11
VI. Trocadores de Calor
VI. Trocadores de Calor
VI. Trocadores de Calor
VI. Trocadores de Calor
OBJETIVOS:
OBJETIVOS:
•
•
Apres
Apres
entar
entar
os d
os d
ivers
ivers
os ti
os ti
pos
pos
de tr
de tr
ocad
ocad
ores
ores
de c
de c
alor
alor
e
e
suas aplicações
suas aplicações
•
•
Apres
Apres
entar
entar
metod
metod
olog
olog
ias de
ias de
cálc
cálc
ulo e
ulo e
de p
de p
rojeto
rojeto
térmo
térmo
-
-hidrá
hidrá
ulico
ulico
de trocad
de trocad
ores de calo
ores de calo
r
r
11
O que são Trocadores de Calor?
O que são Trocadores de Calor?
O que são Trocadores de Calor?
O que são Trocadores de Calor?
Equipamentos de vários tipos e configurações onde ocorre
Equipamentos de vários tipos e configurações onde ocorre
transferência de energia sob a forma
transferência de energia sob a forma
de calor
de calor
**entre
entre
duas ou mais massas de fluido
duas ou mais massas de fluido
****que podem ou
que podem ou
não estar em contato direto
não estar em contato direto
..22 * Normalmente, NÃO há interações com o ambiente sob a forma de
* Normalmente, NÃO há interações com o ambiente sob a forma de calor e trabalho.calor e trabalho. ** Nos fluidos, pode haver
33
PROCESSOS/OPERAÇÕES
PROCESSOS/OPERAÇÕES
PROCESSOS/OPERAÇÕES
PROCESSOS/OPERAÇÕES
Aquecer, resfriar, condensar,
Aquecer, resfriar, condensar,
,
,
,
,
,
,
pasteurizar, congelar, fracionar,
pasteurizar, congelar, fracionar,
destilar, concentrar, cristalizar,
destilar, concentrar, cristalizar,
fundir, secar...
fundir, secar...
55
As incontáveis aplicações e os
As incontáveis aplicações e os
inúmeros processos
inúmeros processos
e aplicações levam à necessidade de classificar os
e aplicações levam à necessidade de classificar os
trocadores de calor.
trocadores de calor.
INTRODUÇÃO À CLASSIFICAÇÃO
INTRODUÇÃO À CLASSIFICAÇÃO
INTRODUÇÃO À CLASSIFICAÇÃO
INTRODUÇÃO À CLASSIFICAÇÃO
TROCADORES DE CALOR TROCADORES DE CALOR TROCADORES DE CALOR TROCADORES DE CALOR I: Quanto ao processo de transferênciaI: Quanto ao processo de transferência
RECUPERADORES
RECUPERADORES REGENERADORESREGENERADORES
Transferência direta Transferência direta (processamento contínuo) (processamento contínuo) Transferência indireta Transferência indireta (processamento intermitente (processamento intermitente -meio intermediário) meio intermediário) 66
1
1
t
t
Δ
Δ
1
1
2
2
M
M
M
M
4
Classificação (cont.)
II: Quanto ao contato entre as correntes
CONTATO INDIRETO CONTATO DIRETO
Fluidos
Imiscíveis Líquido/ Gás Líquido/ Vapor
Maioria dos T.C.’s (escopo do curso)
7 Transferência direta
(processamento contínuo) Transferência indireta(intermitente) FluidizadoLeito
Monofásico Multifásico
Classificação (cont.)
gases carvão (particulado) 8 cinzas gua ar Leito Fluidizado5
Classificação (cont.)
TROCADORES DE CALOR TROCADORES DE CALOR III: Quanto ao número de correntes
TROCADORES DE CALOR TROCADORES DE CALOR
Trocador IV: Quanto à razão área de troca/volume
9
Trocador Laminar (Meso) Compacto Não-compacto
3 2 m m 10000 ≥ V A l) (l, m m 400 l) (g, m m 700 3 2 3 2 < < V A V A l) (l, m m 400 l) (g, m m 700 3 2 3 2 ≥ ≥ V A V A 3 2 m m 3000 ≥ V A
Classificação (cont.)
106
TROCADORES DE CALOR TROCADORES DE CALOR V: Quanto à construçãoClassificação (cont.)
Matrizrotativa Matrizfixa
Tubo-aleta Placa-aleta
Placa-armação Soldado Espiral “Platecoil”
11 Duplo-tubo
Casco-e-tubos Casco-espiral “Pipecoil”
Escoamento
normal aos tubos paralelo aos tubosEscoamento
Classificação (cont.)
12
7
Classificação (cont.)
13 Trocadores TubularesClassificação (cont.)
Trocadores de Placas AR QUENTE 14 AR FRIO8
Classificação (cont.)
15 Trocadores de PlacasClassificação (cont.)
Trocadores Aletados 169
17 Trocadores AletadosClassificação (cont.)
Regeneradores 18 Matriz Rotativas Matriz Fixa10
TROCADORES DE CALOR TROCADORES DE CALOR
PASSES SIMPLES PASSES MÚLTIPLOS
VI: Quanto à disposição das correntes
Classificação (cont.)
Contra-corrente Paralelo Cruzado “Split” Dividido
Casco-e-tubos Placas Aletado
19 N passes (corrente 2)
Dividido(s) “Split” Paralelo ou C-corrente M passes (corrente 1) N passes (corrente 2) Cruzado/
C-corrente Cruzado/ Paralelo Misto
VII: Quanto ao mecanismo de transferência de calor
Classificação (cont.)
Combinação de convecção e radiação de calor Convecção monofásica em todas as correntes Convecção bifásica em todas as correntes TROCADORES DE CALOR TROCADORES DE CALOR Convecção bifásica em uma ou mais correntes 2011
2. PARÂMETROS DE INTERESSE E VARIÁVEIS DE
PROJETO
Quem são os jogadores?
Quem são os jogadores?
A
Q
&
Variáveis primárias:
São geralmente as variáveis dependentes em um projeto
21
Área total de troca (tamanho do trocador)
em
m
2Taxa de calor trocado em
W
Variáveis secundárias:
São geralmente os dados de entrada de um projeto, mas também podem ser incógnitas.
