V – Documentação e Dispositivos
V.2 –Dispositivos de Interacção
HCI, Cap.2 (pags. 59-97), Alan Dix
2 V.2 –Dispositivos de Interacção
Melhor e Pior ?
3 V.2 –Dispositivos de Interacção
Resumo Aula Anterior
• Importância, características e guia
de estilos dos manuais
• Manuais convencionais
• Princípios e guias para manuais
• Ajudas Interactivas
4 V.2 –Dispositivos de Interacção
Sumário
• Dispositivos de Entrada de Dados
– Texto
• Teclados, Escrita à mão, Fala – Coordenadas • Ratos e derivados • Tabletes • 3D – Novos dispositivos 5 V.2 –Dispositivos de Interacção
O Computador
• Composto por vários elementos
• Cada um destes elementos afecta a interacção
– Dispositivos de Entrada – Introdução de texto e apontar
– Dispositivos de Saída – Ecrãs (grandes e pequenos), papel digital
• Realidade Virtual– Interacção e ecrãs especiais • Interacção Física– e.g. Som, tacto, etc.
– Papel – Como saída (impressão) e entrada (scanner) – Memória – RAM & permanente, capacidade e acesso – Processamento – Velocidade de processamento, rede
6 V.2 –Dispositivos de Interacção
Um Sistema Computacional “Tipico”
• Ecrã com janelas• Teclado • Rato • Variações – Desktop – Laptop – PDA
• Os dispositivos ditam os estilos de interacção que os sistemas suportam • Dispositivos diferentes, suportarão
diferentes estilos de Interacção
window 1
window 2
7 V.2 –Dispositivos de Interacção
Dispositivos de Entrada de Dados
• Introdução de Texto
• Introdução de Coordenadas
• Unidades Complexas
• Novos Dispositivos
8 V.2 –Dispositivos de InteracçãoDispositivos de Introdução de Texto
• Teclados (normais)
• Teclados de acordes
• Teclados de telefones
• Escrita à mão
• Fala
9 V.2 –Dispositivos de InteracçãoTeclados
• Dispositivo mais comum para
introduzir texto
• Permite introdução rápida de texto
(utilizadores experientes)
• Carregar uma tecla fecha uma
ligação, gerando um código de
caracter
• Ligados por cabo ou wireless
10 V.2 –Dispositivos de Interacção
Ergonomia do Teclado
• Forma da Tecla
• Distância entre Teclas
• Pressão mínima necessária
• Movimento da tecla para a premir
• Posição das teclas "importantes"
• Tamanho
• ...
Tipos de Teclados
• Diferem na disposição das teclas
– QWERTY – Alfabético – DVORAK
– Acordes (teclas de "piano") – (AZERTY / HCESAR)
Teclado QWERTY
• Origem nas máquinas de escrever
• Desenvolvido por C. Latham Sholes
(US Pat 1878)
• Só letras e dígitos em posições fixas
• Combinações de letras em posições
afastadas (restrições tecnológicas)
• Teclado mais usado
13 V.2 –Dispositivos de Interacção
Teclado QWERTY
(US Pat 1878)
14 V.2 –Dispositivos de Interacção
Teclado Alfabético
• Teclado lento para profissionais
• ... e para principiantes
• Nicho de mercado nos organizadores
pessoais
• Não apresentam vantagens
15 V.2 –Dispositivos de Interacção
Teclado DVORAK
• Optimizar a velocidade através de:
– 56% do número de acções efectuadas pela mão direita; – combinação de teclas accionadas em alternância pela mão
esquerda e direita;
– teclas mais usadas localizadas na fila central do teclado; – minimizar o nº de acções efectuadas com dedos fracos.
• Resultados:
– melhoria da velocidade em 10%-15% (estudos dos autores) – diminuição da fadiga. (menor distância, melhor ergonomia)
• Mas
– melhorias não foram suficientes – Estudos não conclusivos
– “lobby” do QWERTY não quer mudar!!
