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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Santa Catarina. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

j

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Construção civil -

Edificação - Exclusão do

conceito de industrialização

a ICMS - Leilão

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

49/2013

Santa Catarina

/

a

Federal

IPI

Conceitos e definições para efeito de cumprimento das obrigações tributárias . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Mostruário . . . . 05

/

a

IOB Setorial

Federal

Comunicação - Política postal internacional - Diretrizes e procedi-mentos . . . . 09

/

a

IOB Comenta

Estadual

Utilização da Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e) . . . . 11

/

a

IOB Perguntas e Respostas

ICMS

Sped - EFD - Serviços de transporte . . . . 12

Sped - EFD - Tabela de Informação Complementar . . . . 12

Sped - EFD - Vendas com cartão de crédito e de débito . . . . 12

ICMS/SC

Crédito do imposto - Arrendamento mercantil . . . . 12

Documentos fiscais - Prestação de serviços de transporte . . . . 13

ISSQN/Florianópolis

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : conceitos e definições para efeito de cumprimento das obrigações tributárias : IOB setorial .... -- 9. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2013. --

(Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2013-8

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

13-12641 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

j

IPI

Conceitos e definições para efeito

de cumprimento das obrigações

tributárias

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Firma e empresa

3. Fábrica, fabricante e estabelecimento 4. Seção 5. Depósito fechado 6. Bens de produção 7. Comerciante autônomo 8. Produto industrializado 9. Industrialização 10. Embalagens de transporte e apresentação 11. Produto artesanal 12. Oficina

13. Relação de interdependência entre empresas 14. Estabelecimento industrial 15. Estabelecimentos atacadistas e varejistas 16. Sujeito passivo 17. Capacidade tributária 18. Reincidência 19. Sonegação 20. Fraude 21. Conluio 22. Lançamento 1. INtrodução

Para efeito de cumprimento das obrigações tributárias, o contribuinte deve conhecer, além das normas operacionais, os principais conceitos e defini-ções previstos no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, os quais serão examinados neste texto.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010)

2. FIrMa E EMPrESa

As expressões “firma” e “empresa”, quando empregadas no sentido geral, compreendem as firmas em nome individual (atualmente empresário) e todos os tipos de sociedades, quer sob razão social, quer sob designação ou denominação particular.

(RIPI/2010, art. 609, I)

3. FáBrICa, FaBrICaNtE E EStaBElECIMENto

As expressões “fábrica” e “fabricante” são equi-valentes a estabelecimento industrial.

A expressão “estabelecimento”, em sua deli-mitação, refere-se ao prédio onde são exercidas

as atividades geradoras de obrigações, nele compreendidos, unicamente, as dependências internas, os galpões e

as áreas contínuas muradas, cerca-das ou por outra forma isolacerca-das, em que, normalmente, sejam executadas operações industriais, comerciais ou de outra natureza.

Note-se que são considerados autô-nomos, para efeito de cumprimento das obri-gações tributárias, os estabelecimentos, ainda que pertencentes a uma mesma pessoa física ou jurídica.

A referência a estabelecimento comercial ataca-dista não alcança os estabelecimentos comerciais equiparados a industrial.

(RIPI/2010, art. 609, II a V)

4. SEção

A expressão “seção”, quando relacionada com o estabelecimento, diz respeito à parte ou dependência interna dele.

(RIPI/2010, art. 609, VI)

a

Federal

As expressões “fábrica” e “fabricante” são equivalentes a estabelecimento industrial

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5. dEPóSIto FEChado

Considera-se “depósito fechado” aquele onde não são realizadas vendas, mas apenas entregas por conta e ordem do depositante dos produtos.

Considera-se, ainda, depósito fechado a área externa, delimitada, de estabelecimento fabricante de veículos automotores.

Assim, não há como chamar de depósito fechado o recinto onde se realizam exposições, ainda que nele não sejam efetuadas vendas, tendo em vista que a expressão “depósito fechado” já indica a atividade exclusiva desse local (guarda de produtos).

Não são incluídos, ainda, no conceito de depósito fechado os depósitos situados dentro do estabeleci-mento industrial, que, nesse caso, assumem a função pura e simples de “seção”, como referido no item 4.

É necessário esclarecer que a empresa com mais de um estabelecimento poderá pretender transformar parte de um deles em depósito fechado, o que, em face da legislação, nada obsta, desde que dele resulte:

a) perfeito isolamento do local do depósito em re-lação ao estabelecimento do qual foi desmem-brado;

b) entrada própria;

c) ausência de qualquer comunicação com o es-tabelecimento principal;

d) configuração de depósito como estabeleci-mento autônomo, com inscrição própria no CNPJ.

(RIPI/2010, art. 609, VII e VIII; Parecer Normativo CST nº 78/1973)

6. BENS dE Produção

Consideram-se bens de produção: a) as matérias-primas;

b) os produtos intermediários, inclusive aqueles que, embora não integrem o produto final, se-jam consumidos ou utilizados no processo in-dustrial;

c) os produtos destinados a embalagem e acon-dicionamento;

d) as ferramentas empregadas no processo in-dustrial, excetuadas as manuais;

e) as máquinas, os instrumentos, os aparelhos e os equipamentos (inclusive suas peças, par-tes e outros componenpar-tes) que se destinem ao emprego no processo industrial.

