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BOLETIM DA REPUBLICA 2. SUPLEMENTO PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE SUMÁRIO. Conselho de Ministros: Decreto n.

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BOLETIM DA REPUBLICA

PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE

MOÇAMBIQUE

2.° SUPLEMENTO

SUMÁRIO

Conselho de Ministros:

Decreto n.o 26/2001:

Altera o artigo 10 do Estatuto Orgânico do Conselho de Regulação do Abastecimento de Água

Decreto n.o 27/2001:

Aprova o Regulamento de Aposição Obrigatória de Selo nos Fonogramas e atribui ao Instituto Nacional do Livro e do Disco a competência de autenticar os fonogramas produzidos no país e os importados, através da aposição de selos.

Decreto n.o 28/2001:

Concernente ao ajustamento de preços constantes para correntes dos limites fixados na Lei orçamental parà os órgãos e instituições do Estado

Decreto n.o 29/2001:

Altera os artigos 2, 3. 4, 23 e 24 do Regulamento do Exercício da Actividade de Empreiteiro de Obras Públicas e de Cons-trução Civil

Resolução n.o 46/2001 :

Ratifica o Acordo de Donativo celebrado em Valência, Espanha, no dia 30 de Maio de 2001, entre a República de Moçambique e o Banco Africano de Desenvolvimento, no montante de USD 500 000 (Quinhentos mil dólares dos Estados Unidos da América), para o Apoio Humanitário de Emergência para o Alívio das Vítimas das Cheias de 2001

CONSELHO DE MINISTROS

Decreto n.

o

26/2001

de 4 de Setembro

O C o n s e l h o de R e g u l a ç ã o d o Abastecimento d e A g u a ( C R A ) , criado pelo D e c r e t o n ° 74/98, de 2 3 de D e z e m b r o , c o m o entidade de direito p ú b l i c o dotada de autonomia administrativa e financeira, no â m b i t o d a s suas competências toma decisões que c a r e c e m d e p u b l i c a ç ã o em Boletim da República

H a v e n d o q u e regular este aspecto da actividade do o r g a o o C o n s e l h o d e Ministros ao abrigo d o disposto na alínea e) d o n ° 1 d o artigo 153 da Constituição da República, decreta

Único. O artigo 10 do Estatuto Orgânico do C R A passa a ter a seguinte redacção:

Artigo 10

Vinculação e publicação das decisões do CRA

1. A s decisões do C R A são aprovadas por maioria dos seus membros e têm natureza de simples parecer, ou de aprovações ou instruções vinculativas, nos casos expressamente previstos no artigo 7 deste Estatuto.

2. A s decisões do C R A que tenham carácter normativo, tais c o m o as que versam sobre a estrutura tarifária e a tarifa ao consumidor, revestem a forma de resolução e são publicadas no Boletim da República.

Aprovado pelo Conselho de Ministros. Publique-se.

O Primeiro-Ministro, Pascoal Manuel Mocumbi.

Decreto n.

o

27/2001

de 4 de Setembro

T o r n a n d o - s e necessário definir medidas legais que p e r m i t a m disciplinar a p r o d u ç ã o , importação e ou comercialização de f o n o g r a m a s e c o m vista a dar c u m p r i m e n t o aos o b j e c t i v o s estabelecidos na Politica Cultural d e M o ç a m b i q u e e Estratégia de sua I m p l e m e n t a ç ã o , o C o n s e l h o de Ministros, ao abrigo do disposto na alínea e) d o n ° 1 d o artigo 153 da Constituição da República, c o n j u g a d o c o m o artigo 77 da Lei n.o 4/2001. de 27

de Fevereiro, decreta

Artigo 1 É a p r o v a d o o R e g u l a m e n t o de Aposição Obrigatória d e S e l o nos F o n o g r a m a s , em anexo, que faz parte integrante do presente decreto.

