rerigerante pequenas – 250 ml) com ermento O proessor utilizará seis garraas PET (garraas de rerigerante pequenas – 250 ml) com ermento e dierentes ingredientes.

e dierentes ingredientes.

 Anote no esquema a seguir quais serão os ingre

 Anote no esquema a seguir quais serão os ingredientes colocados em cada garraa.dientes colocados em cada garraa.

ROTEIR

ROTEIRO DE

O DE EXPERIME

EXPERIMENT

NTAÇÃO

AÇÃO

Os procedimentos para preparar as receitas 1 e 2 oerecem riscos à sua integridade ísica. Os procedimentos para preparar as receitas 1 e 2 oerecem riscos à sua integridade ísica. Devem ser realizados com o auxílio de um adulto.

Devem ser realizados com o auxílio de um adulto.

 Ate  Atençãonção!!

Ciências – 6ª série/7º ano – Volume 2

(32)

   ©    ©    F    F    l    l    i    i  p  p    D    D  e  e   s   s    i    i  g  g  n  n    ©    ©    F    F    l    l    i    i  p  p    D    D  e  e   s   s    i    i  g  g  n  n G Gaarrrraaffa a 11 GGaarrrraaffa a 22 GGaarrrraaffa a 33 G Gaarrrraaffa a 44 GGaarrrraaffa a 55 GGaarrrraaffa a 66

(33)

Garrafa Resultados 1 2 3 4 5 6 Coletando resultados

 Após aguardar o tempo necessário para que o ermento biológico atue sobre os ingredientes, anote o que aconteceu em cada uma das garraas na tabela:

Interpretando os resultados

1. O que provocou o enchimento do balão no rasco em que havia água, ermento e açúcar?

2. Como podemos saber que o ermento só atuou no açúcar e não na água?

(34)

Nem tudo que está mofado está e

Nem tudo que está mofado está estragado...stragado...

 V

 Você já viu um pedaço de pão emboloraocê já viu um pedaço de pão embolorado? Isso mesmo, aqudo? Isso mesmo, aquelas manchas esveelas manchas esverdeadardeadass que começam a aparecer no pão quando ele está “velho”. Lembra-se agora?

que começam a aparecer no pão quando ele está “velho”. Lembra-se agora?

Pois é, o moo e o bolor são duas das causas do apodrecimento dos alimentos. Na Pois é, o moo e o bolor são duas das causas do apodrecimento dos alimentos. Na  ver

 verdade, dade, quandquando uo uma ma ruta, ruta, um um legume legume ou ou um um pedaçpedaço do de e pão pão moam moam ou ou icam icam embolorembolorados,ados, signiica que outros seres vivos estão se alimentando daquilo que

signiica que outros seres vivos estão se alimentando daquilo que serviria de alimento paraserviria de alimento para o ser humano.

o ser humano. O moo e

O moo e o bolor o bolor são micro-organismos capazes de aproveitar rutas, madeiras, tecidos,são micro-organismos capazes de aproveitar rutas, madeiras, tecidos, pão, couro e

pão, couro e outros materiais como onte outros materiais como onte de alimento. Esses micro-organismos, na verdade,de alimento. Esses micro-organismos, na verdade, azem parte do grupo dos ungos. A variedade de ungos é muito grande, e o moo que se azem parte do grupo dos ungos. A variedade de ungos é muito grande, e o moo que se alimenta do pão pode não ser o mesmo que se alimenta do tecido que reveste um soá. alimenta do pão pode não ser o mesmo que se alimenta do tecido que reveste um soá.

 As mudanças em algumas caracter

 As mudanças em algumas características dos alimentos, como o cheiro e a cor, podemísticas dos alimentos, como o cheiro e a cor, podem nos ajudar a perceber se os micro-organismos estão atuando, isto é, se o alimento está nos ajudar a perceber se os micro-organismos estão atuando, isto é, se o alimento está apo-drecendo. Os alimentos estragados apresentam cores e odores dierentes dos no

drecendo. Os alimentos estragados apresentam cores e odores dierentes dos normais, porquermais, porque seus materiais componentes oram transormados pela ação dos ungos.

seus materiais componentes oram transormados pela ação dos ungos.

Quando os ungos estão se alimentando, quando estão apodrecendo uma ruta, por Quando os ungos estão se alimentando, quando estão apodrecendo uma ruta, por exemplo, além de transormar os materiais que ormam a ruta, eles ainda podem liberar exemplo, além de transormar os materiais que ormam a ruta, eles ainda podem liberar toxinas que, se ingeridas, causam sérios problemas ao homem. É exatamente por isso que toxinas que, se ingeridas, causam sérios problemas ao homem. É exatamente por isso que não devemos comer alimentos que já começaram a apodrecer.

não devemos comer alimentos que já começaram a apodrecer. Nesta atividade você lerá o texto

Nesta atividade você lerá o texto Nem tudo que está mofado está estragado...Nem tudo que está mofado está estragado..., de João Carlos, de João Carlos

Micheletti Neto, produzido especialmente para este C

Micheletti Neto, produzido especialmente para este Caderno.aderno.  Após conversar com o proessor e a turma, você estará pr

 Após conversar com o proessor e a turma, você estará preparado para azer a leitura.eparado para azer a leitura.