(RIPI/2010, art. 610)

7. CoMErCIaNtE autôNoMo

Considera-se comerciante autônomo, ambulante ou não, a pessoa física, ainda que com firma indivi-dual (atualmente empresário), que habitualmente pratique atos de comércio, com o fim de lucro, em seu próprio nome, na revenda direta a consumidor, mediante oferta domiciliar, dos produtos que conduzir ou oferecer por meio de mostruário ou catálogo.

(RIPI/2010, art. 613)

8. Produto INduStrIalIzado

Considera-se produto industrializado aquele resul-tante de qualquer operação definida na legislação do IPI como industrialização, ainda que incompleta, parcial ou intermediária.

(RIPI/2010, art. 3º)

9. INduStrIalIzação

Para efeito de aplicação do conceito mencionado no item anterior, considera-se industrialização qual-quer operação que modifique a natureza, o funciona-mento, o acabafunciona-mento, a apresentação ou a finalidade do produto ou, ainda, o aperfeiçoe para consumo.

Caracteriza-se como industrialização a operação: a) que, exercida sobre matérias-primas ou pro-dutos intermediários, importe na obtenção de espécie nova (transformação);

b) que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a uti-lização, o acabamento ou a aparência do pro-duto (beneficiamento);

c) que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem);

d) que importe em alterar a apresentação do pro-duto pela colocação de embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento); ou

e) que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inuti-lizado, renove ou restaure o produto para utili-zação (renovação ou recondicionamento). São irrelevantes para caracterizar a operação como industrialização o processo utilizado para

(5)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

obtenção do produto, a localização e as condições das instalações ou equipamentos empregados.

(RIPI/2010, art. 4º)

10. EMBalagENS dE traNSPortE E aPrESENtação

Quando a incidência do IPI estiver condicionada à forma da embalagem do produto, deverá ser enten-dida como embalagem de transporte aquela que atenda exclusivamente a esse fim e:

a) seja feita em caixas, caixotes, engradados, barricas, latas, tambores, sacos, embrulhos e semelhantes, sem acabamento e rotulagem de função promocional;

b) não objetive valorizar o produto em razão da qualidade do material nela empregado, da perfeição do seu acabamento ou da sua utili-dade adicional; e

c) tenha capacidade acima de 20 kg ou superior àquela em que o produto é comumente vendi-do, no varejo, aos consumidores.

A embalagem será caracterizada como acon-dicionamento de apresentação quando não estiver enquadrada nas condições ora descritas.

(RIPI/2010, art. 6º, caput, § 1º)

11. Produto artESaNal

É considerado produto artesanal o que resultar do trabalho manual realizado por pessoa natural sem o auxílio ou a participação de terceiros assalariados e for vendido a consumidor diretamente ou por entidade da qual o artesão faça parte ou seja assistido por ela.

Observe-se que, em alguns casos, se admite chamar de artesanais certas obras, mesmo que haja intervenção parcial de alguma máquina. Por outro lado, mesmo quando esse processo for repetido em numerosos exemplares, dificilmente se obterá abso-luta identidade em todos eles, ao contrário do produto industrializado, em que uma eventual diferença cons-titui defeito de fabricação.

(RIPI/2010, art. 7º, I; Parecer Normativo CST nº 94/1977)

12. oFICINa

Para que a operação realizada em oficina seja excluída do conceito de industrialização, a oficina deve ser entendida como o estabelecimento que empregue, no máximo, 5 operários, não disponha de capacidade

superior a 5 kW, caso utilize força motriz, e no qual o trabalho preponderante seja aquele que contribuir para o preparo do produto (para formação de seu valor) a título de mão de obra, no mínimo, com 60%.

Observe-se que são oficinas somente os esta-belecimentos onde se realizam habitual e profissio-nalmente operações industriais, com as instalações relativamente reduzidas.

Tendo em vista, ainda, o princípio da autonomia dos estabelecimentos, não se enquadram no con-ceito de oficina os departamentos ou as seções de estabelecimento industrial, ainda que, isoladamente, satisfaçam as condições exigidas.

