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TEMPOS E FORMAS DE ARMAZENAMENTO NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE AMENDOIM STORAGE TIMES AND FORMS IN THE PHYSIOLOGICAL QUALITY OF PEANUT SEEDS

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Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC), Itapetininga, v. 7, n.5, p. 245-263, out./dez., 2020.

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TEMPOS E FORMAS DE ARMAZENAMENTO NA

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE AMENDOIM

STORAGE TIMES AND FORMS IN THE PHYSIOLOGICAL

QUALITY OF PEANUT SEEDS

TIEMPOS Y FORMAS DE ALMACENAMIENTO EN LA

CALIDAD FISIOLÓGICA DE LAS SEMILLAS DE MANÍ

Ellen Rayssa Oliveira1

Bruno Borges de Queiroz2

Clovis Pereira Peixoto3

Ademir Trindade Almeida4

Resumo: Avaliou-se a qualidade fisiológica de sementes de amendoim em diferentes tempos (90, 180, 270 e 360 dias) e embalagens (latas de alumínio, sacos de papel “kraft”, em vagens e garrafas PET). Aferiram-se o teor de umidade, porcentagem de germinação, sementes mortas, massa da matéria seca e comprimento da raiz e total de plântulas, índice de velocidade de emergência e área foliar. Independentemente das formas de armazenamento a porcentagem de germinação decresceu em média 20,5%, periodicamente, a cada 90 dias decorridos. A manutenção das sementes nas vagens é a melhor forma de armazenamento.

Palavras-chave: Arachis hypogaea L. Vigor de plântulas. Acondicionamento de sementes.

Abstract: The physiological quality of peanut seeds at different times (90, 180, 270 and 360 days) and packaging (aluminum cans, kraft paper bags, in pods and PET bottles) was evaluated. The moisture content, germination percentage, dead seeds, dry matter mass and root length and total seedlings, emergence speed index and leaf area were measured. Regardless of the forms of storage, the germination percentage decreased by an average of 20.5%, periodically, every 90 days. Keeping seeds in the pods is the best form of storage.

Keywords: Arachis hypogaea L. Seedling vigor. Seeds packagin.

Resumen:Se evaluó la calidad fisiológica de las semillas de maní en diferentes momentos (90, 180, 270 y 360

días) y el embalaje (latas de aluminio, bolsas de papel kraft, en vainas y botellas de PET). Se midió el contenido de humedad, porcentaje de germinación, semillas muertas, masa de materia seca y longitud de raíz y plántulas totales, índice de velocidad de emergencia y área foliar. Independientemente de las formas de almacenamiento, el porcentaje de germinación disminuyó en un promedio de 20.5%, periódicamente, cada 90 días. Mantener semillas en las vainas es la mejor forma de almacenamiento.

Palabras-clave: Arachis hypogaea L. Vigor de las plântulas. Embalaje de semillas.

Envio 14/04/2020 Revisão 15/04/2020 Aceite 18/06/2020

1Graduanda em Agronomia. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. E-mail: ellen.rayoli@gmail.com.

2Engenheiro Agrônomo. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. E-mail:

bruno1996queirozborges@gmail.com.

3Professor Titular. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. E-mail: cppeixot@ufrb.edu.br.

4Doutor em Ciências Agrárias. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. E-mail:

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Introdução

O amendoinzeiro (Arachis hypogaea L.) é uma das oleaginosas mais cultivadas no mundo, com uma produção estimada em aproximadamente 45,38 milhões de toneladas em 2019/2020 (Usda, 2020). Na safra 2019/20, foram semeados 160,1 mil hectares de amendoim em todo o Brasil, o que resultou em uma produção de 557,3 mil toneladas e uma produtividade média de 3.481 kg ha-1 (Conab, 2020). No Nordeste brasileiro, o cultivo de amendoim é

realizado em grande maioria por pequenos e médios agricultores que dispõe de um reduzido nível tecnológico, objetivando primordialmente à produção local.