Art 2 É atribuída a o Instituto Nacional do Livro e d o Disco a c o m p e t ê n c i a d e autenticar os f o n o g r a m a s produzidos no país e os importados, através da aposição de selos

Art 3 O m o d e l o d o selo a q u e se refere o artigo anterior será a p r o v a d o por d i p l o m a d o Ministro da Cultura

Art 4 O presente d e c r e t o entra em vigor noventa dias após a sua publicação

(2)

Regulamento de Aposição Obrigatória

de Selo nos Fonogramas

C A P Í T U L O I

Definições e objecto

A R T I G O 1 Definições

Para efeitos do presente regulamento, entende-se por: 1 Fonograma -toda a fixação exclusivamente sonora dos

sons de uma execução, ou de outros sons, num suporte material;

2. Produtor de fonogramas a pessoa física ou jurídica que, pela primeira vez, fixa os sons de uma execução ou outros sons;

3. Produção de fonogramas - é a fixação autorizada de uma execução, ou de outros sons, pelos seus autores ou seus representantes legais;

4. Reprodução de fonogramas - é a realização autorizada da cópia, ou de várias cópias de uma fixação pelos seus autores ou seus representantes legais;

5. Contrafacção ou Pirataria de fonogramas - é a infracção deliberada aos direitos de autor e direitos conexos numa escala comercial. Consiste na acção de copiar, reproduzir, distribuir, apresentar em público ou produzir produtos sujeitos a direitos de autor e direitos conexos sem autorização dos respectivos autores ou dos seus representantes legais; dos produtores de fonogramas e dos artistas intérpretes;

6. Selo - é a etiqueta de garantia que é aposta nos fono-gramas produzidos ou importados legalmente, garan-tindo a sua autenticidade.

A R T I G O 2 Objecto

O presente regulamento estabelece a obrigatoriedade de aposição de selos nos fonogramas produzidos no país ou importados, desde que destinem à distribuição no território da República de Moçambique, para venda, distribuição gratuita ou para qualquer outro tipo de distribuição.

C A P Í T U L O II

Formalidades e requisitos Artigo 3

Pedido

1. Para a autenticação dos fonogramas, os requerentes singulares ou colectivos deverão juntar os seguintes documentos:

a) O contrato ou outra documentação comprovativa da titularidade dos direitos de exploração da obra em Moçambique;

b) A identificação das obras fixadas no fonograma e dos respectivos autores,

c) A ficha artística; d) A ficha técnica;

e) O número de exemplares a fabricar ou a duplicar, f) O país de origem;

g) O ano da primeira publicação; e

h) A prova do cumprimento das obrigações aduaneiras quando se trate de mateiraiS importados

2. A documentação refenda na alínea a) do número anterior compreenderá a autorização dos autores das obras fixadas dada por estes ou por quem legalmente os represente

ARTIGO 4

Taxas

1. Na autenticação dos fonogramas serão cobradas taxas de 2000 e 5000 meticais, conforme se trate, respectivamente, de cassetes áudio ou discos compactos, quer sejam produzidos localmente ou importados.

2. A actualização do valor da taxa será feita por despacho conjunto dos Ministros que tutelam as áreas da Cultura é das Finanças

ARTIGO 5 Consignação d e receitas

As receitas cobradas nos termos do artigo anterior terão o seguinte destino:

a) 80% reverterão a favor do Instituto Nacional do Livro e do Disco;

b) 20% reverterão para o Orçamento do Estado.

C A P Í T U L O III

Fiscalização e sanções

A R T I G O 6

Penalidades

1. Todos os fonogramas não autenticados, serão considerados ilegais e o seu armazenamento, transporte, exposição pública ou comercialização constituem actos puníveis com apreensão, além da multa correspondente por cada exemplar apreendido, a razão de 10 000,00 meticais para os produzidos no país e 20 000,00 meticais para os importados.

2. A aplicação das multas até 100 000 000,00 de meticais é da competência dos Directores Provinciais da Cultura.

3. As multas superiores a 100 000 000,00 de meticais são da competência do Director do Instituto Nacional do Livro e do Disco.

4. A aplicação das medidas previstas, no caso de infracção do previsto na legislação sobre o uso de fonogramas, não impede ao Instituto Nacional do Livro e do Disco a confiscação a favor do Estado, dos materiais, equipamentos e de documentos usados na prática da infracção e destruição dos produtos contrafeitos.

5. A falta da apresentação da documentação indicada no n.° 1 do artigo 10 constitui contravenção punível com a multa até 100 000 000,00 de meticais por cada título do álbum

6. Os valores das multas previstas no presente artigo, serão actualizados, sempre que se mostrar necessário, por despacho conjunto dos Ministros da Cultura e do Plano e Finanças.

