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Relatório de Gestão e Contas 2018

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Relatório de Gestão e Contas 2018

Management Report and Accounts 2018

LISNAVE INTERNACIONAL

Engenharia, Gestão e Desenvolvimento, S. A .

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Relatório de Gestão e Contas

2018

LISNAVE INTERNACIONAL

Engenharia, Gestão e Desenvolvimento, S. A .

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LISNAVE INTERNACIONAL

Engenharia, Gestão e Desenvolvimento, S.A.

Í N D I C E

Orgãos Sociais

1. Introdução

2. Situação Económica e Financeira

2.1. Situação Económica e Financeira

2.2. Agradecimentos

2.3. Proposta de Aplicação de Resultados

3. Balanço e Demonstração Individual dos Resultados

4. Demonstração das Alterações no Capital Próprio e Demonstração

Individual de Fluxos de Caixa

5. Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

6. Relatório e Parecer do Fiscal Único

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Engenharia, Gestão e Desenvolvimento, S.A.

ÓRGÃOS SOCIAIS

Assembleia Geral:

Presidente:

Dr. Manuel Joaquim Rodrigues

Vice-Presidente:

Eng. José Luís Pinares Angelino Barbosa

Secretário:

Dra. Ana Maria Morgado Mesquita da Silva

Conselho de Administração:

Presidente:

Dr. Nelson Nunes Rodrigues

Administrador:

Eng. José António Leite Mendes Rodrigues

Administrador:

Dr. João Rui Carvalho dos Santos

Administrador:

Eng. Manuel Serpa Leitão

Fiscal Único:

S.R.O.C.

RSM & Associados, SROC, Lda.

Fiscal Efectivo:

Dr. Joaquim Patrício da Silva

Fiscal Suplente:

Dr. José Carlos Nogueira Faria e Matos

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Engenharia, Gestão e Desenvolvimento, S.A.

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1. Introdução

O ano 2018 decorreu dentro dos objectivos previstos em termos de facturação, 4 milhões

de Euros, sendo por isso também um ano de continuidade.

A conjuntura internacional não permitiu ainda este ano o desenvolvimento de outras áreas

que são a nossa vocação: gestão de participações sociais em unidades industriais, estudos

de mercado e de viabilidade, assistência técnica e formação.

Neste âmbito desenvolveram-se trabalhos de análise empresarial para a AIN e Fórum

Oceano.

Mantiveram-se as actividades de gestão de participações e de trading em materiais e

serviços. Mesmo assim a empresa está atenta a outras oportunidades de negócio que

possam ter desenvolvimentos em exercícios futuros.

As actividades da Lisnave Internacional continuaram a centrar-se no mercado externo,

para onde se dirigiu 97% da sua facturação.

Os fornecimentos à nossa participada Dakarnave são responsáveis pela quase totalidade

dos nossos proveitos.

Aquela empresa teve um bom ano de actividade registando performances acima do

orçamentado para o período. Além disso recorreu também à aquisição de equipamentos de

substituição de alguns dos que se encontram em sua utilização, conforme contrato de

concessão, assim como realizou grandes reparações em alguns deles.

Os resultados da Lisnave Internacional antes de impostos e antes da equivalência

patrimonial foram de um milhão de Euros.

Após equivalência patrimonial os resultados líquidos do exercício ascendem a 1,7 milhões

de Euros.

Este resultado é equivalente a uma remuneração de 9% dos capitais próprios consolidados.

Para além dos negócios comerciais, a Dakarnave efectuou duas Assembleias Gerais que

decidiram distribuição de dividendos do ano e de exercícios anteriores de 1,35 milhões de

Euros, cabendo à Lisnave Internacional contabilizar o montante de 688,5 milhares de

Euros.

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Manteve-se a ligação à Dakarnave no âmbito do contrato de assistência técnica comercial e

de produção e também na componente de prestação de serviços jurídicos e financeiros.

Os materiais vendidos pela Lisnave Internacional continuaram a ter como origem

predominante os mercados europeus. O mercado nacional pratica geralmente margens

mais elevadas e as operações de contentorização e transporte tornam-se mais caras e

demoradas.

Estes materiais correspondem a 100% da exportação de materiais e 62% do total de

facturação.

As prestações de serviços e assistência técnica representaram 94% para exportação e são

37% da facturação total.

A nossa participada Dakarnave teve um volume de negócios de 19,7 milhões €.

O Resultado Líquido foi de 1,8 milhões de Euros, valor superior ao previsto no Orçamento

do ano 2018.

A política seguida na aplicação de recursos financeiros continuou assente em produtos de

capital garantido.

O montante de ganhos financeiros foi de 14

mil Euros, influenciados pelas contínuas

quebras das taxas de juro.

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A situação internacional, embora ainda de contração, não afetou o nosso principal cliente,

Dakarnave, mercê de um aconselhamento comercial e de marketing bem-sucedidos.

A Lisnave Internacional continuará em 2019 à procura de oportunidades de negócios nas

áreas nucleares da sua actividade, nomeadamente na formação profissional, na gestão de

unidades industriais do sector da indústria naval e em consultadoria.

Elaborará estudos de viabilidade económica e financeira para terceiros, ou para eventuais

investimentos externos que possam ser atractivos para a própria empresa.

Face aos resultados obtidos a Lisnave Internacional decidiu atribuir aos seus colaboradores

e prestadores de serviços uma gratificação de balanço já incluída nos custos do exercício

no valor de noventa e cinco mil Euros.

No Senegal

DAKARNAVE

A Lisnave Internacional e o outro accionista sempre estiveram disponíveis para ceder parte

das suas posições a quem trouxesse valor e oportunidades de negócio. Tal não tem

acontecido.

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Assim, a Lisnave Internacional mantém-se como o maior accionista da Dakarnave, com

51% do capital.

A Navalset é o segundo accionista com 49% do capital, sendo que esta empresa é a única

accionista da Lisnave Internacional.

A Lisnave Internacional continua a manter uma posição relevante na Dakarnave, seja nos

seus órgãos de gestão, seja na assistência técnica que contratualmente lhe assegura.

O ano de 2018 foi para a Dakarnave um dos bons anos de facturação. O volume de

negócios, no valor 19,7 milhões de Euros, situou-se 5% acima do orçamento previsto para

o ano, isto é, 18,7 milhões de Euros.

O Resultado Líquido da Dakarnave foi de

1,84 milhões de Euros.

Numa perspectiva de alguma prudência foi previsto para 2019 um orçamento ligeiramente

acima do previsto para 2018, no valor de 19 milhões de Euros.

No âmbito e enquadramento do contrato de assistência à Dakarnave, renegociado em Abril

de 2018, a Lisnave Internacional foi também o seu principal consultor para os assuntos de

maior especialização técnica, o que nalguns casos culminou na localização e selecção, a

nível mundial, de especialistas que responderam a necessidades pontuais exigentes.