(RIPI/2010, art. 7º, II; Parecer Normativo CST nº 142/1975)

13. rElação dE INtErdEPENdêNCIa ENtrE EMPrESaS

São consideradas interdependentes duas firmas: a) quando uma delas tiver participação na outra

de 15% ou mais do capital social, por si, seus sócios ou acionistas, bem como por intermé-dio de parentes destes até o segundo grau e respectivos cônjuges, se a participação socie-tária for de pessoa física;

b) quando uma mesma pessoa fizer parte de ambas na qualidade de diretor ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação;

c) quando uma tiver vendido ou consignado à outra, no ano anterior, mais de 20%, no caso de distribuição com exclusividade em deter-minada área do território nacional, e mais de 50%, nos demais casos, do volume das ven-das dos produtos tributados, de sua fabrica-ção ou importafabrica-ção;

d) quando uma delas, por qualquer forma ou títu-lo, for a única adquirente de um ou de mais de um dos produtos industrializados ou importa-dos pela outra, ainda quando a exclusividade se refira a padronagem, marca ou tipo do pro-duto; ou

e) quando uma vender à outra, mediante contrato de participação ou ajuste semelhante, produto tributado que tenha fabricado ou importado. Não caracteriza a interdependência referida nas letras “c” e “d” a venda de matérias-primas e produtos intermediários destinados exclusivamente à industria-lização de produtos do comprador.

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14. EStaBElECIMENto INduStrIal

Estabelecimento industrial é o que executa qual-quer uma das operações de industrialização referidas no item 9, de que resulte produto tributado, ainda que de alíquota 0% ou isento.

(RIPI/2010, art. 8º)

15. EStaBElECIMENtoS ataCadIStaS E varEjIStaS

Para efeito de aplicação da legislação do IPI, considera-se:

a) estabelecimento comercial atacadista o que efetuar vendas:

a.1) de bens de produção, exceto a particu-lares, em quantidade que não exceda a normalmente destinada ao seu próprio uso;

a.2) de bens de consumo em quantidade su-perior àquela normalmente destinada a uso próprio do adquirente;

a.3) a revendedores; e

b) estabelecimento comercial varejista o que efe-tuar vendas diretas a consumidor, ainda que realize vendas por atacado esporadicamente, considerando-se esporádicas as vendas por atacado quando, no mesmo semestre civil, o seu valor não exceder a 20% do total das ven-das realizaven-das.

(RIPI/2010, art. 14)

16. SujEIto PaSSIvo

Sujeito passivo da obrigação tributária principal é a pessoa obrigada ao pagamento do imposto ou da penalidade pecuniária, considerando-se:

a) contribuinte quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respec-tivo fato gerador; e

b) responsável quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de ex-pressa disposição de lei.

Sujeito passivo da obrigação tributária acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto.

(RIPI/2010, arts. 21 e 22)

17. CaPaCIdadE trIButárIa

A capacidade jurídica para ser sujeito passivo da obrigação tributária decorre exclusivamente do fato de se encontrar a pessoa nas condições previstas em lei, no RIPI/2010 ou nos atos administrativos de caráter normativo destinados a completá-lo, como dando lugar à referida obrigação.

(RIPI/2010, art. 31)

18. rEINCIdêNCIa

Caracteriza reincidência específica a prática de nova infração de um mesmo dispositivo, ou de dispo-sição idêntica da legislação do imposto, ou de nor-mas contidas em um mesmo capítulo do RIPI/2010, por uma mesma pessoa ou pelo sucessor dentro de 5 anos da data em que houver passado em julgado, administrativamente, a decisão condenatória referente à infração anterior.

(RIPI/2010, art. 560)

19. SoNEgação

Sonegação é toda ação ou omissão dolosa ten-dente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, o conhecimento por parte da autoridade fazendária:

a) da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária principal, sua natureza ou circuns-tâncias materiais; e

b) das condições pessoais do contribuinte, sus-cetíveis de afetar a obrigação tributária princi-pal ou o crédito tributário correspondente.

(RIPI/2010, art. 561)

20. FraudE

Fraude é toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária principal ou a excluir ou modificar as suas características essen-ciais, com o intuito de reduzir o montante do imposto devido e evitar ou diferir o seu pagamento.

(RIPI/2010, art. 562)

21. CoNluIo

Conluio é o ajuste doloso entre duas ou mais pes-soas, naturais ou jurídicas, que visa a qualquer dos efeitos da sonegação e da fraude.

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

22. laNçaMENto

Lançamento é o procedimento destinado à cons-tituição do crédito tributário, que se opera de ofício ou por homologação mediante atos de iniciativa do sujeito passivo da obrigação tributária, com o paga-mento antecipado do imposto e a devida comunica-ção à reparticomunica-ção da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), observando-se que tais atos:

a) compreendem a descrição da operação que lhe dá origem, a identificação do sujeito

passi-vo, a descrição e a classificação do produto, o cálculo do imposto, com a declaração do seu valor e, sendo o caso, a penalidade prevista; e b) reportam-se à data da ocorrência do fato ge-rador da obrigação e regem-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. (RIPI/2010, art. 181)

N

a

Estadual

ICMS

Mostruário

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito

3. Diferença entre mostruário, demonstração e amostra grátis

4. Fato gerador na saída de mostruário 5. Base de cálculo

6. Alíquota do imposto

7. Nota fiscal de remessa de mostruário 8. Nota fiscal de retorno de mostruário 9. Penalidades

1. INtrodução

Examinaremos, neste texto, os aspectos fiscais relacionados com a remessa de mostruário para vendedores ou representantes comerciais autônomos (pessoa física ou jurídica), bem como com o seu retorno ao estabelecimento de origem, com base no Ajuste Sinief nº 8/2008 e no RICMS-SC/2001, aprovado pelo Decreto nº 2.870/2001.

