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Desenvolvimento inicial de plantas de guavira cultivadas sob diferentes espaçamentos, sem e com cama-de-frango incorporada ao solo

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solo. 2010. Horticultura Brasileira 28: S3255-S3262.

Desenvolvimento inicial de plantas de guavira cultivadas sob diferentes espaçamentos, sem e com cama-de-frango incorporada ao solo

Thiago de Oliveira Carnevali¹; Maria do Carmo Vieira²; Natalia Hilgert de Souza¹; Diovany Doffinger Ramos¹; André Trento Luciano³; Néstor A. Heredia Zarate².

UFGD-FCA, C. Postal 533, 79804-970 – Dourados-MS; 1Estudante de doutorado em Agronomia UFGD; 2

Professores UFGD, Bolsistas de Produtividade em Pesquisa CNPq; ³Estudante de graduação em Agronomia UFGD. E-mail: thiagocarnevali@hotmail.com; vieiracm@terra.com.br; natalia_hilgert@hotmail.com; diovany3@hotmail.com; andretrento_ms@hotmail.com; nahz@terra.com.br.

RESUMO

A guavira é abundante no Cerrado; possui frutos com sabor singular e tem grande potencial econômico, como alimento in natura ou na preparação de doces, sorvetes e licores caseiros, sendo esses apreciados pela população e por isso são intensamente colhidos sem a preocupação da manutenção das plantas. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do espaçamento entre plantas, sem e com cama-de-frango incorporada ao solo, no desenvolvimento de plantas de guavira. O experimento foi conduzido no Horto de Plantas Medicinais -HPM, da Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD, em Dourados-MS, no período de dezembro de 2006 a fevereiro de 2009. Foi estudada a guavira, sob cinco espaçamentos entre plantas na linha (0,30; 0,35; 0,40; 0,45 e 0,50 m) e em solo sem e com cama-de-frango semidecomposta incorporada, na dose de 10 t ha-1. Os tratamentos foram arranjados como fatorial 5 x 2, no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. As características de crescimento foram avaliadas a partir dos 30 dias após o transplante (DAT), a cada 30 dias, totalizando 390 dias. A cama-de-frango não teve efeito significativo sobre as características de crescimento bem como os espaçamentos. No entanto, houve diferença entre as épocas de avaliação. Ao final do experimento a altura

máxima de plantas foi de 51,38 cm, diâmetro do caule de 8,91 mm, número médio de folhas planta-1 de 150 e número médio de ramos primários e secundários de 1 e 4 ramos, respectivamente.

Palavras-chave: Campomanesia

adamantium, planta medicinal, gabiroba,

espécie nativa.

ABSTRACT

Initial development of guavira plants grown under different spacings, without and with chicken manure

incorporated into the soil

The guavira is abundant in the Cerrado, have fruits with unique flavor have great economic potential, as in natura foods or in the preparation of sweets, ice cream and homemade liqueurs, being appreciated by the population and are therefore heavily harvested without the worry of maintenance of plants. The aim of this work was to evaluate the effect of the spacing between plants without an with chicken manure incorporated into the soil in growth of guavira plants. The experiment was carried in the Medicinal Plant Garden, of Universidade Federal da Grande Dourados –UFGD, in Dourados-MS, of December, 2006 to February, 2009. Guavira was studied under five spacing between plants in row (0.30; 0.35; 0.40; 0.45 and 0.50

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Dentre as plantas medicinais do Cerrado, destacam-se as plantas do gênero

Campomanesia (Myrtaceae), que são utilizadas popularmente na forma de infusos das folhas

e decocção das cascas para crianças com problemas de bexiga solta, para pessoas com hipertensão, infecções intestinais e da garganta, vômito, má digestão e câimbras. São usadas como anti-diarréicas, anti-reumáticas e como redutoras de colesterol e contra diabetes. Os frutos têm grande potencial econômico, seja como alimento in natura ou na preparação de doces, sorvetes e licores caseiros (Sangalli, 2002).

Campomanesia adamantium, popularmente conhecida como guavira ou gabiroba, é

um arbusto decíduo de 0,5 - 1,5 m. Possui folhas subcoriáceas, glabras quando adultas, de 3 – 10 cm de comprimento; flores solitárias, formadas de setembro a outubro. Os frutos amadurecem em novembro – dezembro. São plantas pouco exigentes quanto ao tipo de solo e algumas delas crescem naturalmente em solos pobres em nutrientes (Lorenzi et al., 2006).