Na Bahia, esta cultura possui extrema importância no contexto socioeconômico, já que aproximadamente 80% da produção destinam-se ao mercado de consumo in natura, sendo comercializado como amendoim torrado ou cozido, em feiras livres, festas e praias, propiciando a geração de empregos diretos e indiretos (Peixoto et al., 2008). A maior parte da produção é proveniente de cultivos realizados por pequenos produtores, os quais consideram a cultura como uma renda adicional, principalmente na época dos festejos juninos, período da safra local. No Recôncavo da Bahia, região conhecida como berço da agricultura brasileira por ter sido a primeira área de exploração agrícola (Almeida et al., 2014), a maioria dos produtores secam as vagens a pleno sol de forma natural e posteriormente armazenam as plantas com as vagens penduradas nos telhados de suas casas ou armazéns, ou ainda acondicionam as mesmas destacadas das plantas em sacos de nylon. No entanto, não se tem conhecimento sobre a real condição das sementes, uma vez que as formas de armazenamento utilizadas não asseguram uma qualidade fisiológica adequada destas (Dias et al., 2006).

As sementes tem a capacidade de preservar a viabilidade e sobreviver até o momento em que o local e clima sejam favoráveis para a germinação. Entretanto, assim como os demais seres vivos, não mantem suas funções vitais por tempo indefinido. Sendo assim, a deterioração é um processo caracterizado por diversas alterações fisiológicas, bioquímicas, físicas e citológicas, que iniciam a partir da maturidade fisiológica das sementes e avançam condicionadas pelo ambiente e práticas de manejo, culminando na redução da qualidade e finalmente morte da semente (Marcos Filho, 2005; Masetto et al., 2013).

Os sintomas fisiológicos resultantes da deterioração das sementes manifestam-se, de modo mais evidente, durante a germinação e o desenvolvimento inicial das plântulas. Ademais,

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durante o armazenamento tem sido observado a destruição do sistema de membranas, devido ao ataque dos radicais livres em seus constituintes químicos. Para as sementes oleaginosas, a instabilidade química dos lipídios representa um fator determinante para a redução do desempenho fisiológico (José et al., 2010).

De acordo com Masetto et al. (2013) é fundamental conhecer o potencial fisiológico das sementes durante o período de armazenamento, devido as particularidades de cada espécie, no que diz respeito as condições para sua conservação. Para Diniz et al. (2012), é difícil preservar a qualidade fisiológica das sementes de amendoim por serem muito exigentes quanto as condições de armazenamento durante longos períodos. Segundo Cardoso et al. (2012), o local de armazenamento das sementes deve ser o mais impermeável possível para garantir que não ocorra a troca de gases entre as sementes e o meio externo em decorrência da variação da temperatura e do teor de umidade relativa do ambiente, de forma que não venha a prejudicar o potencial fisiológico das mesmas.

Sendo assim, estudos sobre a forma de armazenamento das vagens e sementes, para a sua conservação, são imprescindíveis para garantir um melhor estande de plantas no campo e, por consequência, uma melhor produção das mesmas. Dentre as formas de avaliar a qualidade de um lote de sementes destaca-se o teste de germinação descrito detalhadamente nas Regras de Análise de Sementes (Brasil, 2009). Contudo este teste pode ser superestimado devido ao mesmo ser realizado em ótimas condições de temperatura, disponibilidade hídrica e oxigênio (Barros et.al., 2002)

Em complemento ao teste de germinação, o teste de vigor de sementes determina a capacidade de emergência de forma rápida e uniforme de plântulas normais (Dias et al., 2006; Thomazini e Martins, 2011). De acordo com Moterle et al. (2011), o mesmo constitui-se uma forma de investigar a capacidade que um lote de sementes tem em originar plântulas normais, uma vez que sementes de alta qualidade é fator fundamental para posterior estabelecimento da cultura no campo, pois o uso de lotes de sementes heterogêneos quanto ao vigor pode provocar falta de uniformidade na emergência de plântulas, bem como, no crescimento inicial das plantas (Dias et al., 2006; Barbosa et.al 2012; Mondo et al., 2012).