A Dakarnave continuou acções de consolidação e evolução dos processos de certificação

que são os seguintes:

- Certificação da Doca Flutuante

- Classificação pela Agência Nacional de Negócios Marítimos de Conformidade de

Instalação Portuária: ISPS

- Classificação OHSAS: 18001:2007, de Reparação e Conversão de Navios-Prevenção e

Segurança

- Certificação de Qualidade: ISO 9001-2015

Continua a decorrer a pintura do interior dos tanques de lastro da Doca Flutuante e a

reparação dos sistemas de controlo do Nível de Água de Lastro nos tanques e de Controlo

do Caimento e Adernamento da Doca, tendo em vista garantir a segurança da sua

operação, bem como a continuidade da respectiva classe de certificação.

A Lisnave Internacional continua muito empenhada no apoio à Dakarnave nos aspectos de

segurança e higiene no trabalho, vigilância e segurança das instalações e de pessoas e bens

tendo em conta a aplicação do código ISPS.

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2. Situação Económica e Financeira

2.1- Situação Económica e Financeira

Os proveitos totais do ano situaram-se em 5,0 milhões de Euros.

Os resultados líquidos das actividades (antes de equivalência patrimonial eram de 919 mil

Euros.

Após equivalência patrimonial com a Dakarnave, os resultados líquidos situaram-se em

1.727.971,56 Euros.

A componente fornecimento de materiais foi de 2,5 milhões de Euros tendo a facturação

em prestação de serviços de atingido o montante de 1,4 milhões de Euros, que é

equivalente ao verificado no ano anterior.

As nossas actividades comerciais destinaram-se em 97% ao mercado externo.

Aos proveitos comerciais juntam-se outros proveitos, nomeadamente de natureza

financeira, de 23

mil Euros.

Embora as aplicações de capital fossem equivalentes aos do ano anterior, os juros foram de

menor monta mercê das baixas taxas de juros oferecidas pela banca.

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Os custos do exercício foram os necessários e proporcionais ao volume de negócios, não se

tendo registado custos por imparidades, seja de participações, seja de saldos devedores.

Os custos de estrutura mantiveram-se com algum ajustamento.

Os custos com pessoal tiveram um ligeiro acréscimo pela admissão de dois quadros para a

Dakarnave.

Os factos expostos permitem-nos salientar um conjunto de indicadores expressos na nossa

Demonstração de Resultados:

Mil Euros

Proveitos das actividades comerciais ... 3.946

Proveitos financeiros e associados ... 23

Resultados Antes de Impostos ... 1.971

Resultados Líquidos do Exercício ... 1.727

Custo das mercadorias vendidas e consumidas ... 1.407

Fornecimentos e Serviços Externos ... 490

Encargos com Pessoal ... 1.036

Cash-Flow do Exercício ... 1.974

Valor Acrescentado Bruto ... 3.007

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O indicador EBITDA com 1.968 mil de Euros evidencia um excedente bruto de produção

de 40% do volume de proveitos.

Este indicador é praticamente igual ao EBIT já que a Lisnave Internacional precisa de

escassos activos tangíveis para realizar as suas operações de “Trading” e de prestação de

serviços.

A situação financeira manteve-se sempre confortável durante o ano, pelas excelentes

disponibilidades.

O total em Depósitos bancários era, a 31 de Dezembro de 2018, de 12.871 mil de Euros.

Nesta data a empresa tinha ainda como activos 570 mil Euros de pagamentos por conta

feitos durante o ano e de dividendos só entrados em banco no princípio de Janeiro.

Foi feita a distribuição de 2 milhões de Euros de dividendos, tal como deliberado na

Assembleia Geral de aprovação de contas do ano de 2017.

A Dakarnave distribuiu dividendos do exercício e de resultados transitados aos accionistas,

tendo a Lisnave internacional encaixado

637 mil Euros.

No final do ano, o saldo corrente de clientes era de cerca de 378 mil Euros grande parte

dos quais resultantes de vendas feitas já nos dois últimos meses do ano.

As dívidas a terceiros são resultado das condições de pagamento das actividades normais

da companhia, com correlação com o saldo de clientes.

Os saldos nas contas relacionadas com o Estado reportam-se a débitos e créditos

vincendos, pois resultam de impostos estimados sobre lucros, pagamentos por conta e

retenções efectuadas, cujas regularizações já ocorrem em 2019.

O Imobilizado Financeiro da participação na Dakarnave tem, no nosso balanço, o valor de

6,8 milhões Euros sendo o valor inicial da participação de 1,399 milhões de Euros.

O acréscimo relativamente ao ano anterior deve-se ao incremento da diferença entre a

equivalência patrimonial e os dividendos recebidos no ano.

Estes números mostram não só a interessante gestão corrente da Dakarnave, pelos

resultados gerados, como igualmente o empenho dos accionistas em manter um fundo de

maneio confortável, não fragilizando a empresa com distribuição total de dividendos, a que

poderiam recorrer.

A Situação Líquida manteve-se estável na ordem dos 20 milhões de Euros e evidencia uma

excelente autonomia financeira. É agora equivalente a 7,2 vezes, do capital social.

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8 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 6,825 13,907 6 20,048 533 155 EM M ILH A R ES D E EU R O S

ACTIVO SIT.LIQ. E PASSIVO

FINANCIAMENTO DO ACTIVO LÍQUIDO EM 31 DEZEMBRO 2018

ACRÉSCIMOS E DIFER. PASSIVOS PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO

IMOBILIZAÇÕES CORP. E INCORP. CIRCULANTE

INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Os Capitais Próprios cobrem 97% do Activo Total, evidenciando também a excelente

autonomia financeira.

O Activo é constituído maioritariamente por disponibilidades em 62% e 31% por

imobilizações.

A Solvabilidade é grande, já que o Activo cobre 30 vezes o Passivo.

O Balanço consolidado mostra que a rentabilidade dos capitais próprios foi de 8,6%. Este

resultado é bem apreciável já que a maioria dos recursos está em aplicações financeiras de

baixa remuneração.

A aplicação prudente das disponibilidades em produtos sem risco moderou a rentabilidade

daqueles activos, pelas modestas taxas de remuneração oferecidas no sistema bancário.

Os capitais permanentes evidenciam uma excelente liquidez capaz de assegurar a

dinamização de novas oportunidades de negócio que se mostrem de interesse.

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No final do exercício os colaboradores com vínculo contratual aos quadros da empresa

eram em número de sete permanentes e nove em comissão de serviço no Senegal.

Em regime de prestação de serviços encontravam-se mais dois colaboradores.

Sempre que necessário são contratadas prestações de serviços técnicos, especializados,

quer empresariais quer individuais, para actividades comerciais, ou para tecnologias de

gestão e estudos.

2.2- Agradecimentos

O Conselho de Administração agradece a todos os clientes e fornecedores pela preferência

e confiança nas relações que mantiveram com a empresa durante o ano.

Agradece especialmente à Dakarnave pela preferência que nos tem dado nas suas

aquisições num mercado que é concorrencial, e que por nós está sujeita ao regime de

transparência fiscal.

Agradece também às instituições financeiras pela continuação de um bom relacionamento

mantido com a empresa.

O Conselho de Administração manifesta o seu apreço pelo esforço de todos os

colaboradores na obtenção dos resultados do exercício, sendo que durante o ano foram

admitidos dois engenheiros para reforço da equipa da Dakarnave.

Ao Fiscal Único o reconhecimento pelo acompanhamento e participação activa na vida da

companhia durante o ano.