ARtigo 7 Consignação d a s multas

Os valores das multas a que se refere o artigo anterior têm o seguinte destino:

a) 60% reverterão a favor do Instituto Nacional do Lívro e do Disco;

b) 40% reverterão para o Orçamento do Estado

A R t I G O 8

Pagamento d a s taxas e multas

1 Os valores das taxas e multas a que se refere o presente regulamento serão pagos na Recebedoria da Fazenda da área fiscal respectiva mediante guia passada pelo Instituto Nacional do L Í V I O e do Disco ou das Direcções Provinciais de Cultura

2 O pagamento das taxas de selo deverá ser feito no prazo de 5 dias úteis após recebimento do despacho favoravel feito pelo Instituto Nacional do Livro.

(3)

ARTIGO 9 Prova de pagamento 1. N o c a s o d e a p l i c a ç ã o d e m u l t a , o i n f r a c t o r d e v e r á , n o p r a z o d e trinta d i a s , p r o c e d e r ao s e u p a g a m e n t o j u n t o d a r e p a r t i ç ã o d e f i n a n ç a s o u , d e n t r o d o m e s m o p r a z o , r e c o r r e r d a m e s m a a o I n s t i t u t o N a c i o n a l d o L i v r o e d o D i s c o d a s d e c i s õ e s d a s D i r e c ç õ e s P r o v i n c i a i s d e C u l t u r a e a o M i n i s t r o d a C u l t u r a s e a m u l t a f o r a p l i c a d a p e l o I N L D . 2 . N ã o s e n d o a m u l t a p a g a v o l u n t a r i a m e n t e n o p r a z o i n d i c a d o n o n ú m e r o p r e c e d e n t e , i m e d i a t o à n o t i f i c a ç ã o d o i n f r a c t o r , s e r ã o o s a u t o s r e m e t i d o s ao J u í z o d a s E x e c u ç õ e s F i s c a i s p a r a c o b r a n ç a c o e r c i v a . 3. C a b e a o i n t e r e s s a d o p r o v a r q u e j á e f e c t u o u o p a g a m e n t o , d a t a x a o u m u l t a , a p r e s e n t a n d o o d e v i d o j u s t i f i c a t i v o p e r a n t e o I n s t i t u t o N a c i o n a l d o L i v r o e d o D i s c o o u o u t r a e n t i d a d e c o m -p e t e n t e s o b -p e n a d e s u s -p e n s ã o d e a q u i s i ç ã o d o s s e l o s ARTIGO 1 0 Fiscalização 1. É o b r i g a t ó r i a a a p r e s e n t a ç ã o d o s d o c u m e n t o s p a r a o c o n -t r o l o d o s selos, d a o r i g e m e d o d e s -t i n o d o s f o n o g r a m a s , s e m p r e q u e tal s e j a e x i g i d o p o r e n t i d a d e s c o m p e t e n t e s . 2. A f i s c a l i z a ç ã o d o c u m p r i m e n t o d a s d i s p o s i ç õ e s d o p r e s e n t e d e c r e t o c o m p e t e a o I n s t i t u t o N a c i o n a l d o L i v r o e d o D i s c o , a I n s p e c ç ã o G e r a l e D i r e c ç õ e s P r o v i n c i a i s d e C u l t u r a e m c o o r d e n a ç ã o c o m as a u t o r i d a d e s p o l i c i a i s e a d m i n i s t r a t i v a s C A P Í T U L O I V D i s p o s i ç õ e s f i n a i s e t r a n s i t ó r i a s ARTIGO 1 1