Para o cultivo de plantas medicinais, aromáticas e condimentares é recomendado o cultivo mínimo ou a adição de adubos orgânicos em doses adequadas, pois possibilita maior equilíbrio entre a produção e o meio ambiente (Corrêa Júnior et al., 1994). Diversos são os efeitos benéficos da adição de resíduos orgânicos ao solo, como a melhoria das propriedades físicas, favorecendo a aeração e a capacidade de infiltração e armazenamento de água, permitindo maior penetração e distribuição do sistema radicular, adicionando efeito positivo no aumento de macro e micronutrientes disponíveis no solo para as plantas, redução do alumínio trocável e da fixação de fosfato, promovendo incrementos na produção (Kiehl, 2008).

As várias alternativas de combinações de espaçamentos e densidades de semeadura podem se definir como arranjo de plantas, o qual influencia diretamente a distribuição uniforme das plantas na linha de semeadura, possibilitando melhor utilização da luz, água e nutrientes e aumentando o número de unidades comerciais, a produtividade e sua qualidade (Barbedo et al., 2000).

Melchior et al. (2006) relatam que o ponto de colheita dos frutos de C. adamantium, para obtenção de sementes, pode ser determinado pela medida dos sólidos solúveis totais da polpa, indicando-se a colheita, com no mínimo 15,75oB, para se obter 95% de germinação. Carnevali et al. (2008), estudanto os efeitos dos substratos terra + areia + cama-de-frango e Plantmax® na propagação de C. adamatium observaram que houve 90 e 94% de emergência, e 1,19 e 1,37 de índice de velocidade de emergência, respectivamente.

m) and in soil without and with semi-decomposed chicken manure incorporated, at a dose of 10 t ha-1. Treatments were arranged as a 5 x 2 factorial, in a randomized block design, with four replications. The growth characteristic ware determined to the starting 30 days after transplanting (DAT) with an interval of 30 days between the collection of data, in totaling 390 days. The chicken manure like this spacing had not significant

effect on the growth characteristics. However, had different between the evaluation periods. At the end test the maximum height of plants was 51.38 cm, stem of diameter of 8.91 mm, number of leaves plant-1 150 and the average number of primary branches and secondary branches 1 and 4, respectively.

Keywords: Campomanesia adamantium, medicinal plant, gabiroba, native species.

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Apesar de a guavira apresentar propriedades medicinais constata-se, pela bibliografia consultada, poucas pesquisas realizadas com a espécie, não sendo encontrados relatos sobre recomendações de espaçamentos entre plantas e o uso de resíduos orgânicos para a melhoria dos atributos do solo. Neste contexto, objetivou-se estudar o efeito do espaçamento entre plantas sem e com cama-de-frango incorporada ao solo, no desenvolvimento de plantas de Campomanesia adamantium.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido no Horto de Plantas Medicinais (HPM), da Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD, em Dourados-MS, no período de dezembro de 2006 a fevereiro de 2009. O horto está situado em latitude 22°11’43.7’’S e longitude 054°56’08.5’’W. O clima, segundo a classificação de Köppen (1948) é do tipo Cwa (mesotérmico úmido), com precipitação média anual de 1500 mm e a temperatura média de 22ºC. O solo originalmente sob vegetação de Cerrado é de topografia plana e classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico, de textura muito argilosa, com as seguintes características químicas: 4,9 de pH em CaCl

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; 32 g dm-3 de M.O; 38 mg dm-3 de P; 8,2; 51,3 e 17,0 mmol(c) dm-3 de K, Ca e Mg, respectivamente.

Foi cultivada a Campomanesia adamantium (guavira) sob cinco espaçamentos entre plantas na linha (0,30; 0,35; 0,40; 0,45 e 0,50 m) e em solo sem e com cama-de-frango semidecomposta incorporada, na dose de 10 t ha-1. Os tratamentos foram arranjados como fatorial 5 x 2, no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. As parcelas tiveram área total de 3,15 m2 (1,5 m de largura x 2,10 m de comprimento) e área útil de 2,10 m2 (1,0 m de largura e 2,10 m de comprimento), contendo uma fileira de plantas no centro do canteiro. As caraterísticas químicas da cama-de-frango foram: 2,01 % N; 0,89 % P; 0,58 % K; 6,56 % Ca; 0,57 % Mg e relação Carbono/Nitrogênio 9/1.