Ao accionista um especial reconhecimento pela confiança, colaboração e apoio que

continua a depositar nesta administração, na condução dos negócios da Lisnave

Internacional.

2.3- Proposta de Aplicação de Resultados

Tendo-se verificado no exercício uma performance que conduziu ao resultado liquido

apresentado, o Conselho de Administração considera justificar-se conceder uma

gratificação de balanço aos seus colaboradores.

Desta forma o Conselho de Administração propõe aos senhores accionistas que:

1- Seja ratificada a decisão do Conselho de atribuir uma gratificação de balanço à

generalidade dos colaboradores da empresa, no montante de noventa e cinco mil

Euros, já incluída nos resultados líquidos do exercício e que,

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2- Os resultados líquidos do exercício, no valor de Euros: 1.727.971,58 (um milhão

setecentos e vinte e sete mil, novecentos e setenta e um Euros e cinquenta e oito

cêntimos), tenham a seguinte aplicação:

- Distribuição Dividendos

Euros: ... 1.500.000,00

- Resultados Transitados:

Euros: ... 227.971,58

Monte de Caparica, 21 de Fevereiro de 2019

O Conselho de Administração

____________________________________

Dr. Nelson Nunes Rodrigues

Presidente

______________________________________

Engº. José António Leite Mendes Rodrigues

Administrador

______________________________________

Dr. João Rui Carvalho dos Santos

Administrador

______________________________________

Engº. Manuel Serpa Leitão

Administrador

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3. BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL

DOS RESULTADOS

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PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018

2018 2017

A C T I V O

ACTIVO NÃO CORRENTE

Activos fixos tangíveis 8 5.806,06 8.810,09 Outros Investimentos Financeiros 6.824,20 4.770,46 Participações financeiras-Equivalência patrimonial 9 6.817.738,65 6.554.727,56 6.830.368,91 6.568.308,11 ACTIVO CORRENTE

Clientes 16.1 378.423,74 136.198,17 Estado e outros entes públicos 18.1 268.443,89 95.268,41 Outros créditos a receber 16.2 317.799,87 274.847,98 Diferimentos 18.2 70.412,39 127.184,61 Caixa e depósitos bancários 4 12.871.518,82 13.735.570,60 13.906.598,71 14.369.069,77

TOTAL DO ACTIVO 20.736.967,62 20.937.377,88

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO

Capital subscrito 16.5 2.750.000,00 2.750.000,00 Reservas legais 18.3 572.752,20 572.752,20 Ajustamentos/outras variaçoes no capital próprio 18.3 925.008,69 925.008,63 Resultados transitados 18.3 14.072.729,61 13.924.337,63 18.320.490,50 18.172.098,46 Resultado líquido do período 18.3 1.727.971,58 2.148.391,98 20.048.462,08 20.320.490,44 Interesses minoritários

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 20.048.462,08 20.320.490,44

PASSIVO CORRENTE

Fornecedores 16.3 254.056,98 185.095,89 Estado e outros entes públicos 18.1 279.781,91 313.176,28 Outras dividas a pagar 16.4 154.666,65 118.615,27

Diferimentos 0,00 0,00

TOTAL DO PASSIVO 688.505,54 616.887,44

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 20.736.967,62 20.937.377,88

ANOS

Valores em Euros RUBRICAS NOTAS

BALANÇO

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PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018

2018 2017 VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS 12 3.946.473,42 4.129.299,39 GANHOS/PERDAS IMPUTADOS DE SUBSIDIÁRIAS E ASSOCIADAS 18.8 951.511,03 1.229.318,56 CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS 11 -1.407.624,44 -1.521.266,99 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 18.4 -490.313,90 -438.717,43 GASTOS COM O PESSOAL 17 -1.036.291,60 -975.619,66 OUTROS RENDIMENTOS 18.5 23.518,56 32.201,82 OUTROS GASTOS 18.6 -13.047,31 -27.721,69

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 1.974.225,76 2.427.494,00

GASTOS/REVERSÕES DE DEPRECIAÇÃO E DE AMORTIZAÇÃO 18.7 -3.004,03 -843,24

Resultado antes de impostos 1.971.221,73 2.426.650,76

IMPOSTO SOBRE OS RENDIMENTOS DO PERÍODO 15 -243.250,15 -278.258,78

Resultado Líquido do período 1.727.971,58 2.148.391,98

Resultado das actividades descontinuadas (líquido de impostos) incluído no resultado líquido do período

Resultado por acção básico 3,14 3,91

ANOS

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZA

Valores em Euros RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS

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4. DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES

NO CAPITAL PRÓPRIO E DEMONSTRAÇÃO

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PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018

DESCRIÇÃO CAPITAL RESERVAS RESULTADOS AJUSTAM./OUT. VAR. RESULTADO

SUBSCRITO LEGAIS TRANSITADOS NO CAPITAL PROPRIO LÍQUIDO TOTAL

POSIÇÃO EM 01/01/2017 2.750.000,00 572.752,20 13.918.383,77 925.133,36 785.953,86 18.952.223,19

ALTERERAÇÕES NO EXERCÍCIO

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 2.148.391,98 2.148.391,98

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL PRÓPRIO

DISTRIBUIÇÕES -780.000,00 -780.000,00

OUTRAS OPERAÇÕES 5.953,86 -124,73 -5.953,86 -124,73

0,00 0,00 5.953,86 -124,73 1.362.438,12 1.368.267,25

POSIÇÃO NO FIM DO EXERCÍCIO-2017 2.750.000,00 572.752,20 13.924.337,63 925.008,63 2.148.391,98 20.320.490,44

DESCRIÇÃO CAPITAL RESERVAS RESULTADOS AJUSTAM./OUT. VAR. RESULTADO

SUBSCRITO LEGAIS TRANSITADOS NO CAPITAL PROPRIO LÍQUIDO TOTAL

POSIÇÃO EM 01/01/2018 2.750.000,00 572.752,20 13.924.337,63 925.008,63 2.148.391,98 20.320.490,44

ALTERERAÇÕES NO EXERCÍCIO

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 1.727.971,58 1.727.971,58

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL PRÓPRIO

DISTRIBUIÇÕES -2.000.000,00 -2.000.000,00

OUTRAS OPERAÇÕES 148.391,98 0,06 -148.391,98 0,06

0,00 0,00 148.391,98 0,06 -420.420,40 -272.028,36

POSIÇÃO NO FIM DO EXERCÍCIO-2018 2.750.000,00 572.752,20 14.072.729,61 925.008,69 1.727.971,58 20.048.462,08

CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUIDO AOS DETENTORES DO CAPITAL DA EMPRESA-MÃE

CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUIDO AOS DETENTORES DO CAPITAL DA EMPRESA-MÃE

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO

Valores em Euros

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PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018

2018 2017

FLUXO DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS

RECEBIMENTO DE CLIENTES 3.727.430,14 4.511.895,53

PAGAMENTO A FORNECEDORES -1.859.696,17 -2.312.295,84

PAGAMENTO A PESSOAL -967.225,68 -986.803,88

CAIXA GERADA PELAS OPERAÇÕES 900.508,29 1.212.795,81 PAGAMENTO/RECEBIMENTO DO IMPOSTO SOBRE RENDIMENTO -440.513,09 34.902,33 OUTROS RECEBIMENTOS/PAGAMENTOS DA ACTIV. OPERACIONAL 36.600,97 58.126,92 FLUXO DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS (1) 496.596,17 1.305.825,06 FLUXO DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

