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FASE -
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VALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão
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NOTA FINAL
Todos os aspectos referidos são decorrentes das análises e reflexões efectuadas pela equipa da ARH do Tejo, pelas 13 Autarquias integradas naquela área de jurisdição, pela Biodesign enquanto equipa técnica responsável pela presente avaliação, bem como pela sistematização de contributos decorrentes das sessões de debate promovidas pela ARH do Tejo sobre o tema da avaliação dos POOC.
Não são assim opiniões pessoais de um ou outro Autor ou Entidade específica, mas antes resultam de um alargado e profícuo contacto entre parceiros públicos e privados, gestores e investigadores, projectistas e avaliadores, que permitem assim traduzir e validar os resultados agora obtidos e que, como tal, poderão ser uma útil ferramenta para a concretização do novo POOC da ARH do Tejo, I.P..
Um plano terá sempre enquadramento legal, foco geográfico, autoria e objectivos. Deve ter também temporalidade e adaptabilidade. Assim, poder-se-á tornar mais “orgânico”, eficaz e perceptível na defesa de valores perene e, em simultâneo, motor de transformação de valores de contexto. Esta será uma nova forma de planear o território, que exigirá maior liberdade legislativa, mas também maior responsabilidade cívica, na construção de um espaço comum, entre conflitos e consensos, entre limiares de utilização e preservação de valores para usufruto de gerações presentes e futuras.
Em qualquer dos processos a avaliação será sempre fundamental para a evolução.
De referir contudo que este processo de avaliação de Instrumentos de Gestão Territorial (IGT), embora previsto na legislação em vigor, raramente se faz, pelo que é de louvar a iniciativa da ARH do Tejo, I.P. na implementação do caso vertente, que se revelou de grande importância técnica, processual e de boa governança.
Face á operacionalidade da presente síntese conclusiva e de todo o rigoroso e participado trabalho desenvolvido nos capítulos anteriores, fica claramente provada a utilidade deste processo de avaliação na evolução e melhoria dos planos e processos de ordenamento e valorização territorial no nosso País.
Será assim seguramente acção que ganha com a sua divulgação e continuação, quer no novo POOC quer noutros IGT e situações semelhantes.
Por último, agradece-se todo o empenho, apoio e motivação demonstrado para com a realização do presente trabalho e com a equipa da Biodesign em particular, por parte da ARH do Tejo, das Autarquias envolvidas, da EPRL, do INAG e de todos os técnicos e consultores envolvidos.
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1- Carmo F. (2009); Calado, H. (2009)
2- Fichas individuais dos POOC n.º 44, 45, 46 e 47 (Enquadramento do Plano)
3- Fichas individuais dos POOC n.º 44, 45, 46 e 47 (Composição do Plano); Ponto 3.4.1. Inventariação da Forma e Conteúdo dos elementos fundamentais do POOC, incluindo Planos de Praia: 3.4.2. Ponto 3.4.2. Análise e Comparação da Forma e Conteúdo – Particularidades
4- Ponto 3.4.1. Inventariação da Forma e Conteúdo dos elementos fundamentais do POOC, incluindo Planos de Praia (Planta de Condicionantes)
5 - Ponto 3.3. Comparação Metodológica 6- Ponto 3.3. Comparação Metodológica
7- Ponto 3.4.2. Análise e Comparação da Forma e Conteúdo – Particularidades (Planta de Síntese) faixas de risco
8- Ponto 3.3. Comparação Metodológica: 3.4.2.1.1. Classes de Espaço
9 - Ponto 3.5.2.1. Grau de Implementação das Acções Previstas nas UOPG; Ponto 3.5.2.2. Grau de Implementação das Acções Previstas nos Planos de Praia
10 - Ponto 3.4.2.1.2. Análise das Zonas de Fronteira, delimitadas nas Plantas Síntese dos POOC
11- Ponto II dos inquéritos (Desconformidades)
12- Pontos I e II dos Inquéritos (Perímetros Urbanos e Desconformidades) 13- Ponto II dos inquéritos (Desconformidades)
14 - Ponto I dos Inquéritos (Perímetros Urbanos)
15 - Pontos IV e VIII dos Inquéritos (Situações de Edificabilidade em Zonas de Risco e Situações de Instabilidade Costeira)
16- Ponto 3.5.2.1. Grau de Implementação das Acções Previstas nas UOPG
17- Comunicações dos municípios realizadas no âmbito Sessão de Debate Plano deOrdenamento da Orla Costeira da Área Territorial da ARH do Tejo, I.P. - Torres Vedras, realizada a 11 de Dezembro de 2009
18- Ponto V dos Inquéritos (UOPG previstas em POOC) 19- Ponto VI dos Inquérito (Planos de Praia)
20- Ponto VI dos Inquérito (Planos de Praia) 21- Ponto VI dos Inquérito (Planos de Praia)
22- Ponto III dos Inquéritos (Outros Constrangimentos às Estratégias Municipais)
23- Pontos I e III dos Inquéritos (Perímetros Urbanos e Outros Constrangimentos às Estratégias Municipais) 24- Comunicações dos municípios realizadas no âmbito Sessão de Debate Plano deOrdenamento da Orla Costeira da Área Territorial da ARH do Tejo, I.P. - Torres Vedras, realizada a 11 de Dezembro de 2009
25- Rocha, R. (2009) 26- Calado, H. (2009) 27- Calado, H. (2009)
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
§ CALADO, H. (2009) – Mudança e Inovação para os Planos de Ordenamento da Orla Costeira
de 2ª Geração. In SANTOS, G.; GUERRA, E.; BUSTORFF, J.; LOUREIRO, S.; FIRMO, S. (2009) - Os Planos de Ordenamento da Orla Costeira: Balanço e Reflexões. Administração da Região
Hidrográfica do Tejo, I.P. (ARH Tejo). Tágides. Lisboa.