Propriedades físicas dos fluidos
Temperaturas de entrada e saída das correntes
Variáveis terciárias:
Estimadas e/ou calculadas pelo projetista em função de parâmetros
22 . escoamento.
U
,
α
Δ
p
W/m
2K
N/m
212
Variáveis quaternárias:
Dependem da aplicação, recursos e de estimativas ou restrições quanto ao valor de algum parâmetro primário,
.
Geometria Tipo de trocador
de calor
23
.
3. CONCEITOS BÁSICOS
3.1. Termodinâmica
Duas correntes fluidas (vazões mássicas conhecidas) trocando calor
a rav s e uma super c e
1
2
fria quente VC2 TQ
&
24 VC113
Termodinâmica (cont.)
... com as seguintes hipóteses:
1. sem trabalho realizado por ou sobre o sistema 2. regime permanente
3 varia ões de ener ia cinética e otencial des rezíveis
(
in out)
(
out in)
T
M
h
h
M
h
h
Q
&
=
&
1 1,−
1,=
&
2 2,−
2, .4. propriedades uniformes
5. perdas de calor desprezíveis entre as correntes e o ambiente (isoladas)
Temos a taxa total de calor trocado:
25
W kg/s J/kg
in, out entrada e saída dos fluidos no trocador
Termodinâmica (cont.)
... se ainda
6. os fluidos não experimentam mudança de fase ao longo do trocador 7. seus calores específicos são aproximadamente constantes
(
p)
(
in out)
( )
p(
out in)
TM
c
T
T
M
c
T
T
Q
2, 2, 2 , 1 , 1 1−
=
−
=
&
&
&
Temos:
T
c
h
=
pΔ
Δ
26 1C
&
C
&
2“taxas de capacidade térmica (ou calorífica)”
A Termodinâmica sozinha não fornece subsídios para o
A Termodinâmica sozinha não fornece subsídios para o
dimensionamento
14
3.2. Transferência de calor
* *
&
Equação fundamental - Lei de resfriamento de Newton
2 1
−
=
2
Q&
δ 27 * dA onde...Eq. fundamental (cont.)
Q
&
δ
taxa de calor trocadoLOCAL(ou seja, no elemento de área) [W] *U
coeficiente GLOBAL de transferência de calorLOCAL[W/m2.K] 21
,T
T
temperaturasLOCAIS das correntes 1 e 2 (quente e fria) [K] *dA
incremento infinitesimal de área de troca (de referência consistente com * ) [m2]U
28
Integrando a equação diferencial acima com respeito a qualquer uma das variáveis primárias, temos:
15
(
)
∫
−
=
T QT
T
U
Q
A
&&
0 1 2 * *δ
(
)
∫
−
=
T A TU
T
T
dA
Q
0 * 2 1 *&
Eq. fundamental (cont.)
onde:
T
Q
&
taxa de calor trocadoTOTAL[W]Um método de cálculo ou de projeto deve propor, em última análise,
um procedimento através do qual a equação acima pode
ser integrada.
T
A
áreaTOTAL[m2]29
Entretanto, na maioria dos casos, o problema a resolver é complexo e depende de uma série de fatores que fazem com que estes não sejam conhecidos...
Se
(
T 1−
T 2)
e U *são conhecidos, o problema está resolvido...(a) Da natureza do problema (aspectos dinâmicos e geométricos): • Escoamento laminar ou turbulento
•
Eq. fundamental (cont.)
• Escoamento transiente • Tridimensionalidade • etc. (b) Do refinamento da solução: • Métodos lobais 30 • Integração unidimensional • Integração Bi ou Tridimensional • etc.
16
3.3. O conceito de diferença de temperaturas média
A equação fundamental pode ser resolvida diretamente se definirmos:
−
≡
−
* * * *1
* 2 1 * 2 1 AA
Média espacial de um produto de distribuições locais Desta forma:
(
)
2 1 * *T
T
U
A
Q
&
T=
−
31Se U *forUNIFORME em A*:
(
1 2)
* *T
T
U
A
Q
&
T=
−
Variável a ser determinada sob integração na área Definimos:A diferença de temperatura “efetiva” ou “média” do trocador
Média da diferença de temperaturas (cont.)
−
=
−
≡
Δ
* * 2 1 * 2 1 A MT
T
dA
A
T
T
T
A equação: M TA
U
T
Q
&
=
* *Δ
32será resolvida analiticamente para duas configurações básicas de trocadores de calor, utilizando a Eq. da energia
aplicada a VC’s infinitesimais em cada corrente
17
São duas as configurações fundamentais
ARRANJO DE CORRENTES EM PARALELO
3.4. Disposição das correntes e LMTD
1
2
ARRANJO EM CONTRA-CORRENTE *A
in T 1, T 1,out in T 2, T 2,out TQ
&
331
2
*A
in T 1, T 1,out in T 2, out T 2, TQ
&
Configurações básicas (cont.)
in T 1,
(
T 1−
T 2)
in T 1,(
T 1−
T 2)
distância ou área de troca
out T 1, in T 2, out T 2, out T 1, in T 2, out T 2,
distância ou área de troca
34 C-CORRENTE out in a T T T
=
1,−
2,Δ
in out b T T T=
1,−
2,Δ
PARALELO in in a T T T=
1,−
2,Δ
out out b T T T=
1,−
2,Δ
18
Analisando os VC’s infinitesimais
ARRANJO DE CORRENTES EM PARALELO
Configurações básicas (cont.)
1
2
ARRANJO EM CONTRA-CORRENTE *A
in T 1, T 1,out in T 2, 0 T 2,out 2>
dT 0 1<
dT 351
2
*A
in T 1, T 1,out in T 2, out T 2, 0 2<
dT 0 1<
dTPasso 1: Calcular
para cada configuração
Configurações básicas (cont.)