Prazo para regularização

T o d o s os f o n o g r a m a s legais j á p r o d u z i d o s l o c a l m e n t e o u i m p o r t a d o s d e v e m s e r a u t e n t i c a d o s d e n t r o d o p r a z o d e n o v e n t a d i a s , a partir d a d a t a d e e n t r a d a e m v i g o r d o p r e s e n t e d e c r e t o . D e c r e t o n.o 2 8 / 2 0 0 1 de 11 de Setembro A L e i n.° 15/97, d e 10 d e J u l h o , e s t a b e l e c e q u e c o m p e t e a o G o v e r n o o a j u s t a m e n t o d e p r e ç o s c o n s t a n t e s p a r a c o r r e n t e s d o s l i m i t e s f i x a d o s n a L e i o r ç a m e n t a l p a r a os ó r g ã o s e i n s t i t u i ç õ e s d o E s t a d o . A s m e d i d a s q u e v ê m s e n d o t o m a d a s p e l o G o v e r n o e m t e r m o s d e salários, p e n s õ e s e a n e c e s s i d a d e d e a s s e g u r a r u m a e s t a b i l i d a d e d e f u n c i o n a m e n t o d a A d m i n i s t r a ç ã o P ú b l i c a f a c e às v a r i a ç õ e s d e p r e ç o s na e c o n o m i a , o b r i g a m ao a j u s t a m e n t o d o s m o n t a n t e s d i s t r i b u í d o s a p r e ç o s c o n s t a n t e s p a r a c o r r e n t e s d e 2 0 0 1 . N e s t e s t e r m o s , a o a b r i g o d o d i s p o s t o n o a r t i g o 2 4 d a L e i n.° 15/97, d e 1 0 d e J u l h o , o C o n s e l h o d e M i n i s t r o s d e c r e t a : A r t i g o 1. S ã o a j u s t a d o s , d e p r e ç o s c o n s t a n t e s p a r a c o r r e n t e s , o s l i m i t e s d a s d e s p e s a s c o r r e n t e s ( d e s p e s a s c o m o p e s s o a l e b e n s e s e r v i ç o s ) f i x a d o s n o s n °s 1 e 2 d o a r t i g o 5 d a L e i n.° 2 / 2 0 0 1 , d e 12 d e J a n e i r o , p a r a as s e g u i n t e s i n s t i t u i ç õ e s e o r g a n i s m o s d o E s t a d o 1. Âmbito central

a) Despesas com o pessoal

(Milhões de meticais) Presidência da República 78 386,00 Gabinete do Primeiro-Ministro 27 298,00 Assembleia da República 77 783 00 (Milhões de meticais) Tribunal Supremo 10 940,00 Conselho Superior da Magistratura Judicial 1 997,00 Tribunal Administrativo 20 306,00 Procuradoria Geral da República 7 174,00

Ministério da Defesa Nacional 427.973,00 Ministério para os Assuntos dos Antigos

Combatentes 5 248,00

Ministério do Interior 875.920,00 Serviço de Informação e Segurança do Estado 120.587,00

M i n i s t é r i o dos N e g ó c i o s E s t r a n g e i r o s e

Cooperação 57 851,00

Ministério da Justiça 22.958,00 Ministério da Administração Estatal . . . . 2 8 . 3 7 6 , 0 0

Ministério do Plano e Finanças 5 5 252,00 Ministério do Trabalho .. 24 294,00 Ministério para a Coordenação da Acção

Ambiental ..17 552,00 Ministério das Pescas 15 341,00

Ministério da Agricultura e Desenvolvimento

Rural 70,016,00 Ministério da Indústria e Comércio. 17 041,00

Ministério do Turismo ....8.973,00 Ministério dos Recursos Minerais e E n e r g i a . . . 1 9 . 5 1 6 , 0 0

Ministério dos Transportes e C o m u n i c a ç õ e s . . . 3 1 530,00 Ministério das Obras Públicas e H a b i t a ç ã o . . . 3 0 . 4 6 3 , 0 0

Ministério da Educação 53.672,00 Ministério do Ensino Superior, Ciência e

Tecnologia . . . 2 4 1 . 4 5 5 , 0 0 Ministério da Cultura 17.348,00 Ministério da Juventude e Desportos 7.069,00

Ministério da Saúde 118.056,00 Ministério da Mulher e Coordenação da Acção

S o c i a l . . . 2 0 . 5 3 1 , 0 0

b) Bens, serviços, transferências e outras despesas

correntes (Milhões de meticais) Presidência da República . . 93 604,00 Gabinete do Primeiro-Ministro 28 902,00 Assembleia da República . . 31.265,00 Tribunal Supremo . . . 1 3 . 2 2 6 , 0 0 Conselho Superior da Magistratura Judicial 4 204,00

Tribunal Administrativo 15 619,00 Procuradoria Geral da República 5 576,00 Ministério da Defesa Nacional . 2 3 1 . 9 9 7 , 0 0 Ministério para os Assuntos dos Antigos

Combatentes 4 464,00

Ministério do Interior 144.282,00 Serviço de Informação e Segurança do Estado 39.153,00