Leitura e análise de texto Leitura e análise de texto

3. Com base no resultado obtido no rasco que continha água, ermento e a

3. Com base no resultado obtido no rasco que continha água, ermento e açúcarçúcar, o que você, o que você pode dizer sobre a unção

(35)

 V

 Você já ouviu alaocê já ouviu alar de um tipo de queir de um tipo de queijo conhecido como gorgjo conhecido como gorgonzola? Nonzola? Na Itáliaa Itália, existe, existe uma pequena cidade chamada Gorgonzola, que ica próxima à cidade de Milão. O queijo uma pequena cidade chamada Gorgonzola, que ica próxima à cidade de Milão. O queijo gorgonzola é uma variedade de queijo macio de massa branca ou levemente amarelada, eito gorgonzola é uma variedade de queijo macio de massa branca ou levemente amarelada, eito a partir do leite de vaca e originário dessa região italiana.

a partir do leite de vaca e originário dessa região italiana. O queijo gorgonzola pode até ser gostoso, mas qual é

O queijo gorgonzola pode até ser gostoso, mas qual é sua relação com os ungos e comsua relação com os ungos e com o apodrecimento dos alimentos?

o apodrecimento dos alimentos?

Para entender melhor a que ponto queremos chegar, veja uma descrição sobre o Para entender melhor a que ponto queremos chegar, veja uma descrição sobre o queijo gorgonzola:

queijo gorgonzola:  Apre

 Apresenta alto teosenta alto teor de gordur de gordura e, além da colorra e, além da coloração preação predominadominantementntemente branca de sue branca de suaa massa, apresenta veios de moo que vão do cinza ao azul-esverdeado. Os métodos de abricação, massa, apresenta veios de moo que vão do cinza ao azul-esverdeado. Os métodos de abricação, os tipos de moo utilizados e a quantidade de sal dão origem a tipos variados de gorgonzola, os tipos de moo utilizados e a quantidade de sal dão origem a tipos variados de gorgonzola, embora todos apresentem um gosto levemente picante que é característico. Os métodos de embora todos apresentem um gosto levemente picante que é característico. Os métodos de abricação, que envolvem a cura em grutas, produzem os melhores gorgonzolas.

abricação, que envolvem a cura em grutas, produzem os melhores gorgonzolas.

Calma! Não se assuste! Você entendeu certo o que estava escrito na descrição. O Calma! Não se assuste! Você entendeu certo o que estava escrito na descrição. O gorgonzola é um tipo de queijo... moado! Na verdade, ele só é considerado pronto gorgonzola é um tipo de queijo... moado! Na verdade, ele só é considerado pronto depois que moou.

depois que moou.

Durante o processo de abricação do

Durante o processo de abricação do queijo gorgonzola, deve ser adicionado ao leite queijo gorgonzola, deve ser adicionado ao leite dede  vaca um

 vaca um tipo tipo de moo de moo conhecido coconhecido comomo PenicilPenicillium lium roqueforti roqueforti . Esse ungo se alimenta da. Esse ungo se alimenta da

gordura existente no leite e libera substâncias que não são nocivas ao ser humano e q

gordura existente no leite e libera substâncias que não são nocivas ao ser humano e que dãoue dão o sabor característico desse queijo.

o sabor característico desse queijo.

O gorgonzola não é o único tipo de queijo que é abricado com a ajuda dos moos. O gorgonzola não é o único tipo de queijo que é abricado com a ajuda dos moos. Existem outros, como os ranceses

Existem outros, como os ranceses roquefort roquefort ,,brie brie  e ecamembert camembert . O moo presente no. O moo presente no roquefort roquefort 

é o mesmo do gorgonzola. No

é o mesmo do gorgonzola. No brie brie  e no e nocamembert camembert  é usado outro tipo de moo: o é usado outro tipo de moo: o PenicilliumPenicillium candidum candidum..    ©    ©    J    J    ü    ü  r  r  g  g   e   e   n   n    H    H  o  o    l    l  z  z    /    /    S    S  t  t  o  o   c   c    k    k          o  o  o  o    d    d    /    /    L    L  a  a  t  t    i    i  n  n  s  s  t  t   o   o   c   c    k    k Queijo gorgonzola. Queijo gorgonzola.

Ciências – 6ª série/7º ano – Volume 2

(36)

Queijo

Queijocamembert camembert ..