;
dT
Q
Q
dT
&
&
&
&
δ
δ
=
−
=
(
T 1 T 2)
d−
PARALELO 2 1(
)
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛
+
−
=
−
2 1 2 11
1
C
C
Q
T
T
d
&
&
&
δ
&
&
δ
δ
(1) 36 2 2 1 1;
C
C
&
=
−
&
−
=
C-CORRENTE(
)
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛
−
−
=
−
2 1 2 11
1
C
C
Q
T
T
d
&
&
&
δ
(2)19
Passo 2: Substituir a Eq. Fundamental em (1) e (2)
Configurações básicas (cont.)
(
)
* 2 1 *dA
T
T
U
Q
&
=
−
δ
PARALELO(
)
(
)
* 2 1 * 2 1 2 11
1
dA
C
C
U
T
T
T
T
d
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛
+
−
=
−
−
&
&
37 C-CORRENTE(
)
* 2 1 * 2 1 2 11
1
dA
C
C
U
T
T
T
T
d
⎟⎟
⎠
⎜⎜
⎝
−
−
=
−
−
&
&
Passo 3: Integrar ao longo da área
Configurações básicas (cont.)
PARALELO
(
−
)
=
−
⎜
⎛
+
⎞
⎟
Δ * * * 2 11
1
A TdA
U
T
T
d
b&
&
⎝
−
ΔT aT
1T
2C
1C
2 0⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛
+
−
=
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛
Δ
Δ
2 1 * *1
1
ln
C
C
A
U
T
T
a b&
&
Δ * A T b (3) 38 C-CORRENTE(
)
∫
∫
⎟⎟
⎠
⎜⎜
⎝
−
−
=
−
−
Δ 0 * 2 1 * 2 1 2 1 TdA
C
C
U
T
T
a&
&
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛
−
−
=
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛
Δ
Δ
2 1 * *1
1
ln
C
C
A
U
T
T
a b&
&
(4)20
Configurações básicas (cont.)
A diferença de temperatura varia exponencialmente com a área
Uma observação interessante:
PARALELO
(
)
⎥
⎦
⎢
⎣
⎜⎜
⎝
⎠
⎟⎟
+
−
Δ
=
−
2 1 * * 2 11
1
exp
C
C
A
U
T
T
T
a&
&
in in a T T T=
1,−
2,Δ
39 C-CORRENTE(
)
⎥
⎦
⎢
⎣
−
⎜⎜
⎝
−
⎠
⎟⎟
Δ
=
−
2 1 * * 2 1exp
C
C
A
U
T
T
T
a&
&
out in a T T T=
1,−
2,Δ
Passo 4: Substituir as taxas de capacidade calorífica em (3) e (4)
Configurações básicas (cont.)
T
T
T
Q
C
1−
=
&
&
TT
T
Q
C
2−
=
&
&
PARALELO⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛
−
+
−
−
=
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛
Δ
Δ
T in out T out in a bQ
T
T
Q
T
T
A
U
T
T
&
&
, 2 , 2 , 1 , 1 * *ln
, , , , in in a T T T=
1,−
2,Δ
Δ
T b=
T 1,out−
T 2,out onde: 40 Finalmente:(
a b)
b a TT
T
T
T
A
U
Q
Δ
Δ
Δ
−
Δ
=
ln
* *&
21
Passo 4 (cont.)
Configurações básicas (cont.)
C-CORRENTE
⎜
⎛ Δ
T
b⎞
⎟
=
−
U
A
⎛
⎜
T
in−
T
out−
T
out−
T
in⎞
⎟
&
&
, 2 , 2 , 1 , 1 * *ln
⎠
⎝
⎠
⎝ Δ
T
aQ
TQ
T out in a T T T=
1,−
2,Δ
Δ
T b=
T 1,out−
T 2,in onde: Finalmente: b a TT
T
T
T
A
U
Q
Δ
Δ
Δ
−
Δ
=
ln
* *&
41 a(
a b)
b a MT
T
T
T
T
Δ
Δ
Δ
−
Δ
=
Δ
ln
Para as duas configurações
Para as duas configurações
básicas, então:
básicas, então:
Média Logarítmica da Diferença de Temperaturas (LMTD)
Configurações básicas (cont.)
T
T
−
Δ
Δ
(
)
LM b aT
T
Δ
=
Δ
ln
É a diferença de temperatura “efetiva” ou “média” dos trocadores
em correntes em paralelo ou contra-corrente
sob as restrições impostas pelas
42
p eses n c a s
LM
T
A
U
T
Q
&
=
* *Δ
22
22
3.5. Condições operacionais especiais
3.5. Condições operacionais especiais
Observarem
Observarem
os 3
os 3
situações especiais
situações especiais
(a) Quando (a) Quando
>>
>>
→
→
∞
∞
1 1 2 2 1 1C
C
C
C
C
C
&&
&&
&&
out out in in
T
T
T
T
11,,≈
≈
11,, Situação aproximada na Situação aproximada na Situação aproximada na Situação aproximada naprática pela condensação de
prática pela condensação de
prática pela condensação de
prática pela condensação de
substância pura a pressão
substância pura a pressão
substância pura a pressão
substância pura a pressão
1 1 T T 1 1 T T T T
( (
T T 11−
−
T T 22))
43 43 constante. constante. constante. constante. in in T T 22,, ,,distância ou área de troca distância ou área de troca
Condições operacionais especiais (cont.)
Condições operacionais especiais (cont.)
(b) Quando (b) Quando
>>
>>
→
→
∞
∞
2 2 1 1 2 2C
C
C
C
C
C
&&
&&
&&
out out in in
T
T
T
T
22,,≈
≈
22,, Situação aproximada na Situação aproximada na Situação aproximada na Situação aproximada naprática pela ebulição de
prática pela ebulição de
prática pela ebulição de
prática pela ebulição de
substância pura a pressão
substância pura a pressão
substância pura a pressão
substância pura a pressão
constante. constante. constante. constante. in in T T 11,, out out T T 11,, T T
( (
T T 11−
−
T T 22))
44 44distância ou área de troca distância ou área de troca
23
23
Condições operacionais especiais (cont.)
Condições operacionais especiais (cont.)