2. CoNCEIto

A operação com mostruário é caracterizada pela remessa de amostra de mercadoria, com valor comer-cial, a empregado ou representante, desde que esta retorne ao estabelecimento de origem em 90 dias.

Nota

O prazo de 90 dias poderá ser prorrogado, por igual período, a critério do Gerente Regional da Fazenda Estadual a que estiver jurisdicionado o es-tabelecimento remetente.

Não será considerado mostruário o conjunto de mercadorias formado por mais de uma peça com

características idênticas, tais como cor, modelo, espessura, acabamento e numeração.

Nos casos de produto formado por mais de uma unidade, como meias, calçados, luvas, brincos, somente será considerado como mostruário se composto apenas por uma unidade das partes que o constituem.

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 286)

3. dIFErENça ENtrE MoStruárIo, dEMoNStração E aMoStra grátIS

A seguir, apresentamos as diferenças entre as operações de mostruário, demonstração e amostra grátis, em virtude de muitas vezes serem confundidas:

a) mostruário - caracteriza-se pela remessa de amostra de mercadoria, com valor comercial, a empregado ou representante, desde que esta retorne ao estabelecimento de origem em 90 dias. Essa mercadoria fica em poder do re-presentante para que este possa exibi-la para fins de venda;

b) amostra grátis - nessa operação, produtos sem valor comercial são destinados a fazer o público conhecer a mercadoria fabricada ou comercializada pelo contribuinte, para fins ex-clusivamente promocionais, como forma de propaganda ou divulgação;

c) demonstração - operação pela qual o con-tribuinte remete mercadorias a terceiros, em quantidade necessária para se conhecer o produto, desde que estas retornem ao estabe-lecimento de origem em 60 dias.

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4. Fato gErador Na Saída dE MoStruárIo

A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica da operação. O fato gerador do imposto ocorre no momento da saída de mercadoria do estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular.

As saídas de mercadorias destinadas a mostruário estão sujeitas ao pagamento regular do imposto, qualquer que seja o destinatário ou recebedor (empregado ou representante comercial), ressalvada a hipótese de benefício fiscal previsto na legislação para as mercadorias objeto dessas saídas e desde que sejam cumpridos os requisitos que condicionam a sua aplicação.

O contribuinte deve emitir nota fiscal com todos os requisitos legalmente exigidos, em nome do desti-natário, com o destaque do imposto, se devido, que servirá para acobertar o transporte do mostruário nos trajetos percorridos.

(RICMS-SC/2001, art. 3º, I e Anexo 5, arts. 32 e seguintes)

5. BaSE dE CálCulo

O valor da base de cálculo na saída de mostruário é o mesmo utilizado nas demais operações, ou seja, o valor da operação, seguindo-se a regra geral pre-vista no Regulamento do ICMS do Estado de Santa Catarina.

(RICMS-SC/2001, art. 9º)

5.1 determinação da base de cálculo na falta de valor da operação

Caso o contribuinte não tenha realizado opera-ções com a mercadoria e, portanto, não possua o valor da operação, a base de cálculo a ser utilizada na saída do mostruário será:

a) o preço corrente da mercadoria ou de sua si-milar no mercado atacadista do local da ope-ração ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, ex-trator ou gerador, inclusive de energia; b) o preço free on board (FOB)

estabelecimen-to industrial à vista, caso o remetente seja in-dustrial;

c) o preço FOB estabelecimento comercial à vis-ta, na venda a outros comerciantes ou indus-triais, caso o remetente seja comerciante.

Nota

Na hipótese da letra “c”, se o estabelecimento remetente não efetuar vendas a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se não houver mercadoria similar, a base de cálculo será equivalente a 75% do preço de venda corrente no varejo.

Para a aplicação do disposto nas letras “b” e “c”, deverão ser adotados os seguintes critérios, sucessi-vamente:

a) o preço efetivamente cobrado pelo estabeleci-mento remetente na operação mais recente; b) caso o remetente não tenha efetuado venda

de mercadoria, o preço corrente da mercado-ria ou de sua similar no mercado atacadista do local da operação ou, na falta deste, no mer-cado atacadista regional.

(RICMS-SC/2001, art. 11)

6. alíQuota do IMPoSto

Na saída de mostruário para pessoa que não seja contribuinte do imposto, a alíquota será a mesma vigente para o produto nas operações internas, ainda que o destinatário esteja localizado em outro Estado.

(RICMS-SC/2001, arts. 26 e 27)

7. Nota FISCal dE rEMESSa dE MoStruárIo

O trânsito da mercadoria destinada a mostruário, em todo o País, deverá ser efetuado com a nota fiscal especificada no item 7.1, desde que a mercadoria retorne no prazo de 90 dias.