Dessa forma, objetivou-se avaliar a qualidade fisiológica de sementes de amendoim em diferentes tempos e formas de armazenamentos, a fim de estabelecer o melhor ajuste desses fatores no que se refere a manutenção da qualidade fisiológica das sementes.

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Material e Métodos

Foram realizados quatro experimentos no Laboratório de Fisiologia Vegetal, na área experimental e casa de vegetação do campus do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, no município de Cruz das Almas – BA. O local representa o Recôncavo Sul Baiano, situado a 12º40’39” latitude sul e 39º06’23” longitude oeste de Greenwich, com altitude de 220 m. O clima local é tropical quente e úmido, segundo a classificação descrita por Köppen (Alvares et al., 2013), com precipitação média anual de 1200 mm. A temperatura média anual é de 24 ºC e umidade relativa de 80% (Mendonça et al., 2020). O solo é classificado como Latossolo Amarelo Distrocoeso, de textura argilosa e relevo plano (Rodrigues et al., 2009).

Avaliou-se a qualidade fisiológica das sementes de amendoim ‘Vagem Lisa’ adquiridas de um produtor rural representativo da cidade de Cruz das Almas-BA. As vagens passaram por processo de secagem natural a pleno sol até que apresentassem aspecto característico considerado ideal pelos produtores da região para semeadura e melhor expressão do vigor das sementes. Após secagem, as sementes foram transferidas para as determinadas formas de armazenamento: latas de alumínio vedadas com parafina (T1), sacos de papel “kraft” (T2), mantidas na própria vagem (T3) e garrafas PET vedadas com fita adesiva (T4) em diferentes tempos de armazenamento aos 90, 180, 270 e 360 dias. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, no esquema fatorial 4 × 4 (4 formas de armazenamento e 4 tempos de avaliação), com quatro repetições.

Para cada tempo de armazenamento, realizaram-se os seguintes testes para avaliar a qualidade fisiológica das sementes:

Teste de umidade: o teste foi realizado pelo método da estufa a 105±3°C, em quatro

repetições de 4,5 g de sementes. Após pesagem dos recipientes e destes com as sementes úmidas, as amostras permaneceram na estufa durante 24 horas para secagem, como recomendado pela Regra para Análise de Sementes (Brasil, 2009). Posteriormente, realizou-se os cálculos expressos em porcentagem.

Teste padrão de germinação de sementes: o teste foi instalado com quatro repetições

com 50 sementes dispostas para germinar em três folhas de papel germitest, duas abaixo e uma acima das sementes, umedecidas com água destilada na proporção de três vezes o peso do papel

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seco. Foi utilizado um germinador modelo Mangelsdorf, com temperatura constante de 25°C e fotoperíodo de 12 horas. As avaliações foram realizadas aos 5 e 10 dias após a instalação do teste, considerando número de sementes germinadas, mortas, plântulas normais e anormais, de acordo com a recomendação da Regra para Análise de Sementes (Brasil, 2009).

Testes de vigor: Foram realizados alguns testes tais como:

Teste de vigor das sementes: foi realizado simultaneamente com o teste padrão de

germinação. Foram utilizadas quatro repetições de 10 sementes, para cada forma de armazenamento das sementes, distribuídas no terço superior do papel de germinação. Com auxílio de uma régua milimetrada, determinou-se o comprimento total das plântulas (cm). Após a extração dos cotilédones, as plântulas foram pesadas para determinação da massa da matéria fresca e, posteriormente, ensacadas e identificadas para secagem em estufa a 65°C ± 5, até peso constante, durante 72 horas e posteriormente pesadas em balança de precisão para o alcance da massa da matéria seca das plântulas.