(c) Quando (c) Quando 2 2 1 1
C
C
C
C
&&
=
=
&&
e a configuração é contra-correntee a configuração é contra-correnteb b a a
T
T
T
T
≈
≈
Δ
Δ
Δ
Δ
R Ree rraaddeeLL’’HHooss iittaall R Ree rraaddeeLL’’HHooss iittaall in in T T 11,, out out T T 11,, in in T T 22,, T T 22,,out out( (
T T 11−
−
T T 22))
0
0
0
0
=
=
Δ
Δ
T
T
LM LM 45 45distância ou área de troca distância ou área de troca
b b a a LM LM
T
T
T
T
T
T
=
=
Δ
Δ
=
=
Δ
Δ
Δ
Δ
3.6. Observações importantes sobre a LMTD
3.6. Observações importantes sobre a LMTD
Comparação PARALELO vs. C-CORRENTE
Comparação PARALELO vs. C-CORRENTE
1. Para valores de temperaturas de entrada e saída das correntes idênticos 1. Para valores de temperaturas de entrada e saída das correntes idênticos
e e mesmo mesmo vava or or e e ,, CP CP LM LM CC CC LM LM
T
T
T
T
,,>
>
Δ
Δ
,,Δ
Δ
fazendo com que o arranjo contra-corrente seja mais eficiente que o paralelo, fazendo com que o arranjo contra-corrente seja mais eficiente que o paralelo,
necessitando de uma menor área para trocar calor a uma taxa fixa necessitando de uma menor área para trocar calor a uma taxa fixaQQ&&T T
46 46
2. No arranjo contra-corrente, há possibilidade de, 2. No arranjo contra-corrente, há possibilidade de,
out out out out
T
T
T
T
22,,>
>
11,,isto é impossível no arranjo paralelo isto é impossível no arranjo paralelo
24
24
Observaçõe
Observaçõe
s
s
(cont.)
(cont.)
Limitações do uso da LMTD
Limitações do uso da LMTD
O uso da LMTD
O uso da LMTD como a diferença de temperatura efetiva é como a diferença de temperatura efetiva é limitadolimitado
pelas hipóteses feitas inicialmente!
pelas hipóteses feitas inicialmente!
Outra limitação: Outra limitação: Outra limitação: Outra limitação: Limitação principal: Limitação principal: Limitação principal: Limitação principal:
const.
const.
* *≠
≠
U
U
TTeoria válida somente eoria válida somente para trocadorespara trocadores puramente em contra-corrente ou puramente em contra-corrente ou puramente em paralelo (passe simples). puramente em paralelo (passe simples).47 47
Fatores de correção...
Fatores de correção...
Fatores de correção...
Fatores de correção...
EXEMPLO
EXEMPLO
EXEMPLO
EXEMPLO
Considere um trocador de calor casco-e-tubos nos quais os tubos possuem 0,0254 m de Considere um trocador de calor casco-e-tubos nos quais os tubos possuem 0,0254 m de diâmetro externo. Este trocador é utilizado para resfriar uma solução de 95% de
diâmetro externo. Este trocador é utilizado para resfriar uma solução de 95% de álcoolálcool etílico (calor específico igual a 3810 J/kg.K) de 66
etílico (calor específico igual a 3810 J/kg.K) de 66ooC a 42C a 42ooC, escoando a uma vazão deC, escoando a uma vazão de
6.93 kg/s. O fluido refrigerante é água (calor específico igual a 4187 J/kg.K) disponível a 6.93 kg/s. O fluido refrigerante é água (calor específico igual a 4187 J/kg.K) disponível a 10
10ooC e 6.3 kg/s. O C e 6.3 kg/s. O trocador possui 72 tubos e o coeficiente global de transferência detrocador possui 72 tubos e o coeficiente global de transferência de
.. .. e o comprimento do trocador para cada uma
e o comprimento do trocador para cada uma das seguintes configuraçõesdas seguintes configurações:: a. Trocador com correntes em
a. Trocador com correntes em paraleloparalelo b. Trocador em
b. Trocador em contra-correntecontra-corrente
Solução:
Solução:
Solução:
Solução:
Taxa de calor trocado
Taxa de calor trocado QQ
&&
T T=
=
M M&&
11cc p p11( (
T T 11,,inin−
−
T T 11,,out out))
QQ&&
T T=
=
633633,,77×
×
101033WW48 48 Temperatura de saída da água:
Temperatura de saída da água: M M
&&
11cc p p11(
(
T T 11,,inin−
−
T T 11,,out out)
)
=
=
M M&&
(
22cc p p22(
T T 22,,out out−
−
T T 22,,inin))
( (
inin out out))
p p p p in in out out T T T T cc M M cc M M T T T T 11,, 11,, 2 2 2 2 1 1 1 1 ,, 2 2 ,, 2 2=
=
+
+
&&
−
−
&&
C C 34 34oo ,, 2 2out out=
=
T T25
(a) Correntes paralelas
(a) Correntes paralelas
LMTD para c-paralelas:
(
)
(
)
[
in in out out]
out out in in CP LMT
T
T
T
T
T
T
T
T
, 2 , 1 , 2 , 1 , 2 , 1 , 2 , 1 ,ln
−
−
−
−
−
=
Δ
o,
,CP LM Área de troca: CP LM o T oT
U
Q
A
,Δ
=
&
2 m 2 , 45=
A 49 Comprimento do trocador:n
d
A
L
o oπ
=
L=
7,87m(b) Contra
(b) Contra--corrente
corrente
LMTD para c-corrente:(
)
(
)
[
in out out in]
in out out in CC LMT
T
T
T
T
T
T
T
T
, 2 , 1 , 2 , 1 , 2 , 1 , 2 , 1 ,ln
−
−
−
−
−
=
Δ
C
32
o ,=
Δ
T
LM CC Área de troca: CP LM o T oT
U
Q
A
,Δ
=
&
2 m 9 , 34=
A 50 Comprimento do trocador:n
d
A
L
o oπ
=
L=
6,07m26
3.7. Efetividade de um trocador de calor
A efetividade de um trocador é um indicador do seu
A efetividade de um trocador é um indicador do seu
desempenho térmico
desempenho térmico
maxQ
Q
T&
&
≡
ε
taxa real de calor trocado
máxima taxa de calor POSSÍVEL
Em rincí io,
1
0
≤
ε
≤
51 maxQ
&
pode ser obtida em um trocador contra-corrente de comprimento infinito...