M i n i s t é r i o d o s N e g ó c i o s E s t r a n g e i r o s e

Cooperação 379.497,00 Ministério da Justiça . . 24.068,00

Ministério da Administração Estatal 27.325,00 Ministério do Plano e Finanças . . . 5 2 . 3 7 8 , 0 0 Ministério do Trabalho . 12.789,00 Ministério para a Coordenação da Acção

Ambiental 6.122,00 Ministério das Pescas 4.101,00 Ministério da Agricultura e Desenvolvimento

Rural .. 18.330,00 Ministério da Indústria e Comércio 16 014,00

Ministério do Turismo 7.353,00 Ministério dos Recursos Minerais e Energia 5.401,00

Ministério dos Transportes e Comunicações 15.742,00 Ministério das Obras Públicas e Habitação 4.920,00

Ministério da Educação 172.996,00 Ministério do Ensino Superior, Ciência e

Tecnologia . . . 95.023,00

Ministério da Cultura 18.475,00 Ministério da Juventude e Desportos 3.516,00

Ministério da Saúde 464.706,00 Ministério da Mulher e Coordenação da Acção

(4)

2. Âmbito provincial a) Despesas com o pessoal

(Milhões de meticais)

Província do N i a s s a . . . 1 6 1 342,00 Província de Cabo Delgado 164 927,00 Província de Nampula 329 857,00 Província da Zambézia . . . 2 7 1 818,00 Província de Tete . .. . 1 6 9 144,00 Província de Manica . . 1 6 6 975,00 Província de Sofala . 2 3 9 895,00 Província de Inhambane . 1 6 8 816,00 Província de Gaza . . . 1 7 3 610,00 Província do Maputo . . . 193 769,00 Cidade de Maputo . 2 3 5 . 2 8 2 , 0 0 b) Bens, serviços, transferências e outras despesas

correntes (Milhões de meticais) Província do N i a s s a . . . 1 2 8 232,00 Província de Cabo D e l g a d o . . . 2 3 0 802,00 Província de Nampula . 2 3 5 248,00 Província da Zambézia .. . . 2 1 0 971,00 Província de Tete . . . 1 8 6 663,00 Província de M a n i c a . . . . . 1 7 0 . 4 8 4 , 0 0 Província de Sofala . . 2 0 8 . 0 5 7 , 0 0 Província de I n h a m b a n e . . . 1 2 9 . 3 0 2 , 0 0 Província de Gaza . . 1 4 8 . 3 4 7 , 0 0 Província do M a p u t o . . . 9 9 044,00 Cidade de Maputo . .. . . 9 7 578,00

3. Os limites referidos na alínea b) do n.° 2 do artigo 1 incluem os montantes das transferências aos distritos.

Art. 2. O presente decreto entra imediatamente em vigor. Aprovado pelo Conselho de Ministros.

Publique-se.

O Primeiro-Ministro, Pascoal Manuel Mocumbi.

Decreto n.o 29/2001

de 11 de Setembro

O Decreto n.° 68/99, de 5 de Outubro, que aprovou o Regulamento do Exercício da Actividade de Empreiteiro de Obras Públicas e de Construção Civil procedeu à adequação do regime da actividade de empreiteiro ao actual estádio de desenvolvimento no sector de construção.

Considerando que a actividade dos nacionais neste âmbito merece do Estado apoio e tratamento especiais, ao abrigo do preceituado no n.° 2 do artigo 4 da Lei n.° 3/93, de 24 de Junho, torna-se necessário adequar algumas disposições do referido Regulamento com o quadro da ordem jurídica interna, tendo em conta a definição de empresa nacional e de empresa estrangeira constante da legislação em vigor;

Nestes termos, no uso da competência que é atribuída pela alínea e) do n.° 1 do artigo 153 da Constituição da República, o Conselho de Ministros decreta:

Artigo 1. Os artigos 2, 3, 4, 23 e 24 do Regulamento do Exercício da Actividade de Empreiteiro de Obras Públicas e de Construção Civil passam a ter a seguinte redacção:

Artigo 2 (Empreiteiros nacionais)

São empreiteiros nacionais as empresas em nome individual pertencentes a cidadãos moçambicanos e as sociedades comerciais constituídas nos termos da legislação moçambicana, com sede na República de Moçambique, e nas quais o respectivo capital social pertença em pelo menos 50% a cidadãos nacionais ou sociedades ou instituições, privadas ou públicas moçambicanas.