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 288, parágrafo único)

7.1 Emissão do documento fiscal

Na saída de mercadoria destinada a mostruário, o contribuinte deverá emitir nota fiscal indicando como destinatário o seu empregado ou representante, a qual conterá, além dos demais requisitos, as seguin-tes indicações:

a) no campo “Natureza da Operação”: “Remessa de mostruário”;

b) no campo do Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP): o código 5.949 (opera-ções internas) ou 6.949 (opera(opera-ções interesta-duais), conforme o caso;

c) o valor do ICMS, quando devido, calculado pela aplicação da alíquota vigente para ope-rações internas com a mercadoria;

d) no campo “Informações Complementares”: “Mercadoria enviada para compor mostruário de venda”.

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

7.2 remessa de mercadorias para utilização em treinamento

Na remessa de mercadorias a ser utilizadas em treinamentos sobre o uso das mesmas, deverá ser emitida nota fiscal de acordo com o disposto no item 7.1, devendo ainda constar:

a) no campo “Destinatário”, o próprio remetente; b) no campo “Natureza da Operação”: “Remessa

para treinamento”;

c) no campo “Informações Complementares”, os locais do treinamento.

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 289)

7.3 Modelo de nota fiscal de remessa de mostruário

Demonstramos, a seguir, o preenchimento da nota fiscal de saída na operação de remessa de mostruário. Lembramos que os dados preenchidos são meramente ilustrativos e que os demais campos devem ser preen-chidos com base na legislação vigente.

(10)

8. Nota FISCal dE rEtorNo dE MoStruárIo

No retorno do mostruário entregue ou remetido anteriormente ao empregado ou ao representante legal não inscrito como contribuinte do ICMS, o trans-porte deverá sempre ser acobertado pela nota fiscal de remessa original.

O contribuinte que receber em retorno o mos-truário dessas pessoas deverá emitir nota fiscal

relativa à entrada, creditando-se do imposto em valor igual ao do débito fiscal da saída.

Nos casos de remessa da mercadoria em demonstração para contribuinte do ICMS, este deverá emitir nota fiscal com o nome do estabelecimento de origem como destinatário.

(RICMS-SC/2001, Anexo 5, art. 39, I e Anexo 6, art. 290)

8.1 Modelo de nota fiscal de retorno de mostruário

Demonstramos, a seguir, o preenchimento da nota fiscal de entrada na operação de retorno de mostruário. Lembramos que os dados preenchidos são meramente ilustrativos e que os demais campos devem ser preen-chidos com base na legislação vigente.

(11)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

9. PENalIdadES

A seguir, apresentamos, de maneira abrangente, em forma de tabela, as infrações e penalidades relaciona-das ao documento fiscal.

INFRAÇÕES E PENALIDADES

Infração Penalidade Fundamento legal

Deixar de submeter, total ou parcialmente, operação ou

prestação tributável à incidência do imposto Multa de 75% do valor do imposto. Lei nº 10.297/1996, art. 52 Emitir documento fiscal sem o destaque, quando

com-pulsório, do total ou de parte do imposto devido, ou in-dicando indevidamente que se trata de operação sem débito do imposto

Multa de 100% do valor do imposto não destacado.

Lei nº 10.297/1996, art. 67 Emitir documento fiscal com destaque de imposto

inde-vido, ou com destaque de imposto maior que o devido Multa de 75% do valor do imposto indevidamente destacado ou destacado a maior. Esta penalidade não será aplicada se o agente da infração comprovar, mediante intimação da autoridade fazendária, com prazo mínimo de 10 dias, devendo preceder a lavratura da notificação, que o destinatário não aproveitou o crédito relativo ao imposto indevidamente destacado.

Lei nº 10.297/1996, art. 68

Emitir documento fiscal consignando declaração falsa quanto ao estabelecimento remetente da mercadoria ou prestador de serviço, ou quanto ao destinatário da mer-cadoria ou usuário do serviço

Multa de 30% do valor da operação ou da prestação.

Lei nº 10.297/1996, art. 69 Emitir documento fiscal ilegível, com omissões, com

in-correções ou que apresente emendas ou rasuras que dificultem ou impeçam a verificação dos dados nele apostos

Multa de R$ 5,00 por documento, não inferior a R$ 106,00,

limitada a R$ 1.064,00. Lei nº 10.297/1996, art. 70 Deixar de emitir documento fiscal, estando a operação

ou prestação submetida à incidência do imposto e regis-trada no livro fiscal respectivo

Multa de 3% do valor da operação ou prestação, não inferior

a R$ 250,00, limitada a R$ 2.000,00. Lei nº 10.297/1996, art. 71

N

a

IOB Setorial

FEdERal

Comunicação - Política postal

internacional - Diretrizes e procedimentos

A política postal internacional brasileira e as respectivas diretrizes e os procedimentos a serem aplicados no âmbito das organizações intergoverna-mentais e das relações entre o governo brasileiro e os governos dos demais países, no que se refere a temas postais, foram disciplinados pela Portaria MC nº 276/2013.