RECEBIMENTOS RESPEITANTES A:

ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS 0,00 30.000,00

JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES 19.670,00 19.589,00

DIVIDENDOS 637.500,00 428.400,00

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS -14.408,20 -775,46

FLUXO DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTOS (2) 642.761,80 477.213,54 FLUXO DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

JUROS E GASTOS SIMILARES -3.409,75 -2.927,89

DIVIDENDOS -2.000.000,00 -780.000,00

FLUXO DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO (3) -2.003.409,75 -782.927,89

VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES -864.051,78 1.000.110,71

(4) = ((1) + (2) + (3)

EFEITO DAS DIFERENÇAS DE CAMBIO 0,00 0,00

CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO 13.735.570,60 12.735.459,89 CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO FIM DO PERÍODO 12.871.518,82 13.735.570,60 -864.051,78 1.000.110,71

PERÍODO

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DE FLUXOS DE CAIXA

Valores em Euros

(24)

5. ANEXO AO BALANÇO

(25)

LISNAVE INTERNACIONAL

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ANEXO

(Quantias estão expressas em Euros

excepto quando expressamente indicado de outra forma)

1. Identificação da Empresa

A Empresa foi constituída por escritura pública lavrada em 09 de Julho de 1993 com a designação comercial de LISNAVE INTERNACIONAL-ENGENHARIA, GESTÃO E DESENVOLVIMENTO, S.A.

A empresa está registada na Conservatória do Registo Comercial de ALMADA sob o Nº 503 022 020.

O seu objecto social principal é a prestação de serviços de engenharia, concepção, planificação, gestão e projecto de todo o tipo de empreendimentos, o exercício de representações comerciais, importação e exportação, para além do desenvolvimento e transacção de processos tecnológicos e de métodos de estudo económico, incluindo a promoção da respectiva utilização.

Tem a sua sede social na Rua da Bela Vista, 110-5º B Monte de Caparica – 2825-165 CAPARICA Almada. O capital da Empresa é detido a 100% pela Navalset-Serviços Industriais e Navais, S.A., que é a Empresa Mãe. Sita na Rua da Bela Vista, 110-5ºA Monte da Caparica 2825-165 CAPARICA.

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

Com a publicação do Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, foi revogado o Plano Oficial de Contabilidade (POC) e as Directrizes Contabilísticas com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2010. Assim, após essa data a empresa passou a fazer o relato contabilístico das suas contas de acordo com as Normas de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) que fazem parte integrante do SNC. cumprindo o estipulado na Portaria 220/2015, na apresentação das declarações financeiras.

Com a entrada em vigor a 01 de Janeiro de 2016 do Decreto-Lei 98/2015, sendo a empresa pertencente ao “Grupo Lisnave” optou pelo regime geral na divulgação das demonstrações financeiras, sendo considerada como grande empresa.

3. Principais políticas contabilísticas

3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras

Na preparação das demonstrações financeiras a que se referem as presentes notas, a empresa adoptou:

• As Bases de Preparação das Demonstrações financeiras constantes do anexo ao Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC, cumprindo o estipulado na Portaria 220/2015;

• As NCRF em vigor na presente data.

• Assim, as demonstrações financeiras foram preparadas tendo em conta as bases da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da materialidade e agregação, da não compensação e da informação comparativa.

Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pela empresa foram as seguintes:

(a) Activos Fixos Tangíveis

Os Activos Fixos Tangíveis referem-se a bens utilizados na produção, na prestação de serviços ou no uso administrativo.

Com excepção dos Terrenos que não são amortizáveis, os Activos Fixos Tangíveis são amortizados durante o período de vida económica esperada e avaliados quanto à imparidade sempre que existe uma indicação de que o activo pode estar em imparidade. As amortizações são calculadas numa base duodecimal, a partir do momento em que os bens estão disponíveis para a utilização para a finalidade pretendida, utilizando os seguintes métodos:

(26)

LISNAVE INTERNACIONAL

Engenharia, Gestão e Desenvolvimento, S.A.

18

ANEXO

(Quantias estão expressas em Euros

excepto quando expressamente indicado de outra forma)

1. Identificação da Empresa

A Empresa foi constituída por escritura pública lavrada em 09 de Julho de 1993 com a designação comercial de LISNAVE INTERNACIONAL-ENGENHARIA, GESTÃO E DESENVOLVIMENTO, S.A.

A empresa está registada na Conservatória do Registo Comercial de ALMADA sob o Nº 503 022 020.

O seu objecto social principal é a prestação de serviços de engenharia, concepção, planificação, gestão e projecto de todo o tipo de empreendimentos, o exercício de representações comerciais, importação e exportação, para além do desenvolvimento e transacção de processos tecnológicos e de métodos de estudo económico, incluindo a promoção da respectiva utilização.

Tem a sua sede social na Rua da Bela Vista, 110-5º B Monte de Caparica – 2825-165 CAPARICA Almada. O capital da Empresa é detido a 100% pela Navalset-Serviços Industriais e Navais, S.A., que é a Empresa Mãe. Sita na Rua da Bela Vista, 110-5ºA Monte da Caparica 2825-165 CAPARICA.

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

Com a publicação do Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, foi revogado o Plano Oficial de Contabilidade (POC) e as Directrizes Contabilísticas com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2010. Assim, após essa data a empresa passou a fazer o relato contabilístico das suas contas de acordo com as Normas de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) que fazem parte integrante do SNC. cumprindo o estipulado na Portaria 220/2015, na apresentação das declarações financeiras.

Com a entrada em vigor a 01 de Janeiro de 2016 do Decreto-Lei 98/2015, sendo a empresa pertencente ao “Grupo Lisnave” optou pelo regime geral na divulgação das demonstrações financeiras, sendo considerada como grande empresa.

3. Principais políticas contabilísticas

3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras

Na preparação das demonstrações financeiras a que se referem as presentes notas, a empresa adoptou:

• As Bases de Preparação das Demonstrações financeiras constantes do anexo ao Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC, cumprindo o estipulado na Portaria 220/2015;

• As NCRF em vigor na presente data.

• Assim, as demonstrações financeiras foram preparadas tendo em conta as bases da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da materialidade e agregação, da não compensação e da informação comparativa.

Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pela empresa foram as seguintes:

(a) Activos Fixos Tangíveis

Os Activos Fixos Tangíveis referem-se a bens utilizados na produção, na prestação de serviços ou no uso administrativo.

Com excepção dos Terrenos que não são amortizáveis, os Activos Fixos Tangíveis são amortizados durante o período de vida económica esperada e avaliados quanto à imparidade sempre que existe uma indicação de que o activo pode estar em imparidade. As amortizações são calculadas numa base duodecimal, a partir do momento em que os bens estão disponíveis para a utilização para a finalidade pretendida, utilizando os seguintes métodos:

(27)

LISNAVE INTERNACIONAL

Engenharia, Gestão e Desenvolvimento, S.A.

