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Recuero (2012)
Atualizando...
Facebook: 1,7 bilhões de usuários Twitter: 313 milhões
Instagran: 500 milhões
WhatsApp: 1 bilhão (pouco mais) Linkedln: 400 milhões (pouco mais)
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O que são redes sociais?
o Estruturas de agrupamentos humanos
o Interações e construções de grupos
Popularização dos equipamentos
interação por meio das redes
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Para que servem as redes sociais?
o Interação, lazer, manter ou estabelecer
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Conversas (interações) são públicas. Isso modifica a cultura. Por quê?
Constroem fenômenos (pessoa, vídeo cf. Jenkins)
Espalham informações (falsas às vezes) Criam e espalham memes
Promovem eventos (protesto, festa) Seguem marcas e pessoas
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As conversações em rede não são
determinadas pelos meios, mas são uma forma de apropriação do meio.
Existindo a ferramenta, modificamos.
Apropriação de um sistema técnico para uma prática social.
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Capítulo 1
O computador é uma ferramenta social o Proliferação de redes sociais
Gera a...
Comunicação mediada por computador
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Comunicação mediada por computador
Quaisquer mensagens de linguagem natural que sejam transmitidas e/ou recebidas
através de um computador (via Internet)”. (BARON, 2002, p.10 apud RECUERO, 2012, p. 23)
Mas, e os aspectos não verbais, vídeos e sons?
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Herring (1996)
“CMC acontece entre seres humanos através da instrumentalidade dos computadores.”
Portanto...
Examinar as CMCs mudanças na linguagem e nos grupos sociais que emergem nesses espaços.
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Num diálogo, tudo é informação: elementos prosódicos (como o tom da voz, a entonação e as pausas da fala), elementos gestuais e, evidentemente, as palavras. A ocorrência de uma conversação necessita, deste modo, de que os participantes compreendam e legitimem os enunciados um do outro, alternando-se na fala e negociando o contexto no processo. (RECUERO, 2012, p. 28)
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No ambiente virtual, encontramos elementos similares?
o Emoticons, escrita específica, recursos diferentes.
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Conversação é importante, porque
A conversação é, assim, como dissemos, a porta através da qual as interações sociais acontecem e as relações sociais se estabelecem. É por meio dela que estabelecemos também nossas primeiras experiências sociais. (RECUERO, 2012, p. 29)
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Há uma similaridade entre a CMC e uma conversa presencial.
o Início e fim de conversa
o Trocas de turnos (vez de falar/escrever) o Referir-se às mensagens como “ditos” (e
não “escritos”) o etc.
13 Por isso...
A conversação é a apropriação da ferramenta.
Lemos (2002): a apropriação é a essência da cibercultura; é o resultado do uso da tecnologia pelo homem.
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Características da CMC (p.37)
o Suporte (qual é o suporte para a
conversação presencial?)
o Base: textual (mais que oral)
o Novos rituais e novas formas de negociar (ver a mensagem e não ler (ícone)).
o Uso da # e do @ em CMCs: o que elas constroem? Diálogo, participação de pessoas. (#sqn)
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o Viram moeda de negociação: trending
topics
o Novo ambiente de conversação: mediado (CMC – ciberespaço)
o Ciberespaço é relacional (interrelação entre dados e pessoas)
o Mediação pode ampliar o público de interação (para o bem e para o mal)
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Mediação
o Persistência: gravação vs. memória (presencial)
o Replicabilidade: cópia das informações (propagabilidade)
o Buscabilidade: ferramentas de busca o Audiência invisível
o Anonimato: quais as vantagens? E as desvantagens?
(Poderíamos dizer que o anonimato incentiva a transgressão?)
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Escrita “oralizada”
o Há alguma hidridização das modalidades no meio digital.
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Ciberespaço: lugar da escrita
Incorporação de formas da fala: tentativa de prosódia, acentuação, pausa...
Uso de emoticons/figurinhas, repetição de letras, onomatopeias... memes
Os problemas da escrita são os mesmos da fala: se não fosse a prosódia ou os gestos, por exemplo, não saberíamos se alguém está sendo irônico.
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Informalidade
o Expressões como ‘tá’, ‘vc’, ‘tb’, ‘naum’ etc. o Simulação da interação presencial
Questão temporal:
o Conversações síncronas (Skype,
Messenger, WhatApp...) e assíncronas (Messenger, WhatsApp, email....)
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A síncrona é mais similar à conversa
presencial.
A assíncrona se estende no tempo
(vemos vídeos ou textos antigos na net). Uma síncrona pode virar assíncrona e vice-versa.
o No ambiente virtual, as interações podem ser (e geralmente são) mistas: síncronas e assíncronas.
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“A sincronicidade é mais uma característica da apropriação do meio e menos uma característica da tecnologia”. (RECUERO, 2012, p. 53)
Porém, podemos fazer isso com cartas?
>> Não é uma “característica”, mas é possibilitada por.
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Diferença entre o público e o privado.
Dificuldade de separação (rede social vs. rede privada).
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Como construímos identidades nas redes?
Nickname, dados, gostos, fotos etc.
Mas, e as publicações e curtidas? Em que ajudam nessa construção?
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Multimodalidade
Áudio, vídeo, foto, charge, escrita...
CMC são complexas em todas essas características apresentadas.
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Conseguiríamos verificar isso numa
conversação presencial?
Em uma conversa presencial:
- quando falamos sobre (e ouvindo) uma música?
- vendo um filme, lendo um livro ou vendo um quadro?
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Xavier (2013b)
Práticas em gêneros digitais: CMC
O que/como se faz?
o Abreviação
o Supressão de sílaba
o Transgressões à norma o Substituições de letras
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Por que se faz?
o Velocidade de produção
o Proximidade com a fala (Recuero, 2012) o Prazer de transgredir (?)
Resultado?
“Reconfiguração do sistema de escrita da língua” (XAVIER, 2013b, p. 107)
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E a produção de sentido?
o Entendemos o texto
o Não se perde (lembrar de aspectos culturais e linguísticos)
o Coprodução (recursos semióticos diversos)
“Nunca lemos palavras isoladas” “nunca ignoramos seu contexto” (SMITH, 2003,
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Hipóteses:
1. Há motivações fonéticas e morfológicas para a transgressão.
2. Substituir é que por ek ou fikei por fiquei é uma questão de prazer de transgressão (XAVIER, p. 110).
3. Substituir as referidas palavras é a prova de que está se criando um novo sistema, em que a mudança abrange palavras com mais ou menos esforço de escrita.
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Ler o penúltimo parágrafo da página 127.
Seria isso verdade? Isso dá um estudo de caso para verificar como é isso em PB.