   ©    ©    T    T    F    F  o  o  t  t   o   o -  -   W    W  e  e   r   r    b    b  u  u  n  n   g   g    /    /    S    S    P    P    L    L    /    /    L    L  a  a  t  t    i    i  n  n  s  s   t   t   o   o   c   c    k    k Discussão Discussão

Durante a discussão a respeito do texto

Durante a discussão a respeito do texto Nem tudo que está mofado Nem tudo que está mofado está estragado.está estragado..., você ouvirá, você ouvirá

do proessor e de seus colegas inormações importantes sobre o tema. do proessor e de seus colegas inormações importantes sobre o tema.

Glossário Glossário

 Após a l

 Após a leitura, procure no dicionário eitura, procure no dicionário o signiicado das palavras o signiicado das palavras que você ainda que você ainda não conhece não conhece ee utilize o espaço a seguir para criar seu próprio glossário:

utilize o espaço a seguir para criar seu próprio glossário: Os queijos do tipo gorgonzola e

Os queijos do tipo gorgonzola e camembert camembert  têm sabores muito peculiares, apreciados têm sabores muito peculiares, apreciados

por milhares de pessoas no mundo inteiro. Esses queijos resultam da ação de ungos por milhares de pessoas no mundo inteiro. Esses queijos resultam da ação de ungos espe-cíicos que não trazem perigo à saúde humana.

cíicos que não trazem perigo à saúde humana. Mesmo o gorgonzola e o

Mesmo o gorgonzola e o camembert camembert  possuem prazo de validade e devem ser guardados em possuem prazo de validade e devem ser guardados em

condições adequadas, po

condições adequadas, pois apodrecem quando sorem a ação de outros tipos de ungo. Por isso,is apodrecem quando sorem a ação de outros tipos de ungo. Por isso, sempre esteja atento à aparência dos alimentos, mesmo dos moados e comestíveis.

sempre esteja atento à aparência dos alimentos, mesmo dos moados e comestíveis.

Elaborado por João Carlos Micheletti Neto especialmente para o

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Utilize o espaço a seguir para registrar dados que ajudarão a responder às questões de interpre-tação do texto.

Questionário para interpretação do texto Nem tudo que está mofado está estragado...

Com base no que oi discutido em sala de aula e em suas anotações, responda às questões.

1. Uma pessoa considera que não há problema em comer um pedaço de pão moado, pois “o que não mata engorda”. Oriente essa pessoa sobre os perigos dessa orma de pensar.

2. Use as inormações do texto para explicar por que os ungos podem ser considerados “ladrões de comida”.

3. Transcreva os nomes científcos dos moos utilizados para a produção do queijo gorgonzola e do queijo camembert .

(38)

1. Explique a importância da ermentação para alguns micro-organismos.

2. Por que, na abricação de pão caseiro, a massa cresce depois de um tempo em que oi colocado o ermento biológico na receita?

VOCÊ APRENDEU?

4. Como podemos saber que o moo utilizado para a produção do queijo gorgonzola é um tipo de ser vivo que az parte do mesmo grupo que o moo que produz o queijo brie ?

5. Localize e grie o trecho do texto que indica que, mesmo sendo um queijo moado, o queijo gorgonzola pode ser ingerido pelo ser humano.

6. Por que é preciso icar atento ao prazo de validade de queijos como o gorgonzola e o

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3. Cite um alimento que é produzido com o auxílio de micro-organismos. No exemplo que você citar, explique como é a participação do micro-organismo na abricação do alimento.

4. Se existem alimentos que são moados justamente para o ser humano consumir, como o queijo gorgonzola, por que não é aconselhável consumir uma ruta ou qualquer outro alimento, como molho de tomate, que estejam moados?

(40)
(41)

Nesta Situação de Aprendizagem você poderá aprimorar suas habilidades de leitura e de inter-pretação de gráicos e textos. Para isso, trabalharemos com a temática da degradação ambiental e o uso de seres vivos para auxiliar na recuperação de ambientes marinhos.

Leitura e interpretação de gráficos sobre acidentes com derramamento de petróleo

Observe os gráicos a seguir e, em uma conversa com a turma, discuta as seguintes questões: 1. Qual é o tema tratado nos dois gráfcos?

2. Quais são as dierenças entre os gráfcos?

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

OS SERES VIVOS E AS TECNOLOGIAS

!     ?

Gráfico 1

Número de acidentes com derramamento de petróleo no mundo

    N     ú   m    e    r    o     d   e    a    c     i     d   e    n     t   e   s

(42)

Baseando-se nas inormações disponíveis nos gráicos, responda ao questionário a seguir de orma completa e organizada.