Emergência de plântulas em areia lavada: o teste foi instalado com quatro repetições

de 25 sementes, distribuídas em caixas plásticas (442 x 280 x 75 mm), contendo areia lavada e peneirada como substrato (Brasil, 2009), totalizando 100 sementes por tratamento. Após a semeadura, as sementes foram cobertas com uma camada de areia e o substrato umedecido até atingir 60% de sua saturação hídrica (Brasil, 2009). As caixas foram mantidas em casa de vegetação à temperatura ambiente e as contagens do número de plântulas emergidas ocorreram diariamente até o 10º dia após a semeadura (DAS).

Foram realizadas contagens diárias no período de 10 dias visando obter a porcentagem de plântulas emergidas, com posterior cálculo do índice de velocidade de emergência em areia lavada (IVEA) segundo Maguire (1962), utilizando a expressão: IVE = E1/N1 + E2/N2 + ... + En/Nn. Onde E1, E2, En = número de plântulas normais na primeira, segunda, até a última contagem e N1, N2, Nn = número de dias desde a primeira, segunda, até a última contagem. O IVEA foi obtido por meio de avaliação direta das plântulas emergidas diariamente.

Após o período de contagem, as plântulas foram mantidas no substrato até os 20 dias após a semeadura, quando foram avaliadas as características comprimento total da parte aérea (CAA) e comprimento total de plântulas (CTPA) em centímetros (cm); massa da matéria seca das raízes (MSRA), massa da matéria seca total de folhas (MSTFA) e total (MSTA) em gramas (g), número de hastes (NHA) e índice de velocidade de emergência (IVEA).

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Emergência de planta em campo: o teste foi instalado com quatro repetições de 25

sementes, distribuídos em quatro linhas de 2,5 metros. Foram realizados os mesmos procedimentos adotados para o teste de emergência em areia lavada, conquanto se avaliaram as características, comprimento da parte aérea (CAC), comprimento de raiz (CRC) e comprimento total de plântulas (CTPC) em centímetros (cm); massa da matéria seca das raízes (MSRC), massa da matéria seca das hastes (MSHC), folhas (MSTFC) e total (MSTC) em gramas (g), número de folhas (NFC), além da área foliar (AFC - dm2).

Os dados foram submetidos à análise de variância e ao ser observada significância dos fatores, foi aplicada a análise de regressão para avaliar o desempenho das características em função dos estados de tempo avaliados e teste de Tukey para discriminar as médias de formas de armazenamento. Para analises estatísticas dos dados foram utilizados procedimentos do programa estatístico SISVAR (Ferreira, 2014).

Resultado e discussão

A variação dos teores de umidade de sementes de amendoim armazenadas em diferentes formas e avaliadas em quatro tempos de armazenamento estão apresentados na Tabela 1. Em todas as formas de armazenamento, os acréscimos do teor de umidade das sementes obtidos do período de avaliação de 90 para 270 dias foram semelhantes, estimados em T1 (2,9%); T2 (7,7%); T3 (5,2%) e T4 (4,4%), no entanto houve decréscimo em todas as formas de armazenamento das sementes de 270 dias para o último tempo de avaliação.

Em que pese, a pressuposição de que os tipos de embalagens utilizadas para o armazenamento das sementes pudessem reduzir a velocidade do processo de deterioração, proporcionando a menor variação de umidade, com o objetivo de diminuir o processo respiratório (Tonin e Perez, 2006), o mesmo não se verificou.

Portanto, observa-se que no decorrer de todo período avaliado, a qualidade fisiológica das sementes decresceu, evidenciando que as sementes oleaginosas apresentam estabilidade química dos lipídios inferior quando comparada a estabilidade do amido. Fanan et al. (2009) e Smaniotto et al. (2014) comentam que o decréscimo é mais acentuado quando há o aumento da temperatura, pois há o aumento do processo de respiração, o que acentua a perda do potencial germinativo das sementes.