16 V.2 –Dispositivos de Interacção
Disposição do Teclado DVORAK
17 V.2 –Dispositivos de Interacção
Teclado de Acordes
• Letras produzidas por combinações de uma ou mais teclas (como acordes num piano)
– Tipicamente têm entre 5 a 8 teclas • Vantagens:
– compacto; operável com uma mão – fácil de aprender (poucas horas) – melhoria significativa da velocidade – Nicho de mercado - Wearables • Inconvenientes: – Resistência social – Fadiga. 18 V.2 –Dispositivos de Interacção
Exemplos
19 V.2 –Dispositivos de Interacção
Relação entre Velocidades
+ Lentos
– QWERTY, Alfabético, DVORAK – Estudos não apresentam vantagens
claras entre os vários desenhos – Velocidade +- semelhante
– Para utilizadores experientes arranjo parece ser irrelevante (Dvorak 5% + rápido que QWERTY)
+ Rápido
- Por acordes
20 V.2 –Dispositivos de Interacção
Teclado Telefones
• Teclas numéricas com multiplos “clicks” 2 – a b c 6 - m n o 3 - d e f 7 - p q r s 4 - g h i 8 - t u v 5 - j k l 9 - w x y z • hello = 4433555[pausa]555666 • Surpreendentemente rápido! • T9 (“adivinha” palavra)
– Uma tecla corresponde a uma letra
– Usa dicionário para “adivinhar” a palavra correcta – hello = 43556 …
– No entanto existem ambiguidades: 72 -> pa, ra, sa ??
21 V.2 –Dispositivos de Interacção
Teclados Especiais
• Teclado para uma mão (Esq.) • Teclado vertical (Dir.)
• Procuram reduzir o RSI (Repetitive Strain Injuries)* * Occur from repeated physical movements doing damage to tendons,
nerves, muscles, and other soft body tissues.
22 V.2 –Dispositivos de Interacção
Teclado Laser
Teclado com Display
Reconhecimento Caligráfico
• Algoritmos pouco eficientes
– reconhecimento de gestos/caracteres – aprendizagem dos movimentos a
efectuar (Palm)
– introdução de notas (pouca informação)
• Vantagens:
– Escrita sobre o ecrã (feedback directo) – Utilização de gestos para outros fins
(edição, desenho).
• Inconveniente:
– Ocorrência de erros -> necessidade de edição – Mais lento que teclado (50%)
Base de uma nova geração de equipamentos informáticos
25 V.2 –Dispositivos de Interacção
Reconhecimento de Fala
• Área promissora ... vai para alguns anos :-( • Limitações:
– 97% de sucesso, mas é um erro em cada 30 palavras – Melhora para vocabulários limitados
– Ruído ambiente – Diferentes utilizadores
– Dificuldade em efectuar correcções.
• Nichos de mercado:
– acesso a informação por telefone (pergunta / resposta fechada, menus activados por fala);
– pessoas com deficiências ou tarefas com mãos ocupadas.
26 V.2 –Dispositivos de Interacção
Dispositivos Introdução de Coordenadas
• Rato
• Trackball
• Joystick
• Ecrãs sensíveis ao toque
• Tabletes digitalizadoras
• Canetas ópticas
• Touch pad
27 V.2 –Dispositivos de InteracçãoRato
• Desenvolvido em 1964 por Douglas Engelbart:– 2 rodas que fornecem coordenadas xy relativas; – estrutura em madeira; – permitia movimentos só
em x ou em y
(funcionalidade não suportada actualmente). • Evoluções:
– Uso de bola; ratos ópticos; tecla de desenrolamento (scrolling).