§ CARMO, F. (2009) – Planos de Ordenamento da Orla Costeira: Balanços e Perspectivas. In SANTOS, G.; GUERRA, E.; BUSTORFF, J.; LOUREIRO, S.; FIRMO, S. (2009) - Os Planos de
Ordenamento da Orla Costeira: Balanço e Reflexões. Administração da Região Hidrográfica
do Tejo, I.P. (ARH Tejo). Tágides. Lisboa.
§ DIRECÇÃO GERAL DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO URBANO (2005) -
Servidões e Restrições de Utilidade Pública. Direcção Geral do Ordenamento do Território e
Desenvolvimento Urbano (DGOTDU). Lisboa.
§ DIRECÇÃO GERAL DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO URBANO (2004) -
Vocabulário de Termos e Conceitos do Ordenamento do Território. Direcção Geral do
Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano (DGOTDU). Lisboa.
§ LOPES, A.M. (2009) – Ferramentas de Informação no Planeamento e Gestão do Litoral. In SANTOS, G.; GUERRA, E.; BUSTORFF, J.; LOUREIRO, S.; FIRMO, S. (2009) - Os Planos de
Ordenamento da Orla Costeira: Balanço e Reflexões. Administração da Região Hidrográfica
do Tejo, I.P. (ARH Tejo). Tágides. Lisboa.
§ MINISTÉRIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DO DESENVOLVIMENTO URBANO (2008) – Articulação entre a Gestão da Água e o Ordenamento do Território.
Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Urbano.
Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano. Lisboa.
§ MINISTÉRIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DO DESENVOLVIMENTO URBANO (2009) – Articulação entre a Gestão da Água e a Conservação da Natureza e da
Biodiversidade. Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento
Urbano. Lisboa.
§ MINISTÉRIO DO AMBIENTE DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL (2008) - Litoral 2007-2010: Avaliação dos Planos de Ordenamento da Orla Costeira
e Propostas de Actuação – Ministério do Ambiente do Ordenamento do Territórioe do
Desenvolvimento Regional. Lisboa.
§ PIO, S.; REIS, F. (2009) - Seminário Directiva-Quadro Estratégia Marinha “ Um Novo Desafio
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§ REIS, F.; GUERRA, E.; PATRIARCA, C.; PINTO, C.; SOARES, C.; MONIZ, G.; ALVES, H.; NUNES, M.; CARVALHO, P. (2009) - Estratégia para a Protecção e Valorização do Litoral. Administração da Região Hidrográfica do Tejo, I.P. (ARH Tejo). Tágides. Lisboa.
§ ROCHA, R. (2009) – Planos de Ordenamento da Orla Costeira: O Passado, O Presente e O
Futuro. In SANTOS, G.; GUERRA, E.; BUSTORFF, J.; LOUREIRO, S.; FIRMO, S. (2009) - Os Planos de Ordenamento da Orla Costeira: Balanço e Reflexões. Administração da Região Hidrográfica
do Tejo, I.P. (ARH Tejo). Tágides. Lisboa.
§ SANTOS, G.; GUERRA, E.; BUSTORFF, J.; LOUREIRO, S.; FIRMO, S. (2009) - Os Planos de
Ordenamento da Orla Costeira: Balanço e Reflexões. Administração da Região Hidrográfica
do Tejo, I.P. (ARH Tejo). Tágides. Lisboa.
§ TENEDÓRIO, J. (2003) - Atlas da Área Metropolitana de Lisboa. Área Metropolitana de Lisboa (AML). Lisboa.
