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[Recensão a] Maurice Platnauer - Fifty Years of Classical Scholarship

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Academic year: 2021

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[Recensão a] Maurice Platnauer - Fifty Years of Classical Scholarship

Autor(es):

Ramalho, Américo da Costa

Publicado por:

Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos

Clássicos

URL

persistente:

URI:http://hdl.handle.net/10316.2/26817

Accessed :

30-Apr-2021 04:27:50

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FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA INSTITUTO DE ESTUDOS CLÁSSICOS

H V M A N I T A S

C O I M B R A

MCMLV-VI

VOLS. IV E V DA NOVA S É R I E (VOLS. VII E VIII DA SÉRIE CONTÍNUA)

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LXIV

cação sumária muito conviria aos investigadores. Ora as únicas informações que se encontram no Repertorium s.v. «Aristophanes», são o asterisco indicativo de que este é o melhor índice de Aristófanes e a indicação Complete.

Estes reparos não excluem, porém, a real utilidade do livro, tornada mais saliente pela constante publicação de novos vocabulários de autores. Anterior a este, se excluirmos a sinopse de Cohn (publicada na Griechische Grammatik de Brug- mann-Thumb), só temos no presente século o Repertorium griechischer Wörterver-

zeichnisse und Speziallexika (Teubner, 1907) de H. Schöne, naturalmente incompleto

e difícil de encontrar.

Acrescente-se em louvor dos Riesenfeld, que este seu Repertorium Lexicogra-

phicum Graecum está excelentemente impresso e encadernado.

Américoda Costa Ramalho

Fifty Years of Classical Scholarship edited by Maurice Platnauer.

Oxford, 1954. xvi + 432 páginas.

Publicado pela importante casa editora de Basil Blackwell, em Oxford, e coor- denado pelo professor oxoniense Maurice Platnauer, saiu este volume, cuja utilidade é inegável.

O breve prefácio de M. Platnauer, datado de Setembro de 1954, constitui a melhor exposição sobre a finalidade do livro : «Em Abril deste ano, a Classical Asso- ciation celebrou a sua reunião do jubileu; e o final do meio-século parece ocasião oportuna para a publicação dum livro que resume o avanço feito nas linhas mestras da Filologia Clássica, durante esse período. Este avanço não foi tão rápido, nem decerto tão espectacular, como, digamos, o da física; todavia, avanço houve, e avanço, graças não só à descoberta de novo material, mas também ao que os investigadores esperam tenha sido uma reinterpretação mais sólida do material que já possuem. Como Anatole France escreveu, um dia, 'chaque génération imagine à nouveau les chefs-d’oeuvre antiques et leur communique de la sorte une immortalité mouvante’. E exactamente esta immortalité mouvante que os colaboradores do presente volume agora ilustram para o leitor contemporâneo».

O volume abre com um bom estudo sobre Homero, devido à pena ágil do Prof. E. R. Dodds. Em três capítulos (/. Homero e os analistas, ii. Homero e os

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LXV

unitários, iii. Homero como poesia oral), o Regius Professor of Greek, de Oxford,

combina aquelas segurança de informação e sorridente ironia que tornam as suas aulas das mais assiduamente frequentadas na famosa universidade inglesa. Sobre a mútua incompreensão de analistas e unitários, E. R. Dodds exprime uma opinião que pode fácilmente estender-se às polémicas em outras províncias da república das letras. Citamos o seu inglês, para lhe não tirar o sabor original : «Analysts and uni- tarians are slow to learn from each other, and sometimes give the impression of not having troubled to read each other’s works» (p. 12).

As partes linguística e arqueológica da secção dedicada a Homero estão a cargo também de dois oxonienses, o Prof. L. R. Palmer que trata com fino espírito crítico de Homero e os linguistas, e Miss Dorothea Gray que se ocupa de Homero

e os arqueólogos.