19

As taxas de amortização estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os bens até fim da sua vida útil esperada e são as seguintes:

2018 2017

Edifícios e outras construções

Equipamento Básico 5.00%-12,5% 5,00%-12,5%

Equipamento de Transporte 25,00% 25,00%

Equipamento Administrativo 6,25% - 33,33% 6,25% -33,33%

Outros Activos Tangíveis

Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o valor depreciável sobre o qual incidem as amortizações é coincidente com o custo.

Os métodos de amortização, a vida útil estimada e o valor residual são revistos no final de cada ano e os efeitos das alterações são tratados como alterações de estimativas i.e. o efeito das alterações é tratado de forma prospectiva.

O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na rubrica Gastos / Reversões de Depreciação e Amortização.

Os custos de manutenção e reparação correntes são reconhecidos como gastos no período em que ocorrem.

Qualquer ganho ou perda resultante do desreconhecimento de um activo tangível (calculado como a diferença entre o valor de venda menos custos da venda e o valor contabilístico) é incluído no resultado do exercício no ano em que o activo é desreconhecido.

Os Activos Fixos Tangíveis em Curso dizem respeito a bens que ainda se encontram em fase de construção ou desenvolvimento e estão mensurados ao custo de aquisição sendo somente amortizados quando se encontram disponíveis para uso.

Imparidade

A Empresa avalia se existe qualquer indicação de que um activo possa estar com imparidade no final do ano. Se existir qualquer indicação, a Empresa estima a quantia recuperável do activo (que é a mais alta entre o justo valor do activo ou de uma unidade geradora de caixa menos os custos de vender e o seu valor de uso) e reconhecem nos resultados do exercício a imparidade sempre que a quantia recuperável for inferior ao valor contabilístico.

Ao avaliar se existe indicação de imparidade são tidas em conta as seguintes situações:

• Durante o período, o valor de mercado de um activo diminuiu significativamente mais do que seria esperado como resultado da passagem do tempo ou do uso normal;

• Ocorreram, durante o período, ou irão ocorrer no futuro próximo, alterações significativas com um efeito adverso na Empresa, relativas ao ambiente tecnológico, de mercado, económico ou legal em que a Empresa opera ou no mercado ao qual o activo está dedicado;

• As taxas de juro de mercado ou outras taxas de mercado de retorno de investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afectarão a taxa de desconto usada no cálculo do valor de uso de um activo e diminuirão materialmente a quantia recuperável do activo;

• A quantia escriturada dos activos líquidos da entidade é superior à sua capitalização de mercado; • Está disponível evidência de obsolescência ou dano físico de um activo;

• Alterações significativas com um efeito adverso na entidade ocorreram durante o período, ou espera -se que ocorram num futuro próximo, até ao ponto em que, ou na forma em que, um activo seja usado ou se espera que seja usado. Estas alterações incluem um activo que se tornou ocioso, planos para descontinuar ou reestruturar a unidade operacional a que o activo pertence, planos para alienar um activo antes da data anteriormente esperada;

LISNAVE INTERNACIONAL

Engenharia, Gestão e Desenvolvimento, S.A.

20 • Existe evidência nos relatórios internos que indica que o desempenho económico de um activo é, ou será, pior do que o

esperado.

Independentemente de haver indicações de estarem em imparidade, os bens que ainda não estão disponíveis para uso são testados anualmente.

As reversões de imparidade são reconhecidas em resultados e são efectuadas apenas até ao limite que resultaria se o bem nunca tivesse sido sujeito a imparidade.

(b) Activos e Passivos por Impostos Diferidos e Imposto sobre o Rendimento do Período

(b.1) Activos e Passivos por Impostos Diferidos

Os Activos e Passivos por Impostos Diferidos resultam do apuramento de diferenças temporárias entre a base contabilística e a base fiscal dos activos e passivos da Empresa.

Os Activos por Impostos Diferidos reflectem:

• As diferenças temporárias dedutíveis até ao ponto em que é provável a existência de lucros tributáveis futuros relativamente ao qual a diferença dedutível pode ser usada;

• Perdas fiscais não usadas e créditos fiscais não usados até ao ponto em que seja provável que lucros tributáveis futuros estejam disponíveis contra os quais possam ser usados.

Diferenças temporárias dedutíveis são diferenças temporárias das quais resultam quantias que são dedutíveis na determinação do lucro tributável/perda fiscal de períodos futuros quando a quantia escriturada do activo ou do passivo seja recuperada ou liquidada.

Os Passivos por Impostos Diferidos reflectem diferenças temporárias tributáveis.

As Diferenças temporárias tributáveis são diferenças temporárias das quais resultam quantias tributáveis na determinação do lucro tributável/perda fiscal de períodos futuros quando a quantia escriturada do activo ou do passivo seja recuperada ou liquidada.

Não são reconhecidos impostos diferidos relativos às diferenças temporárias associadas aos investimentos em sucursais e associadas e interesses em empreendimentos conjuntos por se considerar que se encontram, satisfeitas, simultaneamente, as seguintes condições:

• A Empresa seja capaz de controlar a tempestividade da reversão da diferença temporária; e • Seja provável que a diferença temporária não se reverterá no futuro previsível.

A mensuração dos Activos e Passivos por Impostos Diferidos:

• É efectuada de acordo com as taxas que se espera que sejam de aplicar no período em que o activo for realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas fiscais aprovadas à data de balanço e

• Reflecte as consequências fiscais que se seguem da forma como a Empresa espera, à data do balanço, recuperar ou liquidar a quantia escriturada dos seus activos e passivos.

(b.2) Imposto sobre o Rendimento

O Imposto sobre o Rendimento do Período engloba os impostos correntes e diferidos do exercício.

(28)

LISNAVE INTERNACIONAL

Engenharia, Gestão e Desenvolvimento, S.A.

19

As taxas de amortização estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os bens até fim da sua vida útil esperada e são as seguintes:

2018 2017

Edifícios e outras construções

Equipamento Básico 5.00%-12,5% 5,00%-12,5%

Equipamento de Transporte 25,00% 25,00%

Equipamento Administrativo 6,25% - 33,33% 6,25% -33,33%

Outros Activos Tangíveis

Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o valor depreciável sobre o qual incidem as amortizações é coincidente com o custo.

Os métodos de amortização, a vida útil estimada e o valor residual são revistos no final de cada ano e os efeitos das alterações são tratados como alterações de estimativas i.e. o efeito das alterações é tratado de forma prospectiva.

O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na rubrica Gastos / Reversões de Depreciação e Amortização.

Os custos de manutenção e reparação correntes são reconhecidos como gastos no período em que ocorrem.

Qualquer ganho ou perda resultante do desreconhecimento de um activo tangível (calculado como a diferença entre o valor de venda menos custos da venda e o valor contabilístico) é incluído no resultado do exercício no ano em que o activo é desreconhecido.

Os Activos Fixos Tangíveis em Curso dizem respeito a bens que ainda se encontram em fase de construção ou desenvolvimento e estão mensurados ao custo de aquisição sendo somente amortizados quando se encontram disponíveis para uso.