Sites:
§ Diário da República Electrónico - http://www.dre.pt/ (28 de Dezembro de 2009);
§ Site da Administração da Região Hidrográfica do Tejo (ARH Tejo) - http://www.arhtejo.pt/
§ Site da Agência Portuguesa do Ambiente de divulgação de legislação - http://siddamb.apambiente.pt/ (4 deJaneiro de 2010)
§ Site da Direcção Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano (DGOTDU)
-
http://www.dgotdu.pt/channel.aspx?channelID=4155A79A-C51E-430D-85CD-99A43937C8BE&listaUltimos=1Site do Instituto da Água (INAG) - http://www.inag.pt/
§ Site do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) -
http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007/
§ Site da Ordem dos Arquitectos, no canal Apoio à Prática, classificador Legislação - http://www.oasrs.org/ (23 de Dezembro de 2009)
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POOC Alcobaça - Mafra
Ficha de Identificação e Caracterização de Praia
Praia de Tipo III
Praia de S. Julião Norte
Concelho: Mafra Planta 6 Código:P 79
Freguesia: Carvoeira Capitania: Cascais Carta Militar 402
Características Físicas Estatuto Existente Infraestruturas
Capacidade de Utilização: 475 Utentes Classificação: 2ªOrdem R.R.Residos Sólidos Rede Geral Estacionamento Total: 3478 m2 Sujeita ao R.A.B.P.(Port.481/98) R.R. Águas Residuais Rede Geral Área Equipada Existente: 7124 m2 Não Dispensada de
Serviços de:
Vigilância R.R. Águas Pluviais Rede Geral
Área Equipada Proposta: 0 m2 Enfermagem R.A. Eléctrica Rede Geral
Área Útil Adjacente: 0 m2 Praia designada para efeitos do D.L.
236/98, de 1 de Agosto R.A. Água Rede Geral
Caracterização das Instalações de Praia
EA
P79- L1 – Felisberto Fernando Martins da Silva (Gota d´ Álcool)
Equipamento com Funções de Apoio de PraiaLicença Área Construção
Emissor ex - DRA – Lic. nº 227/97 Coberta actual 61 m2 Const. Ligeira Sobrelevada
Situação Actualizada Descoberta actual 93 m2 Relocalizar
Acção Renovar Manter
Ab
P79- L2 –
Apoio BalnearLicença Área Construção
Emissor Coberta actual m2 Const. Ligeira
Situação Descoberta actual m2
Acção
POOC Alcobaça - Mafra
Programa de Intervenção por Praia
Praia de Tipo III
Praia de S. Julião Norte
Concelho: Mafra Planta 6 Código:P 79
Freguesia: Carvoeira Capitania: Cascais Carta Militar 402
Reestruturação das Infraestruturas de Praia e das Actividades Conexas ao Uso Balnear
Situação Actual Propostas
Praia localizada na margem norte da Ribeira do Falcão, delimitada por arribas, com ocupações da faixa de risco adjacente à crista. A evolução a longo prazo da arriba a norte confere a parte do estacionamento e ao equipamento existente uma situação de risco, com possibilidade de movimentos de massa de vertente junto à estrada a norte da praia. Existem dois colectores pluviais a descarregar directamente sobre a face exposta da arriba, favorecendo a aceleração dos processos erosivos.
Relocalização do equipamento para nascente do parque de estacionamento e recuo do parque de estacionamento para a faixa de protecção adicional da arriba. Manutenção do acesso viário existente (EM546) e condicionamento dos acessos a veículos na encosta norte da Ribeira do Falcão em zonas fragilizadas / degradadas. Remodelação dos acessos pedonais existentes, incluindo a demolição dos acessos localizados em situação de risco na vertente norte e identificados na planta do Plano de Praia.
Regularização da drenagem pluvial, eliminando situações de drenagem descontrolada, infiltrações e adoptando sistema de drenagem flexível. Realização de análise pormenorizada de toda a envolvente, por meio de estudo geológico/geotécnico e hidráulico.
Intervenções Gerais de Protecção e Salvaguarda na Envolvente Física da Praia
Situação Actual Propostas
Existe um Concheiro na duna consolidada entre a estrada de acesso à Colónia Balnear e o caminho de acesso à praia, imediatamente a norte da estrada. Têm vindo a ser efectuadas escavações e estudos nesta área, da responsabilidade da Câmara Municipal de Mafra e do Instituto Português de Arqueologia.
Deficiente escoamento da Ribeira do Falcão conduzindo a inundações nas imediações.
A área do Concheiro deverá ser salvaguarda como reserva arqueológica. Recuperação paisagística da vertente norte, com renaturalização e estabilização dos taludes em articulação com as escavações arqueológicas.