Questionário para interpretação dos gráficos

1. As inormações presentes nos Gráfcos 1 e 2 correspondem a que período da história dos derra-mamentos de petróleo?

2. Qual é o intervalo de tempo representado entre cada marcação no eixo horizontal dos Gráfcos 1 e 2?

3. Qual é o signifcado das colunas azul-escuras e das colunas azul-claras no Gráfco 1?

Os dois gráfcos oram produzidos a partir de dados doTe International anker Owners Pollution Federation Limited  (Itop). Disponível em: <http://www.itop.com/inormation-services/data-and-statistics/statistics#no>. Acesso em: 30 jan. 2014.

Gráfico 2

Quantidade de petróleo derramado no mundo por ano

    T   o   n    e     l   a     d   a   s     d   e    p    e     t   r     ó     l   e   o Ano

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4. Em que ano, entre 1970 e 2007, houve o maior número de derramamentos com menos de

700 toneladas? Como você concluiu isso?

5. Em que ano, entre 1970 e 2007, houve o maior número de derramamentos com mais de 700

toneladas? Como você concluiu isso?

6. De acordo com as inormações do Gráfco 1, é mais comum acontecerem acidentes que derra-mam pouco petróleo (menos de 700 toneladas) ou acidentes que derraderra-mam muito petróleo (mais de 700 toneladas)? Como você concluiu isso?

7. Em que ano, entre 1970 e 2007, houve o maior derramamento de petróleo no mundo? Em que ano houve o menor derramamento?

8. Como varia o número de acidentes ao longo dos anos conorme o Gráfco 1?

9. Como varia a quantidade de petróleo derramado no mundo ao longo dos anos segundo o Gráfco 2?

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 Você já percebeu como muitas inormações chegam a nós pelos gráicos? São muitas, não é mesmo?

 Aproveite a grande disponibilidade de gráicos em jornais, revistas e sites  da internet e

tente interpretar os dados como izemos com os gráicos sobre derramamentos de petróleo. Qual é o tema do gráico? O que mais lhe chamou a atenção? Qual a vantagem de apresentar essas inormações na orma de gráico em vez de um texto?

 APRENDENDO A APRENDER 

Procure em revistas, jornais ou sites   da internet imagens que mostrem as consequências do

derramamento de petróleo no ambiente. Essas imagens enriquecerão as discussões que serão eitas na próxima aula.

Não se esqueça de anotar a onte de cada uma delas!

Utilize o espaço a seguir para colar as imagens pesquisadas.

LIÇÃO DE CASA 

 10. Na sua opinião, qual seria a vantagem de apresentar esse tipo de inormação na orma de gráfco em vez de utilizar textos?

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 Análise de imagens

Compare as imagens a seguir com as imagens que você pesquisou. O que existe de comum entre elas? E de dierente?

Manchas provocadas pelo derramamento de petróleo no litoral da Escócia.

   ©    S    i  m  o   n    F  r  a   s   e   r    /    S    P    L    /    L  a  t    i  n  s  t   o   c    k

Remoção manual do petróleo derramado em praia na Costa da Morte, na Espanha.

   ©    J  a  v    i  e  r    L  a  r   r   e   a    /  a  g   e      o  t  o   s   t   o   c    k    /    K  e  y   s   t   o   n   e

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Peixes mortos devido a derramamento de petróleo.    ©    S  e  a   n    G  a  r    d  n  e   r    /    R  e  u   t   e   r   s    /    L  a  t    i  n  s  t   o   c    k    ©    A  n   t    ô  n    i  o    G  a   u    d    é  r    i  o    /    F  o    l    h  a  p   r   e   s   s

 Aves marinhas podem ser atingidas pelo vazamento de petróleo.

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O proessor vai conversar com a sua turma sobre os impactos do derramamento de petróleo nos ambientes marinhos.

 Aproveite o momento para registrar as inormações importantes da aula e que ajudarão a entender o texto que iremos trabalhar na próxima atividade.

Nesta atividade você lerá o texto Quando a natureza socorre a natureza , publicado no Jornal da Unicamp.

 Após analisar imagens sobre derramamentos de petróleo e conversar com o proessor e a turma sobre os impactos desses acidentes no ambiente, você estará preparado para azer a leitura e para responder ao questionário de interpretação.

Quando a natureza socorre a natureza

Por meio da biorremediação, micro-organismos presentes no ambiente promovem a degra-dação de poluentes

 Alguns dos avanços mais signiicativos da ciência ocorreram porque o homem desen- volveu métodos e técnicas para imitar a natureza. Nos laboratórios da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp, o princípio tem gerado resultados

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sores, sobretudo numa área ainda pouco desenvolvida no Brasil: a microbiologia ambiental. Explicando de orma bastante simpliicada, o que os pesquisadores azem é utilizar micro--organismos presentes no ambiente (ungos, bactérias e leveduras) para promover a degradação de poluentes, como o petróleo e seus derivados. Assim, os cientistas conseguem acelerar o que a natureza levaria dezenas ou até mesmo centenas de anos para executar. Nos ensaios laboratoriais, os especialistas têm obtido índices de degradação que variam de 50% a 80%, chegando a atingir 100% em alguns casos.