...considerando dois casos...
in T 1, T 1,in out T 2,
Efetividade (cont.)
2 1C
C
&
<
&
C
&
2<
C
&
1out T 1, out T 1, in T 2, T 2,in out T 2, * A 0
∞
0 A*∞
52Perfis convexos Perfis côncavos
Corrente 1 experimenta
maiorΔT Corrente 2 experimentamaiorΔT
in in
T
T
T
max=
1,−
2,27
(
1 2)
minmin
C
,
C
C
&
=
&
&
max min max
C
T
Q
&
=
&
Δ
onde:Δ
T
max=
(
T
1,in−
T
2,in)
Efetividade (cont.)
É possível observar então que:
POR QUE NÃO
Q
&
max=
C
&
maxΔ
T
max?
Pela conserv. da energia:
(
)
(
)
in out out in T C T T T C
&
1 1,−
1,=
&
2 2,−
2,Se, por exemplo,
2 max
C
C
&
=
&
e se fosse possível queT
1,in=
T
2,out53
Então:
(
T
1,in−
T
1,out)
=
C
&
2C
&
1(
T
1,in−
T
2,in)
(
T
1,in−
T
1,out)
>
(
T
1,in−
T
2,in)
Ou seja:
T
1,out<
T
2,in O QUE É IMPOSSÍVEL!O QUE É IMPOSSÍVEL!Efetividade (cont.)
Da definição da efetividade segue que
(
T
inT
in)
C
Q
&
=
ε
&
min 1,−
2,(
)
(
in in)
out inT
T
C
T
T
C
, 2 , 1 min , 1 , 1 1−
−
=
&
&
ε
(
)
(
in in)
in outT
T
C
T
T
C
, 2 , 1 min , 2 , 2 2−
−
=
&
&
ε
54Para qualquer trocador de calor, KAYS & LONDON mostraram que
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛
=
max min,
C
C
NTU
f
&
&
ε
28
3.8. O conceito de unidades de transferência
NTU = Número de Unidades de Transferência
(Number of Transfer Units)
min * *
C
U
A
NTU
&
≡
NTU é a razão entre as taxas de capacidade calorífica [W/K] do
trocador e do escoamento.
55
É uma medida do “tamanho térmico” do trocador em
função da “quantidade” de material por
ele processado.
NTU (cont.)
Retomando as Eqs. (3) e (4) para a variação das
diferenças de temperatura
⎞
⎛
⎞
⎛
−
* * 2 1 T 1 1 T out out PARALELO C-CORRENTE⎠
⎜
⎝
+
−
=
⎟
⎠
⎜
⎝
1,−
2, 1 2 , , n C C T T in in&
&
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛
−
−
=
⎟
⎟
⎠
⎞
⎜
⎜
⎝
⎛
−
−
2 1 * * , 2 , 1 , 2 , 1 1 1 ln C C A U T T T T out in in out&
&
56 min * *C
U
A
NTU
&
≡
Supondo 1 minC
29
NTU (cont.)
Temos:
PARALELO T 1,out
−
T 2,out=
exp⎡
⎢
−
NTU⎜⎜
⎛
1+
C min⎞
⎟⎟
⎤
⎥
&
&
C-CORRENTE−
2, max , 1in in⎥
⎦
⎤
⎢
⎣
⎡
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛
−
−
=
−
−
max min , 2 , 1 , 2 , 1 1 exp C C NTU T T T T out in in out&
&
T T−
& T−
T 57 Sendo in in out n T T 1, 2, , ,−
=
ε e out in n out T T C 1, 1, , , max min−
=
&é possível reescrever as razões entre diferenças de temperaturas acima...
NTU (cont.)
PARALELO⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛
+
−
=
−
−
max min , 2 , 1 , 2 , 1 1 1 C C T T T T in in out out&
&
ε C-CORRENTE⎪⎭
⎪
⎬
⎫
⎪⎩
⎪
⎨
⎧
⎥
⎦
⎤
⎢
⎣
⎡
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛
−
−
−
−
=
−
−
max min , 2 , 1 , 2 , 1 1 exp 1 1 C C NTU T T T T out in in out&
&
ε 5830
(
)
[
]
max min max min1
1
exp
1
C
C
C
C
NTU
&
&
&
&
+
+
−
−
=
ε
&
&
Relações E-NTU para as configurações básicas
PARALELO
(
min)
max[
(
min max)
]
max min
1
exp
1
−
C
&
C
&
−
NTU
−
C
&
C
&
−
−
−
=
ε
C-CORRENTEou reorganizadas em função de NTU
(
)
[
1
1
min max]
ln
C
C
NTU
&
&
&
&
+
−
−
=
ε
PARALELO 59 max min(
)
(
)
⎥
⎦
⎤
⎢
⎣
⎡
−
−
−
=
1
1
ln
1
1
max min max minC
C
C
C
NTU
&
&
&
&
ε
ε
C-CORRENTEo mesmo resultado é obtido se fizermos
2 min
C
C
&
=
&
Observando 2 situações limite
(a) Quando
1
max minC
=
C
&
&
1
exp
2
−
−
=
ε
(
NTU
)
NTU
+
=
1
ε
C-CORRENTE (L’Hospital)=
&
&
&
60 max max min(
−
NTU
)
−
=
1
exp
ε
AMBAS FORNECEM31
3.9. Observações importantes sobre o E-NTU
Comparação PARALELO vs. C-CORRENTE 1. Para valores idênticos de NTU e de
max min
C
C
&
&
CP CCε
ε
>
fazendo com que um melhor desempenho seja fornecido pelo arranjo contra-corrente
61
Assim como no LMTD, o método é limitado pelas hipóteses feitas inicialmente!
const.
*
=
U
passes simples
passes simples
Observações (cont.)
Uma vantagem do E-NTU sobre o LMTD Considere o problema:
Considere o problema:
E
E--NTU
NTU
Diretamente62
?