A condução dos assuntos postais internacionais observará as diretrizes a seguir especificadas:

a) estar alinhada à política externa brasileira; b) contribuir para o desenvolvimento do País, em

especial do setor postal brasileiro;

c) zelar pelo cumprimento dos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil no âm-bito postal;

d) aprimorar as relações junto a países e orga-nizações intergovernamentais em que o tema postal seja tratado, consolidando a presença brasileira no cenário internacional;

e) zelar para que o serviço postal internacional seja prestado à sociedade brasileira em níveis adequados de qualidade, regularidade e preço; f) promover a internalização do conhecimen-to e da experiência internacionais em temas postais; e

g) favorecer o diálogo e a cooperação perma-nentes, incluindo o compartilhamento de in-formações e o apoio técnico recíproco entre o Ministério das Comunicações (MC) e a Empre-sa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), visando assegurar às delegações brasileiras as condições propícias para a adequada re-presentação do País junto às organizações in-tergovernamentais.

No cumprimento das diretrizes mencionadas, o MC envidará esforços junto aos demais órgãos do

(12)

Poder Executivo e ao Poder Legislativo para, de forma célere, incorporar ao ordenamento jurídico nacional os acordos e tratados postais internacionais firmados pelo Brasil.

Compete ao MC a condução da política postal internacional, especialmente:

a) a interlocução com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), visando à atualização da po-lítica postal internacional e seu alinhamento com a política externa brasileira;

b) a comunicação oficial com países e organiza-ções intergovernamentais sobre temas postais; c) a definição do interesse brasileiro na partici-pação dos trabalhos dos organismos postais intergovernamentais, por meio da composição dos seus órgãos permanentes;

d) a indicação de representantes para compor os órgãos permanentes de organismos postais intergovernamentais e de candidaturas para ocupar postos eletivos, permanentes ou tem-porários nestes organismos;

e) a formalização ou indicação, conforme o caso, da composição das delegações brasileiras junto a organizações intergovernamentais em que o tema postal seja tratado;

f) a consolidação das análises de proposições e documentos para congressos, conselhos, co-missões ou órgãos assemelhados de organis-mos postais intergovernamentais;

g) as orientações para as delegações brasileiras que representarão o País nas organizações in-tergovernamentais em que o tema postal seja tratado;

h) a definição da posição oficial do País;

i) a apresentação de eventuais propostas de modificação dos atos dos organismos postais intergovernamentais;

j) a colaboração com demais órgãos de governo em temas postais; e

k) a coordenação de iniciativas de cooperação técnica na área postal desenvolvidas com paí-ses e organizações intergovernamentais, res-salvadas as competências da Agência Brasi-leira de Cooperação (ABC) e do MRE.

A ECT compartilhará com o MC as informações necessárias, especialmente aquelas relativas a:

a) instrumentos celebrados em âmbito interna-cional, excluídos os acordos de natureza co-mercial; e

b) iniciativas dos organismos postais intergover-namentais financiadas pelos operadores pos-tais das quais a ECT participe.

As informações ora descritas deverão ser encami-nhadas ao MC no prazo de até 30 dias, contados da data de formalização do ato.

A posição oficial brasileira será definida pela ECT, sempre que o MC concluir que as matérias do Conselho de Operações Postais (COP) da União Postal Universal (UPU) tenham caráter operacional e sejam do interesse exclusivo de operadores postais designados.

Respeitadas as competências do MRE, a repre-sentação do Brasil como país-membro de organiza-ções intergovernamentais, em que o tema postal seja tratado, será exercida pelo MC, com a cooperação permanente da ECT.

No âmbito do COP da UPU, a representação será exercida pela ECT, observadas as competências do MC. A ECT encaminhará ao MC relatório informativo de sua atuação nos trabalhos do COP da UPU, quando solicitado.

Compete à ECT cooperar para a formulação e a execução da política postal internacional, e especial-mente:

a) promover a inserção internacional da empre-sa, prevista no marco regulatório vigente, de forma compatível com a política postal interna-cional;

b) representar o Brasil no COP da UPU, observa-das as competências do MC;

c) definir a posição oficial brasileira nas matérias do COP da UPU, que tenham caráter opera-cional e sejam do interesse exclusivo de ope-radores postais designados;

d) cumprir as obrigações decorrentes dos atos da UPU, na qualidade de operador postal de-signado;

e) corresponder-se diretamente com os organis-mos postais intergovernamentais em questões técnicas de responsabilidade exclusiva dos operadores designados, bem como em inicia-tivas financiadas pelos operadores postais; f) propor ao MC a indicação de representantes

para compor os órgãos permanentes de orga-nismos postais intergovernamentais e de candi-daturas para ocupar postos eletivos, postos per-manentes ou temporários nestes organismos;

(13)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

g) indicar ao MC representantes para compor a de-legação brasileira junto a organizações intergo-vernamentais em que o tema postal seja tratado; h) realizar as análises de proposições e documen-tos de assundocumen-tos de sua competência relativos a congressos, conselhos, comissões ou órgãos assemelhados de organismos postais intergo-vernamentais, compartilhando-as com o MC; e i) apresentar ao MC eventuais propostas de mo-dificação dos atos dos organismos postais in-tergovernamentais.