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TABELA 1. Variação do teor de umidadede sementes (%) de amendoim armazenadas em

tempos sequenciados sob formas de conservação.

TEMPO (dias) FORMAS (tratamento)

LATA (T1) KRAFT (T2) VAGEM (T3) PET (T4) 90 6,42 6,23 5,92 5,95 180 7,31 6,37 10,36 7,21 270 9,33 13,95 11,08 10,32 360 6,18 8,03 5,55 8,08

No geral, houve tão somente efeito significativo entre as épocas de armazenamento, segundo F(p<0,05) para a variável primeira contagem, porcentagem de germinação e sementes mortas no teste padrão de germinação.

Quanto ao teste de vigor de plântulas em areia, o efeito isolado do tempo e a interação foram significativas para o comprimento total de plantas, massa da matéria seca de raiz, massa da matéria seca total e índice de velocidade de emergência, segundo F(p<0,05).

Em complemento, o teste de vigor de plântulas em campo, ocorreu significância do tempo e da interação sobre o comprimento de raiz, comprimento total de plântulas e área foliar, segundo F(p<0,05).

Para os tratamentos que não foi possível obter uma equação que se ajustasse aos dados obtidos, com valores de coeficiente de determinação (R2) adequados, optou-se por não os

apresentar. Sendo assim, nos gráficos constam os tratamentos que apresentaram tendência significativa em função dos dias de armazenamento.

Quanto ao percentual de sementes emergidas da primeira contagem, o modelo linear expressou decréscimos semelhantes em todas as formas de armazenamento, estimando-se em T1(-21,6%); T2(-17,6%); T3(-18,0%) e T4(-17,7%), periodicamente a cada 90 dias de armazenamento. Observando-se, portanto, que não apresentaram diferenças significativas entre si (F(p>0,05)). Registrando, em média, uma redução de 18,7% de sementes emergidas da primeira contagem, no mesmo período, conforme a Figura 1.

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Figura 1. Primeira contagem (PC) de sementes de amendoim armazenadas em latas de alumínio

(T1), papel kraft (T2), vagem (T3) e garrafas PET (T4), avaliadas em quatro tempos de armazenamento.

Paralelamente, a mesma tendência linear ocorreu com a porcentagem de germinação de acordo a Figura 2, obtendo-se inferências de magnitudes equivalentes quanto a redução em T1(-23,2%); T2(-18,4%); T3(-18,4%) e T4(-24,5%), periodicamente, a cada 90 dias de armazenamento decorrido do experimento. Concluindo-se então, que as pequenas diferenças entre as formas de armazenamento são casuais, o que possibilita admitir uma redução estimada de 20,5% como média geral das formas, consonante a Figura 2.

y (T1) = -0,2492x + 91,85 R² = 0,9765 y (T2) = -0,1958x + 89 R² = 0,7072 y (T3) = -0,1996x + 85,55R² = 0,8032 y (T4) = -0,1967x + 71,4 R² = 0,9485 0 20 40 60 80 100 90 180 270 360 P C ( % ) DIAS DE ARMAZENAMENTO

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Figura 2. Porcentagem de germinação (PG) de sementes de amendoim armazenadas em latas

de alumínio (T1), papel kraft (T2), vagem (T3) e garrafas PET (T4), avaliadas em quatro tempos de armazenamento.

Os decréscimos médios registrados em PC e PG podem estar diretamente relacionados ao teor de umidade das sementes, que também aumentou com o passar dos tempos de avaliação, contribuindo no processo de deterioração das mesmas. Ademais, a peroxidação de lipídios pode ocasionar a perda de viabilidade das sementes, pois trata-se de um fator que provoca a redução do teor de lipídios durante o período de armazenamento. Frequentemente, a peroxidação de lipídios pode ser ativada devido a ação do oxigênio em um dado ácido graxo poli insaturado, encontrado nas membranas das sementes (Abreu et al., 2013).