O controle de poluentes por meio de processos biológicos é chamado de biorremediação. O método, como explica a proessora Lúcia Regina Durrant, responsável por duas linhas de pesquisas na área, não é aplicado apenas em relação ao petróleo e seus derivados, mas também a uma série de subprodutos gerados pelos processos industriais. O objetivo principal dos estudos conduzidos na FEA, segundo ela, é combater a contaminação do ambiente (mar, solo, rios e lençol reático), evitando deste modo prejuízos à cadeia alimentar e, consequentemente, ao homem. “O que nós procuramos azer é utilizar os recursos oerecidos pela natureza em beneício dela própria”, esclarece a docente, que trabalha neste segmento há cerca de dez anos.  A proessora Lúcia conta que a sua equipe, composta em sua maioria por estudantes de pós-graduação, tem se dedicado inicialmente a isolar e selecionar os micro-organismos que se prestam à biorremediação. Como a diversidade é muito grande, os pesquisadores evitam azer voos cegos. Uma orma de identiicar bactérias e ungos potencialmente degradadores é coletá-los diretamente nas áreas contaminadas. Ou seja, se eles sobrevivem no local, é sinal que resistem ou até mesmo se “alimentam” dos poluentes.

Em seguida, os pesquisadores levam os micro-organismos ao laboratório e começam a estudá-los detalhadamente. Explicando de orma resumida, primeiro os micro-organismos são cultivados em algum substrato, que pode ser até mesmo o melaço de cana. Depois, são colocados em contato com os poluentes.

 Aqueles que obtêm bons índices de degradação, normalmente acima de 50%, são selecionados e passam por um outro tipo de análise, que é a da toxicidade. A proessora Lúcia lembra que alguns micro-organismos promovem a degradação dos poluentes, mas produzem ao inal do processo substâncias igualmente nocivas ao ambiente. “Esses não nos servem e são descartados”, diz. Devido a esse grau de exigência, prossegue a docente, muitos estudos desenvolvidos na FEA partem de um grande número de micro-organismos, mas no máximo dois ou três são eetivamente aproveitados ao inal das investigações. “É um trabalho que exige extrema precisão”, airma a especialista.

 A missão dos cientistas da Unicamp não se encerra, entretanto, após a seleção dos micro--organismos próprios à biorremediação. De acordo com a proessora Lúcia, a tendência  veriicada no mundo todo é associar dierentes bactérias, ungos e leveduras para alcançar resultados ainda melhores. Em outras palavras, os pesquisadores estabelecem consórcios micro-bianos, dado que um único micro-organismo diicilmente é capaz de realizar sozinho a des-contaminação de uma área. “Assim, o que um não é capaz de azer, o outro az”, destaca. Em outros países, principalmente nos Estados Unidos, a biorremediação vem sendo aplicada em larga escala.

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Questionário para interpretação do texto

1. Procure no dicionário o signifcado da palavra “remediar” e registre-o.

2. Considerando o que você respondeu na questão 1, explique, com suas palavras, o signifcado da palavra “biorremediar”.

3. Qual é o principal objetivo da pesquisa realizada pelo grupo da proessora Lúcia Regina Durrant? Conorme a proessora Lúcia, os norte-americanos já produzem kits  contendo consórcios

microbianos destinados às ações de despoluição. Ocorre, porém, que esses produtos, além de serem cotados em dólar, são extremamente caros. “Por isso é importante que o Brasil desenvolva a sua própria tecnologia. Não podemos nos tornar eternamente dependentes.  Além do mais, a importação desse tipo de material é sempre arriscada, pois pode trazer riscos à nossa biodiversidade. Não dá para saber o que a eventual disseminação de um micro--organismo desconhecido poderia ocasionar ao nosso ambiente”, adverte a docente.

 A tendência, estima a proessora Lúcia, é que dentro de poucos anos os pesquisadores da FEA consigam produzir pacotes prontos para trabalhos de biorremediação. Fazendo uma comparação, é como se eles criassem receitas como as de bolo, cada uma com uma mistura destinada a um tipo de aplicação. A especialista assinala ainda que, por lançar mão de recursos naturais, a biorremediação é considerada uma tecnologia ecologicamente correta.  Ademais, ela chega a ser entre 65% e 85% mais barata do que os modelos convencionais de descontaminação e tratamento de rejeitos industriais. Para se ter um parâmetro de comparação, basta saber que o custo para incinerar uma tonelada de resíduos varia entre US$ 250 e US$ 300. Já a degradação do mesmo volume por meio do controle biológico exige um gasto da ordem de US$ 40 a US$ 70. [...]