Seguem, por ordem, os capítulos : II. Poesia lírica grega arcaica por J. G. Grif- fith, de Oxford; III. Tragédia grega, pelo Prof. T. B. L. Webster, de Londres; IV. Comé־

dia grega, por K. J. Dover, de Oxford ; V. Os filósofos gregos, por Sir David Ross,

de Oxford; VI. Os historiadores gregos, por G. T. Griffith, de Cambridge; VII. Os

oradores e a retórica na Grécia, pelo Prof. H. LI. Hudson-Williams, de Newcastle upon

Tyne; VIII. Poesia helenística (designação que o Autor do artigo acha preferível à de Poesia alexandrina), por E. A. Barber, de Oxford; IX. Drama romano, pelo Prof. W. A. Laidlaw, de Londres; X. A poesia republicana tardia, em Roma, é tratada em dois sub-capítulos : /. Lucrécio, pelo conhecido especialista Dr. Cyril Bailey, de Oxford,

ii. Catulo, por R. G. C. Levens, também de Oxford. XI. Os poetas da época de Augusto, por T. E. Wright, da Univ. de St. Andrews. XII. Oratoria romana, por

S. F. Bonner, de Liverpool. XIII. Os historiadores romanos, por A. H. McDonald, de Cambridge; XIV. Poesia latina tardia, por H. H. Huxley, de Manchester.

Há em todos os capítulos, organizados por especialistas em dia com as maté- rias que tratam, e alguns deles nomes famosos nos estudos clássicos, um vivo sopro de actualidade.

As ciências auxiliares não são esquecidas, embora não figurem em capítulos separados. Que mais se pode dizer em honra da papirologia, por exemplo, do que isto de E. A. Barber, a propósito de Calimaco: «Em 1910, Grenfell e Hunt ofereceram ao mundo o famoso papiro que contém uma ampla extensão dos Aetia e lambi. Desde essa data até 1952, poucos foram os anos que não testemunharam a publi- cação de novos fragmentos de Calimaco?» (p. 215). Ou, em louvor da paleografia, do que a história impressionante da recuperação do texto de Menandro, no séc. xx, contada nas páginas 106-7, por K. J. Dover?

A livro cujos capítulos estão condicionados por imperativas limitações de espaço, não será correcto assinalar omissões desta ou daquela obra

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comparativa-mente valiosa, exigir uma gradação mais exacta na relativa importância das maté- rias dentro de cada capítulo, ou impugnar o critério de selecção, demasiado britâ- nico, por vezes, de alguns dos colaboradores, preocupados sobretudo com a biblio- grafia de língua inglesa.

Duas ou três «gralhas» não desfeiam uma obra como esta (na p. 273, o título do livro de Jenkins; na p. 251, no de Nougaret; e no cabeçalho de p. 415), mas sente-se a falta, surpreendente num livro inglês, de índices finais, ao menos, de um de nomes próprios.

Américoda Costa Ramalho

o

Ake J:son Fridh

— Terminologie et formules dans les Variae de Cas-

siodore. Études sur le développement du style administratif aux

derniers siècles de l’antiquité. Studia Graeca et Latina Gotho-

burgensia,

n.°

2.

Almqvist

&

Wiksell,

Stockholm,

1956.

XXII

+ 200 pp..

Este volume de excelente aspecto gráfico é uma tese de doutoramento apresen- tada e defendida na Faculdade de Letras de Gotemburgo.

Em preâmbulo, surge-nos um prefácio-agradecimento e uma bibliografia criteriosa, repartida em dois grupos: textos citados e obras consultadas. O tra- balho propriamente dito acha-se dividido em três capítulos: o 1.° é uma introdução em que se explica o assunto que se vai tratar, com duas subdivisões: a obra de Cas- siodoro e as fontes da linguagem oficial do Império ; o 2.° capítulo trata do «preâm- bulo» das cartas de Cassiodoro; o 3.° capítulo trata da terminologia oficial de Cas- siodoro comparada à do Império, com seis subdivisões: as denominações dos actos dos soberanos, os verbos da «disposição», os actos dirigidos ao soberano e as fór- mulas de exposição, as cláusulas penais, as fórmulas de publicação e os nomes abs- tractos empregados como títulos honoríficos.

Na introdução ventila o carácter duplo das Variae, visto que, se, «por um lado, são na sua totalidade uma obra puramente literária, é, por outro lado, incon- testável que se trata de verdadeiros documentos oficiais, em conformidade com as cartas autênticas emitidas pela chancelaria real que Cassiodoro reuniu na colecção». Mas, diz o autor, «esta união de dois elementos que parecem à primeira vista

Referências

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