=
T
Q
&
LMTD
LMTD
E
E--NTU
NTU
APLICAÇÕES:
32
EXEMPLO
EXEMPLO
Considere o trocador de calor em correntes paralelas no qual o fluido frio de taxa de capaci-dade calorífica igual a 20 x 103W/K entra a 40oC e o fluido quente de taxa de capacidade
calorífica igual a 10 x 103W/K entra a 150oC. Determine a taxa de calor trocado e as
tem-peraturas de saída das correntes, se a área de troca é 30 m2e o coeficiente global de
transferência de calor é igual a 500 W/m2.K.
Solução:
Solução:
C mínimo:
1 min
C
C
&
=
&
C
&
minC
&
max=
0
,
5
Como as temperaturas de saída não são conhecidas, o método E-NTU é mais indicado.
63 Utilizando a fórmula apropriadas:
NTU: min C UA NTU
&
=
NTU
=
1
,
5
(
)
[
]
max min max min1
1
exp
1
C
C
C
C
NTU
&
&
&
&
+
+
−
−
=
ε
(cont.):
(cont.):
596
,
0
=
ε
Taxa de calor trocado:
(
)
in in
T
C
T
T
Q
&
=
ε
&
min 1,−
2,Q
&
T=
655
,
6
kW
Temperatura de saída dos fluidos:
Q
&
T=
o 64 1 , 1 , 1 C inout
=
&
1 out , ,C 78 , 72 o , 2out
=
T 2 , 2 , 2 C Q T T T in out&
&
+
=
33
3.10. Extensão dos métodos para outras configurações
3.10.1. O método do fator de correção sobre a LMTD
Para um trocador qualquer no qualU *é aproximadamente constante
podemos escrever CC LM T M T
T
F
U
Q
T
U
Q
A
, * * *Δ
=
Δ
=
&
&
onde: CC LM MT
T
F
,Δ
Δ
≡
sendo: 65 CC LMT
,Δ
LMTD para um trocador contra-corrente idealF
Fator de correção: = 1 para CC ideal (REFERÊNCIA) < 1 para todas as outras configuraçõespode ser derivado analiticamente levando em consideração a configuração do trocador em questão (passes múltiplos, correntes cruzadas...)
F
parâmetros:(
P
, R
,
configuraç
ão
)
F
F
=
in in in outT
T
T
T
T
T
P
, 2 , 1 , 2 , 2 max 2−
−
=
Δ
Δ
≡
in out out inT
T
T
T
C
C
R
, 2 , 2 , 1 , 1 1 2−
−
=
≡
&
&
66 razão entre as taxas derazão entre as taxas de capacidades térmicas capacidades térmicas “efetividade térmica”
34
Exemplo: 1 passe no casco e 2N passes nos tubos
67
Exemplo: 2 passes no casco e 4N passes nos tubos
35
Exemplo: Escoamento cruzado com passe único e dois fluidos não-misturados
69
Exemplo: Escoamento cruzado com passe único e um dos fluidos não-misturado
36
Uma observação sobre o método do fator de correção: Se uma das correntes se mantiver a uma temperatura constante,
entãoPou Rserão igual a zero. Neste caso,
CC LM
M
=
,e o fator de correção será igual a 1.
Outra observação sobre o método do fator de correção: A boa rática su ere ue trocadores se am ro etados e/ou o erados
71
acima de um valor mínimo paraF . Desta forma, evitamos
‘cair’ numa região onde grandes variações emF ocorrem
para pequenas variações emP.
3.10.2. O método
E
−
NTU
Neste método
⎞
⎛
C
&
⎟
⎠
⎜
⎝
=
,
,
con guraç
o
maxC
&
ε
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛
=
,
,
configuraç
ão
max minC
C
f
NTU
&
&
ε
ou alternativamente 72Gráficos para algumas configurações são mostrados a seguir Relações matemáticas são fornecidas em livros texto
37
Trocadores puramente paralelo e contra-corrente
73
Trocadores correntes cruzada
38
Trocadores casco-e-tubos
75
EXEMPLO
EXEMPLO
Um trocador de calor casco-e-tubos de um passe no casco e dois passes nos tubos é utilizado para resfriar um determinado óleo. O refrigerante é água com uma vazão mássica de 4,082 kg/s e que adentra o trocador pelos tubos a uma temperatura de 20oC. O óleo entra do lado do casco com uma vazão mássica de 10 kg/s e as
tempe-o o .
dos métodos F-LMTD e E-NTU, sendo o coeficiente global de transferência de calor igual a 262 W/m2.K. Os calores específicos da água e do óleo são 4179 e 2118
J/kg.K, respectivamente.
Solução:
Solução:
Temperatura de saída da água M
&
1c p1(
T 1,in−
T 1,out)
=
M&
(
2c p2 T 2,out−
T 2,in)
76
(
in out)
p p in out T T c M c M T T 1, 1, 2 2 1 1 , 2 , 2=
+
&
−
&
C 25 , 57 o , 2out=
T39
(a) F
(a) F--LMTD:
LMTD:
LMTD para c-corrente puro:
(
)
(
)
[
in out out in]
in out out in CC LMT
T
T
T
T
T
T
T
T
, 2 , 1 , 2 , 1 , 2 , 1 , 2 , 1 ,ln
−
−
−
−
−
=
Δ
C
4
,
36
o ,=
Δ
T
LM CC Fator de correção F: in in in out T T T T P , 2 , 1 , 2 , 2−
−
=
in out out in T T T T R , 2 , 2 , 1 , 1−
−
=
532 , 0=
P R=
0,805 Da figura (Exemplo 1): F≈
0,85 77 Área de troca: CC LM TT
UF
Q
A
,Δ
=
&
2 m 6 , 78=
A(b) E
(b) E--NTU:
NTU:
C mínimo:
C
&
1=
M
&
1c
p1=
21180
W/K
W/K
7
.
17058
min=
C
&
W/K
7
,
17058
2 2 2=
M
c
p=
C
&
&
805
.