 ALVES FILHO, Manuel. Quando a natureza socorre a natureza. Jornal da Unicamp, 289. 23 de maio a 5 de junho de 2005. Disponível em: <http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/jornalPDF/ju289pag04.pd>. Acesso em: 30 jan. 2014.

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 Ampliando seus conhecimentos

 A leitura dos textos a seguir ampliará seu conhecimento sobre técnicas de conservação dos ali-mentos, sobre o uso de micro-organismos na produção de aliali-mentos, sobre doenças associadas a certos alimentos e sobre medidas para evitar a contaminação. Boa leitura!

4. Por que alguns micro-organismos capazes de degradar o petróleo não podem ser utilizados para azer a biorremediação?

5. Qual é a importância de associar dierentes micro-organismos no processo de biorremediação?

6. Segundo a especialista, quais são as duas vantagens da biorremediação em relação aos métodos tradicionais de recuperação de áreas contaminadas por poluentes?

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Por que as carnes salgadas são difíceis de estragar?

O que az a comida estragar é a prolieração de micro-organismos como bactérias e leveduras. Nos alimentos crus, as enzimas do próprio alimento se encarregam de azer a decomposição. O sal é usado como conservante porque inibe a ação de enzimas degradativas, sejam elas do alimento ou dos micro-organismos. Fora isso, ele az que a água das células saia até que a concentração em sal seja a mesma que no interior e no exterior das células. Um ambiente seco, sem água, e encharcado de sal não é nada propício para agentes decomposi-tores. “Ainal, como nós, eles também precisam de água para sobreviver”, explica Jaime Amaya Faran, proessor titular da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade de Campinas (Unicamp). É bom lembrar que a salga pode perder seu poder conservante se não or eita em altas concentrações de sal, permitindo que a carne seja contaminada por bactérias halóilas – aquelas que vivem em ambiente salgado e com pouca água. Esse processo de conservação é usado em algumas carnes desde a Idade Média. O bacalhau, por exemplo, depois de salgado, era transportado, na Europa, em cima de mulas. Hoje em dia, só o transporte mudou – a conservação continua a mesma, pois a carne do bacalhau tem uma textura bem peculiar que, depois de reidratada, ica muito parecida com o que era antes. O bacalhau salgado e seco é um ambiente hostil para a sobrevivência de bactérias.

 A antástica ciência da comida. São Paulo.Superinteressante Especial , n.188-D, jun. 2003. Editora Abril.

Por que a champanhe tem bolhas?

 As bolhas dos vinhos espumantes são nada mais que o dióxido de carbono (gás carbônico) resultante da ermentação – ocorre que, nos vinhos comuns, os métodos de produção deixam que esse gás se desprenda da bebida. Para abricar champanhe, os abricantes recorrem à er-mentação dupla. Na primeira erer-mentação, se az o vinho branco normal. Em seguida, adi-cionam-se açúcar e leveduras do tipo Saccharomyces bayanus  ao vinho, que é engarraado, selado

e guardado. Dentro da garraa ocorre uma segunda ermentação. Como a garraa está lacrada, o gás carbônico resultante dessa segunda ermentação não tem como escapar. Aí se ormam as celebradas bolhas. A seguir, o espumante descansa por um a três anos. Este é o chamado métodochampenoise , que consagrou os produtores da região de Champagne e a partir do qual

se obtêm os espumantes melhores e mais caros. Mas há também outras ormas de conseguir as tais bolhinhas. No charmat , ou método de tanque, a segunda ermentação ocorre em uma

cuba de inox, lacrada para evitar o escape do gás. Desse processo resultam espumantes mais simples e baratos. Há ainda espumantes conseguidos por carbonatação artiicial (adição de gás carbônico), considerados os de pior qualidade. Em todos os processos, porém, as rolhas de cortiça são um item undamental na conservação do gás carbônico. Impermeáveis e elásticas, elas diicultam a entrada de ar na garraa, impedindo a uga das bolhas.

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O botulismo

O botulismo é uma doença grave, que pode levar à morte por paralisia da musculatura respiratória. Sua ocorrência no Brasil está relacionada à contaminação alimentar. Apresenta altos índices de mortalidade e deve ser considerada uma emergência médica e de saúde pública.

É causada pela toxina do bacilo (bactéria) Clostridium botulinum, que pode ser

adqui-rida pela ingestão de alimentos contaminados [...]. Os alimentos mais comumente envol- vidos são: conservas vegetais, principalmente as artesanais (palmito, picles, pequi); produtos cárneos cozidos, curados e deumados de orma artesanal (salsicha, presunto, carne rita conservada em gordura – “carne de lata”); pescados deumados, salgados e ermentados; queijos e pasta de queijos; e raramente em alimentos enlatados industrializados.