28 V.2 –Dispositivos de Interacção
Trackball e Joystick
• Para pessoas com necessidades especiais e não só 29 V.2 –Dispositivos de Interacção
EasyBall
• Crianças (2 a 6 anos) • Diâmetro: 10 cm • 1 único botão 30 V.2 –Dispositivos de InteracçãoInterruptores
• Teclas virtuais no ecrã
• O utilizador carrega quando a tecla que pretende está realçada
31 V.2 –Dispositivos de Interacção
Ecrãs Sensíveis ao Toque
• Funcionamento:
– matriz de feixes luminosos – alteração da capacitância – reflexões acústicas • Vantagens: – Rápido – Bom p/ menus • Problemas: – Calibração; – Pouca definição (dimensão do dedo); 32 V.2 –Dispositivos de Interacção Tablet PCs, Digitalizadoras 33 V.2 –Dispositivos de Interacção
Overlays
34 V.2 –Dispositivos de InteracçãoUnidades Localizadoras -
Classificação• Introdução de Coordenadas
– Absolutas vs Relativas• Controlo do Cursor
– Directas vs IndirectasIntrodução de Coordenadas
Absoluta: TableteEcrã Sensível ao Toque
Relativa: Rato
Joystick, Trackball Características
Absoluta: Referencial fixo
Pode emular uma unidade relativa Aconselhável para digitalização
Relativa: Referencial dinâmico
Aconselhável para grandes movimentos
Directa: TabletPC ou Tablete com ecrã Ecrã Sensível ao Toque
Indirecta: Rato
Tablete (“normal”)
Desvantagens
Directa: Fadiga no braço
Difícil posicionamento preciso TabletPC melhorou a situação Indirecta: Requer Aprendizagem
37 V.2 –Dispositivos de Interacção
Critérios de Escolha
• Espaço físico (requerido vs disponível) • Velocidade de entrada (Caracteres,
pontos)
• Precisão (alvo + pequeno seleccionável) • Taxa de erros
• Tempo de aprendizagem • Tempo de aquisição
• Preferência dos utilizadores • Custo
38 V.2 –Dispositivos de Interacção
Dispositivos para Realidade
Virtual e Interacção 3D
• Ratos 3D
• Data Glove
• Rastreamento óptico
39 V.2 –Dispositivos de InteracçãoPosição no espaço 3D
• Spaceball: • 3D translação + orientação (rotação) 6GDL • Sensível à pressão• Controlo visualiz. em CAD
pitch yaw roll
40 V.2 –Dispositivos de Interacção
Polhemus
• Rastreamento Magnético • 6 Graus de Liberdade – Posição (x, y, z) – Orientação • Usado em ambientes virtuais • Grande área (> 3m3 ) • “Lag time” elevado (.1s) • Interferência de metais 41 V.2 –Dispositivos de InteracçãoData Glove
• Posição, orientação e movimento de dedos • Comum em ambientes imersivos • Permite “agarrar”, “empurrar” etc. Objectos virtuais• Possível retorno físico (force feedback) via exosqueleto 42 V.2 –Dispositivos de Interacção
Rastreamento Óptico
• Câmaras, elementos reflectores • Dispositivos de entrada 3D sem fios:• Caneta, • Palette, • Elementos tangíveis
43 V.2 –Dispositivos de Interacção
Novos Dispositivos
Footmouse EyeTracking 44 V.2 –Dispositivos de InteracçãoPhantom
• Caneta com Retorno táctil
45 V.2 –Dispositivos de Interacção
TactaPad
• www.tactiva.com
• Utilização das duas mãos para interagir • Retorno táctil • Vídeo … 46 V.2 –Dispositivos de Interacção
Conclusões
• Multiplicidade de Dispositivos de Interacção – Entrada de Texto – Introdução de coordenadas• Não existe um dispositivo “melhor” • Critérios:
– Grau de adequação à tarefa – Ergonomia (RSI)
– Eficiência
Referências Adicionais
Bill Buxton’s home page on input
devices
http://www.billbuxton.com/Input Sources.html
49 V.2 –Dispositivos de Interacção
Próxima Aula
• Desenho de Páginas Web
– Importância de páginas bem desenhadas – Diferenças entre IU para Web e Desktop – Dez erros mais comuns em desenho Web – Processo de desenho para a Web
• Ler: The Design of Sites, Cap. 1, 4 e 5, D. Duyne, J. Landay, J. Hong