0
max minC
=
C
&
&
Efetividade:(
)
(
in in)
in out T T T C T T C Q Q , 2 , 1 min , 2 , 2 2 max−
−
=
=
& & & & ε ε=
0,532Utilizando a fórmula ou a figura apropriadas
226 , 1
=
NTU ⎟ ⎞ ⎜ ⎛= f ,C min ,configuração NTU & & ε 78 Área de troca:
NTU
U
C
A
=
&
min 2m 8 , 79
=
A ⎠ ⎝ max40
3.11. Coeficiente global de transferência de calor
Dois fluidos trocando calor através de uma parede sólida
∑
=
R
T
A
U
*
*
Inverso da resistência térmica total à transferência de calor entre os fluidos Inverso da resistência térmica total à transferência de calor entre os fluidos
79
∑
R
T 2T
1T
Q
&
Coeficiente global (cont.)
Em trocadores de calor as seguintes condições são comuns
1. Paredes feitas de um único material (não compostas) 2. Superfícies aletadas (em ambos os lados)
3. Formação de uma camada de incrustação (impurezas) cujas espessura, natureza e resistência são funções do tempo
de operação, da velocidade e da temperatura do fluido
80
f
R
′′
(fator de incrustação)
[m
2.K/W]
Dimensão de −141
Coeficiente global (cont.)
Nomenclatura
Nomenclatura
t
δ o iT
T
o ih
h
o i δ L f ,i L f ,o 81 i w, w,o i b i f iA
A
A
=
,+
,A
o=
A
f ,o+
A
b,oo f i f
R
R
1
1
1
′′
,′′
,Coeficiente global (cont.)
Forma geral
o o o o w i i ii
h
A
A
A
h
A
A
U
* *η
η
*
A
área de referência para . Precisa ser definida com clareza (principalmente em trocadores de geometria*
U onde:
82
complexa!). Pode ser Ai,Ao ou qualquer outro valor.
o i
A
A
;
áreas de troca da parede em suas superfícies interna e externa, respectivamente.Ex. tubo de comprimento L
L D A L D A o o i i π π
=
=
42
Coeficiente global (cont.)
onde (cont.):
o f i f
R
R
′′
,;
′′
, fatores de incrustação nas superfícies interna (i) e externa (o) da parede.o i
h
h ;
coeficientes individuais de transferência de calor entre as superfícies interna e externa da parede e osfluidos de cada lado da parede, respectivamente
w
R
resistência térmica da parede. Exemplos: (a) Parede plana* t Rw
=
w 83 w (b) Parede cilíndrica(
)
w T i o wk
L
d
d
R
π
2
ln
=
Coeficiente global (cont.)
onde (cont.):
o i
η
η ;
Eficiências (globais) das superfícies aletadasdesempenho da superfície como um todo e não só de cada aleta individualmente.
Como calcular as eficiências das superfícies
Como calcular as eficiências das superfícies aletadas
aletadas?
?
Tomando o lado interno, por exemplo (e supondo ser este o lado quente):
(
f ,i f ,i f ,i b,i b,i)
(
1 w,1)
T
A
h
A
h
T
T
Q
&
=
η
+
−
84
onde
η
f ,i é a eficiência de uma aleta (3.6 Incropera e DeWitt) Supondo queh
f ,i=
h
b,i=
h
i e sabendo queA
i=
A
f ,i+
A
b,i43
Coeficiente global (cont.)
(
1 w,1)
i i i Th
A
T
T
Q
&
=
η
−
onde:⎡
−
−
A
f ,i⎤
⎦
⎣
f iA
i ,e a eficiência de aleta é(supondo aleta reta, de seção uniforme e extremidade adiabática):
i f i i f i i f ,
=
tanh
m
L
,m
L
,η
onde i f i i ih
k
m
=
2
δ
, 85(
)
⎥
⎦
⎤
⎢
⎣
⎡
−
−
=
A
A
f o o f o , ,1
1
η
η
epe n o a an se para o a o ex erno:
3.12. Cálculos envolvendo coeficientes globais de
transferência de calor variáveis
Na maioria das aplicações práticas
, , , 1,2 1,2 1,2 2 , 1
Portanto, as teorias básicas não se aplicam...
... É preciso adaptar e estender as teorias.
86
A estratégia é dividir o trocador em diversos segmentos e
um valor constante para U é atribuído a cada segmento.
44
Coeficiente global variável (cont.)
(i) Dois fluidos puros. Um deles condensando (com desuperaquecimento e sub-resfriamento) e o outro em convecção monofásica
Alguns casos em que U varia em A
in T 1, out T 1, out T 2, T
(
T 1−
T 2)
87 n ,distância ou área de troca
Coeficiente global variável (cont.)
Casos (cont.)
(ii) Dois fluidos puros. Um deles vaporizando (com aquecimento e superaquecimento) e o outro em convecção monofásica
out T 2, in T 1, out T 1,
(
T 1−
T 2)
88 in , 245
ARRANJO DE CORRENTES EM PARALELO
Coeficiente global variável (cont.)
EXEMPLO
Passo 1: Dividir o trocador emN se mentos de áreaδ A*
1
2
* in T 1, T 1,out in T 2, T 2,out * 1 Aδ δ A2* δ A3* ... δ A j* * 1 − N A δ δ A N * 89
*
*
*
A
U
U
=
Quanto menor
, maior é a precisão da solução.
Quanto menor
*, maior é a precisão da solução.
A
δ
Coeficiente global variável (cont.)
EXEMPLO (cont.)
Passo 2: Calcular a taxa infinitesimal de transferência de calor num elemento j
(
)
(
j j)
j(
(
j)
j)
j
j
C
T
T
C
T
T
Q
&
=
−
&
1, 1, +1−
1,=
&
2, 2, +1−
2,δ
90(
)
* , 2 , 1 *A
T
T
U
Q
j j j jδ
δ
&
=
−
1
2
*A
δ
j T 1, j , 2 ( 1) , 1 j+ T ( 1) , 2 j+ j j+146
Coeficiente global variável (cont.)
EXEMPLO (cont.)
Passo 3: Escrever a equação da variação da diferença de temperatura entre as correntes na forma discretizada (diferenças finitas)
T
T
T
T
−
−
−
(
)
(
)
* 2 1 * 2 1 2 11
1
dA
C
C
U
T
T
T
T
d
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛
+
−
=
−
−
&
&
PARALELO 91(
T
1−
T
2)
j=
−
U
j⎝
⎜
C
&
1+
C
&
2⎠
⎟
δ
A
Coeficiente global variável (cont.)