A variação dos dados referentes à porcentagem de sementes mortas encontra-se na Figura 3, que está representada segundo o modelo quadrático, onde verifica-se que independente das formas de armazenamento, ocorreram acréscimos semelhantes no número de sementes mortas durante o período de armazenamento das sementes, tal padrão reflete a queda concomitante na porcentagem de germinação.

y (T1) = -0,2579x + 94,55 R² = 0,9792 y (T2) = -0,2046x + 91,7 R² = 0,7346 y (T3) = -0,2046x + 86,95 R² = 0,8155 y (T4) = -0,245x + 93,85R² = 0,8258 0 20 40 60 80 100 90 180 270 360 P G ( % ) DIAS DE ARMAZENAMENTO

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Figura 3. Porcentagem de sementes mortas (SM) de amendoim armazenadas em latas de

alumínio (T1), papel kraft (T2), vagem (T3) e garrafas PET (T4), avaliadas em quatro tempos de armazenamento.

As características das plântulas cultivadas em areia estão apresentadas nas Figuras 4 a 7. As curvas de variação do comprimento total de plântulas de amendoim podem ser observadas na Figura 4, representando decréscimos médios entre os 120 a 181 dias, com um CTPA de 9,45 cm, 10,73 cm, 9,94 cm para os tratamentos kraft, vagem e garrafa PET, respectivamente. No entanto, após esse período as curvas de tendência apresentaram aumentos, independentemente, para todas as formas de armazenamento. Para Braz e Rossetto (2009), o comprimento e massa de matéria seca das plântulas, características avaliadas no teste de vigor, são baseadas no desempenho das plântulas. Sendo assim, pode haver dificuldades na interpretação dos resultados, uma vez que não existe uma metodologia especifica para cada espécie, com valores de referência para comparação.

y (T1) = 0,0009x2- 0,0798x + 6,925 R² = 0,9965 y (T2) = 0,0012x2- 0,2135x + 17,875 R² = 0,9136 y (T3) = 0,0008x2- 0,0648x + 10,975 R² = 0,8482 y (T4) = 0,001x2- 0,1246x + 5,05 R² = 0,9908 0 20 40 60 80 100 90 180 270 360 S M ( % ) DIAS DE ARMAZENAMENTO

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Figura 4. Comprimento total de plantas de amendoim cultivadas areia lavada (CTPA),

coletadas vinte dias após a semeadura, oriundas de sementes armazenadas em latas de alumínio (T1), papel kraft (T2), vagem (T3) e garrafas PET (T4), avaliadas em quatro tempos de armazenamento

Para a massa da matéria seca de raiz de plantas é possível observar um decréscimo nas curvas de variações no período compreendido entre os 117 e 150 dias nos armazenamentos em papel kraft (T2) e vagem (T3), seguido de aumentos constantes até o último tempo de avaliação (Figura 5). As plantas obtidas de sementes armazenadas em vagens mantiveram-se com MSRA superior ao papel kraft durante boa parte do período de avaliação, o qual foi ultrapassado ao atingir aproximadamente 270 dias. A partir de então, o T2 apresentou valores maiores de MSRA, indicando que o armazenamento de sementes em papel kraft manteve o melhor vigor de plântulas de amendoim quanto a produção de raízes, ainda que em estado de tempo mais avançados de armazenamento.

Ambas as formas de armazenamento apresentaram tendências parecidas, e isso pode ser atribuído a variação do teor de água das sementes nos diferentes tempos de avaliação (Tabela 1). É possível observar que tanto as sementes mantidas em vagens quanto em papel kraft apresentaram decréscimos de umidade aos 360 dias. Entretanto, as sementes mantidas na vagem atingiram umidade de 5,5%, valor considerado abaixo do ideal para armazenamento de

y (T2) = 0,0001x2- 0,0306x + 11,794 R² = 0,529 y (T3) = 0,0002x2- 0,048x + 13,611 R² = 0,8972 y (T4) = 0,0001x2- 0,0362x + 13,208 R² = 0,6758 4 6 8 10 12 14 16 90 180 270 360 C T P A ( cm ) DIAS DE ARMAZENAMENTO

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sementes de amendoim que é de 8 a 10% (Nakagawa e Rosolem, 2011), faixa em que se manteve as sementes acondicionadas em papel kraft (8,03%). Essa queda brusca de umidade das sementes mantidas nas vagens pode ter prejudicado sua qualidade com reflexos no vigor das plantas de amendoim, refletindo em uma menor produção de raízes.