Imparidade

A Empresa avalia se existe qualquer indicação de que um activo possa estar com imparidade no final do ano. Se existir qualquer indicação, a Empresa estima a quantia recuperável do activo (que é a mais alta entre o justo valor do activo ou de uma unidade geradora de caixa menos os custos de vender e o seu valor de uso) e reconhecem nos resultados do exercício a imparidade sempre que a quantia recuperável for inferior ao valor contabilístico.

Ao avaliar se existe indicação de imparidade são tidas em conta as seguintes situações:

• Durante o período, o valor de mercado de um activo diminuiu significativamente mais do que seria esperado como resultado da passagem do tempo ou do uso normal;

• Ocorreram, durante o período, ou irão ocorrer no futuro próximo, alterações significativas com um efeito adverso na Empresa, relativas ao ambiente tecnológico, de mercado, económico ou legal em que a Empresa opera ou no mercado ao qual o activo está dedicado;

• As taxas de juro de mercado ou outras taxas de mercado de retorno de investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afectarão a taxa de desconto usada no cálculo do valor de uso de um activo e diminuirão materialmente a quantia recuperável do activo;

• A quantia escriturada dos activos líquidos da entidade é superior à sua capitalização de mercado; • Está disponível evidência de obsolescência ou dano físico de um activo;

• Alterações significativas com um efeito adverso na entidade ocorreram durante o período, ou espera -se que ocorram num futuro próximo, até ao ponto em que, ou na forma em que, um activo seja usado ou se espera que seja usado. Estas alterações incluem um activo que se tornou ocioso, planos para descontinuar ou reestruturar a unidade operacional a que o activo pertence, planos para alienar um activo antes da data anteriormente esperada;

LISNAVE INTERNACIONAL

Engenharia, Gestão e Desenvolvimento, S.A.

20 • Existe evidência nos relatórios internos que indica que o desempenho económico de um activo é, ou será, pior do que o

esperado.

Independentemente de haver indicações de estarem em imparidade, os bens que ainda não estão disponíveis para uso são testados anualmente.

As reversões de imparidade são reconhecidas em resultados e são efectuadas apenas até ao limite que resultaria se o bem nunca tivesse sido sujeito a imparidade.

(b) Activos e Passivos por Impostos Diferidos e Imposto sobre o Rendimento do Período

(b.1) Activos e Passivos por Impostos Diferidos

Os Activos e Passivos por Impostos Diferidos resultam do apuramento de diferenças temporárias entre a base contabilística e a base fiscal dos activos e passivos da Empresa.

Os Activos por Impostos Diferidos reflectem:

• As diferenças temporárias dedutíveis até ao ponto em que é provável a existência de lucros tributáveis futuros relativamente ao qual a diferença dedutível pode ser usada;

• Perdas fiscais não usadas e créditos fiscais não usados até ao ponto em que seja provável que lucros tributáveis futuros estejam disponíveis contra os quais possam ser usados.

Diferenças temporárias dedutíveis são diferenças temporárias das quais resultam quantias que são dedutíveis na determinação do lucro tributável/perda fiscal de períodos futuros quando a quantia escriturada do activo ou do passivo seja recuperada ou liquidada.

Os Passivos por Impostos Diferidos reflectem diferenças temporárias tributáveis.

As Diferenças temporárias tributáveis são diferenças temporárias das quais resultam quantias tributáveis na determinação do lucro tributável/perda fiscal de períodos futuros quando a quantia escriturada do activo ou do passivo seja recuperada ou liquidada.

Não são reconhecidos impostos diferidos relativos às diferenças temporárias associadas aos investimentos em sucursais e associadas e interesses em empreendimentos conjuntos por se considerar que se encontram, satisfeitas, simultaneamente, as seguintes condições:

• A Empresa seja capaz de controlar a tempestividade da reversão da diferença temporária; e • Seja provável que a diferença temporária não se reverterá no futuro previsível.

A mensuração dos Activos e Passivos por Impostos Diferidos:

• É efectuada de acordo com as taxas que se espera que sejam de aplicar no período em que o activo for realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas fiscais aprovadas à data de balanço e

• Reflecte as consequências fiscais que se seguem da forma como a Empresa espera, à data do balanço, recuperar ou liquidar a quantia escriturada dos seus activos e passivos.

(b.2) Imposto sobre o Rendimento

O Imposto sobre o Rendimento do Período engloba os impostos correntes e diferidos do exercício.

(29)

LISNAVE INTERNACIONAL

Engenharia, Gestão e Desenvolvimento, S.A.

21

O Imposto Corrente é determinado com base no resultado contabilístico ajustado de acordo com a legislação fiscal em vigor a que está sujeita cada uma das empresas englobadas na consolidação.

A Empresa é tributada em sede de Imposto sobre o Rendimento à taxa de 21%, acrescida da Derrama até à taxa máxima de 1,5% sobre o Lucro Tributável, e da taxa de Derrama Estadual, de onde resulta uma taxa agregada máxima de 22,5%.

Nos termos da legislação em vigor, as correspondentes declarações fiscais estão sujeitas a revisão por parte das autoridades fiscais durante um período que varia entre 4 e 5 anos, o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações.

O Conselho de Administração, suportado nas posições dos seus consultores fiscais e tendo em conta as responsabilidades reconhecidas, entende que das eventuais revisões dessas declarações fiscais não resultarão correcções materiais nas demonstrações financeiras consolidadas.

(c) Inventários

Os inventários incluem as matérias-primas que estão valorizadas ao custo de aquisição ou valor realizável líquido, dos dois o mais baixo, sendo o método de custeio o custo médio.

O custo dos inventários inclui:

• Custos de compra (preço de compra, direitos de importação, impostos não recuperáveis, custos de transporte, manuseamento e outros directamente atribuíveis à compra, deduzidos de descontos comerciais, abatimentos e outros items semelhantes);

• Outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e condições pretendidos;

• Variações de justo valor, no caso de os inventários terem associados a si instrumentos derivados de cobertura (§37 b) da NCRF 27).

Sempre que o valor realizável líquido é inferior ao custo de aquisição ou de produção, procede-se à redução de valor dos inventários, mediante o reconhecimento de uma perda por imparidade, a qual é revertida quando deixam de existir os motivos que a originaram.

Para este efeito, o valor realizável líquido é o preço de venda estimado no decurso ordinário da actividade empresarial menos os custos estimados de acabamento e os custos necessários para efectuar a venda. As estimativas tomam em consideração as variações relacionadas com acontecimentos ocorridos após o final do período na medida em que tais acontecimentos confirmem condições existentes no fim do período.

(d) Activos Financeiros não incluídos nas alíneas acima

Os Activos Financeiros são reconhecidos quando a Empresa se constitui parte na respectiva relação contratual.

Os Activos financeiros não incluídos nas alíneas atrás e que não são valorizados ao justo valor estão valorizados ao custo ou ao custo amortizado líquido de perdas por imparidade, quando aplicável.

No final do ano a empresa avaliou a imparidade destes activos. Sempre que existia uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma perda por imparidade na demonstração de resultados.

A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos poderia estar em imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem a atenção sobre os seguintes eventos de perda:

• Significativa dificuldade financeira do devedor;

• Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no pagamento do juro ou amortização da dívida;

LISNAVE INTERNACIONAL

Engenharia, Gestão e Desenvolvimento, S.A.