Artigo 3 (Empreiteiros estrangeiros)

São empreiteiros estrangeiros as empresas em nome individual não pertencente a cidadãos moçambicanos ou, tratando-se de sociedades comerciais, todas aquelas que tiverem sido constituídas nos termos de legislação diferente da legislação moçambicana ou que, tendo sido constituídas na República de Moçambique, nos termos da legislação moçambicana, o respectivo capital social seja detido em mais de 50% por pessoas estrangeiras.

Artigo 4 (Tipos de empreiteiros)

1. Os empreiteiros podem ser empreiteiros de obras públicas e empreiteiros de construção civil.

2. Os empreiteiros de obras públicas são os licenciados para realizar os trabalhos de construção, reconstrução, grande reparação ou adaptação de bens imóveis a fazer por conta do Estado, das autarquias locais, dos institutos e empresas públicas.

3. Os trabalhos que pelo Estado sejam comparticipados ou que, sendo executados por entidade exterior ao Estado, se destinem a serviço ou utilidade pública, só podem ser executados por empreiteiros de obras públicas.

4. Os empreiteiros de construção civil são os licenciados para realizar as obras promovidas por entidades particulares.

5. É permitido aos empreiteiros de obras públicas realizar obras de iniciativa particular.

6. A realização de obras públicas por empreiteiros de construção civil só é permitida nos casos expressos no Regulamento.

Artigo 23 (Exercido normal)

O alvará para o exercício normal da actividade de empreiteiro de obras públicas será concedido a:

a) Empreiteiros moçambicanos;

b) Empreiteiros estrangeiros a operarem no território nacional, autorizados a executar obras públicas ao abrigo da Lei n.° 3/93, de 24 de Junho;

c) Empreiteiros estrangeiros constituídos na República de Moçambique há mais de dez anos;

d) Sucursais ou filiais de empreiteiros estrangeiros devi-damente constituídos e registados nos países de origem que estejam a operar legalmente no território nacional há mais de dez anos.

Artigo 24 (Exercício temporário)

1. O Ministro das Obras Públicas e Habitação poderá autorizar o licenciamento temporário para exercício da actividade de empreiteiro de obras públicas no país a.

a) Empreiteiros estrangeiros a quem hajam sido adjudica-das obras por intermédio de concursos internacionais no âmbito da implementação de acordos de crédito, doação ou concessão, estabelecidos ou aprovados pelo Governo;

(5)

b) Empreiteiros com origem em países com quem hajam

sido estabelecidos acordos governamentais de

reciprocidade sobre o exercício da actividade de

empreiteiro de obras públicas.

2. Nos casos referidos na alínea a) do número anterior. o

licenciamento será estabelecido com a duração razoavelmente

necessária ao cumprimento dos contratos a que os empreiteiros

estiverem vinculados.

3. O licenciamento ao abrigo de acordos governamentais de

reciprocidade será estabelecido por um período de cinco anos.

renovável.

Art. 2. Compete ao Ministro das Obras Públicas e Habitação

re-gular, por diploma ministerial, sobre o prazo de validade dos

alva-rás concedidos ao abrigo do Decreto n.° 25/88, de 28 de Dezembro.

Art 3 O presente decreto entra imediatamente em vigor.

Aprovado pelo Conselho de Ministros.

Publique-se.

O Primeiro-Ministro, Pascoal Manuel Mocumbi.

Resolução n.

o

46/2001

d e 11 de Setembro

Havendo necessidade de se dar cumprimento às formalidades

previstas no Acordo de Donativo celebrado entre a República

de Moçambique e o Banco Africano de Desenvolvimento,

e ao abrigo do disposto na alínea f ) do n.

o

1 do artigo 153

da Constituição da República, o Conselho de Ministros

determina:

Único: É ratificado o xxxxxx Definativo celebrado em

Valência. Espanha, no dia 30 de Maio de 2001, entre a República

de Moçambique e o Banco Africano de Desenvolvimento, no

montante de USD 500.000 (Quinhentos mil dólares dos Estados

Unidos da América), para o Apoio Humanitário de Emergência

para o Alívio das Vítimas das Cheras de 2001

Aprovada pelo Conselho de Ministros.

Publique-se.

(6)

Preço — 2 484 00 MT

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