Figura 5. Massa da matéria seca de raiz de plantas de amendoim cultivadas em areia lavada

(MSRA), coletadas vinte dias após a semeadura, oriundas de sementes armazenadas em latas de alumínio (T1), papel kraft (T2), vagem (T3) e garrafas PET (T4), avaliadas em quatro tempos de armazenamento.

Os dados de massa da matéria seca total de plântulas registrados ao longo do tempo e formas de armazenamento estão apresentados na Figura 6. A massa da matéria seca da planta, ou de parte dela, podem ser considerados componentes importantes nos testes de vigor de sementes de amendoim, uma vez que tais testes fornecem informações sobre a capacidade que um lote de sementes tem em originar plântulas normais, fator fundamental para posterior estabelecimento da cultura no campo.

Embora com pouca variabilidade, os dados médios se ajustaram aos modelos lineares, revelando decréscimos médios, que estimados em percentuais determinaram redução para os teores de MSTA, na condição vagem (-19,3%) e garrafa pet (-20,3%) quando avaliada no maior intervalo de tempo, entre 90 a 360 dias, para as plantas de amendoim cultivadas em areia lavada.

y (T2) = 0,000003x2- 0,0007x + 0,1062 R² = 0,9025 y (T3) = 0,000002x2- 0,0006x + 0,1322 R² = 0,6098 0 0,03 0,06 0,09 0,12 0,15 0,18 90 180 270 360 M S R A ( g) DIAS DE ARMAZENAMENTO Kraft Vagem

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Para as embalagens que evitam grandes trocas de umidade das sementes com o ambiente, como a vagem e a garrafa pet, ocorre uma redução na disponibilidade de oxigênio, o que inibe o processo respiratório das sementes e contribui para uma menor perda da massa da matéria seca, em contraste com embalagens que possibilitam trocas com o meio e provocam uma maior atividade no metabolismo da semente. Sendo assim, ocorre um aumento no consumo das reservas, colaborando para a redução da qualidade fisiológica das sementes (Silva et al., 2010).

Figura 6. Massa da matéria seca de total de plantas de amendoim cultivadas em areia lavada

(MSTA) coletadas vinte dias após a semeadura, oriundas de sementes armazenadas em latas de alumínio (T1), papel kraft (T2), vagem (T3) e garrafas PET (T4), avaliadas em quatro tempos de armazenamento.

A variação das curvas do índice de velocidade de emergência de plântulas de amendoim cultivadas em areia (IVEA) pode ser observada na figura 7. As curvas polinomiais quadráticas revelaram tendências crescentes até os 216 dias de armazenamento em papel kraft (T2) e garrafas PET (T4), sendo que o primeiro se manteve com velocidade de emergência maior durante a maior parte do período de avaliação, chegando quase à igualdade após os 270 dias.

A redução da velocidade de emergência nos períodos mais avançados de armazenamento evidencia o processo de deterioração das sementes, determinada pela desorganização do sistema de membranas (Marcos Filho, 2005) e se constitui num indicativo

y (T3) = -0,0004x + 0,3856 R² = 0,5083 y (T4) = -0,0003x + 0,394 R² = 0,8279 0,1 0,17 0,24 0,31 0,38 0,45 90 180 270 360 M S T A ( g) DIAS DE ARMAZENAMENTO Vagem Pet

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importante do decréscimo da qualidade fisiológica das sementes. De acordo com Carvalho et al. (2014), uma maior velocidade de emergência é um forte indício de um melhor e mais rápido estabelecimento das plântulas no campo. Sendo assim, o aumento do tempo transcorrido entre a germinação da primeira e da última semente de um mesmo lote provoca uma desuniformidade entre as plântulas (Giurizatto, 2008).