A cooperação técnica internacional em matéria postal será apoiada pelo MC e pela ECT com vistas a aprimorar as relações do Brasil com parceiros que apre-sentem boas perspectivas para a colaboração política, social, econômica e comercial, e observará o seguinte:

a) no âmbito da cooperação recebida, deverão ser priorizadas iniciativas que garantam maior alcance dos resultados econômicos e sociais,

em conformidade com as diretrizes definidas no art. 2º da Portaria MC nº 276/2013, dando preferência àquelas que possibilitem inovação e transferência de conhecimentos; e

b) no âmbito da cooperação prestada, deverão ser priorizadas iniciativas de maior impacto e abrangência, que promovam desenvolvimento sustentável, ensejem maior efeito multiplicador e, sempre que possível, apresentem contra-partida efetiva das instituições envolvidas na implementação dos trabalhos previstos. A ECT participará da decisão quanto à viabilidade técnica e financeira de atendimento às iniciativas de cooperação que impliquem o uso de recursos da empresa ou que tenham impacto sobre aspectos estratégicos do negócio postal.

(Portaria MC nº 276/2013)

N

a

IOB Comenta

EStadual

Utilização da Nota Fiscal Avulsa

Eletrônica (NFA-e)

A Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e) pode ser utilizada por pessoas não obrigadas à emissão de documentos fiscais e que dela necessitarem, viabilizando, por exemplo, o transporte dos bens em estoque dos não contribuintes, ou, ainda, nas devo-luções efetuadas por comerciante varejista que não possua nota fiscal.

Sua emissão também poderá ser realizada para documentar as movimentações de bens e materiais entre os órgãos da administração direta, fundos especiais, autarquias, fundações públicas e empre-sas dependentes estaduais e pelo empreendedor individual, optante pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (Simei) não inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS (CCICMS-SC).

A NFA-e é disponibilizada na página da SEF na Internet, para usuários não inscritos, podendo sua autenticidade ser confirmada, com a respectiva chave de acesso, no Portal da Nota Fiscal Eletrônica, sendo o prazo para cancelamento de 24 horas conta-das da sua emissão, desde que não tenha ocorrido a circulação da mercadoria.

A operação amparada pela NFA-e pode estar ou não sujeita à incidência do imposto. No caso de incidir o imposto, este será recolhido através de Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais (Dare-SC).

Por meio da alteração 3.245, publicada no Decreto nº 1.798/2013, o visto fiscal prévio, para transporte e aproveitamento do crédito, nas operações sujeitas à incidência do imposto, foi dispensando, continu-ando o aproveitamento do crédito condicionado à comprovação do recolhimento do imposto mediante apresentação da Dare-SC.

(RICMS-SC/2001, Anexo 11, arts. 9º-A a 9º-I)

(14)

ICMS

Sped - EFD - Serviços de transporte

1) Os tomadores de serviços de transporte obriga-dos à Escrituração Fiscal Digital (EFD) precisam apre-sentar algum registro específico na EFD?

Sim. Os tomadores de serviços de transporte estão obrigados à apresentação de registros espe-cíficos, quais sejam, os registros D100 (informações gerais sobre os documentos fiscais) e D190 (infor-mações sobre o registro analítico dos documentos lançados no registro D100) sempre que receberem os seguintes documentos fiscais:

a) Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7; b) Conhecimento de Transporte Rodoviário de

Cargas, modelo 8;

c) Conhecimento de Transporte de Cargas Avulso; d) Conhecimento de Transporte Aquaviário de

Cargas, modelo 9;

e) Conhecimento Aéreo, modelo 10;

f) Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11;

g) Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas, modelo 26;

h) Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviá-rio de Cargas;

i) Conhecimento de Transporte Eletrônico de Cargas, modelo 57.

(Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008; Ato Cotepe/ICMS nº 14/2013; Guia Prático da EFD, versão 2.0.13)

Sped - EFD - Tabela de Informação Complementar

2) As informações prestadas no quadro “Dados Adicionais” do campo “Informações Complementares” das Notas Fiscais, modelo 1 ou 1-A, Avulsa, de Pro-dutor e NF-e, deverão também constar na Tabela de Informação Complementar do Documento Fiscal?

Sim. As informações prestadas no quadro “Dados Adicionais” do campo “Informações Complementares” das Notas Fiscais, modelo 1 ou 1-A, Avulsa, de Produtor e NF-e, deverão também constar na Tabela de Informação Complementar do Documento Fiscal.

Na Escrituração Fiscal Digital (EFD), essas infor-mações serão prestadas no campo 02 do registro C110 e no campo 02 do registro 0450.