22 • A Empresa, por razões económicas ou legais relacionados com a dificuldade financeira do devedor, oferece ao devedor

concessões que de outro modo não consideraria;

• Tornar -se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer outra reorganização financeira;

• Informação observável indicando que existe uma diminuição na mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos financeiros desde o seu reconhecimento inicial.

Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com base em similares características de risco de crédito.

A imparidade apurada nos termos atrás referidos não difere daquela que é apurada com critérios e para efeitos fiscais. Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de Activos Financeiros.

(d.1) Clientes

As contas a receber de Clientes são mensuradas, aquando do reconhecimento inicial, de acordo com os critérios de mensuração de Vendas e Prestações de Serviços descritos na alínea k) sendo subsequentemente mensuradas ao custo menos imparidade. A imparidade é determinada com base nos critérios definidos na alínea d).

(d.2) Outros Créditos a Receber

Os outros créditos a receber encontram-se valorizados da seguinte forma: • Pessoal – ao custo menos imparidade;

• Devedores por acréscimos de rendimentos - ao custo menos imparidade; • Outros devedores - ao custo menos imparidade.

• Adiantamentos a Fornecedores - ao custo menos imparidade • Accionistas

A imparidade, em ambos os casos é determinada com base nos critérios definidos na alínea d).

(d.3) Caixa e Bancos

Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e Bancos correspondem aos valores de caixa e outros depósitos, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.

Estes saldos estão mensurados ao custo.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e equivalentes de caixa’’ compreende, além da Caixa e Bancos, também, quando aplicável:

• Os descobertos bancários incluídos na rubrica de Financiamentos Obtidos do Balanço; e

• Os saldos de Caixa e equivalentes de caixa incluídos na rubrica de Activos Não Correntes Detidos para Venda.

(e) Estado e Outros Entes Públicos

Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação em vigor.

(30)

LISNAVE INTERNACIONAL

Engenharia, Gestão e Desenvolvimento, S.A.

21

O Imposto Corrente é determinado com base no resultado contabilístico ajustado de acordo com a legislação fiscal em vigor a que está sujeita cada uma das empresas englobadas na consolidação.

A Empresa é tributada em sede de Imposto sobre o Rendimento à taxa de 21%, acrescida da Derrama até à taxa máxima de 1,5% sobre o Lucro Tributável, e da taxa de Derrama Estadual, de onde resulta uma taxa agregada máxima de 22,5%.

Nos termos da legislação em vigor, as correspondentes declarações fiscais estão sujeitas a revisão por parte das autoridades fiscais durante um período que varia entre 4 e 5 anos, o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações.

O Conselho de Administração, suportado nas posições dos seus consultores fiscais e tendo em conta as responsabilidades reconhecidas, entende que das eventuais revisões dessas declarações fiscais não resultarão correcções materiais nas demonstrações financeiras consolidadas.

(c) Inventários

Os inventários incluem as matérias-primas que estão valorizadas ao custo de aquisição ou valor realizável líquido, dos dois o mais baixo, sendo o método de custeio o custo médio.

O custo dos inventários inclui:

• Custos de compra (preço de compra, direitos de importação, impostos não recuperáveis, custos de transporte, manuseamento e outros directamente atribuíveis à compra, deduzidos de descontos comerciais, abatimentos e outros items semelhantes);

• Outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e condições pretendidos;

• Variações de justo valor, no caso de os inventários terem associados a si instrumentos derivados de cobertura (§37 b) da NCRF 27).

Sempre que o valor realizável líquido é inferior ao custo de aquisição ou de produção, procede-se à redução de valor dos inventários, mediante o reconhecimento de uma perda por imparidade, a qual é revertida quando deixam de existir os motivos que a originaram.

Para este efeito, o valor realizável líquido é o preço de venda estimado no decurso ordinário da actividade empresarial menos os custos estimados de acabamento e os custos necessários para efectuar a venda. As estimativas tomam em consideração as variações relacionadas com acontecimentos ocorridos após o final do período na medida em que tais acontecimentos confirmem condições existentes no fim do período.

(d) Activos Financeiros não incluídos nas alíneas acima

Os Activos Financeiros são reconhecidos quando a Empresa se constitui parte na respectiva relação contratual.

Os Activos financeiros não incluídos nas alíneas atrás e que não são valorizados ao justo valor estão valorizados ao custo ou ao custo amortizado líquido de perdas por imparidade, quando aplicável.

No final do ano a empresa avaliou a imparidade destes activos. Sempre que existia uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma perda por imparidade na demonstração de resultados.

A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos poderia estar em imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem a atenção sobre os seguintes eventos de perda:

• Significativa dificuldade financeira do devedor;

• Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no pagamento do juro ou amortização da dívida;

LISNAVE INTERNACIONAL

Engenharia, Gestão e Desenvolvimento, S.A.

22 • A Empresa, por razões económicas ou legais relacionados com a dificuldade financeira do devedor, oferece ao devedor

concessões que de outro modo não consideraria;

• Tornar -se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer outra reorganização financeira;

• Informação observável indicando que existe uma diminuição na mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos financeiros desde o seu reconhecimento inicial.

Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com base em similares características de risco de crédito.

A imparidade apurada nos termos atrás referidos não difere daquela que é apurada com critérios e para efeitos fiscais. Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de Activos Financeiros.

(d.1) Clientes

As contas a receber de Clientes são mensuradas, aquando do reconhecimento inicial, de acordo com os critérios de mensuração de Vendas e Prestações de Serviços descritos na alínea k) sendo subsequentemente mensuradas ao custo menos imparidade. A imparidade é determinada com base nos critérios definidos na alínea d).

(d.2) Outros Créditos a Receber

Os outros créditos a receber encontram-se valorizados da seguinte forma: • Pessoal – ao custo menos imparidade;

• Devedores por acréscimos de rendimentos - ao custo menos imparidade; • Outros devedores - ao custo menos imparidade.

• Adiantamentos a Fornecedores - ao custo menos imparidade • Accionistas

A imparidade, em ambos os casos é determinada com base nos critérios definidos na alínea d).

(d.3) Caixa e Bancos

Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e Bancos correspondem aos valores de caixa e outros depósitos, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.

Estes saldos estão mensurados ao custo.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e equivalentes de caixa’’ compreende, além da Caixa e Bancos, também, quando aplicável:

• Os descobertos bancários incluídos na rubrica de Financiamentos Obtidos do Balanço; e

• Os saldos de Caixa e equivalentes de caixa incluídos na rubrica de Activos Não Correntes Detidos para Venda.

(e) Estado e Outros Entes Públicos

Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação em vigor.

(31)

LISNAVE INTERNACIONAL

Engenharia, Gestão e Desenvolvimento, S.A.

23

No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer imparidade por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do relacionamento.

(f) Diferimentos Activos e Passivos

Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente aos quais não é adequada a sua integral imputação aos resultados num único exercício.

(g) Rubricas dos Capitais Próprios

(g.1) Capital Subscrito

Em cumprimento do disposto no artº 272 do Código das Sociedades Comerciais (CSC) o contrato de sociedade indica o prazo para realização do capital subscrito e não realizado à data da escritura. Durante esse prazo os accionistas respectivos não têm direito a voto nas Assembleias Gerais nos termos definidos no artº 384 igualmente do CSC.