No caso de botulismo alimentar, a transmissão ocorre pela ingestão de alimentos con-taminados pelo bacilo e que, por estarem mal preparados ou conservados, o bacilo passa a produzir a toxina botulínica. [...]

 A doença pode se maniestar pelos seguintes sintomas: dores de cabeça; vertigem; ton-tura; visão turva; visão dupla; diarreia; náuseas; vômitos; diiculdade para respirar; paralisia descendente da musculatura respiratória, braços e pernas; comprometimento de nervos cranianos e prisão de ventre. É importante lembrar que nem todos os sintomas acontecem na mesma pessoa e que, às vezes, só aparecem os sintomas menos graves, diicultando o diagnóstico da doença. [...]

Ministério da Saúde. Núcleo de Vigilância Sanitária.

Botox já!

Está aberta a temporada de caça ao Botox. Em dezembro, a procura pela aplicação da toxina botulínica nas clínicas de estética aumenta de 30% a 40%. O motivo é simples. Muita gente quer icar com a pele lisinha, livre de pequenas rugas, para brilhar nas estas de im de ano. Durante o verão, as rugas na testa e ao redor dos olhos icam mais aparentes porque, com a maior exposição ao sol e o aumento da luminosidade, ranze-se a testa com mais requência. Ao aplicar a toxina, as linhas de expressão desaparecem pelo menos até o início do outono, já que seus eeitos duram de quatro a seis meses.

 A toxina botulínica é uma substância tóxica produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Se ingerida, ela causa o botulismo, doença que paralisa a musculatura do corpo.

Para o uso estético, porém, ela é quase uma órmula milagrosa. No Brasil, há três marcas da toxina: Botox, Dysport e Prosigne – a primeira, por ter sido a primeira a ser comercializada,  virou sinônimo do produto.

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Prevenindo o botulismo

O botulismo, na atualidade, é uma doença rara devido à melhoria de práticas e processos de abricação e conservação dos alimentos. Entretanto, métodos inadequados de preparação de alguns alimentos e determinados hábitos alimentares persistem ao longo do tempo, propiciando condições para o desenvolvimento da toxina botulínica que pode causar a morte.

 A Secretaria de Vigilância em Saúde recomenda as seguintes medidas de prevenção contra o botulismo:

• Os alimentos devem ser mantidos bem acondicionados, ora do alcance de roedores, insetos ou outros animais.

• Alimentos enlatados com latas que estiverem amassadas, enerrujadas ou semiabertas não deverão ser consumidos.

• Aquecer adequadamente todos os alimentos, pois grande parte de micro-organismos que causam doenças e toxinas é destruída pelo calor.

• Lavar adequadamente os utensílios domésticos e a cozinha.

• Manter os cuidados adequados no preparo, no armazenamento e na conservação dos alimentos, seguindo algumas “regras de ouro” para a preparação higiênica dos alimentos (a seguir).

• Ter cuidado com a alimentação ora do domicílio. • Utilizar água tratada no uso doméstico.

• Lavar requentemente as mãos com água tratada antes de manipular os alimentos.

“Regras de Ouro” da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a preparação higiênica dos alimentos

1. Escolher alimentos tratados por métodos higiênicos.

Uma dose mínima da toxina, de 1 ml, é aplicada por meio de injeção no local que apresenta rugas. A aplicação ocorre em consultórios médicos e clínicas de estética, em sessões que duram dez minutos. O paciente pode ir para casa em seguida, e a única recomendação é que evite tomar sol nas primeiras 48 horas se izer hematoma. Os eeitos aparecem em dois ou três dias. Os melhores resultados são na testa, entre as sobrancelhas, e nos cantos externos dos olhos, para atenuar os pés de galinha. Cada aplicação sai, em média, por 1 200 reais. [...]

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2. Cozinhar bem os alimentos.

3. Consumir os alimentos cozidos quando ainda quentes.

4. Guardar adequadamente em condições de calor (acima de 60 oC) ou de rio (abaixo de

10 oC) os alimentos cozidos destinados a consumo posterior.

5. Reaquecer bem, antes de consumir, os alimentos cozidos que tenham sido rerigerados ou congelados.

6. Evitar o contato entre os alimentos crus e os cozidos (contaminação cruzada). 7. Lavar as mãos com requência.

8. Manter rigorosamente limpas todas as superícies da cozinha.

9. Manter os alimentos ora do alcance de insetos, roedores e outros animais. 10. Utilizar água potável.

 Adaptado de: Investigação do surto de botulismo associado ao tou (queijo de soja), no município de São Paulo.Boletim Epidemiológico Paulista  – Bepa, n. 25/2006. Disponível em: <http://www.cve.saude.sp.gov.br/agencia/bepa25_botu.htm>. Acesso em: 30 jan. 2014.