O registro C110 dispõe sobre informação comple-mentar da nota fiscal (código 01, 1B, 04 e 55) e tem por objetivo identificar os dados contidos no campo “Informações Complementares” da nota fiscal, que sejam de interesse do Fisco, conforme dispõe a legis-lação. Essas informações devem constar no registro 0450 - Tabela de Informação Complementar.

O registro 0450 dispõe sobre a Tabela de Informação Complementar do Documento Fiscal e tem por objetivo codificar todas as informações complementares dos documentos fiscais, exigidas pela legislação fiscal. Essas informações constam no quadro “Dados Adicionais” dos documentos fiscais.

(Ajuste Sinief nº 2/2009; Ato Cotepe/ICMS nº 14/2013; Guia Prático da EFD, versão 2.0.13)

Sped - EFD - Vendas com cartão de crédito e de débito

3) As operações de vendas em que o recebimento tenha ocorrido com cartão de crédito e/ou de débito, no caso de contribuinte obrigado à Escrituração Fiscal Di-gital (EFD), devem ser informadas em algum registro?

Sim. O contribuinte obrigado à EFD deve informar as suas operações de vendas, em que o recebimento tenha ocorrido com cartão de crédito e/ou de débito, no registro 1600 - Total das operações com cartão de crédito e/ou débito.

O registro 1600 tem por objetivo identificar o valor total das operações de vendas realizadas pelo decla-rante cujo recebimento pelo estabelecimento tenha ocorrido por cartão de débito ou de crédito, discri-minado por administradora, devendo ser informado o valor total dos recebimentos em cartões, excluídos os estornos, cancelamentos e outros recebimentos não vinculados à sua atividade operacional.

A obrigatoriedade desse registro deve ser verifi-cada junto a verifi-cada uma das Unidades da Federação.

(Ajuste Sinief nº 2/2009; Ato Cotepe/ICMS nº 14/2013; Guia Prático da EFD - Versão 2.0.13)

ICMS/SC

Crédito do imposto - Arrendamento mercantil

4) Em que condições o arrendatário pode se cre-ditar de ICMS na entrada do bem objeto de arrenda-mento mercantil?

(15)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Neste caso, é possível o crédito do ICMS desta-cado pelo fornecedor do bem, desde que atendidas as seguintes condições:

a) a empresa arrendadora deve ter inscrição no Cadastro de Contribuintes no Estado;

b) no documento de aquisição do bem por parte da arrendadora deverá constar a identificação do estabelecimento arrendatário;

c) o arrendatário deverá emitir nota fiscal para fins de entrada, mencionando os dados da nota fiscal de aquisição e do documento de arrecadação do diferencial de alíquota.

(RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 53, §§ 1º a 3º)

Documentos fiscais - Prestação de serviços de transporte

5) Quais são os documentos fiscais utilizados nas prestações de serviços de transporte?

Os tipos de documentos fiscais utilizados nas prestações de serviços de transportes interestaduais e intermunicipais são:

a) Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, que terá série “B” ou “C”;

b) Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8, que terá série “B” ou “C”; c) Conhecimento de Transporte Aquaviário de

Cargas, modelo 9, que terá série “B” ou “C”; d) Conhecimento Aéreo, modelo 10, que terá

sé-rie “B” ou “C”;

e) Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11, que terá série “B” ou “C”; f) Manifesto de Carga, modelo 25;

g) Despacho de Transporte, modelo 17; h) Ordem de Coleta de Cargas, modelo 20; i) Bilhete de Passagem Rodoviário, modelo 13,

que terá série “D”;

j) Bilhete de Passagem Aquaviário, modelo 14, que terá série “D”;

k) Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem, mo-delo 15, que terá série “D”;

l) Bilhete de Passagem Ferroviário, modelo 16, que terá série “D”;

m) Resumo de Movimento Diário, modelo 18, que terá série “F”;

n) Documento de Excesso de Bagagem;

o) Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas, modelo 26, que terá série “B” ou “C” (Ajuste Sinief nº 06/2003);

p) Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviá-rio, modelo 27 (Ajuste Sinief nº 7/2006).

q) Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) (Ajuste Sinief nº 9/2007);

r) Cupom Fiscal emitido por Emissor de Cupom Fiscal (ECF);

s) Cupom Fiscal Eletrônico (CF-e-ECF), modelo 60, emitido por ECF (Ajuste Sinief nº 3/2012); t) Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais

(MDF-e), modelo 58.

(RICMS-SC/2001, Anexo 5, art. 15, II)

ISSQN/FlORIaNóPOlIS

Não incidência - Hipóteses

6) Quais são as hipóteses de não incidência do imposto?

O imposto não incide sobre:

a) as exportações de serviços para o exterior do País, exceto os serviços aqui desenvolvidos e concluídos, ainda que o pagamento seja reali-zado por contratante residente no exterior; b) a prestação de serviços em relação de

empre-go, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de con-selho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-de-legados;

c) o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos ban-cários, o principal, juros e acréscimos morató-rios relativos a operações de crédito realiza-das por instituições financeiras.

(RISQN-Florianópolis/2003, art. 2º)

Referências

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