Figura 7. Índice de velocidade de emergência de plântulas de amendoim cultivadas em areia

lavada (IVEA) coletadas vinte dias após a semeadura, oriundas de sementes armazenadas em latas de alumínio (T1), papel kraft (T2), vagem (T3) e garrafas PET (T4), avaliadas em quatro tempos de armazenamento.

O resultado de comprimento total de plantas de amendoim cultivadas em campo encontra-se apresentado na Figura 8, onde é possível observar que o modelo quadrático evidenciou um decréscimo no período compreendido entre os 167 dias até os 205 dias, o qual coincidiu com CTPC estimado de 11,81 cm. A partir deste, houve acréscimo até o último tempo de avaliação (360 dias), com CTPC de 12,92 cm em condição de vagem (T3) e garrafa PET (T4). Este resultado é um indicativo de que o vigor das plântulas de amendoim não foi prejudicado com o tempo de armazenamento das sementes nessas duas formas de armazenamento. y (T2) = -0,0001x2+ 0,0432x + 3,173 R² = 0,804 y (T4) = -0,0001x2+ 0,0402x + 3,0092 R² = 0,7115 0 2 4 6 8 90 180 270 360 IV E A DIAS DE ARMAZENAMENTO Kraft PET

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Figura 8. Comprimento total de plantas de amendoim cultivadas em campo (CPTC), coletadas

vinte dias após a semeadura, oriundas de sementes armazenadas em latas de alumínio (T1), papel kraft (T2), vagem (T3) e garrafas PET (T4), avaliadas em quatro tempos de armazenamento.

A variação das curvas de área foliar de plantas cultivadas em campo está apresentada na Figura 9. Verifica-se tendência de acréscimo até os 170 dias para o armazenamento em latas de alumínio (T1) e 217 dias para o armazenamento em garrafas PET (T4), respectivamente. Ao alcançar a máxima AFC nos respectivos períodos, a curva de variação apresentou um decréscimo constante até o final da avaliação, para ambas as formas de acondicionamento.

Desse modo, o incremento da AFC nos primeiros estádios de desenvolvimento da planta, corrobora informação de Peixoto et al. (2008), de que a maximização no aproveitamento da radiação solar, consiste em fator imprescindível na exploração agrícola, uma vez que, a fixação e transformação na natureza de substâncias fotossintetizadas conforma a matéria seca da planta, que pode ser traduzida em crescimento da área foliar, podendo resultar em maiores taxas fotossintéticas. y (T3) = 0,0001x2- 0,0409x + 16,061 R² = 0,7647 y (T4) = 0,0002x2- 0,067x + 19,233 R² = 0,7667 10 12 14 16 18 20 90 180 270 360 C T P C ( cm ) DIAS DE ARMAZENAMENTO Vagem Pet

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Figura 9. Área foliar de plântulas de amendoim cultivadas em campo (AFC), coletadas vinte

dias após a semeadura, oriundas de sementes armazenadas em latas de alumínio (T1), papel kraft (T2), vagem (T3) e garrafas PET (T4), avaliadas em quatro tempos de armazenamento.

Conclusão

As sementes armazenadas em sacos de papel Kraft apresentam teor de umidade acima do recomendado para o amendoim partir de 270 dias de armazenadas.

O armazenamento em lata de alumínio promove maior deterioração da semente e consequente diminuição de sua qualidade fisiológica com o decorrer do tempo de avaliação.

A porcentagem de germinação decresce em média 20,5% a cada 90 dias, independente da forma armazenamento.

O armazenamento das sementes de amendoim nas vagens é a melhor forma de manutenção de sua qualidade fisiológica por mais tempo.

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