(g.2) Reservas Legais

De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do Capital Social.

A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no Capital Social (artº 296 do CSC).

(g.3) Resultados Transitados

Esta rubrica não inclui quaisquer ganhos por aumentos de Justo Valor em Instrumentos Financeiros, Investimentos Financeiros e Propriedades de Investimento os quais, de acordo com o nº 2 do artº 32 do CSC, só estariam disponíveis para distribuição quando os elementos ou direitos que lhes deram origem fossem alienados, exercidos, extintos ou liquidados.

(h) Provisões

Esta conta reflecte as obrigações presentes (legais ou construtivas) da entidade provenientes de acontecimentos passados, cuja liquidação se espera que resulte num exfluxo de recursos da entidade que incorporem benefícios económicos e cuja tempestividade e quantia são incertas, mas cujo valor pode ser estimado com fiabilidade.

As provisões são mensuradas pela melhor estimativa do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço. Sempre que o efeito do valor temporal do dinheiro é material, a quantia de uma provisão é o valor presente dos dispêndios que se espera que sejam necessários para liquidar a obrigação usando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflecte as avaliações correntes de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos do passivo e que não reflecte riscos relativamente aos quais as estimativas dos fluxos de caixa futuros tenham sido ajustados.

Seguem-se algumas especificidades relativas a algumas Provisões.

(h.1) Provisões para Processos Judiciais

Esta rubrica inclui a provisão para processos judiciais em curso. Será mensurada pelo seu valor presente;

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Não havendo na presente data provisões desta natureza.

(h.2) Outras Provisões

Esta rubrica inclui, entre outras, as seguintes provisões:

• Provisões para comissões a pagar, relacionadas com as prestações de serviços prestadas pela Empresa; • Provisões para facturas de fornecedores;

• Outras diversas.

Estas provisões estão registadas ao seu valor presente.

(i) Outros Passivos Financeiros não incluídos nas alíneas anteriores

Os Passivos Financeiros são reconhecidos quando a Empresa se constitui parte na respectiva relação contratual.

Os Passivos financeiros não incluídos nas alíneas atrás estão valorizados ao custo ou ao custo amortizado nos termos indicados nas alíneas seguintes.

(i.1) Fornecedores

As contas a pagar a fornecedores são reconhecidas inicialmente pelo respectivo justo valor e, subsequentemente, são mensuradas ao custo.

(i.2) Adiantamentos de Clientes

Os Adiantamentos de Clientes não vencem juros nem têm implícitos quaisquer juros pelo que estão mensurados ao custo.

(i.3) Outras Dividas a Pagar

As outras dividas a pagar não vencem juros nem têm implícitos quaisquer juros pelo que estão mensuradas ao custo.

(j) Efeito das alterações das taxas de câmbio

As transacções em moeda estrangeira são convertidas para Euro às taxas nas datas das transacções.

Os saldos que se mantenham em dívida no final do ano são convertidos à taxa de fecho e o diferencial é reconhecido em resultados.

(k) Prestações de Serviço

As Prestações de Serviço são mensuradas pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber deduzido das quantias relativas a descontos comerciais e de quantidades concedidos.

Quando a prestação do serviço inclui serviços subsequentes, a parte do rédito correspondente a esses serviços é diferida e reconhecida como rédito durante o período em que o serviço é executado.

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No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer imparidade por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do relacionamento.

(f) Diferimentos Activos e Passivos

Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente aos quais não é adequada a sua integral imputação aos resultados num único exercício.

(g) Rubricas dos Capitais Próprios

(g.1) Capital Subscrito

Em cumprimento do disposto no artº 272 do Código das Sociedades Comerciais (CSC) o contrato de sociedade indica o prazo para realização do capital subscrito e não realizado à data da escritura. Durante esse prazo os accionistas respectivos não têm direito a voto nas Assembleias Gerais nos termos definidos no artº 384 igualmente do CSC.

(g.2) Reservas Legais

De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do Capital Social.

A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no Capital Social (artº 296 do CSC).

(g.3) Resultados Transitados

Esta rubrica não inclui quaisquer ganhos por aumentos de Justo Valor em Instrumentos Financeiros, Investimentos Financeiros e Propriedades de Investimento os quais, de acordo com o nº 2 do artº 32 do CSC, só estariam disponíveis para distribuição quando os elementos ou direitos que lhes deram origem fossem alienados, exercidos, extintos ou liquidados.

(h) Provisões

Esta conta reflecte as obrigações presentes (legais ou construtivas) da entidade provenientes de acontecimentos passados, cuja liquidação se espera que resulte num exfluxo de recursos da entidade que incorporem benefícios económicos e cuja tempestividade e quantia são incertas, mas cujo valor pode ser estimado com fiabilidade.

As provisões são mensuradas pela melhor estimativa do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço. Sempre que o efeito do valor temporal do dinheiro é material, a quantia de uma provisão é o valor presente dos dispêndios que se espera que sejam necessários para liquidar a obrigação usando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflecte as avaliações correntes de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos do passivo e que não reflecte riscos relativamente aos quais as estimativas dos fluxos de caixa futuros tenham sido ajustados.

Seguem-se algumas especificidades relativas a algumas Provisões.

(h.1) Provisões para Processos Judiciais

Esta rubrica inclui a provisão para processos judiciais em curso. Será mensurada pelo seu valor presente;

LISNAVE INTERNACIONAL

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Não havendo na presente data provisões desta natureza.

(h.2) Outras Provisões

Esta rubrica inclui, entre outras, as seguintes provisões:

• Provisões para comissões a pagar, relacionadas com as prestações de serviços prestadas pela Empresa; • Provisões para facturas de fornecedores;

• Outras diversas.

Estas provisões estão registadas ao seu valor presente.

(i) Outros Passivos Financeiros não incluídos nas alíneas anteriores

Os Passivos Financeiros são reconhecidos quando a Empresa se constitui parte na respectiva relação contratual.

Os Passivos financeiros não incluídos nas alíneas atrás estão valorizados ao custo ou ao custo amortizado nos termos indicados nas alíneas seguintes.

(i.1) Fornecedores

As contas a pagar a fornecedores são reconhecidas inicialmente pelo respectivo justo valor e, subsequentemente, são mensuradas ao custo.

(i.2) Adiantamentos de Clientes

Os Adiantamentos de Clientes não vencem juros nem têm implícitos quaisquer juros pelo que estão mensurados ao custo.

(i.3) Outras Dividas a Pagar

As outras dividas a pagar não vencem juros nem têm implícitos quaisquer juros pelo que estão mensuradas ao custo.

(j) Efeito das alterações das taxas de câmbio

As transacções em moeda estrangeira são convertidas para Euro às taxas nas datas das transacções.

Os saldos que se mantenham em dívida no final do ano são convertidos à taxa de fecho e o diferencial é reconhecido em resultados.

(k) Prestações de Serviço

As Prestações de Serviço são mensuradas pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber deduzido das quantias relativas a descontos comerciais e de quantidades concedidos.

Quando a prestação do serviço inclui serviços subsequentes, a parte do rédito correspondente a esses serviços é diferida e reconhecida como rédito durante o período em que o serviço é executado.

Referências

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