EXEMPLO (cont.)
Passo 4: Resolver a equação acima para a diferença de temperaturas
(
)
(
)
(
)
(
*)
2 1 1 2 1T
T
T
1
M
A
T
−
j+=
−
j−
jδ
Passo 5: Calcular a taxa de transferência de calor total
⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ + − = 2 1 * 1 1 C C U M j j & & 92
∑
==
j j TQ
Q
1&
&
δ
47
4. TIPOS DE TROCADORES E SUAS APLICAÇÕES
4.1. Seleção do tipo de trocador
Decisão mais importante de um projeto térmico é a escolha do tipo de trocador de calor
O projetista deve, no início do projeto:
1. Investigar os tipos de trocador que se aplicam ao seu processo 2. Decidir, de acordo comcritérios e limitaçõesdo processo, a
configuração que melhor se enquadra em suas necessidades. tipo de fluido (corrosivo, orgânico...)
93 3. É comum haver dois ou mais tipos de trocador que sirvam ao
processo. Neste caso, recomenda-se prosseguir com o
projeto básico (baixo custo computacional) para cada trocador. press o e ra a o
limitação de volume (compacto)
disponibilidade de métodos de cálculo etc.
4.2. Trocadores ‘duplo-tubo’ ou bitubulares
48
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
1. Consiste de um tubo montado internamente e concêntrico a um tubo de maior diâmetro. Acoplamentos hidráulicos (flanges etc.) servem para guiar os fluidos para o interior do trocador e de uma seção para
.
2. O tubo interno geralmente possui aletas longitudinais soldadas inter-namente ou exterinter-namente para aumentar a área de troca térmica para o fluido de menor C.T.C.
3. Usado na maioria das vezes para transferência de calor sensível (aquecimento ou resfriamento) em situações onde áreas de troca pequenas (até 50 m2) são necessárias. Condensação e ebulição
95
em pequenas quantidades também podem ser acomodadas. 4. Em alguns casos, há um feixe tubular interno ao invés de um tubo. 5. Alguns modelos são “itens de catálogo”.
VANTAGENS
1. Flexibilidade na aplicação, podendo ser conectados em diversos arranjos em série e/ou paralelo a fim de acomodar limitações de perda de
carga e de temperatura;
2. Flexibilidade na montagem, podendo ser facilmente construídos a partir de componentes disponíveis (ex.: tubos, flanges, acoplamentos...) e também facilidade de aumento/redução da área de troca de acordo com variações no processo;
3. São de fácil manutenção e limpeza;
96
49
DESVANTAGENS
A principal desvantagem deste tipo de trocador é o seu elevado custo por unidade de área de troca (quando comparado a outras configurações).
97
4.3. Trocadores casco-e-tubos
50
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
1. É o tipo mais comum de trocador de calor, compreendendo diversos sub-tipos e configurações;
-.
(Fig. abaixo)
99
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS (cont.)
(a) TUBOS:
Componente básico do trocador, promovendo a área de troca entre as duas correntes de fluido.
Os tubos podem ser lisos ou possuir aletas de baixo perfil de maneira a aumentar .
Os tubos são mantidos no lugar pelas placas tubulares (uma em cada extremidade do trocador – exceto para arranjos de tubos em U, onde há somente uma placa tubular).
(b) PLACA TUBULAR:
i o A
A
100
Placa circular de metal perfurada na qual os tubos são fixados (por solda, interferência, dilatação térmica...). A(s) placa(s) tubular(es) podem ser soldadas ou fixadas por meio de parafusos ao casco do trocador de calor.
51
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS (cont.)
(c) CASCO:
Elemento metálico de formato cilíndrico que envolve o feixe tubular. Dependendo das dimensões, pode ser fabricado a partir do corte de um tubo existente (D < 0.6 m), ou da calandragem de uma chapa metálica seguida de soldagem.
(d) BOCAIS (INJETORES e EJETORES):
No lado do casco, são geralmente fabricados a partir de seções de tubo soldadas ao casco, podendo estar acompanhados de placas de proteção de tubos.
No lado dos tubos, onde o fluido geralmente é o mais corrosivo
101
(se for o caso), os injetores e ejetores podem ser protegidos por ligas especiais.
As placas de cobertura (‘channel covers’) são parafusadas ao(s) cabeçote(s) de maneira a permitir eventuais inspeções dos tubos e da(s) placa(s) tubular(es).
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS (cont.)
(e) CHICANAS:
O arranjo de chicanas no lado do casco do trocador serve a dois propósitos:
(i) dar suporte aos tubos contra flexão e vibração, (ii) guiar o fluido do lado do casco através do feixe de
tubos de uma forma o mais próximo possível de um escoamento cruzado ideal.
102
O tipo mais comum de chicanas são as segmentadas (como na figura), mas outros tipos estão disponíveis pesquisa, patentes...
52
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS (cont.)
(e) OUTROS COMPONENTES:
Espaçadores, tiras selantes, gaxetas....
. .
4. Relativamente caros pois são peças únicas (geralmente).
VANTAGENS
1. São robustos e de constru ão relativamente sim les
103
.
2. São de limpeza e manutenção relativamente simples (se forem proje-tados corretamente...);
3. Métodos de projeto existentes já foram bem testados;
VANTAGENS (cont.)
4. Flexibilidade na construção permite que praticamente qualquer processo possa ser executado num trocador C-e-T (pressões e temperaturas extremamente baixas ou altas, altas diferenças de temperatura, mudança de fase, incrustações severas, fluidos corrosivos...).
DESVANTAGENS
Os itens 3 e 4 acima são responsáveis pela maior desvantagem dos
104
- - . ,
trocador de calor executariam o processo de uma forma mais eficiente do que os trocadores C-e-T.
53
4.3. Trocadores de placas
105
Trocadores de placas são um tipo de trocadores compactos. Definimos trocadores compactos como aqueles onde
a DENSIDADE DE ÁREA definida por
* *