As sementes foram colhidas de uma população de plantas nativas da área da Fazenda Santa Madalena, em Dourados, MS, situada em latitude de 22º08’25’’S e longitude de 55º508’20’’W. As mudas foram produzidas inicialmente em bandejas de poliestireno de 128 células, com substrato Bioplant®, mantidas em ambiente protegido com sombrite® 50%, com irrigações diárias. Quando as plântulas atingiram cerca de 5 cm de altura, foram repicadas para sacos de polietileno de 15x30 cm com substrato constituído de mistura de terra, areia e cama-de-frango (5:1:1) e com cerca de 10 cm de altura, foram transplantadas ao local definitivo, em novembro de 2007. Foram medidos a altura de plantas (cm) e diâmetro da base do caule (mm) e contadas as folhas e as ramificações primárias e secundárias de todas as plantas das parcelas durante o desenvolvimento da cultura, a partir dos 30 até 390 dias após o transplante (DAT), constituindo as épocas de avaliação. Os dados foram submetidos à análise de variância e quando houve significância pelo teste F, as médias em função de espaçamentos entre plantas foram submetidas à análise de regressão, todos até 5% de probabilidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A altura de plantas, o diâmetro de caule e o número de folhas não foram influenciados pela cama-de-frango nem pelos espaçamentos entre plantas, mas sim pelas épocas de

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avaliação, sendo o crescimento linear durante o cultivo. A altura de plantas apresentou média máxima de 51,38 cm (Figura 1). O diâmetro da base do caule alcançou média máxima de 8,91 mm (Figura 2). O maior diâmetro do caule é uma característica desejável porque garante maior sustentação da parte aérea (Oliveira et al., 2007), para manter a sustentação e as reservas provenientes da fotossíntese. O número médio máximo de folhas foi de 150 folhas planta-1 (Figura 3), mostrando tendências de crescimento diferentes. Embora Lorenzi et al. (2006) classifiquem a planta como arbusto decíduo, não foram observadas quedas das folhas, após a frutificação. Isso pode ser explicado pela realização de irrigações semanais, evitando adversidades climáticas que levariam à queda das folhas (Peixoto et al., 2004). Espera-se o incremento dessas características da planta no decorrer do tempo, uma vez que o crescimento é um fenômeno quantitativo e pode ser entendido como um aumento irreversível em tamanho ou volume, geralmente acompanhado por um aumento de peso, proporcionar o desenvolvimento da planta, passagem da fase juvenil para a reprodutiva (LARCHER, 2000), podendo variar a curva de crescimento padrão para cada espécie.

O número de ramos primários e secundários não foi influenciado por nenhuma das características estudadas; tendo as plantas apresentado em média um ramo primário e quatro secundários, ao longo do ciclo. Provavelmente, o número de ramos primários e secundários esteja relacionado à arquitetura da planta, que está fortemente ligada aos componentes genéticos e dessa forma sendo pouco influenciados por fatores externos (Taiz e Zeiger, 2004).

Nas condições em que foi conduzido o experimento, conclui-se que a altura de plantas, o diâmetro da base do caule e o número de folhas, ramos primários e secundários da guavira não variaram com os espaçamentos entre plantas e a presença ou ausência da cama-de-frango incorporada ao solo.

Embora a cama-de-frango não tenha influenciado as características das plantas de guavira, é interessante seu uso em razão das suas propriedades físico-químicas, que possibilitam maior infiltração e retenção da água, facilitando o crescimento e a distribuição do sistema radicular (Kiehl, 2008), por ser rica fonte de nitrogênio (Neme et al., 2000), e de aumentar a eficiência do fósforo e reduzir as perdas de nitrogênio (Silva e Mendonça, 2007). Além de suas boas características agronômicas, a cama-de-frango é adubo agrícola atrativo financeiramente, devido ao excesso de oferta em determinadas épocas do ano (França et al., 2009).

AGRADECIMENTOS

Ao CNPq e à Fundect, pelo auxílio financeiro e concessão de bolsas. REFERÊNCIAS

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Figura 1. Altura de plantas da guavira sob cinco espaçamentos entre plantas sem (a) e com (b) cama-de-frango incorporada ao solo em função de dias após transplante [Plants of height guavira under five spacing between plants without (a) and with (b) chicken manure incorporated into soil in function of days after transplant]. UFGD, Dourados, 2009.

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Figura 2. Diâmetro do coleto de plantas da guavira sob cinco espaçamentos entre plantas sem (a) e com (b) cama-de-frango incorporada ao solo em função de dias após transplante [Stem of diameter of plants guavira under five spacing between plants without (a) and with (b) chicken manure incorporated into soil in function of days after transplant]. UFGD, Dourados, 2009.

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Figura 3. Número de folhas de plantas da guavira sob cinco espaçamentos entre plantas sem (a) e com (b) cama-de-frango incorporada ao solo em função de dias após transplante[Number of leaves of plants guavira under five spacing between plants without (a) and with (b) chicken manure incorporated into soil in function of days after transplant]. UFGD, Dourados, 2009.

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