 Artigo

• A FANTÁSTICA ciência da comida. Superinteressante Especial . Edição 188-D. São Paulo:

 Abril, jun. 2003.

Livros

• MAGALHÃES, Ana M.; ALÇADA, Isabel.O sabor das especiarias . São Paulo: Scipione,

2000. Narrativa sobre a origem das especiarias e sua história até os dias de hoje.

• SILVA, Eduardo R.; SILVA, Ruth R.H. Conservação de alimentos . São Paulo: Scipione,

1997. Livro paradidático que explica os diversos modos de conservação dos alimentos conhecidos e aponta as vantagens e as desvantagens de cada um.

• TRAMBAIOLLI NETO, Egidio. Alimentos em pratos limpos . São Paulo: Atual, 1994.

Livro paradidático com capítulo que aborda processos industriais e caseiros para a conservação dos alimentos.

PARA SABER MAIS

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5

 A BIODIVERSIDADE E A CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA 

Nesta Situação de Aprendizagem você vai perceber a enorme diversidade de seres vivos que habitam o planeta e relacionar essa diversidade à necessidade de classiicação.

Exercício em sala de aula  Listando os seres vivos

 Você terá uma tarea que, no início, parecerá um desaio, mas quando começar o trabalho perceberá que ela não é tão diícil assim. Na verdade, será uma atividade bem divertida!

Elabore uma lista com pelo menos 25 nomes de seres vivos dierentes e anote na tabela. Esse é o número mínimo, mas com um pouco de esorço você se lembrará de muito mais. Portanto, continue a listar nomes até quando não se lembrar de outros seres vivos.

!     ?

TEMA 2  DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS

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Seu proessor vai organizá-los em grupos. A seguir, transorme as diversas listas do grupo em apenas uma, sem repetições! Utilize os espaços vazios para complementar sua lista individual.

 A diversidade dos seres vivos

Em um rápido exercício de memória, conseguimos nos lembrar de uma quantidade bastante grande de nomes de seres vivos. Se continuássemos essa tarea, nossa lista certamente cresceria bastante, pois conhecemos muitos outros organismos vivos cujos nomes não recordamos num primeiro momento. Sabendo disso, quantas espécies de seres vivos você imagina existir em nosso planeta?

 Vimos que há uma enorme diversidade de espécies em nosso planeta, mas não chegamos a discutir o conceito de espécie. Em sua opinião, o que é uma espécie?

Exercício em sala de aula 

Podemos dizer que nosso planeta apresenta uma grande biodiversidade. Como os seres vivos são muito dierentes, precisamos agrupá-los para poder estudá-los com mais acilidade. Nesse momento, discutiremos o que é uma espécie e, em seguida, aremos um exercício relacionado à classiicação de espécies.

Registre com cores dierentes os nomes dos seres vivos que oram sugeridos pelos colegas de grupo.

Dica!

LIÇÃO DE CASA 

O que é uma espécie?

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Características semelhantes:

Lobo-guará: Chrysocyon brachyurus  Cão ila brasileiro: Canis familiaris 

Características semelhantes:

Pinheiro brasileiro: Araucaria angustifolia    Pinheiro-bravo: Pinus pinaster 

   ©    H  a   r   o    l    d  o    P  a    l  o    J  r    /    K    i  n  o    ©    F  a    b    i  o    C  o    l  o  m    b    i  n    i    ©    H  a   r   o    l    d  o    P  a    l  o    J  r    /    K    i  n  o    ©    M    F    M  e   r    l  e  t    /    S    P    L    /    L  a  t    i  n  s  t   o   c    k Ciências – 6ª série/7º ano – Volume 2

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Características semelhantes:

Sapo-cururu: Bufo sp   Rã-touro: Rana catesbiana 

 Agora, responda:

1. Se esses organismos são tão parecidos, por que são considerados representantes de espécies dierentes?

Essa pergunta indica que, para os biólogos, dois indivíduos não podem ser considerados da mesma espécie apenas porque são parecidos. É necessário algo mais. A tarea, nesse momento, é descobrir o que é esse algo mais!

   ©    F  a    b    i  o    C  o    l  o  m    b    i  n    i    ©    F  a    b    i  o    C  o    l  o  m    b    i  n    i Dica !

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2. Compare a ideia de espécie que você possuía anteriormente com a que será apresentada por seus colegas em classe.

a) Quais as semelhanças entre essas ideias?

b) Quais as dierenças entre essas ideias?

1. Depois de nossa discussão, o que você mudaria em sua defnição pessoal do que é uma espécie? Por quê?

2. Pesquise uma defnição de espécie em um livro didático e compare sua defnição com aquela encontrada no livro. Anote a resposta em seu caderno.

Exercício em sala de aula  Classificando os seres vivos

1. Observe cuidadosamente as otos e responda:

LIÇÃO DE CASA 

Referências

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